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Trabalho elaborado por: Andreina Talissa Cardoso e Ingrid Bazana Gomes 2ºA- Técnico em estética e cosmetologia- Memorial Tratamento de rugas com indução de colágeno por microagulhamento Resumo Entre os mais novos métodos de tratamentos estéticos destaca-se o microagulhamento, que consiste em uma técnica onde se produz micropunturas na pele com o objetivo de estimular a indução percutânea de colágeno e restaurar foto-danos, diminuindo assim as rugas. Tal estudo abordará a técnica de rejuvenescimento facial que oferece melhora na aparência, promove autoestima elevando assim a qualidade de vida e também, objetiva certificar a veracidade dos benefícios do microagulhamento no rejuvenescimento facial associado ao Éster – C. Foram realizadas revisões bibliográficas com o tema peeling químico e cicatriz de acne, com o objetivo de verificar a eficácia das técnicas para as marcas deixadas por essa patologia. Após a busca na base de dados Google Acadêmico, Bireme, Lilacs, Scielo e livros, foram encontrados artigos científicos que compõem o material de análise deste estudo. A partir da leitura dos estudos levantados pôde-se concluir que o uso de microagulhamento para o tratamento de rugas mostrou-se eficaz. Palavras chaves: Microagulhamento, pele, colágeno, rugas, rejuvenescimento, facial. Abstract Among the newest methods of aesthetic treatments, microneedling stands out, which consists of a technique where micropunctures are produced on the skin in order to stimulate percutaneous collagen induction and restore photodamage, thus reducing wrinkles. This study will address the facial rejuvenation technique that offers an improvement in appearance, promotes self-esteem, thus raising the quality of life and also aims to certify the veracity of the benefits of microneedling in facial rejuvenation associated with Ester - C. Bibliographic reviews were carried out with the theme chemical peeling and acne scar, in order to verify the effectiveness of the techniques for the marks left by this pathology. After searching the Google Scholar database, Bireme, Lilacs, Scielo and books, scientific articles were found that make up the analysis material of this study. From reading the studies raised, it was concluded that the use of microneedling for the treatment of wrinkles proved to be effective. Key words: microneedling, skin, collagen, wrinkles, rejuvenation, facial. Introdução A pele é o maior órgão do corpo humano e tem diversas funções como a proteção do organismo contra agentes externos, percepção de estímulos táteis, térmicos e dolorosos. Possui duas camadas principais: a epiderme e a derme (CONSTANTINO, 2016). É na derme que se encontram os anexos cutâneos, sendo eles glândulas sudoríparas e sebáceas, folículos pilosos, unhas, vasos linfáticos, vasos sanguíneos e receptores sensoriais. Além dessas camadas, existe a hipoderme, que tem estrutura semelhante às outras porem não faz parte da pele (APPLEGATE, 2012). Com o passar do tempo o corpo sofre alterações em todas as suas estruturas na pele, esqueleto musculatura, cabelo entre outras, essas modificações exercem um papel importante no processo do envelhecimento, (PEREIRA, 2012), que inicia sua aparição de forma gradativa para todos. O rosto humano é formado por uma série de características e são elas que dão formato ao rosto, com o passar do tempo passam a ter o aspecto envelhecido, e esse envelhecimento é considerado um dos principais fatores para que grande maioria das pessoas se submeta á procedimentos estéticos (DRAELOS, 2012). Uma das transformações mais evidentes é a perda da elasticidade causada principalmente pela falta de produção do colágeno (Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo. É o principal constituinte da pele, tecido conjuntivo e a substância orgânica de ossos e dentes) causando o aparecimento das rugas e a flacidez. O desgaste das glândulas sudoríparas e das glândulas sebáceas acarreta a perda da umidade e da lubrificação da epiderme, provocando a transformação da epiderme em uma pele seca. (GOMES; DAMAZIO, 2013, p.86). O envelhecimento é um fator comum e inevitável para todos e segundo Kede e Sabatovich (2015), é conceituado por ser um processo dinâmico e progressivo onde podem ocorrer modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas. Com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificam seu aspecto gradativamente, caracterizando o envelhecimento cutâneo. (BORGES; SCORZA, 2016). As rugas e linhas de expressão são um dos motivos comumente mais usados para a insatisfação pessoal, física e psicológica que afetam grande parte da população, isso se dá devido ao grande aumento da população idosa. A insatisfação pessoal é um reflexo da autoestima da população, levando grande maioria à depressão. (MACHADO, 2011; MOREIRA, 2014). Logo, cada vez mais, principalmente mulheres, têm buscado tratamentos cosmetológicos com objetivo de amenizar os efeitos do tempo e que consigam manter a aparência mais jovem. Muitos procedimentos são utilizados para o tratamento de rugas na área da estética, entre eles, o microagulhamento®. O microagulhamento® é conhecido pela marca Dermaroller® e tem como objetivo estimular a produção de colágeno por meio de microperfurações cutâneas que induzem o processo inflamatório. Sendo assim haverá uma reestruturação da pele, pois são liberados fatores de crescimento que favorecem a proliferação celular (DODDABALLAPUR, 2009; KLAYN; LIMANA; MOARES, 2013). Segundo Borges; Scorza (2016) é possível encontrar no mercado vários tipos de instrumentos destinados ao microagulhamento, entretanto, os mais populares são os rollers e as canetas elétricas com microagulhas. As agulhas têm comprimentos entre 0,2 a 3 mm, e possuem quantidades variadas de microagulhas cerca de 190 a 1080. Atualmente são encontrados facilmente à venda rollers de mais agulhas, porém sem ter certificado na ANVISA, o que pode causar vários danos ao cliente. No Brasil esses equipamentos devem ser aprovados pela ANVISA. (NEGRÃO, 2017). As microlesões atingem a derme papilar atuando como poderoso estímulo para desencadear o processo da cicatrização, fazendo assim a liberação de diversos fatores de crescimento, que consequentemente, estimulam a proliferação de fibroblastos e a síntese de colágeno III e I. Com a modificação de colágeno tipo III em tipo I, há uma contração na rede de colágeno, o que reduz a frouxidão da pele e suaviza cicatrizes e rugas. E isso promove a formação de tecido novo que "preenche" a cicatriz atrófica, bem como induz a repigmentação através da melhora do suprimento sanguíneo. O remodelamento tissular persiste por meses após o procedimento (KALIL et al. 2015). Objetivo O objetivo desse trabalho é averiguar os efeitos causados pela técnica microagulhamento como agente de indução de colágeno, no tratamento das linhas de expressões faciais. Desenvolvimento As rugas faciais são pregas cutâneas, que se desenvolvem naturalmente com o envelhecimento fisiológico, podendo ser agravadas pela exposição solar e mímicas faciais. As rugas, sulcos e rugas permanentes se instalam com o passar dos anos, pela perda de elasticidade da pele, devido à diminuição da produção de fibras elásticas e colágenas do tecido conjuntivo (GUIRRO e GUIRRO, 2007). As rugas superficiais são decorrentes da expressão facial e só aparecem com o movimento, já as rugas estáticas são instaladas e aparecem sem o movimento (TAMURA e ODO, 2011). A técnica de microagulhamento, também conhecida como indução percutânea de colágeno (IPC), é um procedimento no qual se utilizam microagulhas com a finalidade de provocar micropunturas na pele e estimular um processo inflamatório com consequente produção de colágeno sem danificar totalmente a epiderme comoem outras técnicas ablativas (DODDABALLAPUR, 2009). Fernandes, considerado pai do microagulhamento, criou o primeiro equipamento de roller após vários estudos com agulhas em cicatrizes e, em 2002, publicou um artigo científico sobre técnica de terapia de indução do colágeno (FABBROCINI et al., 2009). Esse procedimento pode ser realizado em uma ampla variedade de disfunções estéticas quando o propósito é o estímulo da produção de novas fibras de colágeno e elastina, tais como rugas e linhas de expressão, cicatrizes de acne e queimaduras, Melasma, estrias, flacidez cutânea, alguns casos de alopecia e rejuvenescimento (DODDABALLAPUR, 2009). O emprego do microagulhamento nesse sentido possibilita formar um meio de transporte para os ativos, principalmente para aqueles com características hidrofílicas, de carga elétrica positiva e em macromoléculas, uma vez que a pele dificulta a permeação destes ativos pela sua própria constituição íntegra, hidrofóbica e de carga negativa (KALIL et al., 2015a). Doddaballapur (2009) em seu estudo afirma que o microagulhamento também pode ser realizado em áreas onde o laser e o peeling não são indicados como ao redor dos olhos e também associado com outras técnicas como subcisão, peelings químicos, microdermoabrasão e laser fracionado no caso de tratamento de cicatriz de acne, a fim de potencializar os resultados. O acessório mais utilizado para realizar a técnica de microagulhamento é composto por um rolo de polietileno ou policarbonato e acrilonitrila butadieno estireno (ABS) encravado com agulhas de aço inoxidável ou titânio e estéreis por irradiação gama, dispostas simetricamente em fileiras. A quantidade de agulhas varia de 190 a 540 unidades de acordo com o fabricante, já o comprimento se mantém e pode ser encontrado de 0,2 mm até 3,0 mm conforme o modelo (DODDABALLAPUR, 2009). Os rolos são de utilização única conforme determinados pelos seus fabricantes e pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na resolução número 2.605 de 11 de agosto de 2006, uma vez que se enquadram como agulhas com componentes plásticos não desmontáveis, portanto, proibidos de serem reprocessados e devem ser descartados em recipientes específicos para materiais perfurocortantes (BRASIL, 2006). Procedimentos com agulhas de até 1 mm conseguem ser efetuados sem bloqueio anestésico ou com anestesia tópica, porém acima desse tamanho já é necessário um bloqueio complementado por anestesia infiltrativa ou anestesia tópica mais forte (LIMA, 2015; 112, grifo do autor). Aconselham que “A pressão vertical exercida sobre o roller não deve ultrapassar 6N, pois força superior poderá levar a danos. Os movimentos efetuados com o aparelho são de vai e vem em quadrantes, e devem ser feitas repetições entre 10 e 15 passadas com pelo menos quatro cruzamentos na área de rolagem (vertical, horizontal e diagonais esquerda e direita). Esses movimentos são orientados por um padrão uniforme de aparecimento de petéquias que dependerá do comprimento das agulhas e do biotipo (espessura) da pele (FABBROCINI et al., 2009). O tempo que essas reações permanecem na pele depende de inúmeros fatores como a forma de aplicação, comprimento da agulha, produtos e recursos elétricos associados à técnica, biotipo cutâneo e cuidados pós procedimentos (NEGRÃO, 2015). Acredita-se que uma agulha de 3 mm de comprimento, por exemplo, penetre de 1,5 a 2 mm de sua extensão, logo, uma agulha de 1 mm atingiria somente a derme superficial causando um processo inflamatório mais limitado que uma agulha de maio profundidade maior o tamanho do dano gerado por elas (LIMA).Chegaram à seguinte classificação: para injúria leve são utilizadas agulhas de 0,25 a 0,5 mm com intuito de melhorar o brilho e a textura da pele, tratar rugas finas, e realizar a entrega de drogas (drug delivery). Já Negrão (2015), em seu livro, classifica os equipamentos de acordo com o comprimento das agulhas e ainda enfatiza que a aplicação da técnica e os objetivos pretendidos estão diretamente relacionados com o comprimento das agulhas. Nessa classificação os equipamentos são divididos em roller cosmético (de até 0,3 mm), roller terapêutico (de 0,5 mm a 1,5mm) e roller médico (acima de 2,0 mm). Mediante o comprometimento do cliente em dar sequência do tratamento espera- se que a face de cada paciente tenha uma melhora significativa da aparência das rugas, assim como a redução da gravidade e profundidade dos sulcos, proporcionando uma pele mais suave e hidratada através da terapia de indução de colágeno. Portanto promover um efeito imediato, o melhor funcionamento da derme, estimulando a produção de colágeno e elastina, o rejuvenescimento facial e melhorar os aspectos das rugas tanto em sua aparência visual, quanto comprimento e textura. Metodologia da pesquisa Para elaboração deste trabalho foi realizado um levantamento da literatura cientifica presente em artigos eletrônicos sobre o uso de microagulhamento para tratamento das rugas causadas pelo fotoenvelhecimento. A metodologia empregada trata-se de uma busca por artigos científicos, sendo realizadas buscas online nos sites do Google Acadêmico, Bireme (Biblioteca Regional de Medicina), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Essa pesquisa ainda é respaldada em diferentes autores que serão essenciais para a construção desse trabalho. Protocolo de tratamento 1. Higienização da pele com sabonete neutro para remoção das sujidades; 2. Realizar uma esfoliação no local para promover a remoção das células mortas; 3. Aplicar um anestésico tópico manipulado, deixar agir por 40 minutos. Em seguida retirar e higienizar novamente; 4. Aplicar antisséptico, clorexidine, no local a ser tratado; 5. Posicionar o roller entre os dedos indicadores e polegares para o controle da pressão empregada, o microagulhamento deve ser realizado com movimentos de ida e volta por 10 vezes em cada um dos sentidos: vertical, horizontal, transversal direito e transversal esquerdo (formando um asterisco no local) ou até que um padrão uniforme de petéquias ou sangramento inicial seja notado; 6. Realizar a higienização com gaze umedecida em soro fisiológico; 7. Após a realização da técnica de microagulhamento, aplicar topicamente 1 ml de fatores de crescimento estéreis na região microagulhada. (Fisioterapia Brasil 2018; 19 (1): 80-88 84). Tratamento de home care: ter todos os cuidados necessários nas primeiras 72 horas. Após 48 horas da realização da sessão aplicar os produtos recomendados pela profissional, três vezes por semana, na região microagulhada durante todo o tratamento. Conclusão O trabalho foi realizado com intuito de verificar a terapia por indução de colágeno (microagulhamento) a fim de amenizar rugas faciais. Portanto foi constatado, de acordo com a pesquisa apresentada, que as linhas de expressão podem ser amenizadas diante tratamento, sendo o microagulhamento um grande aliado do rejuvenescimento facial, se feito corretamente, de acordo com cada biotipo e estado cutâneo e com uso de ativos apropriados, o resultado tende a ser eficiente e satisfatório. Os estudos mostram que uma avaliação adequada da pele do paciente permite o uso de agulhas certas, diagnóstico essencial para o resultado da técnica, que dará uma aparência mais uniforme e firme à pele, uma vez que, a estrutura de fibroblastos está rígida favorecendo o desenvolvimento de novas células mais uniformes e estruturadas reduzindo a flacidez. Os estudos analisados mostram que a técnica se mostra segura, eficaz e acessível. 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GUIRRO e GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira e Rinaldo. Fisioterapia Dermato funcional. 3.ed. SP: Malone, 2007. 14. RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada à dermoestética. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 15. BORELLI, S. Cosmiatria em Dermatologia. São Paulo: Editora Roca, 2007. Tratamento de Cicatriz de Acne com Aplicação de Peeling Químico Resumo A busca por cuidados em relação à aparência física e o bem-estar é cada vez maior. As cicatrizes de acne podem afetar entre 90 a 95% dos pacientes com acne vulgar e levar a um importante impacto psicossocial. A Acne, doença de pele multifatorial, genético-hormonal ligada aos hormônios aterogênicos, é favorecida pelo crescimento da Propionibacterium acnes dentro dos comedões produzidos pelo fechamento das glândulas sebáceas, causando desconforto social a quem é acometido pela doença. Esta doença acomete principalmente a adolescentes, ainda mais nos meninos que nas meninas, por conta do pico de testosterona durante a puberdade. Apresenta formação de comedões, pápulas e cistos, cuja evolução se comina no processo inflamatório de maior intensidade, o que causa abcessos e regiões de pústulas. Entretanto, há diversos produtos que podem ser utilizados para diversos tratamentos farmacológicos e estéticos que auxiliam na melhor aparência da pele acometida, um deles é o peeling químico, esta técnica utiliza a descamação da pele por meio de ácidos deixando a pele mais uniforme e mais lisa. Desta maneira, este artigo vem com o intuito de averiguar os efeitos do peeling químico no tratamento da acne. Foram realizadas revisões bibliográficas com o tema peeling químico e cicatriz de acne, com o objetivo de verificar a eficácia das técnicas para as marcas deixadas por essa patologia. Após a busca na base de dados Google Acadêmico, Bireme, Lilacs, Scielo e livros, foram encontrados artigos científicos que compõem o material de análise deste estudo. A partir da leitura dos estudos levantados pôde-se concluir que o uso do peeling químico, em paralelo aos ativos recomendados para a área a ser tratada, obteve resultados satisfatórios para essa doença. Palavras Chaves: Acne, vulgar, cicatriz, peeling, químico, tratamento, ácidos. Abstract The search for care in relation to physical appearance and well-being is increasing. Acne scars can affect 90 to 95% of patients with acne vulgaris and have an important psychosocial impact. Acne, a multifactorial, genetic-hormonal skin disease linked to aterogenic hormones, is favored by the growth of Propionibacterium acne within the comedones obtained by closing the sebaceous glands, causing social discomfort for those affected by the disease. This disease mainly affects adolescents, even more in boys than in girls, due to the peak of testosterone during puberty. It presents the formation of comedones, papules and cysts, whose evolution is combined in the inflammatory process of greater intensity, which causes abscesses and regions of pustules. However, there are several products that can be used for various pharmacological and aesthetic treatments that help in the better appearance of the affected skin, one of them is chemical peeling, this technique uses the peeling of the skin by means of acids leaving the skin more uniform and smoother. In this way, this article aims to investigate the effects of chemical peeling in the treatment of acne. Bibliographic reviews on the topic of chemical peeling and acne scars were evaluated in order to verify the effectiveness of the techniquesfor the marks left by this pathology. After searching the Google Scholar database, Bireme, Lilacs, Scielo and books, scientific articles were found that make up the analysis material of this study. From reading the studies raised, it was concluded that the use of chemical peeling, in parallel to the recommended assets for an area to be treated, obtained satisfactory results for this disease. Keywords: Acne, common, scar, peeling, chemical, treatment, acids. Introdução A pele faz parte do sistema tegumentar, representa 12% do peso seco total do corpo e é composta por duas camadas, a epiderme e a derme. A epiderme é a camada mais superficial e constitui-se de quatro a cinco camadas, sendo elas: camada germinativa, camada espinhosa, camada granulosa, camada lucida e camada córnea (a mais externa entre as camadas). Já a derme é a camada mais profunda, ela é constituída por duas camadas, a camada papilar e a camada reticular que é a mais interna. Ademais, a pele apresenta variadas funções, dentre elas a de proteger nosso organismo contra agentes biológicos, físicos e químicos do meio externo (GUIRRO e GUIRRO, 2002). A acne é um processo inflamatório que acomete seu aparecimento principalmente em adolescentes, sendo o maior motivo da ida deste grupo etário à dermatologistas e esteticistas (GIUSTI, 2015), mas que pode se estender pela vida adulta (ZAENGLEIN, 2008). No processo de formação da acne, os principais pilares da patogênese são apresentados como a formação do cômedo, a produção de sebo, a colonização bacteriana e o processo inflamatório (DIAS, 2014). As glândulas pilossebáceas sofrem uma modificação decorrente da hipertrofia de sua estrutura causada pela ação androgênica, criando condições para a formação de comedões (GUISTI, 2015). Além disso, ocorre a hiperproliferação do infundíbulo (canal excretor) da glândula, propiciando uma oclusão da região e impedindo a drenagem do sebo, formando uma rolha e favorecendo a comedogênese (COSTA et al, 2007). Simultaneamente, a hiperestimulação androgênica possibilita a produção excessiva de sebo, ou seja, grande quantidade de secreção fica retida e propiciando a colonização principalmente pela bactéria Propionibacterium acnes (GUISTI, 2015). Este bacilo gram-positivo é um comensal da pele humana, principalmente no rosto, peito e axilas, apresenta melhor desenvolvimento em anaerobiose. Entretanto, desencadeando a instalação de um processo inflamatório e infeccioso em toda a glândula (SAPER et al, 2015; BRENNER et al, 2006). As características clínicas da acne norteiam a classificação como sendo acne não inflamatória, grau I, acne inflamatória, graus II, nesta fase as lesões pápulo-pustulosas são mais predominantes que os comedões, III, pode-se observar nódulos e cistos, na IV ou conglobata é uma forma severa com múltiplos nódulos inflamatórios, formação de abscessos e fístulas, pôr fim a acne grau V ou fulminante é a forma mais grave e rara, sendo acompanhada de manifestações sistêmicas como febre, leucocitose e artralgia (BRENNER et al, 2006). O diagnóstico da acne é exclusivamente clínico, podendo aparecer a acne nas costas, face e no tórax, e até mesmo a comedões devido a oxidação das gorduras e acréscimo da melanina, e assim surgindo em algumas pessoas a formação da pústula com até 1 cm de diâmetro (ADDOR; SCHALKA, 2010). No que diz respeito aos cistos, nódulos e abscessos, estes possuem tamanhos variados e configura a fase avançada da acne, eles deixam cicatrizes que podem ser consequência das lesões inflamatórias, ou o resultado da manipulação das lesões pela destruição das células germinativas localizadas na região mediana do folículo (PIMENTEL, 2008). Em alguns casos mais graves pode deixar cicatrizes, às vezes bastante profundas. As cicatrizes são causadas por diversos motivos, como a manipulação das lesões. Muitas pessoas espremem cravos e espinhas, o que acaba aumentando a inflamação e até favorecendo a proliferação de bactérias. Na forma de marcas na pele, manchas e depressões, elas podem ser atróficas (na forma de depressões na pele) ou hipertróficas (com pele mais enrijecida e protuberante), caracterizadas por manchas de cor marrom escuro ou buracos na pele. A utilização de ácidos nas alterações estéticas vem se tornando cada vez mais eficazes. Na maioria dos tratamentos faciais, uma das etapas dos procedimentos é sua aplicação. Segundo Borges (2006) o peeling químico, também conhecido como quimioesfoliação ou dermopeeling, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e/ou derme, seguida de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. De acordo com Rotta (2008) esse tipo de tratamento tem várias aplicabilidades, dentre elas esta as acnes e suas sequelas, cicatrizes atróficas e clareamento da pele. No entanto é contraindicado nos casos de fotoproteção inadequada, gravidez, estresse ou escoriações neuróticas, uso de isotretinoína oral há menos de seis meses, cicatrização deficiente ou formação de queloides, história de hiperpigmentação pós-inflamatória permanente, dificuldade para compreender e seguir orientações fornecidas. A escolha do agente ou da técnica específica a serem usados depende do conhecimento da profundidade da lesão para que se possa escolher um agente que não produza esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser tratada, pode ser realizado com várias substâncias, isso vai depender de dois fatores importantes: o quadro clínico apresentado e o fototipo cutâneo. Quanto maior a concentração de um ácido e menor o seu pH, mais rápida e profunda é a sua permeabilidade. Vários são os ácidos que podem ser aplicados nos procedimentos de peelings químicos, entretanto os mais utilizados são: glicólico, mandélico, retinóico, salicílico, ascórbico (vitamina C), lático e fenol. Objetivo O intuito da pesquisa é avaliar os possíveis resultados mediante tratamento de cicatrizes de acne, com o uso de peeling químico. Desenvolvimento O tratamento da acne compreende em técnicas de caráter tópico, sistêmico ou cirúrgico, isso vai depender de fatores tais como o grau de acometimento da pele, da tolerância do paciente bem como o poder aquisitivo, visto que existem modalidades de tratamento que custam caro e o profissional que irá realizar a técnica (MANFRINATO, 2009). A atuação das técnicas estéticas permite o tratamento da acne de formas diversas dentre elas encontram-se a limpeza de pele que possibilita remover comedões para impedir a oclusão dos folículos pilossebáceos, o peeling usado para reduzir as manchas e cicatrizes mais superficiais da acne, entre outros (SPETHMANN, 2007; PIMENTEL, 2008). O pelling pode ser utilizado nas práticas clínicas, para reduzir as manchas e cicatrizes mais superficiais da acne (ARAÚJO, DELGADO; MARÇAL, 2011), uma vez que, esta técnica vai promover uma renovação celular a partir da camada basal e provoca a síntese de colágeno e a reparação tecidual, melhorando assim o aspecto cutâneo. Indicado por profissionais da área da medicina e da estética pelo seu resultado satisfatório em uma melhor aparência na pele. (PIMENTEL, 2008 apud PINTO; ROSA; SILVA, 2011). Os estudos de Kede & Sabatovich (2004) expõe que o peeling químico causa alterações na pele por meio de três mecanismos. O primeiro é a estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo. Segundo por provocar a destruição de camadas específicas da pele lesada. Ao destruir as camadas e substituí- las por tecido mais normalizado, obtém-se um melhor resultado estético. Terceiro por induzir no tecido uma reação inflamatória mais profunda que a necrose produzida pelo agente esfoliante. A ativação de mediadores da inflamação pode induzir a produção de colágeno novo e de substância fundamental na derme. A técnica consiste na utilizaçãode diversos ácidos para auxiliar na descamação das células da pele danificadas por algum agente causal biótico ou não, fazendo com que a estrutura de fibroblastos se regenere melhor a partir do epitélio estratificado mais liso, evitando sujidades sobre a região aplicada (ARAÚJO, DELGADO; MARÇAL, 2011). Através do nível de profundidade da necrose do tecido os peelings são classificados em quatro grupos: o muito superficial que irão afinar ou remover o estrato córneo sem criar lesão abaixo do estrato granuloso, o superficial que promove uma necrose de parte ou de toda epiderme em qualquer parte do estrato granuloso até a camada de células basais, o médio que produz necrose da epiderme e de parte ou toda a derme papilar, e o profundo que produz necrose da epiderme e da derme papilar que se estende até a derme reticular (CUNHA, 2009). O tratamento estético realizado através do peeling químico visa à redução de cicatrizes deprimidas e irregulares decorrentes da acne (MANFRINATO, 2009). Entretanto a utilização do peeling químico deve ser contraindicada nos casos de fotoproteção inadequada, gravidez, estresse ou escoriações neuróticas, utilização por menos de seis meses a isotretinoína oral, cicatrização deficiente ou formação de queloides e história de hiperpigmentação pós-inflamatória permanente (GUERRA et al., 2013). Peeling de ácido glicólico Trata-se de alfa-hidroxiácido (2-hidroxietanoico), encontrado na cana-de-açúcar ou sintetizado a partir do formaldeído. Por apresentar penetração muito variável, é pouco recomendado para peelings médios ou profundos, sendo mais utilizado para os superficiais em concentrações entre 30 e 70%. A penetração pode variar conforme o pH da formulação. Quanto mais baixo o pH, maior é a chance de o ácido glicólico penetrar, podendo aprofundar-se muito em áreas mais sensíveis. A apresentação pode ser sob a forma de solução com água ou mistura de água, álcool e propilenoglicol, ou ainda em gel, o que facilita a aplicação, que é feita, após a limpeza da pele com álcool, com pincel ou gaze, de forma rápida e uniforme. A observação da pele deve ser constante para prevenir queimaduras. O aparecimento de cor cinza esbranquiçada significa epidermólise, e o frosting traduz lesão dérmica. O ácido glicólico causa epidermólise em prazo que varia de três a sete minutos, dependendo do tipo de pele. Não é absorvido, portanto não é tóxico. Necessita de neutralização com água ou bicarbonato de sódio 10%. Infecções e cicatrizes, quando o procedimento é bem conduzido, são raras. Peeling de ácido lático É também um alfa-hidroxiácido, usado a 85%, pH 3,5 em solução hidroalcóolica, com atividades similares ao ácido glicólico. Tem baixo custo e é produto de fácil uso. Trata- se de agente de peeling seguro e efetivo, que pode ser utilizado em peles sensíveis. Peeling de ácido salicílico Trata-se de um beta-hidroxiácido, formulado a 20 ou 30% em solução alcoólica e a 40 ou 50% em forma de pasta para aplicação em membros superiores. Tem ação queratolítica, podendo promover peelings muito superficiais ou superficiais. Modo de aplicação: após desengorduramento da pele com álcool, aplicar uma ou duas camadas de ácido salicílico a 20 ou 30% com gaze ou pincel. Como a penetração é limitada, o número de camadas não é importante. Após cinco minutos lavar com sabonete neutro e água corrente. Peeling de fenol O fenol ou ácido carbólico (C6H5OH) é derivado do coaltar. Tem peso molecular de 94,11 e se apresenta em cristais em forma de agulhas, variando de incolor a rosado, com odor característico. Torna-se líquido ao aquecimento, liberando vapor inflamável, e escurece quando é exposto ao ar e à luz. Seu ponto de fusão é de aproximadamente 39ºC, e o ponto de ebulição, 182ºC.6 Tem efeitos bacteriostáticos em concentrações mínimas de até 1% e, acima dessa concentração, possui ação bactericida. Nas terminações nervosas da pele, age como anestésico local. É solúvel em óleo e gorduras podendo ser removido rapidamente da pele com glicerina, óleos vegetais ou álcool etílico a 50%, no caso de contato acidental. Utilizado na concentração de 88% penetra a derme reticular superior, coagula a queratina e impede sua permeação para níveis mais profundos. Peeling de ácido retinóico Utiliza-se em concentrações que variam de 5 a 12%. Pode ser manipulado com neutracolor em veículo gel, loção, creme ou propilenoglicol. Seu mecanismo de ação se caracteriza por: • Afinamento e compressão do extrato córneo; • Reversão de atipias em células epidérmicas; • Dispersão da melanina na epiderme; • Estimulação da deposição dérmica do colágeno; • Aumento da deposição de glicosaminoglicanos; • Aumento da neovascularização da derme. Para a aplicação, desengordura-se a pele com álcool e aplica-se o peeling com a mão enluvada, gaze ou pincel, na dependência do veículo utilizado. Resulta uma espécie de máscara que deve permanecer na face de quatro a 24 horas. É retirada com água e sabonete ou loções suaves de limpeza. As aplicações podem ser seriadas, semanais ou mensais. As complicações com esse procedimento são raras, sendo citadas erupções acneiformes, telangiectasias e queratite superficial. Peeling de ácido salicílico e mandélico Trata-se da combinação de um beta-hidroxiácido (ácido salicílico) a 20% com um alfa-hidroxiácido (mandélico) a 10%, que ainda não é usada com frequência. Além dos benefícios da associação, em que o ácido mandélico penetra a epiderme lenta e uniformemente, o que é ideal para peles sensíveis, e o ácido salicílico penetra rapidamente, traz o benefício adicional de prevenir a pigmentação pós-inflamatória, tornando-se especialmente útil para peles étnicas. Indicado para o tratamento de acne, cicatrizes pós-acne e discromias. Metodologia da pesquisa Realizado através de uma revisão bibliográfica sobre o tratamento das cicatrizes de acne com a aplicação do peeling químico. Para isso, foram coletados dados através de livros referentes ao tema, artigos científicos, Google Acadêmico, Bireme (Biblioteca Regional de Medicina), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Essa pesquisa ainda é respaldada em diferentes autores que foram essenciais para a construção do conhecimento desse trabalho. Protocolo 1. Higienização com Sabonete que contenha já o ácido escolhido; 2. Loção pré- peeling; 3. Aplicação de solução hidroalcóolica; 4. Aplicação do peeling (ácido escolhido); 5. Deixar agir de acordo com o tempo específico de cada pele (sempre avaliando os sinais de Mekel: dor, temperatura, vermelhidão e edema); 6. Retirar com água gelada, neutralizar; 7. Aplicar pós- peeling (produto oclusivo); 8. Aplicar FPS (respeitando o fototipo da cliente). Tratamento de home care consiste em usar produtos que mantenham a pele hidratada, aplicação de cosmético com agente cicatrizante, para melhor recuperação da pele e também o uso de protetor solar diariamente é indispensável. Conclusão As diversas patologias conhecidas como acne, são formadas por sua maior parte questões hormonais, sendo mais recorrente em adolescentes pelas mudanças hormonais já conhecidas nessas fases. O peeling pode ser utilizada como uma técnica de esfoliação da pele no intuito de remoção das estruturas que evitam a saída dos compostos presentes nas glândulas sebáceas, evitando acúmulo, a infestação de patógeno e consequentemente inflamação da pele atingida. Quando a inflamação é intensa e constante, ocorre formação de pústulas e abscessos que geram cicatrizes, não se espera o desaparecimento total das lesões, mas observa-se que o peeling age sobre as cicatrizes da acne, resultando uma pele mais uniforme. Portanto os peelings químicos apresentam resultados satisfatórios para o tratamento das cicatrizes de acne. Podendo ser utilizados os seguintes agentes parasua realização: ácido glicólico, ácido mandélico, retinóico, ácido salicílico e fenol. Referências 1. 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A alopecia masculina conhecida como calvície ou alopecia androgenética é a queda excessiva de cabelos em homens em uma determinada região, provocada por herança genética e ação dos andrógenos, principalmente a testosterona. A alopecia caracteriza-se por uma miniaturização gradual e progressiva do folículo piloso transformando o pelo em velo. Por isso seu primeiro sinal é sempre um afinamento dos cabelos, ocorrendo com mais frequência em homens. Desta maneira, este artigo vem com o intuito de averiguar os efeitos do microagulhamento no tratamento da alopecia androgenética. Foram realizadas revisões bibliográficas com o tema microagulhamento e alopecia androgenética, com o objetivo de verificar a eficácia das técnicas para as falhas deixadas por essa patologia. Após a busca na base de dados Google Acadêmico, Bireme, Lilacs, Scielo e livros, foram encontrados artigos científicos que compõem o material de análise deste estudo. A partir da leitura dos estudos levantados pôde-se concluir que o uso dessa técnica, em paralelo aos ativos recomendados para a área a ser tratada, obteve resultados satisfatórios para essa doença. Palavras chaves: Alopecia, androgenética, microagulhamento, patologia, tratamento, calvície. Abstract With the globalization and competition of the current world, the concern with the physical appearance becomes more and more important in the world society. And one of the biggest concerns is your hair's possible fall. Male alopecia known as baldness or androgenetic alopecia is the excessive hair loss in men in a given region, caused by genetic inheritance and the action of androgens, mainly testosterone. Alopecia is characterized by a gradual and progressive miniaturization of the hair follicle, transforming the hair into a fleece. That is why its first sign is always a thinning of the hair, occurring more frequently in men. In this way, this article aims to investigate the effects of microneedling in the treatment of androgenetic alopecia.Bibliographic reviews were carried out on the topic of microneedling and androgenetic alopecia, in order to verify the effectiveness of the techniques for the flaws left by this pathology. After searching the Google Scholar database, Bireme, Lilacs, Scielo and books, scientific articles were found that make up the analysis material of this study. From reading the studies surveyed, it was concluded that the use of this technique, in parallel with the recommended assets for the area to be treated, obtained satisfactory results for this disease. Key words: Alopecia, androgenetics, microneedling, pathology, treatment, baldness. Introdução A alopecia é um problema comum com importante impacto negativo na qualidade de vida de seus portadores. Embora não haja tratamento definitivo para a maioria dos tipos de alopecia, muitos pacientes procuram tratamentos para melhorar a aparência e autoestima. A alopecia androgenética é a forma mais comum de perda de cabelos no gênero masculino em idades mais avançadas, podendo ser observadas em mulheres de uma forma menos característica e de mais difícil diagnóstico (MULINAREBRENNER; SOARES, 2009). A alopecia é dividida em cicatriciais e não cicatriciais. A alopecia cicatricial reúne uma série de disfunções que geram queda dos cabelos de forma permanente e irreversível devido ao dano causado nos folículos capilares tornando-os incapazes de produzir fios. Dentre as alopecias não cicatriciais as mais comuns são a alopecia androgenética (AAG), a alopecia areata (AA) e o eflúvio telógeno. Sendo que a AAG é causa mais comum de alopecia em ambos os sexos. Caracterizada por alteração no ciclo do cabelo a AAG leva à miniaturização folicular progressiva com conversão dos fios terminais em velo, mais finos, menos pigmentados e curtos. O padrão de perda capilar na alopecia difere entre homens e mulheres. Dentre os homens, geralmente, a AAG apresenta-se como a recessão da linha frontal de implantação capilar e calvície do vértex. Ao contrário dos homens, o padrão feminino é caracterizado pela miniaturização difusa sobre a parte central com retenção da linha frontal do cabelo. A AA é causada por destruição autoimune de folículos capilares envolvendo células e imunidade humoral. O eflúvio telógeno se caracteriza pela perda difusa do cabelo causado pelo estresse fisiológico, hormonal, metabólico ou induzido por drogas. O desenvolvimento dessa patologia é dependente da suscetibilidade genética sendo desencadeada pela ação de hormônios andrógenos. Apesar de não ocorrer nenhum dano na saúde física, a alopecia traz consequências emocionais e na autoestima do paciente (FILHO, 2011). É fundamental para um tratamento correto, o entendimento das fases que ocorrem no desenvolvimento do ciclo normal do crescimento do cabelo, podendo assim amenizar, ou pelo menos, retardar a queda do fio, diminuindo o aparecimento precoce da alopecia. O folículo sofre alterações que caracterizam três fases bem distintas no ciclo de crescimento do fio: a anágena ou de crescimento, a catágena ou de regressão e a telógena ou de repouso (MULINARI-BRENNER; SOARES, 2009). Existem poucos recursos de tratamento para tal patologia, os fármacos disponíveis para tratamento da alopecia androgenética masculina, apesar de apresentarem bons resultados, observam-se alguns efeitos adversos indesejáveis, devido a isso poucos são os homens que optam por tal tratamento (REBELO, 2015). O Microagulhamento foi recentemente incluído no arsenal terapêutico da alopecia androgenética devido aos seguintes fatos: libera fatores de crescimento derivados de plaquetas e epidérmicos, possibilita a regeneração através das lesões, ativa células-tronco no bulbo e leva à super expressão de genes relacionados ao crescimento capilar e fator de crescimento endotelial vascular. A expressão aumentada de proteínas Wnt, sendo elas Wnt3a e Wnt10b, também são evidentes após o microagulhamento. Estas proteínas demonstraram estimular as células tronco das papilas dérmicas e o crescimento capilar. A técnica de microagulhamento promove a infusão de medicamentos associados ao procedimento, utilizando o dispositivo com agulhas adequadas que atendam aos princípios adequados de esterilização e descarte de equipamentos (JEONG, K et al., 2012). Os fatores de crescimento são proteínas que são capazes de alterar o crescimento, proliferação e a diferenciação celular e atuam como papel importante na estrutura e função da pele (ARNDT; BARROS, 2016). Quando ocorre uma lesão na pele acontece um processo de reparo, as células que foram lesadas liberam fatores de crescimento. Como o fator de crescimento fibroblástico (FGF), fator de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), fator de crescimento de transformação (TGF), e a pele passa por três fases de cicatrização, a inflamação, granulação e remodelamento (OLIVEIRA, 2010). Não há padronização das formulações associadas ao microagulhamento, vários fármacos podem ser administrados dependendo da indicação clínica do paciente, algumas trazem como proposta o crescimento de cabelo, outras possuem efeitos vasodilatadores. Desenvolvimento O folículo piloso é uma estrutura anatômica que juntamente com a glândula sebácea e com o músculo eretor forma a unidade pilossebácea. O folículo piloso é formado por regiões diversas. Na parte inferior do folículo se localiza o bulbo (contém as papilas, células que fazem o crescimento do cabelo) e o duto, que se divide em istmo (parte que vai do músculo eretor do pelo até a abertura da glândula sebácea) e infundíbulo (da abertura da glândula sebácea até a epiderme). A haste capilar é a parte que se encontra fora do couro cabeludo (BORGES, 2016). Há cerca de cem mil folículos capilares no couro cabeludo. Cada um desses folículos foi criado por uma relação especial entre derme e epiderme. Antes que o folículo possa se desenvolver, as células do tecido precisam passar por uma mudança. Primeiro uma parte da epiderme cresce para baixo, no sentido do tecido da derme, criando um canal profundo chamado folículo, logo acima da camada subcutânea, esse recém-formado canal folicular enrola-se hermeticamente ao redor de uma pequena parte do tecido da derme. A epiderme circunda essa parte da derme quase que por completo (HALAL, 2011). Na extremidade inferior do folículo está situada o bulbo que é a parte mais espessa e profunda, nele contém a matriz germinativa a qual recobre uma papila de tecido conjuntivo denominado papila dérmica, sendo essa composta de fibroblastos o qual controla o número de células na matriz e assim o tamanho do pelo. Na fase do crescimento capilar as células da matriz multiplicam-se se movendo para cima, dentro do folículo e é uma área altamente vascularizada. (PEREIRA, et al, 2001). Enquanto o canal folicular cresce em direção a derme, outras mudanças acontecem, a formação das glândulas sebáceas, essa tem como finalidade de secretar sebo e assim lubrificando e protegendo o couro cabeludo. Outra estrutura do pelo é o musculo eretor do pelo esse direciona o cabelo ficar em pé causando assim os arrepios na pele (HALAL, 2011). Segundo HALAL (2011) o cabelo é formado quase que completamente de queratina e junto a essa existe três camadas principais separadas e distintas; medula, córtex e cutícula. A medula é a parte mais interna do fio essa seção fica entre duas e cinco fileiras de células lado a lado. É no córtex que se encontra a flexibilidade, elasticidade e a cor do cabelo, é feito de células queratinizadas. A elasticidade do cabelo é o resultado de proteína encontrada no córtex. Cutícula é uma camada simples de células sobrepostas transparentes tipo escamas e é a parte mais externa do fio. Os folículos não podem produzir hastes indefinidamente, pois após certo período a parte inferior do folículo sofre uma mudança degenerativa. Éna fase anágena em que o folículo produz hastes e após essa fase encontra-se a total destruição do segmento bulbar: fase catágena. A interrupção dos processos mitóticos da matriz e a perda da bainha externa do folículo por apoptose (morte programada das células) levam ao colapso da região bulbar. A porção superior do bulbo que escapou das transformações degenerativas forma um saco epitelial que engloba o cabelo remanescente. É na fase catágena que se perde um terço ou até metade do tamanho do folículo. Somente a papila e a matriz permanecem no próximo ciclo. A fase telógena é a fase de repouso, sem atividade em que o folículo se torna uma estrutura de âncora para o desenvolvimento de um novo folículo, em um ciclo sucessivo. Nas fases catágena e telógena são mantidas a haste só se desprende durante a fase latência, também chamada de fase exógena. A essa fase sem crescimento de outra haste segue-se a fase anágena. O cabelo cresce em uma velocidade de 0,03mm por dia e a duração média das fases é: três anos para fase anágena, três meses para telógena, três semanas para catágena e o período de latência pode durar de dois a cinco meses (CALLAND, 2007). A cada vez que um folículo volta a entrar em fase anágena, a papila dermal começa a agir como um regulador central de interação entre a células: as células da papila dermal (fibroblastos especializados) constroem uma nova matriz extra celular que dá o início a formação de um novo fio de cabelo (PEREIRA, et al, 2001). A fase anágena é caracterizada por uma grande atividade metabólica e elevada taxa mitótica nas células da matriz do folículo piloso. A fase catágena inicia-se quando o suprimento de células de matriz declina devido ao seu limitado número de divisões celulares, onde as células do folículo entram em involução e apoptose. A fase telógena ocorre quando o folículo entra em um estado de repouso, aproximadamente 10% dos folículos do couro cabeludo estão nesta fase (ALONSO e FUCHS, 2003). Alopecia é o termo científico usado para designar a perda parcial ou total, senil ou prematura, temporária ou definitiva, dos pelos ou cabelos. A alopecia androgenética é caracterizada por uma perda progressiva do diâmetro, comprimento, e pigmentação do cabelo e o próprio termo, “androgenética”, descreve os dois principais fatores causais deste distúrbio: androgénios e fatores genéticos (REBELO, 2015). É o resultado da miniaturização progressiva do folículo piloso e alteração dinâmica dos ciclos. Em cada passagem pelo ciclo, a duração da fase anágena diminui e a fase telógena aumenta. Com a progressão desses ciclos, a fase anágena se torna tão curta que o pelo emergente não alcança a superfície da pele, e o único sinal do folículo é um poro. A miniaturização do pelo é global, afetando toda a estrutura folicular: a papila, a matriz e a haste (MULINARI-BRENNER; SOARES, 2009). No sexo masculino, a alopecia androgenética inicia-se entre os 20 e 30 anos, sendo sua progressão lenta. Observa-se o prolongamento dos recessos frontais e fronto- parietais (entradas) e o afinamento de pelos do vertex. Alguns casos podem evoluir com ausência total de pelos. No sexo feminino a alopecia androgenética é mais difusa, sendo classificada em 3 graus. No grau I é visível apenas uma leve rarefação do cabelo. No grau II a densidade dos cabelos diminui de tal forma que é possível enxergar o couro cabeludo. No grau III encontram-se os casos avançados com a calvície já instalada (PAIVA, 2006). Os hormônios testosterona e seu metabolito di-hidrotestosterona (DHT) exercem um papel importante nos eventos da alopecia androgenética por interagir com o receptor nos folículos capilares (SINCLAIR 2004). Ao atingir o couro cabeludo, a testosterona sofre ação de uma enzima, a 5-alfa- redutase, e é transformada em DHT. Com a ligação da DHT ao receptor andrógeno ocorre uma mudança conformacional no complexo hormônio-receptor formado, gerando uma sinalização para a papila dérmica entrar precocemente em fase catágena, subsequentemente na fase telógena, ocasionando uma modificação no ciclo de crescimento capilar e consequente miniaturização desses folículos pilosos (RANDALL, 2007). Microagulhamento é um método que cria microcanais transdérmicos através da camada de barreira do estrato córneo da pele para aumentar a permeabilidade na pele de fármacos, moléculas pequenas, proteínas e vacinas. Além disso, a administração de drogas através de microagulhas é mais confiável e consistente que as vias orais porque evita a degradação digestiva e o metabolismo do fígado. Além do efeito de liberação da droga, a microagulha pode causar micro lesões na pele, o que induz o processo de estímulo de cicatrização (KIM, 2016). A introdução da agulha causa um processo inflamatório de cicatrização que possui três fases, a inflamatória, cicatrização e maturação. Na primeira fase, a inflamatória, ocorre a liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos. Na segunda fase, a cicatrização, os neutrófilos são substituídos por monócitos, onde ocorre a angiogênese, epitelização e proliferação de fibroblastos, seguidos da produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Os fatores de crescimento dos fibroblastos são secretados pelos monócitos. Depois de cinco dias da fase inflamatória a matriz fibronectina está formada, possibilitando o depósito de colágeno logo abaixo da camada basal da epiderme. Na terceira fase, a maturação, o colágeno tipo III é substituído pelo colágeno tipo I. A intensidade destas reações está intimamente ligada ao tamanho da agulha, de acordo com a injúria provocada no tecido (ARNDT; BOMBACINI, 2016). O instrumento utilizado para realizar o microagulhamento é o sistema roller, um rolo de polietileno em forma de tambor pequeno recoberto por diversas agulhas finas (0,1mm de diâmetro), feitas de aço inoxidável cirúrgico ou liga de titânio, em diferentes milímetros de comprimento (0,5 a 3,0mm) posicionados paralelamente em várias fileiras, sendo de 190 a 540 agulhas, variando segundo o fabricante. O instrumento é pré-esterilizado por irradiação gama, sendo seu uso único (DODDABALLAPUR, 2009). Durante o procedimento de microagulhamento, o rolo é passado algumas vezes sobre a pele com movimentos de vai e vem que deve guiar-se por padrão uniforme em toda a área tratada. Para isso, cerca de 10 passadas nas direções horizontais, verticais e diagonais, formando quatro cruzamentos das áreas de rolagem. Ocorre um quadro de hiperemia até um leve sangramento, sendo espontaneamente controlado (LIMA, 2013). Os microcanais formados pelo microagulhamento favorecem ao aumento da permeação de moléculas hidrofílicas e macromoléculas das formulações aplicadas, aumentando a permeação dos ativos em até 80%. Os fatores de crescimento humanos são citocinas, um grupo de polipeptídios secretados por várias moléculas reguladoras do nosso organismo. Atuam como mediadores na maturação celular e responsáveis pelos processos de reparação de danos celulares. Tem ação importante de angiogênese, aumentando o processo microcirculatório local e ativando vários grupos celulares na integração e vitalidade dos tecidos (BOMBACINI, 2016). Acredita-se que o microagulhamento sozinho não vai ser satisfatório para reverter a alopecia por isso é recomendado associar com substâncias, que vão penetrar mais facilmente pelos microcanais que o microagulhamento faz. As substâncias próprias para isso, fatores de crescimento podem ser aplicadas antes ou depois do microagulhamento (BORGES, 2016). A influência dos fatores de crescimento no ciclo capilar, não se baseia exclusivamente na vasodilatação e nutrição do tecido, sabe-se que estas substâncias são responsáveis por formação de novos folículos capilares com abundante deposição de matrizextracelular: essencial para o crescimento e permanência do novo fio de cabelo; aumento do tamanho do bulbo capilar dos folículos já existentes - ação fortificante; acelera o crescimento capilar, através do aumento da mitose folicular – interessante não apenas para quem sofre da queda capilar como reclama da demora do crescimento dos cabelos; angiogênese capilar: surgimento de novos capilares sanguíneos envolvendo o novo folículo - essencial para a nutrição e vitalidade dos cabelos; inibir a enzima 5-alfa redutase responsável por aumentar os níveis de DHT (di-hidrotestosterona) hormônio que atrofia o folículo capilar e causador da alopecia androgenética (VANZIN, 2011). O fator de crescimento fibroblástico ácido (AFGF) é conhecido pelo efeito sobre replicação de células endoteliais e neovascularização. O AFGF é encontrado armazenado na matriz extracelular. Apresentam propriedades angiogênicas: formação de vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Quimiotáticos: atraem e repelem células; e mitogênico: proliferação celular; sendo possível para vários tipos de células como fibroblastos e células endoteliais (BOMBACINI, 2016). Aumenta a circulação sanguínea do couro cabeludo; promove a revitalização dos folículos capilares; estimula o crescimento capilar e inibe sua despigmentação. O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), em inglês VEGF (vascular endotelial growth factor), atua basicamente no ciclo germinativo capilar, é considerado um importante mediador de angiogênese que atua diretamente e exclusivamente no endotélio vascular. In vitro o VEGF é capaz de promover o crescimento de células endoteliais vasculares a partir de artérias, veias e vasos linfáticos e impede a apoptose endotelial induzida por privação de nutrientes. Tanto in vitro quanto in vivo o VEGF também é um fator de sobrevivência para o endotélio (BOMBACINI, 2016). Os peptídeos de Cobre (Copper Peptídeo®) são fragmentos de fatores de crescimento que agem na diferenciação celular que são capazes de atuar no processo de cicatrização devido à proliferação de fibroblastos dérmicos, estimula a produção da matriz extracelular, a angiogênese e a proliferação do folículo piloso, além de elevar o folículo endotelial vascular (VEGF). Ainda tem ação de inibir a enzima 5-alfa redutase que é responsável por reduzir a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), auxiliando na revitalização do folículo capilar, aumentando a circulação sanguínea podendo reverter à atrofia folicular induzida pela DHT (VANZIN, 2011). O Fator de Crescimento Fibroblástico básico (bFGF) é produzido por queratinócitos, células do folículo piloso, glândulas sudoríparas e salivares e pelas células endoteliais. Produz aumento da proliferação de células endoteliais, capilares, queratinócitos, melanócitos e astrócitos. Os fibroblastos são ativados, tornando-se alongados, e há modulação da produção de colágeno. Melhora a circulação periférica, sendo indicado para desordens capilares (RIEGER, 2017). O Fator de Crescimento Insulínico (IGF) é produzido por queratinócitos, fibroblastos e hepatócitos, atua sobre células que possuem receptores específicos, queratinócitos da camada basal, melanócitos, fibroblastos e células da matriz dos pelos. Estimula os folículos capilares a produzirem um cabelo mais denso e forte (RIEGER, 2017). Protocolo de tratamento 1. Aplicar um xampu neutro para higienização da área a ser tratada e remover com algodão umedecido em água; 2. Realizar uma esfoliação no local para promover a remoção das células mortas e auxiliar na eficácia do tratamento, remover com gazes umedecido em água 3. Aplicar um anestésico tópico manipulado, deixar agir por 40 minutos. Em seguida retirar com soro fisiológico e depois antissepsia em toda a área a ser tratada com clorexicidine alcoólico; 4. Após completa secagem da área, colocar um campo fenestrado delimitando o local a ser tratado; 5. Posicionar o roller entre os dedos indicadores e polegares para o controle da pressão empregada, o microagulhamento deve ser realizado com movimentos de ida e volta por 10 vezes em cada um dos sentidos: vertical, horizontal, transversal direito e transversal esquerdo (formando um asterisco no local) ou até que um padrão uniforme de petéquias ou sangramento inicial seja notado; 6. Realizar a higienização com gaze umedecida em soro fisiológico novamente; 7. Após a realização da técnica de microagulhamento, aplicar topicamente 1 mL de fatores de crescimento estéreis na região microagulhada. (Fisioterapia Brasil 2018;19(1):80-88 84). Os cuidados após a sessão incluem lavagem delicada com xampu neutro seis horas após procedimento e uso de analgésico simples se houver dor local. Além disso, após 48 horas da realização da sessão aplicar os produtos recomendados pela profissional, três vezes por semana, na região microagulhada durante todo o tratamento. Metodologia da pesquisa Para elaboração deste trabalho foi realizado um levantamento da literatura cientifica presente em artigos eletrônicos sobre o uso de microagulhamento para tratamento da alopecia androgenética. Foram consultadas as bases de dados PubMed, Medline, Google Acadêmico, Bireme (Biblioteca Regional de Medicina), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), utilizando principalmente as seguintes palavras chaves: alopecia, androgenética, masculino, microagulhamento, tratamento. Conclusão Os cabelos exercem um papel de extrema importância no ser humano, sendo considerado um fator de beleza. A queda capilar pode influenciar negativamente a autoestima do paciente. A alopecia androgenética é uma manifestação fisiológica resultado da estimulação dos folículos pilosos provocados por hormônios masculinos, como a testosterona, ocasionando a miniaturização folicular, ou seja, a diminuição progressiva dos fios de cabelo a cada ciclo de crescimento, fazendo com que nasçam cada vez menores e mais finos. De acordo com a revisão bibliográfica, notou-se uma boa resposta terapêutica, quando indicada, ocasionando um aumento do crescimento capilar e diminuição da queda. O uso do microagulhamento é uma ótima opção de tratamento para a alopecia, porem um sucesso limitado, quanto maior a perda de cabelo menor sucesso o seu tratamento terá. O tratamento visa o prolongamento da vida útil dos folículos pilosos, retardando ou interrompendo o processo da queda dos cabelos. Referências 1. https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt BR&as_sdt=0%2C5&q=alop%C3%A9cia+androgen%C3%A9tica+e+microag ulhamento&btnG=#d=gs_qabs&u=%23p%3DQHknuLKEZB0J, acesso em 19 nov. 2020. 2. Messenger A. Male Androgenetic alopecia, In: Blume-Peytavi U, Tosti A, Whiting D, Trueb R. Hair growth and disorders. Berlin, Heidelberg: Springer, 2008. p. 159-70. Acesso em 19 nov. 2020. 3. Azam MH, Morsi HM. 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Acesso 19 nov. 2020 6. http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4757 acesso em 20 nov. 2020. 7. http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/566/Utilizacao-da-tecnica- da-prega-para-diminuir-a-dor-no-microagulhamento-do-couro-cabeludo-- estudo-comparativo acesso em 20 nov. 2020. 8. http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/485/Alopecia- androgenetica-masculina-tratada-com-microagulhamento-isolado-e-associado- a-minoxidil-injetavel-pela-tecnica-de-microinfusao-de-medicamentos-pela-pele acesso em 20 nov. 2020. 9. http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp- content/uploads/sites/10001/2018/07/072_TRATAMENTOS_PARA_ALOPE CIA_ANDROGEN%C3%89TICA.pdf acesso em 22 nov. 2020. 10. http://siaibib01.univali.br/pdf/Elaine%20da%20Silva,%20Maiane%20Patricio. pdf acesso em 22 nov. 2020. 11. http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/160/Entendendo-a-alopecia- androgenetica acesso em 22 nov. 2020. 12. file:///D:/Airton/Downloads/642-1308-1-SM.pdf acesso em 22 nov. 2020. 13. Hair Growth disorders. In: Wolff, Klaus; Goldsmith, Lowell A.; Katz, Stephen I.; Gilchrest, Barbara A.; Paller, Amy S.; Leffell, David J, editors. Fitzpatricks dermatology in general medicine. 7th ed. New York: McGraw-Hill; 2008. 14. WOLFF, K.; JOHNSON, R. A. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e texto. 6 ed. – Porto Alegre: AMGH, 2011. 15. PEREIRA, J. M. et al. Tratado das doenças dos cabelos e couro cabeludo - Tricologia. Rio de Janeiro: Di Livros Editora Ltda, 2016. 16. PEREIRA, J. M. et al. Tratado das doenças dos cabelos e couro cabeludo - Tricologia. 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