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Trabalho de Artes

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Trabalho de Artes – 7° ano
Beatriz Milhazes
Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora. Frequentou cursos de arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em várias universidades dos Estados Unidos da América. Vem destacando-se em exposições no exterior. Sua obra é caracterizada pela utilização de cores e formas geométricas. 
Beatriz Milhazes concluiu a sua graduação em Comunicação Social na Faculdade Hélio Alonso, com 21 anos no Rio de Janeiro, em 1981. Sua trajetória pelas artes plásticas começou em 1980 ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, onde mais tarde passou a ser professora e coordenar atividades culturais. A artista cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues, de 1995 a 1996. Em 1997, em mais uma atividade como ilustradora, participou do livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton. Já teve obras vendidas em leilão por mais de 2 milhões de dólares, o mais alto valor alcançado em leilão por um artista brasileiro, e foi a primeira a ganhar uma retrospectiva no Museu de Arte Latino-americano de Buenos Aires. 
A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo. Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham as telas. Beatriz Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície da tela e aplica técnicas adicionais para viabilizar as obras como pintura, decalque, justaposição e sobreposições.	
Depoimentos da artista:
"(...) Pela primeira vez, estou pensando em voz alta que, no trabalho com a cor, faço uma ligação entre vida e pintura. O carnaval - uma festa popular brasileira frenética - sempre me estimulou com seu visual, atmosfera, loucura, beleza etc.
Os desfiles, com suas combinações de cores e conceitos, são muito malucos, mas por outro lado todas essas coisas estão muito longe da pintura, do meu ateliê, do meu cotidiano. Ao contrário de Hélio Oiticica, que também trouxe referências do carnaval para o seu trabalho, eu jamais, em nenhum momento, fiz parte do mundo do samba ou do carnaval. E nunca quis fazer parte. (...)”
Beatriz Milhazes. Mares do sul. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002. p.92.
"Eu me conecto mais com os anos 90 do que com os 80, porque foi nos 90 que eu achei um fio condutor para me expressar melhor...”;  "A arte dos 80 era muito ligada ao pop. E eu tinha interesse nas artes decorativas, populares e na geometria. Sempre fui mais racional, tanto que só fazia umas cinco telas por ano. Depois, muitos deixaram a pintura. Eu permaneci e fiquei meio isolada no meio nacional..."
Fontes: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Beatriz_Milhazes
Acesso em 17 de julho de 2015 (adaptado)
https://www.escritoriodearte.com/artista/beatriz-milhazes/
Trabalho de Artes – 7° ano
Beatriz Milhazes
Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora. Frequentou cursos de arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em várias universidades dos Estados Unidos da América. Vem destacando-se em exposições no exterior. Sua obra é caracterizada pela utilização de cores e formas geométricas. 
Beatriz Milhazes concluiu a sua graduação em Comunicação Social na Faculdade Hélio Alonso, com 21 anos no Rio de Janeiro, em 1981. Sua trajetória pelas artes plásticas começou em 1980 ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, onde mais tarde passou a ser professora e coordenar atividades culturais. A artista cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues, de 1995 a 1996. Em 1997, em mais uma atividade como ilustradora, participou do livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton. Já teve obras vendidas em leilão por mais de 2 milhões de dólares, o mais alto valor alcançado em leilão por um artista brasileiro, e foi a primeira a ganhar uma retrospectiva no Museu de Arte Latino-americano de Buenos Aires. 
A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo. Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham as telas. Beatriz Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície da tela e aplica técnicas adicionais para viabilizar as obras como pintura, decalque, justaposição e sobreposições.	
Depoimentos da artista:
"(...) Pela primeira vez, estou pensando em voz alta que, no trabalho com a cor, faço uma ligação entre vida e pintura. O carnaval - uma festa popular brasileira frenética - sempre me estimulou com seu visual, atmosfera, loucura, beleza etc.
Os desfiles, com suas combinações de cores e conceitos, são muito malucos, mas por outro lado todas essas coisas estão muito longe da pintura, do meu ateliê, do meu cotidiano. Ao contrário de Hélio Oiticica, que também trouxe referências do carnaval para o seu trabalho, eu jamais, em nenhum momento, fiz parte do mundo do samba ou do carnaval. E nunca quis fazer parte. (...)”
Beatriz Milhazes. Mares do sul. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002. p.92.
"Eu me conecto mais com os anos 90 do que com os 80, porque foi nos 90 que eu achei um fio condutor para me expressar melhor...”;  "A arte dos 80 era muito ligada ao pop. E eu tinha interesse nas artes decorativas, populares e na geometria. Sempre fui mais racional, tanto que só fazia umas cinco telas por ano. Depois, muitos deixaram a pintura. Eu permaneci e fiquei meio isolada no meio nacional..."
Fontes: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Beatriz_Milhazes
Acesso em 17 de julho de 2015 (adaptado)
https://www.escritoriodearte.com/artista/beatriz-milhazes/
Trabalho de Artes 6° ano
Arte e Meio Ambiente
“A coisa bonita sobre o lixo é que ele é negativo, então, se você é um artista visual, o lixo se torna um material muito interessante para se trabalhar, porque ele é o mais não visual dos materiais. Você está trabalhando com algo que você normalmente tenta esconder.” (Vik Muniz)
	Diariamente você pode ter contato com diferentes linguagens artísticas: música, cinema, pinturas, esculturas, fotografias dentre outras. Neste bimestre, vimos como essas linguagens se relacionam a assuntos do dia a dia. A obra de arte sempre provoca algum tipo de reação nas pessoas que a observam: curiosidade, indiferença, dúvida, bem-estar, medo, tristeza, questionamento, etc.
	Cada artista tem um jeito próprio de transmitir ideias, sentimentos e pensamentos, seja representando, pintando, cantando ou dançando. Assim, apresentam temas que estão presentes na sociedade de nossos dias, como: guerra, paz, miséria, natureza, consumo, preconceitos e outros.
	As questões ambientais podem ser tratadas de diversas formas na arte. Por exemplo, na pintura, podemos abordar o assunto cidade e campo. A paisagem campestre pode ser representada por árvores, flores, plantas, montanhas, rios, mares e lagos. Já os edifícios, casas, ruas, praças, são figuras que pertencem às paisagens urbanas.
Arte que vem do lixo
	Nas sociedades modernas uma quantidade cada vez maior de objetos e bens industrializados é produzida. Depois de utilizados, esses materiais se transformam em lixo. O acúmulo de lixo não tratado tem se transformado em um problema para a maioria das cidades do mundo. É por isso que, hoje em dia, tantas pessoas estão preocupadas em reciclar e reutilizar os objetos que não servem mais. Reutilizar significa dar um novo uso àquilo que parecia não ter utilidade.
	No interior de Brasil, alguns artesãos e artistas populares reaproveitam materiais descartados (latas, retalhos de tecido, garrafas plásticas, jornal, papelão, etc.) para confeccionar objetos de uso cotidiano, como bonecas, bolsas, lamparinas... 
Atualmente, artistas de vários países fazem obras que chamam a atenção para o problema do desperdício de materiais. Um desses artistas é o brasileiroVik Muniz, que recria imagens famosas utilizando lixo. O documentário “Lixo Extraordinário” (2010), mostra o trabalho desse artista com catadores de materiais recicláveis no aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, que hoje está desativado. Ao utilizar esses materiais para criar suas obras, o artista pretende alcançar o público que não costuma ir às galerias de arte, mas fica fascinado pela sua arte.
Trabalho de Artes 6° ano
Arte e Meio Ambiente
“A coisa bonita sobre o lixo é que ele é negativo, então, se você é um artista visual, o lixo se torna um material muito interessante para se trabalhar, porque ele é o mais não visual dos materiais. Você está trabalhando com algo que você normalmente tenta esconder.” (Vik Muniz)
	Diariamente você pode ter contato com diferentes linguagens artísticas: música, cinema, pinturas, esculturas, fotografias dentre outras. Neste bimestre, vimos como essas linguagens se relacionam a assuntos do dia a dia. A obra de arte sempre provoca algum tipo de reação nas pessoas que a observam: curiosidade, indiferença, dúvida, bem-estar, medo, tristeza, questionamento, etc.
	Cada artista tem um jeito próprio de transmitir ideias, sentimentos e pensamentos, seja representando, pintando, cantando ou dançando. Assim, apresentam temas que estão presentes na sociedade de nossos dias, como: guerra, paz, miséria, natureza, consumo, preconceitos e outros.
	As questões ambientais podem ser tratadas de diversas formas na arte. Por exemplo, na pintura, podemos abordar o assunto cidade e campo. A paisagem campestre pode ser representada por árvores, flores, plantas, montanhas, rios, mares e lagos. Já os edifícios, casas, ruas, praças, são figuras que pertencem às paisagens urbanas.
Arte que vem do lixo
	Nas sociedades modernas uma quantidade cada vez maior de objetos e bens industrializados é produzida. Depois de utilizados, esses materiais se transformam em lixo. O acúmulo de lixo não tratado tem se transformado em um problema para a maioria das cidades do mundo. É por isso que, hoje em dia, tantas pessoas estão preocupadas em reciclar e reutilizar os objetos que não servem mais. Reutilizar significa dar um novo uso àquilo que parecia não ter utilidade.
	No interior de Brasil, alguns artesãos e artistas populares reaproveitam materiais descartados (latas, retalhos de tecido, garrafas plásticas, jornal, papelão, etc.) para confeccionar objetos de uso cotidiano, como bonecas, bolsas, lamparinas... 
Atualmente, artistas de vários países fazem obras que chamam a atenção para o problema do desperdício de materiais. Um desses artistas é o brasileiro Vik Muniz, que recria imagens famosas utilizando lixo. O documentário “Lixo Extraordinário” (2010), mostra o trabalho desse artista com catadores de materiais recicláveis no aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, que hoje está desativado. Ao utilizar esses materiais para criar suas obras, o artista pretende alcançar o público que não costuma ir às galerias de arte, mas fica fascinado pela sua arte.
Trabalho de Artes 8° ano
Mondrian
	Pintor modernista, Piet Mondrian nasceu nos Países Baixos, em 1872, e morreu em 1944. As suas primeiras obras eram pinturas de paisagens serenas em tons de cinza e verde. Logo passou para um estilo simbólico e de expressão das forças da natureza, com cores mais brilhantes. Foi então que viu pela primeira vez as pinturas cubistas, cujas formas começou a introduzir em seu trabalho. Durante os anos seguintes a 1912, ele retirou de sua arte todos os elementos de representação e avançou o cubismo* rumo a uma abstração pura, geométrica.
	Mondrian começou a fazer pinturas puramente abstratas compostas de linhas horizontais e verticais. Mondrian julgava que a verdadeira realidade na arte visual “é alcançada mediante o movimento dinâmico em equilíbrio. (...) É tarefa da arte expressar uma visão clara da realidade.”
	Ele reduziu seu repertório ao uso das cores primárias (magenta, ciano e amarelo) com cores neutras (preto e branco), linhas retas horizontais e verticais e planos chapados limitados a retângulos e quadrados. Essa mudança foi inspirada no pensamento de um filósofo M. H. J. Schoenmakers, que definiu a horizontal e a vertical como os dois opostos fundamentais de formação do nosso mundo, e chamou o vermelho, o amarelo e o azul de as três cores essenciais. Uma das obras de Mondrian desse período é “Composição em vermelho, amarelo e azul” (1921). A tela, um perfeito quadrado, mostra vários cruzamentos de linhas, em ângulos retos, que formam compartimentos assimétricos**.
	Quando se mudou para Nova Iorque em 1940, seu estilo tinha conseguido maior liberdade e um ritmo mais vivo. Mondrian abandonou a severidade das linhas pretas para juntar áreas de cores brilhantes, como pode ser visto na última obra que deixou terminada: “Broadway Boogie Woogie” (1943, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque). Mondrian foi um dos artistas de maior repercussão do século XX. Suas teorias sobre a abstração e a simplicidade não só alteraram o curso da pintura, como também influenciaram muito a arquitetura, o desenho industrial e as artes gráficas.
	Mondrian pode ser considerado o principal representante do Neoplasticismo. O neoplasticismo foi um movimento artístico que defendia a redução da arte aos seus elementos mais puros, como o uso de cores primárias e formas geométricas básicas. Ressaltava o aspecto artificial da arte, como criação humana e influenciou a arquitetura e o design da época.
*movimento artístico liderado por Picasso e Braque, que buscava fragmentar as figuras e reorganizar as suas partes na tela, de modo que o observador pudesse observá-la de vários ângulos, como se girasse 360° ao seu redor.
**assimétrico: diz-se do desenho, objeto ou figura que não possui lados iguais.
Trabalho de Artes 8° ano
Mondrian
	Pintor modernista, Piet Mondrian nasceu nos Países Baixos, em 1872, e morreu em 1944. As suas primeiras obras eram pinturas de paisagens serenas em tons de cinza e verde. Logo passou para um estilo simbólico e de expressão das forças da natureza, com cores mais brilhantes. Foi então que viu pela primeira vez as pinturas cubistas, cujas formas começou a introduzir em seu trabalho. Durante os anos seguintes a 1912, ele retirou de sua arte todos os elementos de representação e avançou o cubismo* rumo a uma abstração pura, geométrica.
	Mondrian começou a fazer pinturas puramente abstratas compostas de linhas horizontais e verticais. Mondrian julgava que a verdadeira realidade na arte visual “é alcançada mediante o movimento dinâmico em equilíbrio. (...) É tarefa da arte expressar uma visão clara da realidade.”
	Ele reduziu seu repertório ao uso das cores primárias (magenta, ciano e amarelo) com cores neutras (preto e branco), linhas retas horizontais e verticais e planos chapados limitados a retângulos e quadrados. Essa mudança foi inspirada no pensamento de um filósofo M. H. J. Schoenmakers, que definiu a horizontal e a vertical como os dois opostos fundamentais de formação do nosso mundo, e chamou o vermelho, o amarelo e o azul de as três cores essenciais. Uma das obras de Mondrian desse período é “Composição em vermelho, amarelo e azul” (1921). A tela, um perfeito quadrado, mostra vários cruzamentos de linhas, em ângulos retos, que formam compartimentos assimétricos**.
	Quando se mudou para Nova Iorque em 1940, seu estilo tinha conseguido maior liberdade e um ritmo mais vivo. Mondrian abandonou a severidade das linhas pretas para juntar áreas de cores brilhantes, como pode ser visto na última obra que deixou terminada: “Broadway Boogie Woogie” (1943, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque). Mondrian foi um dos artistas de maior repercussão do século XX. Suas teorias sobre a abstração e a simplicidade não só alteraram o curso da pintura, como também influenciaram muito a arquitetura, o desenho industrial e as artes gráficas.
	Mondrian pode ser considerado o principal representante do Neoplasticismo. O neoplasticismofoi um movimento artístico que defendia a redução da arte aos seus elementos mais puros, como o uso de cores primárias e formas geométricas básicas. Ressaltava o aspecto artificial da arte, como criação humana e influenciou a arquitetura e o design da época.
*movimento artístico liderado por Picasso e Braque, que buscava fragmentar as figuras e reorganizar as suas partes na tela, de modo que o observador pudesse observá-la de vários ângulos, como se girasse 360° ao seu redor.
**assimétrico: diz-se do desenho, objeto ou figura que não possui lados iguais.
Trabalho de Artes 9° ano
Histórias em Quadrinhos e Desenhos Animados
Bons personagens, um argumento e muitos desenhos são os três ingredientes necessários para fazer uma HQ. Esse tipo de narrativa faz sucesso no mundo todo há várias gerações. A linguagem desse gênero desenvolveu-se aos poucos, desde o século XIX. Por isso, não é possível indicar precisamente quem a inventou.
As HQ como conhecemos hoje nasceram da disputa entre dois grandes jornais dos Estados Unidos. O personagem Yellow Kid inaugurou o formato que identifica as HQ, com um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e balões de texto. Mas, pesquisando um pouco as raízes dessas narrativas, podemos chegar até as pinturas rupestres feitas na Pré-História. Outras manifestações que poderiam ser consideradas como antepassados das HQ são as decorações das igrejas medievais, que contavam passagens bíblicas por meio de imagens.
No Brasil, Angelo Agostini publicou no final da década de 1860, uma revista que trazia desenhos com temas de sátira política e social. Entre seus personagens populares, protagonistas de histórias em quadrinhos, estava “Nhô Quim” (1869), que narrava as experiências de um caipira na cidade grande. Desde então, a produção nacional gerou personagens muito diferentes, como: “Reco-Reco, Bolão e Azeitona”, de Luís Sá; “Turma da Mônica”, de Maurício de Souza; “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo.
Outra forma de narrativa que se tornou muito popular é o desenho animado. Surgindo quase ao mesmo tempo em que o cinema, teve origem a partir de algumas invenções apresentadas como brinquedos no final do século XIX. 
	Até desenvolver-se tecnicamente e ganhar fama, a animação percorreu um longo caminho, alcançando um grande valor comercial. Walt Disney, em 1928, apresentou para um produtor americano seu primeiro desenho animado. O ratinho Mickey Mouse cantando e tocando instrumentos fez sucesso imediato, num filme que durava apenas sete minutos e meio. 
Para realizar uma animação, é preciso fazer 24 desenhos para um segundo, o que significa 1440 desenhos para um minuto de filme! No processo tradicional, os artistas faziam cada desenho em acetato transparente, filmados um a um. Com essa técnica, chamada stopmotion, também é possível fazer animação com bichos de massinha ou qualquer objeto. O filme é feito quadro a quadro e os personagens são movimentados entre uma tomada e outra.
Com o computador, surgiram diversos programas que facilitaram muito esse processo, criando objetos em três dimensões que podem ser articulados em movimentos muito reais. O filme Toy Story (1995), de John Lasseter, é o primeiro longa-metragem feito totalmente por computação gráfica.
Influenciado pelo mangá e pelo cinema americano que invadiu o Japão no pós-guerra, o animê – nome dado pelos japoneses aos desenhos animados – transformou-se em importante produto da indústria cultural japonesa, que, com uma linguagem própria, vem conquistando o mundo todo.
Trabalho de Artes 9° ano
Histórias em Quadrinhos e Desenhos Animados
Bons personagens, um argumento e muitos desenhos são os três ingredientes necessários para fazer uma HQ. Esse tipo de narrativa faz sucesso no mundo todo há várias gerações. A linguagem desse gênero desenvolveu-se aos poucos, desde o século XIX. Por isso, não é possível indicar precisamente quem a inventou.
As HQ como conhecemos hoje nasceram da disputa entre dois grandes jornais dos Estados Unidos. O personagem Yellow Kid inaugurou o formato que identifica as HQ, com um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e balões de texto. Mas, pesquisando um pouco as raízes dessas narrativas, podemos chegar até as pinturas rupestres feitas na Pré-História. Outras manifestações que poderiam ser consideradas como antepassados das HQ são as decorações das igrejas medievais, que contavam passagens bíblicas por meio de imagens.
No Brasil, Angelo Agostini publicou no final da década de 1860, uma revista que trazia desenhos com temas de sátira política e social. Entre seus personagens populares, protagonistas de histórias em quadrinhos, estava “Nhô Quim” (1869), que narrava as experiências de um caipira na cidade grande. Desde então, a produção nacional gerou personagens muito diferentes, como: “Reco-Reco, Bolão e Azeitona”, de Luís Sá; “Turma da Mônica”, de Maurício de Souza; “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo.
Outra forma de narrativa que se tornou muito popular é o desenho animado. Surgindo quase ao mesmo tempo em que o cinema, teve origem a partir de algumas invenções apresentadas como brinquedos no final do século XIX. 
	Até desenvolver-se tecnicamente e ganhar fama, a animação percorreu um longo caminho, alcançando um grande valor comercial. Walt Disney, em 1928, apresentou para um produtor americano seu primeiro desenho animado. O ratinho Mickey Mouse cantando e tocando instrumentos fez sucesso imediato, num filme que durava apenas sete minutos e meio. 
Para realizar uma animação, é preciso fazer 24 desenhos para um segundo, o que significa 1440 desenhos para um minuto de filme! No processo tradicional, os artistas faziam cada desenho em acetato transparente, filmados um a um. Com essa técnica, chamada stopmotion, também é possível fazer animação com bichos de massinha ou qualquer objeto. O filme é feito quadro a quadro e os personagens são movimentados entre uma tomada e outra.
Com o computador, surgiram diversos programas que facilitaram muito esse processo, criando objetos em três dimensões que podem ser articulados em movimentos muito reais. O filme Toy Story (1995), de John Lasseter, é o primeiro longa-metragem feito totalmente por computação gráfica.
Influenciado pelo mangá e pelo cinema americano que invadiu o Japão no pós-guerra, o animê – nome dado pelos japoneses aos desenhos animados – transformou-se em importante produto da indústria cultural japonesa, que, com uma linguagem própria, vem conquistando o mundo todo.

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