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A HISTÓRIA DA ARTE

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1 
 
 
 
 
 
Sumário 
A História da Arte.............................................................................................................. 2 
Arte Pré-Histórica.......................................................................................................... 2 
A Arte do Paleolítico Superior....................................................................................... 3 
A Arte do Neolítico ........................................................................................................ 4 
Arte no Egito ..................................................................................................................... 7 
A Arte na Grécia ............................................................................................................. 12 
A Arte na Roma .............................................................................................................. 17 
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
ETAPA 1 
 
A HISTÓRIA DA ARTE 
A arte data deste a antiguidade, quando os homens da Pré-História, 
desenhava a arte rupestre (desenhos feitos nas cavernas). As figuras 
representavam a caça, mas isso não significava como o grupo vivia, tinha um 
caráter mágico, fazia com o que o grupo se preparasse para a tarefa que 
garantia a sobrevivência. 
A palavra “arte” teve muitos significados durante a história. Sempre houve 
uma pequena discussão, pois alguns achavam que a arte era uma forma de 
criação, já outros, acreditavam que era uma forma de imitação. A arte foi se 
subdividindo de estilos em estilos, tais como Barroco, Gótico, Romântico e 
outros. O surgimento do Renascimento fez com que a arte se dividisse em 
conceitos: a pintura, literatura, música, escultura, arquitetura e a arte feita com 
cerâmica, tapeçaria, etc. 
Depois do século XIX, a arte teve como objetivo retratar a beleza, as 
criações estéticas. Já no século XX, a arte passou a se referir, principalmente, 
às artes plásticas. Toda arte criada é uma consequência do trabalho feito pelo 
homem. Em cada uma delas expressa a personalidade do autor, onde mostra o 
período em que foi feita, criada e sua influência cultural. Muitas vezes o artista 
se preocupa com a beleza da sua obra, isso faz com que ele busque matérias-
primas para aproximar sua obra do mais real possível. Os artistas expressam 
em suas obras, todos os seus sentimentos. Com o tempo a arte foi se 
modificando e por isso a história da arte pode ser dividida de acordo com a 
divisão dos períodos da história da humanidade. São divididas em Pré-História, 
Idade Antiga, Idade Medieval, Idade Moderna e Idade Contemporânea. 
 
Arte pré-histórica 
A Pré-história se divide em três períodos: Paleolítico Inferior (cerca de 
500. 000 a.C.), Paleolítico Superior (aproximadamente 30.000 a.C.) e Neolítico 
(por volta do ano 10.000 a.C.). 
 
 
3 
 
 
 
A arte do paleolítico superior 
As primeiras manifestações artísticas registradas por pesquisadores 
ocorreram neste período também chamado de Idade da Pedra Lascada, é o 
caso das pinturas pré-históricas encontradas, principalmente, nas cavernas 
deNiaux e Lascaux, na França e Altamira, na Espanha. 
O homem foi primeiro escultor e depois pintor dada a maior capacidade 
de abstração exigida pela pintura. Nesse período aparecem figuras femininas 
talhadas em marfim, osso e pedra, apresentando, geralmente formas 
volumosas – bastante gordas, que estariam ligadas a símbolos e rituais de 
fecundação. A principal característica dos desenhos é o naturalismo. O artista 
pintava os animais de modo como os via de uma determinada perspectiva, 
reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. 
Representava nas paredes das cavernas: bisontes, cavalos, renas, etc. 
chegando a atingir cinco metros de comprimento. A explicação encontrada para 
esta arte é que fazia parte do processo de magia, por meio do qual 
acreditavam interferir na captura de animais. O pintor supunha ter poderes 
sobre o animal, desde que possuísse a sua imagem. 
Em suas pinturas o homem da caverna usava óxidos minerais, argilas 
coloridas, ossos carbonizados, carvão, vegetais e sangue de animais. Os 
elementos sólidos eram esmagados e dissolvidos na gordura dos animais 
caçados. Como pincel utilizou inicialmente o dedo, mas há indícios de terem 
empregado também pincéis feitos de penas e pelos. 
Outra técnica utilizada era a das mãos 
em negativo, pintura rupestre que significa 
pintura nas paredes. Após obter um pó 
colorido a partir da trituração de rochas, os 
artistas sopravam, através de um canudo, 
sobre a mão espalmada na parede da 
caverna. A região em volta da mão ficava 
colorida e a parte coberta, não. Assim, 
obtinha-se uma silhueta da mão, como num 
filme em negativo. 
 
4 
 
 
 
A arte do neolítico 
Este período também é chamado de Idade da Pedra Polida, pela técnica 
de construir armas e instrumentos com pedras polidas pelo atrito. A fixação do 
homem garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas 
ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das 
primeiras instituições, como a família e a divisão do trabalho. 
Assim o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de 
fabricar cerâmica, construir as primeiras moradias e deu início ao trabalho com 
metais. A consequência imediata foi o abandono do estilo naturalista que 
predominava na arte do Paleolítico, e o surgimento de um estilo simplificador e 
geometrizante, formado por sinais e figuras que mais sugerem do que 
reproduzem os seres. 
 
Mudam a maneira de desenhar, pintar e os temas 
da arte. Começam as representações da vida coletiva 
dando a ideia de movimento, com cenas de danças 
coletivas ligadas ao trabalho de plantio e colheita. A 
preocupação com o movimento fez com que os artistas 
criassem figuras leves, ágeis, pequenas e de pouca 
cor. Com o tempo, estas figuras foram se reduzindo a 
traços e linhas muito simples, surgindo assim, a 
primeira forma de escrita, a escrita pictográfica, que 
consiste em representar seres e ideias pelo desenho. 
Além dos desenhos e pinturas, o artista produziu uma cerâmica que 
revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto. 
Quanto à escultura, encontramos o uso de metal em seus trabalhos, servindo-
se do método com forma de barro e da técnica da cera perdida. As esculturas 
em metal representam guerreiros e mulheres. 
Os monumentos mais importantes e característicos da arquitetura 
neolítica foram as construções palafíticas que são construções rústicas de 
madeira, erguidas sobre pilotis – estacas resistentes e profundas enterradas no 
fundo dos lagos ou às margens de rios ligados a terra por uma ponte 
atendendo à necessidade de segurança e defesa; e os monumentos 
5 
 
 
 
megalíticos (grande pedra) são enormes construções de pedra, toscamente 
lavrada, conhecidos como dolmens e menhires. 
Menhires são grandes blocos de pedra erguidos verticalmente, dispostos 
enfileirados ou em círculos, tendo como provável significado serem estátuas de 
divindades e observatório astronômico para o estudo do sol. O maior exemplo 
é o Stonehenge, na Inglaterra. 
 
Responda 
 
1. Explique, com suas palavras, o que você entende por arte: 
 
 
 
 
2. Qual o objetivo que a arte teve depois do século XIX? 
 
 
6 
 
 
 
3. Cite o nome das cavernas da Arte da Pré-história: 
 
 
 
 
4. O homem na Pré-história foi primeiro ____________ e 
depois____________. 
 
5. Qual a principal característica do desenho na pré-história? 
 
 
 
 
6. Que materiais eram usados? 
 
 
 
 
7. Quais as diferenças entre paleolítico e neolítico? 
 
 
 
 
8. Cite dois monumentos arquitetônicos do período neolítico. 
 
 
 
 
9. O que significa pintura Rupestre?7 
 
 
 
10. Qual era a preocupação do homem pré-histórico com a cerâmica? 
 
 
 
ARTE NO EGITO 
A arte egípcia dividi-se em três períodos: Antigo Império (3200 a 2200 
a.C.), Médio Império (2000 a 1750 a.C.) e Novo Império (1580 a 1085 a.C.). 
Uma das principais civilizações da antiguidade foi a que se desenvolveu 
no Egito. O governo era teocrático, ou seja, governado pelos deuses 
representados pelo faraó e por isso a religião foi o aspecto mais significativo da 
cultura egípcia. O faraó detinha o poder máximo sendo considerado a 
encarnação do deus Hórus, o falcão. 
A religião determinava toda a vida egípcia, interpretando o universo, 
justificando sua organização social e política; determinando o papel de cada 
classe social e consequentemente orientando toda a produção artística desse 
povo. 
Acreditavam numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais 
importante do que a que viviam no momento. Dessa forma, a arte egípcia 
concretizou-se nos túmulos, nas estatuetas e nos vasos deixados junto aos 
mortos. 
 
A Arquitetura 
A arquitetura se define nos monumentos funerários e religiosos. Suas 
principais características são: dimensões grandiosas, simplicidade nas formas, 
aspecto maciço e pesado, predominância do horizontal sobre o vertical, solidez 
e durabilidade. Os monumentos funerários eram: mastabas, pirâmides e os 
hipogeus. As mastabas eram os túmulos dos primeiros faraós, tinham a base 
retangular e forma trapezoidal. 
As maiores pirâmides são as dos faraós: Queóps, Quéfren e Miquerinos. 
Estes monumentos revelam o domínio que os egípcios demonstram em sua 
técnica de construção, pois não existe nenhuma espécie de argamassa entre 
8 
 
 
 
os blocos de pedra que formam as paredes. Junto à pirâmide de Quéfren está 
a Esfinge, uma obra de 20 metros de altura e 74 metros de comprimento, 
representando a figura do faraó lavrada em Rocha. 
Os hipogeus são túmulos escavados na rocha. Os dois maiores 
monumentos religiosos são os templos de Luxor e Carnac. Na frente das 
mesmas há uma longa e ampla avenida de esfinges. 
 
 
 
A Pintura 
 
A arte egípcia servia de veículo para a difusão dos preceitos e das 
crenças religiosas. Por isso, era bastante padronizada, não dando margem à 
criatividade ou a imaginação pessoal. Assim os artistas egípcios foram 
criadores de uma arte 
anônima, pois a obra 
deveria revelar um 
perfeito domínio das 
técnicas de execução e 
não o estilo do artista. 
Dessa forma, na pintura 
e nos baixo relevos 
existiam muitas regras a 
serem seguidas. Dentre 
9 
 
 
 
elas, a lei da frontalidade, que tanto caracteriza a arte egípcia. Esta lei 
determinava que o tronco das pessoas fosse sempre representado de frente, 
enquanto que a cabeça, pernas e pés eram vistos de perfil. O olho também é 
representado de frente. O objetivo é que seja uma representação e não o 
próprio ser humano. 
Os egípcios não usavam a perspectiva. Para representar o espaço, a 
profundidade, sobrepunham as figuras ou cenas em faixas horizontais. Isto 
significa que as figuras da faixa mais baixa estão mais próximas e as da faixa 
mais alta estão distantes. 
Utilizavam a técnica do afresco, em que a pintura é feita sobre a parede 
com a argamassa ainda úmida. Utilizavam os hieróglifos (escrita) junto aos 
desenhos e baixo relevos contando feitos históricos. 
 
 
A Escultura 
 
As estátuas de enormes 
dimensões são comuns e 
manifestam a impassibilidade 
e a serenidade. Utilizavam 
materiais como: granito, 
basalto, calcário e madeira. 
Foram excelentes no baixo 
relevo e no desenho de incisão 
com que cobriam as paredes e 
as colunas dos templos com a finalidade de oferecer ao morto uma imagem de 
todas as ações que lhe eram usuais: caça, pesca, trabalho, festas, etc. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
Artes decorativas 
 
Os artesãos egípcios foram mais criativos no que tange às artes 
decorativas. Criavam todos os tipos de móveis conhecidos, elegantes e 
confortáveis. Inventaram o papiro (espécie de papel), o esmalte, o vidro e o 
azulejo. 
 
 
A Música 
Utilizavam a harpa, a cítara, flautas e instrumentos de percussão. A 
música se fazia presente em todos os momentos da sua vida social. O povo 
tinha seus cantos religiosos, guerreiros e de trabalho. 
 
Responda: 
 
1. Quais as principais características da arquitetura egípcia? 
 
 
 
 
 
2. Qual técnica caracteriza sua pintura? 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
3. Cite materiais utilizados nas suas esculturas. 
 
 
 
4. Quais invenções destacaram nas artes decorativas? 
 
 
 
5. De que maneira a música estava presente em seu meio social? 
 
 
 
6. Cite os três períodos da arte egípcia. 
 
 
 
7. O que são hipogeus? 
 
 
 
8. A arte egípcia servia de veículo para a difusão __________e 
das__________________. 
 
9. Que tipo de arte os artistas egípcios foram criadores? 
 
 
 
 
10. Comente sobre as artes decorativas. 
 
 
 
12 
 
 
 
A ARTE NA GRÉCIA 
A arte grega dividi-se em três períodos: Arcaico (1000 a 600 a.C.), 
Clássico (600 a 400 a.C.) e Helenístico (400 a.C. a 30 d.C.). 
Dos povos da Antiguidade, os que apresentaram uma produção cultural 
mais livre foram os gregos. Eles não se submeteram às imposições de 
sacerdotes ou de reis e valorizaram especialmente as ações humanas, na 
certeza de que o homem era a criatura mais importante do universo. Assim, o 
conhecimento, através da razão, esteve sempre acima da fé. Devido ao contato 
entre os gregos e os povos orientais, a arte grega desenvolveu-se com 
características próprias, como o ritmo, o equilíbrio, a harmonia, um profundo 
humanismo e a eterna busca da perfeição. Seus ideais de beleza foram 
imitados por romanos, renascentistas e até hoje influenciam a arte. 
 
Períodos Arcaico e Clássico 
O período Arcaico vai de meados do século VII a.C. até a época das 
Guerras Pérsicas, no século V a.C. Tem início então o período Clássico, que 
vai até o final da Guerra do Peloponeso (século IV a.C.). Nesse período, a 
ênfase recai, sobretudo no século V a.C., chamado século de Péricles, época 
em que as atividades intelectuais, artistas e políticas manifestaram o esplendor 
da cultura helênica. 
 
A evolução da escultura grega 
Aproximadamente no final do século VII a.C., os gregos começaram a 
esculpir, em mármore, grandes figuras de homens. Era evidente, nessas 
esculturas, a influência do Egito, não só como fonte inspiradora, mas também 
da própria técnica de esculpir grandes blocos. Mas o escultor grego acreditava 
que uma estátua que representasse um homem não deveria ser apenas 
semelhante a um homem, mas também um objeto belo em si mesmo. 
O escultor grego começou a não se satisfazer mais com a postura rígida e 
forçada do Kouros. A estátua conhecida como Efebo de Krítios, por exemplo, 
mostra alterações nesse aspecto: em vez de olhar bem para a frente, o modelo 
tem a cabeça ligeiramente voltada para o lado; em vez de apoiar-se igualmente 
sobre as duas pernas, o corpo descansa sobre uma delas, que assume uma 
13 
 
 
 
posição mais afastada em relação ao eixo de simetria, e mantém o quadril 
desse lado um pouco mais alto. 
Nessa procura de superação da rigidez das estátuas, o mármore mostrou-
se um material inadequado: era pesado demais e se quebrava sob seu próprio 
peso, quando determinadas partes do corpo não estavam apoiadas. Os braços 
estendidos de uma estátua, por exemplo, corriam sério risco de se quebrarem. 
A solução para esse problema foi trabalhar com um material mais 
resistente. Começaram 
então a fazer esculturas 
em bronze, pois esse 
metal permitia ao artista 
criar figuras que 
expressassem melhor o 
movimento. O Zeus de 
Artemísio é um exemplo 
disso. Os braços e as 
pernas dessa estátua 
mostram uma atividade 
vigorosa. Seu tronco, 
porém, traduz imobilidade. 
 
A Arquitetura 
Na arquitetura grega, as 
edificações que despertam 
maior interessesão os templos. 
Essas obras foram construídas 
não para reunir dentro delas um 
grupo de pessoas para o culto 
religioso, mas para proteger das 
chuvas ou do sol excessivo as 
esculturas dos seus deuses e 
deusas. 
14 
 
 
 
Os templos gregos eram cobertos por um telhado inclinado para as 
laterais. Dessa posição do telhado resultava um espaço triangular sobre a 
cornija, tanto no pórtico de entrada quanto no dos fundos. Esse espaço, 
denominado frontão, era intensamente ornamentado com esculturas. 
 
A pintura em cerâmica 
 
Na Grécia, como em outras civilizações, a pintura apareceu como 
elemento de decoração da arquitetura. Vasos painéis pintados recobriam as 
paredes das construções e, muitas vezes, as métopas dos templos 
apresentavam pinturas em lugar de esculturas. 
Entretanto, a pintura grega encontrou também uma 
forma de realização na arte da cerâmica. Os vasos gregos 
são conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas 
também pela harmonia entre o desenho, as cores e o 
espaço utilizado para ornamentação. Na medida em que 
passaram a revelar uma forma equilibrada e um trabalho 
de pintura harmonioso, além de utilitários, tornaram-se 
também objetos artísticos. 
As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades 
cotidianas e cenas da mitologia grega. Artistas gregos do final do século VI e 
do século V a.C. pintavam figuras negras sobre a cerâmica de cor natural 
vermelha. A partir de 530 a.C., aproximadamente, artistas gregos criaram “o 
estilo da figura vermelha”, o inverso do estilo anterior. Os artistas pintavam a 
cerâmica em negro e deixavam aparecer o fundo vermelho natural nas formas 
de suas figuras. Os pintores deste estilo, assim como os escultores gregos 
desse período, criaram figuras altamente realistas. Este estilo tornou-se a 
principal característica da chamada arte clássica dos gregos e romanos. 
 
 
 
15 
 
 
 
A Escultura 
A escultura do século IV a.C. 
apresenta traços bem característicos. 
O primeiro deles é o crescente 
naturalismo. Os seres humanos não 
eram representados apenas de acordo 
com a idade e a personalidade, mas 
também segundo as emoções e o 
estado de espírito de um momento. 
Outro é a representação, sob forma 
humana, de conceitos e sentimentos, 
como a paz, o amor, a liberdade, a 
vitória, etc. Um terceiro é o surgimento 
do nu feminino, pois nos períodos 
arcaico e clássico, as figuras de mulher 
eram esculpidas sempre vestidas. 
Praxíteles, por exemplo, esculpiu uma 
Afrodite nua que acabou sendo a sua obra mais famosa e ficou conhecida 
como Afrodite de Cnido, cuja cópia romana encontra-se no Museu do Vaticano, 
em Roma. 
O grande desafio - a grande conquista - da escultura do período 
helenístico foi à representação não de uma figura apenas, mas de grupos de 
figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos 
os ângulos que pudessem ser observados. Assim é o grupo formado pelo 
soldado Gálata que acaba de matar sua mulher e está pronto para suicidar-se. 
É importante notar que esse grupo revela ao observador, além de beleza, uma 
carga de dramaticidade de qualquer lado que seja visto. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Responda: 
1. Cite os períodos que compõem a arte grega. 
 
 
2. Que civilização influenciou a escultura grega? 
 
 
3. Que material utilizavam? 
 
 
4. Quais as características da arquitetura grega? 
 
 
5. Descreva uma técnica de pintura grega. 
 
 
6. Como são conhecidos os vasos gregos? 
 
 
7. Comente sobre a escultura do século IV a.c. 
 
 
8. Qual foi o grande desafio da escultura no período helenístico? 
 
 
 
17 
 
 
 
A ARTE NA ROMA 
O aparecimento da cidade de Roma está envolto em lendas e mitos. 
Tradicionalmente indica-se, para a sua fundação, a data de 753 a.C. Sabe-se, 
porém, que a formação cultural do povo romano deveu-se principalmente aos 
gregos e etruscos, que ocuparam diferentes regiões da Itália entre os séculos 
XII e VI a.C. A arte romana, portanto, sofreu duas fortes influências: a arte 
etrusca, popular, é voltada para expressão da realidade vivida; e a da greco-
helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. 
Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos 
romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções. Esses dois 
elementos arquitetônicos – desconhecidos na Grécia – permitiram aos romanos 
criar amplos espaços internos, livres do excesso de colunas, próprio dos 
templos gregos. Mas no final do século I d.C., Roma já havia superado essas 
duas influências – a grega e a etrusca – e estava pronta para desenvolver 
criações artísticas independentes. Enquanto a concepção arquitetônica grega 
criava edifícios para serem vistos do exterior, a romana procurava criar 
espaços interiores. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do 
Imperador Adriano, é certamente o melhor exemplo dessa diferença. 
 
18 
 
 
 
A concepção arquitetônica do teatro 
Graças ao uso de arcos e abóbadas, que herdaram dos etruscos, os 
romanos construíram edifícios – sobretudo anfiteatros – muito mais amplos do 
que teria permitido a simples influência da arquitetura grega. Nos edifícios 
destinados à apresentação de espetáculos, os construtores romanos, usando 
filas sobrepostas de arcos, obtiveram apoio para construir o local destinado ao 
público – o auditório. Com isso, não precisaram mais assentá-lo nas encostas 
de colinas, como faziam os gregos. A primeira consequência dessa solução 
arquitetônica foi a possibilidade de construir esses edifícios em qualquer lugar, 
independentemente de sua topografia. Assim era o Coliseu, certamente o mais 
belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por 
esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três ordens de colunas gregas. 
 
 
 
 
19 
 
 
 
A escultura 
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas no 
temperamento eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e 
práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de 
um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. 
Os escultores romanos sofreram forte influência das concepções 
helenísticas a respeito da arte, só que não abdicaram de um interesse muito 
próprio: retratar os traços particulares de uma pessoa. O que acabou ocorrendo 
foi uma acomodação entre concepção artística romana e a grega. Isso pode 
ser melhor compreendido quando observamos a estátua do primeiro imperador 
romano, Augusto, feita por volta de 19 a.C. Apesar de o escultor ter usado o 
Doríforo, de Policleto, como ponto de referência, foram feitas alterações, 
adaptando a obra ao gosto romano. 
Essa preocupação de representar elementos bem determinados pode ser 
observada não só nas estátuas dos imperadores, mas também nos relevos 
esculpidos nos monumentos erguidos para celebrar algum feito importante do 
Império Romano. Os gregos sempre representavam fatos mitológicos e 
intemporais; ao contrário disso, os relevos romanos especificavam nitidamente 
o acontecimento e as pessoas que dele participaram. 
Dentre os monumentos comemorativos destacam-se a Coluna de Trajano 
e a Coluna de Marco 
Aurélio. A arte dos 
romanos revela-nos um 
povo possuidor de um 
grande espírito prático: 
por toda parte em que 
estiveram, estabeleceram 
colônias e construíram 
casas, templos, termas, 
aquedutos, mercados e 
edifícios governamentais. 
 
20 
 
 
 
Responda: 
1. Qual característica da arquitetura romana é usada até hoje nas 
construções? 
 
 
 
2. O que esta característica possibilita? 
 
 
 
3. Cite um monumento caracterizado por esta concepção arquitetônica. 
 
 
 
4. Qual a principal influência sofriam os escultores romanos? 
 
 
 
5. Cite diferenças entre escultura grega e romana. 
 
 
 
6. Dentre os monumentos comemorativos destacam – se __________ de 
__________ e a coluna de _____________.7. A arte dos romanos revela-nos que tipo de povo? 
 
 
 
8. Que tipo de arte os romanos admiravam? 
 
 
21 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BUORO, Anamelia. O olhar em Construção: Uma experiência de ensino 
e aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 2003. 
 
CHILVERS, I. Dicionário Oxford de arte. São Paulo: Martins Fontes, 
1996. 
 
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.; FUSARI, Maria. F. de Rezende e. 
Metodologia do Ensino de Arte. In: Coleção Magistério. 2º grau. Série 
Formação do professor. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. 
 
GRIMSHAW, C. Arte: Conexões. São Paulo: Callis, 1998. (Conexões). 
 
HALDDAD, Denise Akel; MORBIN Dulce Gonçalves. A arte de fazer arte. 
2. ed. Reform. São Paulo: Saraiva, 2004. 
 
PEDROSA, I. Da cor à inexistente. Brasília: UnB, 1982. 
 
VELLO, Valdemar, COLUCCI Mônica; ARIANE Paula. Artes: pranchas de 
linguagem visual: minigaleria e glossário. V. 4. São Paulo: Scipione, 2001. 
 
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.; FUSARI, Maria. F. de Rezende e. Arte 
na Educação Escolar. In: Coleção Magistério. 2º grau. Série Formação do 
professor. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. 
 
Calabria, Carla Paula Brondi – Arte, história e produção: arte 
brasileira/Carla Paula Brondi Calabria, Raquel Valle Martins. – São Paulo: FTD, 
1997. 
 
22 
 
 
 
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.; FUSARI, Maria. F. de Rezende e. 
Metodologia do Ensino de Arte. In: Coleção Magistério. 2º grau. Série 
Formação do professor. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. 
 
Graça Proença – História da Arte. Ed. Ática, 2002. 
 
Referências imagens – Google.

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