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Trabalho elaborado por: 
Andreina Talissa Cardoso e Ingrid Bazana Gomes 
2ºA- Técnico em estética e cosmetologia- Memorial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento de rugas com indução de colágeno por microagulhamento 
Resumo 
Entre os mais novos métodos de tratamentos estéticos destaca-se o 
microagulhamento, que consiste em uma técnica onde se produz micropunturas na pele 
com o objetivo de estimular a indução percutânea de colágeno e restaurar foto-danos, 
diminuindo assim as rugas. Tal estudo abordará a técnica de rejuvenescimento facial 
que oferece melhora na aparência, promove autoestima elevando assim a qualidade de 
vida e também, objetiva certificar a veracidade dos benefícios do microagulhamento no 
rejuvenescimento facial associado ao Éster – C. Foram realizadas revisões bibliográficas 
com o tema peeling químico e cicatriz de acne, com o objetivo de verificar a eficácia 
das técnicas para as marcas deixadas por essa patologia. Após a busca na base de dados 
Google Acadêmico, Bireme, Lilacs, Scielo e livros, foram encontrados artigos 
científicos que compõem o material de análise deste estudo. A partir da leitura dos 
estudos levantados pôde-se concluir que o uso de microagulhamento para o tratamento 
de rugas mostrou-se eficaz. 
Palavras chaves: Microagulhamento, pele, colágeno, rugas, rejuvenescimento, facial. 
Abstract 
Among the newest methods of aesthetic treatments, microneedling stands out, 
which consists of a technique where micropunctures are produced on the skin in order 
to stimulate percutaneous collagen induction and restore photodamage, thus reducing 
wrinkles. This study will address the facial rejuvenation technique that offers an 
improvement in appearance, promotes self-esteem, thus raising the quality of life and 
also aims to certify the veracity of the benefits of microneedling in facial rejuvenation 
associated with Ester - C. Bibliographic reviews were carried out with the theme 
chemical peeling and acne scar, in order to verify the effectiveness of the techniques for 
the marks left by this pathology. After searching the Google Scholar database, Bireme, 
Lilacs, Scielo and books, scientific articles were found that make up the analysis 
material of this study. From reading the studies raised, it was concluded that the use of 
microneedling for the treatment of wrinkles proved to be effective. 
Key words: microneedling, skin, collagen, wrinkles, rejuvenation, facial. 
 
Introdução 
A pele é o maior órgão do corpo humano e tem diversas funções como a proteção 
do organismo contra agentes externos, percepção de estímulos táteis, térmicos e 
dolorosos. Possui duas camadas principais: a epiderme e a derme (CONSTANTINO, 
2016). 
É na derme que se encontram os anexos cutâneos, sendo eles glândulas 
sudoríparas e sebáceas, folículos pilosos, unhas, vasos linfáticos, vasos sanguíneos e 
receptores sensoriais. Além dessas camadas, existe a hipoderme, que tem estrutura 
semelhante às outras porem não faz parte da pele (APPLEGATE, 2012). 
Com o passar do tempo o corpo sofre alterações em todas as suas estruturas na 
pele, esqueleto musculatura, cabelo entre outras, essas modificações exercem um papel 
importante no processo do envelhecimento, (PEREIRA, 2012), que inicia sua aparição 
de forma gradativa para todos. 
O rosto humano é formado por uma série de características e são elas que dão 
formato ao rosto, com o passar do tempo passam a ter o aspecto envelhecido, e esse 
envelhecimento é considerado um dos principais fatores para que grande maioria das 
pessoas se submeta á procedimentos estéticos (DRAELOS, 2012). 
Uma das transformações mais evidentes é a perda da elasticidade causada 
principalmente pela falta de produção do colágeno (Substância polipeptídica composta 
por aproximadamente um terço da proteína total do organismo. É o principal constituinte 
da pele, tecido conjuntivo e a substância orgânica de ossos e dentes) causando o 
aparecimento das rugas e a flacidez. O desgaste das glândulas sudoríparas e das 
glândulas sebáceas acarreta a perda da umidade e da lubrificação da epiderme, 
provocando a transformação da epiderme em uma pele seca. (GOMES; DAMAZIO, 
2013, p.86). 
O envelhecimento é um fator comum e inevitável para todos e segundo Kede e 
Sabatovich (2015), é conceituado por ser um processo dinâmico e progressivo onde 
podem ocorrer modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas. 
Com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificam seu aspecto 
gradativamente, caracterizando o envelhecimento cutâneo. (BORGES; SCORZA, 
2016). 
As rugas e linhas de expressão são um dos motivos comumente mais usados para 
a insatisfação pessoal, física e psicológica que afetam grande parte da população, isso 
se dá devido ao grande aumento da população idosa. A insatisfação pessoal é um reflexo 
da autoestima da população, levando grande maioria à depressão. (MACHADO, 2011; 
MOREIRA, 2014). 
Logo, cada vez mais, principalmente mulheres, têm buscado tratamentos 
cosmetológicos com objetivo de amenizar os efeitos do tempo e que consigam manter a 
aparência mais jovem. Muitos procedimentos são utilizados para o tratamento de rugas 
na área da estética, entre eles, o microagulhamento®. 
O microagulhamento® é conhecido pela marca Dermaroller® e tem como 
objetivo estimular a produção de colágeno por meio de microperfurações cutâneas que 
induzem o processo inflamatório. Sendo assim haverá uma reestruturação da pele, pois 
são liberados fatores de crescimento que favorecem a proliferação celular 
(DODDABALLAPUR, 2009; KLAYN; LIMANA; MOARES, 2013). 
Segundo Borges; Scorza (2016) é possível encontrar no mercado vários tipos de 
instrumentos destinados ao microagulhamento, entretanto, os mais populares são os 
rollers e as canetas elétricas com microagulhas. As agulhas têm comprimentos entre 0,2 
a 3 mm, e possuem quantidades variadas de microagulhas cerca de 190 a 1080. 
Atualmente são encontrados facilmente à venda rollers de mais agulhas, porém sem ter 
certificado na ANVISA, o que pode causar vários danos ao cliente. No Brasil esses 
equipamentos devem ser aprovados pela ANVISA. (NEGRÃO, 2017). 
As microlesões atingem a derme papilar atuando como poderoso estímulo para 
desencadear o processo da cicatrização, fazendo assim a liberação de diversos fatores 
de crescimento, que consequentemente, estimulam a proliferação de fibroblastos e a 
síntese de colágeno III e I. Com a modificação de colágeno tipo III em tipo I, há uma 
contração na rede de colágeno, o que reduz a frouxidão da pele e suaviza cicatrizes e 
rugas. E isso promove a formação de tecido novo que "preenche" a cicatriz atrófica, bem 
como induz a repigmentação através da melhora do suprimento sanguíneo. O 
remodelamento tissular persiste por meses após o procedimento (KALIL et al. 2015). 
 
 
Objetivo 
 O objetivo desse trabalho é averiguar os efeitos causados pela técnica 
microagulhamento como agente de indução de colágeno, no tratamento das linhas de 
expressões faciais. 
Desenvolvimento 
As rugas faciais são pregas cutâneas, que se desenvolvem naturalmente com o 
envelhecimento fisiológico, podendo ser agravadas pela exposição solar e mímicas 
faciais. As rugas, sulcos e rugas permanentes se instalam com o passar dos anos, pela 
perda de elasticidade da pele, devido à diminuição da produção de fibras elásticas e 
colágenas do tecido conjuntivo (GUIRRO e GUIRRO, 2007). 
As rugas superficiais são decorrentes da expressão facial e só aparecem com o 
movimento, já as rugas estáticas são instaladas e aparecem sem o movimento 
(TAMURA e ODO, 2011). 
A técnica de microagulhamento, também conhecida como indução percutânea 
de colágeno (IPC), é um procedimento no qual se utilizam microagulhas com a 
finalidade de provocar micropunturas na pele e estimular um processo inflamatório com 
consequente produção de colágeno sem danificar totalmente a epiderme comoem outras 
técnicas ablativas (DODDABALLAPUR, 2009). 
Fernandes, considerado pai do microagulhamento, criou o primeiro 
equipamento de roller após vários estudos com agulhas em cicatrizes e, em 2002, 
publicou um artigo científico sobre técnica de terapia de indução do colágeno 
(FABBROCINI et al., 2009). 
Esse procedimento pode ser realizado em uma ampla variedade de disfunções 
estéticas quando o propósito é o estímulo da produção de novas fibras de colágeno e 
elastina, tais como rugas e linhas de expressão, cicatrizes de acne e queimaduras, 
Melasma, estrias, flacidez cutânea, alguns casos de alopecia e rejuvenescimento 
(DODDABALLAPUR, 2009). 
O emprego do microagulhamento nesse sentido possibilita formar um meio de 
transporte para os ativos, principalmente para aqueles com características hidrofílicas, 
de carga elétrica positiva e em macromoléculas, uma vez que a pele dificulta a 
permeação destes ativos pela sua própria constituição íntegra, hidrofóbica e de carga 
negativa (KALIL et al., 2015a). 
Doddaballapur (2009) em seu estudo afirma que o microagulhamento também 
pode ser realizado em áreas onde o laser e o peeling não são indicados como ao redor 
dos olhos e também associado com outras técnicas como subcisão, peelings químicos, 
microdermoabrasão e laser fracionado no caso de tratamento de cicatriz de acne, a fim 
de potencializar os resultados. 
O acessório mais utilizado para realizar a técnica de microagulhamento é 
composto por um rolo de polietileno ou policarbonato e acrilonitrila butadieno estireno 
(ABS) encravado com agulhas de aço inoxidável ou titânio e estéreis por irradiação 
gama, dispostas simetricamente em fileiras. 
A quantidade de agulhas varia de 190 a 540 unidades de acordo com o 
fabricante, já o comprimento se mantém e pode ser encontrado de 0,2 mm até 3,0 mm 
conforme o modelo (DODDABALLAPUR, 2009). 
Os rolos são de utilização única conforme determinados pelos seus fabricantes 
e pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na resolução 
número 2.605 de 11 de agosto de 2006, uma vez que se enquadram como agulhas com 
componentes plásticos não desmontáveis, portanto, proibidos de serem reprocessados e 
devem ser descartados em recipientes específicos para materiais perfurocortantes 
(BRASIL, 2006). 
Procedimentos com agulhas de até 1 mm conseguem ser efetuados sem 
bloqueio anestésico ou com anestesia tópica, porém acima desse tamanho já é necessário 
um bloqueio complementado por anestesia infiltrativa ou anestesia tópica mais forte 
(LIMA, 2015; 112, grifo do autor). Aconselham que “A pressão vertical exercida sobre 
o roller não deve ultrapassar 6N, pois força superior poderá levar a danos. 
Os movimentos efetuados com o aparelho são de vai e vem em quadrantes, e 
devem ser feitas repetições entre 10 e 15 passadas com pelo menos quatro cruzamentos 
na área de rolagem (vertical, horizontal e diagonais esquerda e direita). 
Esses movimentos são orientados por um padrão uniforme de aparecimento de 
petéquias que dependerá do comprimento das agulhas e do biotipo (espessura) da pele 
(FABBROCINI et al., 2009). 
O tempo que essas reações permanecem na pele depende de inúmeros fatores 
como a forma de aplicação, comprimento da agulha, produtos e recursos elétricos 
associados à técnica, biotipo cutâneo e cuidados pós procedimentos (NEGRÃO, 2015). 
Acredita-se que uma agulha de 3 mm de comprimento, por exemplo, penetre 
de 1,5 a 2 mm de sua extensão, logo, uma agulha de 1 mm atingiria somente a derme 
superficial causando um processo inflamatório mais limitado que uma agulha de maio 
profundidade maior o tamanho do dano gerado por elas (LIMA).Chegaram à seguinte 
classificação: para injúria leve são utilizadas agulhas de 0,25 a 0,5 mm com intuito de 
melhorar o brilho e a textura da pele, tratar rugas finas, e realizar a entrega de drogas 
(drug delivery). 
Já Negrão (2015), em seu livro, classifica os equipamentos de acordo com o 
comprimento das agulhas e ainda enfatiza que a aplicação da técnica e os objetivos 
pretendidos estão diretamente relacionados com o comprimento das agulhas. Nessa 
classificação os equipamentos são divididos em roller cosmético (de até 0,3 mm), roller 
terapêutico (de 0,5 mm a 1,5mm) e roller médico (acima de 2,0 mm). 
Mediante o comprometimento do cliente em dar sequência do tratamento espera-
se que a face de cada paciente tenha uma melhora significativa da aparência das rugas, 
assim como a redução da gravidade e profundidade dos sulcos, proporcionando uma 
pele mais suave e hidratada através da terapia de indução de colágeno. 
Portanto promover um efeito imediato, o melhor funcionamento da derme, 
estimulando a produção de colágeno e elastina, o rejuvenescimento facial e melhorar os 
aspectos das rugas tanto em sua aparência visual, quanto comprimento e textura. 
Metodologia da pesquisa 
Para elaboração deste trabalho foi realizado um levantamento da literatura 
cientifica presente em artigos eletrônicos sobre o uso de microagulhamento para 
tratamento das rugas causadas pelo fotoenvelhecimento. 
A metodologia empregada trata-se de uma busca por artigos científicos, sendo 
realizadas buscas online nos sites do Google Acadêmico, Bireme (Biblioteca Regional 
de Medicina), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), Scielo 
(Scientific Eletronic Library Online). Essa pesquisa ainda é respaldada em diferentes 
autores que serão essenciais para a construção desse trabalho. 
Protocolo de tratamento 
1. Higienização da pele com sabonete neutro para remoção das sujidades; 
2. Realizar uma esfoliação no local para promover a remoção das células mortas; 
3. Aplicar um anestésico tópico manipulado, deixar agir por 40 minutos. Em 
seguida retirar e higienizar novamente; 
4. Aplicar antisséptico, clorexidine, no local a ser tratado; 
5. Posicionar o roller entre os dedos indicadores e polegares para o controle da 
pressão empregada, o microagulhamento deve ser realizado com movimentos de 
ida e volta por 10 vezes em cada um dos sentidos: vertical, horizontal, transversal 
direito e transversal esquerdo (formando um asterisco no local) ou até que um 
padrão uniforme de petéquias ou sangramento inicial seja notado; 
6. Realizar a higienização com gaze umedecida em soro fisiológico; 
7. Após a realização da técnica de microagulhamento, aplicar topicamente 1 ml de 
fatores de crescimento estéreis na região microagulhada. (Fisioterapia Brasil 
2018; 19 (1): 80-88 84). 
Tratamento de home care: ter todos os cuidados necessários nas primeiras 72 horas. 
Após 48 horas da realização da sessão aplicar os produtos recomendados pela 
profissional, três vezes por semana, na região microagulhada durante todo o tratamento. 
Conclusão 
O trabalho foi realizado com intuito de verificar a terapia por indução de 
colágeno (microagulhamento) a fim de amenizar rugas faciais. Portanto foi constatado, 
de acordo com a pesquisa apresentada, que as linhas de expressão podem ser amenizadas 
diante tratamento, sendo o microagulhamento um grande aliado do rejuvenescimento 
facial, se feito corretamente, de acordo com cada biotipo e estado cutâneo e com uso de 
ativos apropriados, o resultado tende a ser eficiente e satisfatório. 
Os estudos mostram que uma avaliação adequada da pele do paciente permite o 
uso de agulhas certas, diagnóstico essencial para o resultado da técnica, que dará uma 
aparência mais uniforme e firme à pele, uma vez que, a estrutura de fibroblastos está 
rígida favorecendo o desenvolvimento de novas células mais uniformes e estruturadas 
reduzindo a flacidez. Os estudos analisados mostram que a técnica se mostra segura, 
eficaz e acessível. 
Referências 
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&op=viewArticle&path%5B%5D=6158 acesso em 15 out. 2020. 
2. http://www.unisalesiano.edu.br/simposio2015/publicado/artigo0107.pdf 
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6. http://revistas.unifan.edu.br/index.php/RevistaICS/article/view/519/413 
acesso em 15 out. 2020 
7. https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/prefix/13065/1/21506050.pdf 
acesso em 20 out. 2020 
8. https://www.google.com/search?q=dermaroller&rlz=1C1PRFI_enBR895B
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associado-a-fatores-de-crescimento-e-vitamina-_6dUb7HM.pdf acesso em 
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10. http://192.100.247.84/bitstream/prefix/510/1/MICROAGULHAMENTO%
20uma%20revis%c3%a3o%20bibliogr%c3%a1fica.pdf acesso em 26 out. 
2020 
11. http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3210 
acesso em 23 out. 2020. 
12. NEGRÃO, M. M. C. Microagulhamento: bases fisiológicas e práticas. 1. 
ed. São Paulo: CR8 Editora, 2015. 
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http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/08/910175/microagulhamento-associado-a-fatores-de-crescimento-e-vitamina-_6dUb7HM.pdf
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/08/910175/microagulhamento-associado-a-fatores-de-crescimento-e-vitamina-_6dUb7HM.pdf
http://192.100.247.84/bitstream/prefix/510/1/MICROAGULHAMENTO%20uma%20revis%c3%a3o%20bibliogr%c3%a1fica.pdf
http://192.100.247.84/bitstream/prefix/510/1/MICROAGULHAMENTO%20uma%20revis%c3%a3o%20bibliogr%c3%a1fica.pdf
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3210/
13. GUIRRO e GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira e Rinaldo. Fisioterapia 
Dermato funcional. 3.ed. SP: Malone, 2007. 
14. RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada à dermoestética. 2. ed. São Paulo: 
Pharmabooks, 2010. 
15. BORELLI, S. Cosmiatria em Dermatologia. São Paulo: Editora Roca, 
2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento de Cicatriz de Acne com Aplicação de Peeling Químico 
Resumo 
A busca por cuidados em relação à aparência física e o bem-estar é cada vez 
maior. As cicatrizes de acne podem afetar entre 90 a 95% dos pacientes com acne vulgar 
e levar a um importante impacto psicossocial. A Acne, doença de pele multifatorial, 
genético-hormonal ligada aos hormônios aterogênicos, é favorecida pelo crescimento 
da Propionibacterium acnes dentro dos comedões produzidos pelo fechamento das 
glândulas sebáceas, causando desconforto social a quem é acometido pela doença. Esta 
doença acomete principalmente a adolescentes, ainda mais nos meninos que nas 
meninas, por conta do pico de testosterona durante a puberdade. Apresenta formação de 
comedões, pápulas e cistos, cuja evolução se comina no processo inflamatório de maior 
intensidade, o que causa abcessos e regiões de pústulas. Entretanto, há diversos produtos 
que podem ser utilizados para diversos tratamentos farmacológicos e estéticos que 
auxiliam na melhor aparência da pele acometida, um deles é o peeling químico, esta 
técnica utiliza a descamação da pele por meio de ácidos deixando a pele mais uniforme 
e mais lisa. Desta maneira, este artigo vem com o intuito de averiguar os efeitos do 
peeling químico no tratamento da acne. Foram realizadas revisões bibliográficas com o 
tema peeling químico e cicatriz de acne, com o objetivo de verificar a eficácia das 
técnicas para as marcas deixadas por essa patologia. Após a busca na base de dados 
Google Acadêmico, Bireme, Lilacs, Scielo e livros, foram encontrados artigos 
científicos que compõem o material de análise deste estudo. A partir da leitura dos 
estudos levantados pôde-se concluir que o uso do peeling químico, em paralelo aos 
ativos recomendados para a área a ser tratada, obteve resultados satisfatórios para essa 
doença. 
Palavras Chaves: Acne, vulgar, cicatriz, peeling, químico, tratamento, ácidos. 
Abstract 
The search for care in relation to physical appearance and well-being is 
increasing. Acne scars can affect 90 to 95% of patients with acne vulgaris and have an 
important psychosocial impact. Acne, a multifactorial, genetic-hormonal skin disease 
linked to aterogenic hormones, is favored by the growth of Propionibacterium acne 
within the comedones obtained by closing the sebaceous glands, causing social 
discomfort for those affected by the disease. This disease mainly affects adolescents, 
even more in boys than in girls, due to the peak of testosterone during puberty. It 
presents the formation of comedones, papules and cysts, whose evolution is combined 
in the inflammatory process of greater intensity, which causes abscesses and regions of 
pustules. However, there are several products that can be used for various 
pharmacological and aesthetic treatments that help in the better appearance of the 
affected skin, one of them is chemical peeling, this technique uses the peeling of the 
skin by means of acids leaving the skin more uniform and smoother. In this way, this 
article aims to investigate the effects of chemical peeling in the treatment of acne. 
Bibliographic reviews on the topic of chemical peeling and acne scars were evaluated 
in order to verify the effectiveness of the techniquesfor the marks left by this pathology. 
After searching the Google Scholar database, Bireme, Lilacs, Scielo and books, 
scientific articles were found that make up the analysis material of this study. From 
reading the studies raised, it was concluded that the use of chemical peeling, in parallel 
to the recommended assets for an area to be treated, obtained satisfactory results for this 
disease. 
Keywords: Acne, common, scar, peeling, chemical, treatment, acids. 
Introdução 
A pele faz parte do sistema tegumentar, representa 12% do peso seco total do 
corpo e é composta por duas camadas, a epiderme e a derme. A epiderme é a camada 
mais superficial e constitui-se de quatro a cinco camadas, sendo elas: camada 
germinativa, camada espinhosa, camada granulosa, camada lucida e camada córnea (a 
mais externa entre as camadas). Já a derme é a camada mais profunda, ela é constituída 
por duas camadas, a camada papilar e a camada reticular que é a mais interna. Ademais, 
a pele apresenta variadas funções, dentre elas a de proteger nosso organismo contra 
agentes biológicos, físicos e químicos do meio externo (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 
A acne é um processo inflamatório que acomete seu aparecimento 
principalmente em adolescentes, sendo o maior motivo da ida deste grupo etário à 
dermatologistas e esteticistas (GIUSTI, 2015), mas que pode se estender pela vida adulta 
(ZAENGLEIN, 2008). No processo de formação da acne, os principais pilares da 
patogênese são apresentados como a formação do cômedo, a produção de sebo, a 
colonização bacteriana e o processo inflamatório (DIAS, 2014). 
As glândulas pilossebáceas sofrem uma modificação decorrente da hipertrofia 
de sua estrutura causada pela ação androgênica, criando condições para a formação de 
comedões (GUISTI, 2015). Além disso, ocorre a hiperproliferação do infundíbulo (canal 
excretor) da glândula, propiciando uma oclusão da região e impedindo a drenagem do 
sebo, formando uma rolha e favorecendo a comedogênese (COSTA et al, 2007). 
Simultaneamente, a hiperestimulação androgênica possibilita a produção 
excessiva de sebo, ou seja, grande quantidade de secreção fica retida e propiciando a 
colonização principalmente pela bactéria Propionibacterium acnes (GUISTI, 2015). 
Este bacilo gram-positivo é um comensal da pele humana, principalmente no rosto, peito 
e axilas, apresenta melhor desenvolvimento em anaerobiose. Entretanto, desencadeando 
a instalação de um processo inflamatório e infeccioso em toda a glândula (SAPER et al, 
2015; BRENNER et al, 2006). 
As características clínicas da acne norteiam a classificação como sendo acne não 
inflamatória, grau I, acne inflamatória, graus II, nesta fase as lesões pápulo-pustulosas 
são mais predominantes que os comedões, III, pode-se observar nódulos e cistos, na IV 
ou conglobata é uma forma severa com múltiplos nódulos inflamatórios, formação de 
abscessos e fístulas, pôr fim a acne grau V ou fulminante é a forma mais grave e rara, 
sendo acompanhada de manifestações sistêmicas como febre, leucocitose e artralgia 
(BRENNER et al, 2006). 
O diagnóstico da acne é exclusivamente clínico, podendo aparecer a acne nas 
costas, face e no tórax, e até mesmo a comedões devido a oxidação das gorduras e 
acréscimo da melanina, e assim surgindo em algumas pessoas a formação da pústula 
com até 1 cm de diâmetro (ADDOR; SCHALKA, 2010). 
No que diz respeito aos cistos, nódulos e abscessos, estes possuem tamanhos 
variados e configura a fase avançada da acne, eles deixam cicatrizes que podem ser 
consequência das lesões inflamatórias, ou o resultado da manipulação das lesões pela 
destruição das células germinativas localizadas na região mediana do folículo 
(PIMENTEL, 2008). 
Em alguns casos mais graves pode deixar cicatrizes, às vezes bastante profundas. 
As cicatrizes são causadas por diversos motivos, como a manipulação das lesões. Muitas 
pessoas espremem cravos e espinhas, o que acaba aumentando a inflamação e até 
favorecendo a proliferação de bactérias. Na forma de marcas na pele, manchas e 
depressões, elas podem ser atróficas (na forma de depressões na pele) ou hipertróficas 
(com pele mais enrijecida e protuberante), caracterizadas por manchas de cor marrom 
escuro ou buracos na pele. 
A utilização de ácidos nas alterações estéticas vem se tornando cada vez mais 
eficazes. Na maioria dos tratamentos faciais, uma das etapas dos procedimentos é sua 
aplicação. Segundo Borges (2006) o peeling químico, também conhecido como 
quimioesfoliação ou dermopeeling, consiste na aplicação de um ou mais agentes 
esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e/ou derme, seguida 
de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. 
De acordo com Rotta (2008) esse tipo de tratamento tem várias aplicabilidades, 
dentre elas esta as acnes e suas sequelas, cicatrizes atróficas e clareamento da pele. No 
entanto é contraindicado nos casos de fotoproteção inadequada, gravidez, estresse ou 
escoriações neuróticas, uso de isotretinoína oral há menos de seis meses, cicatrização 
deficiente ou formação de queloides, história de hiperpigmentação pós-inflamatória 
permanente, dificuldade para compreender e seguir orientações fornecidas. 
A escolha do agente ou da técnica específica a serem usados depende do 
conhecimento da profundidade da lesão para que se possa escolher um agente que não 
produza esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser 
tratada, pode ser realizado com várias substâncias, isso vai depender de dois fatores 
importantes: o quadro clínico apresentado e o fototipo cutâneo. 
Quanto maior a concentração de um ácido e menor o seu pH, mais rápida e 
profunda é a sua permeabilidade. Vários são os ácidos que podem ser aplicados nos 
procedimentos de peelings químicos, entretanto os mais utilizados são: glicólico, 
mandélico, retinóico, salicílico, ascórbico (vitamina C), lático e fenol. 
Objetivo 
O intuito da pesquisa é avaliar os possíveis resultados mediante tratamento de 
cicatrizes de acne, com o uso de peeling químico. 
Desenvolvimento 
O tratamento da acne compreende em técnicas de caráter tópico, sistêmico ou 
cirúrgico, isso vai depender de fatores tais como o grau de acometimento da pele, da 
tolerância do paciente bem como o poder aquisitivo, visto que existem modalidades de 
tratamento que custam caro e o profissional que irá realizar a técnica (MANFRINATO, 
2009). 
A atuação das técnicas estéticas permite o tratamento da acne de formas diversas 
dentre elas encontram-se a limpeza de pele que possibilita remover comedões para 
impedir a oclusão dos folículos pilossebáceos, o peeling usado para reduzir as manchas 
e cicatrizes mais superficiais da acne, entre outros (SPETHMANN, 2007; PIMENTEL, 
2008). 
O pelling pode ser utilizado nas práticas clínicas, para reduzir as manchas e 
cicatrizes mais superficiais da acne (ARAÚJO, DELGADO; MARÇAL, 2011), uma vez 
que, esta técnica vai promover uma renovação celular a partir da camada basal e provoca 
a síntese de colágeno e a reparação tecidual, melhorando assim o aspecto cutâneo. 
Indicado por profissionais da área da medicina e da estética pelo seu resultado 
satisfatório em uma melhor aparência na pele. (PIMENTEL, 2008 apud PINTO; ROSA; 
SILVA, 2011). 
Os estudos de Kede & Sabatovich (2004) expõe que o peeling químico causa 
alterações na pele por meio de três mecanismos. O primeiro é a estimulação do 
crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo. Segundo por provocar 
a destruição de camadas específicas da pele lesada. Ao destruir as camadas e substituí-
las por tecido mais normalizado, obtém-se um melhor resultado estético. Terceiro por 
induzir no tecido uma reação inflamatória mais profunda que a necrose produzida pelo 
agente esfoliante. A ativação de mediadores da inflamação pode induzir a produção de 
colágeno novo e de substância fundamental na derme. 
A técnica consiste na utilizaçãode diversos ácidos para auxiliar na descamação 
das células da pele danificadas por algum agente causal biótico ou não, fazendo com 
que a estrutura de fibroblastos se regenere melhor a partir do epitélio estratificado mais 
liso, evitando sujidades sobre a região aplicada (ARAÚJO, DELGADO; MARÇAL, 
2011). 
Através do nível de profundidade da necrose do tecido os peelings são 
classificados em quatro grupos: o muito superficial que irão afinar ou remover o estrato 
córneo sem criar lesão abaixo do estrato granuloso, o superficial que promove uma 
necrose de parte ou de toda epiderme em qualquer parte do estrato granuloso até a 
camada de células basais, o médio que produz necrose da epiderme e de parte ou toda a 
derme papilar, e o profundo que produz necrose da epiderme e da derme papilar que se 
estende até a derme reticular (CUNHA, 2009). 
O tratamento estético realizado através do peeling químico visa à redução de 
cicatrizes deprimidas e irregulares decorrentes da acne (MANFRINATO, 2009). 
Entretanto a utilização do peeling químico deve ser contraindicada nos casos de 
fotoproteção inadequada, gravidez, estresse ou escoriações neuróticas, utilização por 
menos de seis meses a isotretinoína oral, cicatrização deficiente ou formação de 
queloides e história de hiperpigmentação pós-inflamatória permanente (GUERRA et al., 
2013). 
 
Peeling de ácido glicólico 
Trata-se de alfa-hidroxiácido (2-hidroxietanoico), encontrado na cana-de-açúcar 
ou sintetizado a partir do formaldeído. Por apresentar penetração muito variável, é 
pouco recomendado para peelings médios ou profundos, sendo mais utilizado para os 
superficiais em concentrações entre 30 e 70%. A penetração pode variar conforme o pH 
da formulação. Quanto mais baixo o pH, maior é a chance de o ácido glicólico penetrar, 
podendo aprofundar-se muito em áreas mais sensíveis. A apresentação pode ser sob a 
forma de solução com água ou mistura de água, álcool e propilenoglicol, ou ainda em 
gel, o que facilita a aplicação, que é feita, após a limpeza da pele com álcool, com pincel 
ou gaze, de forma rápida e uniforme. A observação da pele deve ser constante para 
prevenir queimaduras. O aparecimento de cor cinza esbranquiçada significa 
epidermólise, e o frosting traduz lesão dérmica. O ácido glicólico causa epidermólise 
em prazo que varia de três a sete minutos, dependendo do tipo de pele. Não é absorvido, 
portanto não é tóxico. Necessita de neutralização com água ou bicarbonato de sódio 
10%. 
Infecções e cicatrizes, quando o procedimento é bem conduzido, são raras. 
Peeling de ácido lático 
É também um alfa-hidroxiácido, usado a 85%, pH 3,5 em solução hidroalcóolica, 
com atividades similares ao ácido glicólico. Tem baixo custo e é produto de fácil uso. 
Trata- se de agente de peeling seguro e efetivo, que pode ser utilizado em peles 
sensíveis. 
Peeling de ácido salicílico 
Trata-se de um beta-hidroxiácido, formulado a 20 ou 30% em solução alcoólica 
e a 40 ou 50% em forma de pasta para aplicação em membros superiores. Tem ação 
queratolítica, podendo promover peelings muito superficiais ou superficiais. Modo de 
aplicação: após desengorduramento da pele com álcool, aplicar uma ou duas camadas 
de ácido salicílico a 20 ou 30% com gaze ou pincel. Como a penetração é limitada, o 
número de camadas não é importante. Após cinco minutos lavar com sabonete neutro e 
água corrente. 
Peeling de fenol 
O fenol ou ácido carbólico (C6H5OH) é derivado do coaltar. Tem peso 
molecular de 94,11 e se apresenta em cristais em forma de agulhas, variando de incolor 
a rosado, com odor característico. Torna-se líquido ao aquecimento, liberando vapor 
inflamável, e escurece quando é exposto ao ar e à luz. Seu ponto de fusão é de 
aproximadamente 39ºC, e o ponto de ebulição, 182ºC.6 Tem efeitos bacteriostáticos em 
concentrações mínimas de até 1% e, acima dessa concentração, possui ação bactericida. 
Nas terminações nervosas da pele, age como anestésico local. É solúvel em óleo e 
gorduras podendo ser removido rapidamente da pele com glicerina, óleos vegetais ou 
álcool etílico a 50%, no caso de contato acidental. Utilizado na concentração de 88% 
penetra a derme reticular superior, coagula a queratina e impede sua permeação para 
níveis mais profundos. 
 
Peeling de ácido retinóico 
Utiliza-se em concentrações que variam de 5 a 12%. Pode ser manipulado com 
neutracolor em veículo gel, loção, creme ou propilenoglicol. Seu mecanismo de ação se 
caracteriza por: 
• Afinamento e compressão do extrato córneo; 
• Reversão de atipias em células epidérmicas; 
• Dispersão da melanina na epiderme; 
• Estimulação da deposição dérmica do colágeno; 
• Aumento da deposição de glicosaminoglicanos; 
• Aumento da neovascularização da derme. 
Para a aplicação, desengordura-se a pele com álcool e aplica-se o peeling com a 
mão enluvada, gaze ou pincel, na dependência do veículo utilizado. Resulta uma espécie 
de máscara que deve permanecer na face de quatro a 24 horas. É retirada com água e 
sabonete ou loções suaves de limpeza. As aplicações podem ser seriadas, semanais ou 
mensais. As complicações com esse procedimento são raras, sendo citadas erupções 
acneiformes, telangiectasias e queratite superficial. 
Peeling de ácido salicílico e mandélico 
Trata-se da combinação de um beta-hidroxiácido (ácido salicílico) a 20% com 
um alfa-hidroxiácido (mandélico) a 10%, que ainda não é usada com frequência. Além 
dos benefícios da associação, em que o ácido mandélico penetra a epiderme lenta e 
uniformemente, o que é ideal para peles sensíveis, e o ácido salicílico penetra 
rapidamente, traz o benefício adicional de prevenir a pigmentação pós-inflamatória, 
tornando-se especialmente útil para peles étnicas. Indicado para o tratamento de acne, 
cicatrizes pós-acne e discromias. 
Metodologia da pesquisa 
Realizado através de uma revisão bibliográfica sobre o tratamento das cicatrizes 
de acne com a aplicação do peeling químico. Para isso, foram coletados dados através 
de livros referentes ao tema, artigos científicos, Google Acadêmico, Bireme (Biblioteca 
Regional de Medicina), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), 
Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Essa pesquisa ainda é respaldada em 
diferentes autores que foram essenciais para a construção do conhecimento desse 
trabalho. 
 
Protocolo 
1. Higienização com Sabonete que contenha já o ácido escolhido; 
2. Loção pré- peeling; 
3. Aplicação de solução hidroalcóolica; 
4. Aplicação do peeling (ácido escolhido); 
5. Deixar agir de acordo com o tempo específico de cada pele (sempre 
avaliando os sinais de Mekel: dor, temperatura, vermelhidão e edema); 
6. Retirar com água gelada, neutralizar; 
7. Aplicar pós- peeling (produto oclusivo); 
8. Aplicar FPS (respeitando o fototipo da cliente). 
Tratamento de home care consiste em usar produtos que mantenham a pele 
hidratada, aplicação de cosmético com agente cicatrizante, para melhor recuperação da 
pele e também o uso de protetor solar diariamente é indispensável. 
 
Conclusão 
As diversas patologias conhecidas como acne, são formadas por sua maior parte 
questões hormonais, sendo mais recorrente em adolescentes pelas mudanças hormonais 
já conhecidas nessas fases. O peeling pode ser utilizada como uma técnica de esfoliação 
da pele no intuito de remoção das estruturas que evitam a saída dos compostos presentes 
nas glândulas sebáceas, evitando acúmulo, a infestação de patógeno e 
consequentemente inflamação da pele atingida. 
Quando a inflamação é intensa e constante, ocorre formação de pústulas e 
abscessos que geram cicatrizes, não se espera o desaparecimento total das lesões, mas 
observa-se que o peeling age sobre as cicatrizes da acne, resultando uma pele mais 
uniforme. 
Portanto os peelings químicos apresentam resultados satisfatórios para o 
tratamento das cicatrizes de acne. Podendo ser utilizados os seguintes agentes parasua 
realização: ácido glicólico, ácido mandélico, retinóico, ácido salicílico e fenol. 
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18. BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em Estética, conceitos e técnicas. 
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https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tratamento-de-cicatrizes-de-acne
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tratamento-de-cicatrizes-de-acne
Tratamento de Alopecia androgenética com o uso do microagulhamento. 
 
 Resumo 
Com a globalização e a competição do mundo atual, a preocupação com a 
aparência física se torna cada vez mais importante na sociedade mundial. E uma das 
maiores preocupações é o cabelo sua possível queda. A alopecia masculina conhecida 
como calvície ou alopecia androgenética é a queda excessiva de cabelos em homens em 
uma determinada região, provocada por herança genética e ação dos andrógenos, 
principalmente a testosterona. A alopecia caracteriza-se por uma miniaturização gradual 
e progressiva do folículo piloso transformando o pelo em velo. Por isso seu primeiro 
sinal é sempre um afinamento dos cabelos, ocorrendo com mais frequência em homens. 
Desta maneira, este artigo vem com o intuito de averiguar os efeitos do 
microagulhamento no tratamento da alopecia androgenética. Foram realizadas revisões 
bibliográficas com o tema microagulhamento e alopecia androgenética, com o objetivo 
de verificar a eficácia das técnicas para as falhas deixadas por essa patologia. Após a 
busca na base de dados Google Acadêmico, Bireme, Lilacs, Scielo e livros, foram 
encontrados artigos científicos que compõem o material de análise deste estudo. A partir 
da leitura dos estudos levantados pôde-se concluir que o uso dessa técnica, em paralelo 
aos ativos recomendados para a área a ser tratada, obteve resultados satisfatórios para 
essa doença. 
Palavras chaves: Alopecia, androgenética, microagulhamento, patologia, tratamento, 
calvície. 
Abstract 
With the globalization and competition of the current world, the concern with 
the physical appearance becomes more and more important in the world society. And 
one of the biggest concerns is your hair's possible fall. Male alopecia known as baldness 
or androgenetic alopecia is the excessive hair loss in men in a given region, caused by 
genetic inheritance and the action of androgens, mainly testosterone. Alopecia is 
characterized by a gradual and progressive miniaturization of the hair follicle, 
transforming the hair into a fleece. That is why its first sign is always a thinning of the 
hair, occurring more frequently in men. In this way, this article aims to investigate the 
effects of microneedling in the treatment of androgenetic alopecia.Bibliographic 
reviews were carried out on the topic of microneedling and androgenetic alopecia, in 
order to verify the effectiveness of the techniques for the flaws left by this pathology. 
After searching the Google Scholar database, Bireme, Lilacs, Scielo and books, 
scientific articles were found that make up the analysis material of this study. From 
reading the studies surveyed, it was concluded that the use of this technique, in parallel 
with the recommended assets for the area to be treated, obtained satisfactory results for 
this disease. 
Key words: Alopecia, androgenetics, microneedling, pathology, treatment, baldness. 
Introdução 
A alopecia é um problema comum com importante impacto negativo na 
qualidade de vida de seus portadores. Embora não haja tratamento definitivo para a 
maioria dos tipos de alopecia, muitos pacientes procuram tratamentos para melhorar a 
aparência e autoestima. 
A alopecia androgenética é a forma mais comum de perda de cabelos no gênero 
masculino em idades mais avançadas, podendo ser observadas em mulheres de uma 
forma menos característica e de mais difícil diagnóstico (MULINAREBRENNER; 
SOARES, 2009). 
A alopecia é dividida em cicatriciais e não cicatriciais. A alopecia cicatricial 
reúne uma série de disfunções que geram queda dos cabelos de forma permanente e 
irreversível devido ao dano causado nos folículos capilares tornando-os incapazes de 
produzir fios. Dentre as alopecias não cicatriciais as mais comuns são a alopecia 
androgenética (AAG), a alopecia areata (AA) e o eflúvio telógeno. Sendo que a AAG é 
causa mais comum de alopecia em ambos os sexos. Caracterizada por alteração no ciclo 
do cabelo a AAG leva à miniaturização folicular progressiva com conversão dos fios 
terminais em velo, mais finos, menos pigmentados e curtos. 
O padrão de perda capilar na alopecia difere entre homens e mulheres. Dentre os 
homens, geralmente, a AAG apresenta-se como a recessão da linha frontal de 
implantação capilar e calvície do vértex. Ao contrário dos homens, o padrão feminino é 
caracterizado pela miniaturização difusa sobre a parte central com retenção da linha 
frontal do cabelo. A AA é causada por destruição autoimune de folículos capilares 
envolvendo células e imunidade humoral. O eflúvio telógeno se caracteriza pela perda 
difusa do cabelo causado pelo estresse fisiológico, hormonal, metabólico ou induzido 
por drogas. 
O desenvolvimento dessa patologia é dependente da suscetibilidade genética 
sendo desencadeada pela ação de hormônios andrógenos. Apesar de não ocorrer nenhum 
dano na saúde física, a alopecia traz consequências emocionais e na autoestima do 
paciente (FILHO, 2011). 
É fundamental para um tratamento correto, o entendimento das fases que 
ocorrem no desenvolvimento do ciclo normal do crescimento do cabelo, podendo assim 
amenizar, ou pelo menos, retardar a queda do fio, diminuindo o aparecimento precoce 
da alopecia. O folículo sofre alterações que caracterizam três fases bem distintas no ciclo 
de crescimento do fio: a anágena ou de crescimento, a catágena ou de regressão e a 
telógena ou de repouso (MULINARI-BRENNER; SOARES, 2009). 
Existem poucos recursos de tratamento para tal patologia, os fármacos 
disponíveis para tratamento da alopecia androgenética masculina, apesar de 
apresentarem bons resultados, observam-se alguns efeitos adversos indesejáveis, devido 
a isso poucos são os homens que optam por tal tratamento (REBELO, 2015). 
O Microagulhamento foi recentemente incluído no arsenal terapêutico da 
alopecia androgenética devido aos seguintes fatos: libera fatores de crescimento 
derivados de plaquetas e epidérmicos, possibilita a regeneração através das lesões, ativa 
células-tronco no bulbo e leva à super expressão de genes relacionados ao crescimento 
capilar e fator de crescimento endotelial vascular. A expressão aumentada de proteínas 
Wnt, sendo elas Wnt3a e Wnt10b, também são evidentes após o microagulhamento. 
Estas proteínas demonstraram estimular as células tronco das papilas dérmicas e o 
crescimento capilar. A técnica de microagulhamento promove a infusão de 
medicamentos associados ao procedimento, utilizando o dispositivo com agulhas 
adequadas que atendam aos princípios adequados de esterilização e descarte de 
equipamentos (JEONG, K et al., 2012). 
Os fatores de crescimento são proteínas que são capazes de alterar o crescimento, 
proliferação e a diferenciação celular e atuam como papel importante na estrutura e 
função da pele (ARNDT; BARROS, 2016). 
Quando ocorre uma lesão na pele acontece um processo de reparo, as células que 
foram lesadas liberam fatores de crescimento. Como o fator de crescimento fibroblástico 
(FGF), fator de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento derivado de 
plaquetas (PDGF), fator de crescimento de transformação (TGF), e a pele passa por três 
fases de cicatrização, a inflamação, granulação e remodelamento (OLIVEIRA, 2010). 
Não há padronização das formulações associadas ao microagulhamento, vários 
fármacos podem ser administrados dependendo da indicação clínica do paciente, 
algumas trazem como proposta o crescimento de cabelo, outras possuem efeitos 
vasodilatadores. 
Desenvolvimento 
O folículo piloso é uma estrutura anatômica que juntamente com a glândula 
sebácea e com o músculo eretor forma a unidade pilossebácea. O folículo piloso é 
formado por regiões diversas. Na parte inferior do folículo se localiza o bulbo (contém 
as papilas, células que fazem o crescimento do cabelo) e o duto, que se divide em istmo 
(parte que vai do músculo eretor do pelo até a abertura da glândula sebácea) e 
infundíbulo (da abertura da glândula sebácea até a epiderme). A haste capilar é a parte 
que se encontra fora do couro cabeludo (BORGES, 2016). 
Há cerca de cem mil folículos capilares no couro cabeludo. Cada um desses 
folículos foi criado por uma relação especial entre derme e epiderme. Antes que o 
folículo possa se desenvolver, as células do tecido precisam passar por uma mudança. 
Primeiro uma parte da epiderme cresce para baixo, no sentido do tecido da derme, 
criando um canal profundo chamado folículo, logo acima da camada subcutânea, esse 
recém-formado canal folicular enrola-se hermeticamente ao redor de uma pequena parte 
do tecido da derme. A epiderme circunda essa parte da derme quase que por completo 
(HALAL, 2011). 
Na extremidade inferior do folículo está situada o bulbo que é a parte mais 
espessa e profunda, nele contém a matriz germinativa a qual recobre uma papila de 
tecido conjuntivo denominado papila dérmica, sendo essa composta de fibroblastos o 
qual controla o número de células na matriz e assim o tamanho do pelo. Na fase do 
crescimento capilar as células da matriz multiplicam-se se movendo para cima, dentro 
do folículo e é uma área altamente vascularizada. (PEREIRA, et al, 2001). 
Enquanto o canal folicular cresce em direção a derme, outras mudanças 
acontecem, a formação das glândulas sebáceas, essa tem como finalidade de secretar 
sebo e assim lubrificando e protegendo o couro cabeludo. Outra estrutura do pelo é o 
musculo eretor do pelo esse direciona o cabelo ficar em pé causando assim os arrepios 
na pele (HALAL, 2011). 
Segundo HALAL (2011) o cabelo é formado quase que completamente de 
queratina e junto a essa existe três camadas principais separadas e distintas; medula, 
córtex e cutícula. A medula é a parte mais interna do fio essa seção fica entre duas e 
cinco fileiras de células lado a lado. É no córtex que se encontra a flexibilidade, 
elasticidade e a cor do cabelo, é feito de células queratinizadas. A elasticidade do cabelo 
é o resultado de proteína encontrada no córtex. Cutícula é uma camada simples de 
células sobrepostas transparentes tipo escamas e é a parte mais externa do fio. 
Os folículos não podem produzir hastes indefinidamente, pois após certo período 
a parte inferior do folículo sofre uma mudança degenerativa. Éna fase anágena em que 
o folículo produz hastes e após essa fase encontra-se a total destruição do segmento 
bulbar: fase catágena. A interrupção dos processos mitóticos da matriz e a perda da 
bainha externa do folículo por apoptose (morte programada das células) levam ao 
colapso da região bulbar. A porção superior do bulbo que escapou das transformações 
degenerativas forma um saco epitelial que engloba o cabelo remanescente. É na fase 
catágena que se perde um terço ou até metade do tamanho do folículo. Somente a papila 
e a matriz permanecem no próximo ciclo. A fase telógena é a fase de repouso, sem 
atividade em que o folículo se torna uma estrutura de âncora para o desenvolvimento de 
um novo folículo, em um ciclo sucessivo. Nas fases catágena e telógena são mantidas a 
haste só se desprende durante a fase latência, também chamada de fase exógena. A essa 
fase sem crescimento de outra haste segue-se a fase anágena. O cabelo cresce em uma 
velocidade de 0,03mm por dia e a duração média das fases é: três anos para fase anágena, 
três meses para telógena, três semanas para catágena e o período de latência pode durar 
de dois a cinco meses (CALLAND, 2007). 
A cada vez que um folículo volta a entrar em fase anágena, a papila dermal 
começa a agir como um regulador central de interação entre a células: as células da 
papila dermal (fibroblastos especializados) constroem uma nova matriz extra celular que 
dá o início a formação de um novo fio de cabelo (PEREIRA, et al, 2001). 
A fase anágena é caracterizada por uma grande atividade metabólica e elevada 
taxa mitótica nas células da matriz do folículo piloso. A fase catágena inicia-se quando 
o suprimento de células de matriz declina devido ao seu limitado número de divisões 
celulares, onde as células do folículo entram em involução e apoptose. A fase telógena 
ocorre quando o folículo entra em um estado de repouso, aproximadamente 10% dos 
folículos do couro cabeludo estão nesta fase (ALONSO e FUCHS, 2003). 
Alopecia é o termo científico usado para designar a perda parcial ou total, senil 
ou prematura, temporária ou definitiva, dos pelos ou cabelos. A alopecia androgenética 
é caracterizada por uma perda progressiva do diâmetro, comprimento, e pigmentação 
do cabelo e o próprio termo, “androgenética”, descreve os dois principais fatores causais 
deste distúrbio: androgénios e fatores genéticos (REBELO, 2015). 
É o resultado da miniaturização progressiva do folículo piloso e alteração 
dinâmica dos ciclos. Em cada passagem pelo ciclo, a duração da fase anágena diminui 
e a fase telógena aumenta. Com a progressão desses ciclos, a fase anágena se torna tão 
curta que o pelo emergente não alcança a superfície da pele, e o único sinal do folículo 
é um poro. A miniaturização do pelo é global, afetando toda a estrutura folicular: a 
papila, a matriz e a haste (MULINARI-BRENNER; SOARES, 2009). 
No sexo masculino, a alopecia androgenética inicia-se entre os 20 e 30 anos, 
sendo sua progressão lenta. Observa-se o prolongamento dos recessos frontais e fronto-
parietais (entradas) e o afinamento de pelos do vertex. Alguns casos podem evoluir com 
ausência total de pelos. No sexo feminino a alopecia androgenética é mais difusa, sendo 
classificada em 3 graus. No grau I é visível apenas uma leve rarefação do cabelo. No 
grau II a densidade dos cabelos diminui de tal forma que é possível enxergar o couro 
cabeludo. No grau III encontram-se os casos avançados com a calvície já instalada 
(PAIVA, 2006). 
Os hormônios testosterona e seu metabolito di-hidrotestosterona (DHT) exercem 
um papel importante nos eventos da alopecia androgenética por interagir com o receptor 
nos folículos capilares (SINCLAIR 2004). 
Ao atingir o couro cabeludo, a testosterona sofre ação de uma enzima, a 5-alfa-
redutase, e é transformada em DHT. Com a ligação da DHT ao receptor andrógeno 
ocorre uma mudança conformacional no complexo hormônio-receptor formado, 
gerando uma sinalização para a papila dérmica entrar precocemente em fase catágena, 
subsequentemente na fase telógena, ocasionando uma modificação no ciclo de 
crescimento capilar e consequente miniaturização desses folículos pilosos (RANDALL, 
2007). 
Microagulhamento é um método que cria microcanais transdérmicos através da 
camada de barreira do estrato córneo da pele para aumentar a permeabilidade na pele de 
fármacos, moléculas pequenas, proteínas e vacinas. Além disso, a administração de 
drogas através de microagulhas é mais confiável e consistente que as vias orais porque 
evita a degradação digestiva e o metabolismo do fígado. Além do efeito de liberação da 
droga, a microagulha pode causar micro lesões na pele, o que induz o processo de 
estímulo de cicatrização (KIM, 2016). 
A introdução da agulha causa um processo inflamatório de cicatrização que 
possui três fases, a inflamatória, cicatrização e maturação. Na primeira fase, a 
inflamatória, ocorre a liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação 
de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos. Na 
segunda fase, a cicatrização, os neutrófilos são substituídos por monócitos, onde ocorre 
a angiogênese, epitelização e proliferação de fibroblastos, seguidos da produção de 
colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Os fatores de 
crescimento dos fibroblastos são secretados pelos monócitos. Depois de cinco dias da 
fase inflamatória a matriz fibronectina está formada, possibilitando o depósito de 
colágeno logo abaixo da camada basal da epiderme. Na terceira fase, a maturação, o 
colágeno tipo III é substituído pelo colágeno tipo I. A intensidade destas reações está 
intimamente ligada ao tamanho da agulha, de acordo com a injúria provocada no tecido 
(ARNDT; BOMBACINI, 2016). 
O instrumento utilizado para realizar o microagulhamento é o sistema roller, um 
rolo de polietileno em forma de tambor pequeno recoberto por diversas agulhas finas 
(0,1mm de diâmetro), feitas de aço inoxidável cirúrgico ou liga de titânio, em diferentes 
milímetros de comprimento (0,5 a 3,0mm) posicionados paralelamente em várias 
fileiras, sendo de 190 a 540 agulhas, variando segundo o fabricante. O instrumento é 
pré-esterilizado por irradiação gama, sendo seu uso único (DODDABALLAPUR, 
2009). 
Durante o procedimento de microagulhamento, o rolo é passado algumas vezes 
sobre a pele com movimentos de vai e vem que deve guiar-se por padrão uniforme em 
toda a área tratada. Para isso, cerca de 10 passadas nas direções horizontais, verticais e 
diagonais, formando quatro cruzamentos das áreas de rolagem. Ocorre um quadro de 
hiperemia até um leve sangramento, sendo espontaneamente controlado (LIMA, 2013). 
Os microcanais formados pelo microagulhamento favorecem ao aumento da 
permeação de moléculas hidrofílicas e macromoléculas das formulações aplicadas, 
aumentando a permeação dos ativos em até 80%. Os fatores de crescimento humanos 
são citocinas, um grupo de polipeptídios secretados por várias moléculas reguladoras do 
nosso organismo. Atuam como mediadores na maturação celular e responsáveis pelos 
processos de reparação de danos celulares. Tem ação importante de angiogênese, 
aumentando o processo microcirculatório local e ativando vários grupos celulares na 
integração e vitalidade dos tecidos (BOMBACINI, 2016). 
Acredita-se que o microagulhamento sozinho não vai ser satisfatório para 
reverter a alopecia por isso é recomendado associar com substâncias, que vão penetrar 
mais facilmente pelos microcanais que o microagulhamento faz. As substâncias próprias 
para isso, fatores de crescimento podem ser aplicadas antes ou depois do 
microagulhamento (BORGES, 2016). 
A influência dos fatores de crescimento no ciclo capilar, não se baseia 
exclusivamente na vasodilatação e nutrição do tecido, sabe-se que estas substâncias são 
responsáveis por formação de novos folículos capilares com abundante deposição de 
matrizextracelular: essencial para o crescimento e permanência do novo fio de cabelo; 
aumento do tamanho do bulbo capilar dos folículos já existentes - ação fortificante; 
acelera o crescimento capilar, através do aumento da mitose folicular – interessante não 
apenas para quem sofre da queda capilar como reclama da demora do crescimento dos 
cabelos; angiogênese capilar: surgimento de novos capilares sanguíneos envolvendo o 
novo folículo - essencial para a nutrição e vitalidade dos cabelos; inibir a enzima 5-alfa 
redutase responsável por aumentar os níveis de DHT (di-hidrotestosterona) hormônio 
que atrofia o folículo capilar e causador da alopecia androgenética (VANZIN, 2011). 
O fator de crescimento fibroblástico ácido (AFGF) é conhecido pelo efeito sobre 
replicação de células endoteliais e neovascularização. O AFGF é encontrado 
armazenado na matriz extracelular. Apresentam propriedades angiogênicas: formação 
de vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Quimiotáticos: atraem e repelem 
células; e mitogênico: proliferação celular; sendo possível para vários tipos de células 
como fibroblastos e células endoteliais (BOMBACINI, 2016). 
Aumenta a circulação sanguínea do couro cabeludo; promove a revitalização dos 
folículos capilares; estimula o crescimento capilar e inibe sua despigmentação. O fator 
de crescimento do endotélio vascular (VEGF), em inglês VEGF (vascular endotelial 
growth factor), atua basicamente no ciclo germinativo capilar, é considerado um 
importante mediador de angiogênese que atua diretamente e exclusivamente no 
endotélio vascular. In vitro o VEGF é capaz de promover o crescimento de células 
endoteliais vasculares a partir de artérias, veias e vasos linfáticos e impede a apoptose 
endotelial induzida por privação de nutrientes. Tanto in vitro quanto in vivo o VEGF 
também é um fator de sobrevivência para o endotélio (BOMBACINI, 2016). 
Os peptídeos de Cobre (Copper Peptídeo®) são fragmentos de fatores de 
crescimento que agem na diferenciação celular que são capazes de atuar no processo de 
cicatrização devido à proliferação de fibroblastos dérmicos, estimula a produção da 
matriz extracelular, a angiogênese e a proliferação do folículo piloso, além de elevar o 
folículo endotelial vascular (VEGF). Ainda tem ação de inibir a enzima 5-alfa redutase 
que é responsável por reduzir a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), auxiliando 
na revitalização do folículo capilar, aumentando a circulação sanguínea podendo 
reverter à atrofia folicular induzida pela DHT (VANZIN, 2011). 
O Fator de Crescimento Fibroblástico básico (bFGF) é produzido por 
queratinócitos, células do folículo piloso, glândulas sudoríparas e salivares e pelas 
células endoteliais. Produz aumento da proliferação de células endoteliais, capilares, 
queratinócitos, melanócitos e astrócitos. Os fibroblastos são ativados, tornando-se 
alongados, e há modulação da produção de colágeno. Melhora a circulação periférica, 
sendo indicado para desordens capilares (RIEGER, 2017). 
O Fator de Crescimento Insulínico (IGF) é produzido por queratinócitos, 
fibroblastos e hepatócitos, atua sobre células que possuem receptores específicos, 
queratinócitos da camada basal, melanócitos, fibroblastos e células da matriz dos pelos. 
Estimula os folículos capilares a produzirem um cabelo mais denso e forte (RIEGER, 
2017). 
 
Protocolo de tratamento 
1. Aplicar um xampu neutro para higienização da área a ser tratada e remover com 
algodão umedecido em água; 
2. Realizar uma esfoliação no local para promover a remoção das células mortas e 
auxiliar na eficácia do tratamento, remover com gazes umedecido em água 
3. Aplicar um anestésico tópico manipulado, deixar agir por 40 minutos. Em 
seguida retirar com soro fisiológico e depois antissepsia em toda a área a ser 
tratada com clorexicidine alcoólico; 
4. Após completa secagem da área, colocar um campo fenestrado delimitando o 
local a ser tratado; 
5. Posicionar o roller entre os dedos indicadores e polegares para o controle da 
pressão empregada, o microagulhamento deve ser realizado com movimentos de 
ida e volta por 10 vezes em cada um dos sentidos: vertical, horizontal, transversal 
direito e transversal esquerdo (formando um asterisco no local) ou até que um 
padrão uniforme de petéquias ou sangramento inicial seja notado; 
6. Realizar a higienização com gaze umedecida em soro fisiológico novamente; 
7. Após a realização da técnica de microagulhamento, aplicar topicamente 1 mL de 
fatores de crescimento estéreis na região microagulhada. (Fisioterapia Brasil 
2018;19(1):80-88 84). 
Os cuidados após a sessão incluem lavagem delicada com xampu neutro seis 
horas após procedimento e uso de analgésico simples se houver dor local. Além disso, 
após 48 horas da realização da sessão aplicar os produtos recomendados pela 
profissional, três vezes por semana, na região microagulhada durante todo o tratamento. 
 
Metodologia da pesquisa 
Para elaboração deste trabalho foi realizado um levantamento da literatura 
cientifica presente em artigos eletrônicos sobre o uso de microagulhamento para 
tratamento da alopecia androgenética. 
Foram consultadas as bases de dados PubMed, Medline, Google Acadêmico, 
Bireme (Biblioteca Regional de Medicina), Lilacs (Literatura Latino-Americana em 
Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), utilizando 
principalmente as seguintes palavras chaves: alopecia, androgenética, masculino, 
microagulhamento, tratamento. 
Conclusão 
Os cabelos exercem um papel de extrema importância no ser humano, sendo 
considerado um fator de beleza. A queda capilar pode influenciar negativamente a 
autoestima do paciente. A alopecia androgenética é uma manifestação fisiológica 
resultado da estimulação dos folículos pilosos provocados por hormônios masculinos, 
como a testosterona, ocasionando a miniaturização folicular, ou seja, a diminuição 
progressiva dos fios de cabelo a cada ciclo de crescimento, fazendo com que nasçam 
cada vez menores e mais finos. 
De acordo com a revisão bibliográfica, notou-se uma boa resposta terapêutica, 
quando indicada, ocasionando um aumento do crescimento capilar e diminuição da 
queda. O uso do microagulhamento é uma ótima opção de tratamento para a alopecia, 
porem um sucesso limitado, quanto maior a perda de cabelo menor sucesso o seu 
tratamento terá. O tratamento visa o prolongamento da vida útil dos folículos pilosos, 
retardando ou interrompendo o processo da queda dos cabelos. 
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http://siaibib01.univali.br/pdf/Elaine%20da%20Silva,%20Maiane%20Patricio.pdf
http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/160/Entendendo-a-alopecia-androgenetica
http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/160/Entendendo-a-alopecia-androgenetica
file:///D:/Airton/Downloads/642-1308-1-SM.pdf

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