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Divisão Dinophyta e Divisão Haptophyta

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Divisão Dinophyta
São incluídas predominantemente formas unicelulares biflageladas que ocorrem principalmente no plâncton marinho. No entanto, existem formas de água doce. Podem ser fotossintetizantes (algumas simbióticas com animais) ou heterotróficas (saprófitas, parasitas e holozóicas). 
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 
- Eucarióticas. - Clorofila a e c2. - Xantofilas (peridinina, neoperidinina, dinoxantina, etc.) e carotenos, principalmente β-caroteno. - Reserva: amido e óleo. - Parede celular: quando presente, é composta de celulose. - Presença de dois flagelos
ORGANIZAÇÃO CELULAR
1) Parede celular - quando presente, é composta por celulose. É também denominada de teca. Essa estrutura é formada por unidades achatadas (placas poligonais) localizadas em vesículas, que se depositam sob a membrana plasmática. 
2) Cloroplastos - ocorrem numerosos por célula, sendo constituídos por bandas de 2-3 tilacóides e o envoltório possui três membranas. Não apresenta retículo endoplasmático. Algumas formas possuem pirenóides. 
3) Pigmentos - nas formas autotróficas ocorrem: clorofila a e c, β-caroteno e xantofilas exclusivas ao grupo, como peridinina, neoperidinina, dinoxantina e neodinoxantina. 
4) Reserva - os principais produtos de reserva são amido e óleo. 
5) Núcleo - é do tipo mesocariótico, caracterizado pela presença de cromossomos permanentemente condensados, mesmo na interfase. Esse tipo de núcleo também ocorre em Euglenophyta. 
REPRODUÇÃO E HISTÓRICO DE VIDA
Reproduzem-se vegetativamente através de simples divisão celular. Ocorre também reprodução sexuada através da formação de gametas (isogamia ou anisogamia). São organismos haplobiontes haplontes
ASPECTOS ECOLÓGICOS
Representantes desta divisão podem causar marés vermelhas, que correspondem a um aumento exagerado do número de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares, devido à alta densidade. Ocorrem principalmente em águas costeiras ricas em nutrientes. Entre os principais gêneros causadores de marés vermelhas destacam-se: Prorocentrum, Ceratium, Cochlodinium, Gymnodinium e Alexandrium. Podem causar morte de peixes pelo consumo exagerado de oxigênio e produção de toxinas. Essas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos geralmente não são sensíveis mas podem acumular essas toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos através da ingestão desses moluscos.
BIOLUMINESCÊNCIA 
Alguns gêneros apresentam bioluminescência (ex. Noctiluca). Através da oxidação da luciferina pela luciferase, ocorre a formação de um produto excitado que libera fotons. 
CONSIDERAÇÕES EVOLUTIVAS
Existem algumas evidências de que as Pyrrophyta sejam um grupo secundariamente fotossintetizante, resultante da simbiose com organismos fotossintetizantes. Dentre estas evidências, destacam-se: 
1) Metade das espécies não tem pigmentos. 
2) Cloroplastos envoltos por três membranas. 
3) Condição binucleada em certos dinoflagelados. Neste caso, um núcleo é eucariótico e o outro mesocariótico. O núcleo eucariótico está associado aos cloroplastos, estando separados do resto da célula por uma membrana. 
TAXONOMIA 
Reconhecem-se cinco classes, três destas exclusivamente heterotróficas. Apenas as outras duas incluem organismos fotossintetizantes (classes Dinophyceae e Desmophyceae)
Divisão Haptophyta
As haptófitas são importantes produtoras de óxidos sulfúricos relacionados à chuva ácida. Phaeocystis, no estágio gelatinoso colonial, domina o fitoplâncton de zonas marginais de regiões polares e contribui com cerca de 10% dos compostos sulfúricos atmosféricos que são gerados pelo fitoplâncton. Além disso, sua gelatina contribui significativamente para o aumento do carbono orgânico na água.
O grupo em questão apresenta indivíduos unicelulares e coloniais, flagelados ou não. Normalmente o filo apresenta um apêndice particular, o haptonema, que é uma estrutura filamentosa que se prolonga da célula juntamente com dois flagelos de igual comprimento e possui função sensorial. Embora a estrutura do haptonema também seja formada por microtúbulos, sua organização difere de cílios e flagelos e pode curvar-se e enrolar-se mas não pode bater como um flagelo. Algumas haptófitas ainda têm como característica a presença de escamas compostas por matéria orgânica calcificada (cocólitos), ou não, que podem ser formadas no interior ou no exterior das células. Os cocólitos são de grande importância no estudo da paleontologia, fornecendo registros fósseis desde o Triássico.
 
Reprodução sexuada e alternância de gerações já foram verificados, mas o ciclo de vida de muitos organismos ainda é desconhecido. Haptófitas são responsáveis por causar vários danos aos humanos, como florações tóxicas e chuvas ácidas, já que são seres com capacidade de produzir óxido sulfúrico. Entretanto, são produtores importantes na cadeia alimentar e participam do ciclo do carbono devolvendo o carbono ao fundo dos oceanos.
 
As haptófitas são funcionalmente seres fotossintetizantes que apresentam clorofilas a e c e um pigmento denominado fucoxantina, sua reserva de carboidratos é a crisolaminarina. Também são conhecidos organismos fotossintetizantes capazes de ingerir partícula
Haptophyta ou Prymnesiophyta, também chamadas de "algas douradas/amarronzadas" por conta da presença de pigmentos acessórios, é um grupo de algas unicelulares ou coloniais. Com cerca de 300 espécies distribuídas em, aproximadamente, 80 gêneros[1], as haptófitas constituem o fitoplâncton e são essencialmente marinhas (embora também possa se encontrar formas de água doce e raras formas terrestres). 
Os seus cloroplastos pigmentam-se de forma similar aos Heterokontophyta (como nas algas douradas, mas diferenciam-se no resto da estrutura celular, pelo que podem ser considerados uma linha evolutiva separada, na qual os cloroplastos são derivados de endossimbiontes similares. As mitocôndrias possuem cristas tubulares.
Quando monadais, as células possuem a presença de dois flagelos iguais (podendo, também, haver a ocorrência de flagelos desiguais, como no caso do gênero Pavlova) que são lisos, e uma estrutura estritamente característica do grupo denominada haptonema, que é superficialmente similar a um flagelo mas que se diferencia do mesmo pelo conjunto de microtúbulos e em sua função. O filo pode receber duas nomeações distintas entre os pesquisadores: a primeira é Haptophyta, que vem do grego, hapsis, tacto e de nema, hilo, evidenciando a presença marcante do haptonema; ou Prymnesiophyta, por conta do gênero Prymnesium, importante devido à ocorrência de florações.
Os Haptophyta mais conhecidos são os cocolitóforos (ordens Coccolithales e Isochrysidales), que possuem em sua superfície celular a presença de placas/escamas orgânicas que sofrem um processo de calcificação denominadas cocolitos (o conjunto de cocolitos é denominado cocolitosfera)[2]. Constituem o fitoplâcton marinho mais abundante, especialmente em mar aberto e é extremamente abundante como microfóssil.

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