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MÁQUINAS DE FLUXO AULA 06 - 20/03/2017 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÁQUINAS DE FLUXO https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA Perda de Carga (𝛥h) Perda Contínua(ao longo da tubulação) - ocorre com escoamentos inteiramente desenvolvidos nos quais o perfil de velocidade é constante no sentido do escoamento; Perda localizada (devido à presença de conexões )- ocorre queda de pressão na entrada do tubo e nas mudanças de geometria. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA Perda Contínua ou distribuída – depende do diâmetro D e do comprimento L do tubo; da rugosidade 𝛆 da parede; das propriedades dos fluido, massa espcíifca 𝜌, da viscosidade 𝝁 e da velocidade V do escoamento. A rugosidade da parede depende do material de fabricação do tubo, bem como do seu estado de conservação. De maneira geral um tubo usado apresenta rugosidade maior que um tubo novo. A tabela a segui apresenta valores da rugosidade para alguns tipos de tubos mais comuns, incluindo a condição de uso para alguns tipos. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA Dentre as propriedades do fluido, a viscosidade é a mais importante na dissipação de energia. Além de ser proporcional à perda de carga, sua relação com as forças de inercia do escoamento um número adimensional, o número de Reynolds, Re, que é o parâmetro que indica o regime de escoamento. Re = 𝜌𝑉𝐷𝝁𝝁 = 1,00 x 10-3 Pa.s (viscosidade dinâmica)𝝊 = 1,007 x 10-7 m2/s (viscosidade cinemática) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DE HAZEN-WILLIAMS https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DE HAZEN-WILLIAMS Na tabela abaixo são apresentados os valores do coeficiente C para os tubos mais usados atualmente. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DE DARCY-WEISBACHOU (FÓRMULA UNIVERSAL) Muitas vezes é mais prático aplicar esta equação quando é conhecida a vazão, e não a velocidade. Para isto basta substituir a velocidade pela expressão vazão dividida pela área. Essa operação resulta na expressão abaixo, onde o valor 0,0826 substitui a relação entre as diversas constantes envolvidas. Como são equações determinadas teoricamente elas são dimensionalmente homogêneas, e o coeficiente de perda de carga Cf é um parâmetro adimensional. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: engenhariacivilfacam (engenhariacivil.n3@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo1: Uma vazão de 0,03 m3/s ocorre em um duto de ferro fundido de 10 cm de diâmetro, C = 100, e com 30 m de comprimento. Determine a perda de carga estimada para essa condição utilizando a relação de Hazen-Williams. Considere ε=4,6 x 10-5 m e 𝜈 = 0,866 x 10-6 m2/s. J = 10,64𝐶1,85 𝑄1,85𝐷4,87 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo1: Solução Dados: Q= 0,03m3/s D= 10cm = 0,1m C= 100 L = 30m ε=4,6 x 10-5 m𝜈 = 0,866 x 10-6 m2/s. J = 10,64𝐶1,85 𝑄1,85𝐷4,87 J = 10,641001,85 0,031,850,14,87 J = 10,641001,85 0,031,850,14,87 J = 0,239𝛥h´ = JL = 0,239 x 30 = 7,17m https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo2: Uma adutora fornece a vazão de 150l/s, através da tubulação de aço soldado, revestida com esmalte, diâmetro de 400mm e 2km de extensão. Determinar a perda de carga na tubulação, por meio da equação de Hazen-Williams. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo2: Solução Dados: Aço soldado, revestido com esmalte – C = 130 Q = 150l/s D = 400mm L = 2km J = 10,64𝐶1,85 𝑄1,85𝐷4,87 J = 10,641301,85 0,151,850,44,87 J = 0,0034 𝛥h´ = JL 𝛥h´ = 0,0034 x 2000m 𝛥h´ = 6,8 m https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA LOCALIZADA A perda localizada ocorre sempre que um acessório é inserido na tubulação, seja para promover a junção de dois tubos, ou para mudar a direção do escoamento, ou ainda para controlar a vazão. A ocorrência da perda de carga é considerada concentrada no ponto provocando uma queda acentuada da pressão no curto espaço compreendido pelo acessório. A seguir serão vistos métodos de cálculo da perda de carga localizada. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA LOCALIZADA Método do Coeficiente de Perda em Função da Carga Cinética O acessório tem sua perda de carga localizada calculada através do produto de um coeficiente característico pela carga cinética que o atravessa. Cada tipo de acessório tem um coeficiente de perda de carga característico, normalmente indicado pela letra K. A perda causada pelo acessório, em m.c.a, é calculada pela expressão: https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA LOCALIZADA https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA LOCALIZADA Método do Comprimento Equivalente É definido como um comprimento de tubulação, leq, que causa a mesma perda de carga que o acessório. Os comprimentos equivalentes dos acessórios presentes na tubulação são “adicionados” ao comprimento físico da tubulação fornecendo um comprimento equivalente, Leq. Matematicamente o comprimento equivalente pode ser calculado pela expressão: https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA LOCALIZADA Este comprimento equivalente permite tratar o sistema de transporte de líquido como se fosse um único conduto retilíneo. Nessa condição a perda de carga total do sistema pode ser avaliada pelas equações: onde o comprimento L é substituído pelo comprimento equivalente Leq. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark PERDA DE CARGA LOCALIZADA O comprimento equivalente de cada tipo de acessório pode ser determinado experimentalmente e o valor obtido é válido somente para o tubo usado no ensaio. Para uso em tubos diferentes os valores devem ser corrigidos em função das características do novo tubo. Existem também tabelas de fácil utilização onde são constados os comprimentos equivalentes dos principais componentes de um sistema hidráulico. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COMPRIMENTO EQUIVALENTE https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COMPRIMENTO EQUIVALENTE https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo3: Uma tubulação de PVC, com 200m de comprimento e 100mm de diâmetro, transporta para um reservatório a vazão de 12l/s. No conduto há algumas conexões e aparelhos que estão mostrados na figura a seguir, pede-se calcular: a) A perda de carga contínua; b) A soma das perdas de cargas locais e sua percentagem em relação à perda de carga contínua; c) A perda de carga total. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DOCOEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo3: a) A perda de carga contínua, D = 0,10m e Q = 0,012m3/s J = 10,64𝐶1,85 𝑄1,85𝐷4,87 = 0,02𝛥h`= JL = 0,02 x 200 = 4m V = Q/A = 4 x 0,012 / 𝛑 x 0,12 V = 1,53m/s b) A perda de carga localizada h = 𝑉22𝑔 = 1,5322 𝑥 9,81 = 0,12 m Considerando Entrada de borda-k1=1,0 Curva de 90º-k2=0,40 Joelho de 45º -k3=0,4 Registro de gaveta aberto-k4=0,2 Saída de canalização-k5=1,0𝛴k=4,0, logo 𝛥h``=4 x 0,12 = 0,48m https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo4: Resolver o problema anterior pelo método dos comprimentos equivalentes Solução Entrada de borda k1= 1 x 4,0 = 4m J=0,02 Curva de 90º k2= 2 x 1,6 = 3,2m 𝛥h = 0,02x216,9 Joelho de 45º k3= 2 x 1,9 = 3,8m 𝛥h = 4,38m Registro de gaveta aberto k4= 2 x 1,0 = 2m Saída de canalização k5= 1 x 3,9 = 3,9m𝛴Le = 16,9m L= 200+16,9 = 216,9m https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo4: Calcular a perda de carga na instalação indicada na figura. https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA EM FUNÇÃO DA CARGA CINÉTICA Exemplo4: Solução Dados: Ferro fundido com leve oxidação D = 50mm Q = 0,20l / s =0,0002m3/s V = 𝑄𝐴 = 4 x 0,0002𝛑 𝑥 0,052 = 0,102m/s J = 𝑉22𝑔 = 0,10222 𝑥 9,81 = 5,303 Considerando valores aproximados: Curva de 90º-k1=0,40 Joelho de 45º -k2=0,4 Registro de gaveta aberto-k3=0,2𝛴k=0,40 + 2 x 0,4 + 0,2 = 1,4𝛥h``=1,4 x 5,303 = 7,424 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Instalação elevatória típica https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Redução excêntrica Válvula de pé com crivo Motor de acionamento Bomba Válvula de retenção registro https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Componentes Válvula de pé: impedir o retorno do líquido bomba não trabalhar a seco Crivo: tem a finalidade de impedir a entrada de partículas sólidas; Redução excêntrica: evitar o acúmulo de bolhas de ar na seção de entrada da bomba https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Componentes Motor de acionamento: fornecer energia mecânica às bombas; Bomba: adicionar energia ao escoamento da água https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Componentes Válvula de retenção: proteção contra o retorno da água e manutenção da coluna líquida na parada do motor; Válvula ou registro: logo após à válvula de retenção, visando à manutenção desta e o controle da vazão mais utilizado é o de gaveta https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Componentes Válvula de retenção: proteção contra o retorno da água e manutenção da coluna líquida na parada do motor; Válvula ou registro: logo após à válvula de retenção, visando à manutenção desta e o controle da vazão mais utilizado é o de gaveta https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark
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