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Simulados 2020 1ª Série - Linguagens 2

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Prévia do material em texto

1a. série | Regular | Linguagens, Códigos e suas Tecnologias 
e Ciências Humanas e suas Tecnologias
Caro(a) aluno(a)!
Esta avaliação objetiva diagnosticar as competências e habilidades que você desenvolveu até a presente etapa de 
sua escolarização, bem como aproximá-lo(a) das exigências das provas oficiais ao final do Ensino Médio.
Por isso, as questões estão formatadas em cadernos, no estilo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), distri-
buídas por eixos de conteúdos. 
Ao final de cada caderno, há um cartão-resposta que deve ser devidamente preenchido.
Leia as orientações abaixo:
1. Este CADERNO DE AVALIAÇÃO contém a proposta de produção de texto e 45 questões da área Linguagens, 
Códigos e suas Tecnologias, englobando as seguintes áreas: Língua Inglesa, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, 
Literatura, Arte, Educação Física, e 45 questões da área Ciências Humanas e suas Tecnologias, englobando as 
seguintes áreas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
2. Registre seus dados no CARTÃO-RESPOSTA que se encontra no final deste caderno.
3. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.
4. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas cinco opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. 
Apenas uma responde corretamente à questão.
5. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, 
preenchendo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, todo o espaço previsto. Você deve, portanto, assinalar 
apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das 
respostas esteja correta.
6. Fique atento ao tempo determinado por sua escola para a execução da avaliação.
7. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no 
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados nessa avaliação.
8. Quando terminar a prova, entregue ao professor aplicador este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA.
9. Durante a realização da prova, não é permitido:
a) utilizar máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, headphones, telefones celulares ou 
fontes de consulta de qualquer espécie;
b) ausentar-se da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes do 
prazo estabelecido;
c) agir com incorreção ou descortesia com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
d) comunicar-se com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma.
Caderno A
Aluno(a)
Chamada
Escola
Turma
S I M U L A D O • 2 0 1 9 4a. aplicação
Simulado – 2019
2
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
| Questões de 1 a 45 |
| Questões de 1 a 5 |
<< OpçãO | Língua IngLesa >>
Questão 1 
3.3 SOCIAL HOUSING POLICY FOR 
HOMELESS CANADIAN YOUTH
Many welfare policies cover children and 
adolescents as long as they remain attached 
to their families. Once young people step 
outside the structures designed to keep them 
inside their homes, they risk being set adrift 
to fend for themselves. The limited funds 
available to address youth homelessness are 
temporary and project-based, rather than 
long-term core funding. The fragmentation 
of social policies contribute to the creation 
and maintenance of youth homelessness. 
Falling through the gaps perpetuates the 
fragmentation of service delivery to youth 
who are still developing and growing, but 
doing so in profound deprivation.
3.3 SOCIAL Housing Policy for Homeless Canadian Youth. Homelessness. 
Available at: <https://www.homelesshub.ca/resource/33-social-housing-
policy-homeless-canadian-youth>. Accessed on: 18 Jan. 2019.
Ao modificar a estrutura da frase “Many welfare policies 
cover children and adolescents as long as they remain 
attached to their families.” para o futuro, tem-se
( A ) Many welfare policies going to cover children and 
adolescents as long as they remain attached to their 
families.
( B ) Many welfare policies are going to cover children 
and adolescents as long as they remain attached to 
their families.
( C ) Many welfare policies will covered children and 
adolescents as long as they remain attached to their 
families.
( D ) Many welfare policies cover children and adolescents 
as long as they will remain attached to their families.
( E ) Many welfare policies is going to cover children and 
adolescents as long as they remain attached to their 
families.
LISR4-00053
x
Questão 2
HOW 10-YEAR-OLD 'SUPERMAN' 
CLARK KENT APUADA BEAT 
MICHAEL PHELPS' SWIM RECORD
Clark Kent Apuada, part of the Monterey 
County Aquatic Team (MCAT), bested Phelps' 
100-meter butterfly record July 29 at the Far 
Western Championships in Moraga, California.
Apuada's time of 1:09.38 was more than a 
second clear of Phelps (1:10.48), which was set 
in 1995 at the Far West Nationals. 
But to know how Apuada got there requires 
going back seven years.
OSTLY, Ayrton. How 10-year-old 'Superman' Clark Kent Apuada beat 
Michael Phelps' swim record. Avaiable at: <https://www.usatoday.com/
story/sports/olympics/2018/08/09/clark-kent-apuada-10-beats-michael-
phelps-swimming-record/945322002/>. Acessed on: 25 april 2019.
Qual das opções abaixo apresenta a frase “Apuada's time 
of 1:09.38 was more than a second clear of Phelps” no 
presente simples?
( A ) Apuada's time of 1:09.38 is more than a second clear 
of Phelps.
( B ) Apuada's time of 1:09.38 will be more than a second 
clear of Phelps.
( C ) Apuada's time of 1:09.38 would be more than a 
second clear of Phelps.
( D ) Apuada's time of 1:09.38 does be more than a 
second clear of Phelps.
( E ) Apuada's time of 1:09.38 have been more than a 
second clear of Phelps
Questão 3 
“We had nothing to lose, and we had 
everything to gain. And we figured even if 
we crash and burn, and lose everything, the 
experience will have been worth ten time the 
cost.” - Steve Jobs.
ESCHENROEDER, Kyle. The 22 things that Steve Jobs told 
me. Available at: <https://startupbros.com/22-things-that-
steve-jobs-told-me/>. Accessed on: 16 May 2019.
O verbo figured utilizado na citação de Steve Jobs pode-
ria ser substituído, sem alteração de sentido, por
( A ) understood.
( B ) estimated.
( C ) subtracted.
( D ) understanded.
( E ) ignored.
LISR2-00045A
x
LISR3-00049
x
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
3Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Questão 4 
DIFFERENCE BETWEEN 
URBAN AND RURAL
Based on the density of population, 
development, amenities, employment 
opportunities, education, etc. human settlement 
is majorly divided into two categories i.e. 
Urban and Rural. Urban refers to a human 
settlement where the rate of urbanisation and 
industrialisation is high. On the other hand, 
in a rural settlement, is one where the rate of 
urbanisation is quite slow.
Another important difference between the two 
human settlements is that while urban areas are 
highly populated, rural areas have comparatively 
less population than the urban ones.
SURBHI. S. DIFFERENCES between urban and rural. 
Available at: <https://keydifferences.com/difference-between-
urban-and-rural.html>. Accessed on: 19 Jan. 2019.
O texto apresenta algumas das diferenças entre a vida 
urbana e rural. A opção que apresenta uma estrutura 
correta de frase no comparativo de superioridade entre 
o espaço urbano e rural com as informações apresenta-
das no texto é:
( A ) The urban area is more urbanized and industrialized 
than rural one.
( B ) The rural area is more developed and industrialized 
than urban one.
( C ) The rural area is populater and industrializest than 
urban one.
( D ) The urban area is the least urbanized and 
industrialized settlement.
( E ) The rural area is the most urbanized and 
industrialized settlement.
Questão 5 
A BRIEF STORY OF BIRTHDAY 
PARTIES OR, FOR A GOOD 
OL’ FASHIONED BIRTHDAY, 
PRACTICE YOUR MANNERS
[…] Most of the traditions about which the 
present generation is nostalgic stem from thisera. Remember Pin the Tail on the Donkey
LISR4-00056
x
LISR1-00031
and three-legged races? Mothers often referred 
to popular party manuals, which described the 
rules and proper decor for parties for every age. 
Personally, Pleck's favorite birthday memory is 
vintage 1950s: she dressed in a cowgirl outfit 
and ate a two-layer cake with a carousel on 
top. The downside of these 1950s parties, Pleck 
reminds us, is that they set expectations for 
mothers that were suitable only for an "Ozzie 
and Harriet" family. As women moved into 
the workforce, this expectation shifted slowly. 
"Even as late as the 1990s, some sociologists 
were warning against 'outsourcing' family life," 
says Pleck. "Women won a victory, of sorts, 
by gaining acceptance of paid entertainment, 
but it has been accompanied by guilt and 
sometimes at the expense of satisfaction for 
parents."
What parents may need to appreciate 
now, says Pleck, is that as a cultural custom, 
birthday parties will continue to change. Maybe 
a future trend will be parties that parents and 
children enjoy equally. […]
KORAB, Holly. A brief story of birthday parties or, for a good ol’ 
fashioned birthday, practice your manners. Illinois College of Liberal 
Arts & Sciences. Disponível em: <http://www.las.illinois.edu/alumni/
magazine/ articles/2001/birthday/>. Acesso em: 2 mar. 2018.
A historiadora Elizabeth Pleck estuda o fenômeno social 
das festas de aniversário. No trecho apresentado, é esta-
belecida uma relação entre o papel social da mulher e 
as festas de aniversário. Considerando as informações 
apresentadas no texto, é correto afirmar que
( A ) a migração da posição da mulher, de dona do lar 
para o mercado de trabalho, fez com que crianças 
preferissem festas de aniversário fora de casa. 
( B ) um evento social como a festa de aniversário mede 
a união de uma família. 
( C ) uma festa de aniversário organizada pela mãe é a 
representação de um lar tradicional, em que a mu-
lher não pode trabalhar fora de casa. 
( D ) os costumes culturais mudam ao longo das décadas 
devido à reconfiguração dos papeis na sociedade. 
( E ) festas de aniversário mudam de acordo com o que 
é satisfatório para a família. 
x
Simulado – 2019
4
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
| Questões de 1 a 45 |
| Questões de 1 a 5 |
<< OpçãO | Língua espanhOLa >>
Questão 1
¿PARA QUÉ SIRVE LA 
EDUCACIÓN FINANCIERA?
Aprender a usar el dinero va más allá 
de ahorrar. Es por eso que la educación 
financiera se compone de un extenso marco 
de posibilidades que permite la ejecución de 
acciones en beneficio de diferentes sectores de 
la población, asociadas a sus necesidades y 
condiciones. […] 
Y es que la educación financiera en el 
territorio nacional parece ser el ‘talón de 
Aquiles’ ya que a la fecha no se le ha dado 
mayor relevancia a este conocimiento que 
puede cambiar por completo la vida de los 
ciudadanos. Tener claros este tipo de conceptos 
implica adquirir herramientas para entender no 
solo los riesgos, sino también las oportunidades 
derivadas de los productos relacionados con 
las finanzas, y de las decisiones financieras 
informadas y responsables. 
Disponible em: <http://www.semana.com/educacion/articulo/educacion-
financiera-en-colegios/497953>. Consulta en: 30 ene. 2018. 
No texto, a expressão ‘talón de Aquiles’ é usada para se 
referir
( A ) à falta de educação financeira da população.
( B ) aos abusos cometidos pelas pessoas que desejam 
economizar.
( C ) à associação de diversos setores em prol da saúde 
financeira.
( D ) à mudança de vida dos cidadãos informados.
( E ) aos processos decisórios em relação às finanças.
Questão 2 
LA DIETA MEDITERRÁNEA REDUCE 
LAS ENFERMEDADES CRÓNICAS
¿Cómo influye la dieta mediterránea en la 
calidad de vida?[...]valoró positivamente el 
consumo de verduras, legumbres, frutas, frutos 
LESR1-00032
x
LESR4-00053
secos, cereales y pescado, y negativamente 
el consumo de carnes, lácteos y alcohol. Los 
resultados […] muestran que las personas […] 
tienen una mejor puntuación en las escalas 
físicas y mentales […]
SANZ, Elena. La dieta mediterránea reduce las enfermedades crónicas. 
Disponible en: <https://www.muyinteresante.es/salud/articulo/la-dieta-
mediterranea-reduce-las-enfermedades-cronicas>. Acceso en: 4 feb. 2019.
De acordo com o texto extraído da revista Muy intere-
sante, a expressão “dieta mediterránea” faz alusão a 
( A ) um programa de uma revista da Espanha que, ao 
longo dos séculos, divulga contribuições culinárias.
( B ) uma alimentação que faz parte dos países banha-
dos pelo Mediterrâneo. 
( C ) uma dieta formulada cientificamente para promo-
ver os hábitos saudáveis do povo de Espanha e me-
lhorar sua qualidade de vida. 
( D ) doenças crônicas ocasionadas pelas gorduras não 
saudáveis que prejudicam a qualidade física de vida.
( E ) principais comidas que fazem parte de uma ali-
mentação saudável, consumida principalmente na 
Espanha.
Questão 3
TRANSGÉNICOS EN EL PLATO
[…] la alimentación ha jugado un papel 
importante […] El consumidor se suele plantear 
dos cuestiones sobre este asunto: qué cantidad 
de alimentos transgénicos están en el mercado 
y si es posible diferenciarlos para poder decidir 
si comprarlos o no. La norma vigente en la 
Unión Europea exige que cualquier alimento 
que incorpore más del 0,9% de elementos 
transgénicos esté etiquetado, de acuerdo con 
los Reglamentos […]
CAVANILLAS, Juan Quintana. Transgénicos en el plato. Disponible 
en: <https://www.diariovasco.com/v/20110117/opinion/articulos-
opinion/transgenicos-plato-20110117.html>. Acceso en: 4 feb. 2019.
O fragmento do texto apresentado corresponde a um(a)
( A ) noticia, pues posee función informativa.
( B ) reportaje, una vez que tiene la función de informar 
de un hecho real.
( C ) artículo de opinión, pues presenta un punto de vista.
( D ) crónica, pues es una narrativa histórica.
( E ) artículo científico, pues consiste en un informe es-
crito. 
x
LESR4-00054
x
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
5Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Questão 4 
[…] Por otro lado, también se cuestiona si 
la experimentación en este tipo de alimentos 
es suficiente para el tiempo que llevan en el 
mercado. En este sentido se podría contribuir 
a la reflexión con un ejemplo. ¿Qué habría 
pasado si para aprobar el uso de la penicilina 
se hubieran requerido, por ejemplo, 75 años?
CAVANILLAS, Juan Quintana. Transgénicos en el plato. Disponible 
en: <https://www.diariovasco.com/v/20110117/opinion/articulos-
opinion/transgenicos-plato-20110117.html>. Acceso en: 4 feb. 2019.
O número 75, destacado no texto apresentado, se escre-
ve por extenso como 
( A ) setenta y cinco, pues no diptonga, además que se 
separa decena y unidad con la igrega.
( B ) setienta y cinco, pues el número “setienta” sufre dip-
tongación.
( C ) setenta cinco, pues no sufre diptongación y ni se se-
parada decena de unidad.
( D ) cetenta e cinco, pues la grafía correcta de la palabra 
“cetenta” es con la letra “C”, además de que se usa la 
conjunción “e” para separar los numerales.
( E ) sietenta y cinco, pues la diptongación sucede en la 
primera sílaba.
Questão 5 
RECETA DE TORTILLA DE PATATAS O 
TORTILLA ESPAÑOLA, RECETA FÁCIL
[…] Pélalas, córtalas por la mitad a lo 
largo […] Introduce todo en la sartén, sazona 
a tu gusto y fríe a fuego suave durante 25-
30 minutos […] Remueve un poco con una 
cuchara de madera […]
ARGUIÑANO, Karlos. Receta de Tortilla de patatas o tortilla española, 
receta fácil. Disponible en: <https://www.hogarmania.com/cocina/recetas/
huevos/201106/tortilla-patatas-8684.html>. Consulta: 4 feb. 2019. 
Após ler o fragmento da receita, percebe-se que os ver-
bos destacados estão no imperativo, sendo assim, a for-
ma de tratamento que predomina no texto é
( A ) informal, por isso os verbos estão na segunda pes-
soa do singular.
( B ) informal, por isso os verbos estão na terceira pes-
soa do singular.
( C ) formal, por isso os verbosestão na terceira pessoa 
do singular.
LESR4-00055
x
LESR4-00056
x
( D ) neutro, por isso os verbos estão no infinitivo.
( E ) informal e formal, porque nas receitas os verbos po-
dem estar no imperativo e no infinitivo.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
| Questões de 6 a 45 |
Questão 6 
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM
“[...] a comunicação entre os animais era 
basicamente com o uso de vocalizações e ex-
pressão corporal. Através de movimentos, 
posturas e gritos ou gemidos, eles sinalizavam 
sentimentos, necessidades e desejos [...] a lin-
guagem evoluiu quando os macacos assumiram 
uma postura ereta e liberaram as mãos para a 
comunicação social, trazendo assim maior re-
quinte e sofisticação a linguagem não verbal 
[...]. Podemos dizer então que a linguagem é 
a evolução de gestos e vocalizações, devido à 
necessidade de expressão”.
SITTA, Erica. Como surgiu a linguagem? Disponível em <https://ericasitta.
wordpress.com/2015/08/24/como-surgiu-a-linguagem/>. Acesso em: 21 dez. 2018.
Desse modo, a linguagem surge da capacidade de ela-
borar signos, que são formas de representação da rea-
lidade, para a comunicação. Assim, uma ação ou um 
sentimento podem ser representados por um gesto. 
De mesma forma, placas de trânsito trazem informa-
ções importantes para quem dirige; ou ainda, uma ora-
ção pode significar muito para uma pessoa religiosa. 
Nesse sentido, quantos e quais são os tipos de lingua-
gem humana?
( A ) Dois. Verbal e não verbal.
( B ) Três. Verbal, não verbal e figurativa.
( C ) Três. Verbal, não verbal e mista.
( D ) Dois. Não verbal e figurativa.
( E ) Quatro. Verbal, não verbal, mista e figurativa.
Questão 7
Um alemão tomou um susto e tanto ao 
descobrir que tinha sido trancado em casa en-
quanto dormia. [...]
A parede de tijolos foi erguida na madrugada 
do dia 1º de janeiro na cidade de Mainhausen, 
na Alemanha. [...]
LPSR1-00109
x
LPSR1-00039 
Simulado – 2019
6
O muro causou um prejuízo de cerca de 500 
euros, o equivalente a R$ 1.689, em danos à 
propriedade. Mas a pior parte não é que o ho-
mem não tem ideia de quem pode ter feito essa 
“pegadinha”.
[...]
Muro foi erguido na porta da casa de um homem enquanto ele dormia. 
Disponível em: <https://bit.ly/2nKELZ8>. Acesso em: 11 jan. 2017.
Ao ler o trecho da reportagem, provavelmente você se 
deparou com algo que soou estranho para a compreen-
são da frase. O estranhamento consiste
( A ) na correspondência entre os valores apresentados.
( B ) na inadequação vocabular geradora de incoerência.
( C ) no uso equivocado da conjunção adversativa "mas".
( D ) na presença de aspas no vocábulo "pegadinha".
( E ) na imprecisão causada pelo termo "cerca de".
Questão 8
UM APÓLOGO
ERA UMA VEZ uma agulha, que disse a um 
novelo de linha: 
— Por que está você com esse ar, toda cheia de 
si, toda enrolada, para fingir que vale alguma 
coisa neste mundo? 
— Deixe-me, senhora. 
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque 
lhe digo que está com um ar insuportável? Repito 
que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. 
— Que cabeça, senhora? A senhora não é al-
finete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que 
lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que 
Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e 
deixe a dos outros.
ASSIS, Machado de. Um apólogo. Disponível em:<http://
www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
bv000269.pdf>. Acesso em: 7 mar. 2019.
Glossário
apólogo: texto moral em que animais ou coisas inanimadas falam 
e procedem como homens.
Machado de Assis, autor desse conto, escolheu o título 
“Um apólogo”, e não “O apólogo”. A razão linguística que 
poderia justificar a escolha do autor é a de
( A ) manter a generalização por meio do artigo indefinido.
( B ) manter a objetividade por meio do artigo indefinido.
x
LPSR4-00157
x
( C ) promover a diretividade esperada para esse tipo de 
gênero textual.
( D ) promover a dupla interpretação contida no texto 
literário.
( E ) promover uma ambiguidade por meio do artigo 
indefinido.
Questão 9
Dentre os elementos destacados do texto da questão an-
terior, aquele que pode ser identificado como adjetivo é 
( A ) “agulha”.
( B ) “ar”.
( C ) “alguma”.
( D ) “mundo”.
( E ) “insuportável”.
Questão 10
TESTE DE HEPATITE C É 
OFERECIDO PARA VISITANTES 
DA FESTA DA UVA EM JUNDIAÍ
Resultado do teste fica pronto em cinco 
minutos. Festa da Uva do Caxambu espera 30 
mil visitantes neste ano.
Além da tradição das delícias italianas, nes-
te ano os visitantes da Festa do Caxambu em 
Jundiaí (SP) podem fazer teste gratuito para 
hepatite C. A ação visa contribuir com a detec-
ção prévia da doença, para evitar consequências 
de maior impacto. O exame consiste na coleta 
de sangue por meio de um furo no dedo e o 
resultado fica disponível em cinco minutos. [...]
Teste de hepatite C é oferecido para visitantes da Festa da Uva 
em Jundiaí. Disponível em: <https://g1.globo.com/sp/sorocaba-
jundiai/noticia/teste-de-hepatite-c-e-oferecido-para-visitantes-da-
festa-da-uva-em-jundiai.ghtml>. Acesso em: 07 mar. 2018.
A palavra HEPATITE tem origem grega, sendo formada 
pelo radical hepar, que significa "fígado", e pelo sufixo 
ite, que designa "doença inflamatória". Essa compo-
sição reflete o significado do termo, que diz respeito 
à inflamação do fígado. Outras palavras que também 
contêm -ite seguem essa mesma lógica, como "rinite" 
(inflamação da mucosa nasal) e "laringite" (inflamação 
da mucosa da laringe).
Sobre os morfemas, marque a alternativa correta.
( A ) Desinência é o principal morfema de uma palavra, 
pois carrega seu significado.
( B ) -ável, in- e -ado são exemplos de radicais, sendo in-
dispensáveis às palavras.
( C ) Prefixo é o elemento que antecede o radical, como 
em "hipermercado". 
LPSR4-00158
x
LPSR1-00079
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
7Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
( D ) Vogal temática é o elemento que indica o gênero e 
o número dos nomes. 
( E ) Afixos são localizados após os radicais, como na pa-
lavra "alegremente". 
Questão 11
Sobre a linguagem empregada na notícia da questão an-
terior, é correto afirmar que
( A ) há o uso da variedade menos prestigiada, já que é 
direcionada às pessoas mais simples e que falam 
errado.
( B ) há o emprego da variedade coloquial, pois o tema 
relacionado à festa da uva exige essa linguagem. 
( C ) são apresentadas palavras e expressões que não 
respeitam a ortoépia.
( D ) o texto está escrito conforme a norma-padrão, pois 
trata-se de uma notícia veiculada em um meio de 
comunicação de amplo alcance.
( E ) há o emprego da norma urbana de prestígio, o que 
denota uma desvalorização das camadas mais po-
pulares que lerão a notícia. .
Questão 12
AUTO DA BARCA DO INFERNO
Diabo — Em que esperas ter guarida? 
Fidalgo — Que leixo na outra vida quem reze 
sempre por mim. 
Diabo — Quem reze sempre por ti?!.. 
 Hi, hi, hi, hi, hi, hi, hi!... 
 E tu viveste a teu prazer, 
 cuidando cá guarnecer
 por que rezam lá por ti?!... 
 Embarca — ou embarcai...
 que haveis de ir à derradeira! 
 Mandai meter a cadeira, 
 que assim passou vosso pai.
VICENTE, Gil. Auto da barca do inferno. Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
ua00111a.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2019. [grifos nossos]
Glossário
guarida: salvação
leixo: forma arcaica de “deixo”
guarnecer: salvar-se
à derradeira: por fim
LPSR2-00136
LPSR4-00160
Além dos sinais de pontuação, o texto pode trazer ou-
tras marcas que nos indicam a leitura de uma pergunta, 
como por exemplo os pronomes interrogativos. Consi-
derando os termos destacados, aquele que corresponde 
a um advérbio interrogativo é
( A ) “por que”.
( B ) “por ti”.
( C ) “que”.
( D ) “de ir”.
( E ) “assim”.
Questão 13
COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO 
Composição é o processo linguístico através 
do qual ocorre a formação de novas palavras 
a partir de duas ou mais palavras simples ou 
radicais. As novas palavras formadas são com-
postas e possuem significado próprio [...] Na 
composiçãopor aglutinação ocorre a fusão de 
duas ou mais palavras ou radicais, havendo al-
teração de um desses elementos formadores.
NEVES, Flávia. Composição por aglutinação. Norma Culta. 
Disponível em: <https://www.normaculta.com.br/composicao-
por-aglutinacao/>. Acesso em: 28 jan. 2019.
A língua se modifica, se renova e evolui a cada dia. Um 
dos processos através do qual novas palavras são cria-
das é a composição por aglutinação. Observa-se o resul-
tado de uma aglutinação em
( A ) felizmente.
( B ) fidalgo.
( C ) beija-flor.
( D ) pontapé.
( E ) passatempo.
Questão 14
O CRESCIMENTO POSSÍVEL
No entanto, ainda que a taxa de investi-
mentos sobre o total do PIB esteja longe do 
ideal, o país teria condições de crescer por 
volta de 3% em 2019, porquanto há ociosida-
de de fatores de produção – natureza, traba-
lho e capital – como consequência da grave 
recessão que fez o PIB cair 3,5% duas vezes, 
em 2015 e 2016, acumulando perto de 7% de 
queda mesmo diante de aumento da popula-
ção naqueles dois anos. A meta mais impor-
tante para a economia brasileira é o cresci-
mento do PIB, sem o que não se reduzirá o 
alto desemprego atual, e o sucesso em termos 
de crescimento depende das expectativas, da 
x
LPSR3-00153
x
LPSR4-00161
Simulado – 2019
8
confiança dos investidores no país, da supe-
ração da crise política, do reequilíbrio das 
contas do setor estatal, da reforma da Previ-
dência, dos ajustes na estrutura tributária, da 
estabilidade da moeda e da volta dos investi-
mentos estrangeiros diretos.
O CRESCIMENTO Possível. Disponível em:<https://www.
gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/ocrescimento-possivel-
eebnvbuj9mwqdp4gqtahx8xs7/>. Acesso em: 8 mar. 2019.
Tendo por base o trecho de texto lido, o tema do edito-
rial em questão pode ser
( A ) a reforma da Previdência.
( B ) o crescimento do PIB do Brasil.
( C ) o crescimento dos investimentos estrangeiros no 
Brasil.
( D ) a taxa de investimentos.
( E ) a ociosidade dos fatores de produção.
Questão 15
Com base na leitura do parágrafo da questão anterior, 
pode-se dizer que, nesse trecho, a estruturação do texto 
se baseia em argumento do tipo de
( A ) raciocínio lógico.
( B ) exemplificação.
( C ) autoridade.
( D ) falácia.
( E ) dados estatísticos.
Questão 16
O HOMEM QUE CALCULAVA
E, apontando para uma velha e grande fi-
gueira que se erguia a pequena distância, pros-
seguiu:
– Aquela árvore, por exemplo, tem duzen-
tos e oitenta e quatro ramos. Sabendo-se que 
cada ramo tem, em média, trezentas e qua-
renta e sete folhas, é fácil concluir que aquela 
árvore tem um total de noventa e oito mil, qui-
nhentas e quarenta e oito folhas! Estará certo, 
meu amigo?
TAHAN, Malba. O homem que calculava. 3ª ed. Edição comemorativa – 120 
anos de nascimento do autor. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2017. p. 18.
O texto está repleto de numerais. Esses numerais são 
classificados como
x
LPSR4-00162
x
LPSR4-00163
( A ) cardinais, pois indicam a quantidade.
( B ) ordinais, pois indicam uma sequência.
( C ) multiplicativos, pois indicam um aumento propor-
cional.
( D ) fracionários, pois indicam uma diminuição propor-
cional.
( E ) coletivos, pois indicam grupos de seres
Questão 17
FELIZ ANO VELHO
Que gracinha, era a Nana que tinha aca-
bado de entrar na UTI. É uma das minhas 
irmãzinhas campineiras, isto é, mora comigo. 
Pernambucana, linda. Acho que deve ser des-
cendente de holandês: loira, com a pele bem 
queimada do sol e olhos verdes. Nos conhecía-
mos há uns seis meses, mas já éramos amigos 
pacas. Um dia, eu tava em São Paulo na casa 
de minha mãe, quando tocou o telefone.
— Queria falar com o Marcelo.
— É ele mesmo.
— Oi, tudo bem? Eu sou a Nana, irmã de 
Zaldo. É que eu tô ligando de Recife, porque 
eu tô “afins” de morar em Campinas, e meu ir-
mão me falou que tinha um lugar na tua casa.
PAIVA, Marcelo Rubens. Feliz Ano Velho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. p. 38. 
O texto lido apresenta alguns pronomes destacados, 
"que", "minhas" e "nos". A classificação destes pronomes 
é, respectivamente,
( A ) demonstrativo, relativo e possessivo.
( B ) possessivo, relativo e pessoal reto.
( C ) relativo, possessivo e pessoal oblíquo.
( D ) pessoal reto, possessivo e demonstrativo.
( E ) relativo, demonstrativo e pessoal reto.
Questão 18
A CASA TORTA
— Seu quarto está pronto – anunciou 
Sophia.
Ela parou do meu lado, olhando o jardim. 
Estava lúgubre e cinza, com as árvores parcial-
mente desfolhadas balançando ao vento.
CHRISTIE, Agatha. A casa torta. Tradução de Débora 
Landsberg. Porto Alegre: L&PM, 2017. p. 130.
x
LPSR4-00164
x
LPSR4-00167
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
9Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Glossário
lúgubre: triste, fúnebre
O texto, para não repetir a palavra “jardim”, faz uso do 
recurso de coesão textual chamado
( A ) substituição gramatical.
( B ) elipse.
( C ) substituição lexical.
( D ) hiperonímia.
( E ) pronominalização.
Questão 19
“Senhor Presidente, o meu sentimento, ele 
é de dor, mas de justiça.”
“A Senadora, ela não tem postura para 
falar.”
“O meu Brasil, ele tem que ser um lugar de 
honestidade.”
PATI, Camila. Esta figura de linguagem se repetiu na sessão de impeachment. 
Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/esta-figura-de-linguagem-
se-repetiu-na-sessao-de-impeachment/>. Acesso em: 26 jan. 2018.
As frases apresentadas têm, em sua estrutura, uma se-
melhança de ordem sintática. Nesse caso, tal semelhan-
ça corresponde a uma construção típica da oralidade 
informal. Essa condição de incoerência coesiva refere-se
( A ) às palavras que expressam os vocativos usados no 
início das frases.
( B ) à estrutura das frases iniciadas por sujeitos segui-
dos de predicados.
( C ) à separação entre sujeito e predicado por meio de 
vírgulas.
( D ) ao uso do pronome pessoal reto, retomando o su-
jeito da oração.
( E ) à incoerente concordância utilizada nos dois sujei-
tos das frases.
Questão 20
A BABILÔNIA
Sílvia esfregava os pés na salmoura já quase 
fria.
— Cansei.
— Bobagem. Moça nunca diz: cansei. Estás 
com uma cara... estás me escondendo coisa.
— Amanhã tenho novidades, tia. Prometo 
contar. Mas amanhã.
— Ah, não. Vai me contar agorinha mesmo, 
senão não vou dormir. Já basta o pulguedo pra 
me tirar o sono.
POZENATO, José Clemente. A babilônia. Caxias do Sul: Maneco, 2006. p. 50. 
x
LPSR1-00091
x
LPSR4-00168
O termo “senão”, destacado no texto, pode ser substituí-
do, sem prejuízo de sentido, pela conjunção
( A ) “mas”.
( B ) “caso”.
( C ) “e”.
( D ) “embora”.
( E ) “caso contrário”.
Questão 21
Texto I
CANÇÃO DO EXÍLIO
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
DIAS, Gonçalves. Canção do exílio. Disponível em: <http://www.dominiopublico.
gov.br/download/texto/bn000100.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2019.
Texto II
CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
ANDRADE, Oswald de. In: Poesias Reunidas. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. p. 144. 
Uma das principais características literárias do texto II é
( A ) o tom de crítica social, típico nas composições lite-
rárias modernas.
( B ) o forte apelo intertextual ao transformar os versos 
da poesia do texto I.
( C ) a composição clássica em versos de sonetos. 
( D ) o apelo à universalidade como forma de singulari-
zar a poesia. 
( E ) a definição de elementos narrativos temporais.
Questão 22
Sou da opinião de que só se podem criar 
personagens quando já se estudou muito os se-
res humanos, assim como só se pode falar uma 
língua na condição de tê-la aprendido a sério.
Não tendo ainda atingido a idade em que se 
pode inventar, contento-me em relatar.
Exorto o leitor a se convencer da veracidade 
desta história, da qual todos os personagens, 
com exceção da heroína, ainda vivem.
x
LTSR2-00088
x
LTSR1-00030
Simulado – 2019
10
Aliás, em Paris, há testemunhas da maiorparte dos fatos que aqui compilo, e que pode-
riam confirmá-los, não fosse o meu testemunho 
suficiente. Devido a uma circunstância toda es-
pecial, apenas eu posso descrevê-los, pois ape-
nas eu fui o confidente dos últimos detalhes 
sem os quais seria impossível fazer um relato 
interessante e completo.
Ora, eis como esses detalhes chegaram ao 
meu conhecimento: no dia 12 do mês de mar-
ço do ano de 1847, eu vi, na rua Laffitte, um 
grande cartaz amarelo anunciando um leilão de 
móveis e de curiosos objetos de valor. Tratava-
-se de uma venda póstuma. [...]
DUMAS FILHO, Alexandre; CHANG, Caroline (Trad.). A 
dama das camélias. Porto Alegre: L&PM, 2004. p. 9.
O livro A dama das camélias é um clássico da literatura 
francesa. Em relação aos elementos da narrativa, é 
correto dizer que
( A ) os personagens sobre os quais a história vai decli-
nar foram apresentados ao leitor nas primeiras pa-
lavras.
( B ) há menção ao tempo dos fatos ocorridos na histó-
ria, 1847; porém, a narrativa segue em tempo psico-
lógico.
( C ) não há, pelo menos no início da obra, qualquer 
menção ao espaço onde a história vai acontecer.
( D ) o enredo apresenta-se como de suspense, porque 
o narrador disse que a heroína morre durante a his-
tória.
( E ) o narrador, embora em primeira pessoa, mostra ter 
conhecimento pleno do que acontece aos perso-
nagens.
Questão 23
DANDARA, UMA DAS LIDERANÇAS 
FEMININAS QUE LUTOU CONTRA 
O SISTEMA ESCRAVOCRATA
Sempre perseguindo o ideal de liberdade, 
Dandara não tinha limites quando estavam em 
jogo a segurança de Palmares e a eliminação 
do inimigo. Chegando perto da cidade do Re-
cife, depois de vencer várias batalhas, Dandara 
pediu a Zumbi que tomasse a cidade, isso é 
uma prova da valentia e mesmo um certo radi-
calismo dessa mulher. Sua posição era compar-
tilhada por outras lideranças palmarinas. Para 
Dandara, a Paz em troca de terras no Vale do 
x
LTSR4-00102
Cacau que era a proposta do governo portu-
guês, [sic] ela preferiu a guerra constante, pois 
via nesse acordo a destruição da República de 
Palmares e a volta à escravidão. Dandara foi 
morta, com outros quilombolas, em 06 de feve-
reiro de 1694, após a destruição da Cerca Real 
dos Macacos, que fazia parte do Quilombo de 
Palmares.
HENRIQUE, Kleber. Dandara: a face feminina do Palmares. Disponível 
em:<jornalggn.com.br/noticia/dandara-uma-das-liderancas-femininas-
que-lutou-contra-o-sistema-escravocrata>. Acesso em: 23 abr. 2019.
A partir do texto, é correto afirmar que
( A ) na época em que se difundia a arte barroca no Bra-
sil, houve pouca resistência ao processo de escravi-
zação das populações negras africanas.
( B ) o processo de resistência à escravidão, no momen-
to da produção da estética barroca, excluía as mu-
lheres da luta.
( C ) o Barroco, no Brasil, contracenou com o movimen-
to de resistência das populações negras africanas, 
muitas vezes protagonizado por mulheres. 
( D ) o movimento Barroco nos países de língua portu-
guesa retrata com realismo o processo de escravi-
dão e os movimentos de resistência à prática.
( E ) o Barroco, no Brasil, descreve as lutas de resistência 
à escravidão, mostrando que a maioria dos líderes-
dessa resistência eram mulheres. 
Questão 24
E se quisesse Deus que este tão ilustre e tão 
numeroso auditório saísse hoje tão desengana-
do da pregação, como vem enganado com o 
pregador! Ouçamos o Evangelho, e ouçamo-lo 
todo, que todo é do caso que me levou e trouxe 
de tão longe. 
VIEIRA, Antônio. Sermão da Sexagésima (1655). Disponível 
em:<www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=1745>. Acesso em: 23 abr. 2019.
A análise do trecho do Sermão da Sexagésima, de Pa-
dre Antônio Vieira, considerando as características do 
Barroco, indica que ele é marcado pelo 
( A ) Cultismo: o uso de figuras contraditórias na compo-
sição de imagens literárias líricas. 
( B ) Vanguardismo: o uso de experimentações linguísti-
cas na criação de uma nova prosa.
( C ) Conceptismo: articulação de linguagem culta e po-
pular para convencimento racional do interlocutor. 
x
LTSR4-00103
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
11Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
( D ) Subjetivismo: o uso de imagens melancólicas e sen-
timentais de maneira a desvelar a vida interior do 
personagem.
( E ) Bucolismo: exaltação da natureza e da integração 
dos homens com o ambiente rural idealizado.
Questão 25
[...] E hoje que é sexta-feira, primeiro dia de 
maio, pela manhã, saímos em terra com nossa 
bandeira; e fomos desembarcar acima do rio, 
contra o sul onde nos pareceu que seria melhor 
arvorar a cruz, para melhor ser vista. [...] An-
dando-se ali nisto, viriam bem cento cinquen-
ta, ou mais. Plantada a cruz, com as armas 
e a divisa de Vossa Alteza, que primeiro lhe 
haviam pregado, armaram altar ao pé dela. Ali 
disse missa o padre frei Henrique, a qual foi 
cantada e oficiada por esses já ditos.
Ali estiveram conosco, a ela, perto de cin-
quenta ou sessenta deles, assentados todos de 
joelho assim como nós. E quando se veio ao 
Evangelho, que nos erguemos todos em pé, 
com as mãos levantadas, eles se levantaram co-
nosco, e alçaram as mãos, estando assim até se 
chegar ao fim; e então tornaram-se a assentar, 
como nós. E quando levantaram a Deus, que 
nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim 
como nós estávamos, com as mãos levantadas, 
e em tal maneira sossegados que certifico a 
Vossa Alteza que nos fez muita devoção. [...]
CAMINHA, Pero Vaz de. A carta. Disponível em: <http://www.dominiopublico.
gov.br/download/texto/bv000292.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2017.
O tom do fragmento apresentado é
( A ) informativo, pois há descrição dos procedimentos 
para a realização da primeira missa.
( B ) religioso, porque o tema do texto-carta é a primeira 
missa realizada em terra brasileira.
( C ) saudosista, uma vez que registra acontecimento de 
um passado distante da história brasileira.
( D ) indianista, por destacar os índios que participaram 
da primeira missa realizada no Brasil.
( E ) ufanista, por apresentar, com excessivo orgulho, 
um grande acontecimento em terra brasileira.
x
LTSR1-00024
x
Questão 26
Texto I
O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, 
com cento e nove contos de renda em terras de 
semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival. 
[...]
Jacinto e eu, José Fernandes, ambos nos 
encontramos e acamaradamos em Paris, nas 
Escolas do Bairro Latino – para onde me man-
dara meu bom tio Afonso Fernandes Lorena 
de Noronha e Sande, quando aqueles malvados 
me riscaram na Universidade por eu ter esbor-
rachado, numa tarde de procissão, na Sofia, a 
cara sórdida do dr. Pais Pita. [...]
QUEIROZ, Eça de. A Cidade e as Serras. Porto: Lello & Irmão, 1945, p. 5;11-12.
Texto II
[...] Tendo Zilda – a filha com quem a ani-
versariante morava – disposto cadeiras unidas 
ao longo das paredes, como numa festa em 
que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de 
cumprimentar com cara fechada aos de casa, 
aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a 
boca em bico, mantendo sua posição de ultra-
jada. “Vim para não deixar de vir”, dissera ela 
a Zilda, e em seguida sentara-se ofendida. [...]
LISPECTOR, Clarice. Feliz aniversário. In: Laços de Família. 
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993, p. 71.
Tendo como base os trechos do romance de José Maria 
Eça de Queiroz (1845-1900) e do conto de Clarice Lispec-
tor (1920-1977), acerca do foco narrativo de cada um dos 
relatos, é possível afirmar que
( A ) na narrativa, é o próprio autor que está relatando 
como se tornou amigo de Jacinto, enquanto no 
conto de Clarice Lispector, a escritora optou por 
uma voz narrativa que não participa do enredo 
como personagem. 
( B ) em ambos os textos as vozes narrativas são de 
personagens. Isso é perceptível porque os dois nar-
radores utilizam a primeira pessoa do singular: “O 
meu amigo Jacinto” e “Vim para não deixar de vir” 
são trechos que comprovam essa classificação.
LPSR1-00053
Simulado – 2019
12
( C )na primeira narrativa, temos um narrador-persona-
gem, porém ele não pode ser confundido com o 
autor do texto. Já no conto de Clarice é perceptível 
que a escritora utilizou uma voz narrativa que não é 
uma personagem do enredo.
( D ) ambas as narrativas foram construídas com nar-
radores-observadores: eles não estão diretamente 
ligados aos personagens e nem participam no en-
redo, mas possuem a função de relatar as histórias. 
( E ) o narrador do romance é o próprio autor, Eça de 
Queiroz. Já no caso do texto de Clarice Lispector, ela 
optou pela elaboração de uma voz narrativa em pri-
meira pessoa, portanto, uma personagem do conto. 
Questão 27
XXXII
Quanto mais perto estou do dia extremo
Que o sofrimento humano torna breve,
Mais vejo o tempo andar veloz e leve
E o que dele esperar falaz e menos.
E a mim me digo: Pouco ainda andaremos
De amor falando, até que como neve
Se dissolva este encargo que a alma teve,
Duro e pesado, e a paz então veremos:
Pois que nele cairá essa esperança
Que nos fez delirar tão longamente
E o riso, e o pranto, e o medo, e também a ira;
E veremos o quão frequentemente 
Por coisas dúbias o ânimo se cansa
E que não raro é em vão que se suspira
PETRARCA, Francesco. Trad: Renato Suttana. Sonetos de 
Francesco Petrarca. Sol Negro: Natal, 2013. p. 45.
Francesco Petrarca, fundador do Humanismo e um dos 
precursores do Renascimento italiano, foi o criador da 
forma fixa soneto. Além da inovação formal, é possível 
destacar, no texto do renascentista, um questionamento 
temático. A respeito do tema tratado por Petraca, é pos-
sível afirmar que o soneto
( A ) reafirma o ideal renascentista de expectativa no 
tempo futuro e abandono do tempo presente. Além 
disso, critica o modo racional com que os trovado-
rescos tratavam do amor.
x
LTSR3-00094 
( B ) critica a maneira filosófica e racional com que os tro-
vadorescos cantavam o amor e reflete sobre a im-
portância de nos atentarmos ao tempo presente.
( C ) aponta uma crítica a respeito do amor idealizado 
cantado pelos trovadorescos e também reflexões a 
respeito do impacto da passagem do tempo sobre 
o ser humano. 
( D ) reafirma o ideal renascentista de expectativa no 
tempo futuro, o abandono do tempo presente e 
aponta reflexões a respeito do impacto da passa-
gem do tempo sobre o ser humano. 
( E ) reflete sobre a importância de nos atentarmos ao 
tempo presente e critica o excesso de filosofia no tra-
tamento que os trovadorescos davam ao amor.
Questão 28
WATTEAU, Jean Antoine. The Scale of Love. 1717. 1 óleo sobre 
tela. 51 cm x 59 cm. National Gallery, Londres, Reino Unido. 
Disponível em: <www.nationalgallery.org.uk/paintings/jean-
antoine-watteau-the-scale-of-love>. Acesso em: 23 abr. 2019.
O quadro The Scale of Love (A Escala do Amor), do pin-
tor Jean Antoine Watteau, representa um rompimento 
do pensamento dualista e centrado na religião da escola 
Barroca. A pintura do artista é caracterizada como per-
tencente ao movimento árcade porque
( A ) faz uma contraposição entre luz e sombra na arte.
( B ) representa a mulher como um objeto de desejo.
( C ) retrata a realidade do campo de maneira concreta.
( D ) idealiza o campo em contraposição ao ambiente 
urbano.
( E ) imita o cenário natural com exatidão.
x
LTSR4-00106
x
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
13Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Questão 29
Quando saímos do batel, disse-nos o Capi-
tão que seria bem que fôssemos diretamente à 
cruz que estava encostada a uma árvore, junto 
ao rio, a fim de ser colocada amanhã, sexta-fei-
ra, e que nos puséssemos todos de joelhos e a 
beijássemos para que eles vissem o acatamento 
que lhe tínhamos. E assim fizemos. E a esses 
dez ou doze que lá estavam, acenaram-lhe que 
fizessem o mesmo; e logo foram todos beijá-la.
CASTRO, Sílvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. 
Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 93-94.
A literatura muitas vezes evidencia as vivências e valo-
res de uma época e um lugar, aspectos que são percep-
tíveis nos escritos de Caminha, os quais revelam 
( A ) a rebeldia dos habitantes locais, evidenciando, des-
sa forma, a recusa dos nativos ao processo de co-
lonização.
( B ) a descrição da religião lusitana no Brasil, apesar dos 
católicos refutarem as Grandes Navegações. 
( C ) o respeito da coroa portuguesa pelo costumes, há-
bitos e cultura do povo nativo.
( D ) a descrição da cultura local dos habitantes nativos, 
a fim de desprezar os valores lusitanos.
( E ) o projeto colonizador de Portugal, evidenciando o 
processo de catequização dos nativos.
Questão 30
MARÍLIA DE DIRCEU
Eu tenho um coração maior que o mundo,
tu, formosa Marília, bem o sabes:
Um coração, e basta,
onde tu mesma cabes.
GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu (1792). Disponível 
em: <www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=2012>. Acesso em: 23 abr. 2019.
No trecho da emblemática obra Marília de Dirceu, de 
Tomás Antônio Gonzaga, é possível identificar
( A ) pureza e idealização humana.
( B ) ruptura do pensamento clássico.
( C ) contradição e dilemas humanos.
( D ) linguagem clara, objetiva e coloquial.
( E ) aprofundamento de temas sociais.
LTSR3-00096 
x
LTSR4-00108
x
Questão 31
[…] Feitos de barro e um pouco de palha 
para dar liga – às vezes com pitadas de cal 
ou cimento, usados como estabilizante –, os ti-
jolos de adobe, diferentemente dos cerâmicos, 
não passam pela etapa da queima em fornos de 
alta temperatura. Secam à sombra ou ao sol, 
evitando, com isso, desmatamento – pois não 
é necessário lenha para alimentar os fornos – e 
liberação de gás carbônico no ar, resultado da 
combustão. A obra limpa não causa impacto 
nem mesmo com transporte, uma vez que o 
tijolo pode ser produzido com o solo do local 
da construção.
STRINGUETO, Kátia; BIS, Keila. Adobe, matéria-prima tão antiga, 
pode ser alternativa para o futuro. Disponível em: <https://casa.
abril.com.br/casas-apartamentos/adobe-materia-prima-tao-antiga-
pode-ser-alternativa-para-o-futuro/>. Acesso em: 22 dez. 2017.
Na arquitetura, o uso do adobe teve origem com
( A ) os antigos gregos, em 80-70 a.C., que não conta-
vam com treinamento formal.
( B ) os celtas, organizados em múltiplas tribos, a partir 
de 2 000 a.C.
( C ) os astecas, que habitavam a região central do 
México, entre os séculos XIV e XVI.
( D ) a civilização do Vale do Indo, em 3 300-1 300 a.C., 
uma das civilizações do Velho Mundo.
( E ) os sumérios, primeira grande civilização da 
Mesopotâmia, anterior a 4 000 a.C.
Questão 32
Considerando os elementos que se destacam na foto-
grafia da Catedral de Pisa, na Itália, percebe-se que o es-
tilo românico é definido pela 
ARSR1-00051
x
ARSR1-00084
Simulado – 2019
14
( A ) presença de colunas para assegurar a edificação do 
prédio da catedral, dando, assim, essa particularidade.
( B ) presença de arcos, colocados em sequência, dando 
verticalidade à construção.
( C ) parede de tons acinzentados, por ainda fazer alu-
são às construções de Roma.
( D ) influência de traços esculpidos nos arcos, além da 
curvatura típica das construções da Grécia Antiga.
( E ) presença de elementos característicos das igrejas 
católicas, tais como o sino e o átrio.
Questão 33
BUARQUE, Chico; PONTES, Paulo. Gota D’água. 
Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1975. 
A peça Gota D’Água, escrita por Chico Buarque e Paulo 
Pontes, em 1975, narra a história de Joana e Jasão. O am-
biente em que se passa a história é uma comunidade 
carioca; e, ao final, Joana mata os seus filhos com Jasão 
e, em seguida, comete suicídio.
Essa dramaturgia ganhou notoriedade por ter feito uma 
releitura da tragédia Medeia, escrita por Eurípedes, em, 
aproximadamente, 431 a.C., no período clássico da Gré-
cia Antiga.
Analisando os elementos gráficos e visuais da capa des-
ta edição de Gota D’água, o que aproxima a tragédia es-
crita na Grécia Antiga e a versão brasileira deste mito é
( A ) o sensacionalismo feito em torno da narrativa, mos-trando que o traço marcante da tragédia é o im-
pacto da história sobre o público, com elementos 
ligados a mortes súbitas e assassinatos.
( B ) a repetição do contexto que acompanha as situa-
ções sociais e familiares de diferentes épocas, o que 
mostra que as tragédias discutem dilemas huma-
nos como a traição, o ciúme, a ambição e a posses-
sividade.
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ARSR2-00076
( C ) a associação da situação limite da história de Joana e 
Jasão, colocada em tom jornalístico, com o fenôme-
no da catarse, situação que o público experimenta 
ao se afetar com o destino inevitável do seu herói.
( D ) a exposição do final da tragédia, antes do desdobra-
mento dos fatos, evidenciando a inevitabilidade do 
destino do herói, já previsto no começo da história.
( E ) a inspiração das tragédias gregas na teledramatur-
gia brasileira, como elementos atrativos para o es-
pectador, como o suspense e o gosto pelos crimes 
passionais.
Questão 34
Cena II
FIDALGO – Essa barca onde vai ora, que 
assi está apercebida?
DIABO – Vai para a ilha perdida e há-de 
partir logo essa’ora.
FIDALGO – Pera lá vai a senhora?
DIABO – Senhor, a vosso serviço.
FIDALGO – Parece-me isso cortiço...
DIABO – Porque a vedes lá de fora.
FIDALGO – Porém, a que terra passais?
DIABO – Pera o Inferno senhor.
FIDALGO – Terra é bem sem-sabor.
DIABO – Quê? E também cá zombais.
VICENTE, Gil. Auto da Barca do Inferno. Porto: Porto Editora, 2017. p. 5.
Gil Vicente (1465-1536) foi um dramaturgo português que 
escreveu “O Auto da Barca do Inferno”, representada pela 
primeira vez em 1531, e que é considerada uma de suas 
peças mais expressivas e montadas. A peça trata de uma 
barca que dirige os mortos ao inferno ou ao céu e que é 
guiada pelo diabo. Com base na leitura do trecho de Gil 
Vicente, o estilo dramatúrgico pode ser considerado uma
( A ) comédia de costumes, por revelar o aspecto cômi-
co da vida privada.
( B ) comédia física, por ressaltar tipos cômicos, sob o 
uso de máscaras.
( C ) peça pastoril, com representação e intervenção do 
povo em cena.
( D ) peça sacra, por inserir o personagem do diabo 
como vilão.
( E ) comédia com fins morais, típica dos autos medie-
vais.
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ARSR1-00088
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1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
15Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Questão 35
No final do ano de 1897, o Circo-Pavilhão 
Internacional [...] anunciava: “Dudu das Neves 
o primeiro palhaço brasileiro fará as delícias 
da noite com suas magníficas canções lundus, 
acompanhado de seu choroso violão”.
Eram então os dois circos os espaços privilegia-
dos de lançamentos da música brasileira, em es-
pecial lundus, chulas e modinhas, alguns dos prin-
cipais formadores do samba, o qual em seguida 
viria a ter seu lugar também naqueles picadeiros, 
apresentado por cantores em início de carreira.
NEVES, Eduardo das. Trovador da malandragem. In: SOUZA, Suzana 
Cristina de. Cinema Carioca nos anos 30 e 40: os filmes musicais nas 
telas da cidade. São Paulo: Annablume, PPGH-UFMG, 2003. p.33.
O lundu, além de ser um estilo de dança afro-brasileira, 
também foi um estilo musical capaz, até mesmo, de in-
fluenciar as origens de outros ritmos. De acordo com o 
fragmento, pode-se afirmar que, no desenvolvimento do 
samba no Brasil,
( A ) o circo foi um grande divulgador da música popular 
brasileira, por reunir em suas apresentações artistas 
de habilidades próprias do circo e da música.
( B ) as artes populares e mambembes têm um vínculo 
forte com a música e, no caso do Brasil, o circo foi 
fundamental para o surgimento do samba.
( C ) o violão tinha uma função melódica e cômica, por 
isso era o instrumento que se adequava às letras 
dos estilos musicais que refletiam a cultura popular.
( D ) os cantores em início de carreira dependiam de es-
paços mais movimentados para a sua promoção, 
visto que a transmissão audiovisual não existia no 
Brasil no final do século XIX.
( E ) o palhaço brasileiro era um jogral, tendo uma carac-
terística mais musical que cênica. 
Questão 36
Antigamente, existia um espírito com for-
mas humanas e o corpo repleto de furos chama-
do Uakti, que vivia às margens do Rio Negro. 
Quando o vento passava pelos seus furos, seu 
corpo produzia sons soturnos que encantavam 
todas as mulheres da aldeia [...]. Os homens, 
muito ciumentos, resolveram perseguir Uakti e 
criaram uma armadilha poderosa para destruí-
-lo [...]. No lugar onde os homens enterraram 
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ARSR4-00096
o corpo de Uakti nasceram três altas palmei-
ras que abriram seu espírito. Desde então os 
instrumentos feitos dessa palmeira fazem uma 
música misteriosa e intrigante, semelhantes 
aos sons produzidos pelo corpo de Uakti.
ALMEIDA, Berenice de; PUCCI, Magda. Cantos da floresta: iniciação 
ao universo musical indígena. São Paulo: Peirópolis, 2017. p.155.
Na lógica da lenda, os instrumentos feitos da palmeira 
oriunda da morte de Uakti
( A ) são utilizados para evocar a memória de Uakti, na 
crença dos índios.
( B ) são instrumentos de sopro, que se originaram do 
corpo de Uakti.
( C ) ao emitirem seus respectivos timbres, rememoram 
a lenda de Uakti.
( D ) apresentam uma similaridade com o corpo de 
Uakti, devido à quantidade de orifícios.
( E ) são instrumentos de som grave, confeccionados 
pelo espírito de Uakti, na crença dos índios.
Questão 37
A vida na aldeia dos griôs [sic] era a es-
cola dos griôs. Era lá que eles aprendem [sic] 
as técnicas de memorização, as técnicas de 
música e não apenas a tocá-los, era onde en-
sinavam a eles as palavras sagradas [...]. Ele 
[um griô] sabe como moldar a palavra [...]. O 
estrangeiro chama isso de arte da oratória. 
Mas o que o griô exercita na sua aldeia é a 
arte de receber e transmitir conhecimento por 
meio da palavra.
HERNANDES, Leila Leite; LIMA, Heloísa Lima. Toques do Griô: Memórias 
sobre contadores de histórias africanas. São Paulo: Melhoramentos, 2011. p.12.
O texto ilustra brevemente tanto o processo formativo 
de um Griot, quanto à permanência da sua tradição. De 
acordo com o texto, os Griots
( A ) transmitem o conhecimento de forma oral. Na cul-
tura ocidental, esse veículo de transmissão foi su-
bestimado, por força da imprensa na Idade Média.
( B ) transitam com a religiosidade nos seus ensinamen-
tos, por isso suas histórias fazem sentido àqueles 
que pertencem à matriz religiosa africana.
( C ) assumem muitas funções dentro da sua tradição. Elas 
são de ordem artística, pedagógica e literária. No oci-
dente, a tradição oral é restrita à retórica.
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ARSR4-00097
Simulado – 2019
16
( D ) não têm uma escola institucionalizada, por isso, 
para entender o papel do Griot é necessário se in-
tegrar com seu modo de vida, deslocado da cultura 
ocidental.
( E ) são multiartistas. No ocidente, tem-se como aproxi-
mativo os trovadores jograis e menestréis. Ainda é 
difícil uma compreensão mais complexa do papel 
social do Griot.
Questão 38 
A imagem é uma fotografia de passos de uma dança do 
oeste da África. Nela, observa-se os apetrechos colocados 
na parte inferior das pernas dos dançarinos, cujo uso tem 
função
( A ) expressiva, com elementos naturais como madeira 
e confeccionados pelos integrantes da tribo, expon-
do sua identidade cultural.
( B ) sonora, pois é feito de chocalhos para marcar o tem-
po na dança, conforme a batida dos pés no solo.
( C ) sonora e expressiva, pois além de ser uma indu-
mentária, é um instrumento musical, que ressoa 
conforme a movimentação do corpo.
( D ) sonora, podendo ser realocado para outras partes 
do corpo, conforme o desejo dos integrantes da 
dança.
( E ) sonora, pois coloca os dançarinos em consonância 
com os instrumentos melódicos, uma vez que o 
chocalho é percussivo.
Questão 39
Energia pode ser definida como a habilidade 
ou capacidade em desempenhar trabalho. Na 
natureza existem diferentes formas de energia: 
mecânica, química, eletromagnética, térmica e 
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ARSR4-00098
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EFSR1-00008
nuclear. No sistema biológico a conversão de 
energia química em mecânica é necessáriapara 
muitas funções, incluindo o movimento. [...]
SIMPLICIO FILHO, Samuel Trindade. Desempenho aeróbio e 
anaeróbio em jogadores de futebol: comparação entre juvenis e 
profissionais. Dissertação elaborada sob a orientação do Professor 
Doutor Carlos Alberto Fontes Ribeiro na Faculdade de Ciências do 
Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, com vista à 
obtenção do grau de Mestre em Biocinética, p. 21e 22, jun. 2012. 
As produções aeróbica e anaeróbica de energia são pro-
cessos fisiológicos centrais da bioenergética e consti-
tuem temas importantes para equacionar corretamente 
a atividade física, o esporte e a nutrição com a saúde de 
seus praticantes. 
São características das atividades aeróbicas e anaeróbi-
cas, respectivamente,
( A ) atividades de longa duração e atividades de curta 
duração com alta intensidade.
( B ) atividades de alta intensidade e atividades de curta 
duração com baixa intensidade. 
( C ) atividades de longa duração com alta intensidade e 
atividades de curta duração.
( D ) atividades de baixa intensidade e atividades de lon-
ga duração com baixa intensidade.
( E ) atividades de baixa intensidade e atividades de lon-
ga duração com alta intensidade.
Questão 40
JOGO E BRINCADEIRA. O QUE SÃO?
“Para Silva e Gonçalves (2010) o brincar e o 
jogar são momentos sagrados na vida de qual-
quer indivíduo. É com a prática dos jogos e 
das brincadeiras que as crianças ampliam seus 
conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre 
o mundo que está ao seu redor, desenvolvem as 
múltiplas linguagens, exploram e manipulam 
objetos, organizam seus pensamentos, desco-
brem e agem com as regras, assumem papel 
de líderes e se socializam com outras crianças, 
preparando-se para um mundo socializado”.
PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA. Jogo e Brincadeira. O que 
são? Disponível em: <http://www.educacaofisica.com.br/noticias/
jogo-e-brincadeira-o-que-sao/>. Acesso em: 31 jan. 2018.
Segundo o texto, os jogos e as brincadeiras são essen-
ciais para todos. Do ponto de vista das práticas corpo-
rais, podem ser considerados como
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EFSR1-00059
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
17Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
( A ) atividades corporais que exigem alto grau de espe-
cificidade, assim como rendimento, apesar de reali-
zadas no tempo livre.
( B ) atividades lúdicas, em que não há obrigatorieda-
de nem rendimento, e são realizadas no tempo 
livre.
( C ) prática corporal que não conta com regras rígi-
das, mas em que há a necessidade da especia-
lização.
( D ) atividades lúdicas com competitividade e refina-
mento técnico e que são executadas no tempo 
livre.
( E ) atividades corporais com fixação de táticas com ca-
ráter competitivo e popular.
Questão 41
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: 
INCLUSÃO, EQUIDADE E 
COMPETIÇÃO-CONCEITOS E AÇÕES
[...] a competição é um fator que estará 
sempre presente ao longo da vida de qual-
quer indivíduo, desta forma é importante 
que existam na escola atividades escolares, 
sejam elas internas ou externas que incluam 
a competição, uma vez que fazem parte do 
contexto de formação e aprendizagem do in-
divíduo como conteúdo relevante da discipli-
na de Educação Física.
GOMES, Bruno; JÚNIOR, Cláudio. Educação Física escolar: inclusão, equidade 
e competição-conceitos e ações. Evidência, Araxá, v.8, n. 9, p. 97-111, 2013.
Considerando as atividades que envolvem a compe-
tição em ambiente escolar, sabe-se que há aspectos 
positivos e negativos. A esse respeito, pode-se afirmar 
que
( A ) o aluno vencedor estará mais preparado para a 
vida adulta por já ter experimentado a vitória. O 
perdedor terá maior dificuldade por não entender 
como funciona a vitória.
( B ) ao propor atividades competitivas, o professor não 
precisa se preocupar com a aplicação didática, já 
que os alunos, que são constantes vencedores ou 
perdedores, não se sentirão mais ou menos ade-
quados em função da quantidade de vitorias e der-
rotas. 
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EFSR4-00094
( C ) o aluno vencedor estará mais preparado para a 
vida adulta por já ter experimentado a vitória. O 
perdedor não conhecerá a vitória, e todos devem 
ser direcionados a ela nas atividades. 
( D ) aqueles alunos que são sempre vitoriosos deixam 
de vivenciar situações de derrota e, por consequên-
cia, apresentam uma tendência a não saber lidar 
com a vitória.
( E ) atividades competitivas envolvem momentos de vi-
tória e de derrota, fazendo com que o aluno apren-
da a lidar com ambas as situações. Contudo, se não 
forem bem aplicadas, podem sair do controle e per-
der o aspecto didático.
Questão 42
A construção social do conhecimento in-
dica a importância da interação social e da 
atividade comum cooperativa para um maior 
e melhor desenvolvimento intelectual do in-
divíduo. O aprendizado ocorre na interação 
com os outros, já que ela é o motor da apren-
dizagem devido ao processo de interiorização 
que implica.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e Linguagem. Tradução de 
Muriel. Resende. 42 ed. Lisboa: Ed. Antídoto, 1979. p. 32.
Considerando a definição de atividade cooperativa men-
cionada no texto, pode-se afirmar que
( A ) uma atividade cooperativa é importante, mas ela 
não deve se sobrepor a uma atividade competitiva. 
( B ) as atividades cooperativas e as atividades competi-
tivas cabem perfeitamente em aulas de Educação 
Física escolar. A dosagem e a aplicabilidade coeren-
te auxiliam o sucesso de cada uma delas. 
( C ) não é adequado desenvolver atividades coopera-
tivas nas aulas de Educação Física escolar, pois a 
aptidão física deve ser o foco das aulas. 
( D ) não é possível unir em uma mesma atividade de 
Educação Física escolar aspectos competitivos e 
cooperativos, pois eles são antagônicos. 
( E ) o desenvolvimento de uma atividade cooperativa 
deve ser a principal estratégia quando a atividade 
competitiva não der certo na aula de Educação Fí-
sica escolar.
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Simulado – 2019
18
Questão 43
OS SETE PILARES DA 
QUALIDADE DE VIDA
Para a Organização Mundial de Saúde 
(OMS) e para os estudiosos no assunto, o ter-
mo tem a ver com um estado de equilíbrio físi-
co e mental. O conceito também inclui a visão 
de que a saúde não é apenas ausência de doen-
ça. Dessa forma, a chave na busca pela quali-
dade de vida é justamente tomar consciência 
de que este equilíbrio é necessário e balancear 
todas as esferas da vida. 
RODRIGUES, Tiago. Os sete pilares da qualidade de vida. 
Disponível em: <http://www.vaievemdavida.com.br/noticia/os-
sete-pilares-da-qualidade-de-vida/>. Acesso em: 8 set. 2017.
Para se ter qualidade de vida, é necessário muito mais 
do que boa saúde física. São considerados os sete pila-
res da qualidade de vida:
( A ) alimentação, atividade física, sono, trabalho, afetivi-
dade, sexualidade e lazer.
( B ) alimentação, rendimento físico, descanso, profissão, 
sexualidade, tempo livre e relacionamentos.
( C ) atividade física, saúde, profissão, tempo de descan-
so e lazer, relacionamentos afetivos e sexo.
( D ) nutrição, exercícios físicos, descanso, profissionalis-
mo, relacionamento pessoal, sexo e viagens.
( E ) nutrição, atividade física, sono, profissão, afetivida-
de, sexualidade e tempo de descanso.
Questão 44
COTIDIANO DAS ESCOLAS: 
ENTRE VIOLÊNCIAS
Apresentar um conceito de violência requer 
uma certa cautela, isso porque ela é, inega-
velmente, algo dinâmico e mutável. Suas re-
presentações, suas dimensões e seus significa-
dos passam por adaptações à medida que as 
sociedades se transformam. A dependência do 
momento histórico, da localidade, do contexto 
cultural e de uma série de outros fatores lhe 
atribui um caráter de dinamismo próprio dos 
fenômenos sociais.
ABRAMOVAY, M. (Coord.). Cotidiano das escolas: entre 
violências. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/
images/0014/001452/145265POR.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2018. 
EFSR1-00063
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EFSR4-00097
Considerando o texto apresentado, seria reconhecida 
como uma forma de violência
( A ) chamar colegas de classe de gordo, por exemplo, 
considerandoou não sua condição física. 
( B ) falar alto com um colega de classe, durante uma 
aula de Educação Física. 
( C ) cometer uma falta em um jogo durante uma aula 
de Educação Física.
( D ) não permitir que um aluno seja inserido no seu gru-
po por falta de afinidade.
( E ) colidir com um colega de classe em uma atividade 
que não prevê contato físico.
Questão 45
Considera-se intimidação sistemática 
(bullying) todo ato de violência física ou psico-
lógica, intencional e repetitivo que ocorre sem 
motivação evidente, praticado por indivíduo 
ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o 
objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando 
dor e angústia à vítima, em uma relação de de-
sequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
BRASIL. Lei nº 13.185, de 6 de nov. de 2015. Programa 
de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário 
Oficial da União, ed. 213, Brasília,DF, 6 nov. 2015.
Por geralmente ocorrerem fora do ambiente formal de 
uma sala de aula, as aulas de Educação Física costumam 
ser ambiente propício para o bullying. Considerando as 
formas de bullying, a referida lei busca fundamentar e 
conceituar o termo, bem como propor açõesde comba-
te à prática. Com base no tema, é correto afirmar que
( A ) implementar e disseminar campanhas de educa-
ção, conscientização e informação sobre o bullying 
não contribui para que agressores e agredidos 
identifiquem e compreendam esses atos. 
( B ) a punição aos agressores, privilegiando mecanis-
mos e instrumentos que promovam a efetiva res-
ponsabilização e a mudança de comportamento 
hostil, deve ser incentivada nas escolas.
( C ) capacitar docentes e equipes pedagógicas para a 
implementação de ações de discussão, prevenção 
e orientação pode contribuir para a solução do pro-
blema dentro ou fora das salas de aula.
( D ) é importante disponibilizar assistência psicológica e 
social às vítimas, mas não aos agressores, já que es-
tes não costumam apresentar distúrbios e exercem 
seus atos com consciência dos danos que estão 
causando às vítimas.
( E ) recomenda-se proporcionar segurança aos envol-
vidos que desejem revidar práticas anteriores de 
bullying, possibilitando uma forma de equiparação 
entre ofensor e ofendido. 
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1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
19Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Proposta de produção de texto 
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema O cardápio da cantina 
escolar, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, 
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
PNAE 62 ANOS: DECRETOS REGULAMENTAM CARDÁPIO DE CANTINAS ESCOLARES
As mudanças culturais, socioeconômicas e tecnológicas ocorridas nas últimas décadas acabaram 
por criar uma realidade que se caracteriza por hábitos marcados pelo consumo excessivo de alimen-
tos industrializados, compostos à base de açúcares e gorduras, com o uso indiscriminado de aditivos 
químicos, o que levou o comércio de alimentos, incluindo as cantinas escolares, a oferecer produtos 
que causam danos à saúde, principalmente as guloseimas de origem industrial, que possuem baixo 
valor nutritivo.
Buscando garantir alimentação saudável e adequada nas escolas, com o uso de alimentos variados, 
seguros e que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, o governo federal 
sancionou, em junho de 2009, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), a 
Lei 11.947, que proíbe a comercialização e publicidade de alimentos não saudáveis nas cantinas das 
escolas.
As diretrizes da alimentação escolar propostas na Lei 11.947 visam reduzir o consumo de refrige-
rante, suco artificial e produtos ultraprocessados e ampliar o consumo de frutas e hortaliças, dimi-
nuindo as ocorrências de sobrepeso e obesidade e contribuindo para o crescimento e o desenvolvimen-
to dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar.
Com base nessas diretrizes, alguns estados brasileiros, além do Distrito Federal, vêm aprovando 
decretos que proíbem a venda de alimentos não saudáveis nas cantinas das escolas.
[...]
A Lei 4352 também proibiu a comercialização, aquisição, confecção e distribuição, nas cantinas e 
similares instalados em escolas públicas ou privadas do Amazonas, de produtos que colaborem para 
a obesidade infantil como balas, pirulitos, goma de mascar, salgadinhos, biscoitos recheados, chocola-
tes, caramelos, refrigerante, pipocas e sucos industrializados, além de bebidas alcoólicas, entre outros.
[...]
Na lista do que é permitido também estão legumes, verduras, sucos naturais ou de polpa, bebi-
das lácteas, iogurte, sucos e vitaminas de frutas naturais, sanduíches naturais sem maionese, pães 
integrais, bolos preparados com frutas, tubérculos, cereais ou legumes, tortas e salgados assados e 
produtos ricos em fibras, como biscoitos integrais e barras de cereais sem chocolate.
PNAE 62 anos: decretos regulamentam cardápio de cantinas escolares. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/index.
php/pnae-62-anos-decretos-regulamentam-cardapio-de-cantinas-escolares/>. Acesso em 10 maio 2019.
Simulado – 2019
20
Texto II
LEI DAS CANTINAS: CONHEÇA ESCOLA ADAPTADA ÀS NOVAS EXIGÊNCIAS
Muitos estabelecimentos gaúchos já estão adaptados ou precisarão apenas de pequenos ajustes 
para ficar em sintonia com a lei das cantinas, que vai banir dos bares e lancherias de escolas as fritu-
ras, os refrigerantes e outros alimentos prejudiciais à saúde. 
[...]
— É bem possível que sejam necessários alguns ajustes. Como não havia uma lei, pode haver cá 
e lá alguma situação em desacordo, mas não fomos pegos de surpresa. Trabalhamos nisso há muito 
tempo. No início dos anos 2000, já tínhamos uma parceria com o Ministério da Saúde em um projeto 
de cantinas saudáveis. De certa forma, o que a lei está prevendo já é prática habitual nas escolas. Elas 
já estão nesse caminho, foram se conscientizando — observa Toillier.
Uma das escolas que já se adaptaram é o Colégio Marista Rosário, de Porto Alegre. Nesta terça-
-feira, GaúchaZH visitou uma das cantinas da instituição, que na semana passada fez as últimas ade-
quações [...]. O estabelecimento eliminou os salgados fritos, começou a usar óleo de palma na cozinha 
e passou um pente fino em produtos industrializados, banindo aqueles com mais de 10% de gorduras 
saturadas. De chocolates, por exemplo, restaram duas marcas na prateleira.
MELO, Itamar. Lei das cantinas: conheça escola adaptada às novas exigências. Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/
noticia/2018/08/lei-das-cantinas-conheca-escola-adaptada-as-novas-exigencias-cjkjx0eqj01bp01muleivbgk6.html>. Acesso em: 07 maio 2019.
Texto III
Instruções:
•	 O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
•	 O texto definitivo deve ser escrito à caneta azul ou preta, na folha própria, em até 30 linhas.
•	 A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
•	 A redação que fugir do tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
•	 A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número 
de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
21Ciências Humanas e suas Tecnologias
Ciências Humanas e suas Tecnologias
| Questões de 46 a 90 |
Questão 46
TEXTO I
CÓDIGO DE HAMURABI
Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe 
deverá arrancar o olho.
Se ele [um homem livre] arrancar o olho do 
escravo de outrem [...], ele deve pagar metade 
do valor do escravo.
KING, Leonard W. O Código de Hamurabi: escrito em cerca 
de 1780 a.C. São Paulo: Madras, 2005, p. 41-66.
TEXTO II
LEI DE MOISÉS
Se alguém furtar boi ou ovelha, e oabater 
ou vender, pagará cinco bois por um boi, e 
quatro ovelhas por uma ovelha. [...]
Aquele que ferir um dos seus concidadãos será 
tratado como o tratou: receberá fratura por fra-
tura e perderá olho por olho, dente por dente.
A BIBLIA. Êxodo, 22, 1; Levítico, 24:20. Tradução de Ivo 
Storniolo. São Paulo: Paulus, 2000, p. 95, 142.
Diversos povos da Antiguidade estabeleceram sistemas 
de leis e justiça para regular as relações sociais, como o 
Código de Hamurabi, dos babilônicos, e a Lei de Moisés, 
dos hebreus. Com base na leitura dos dois trechos, qual 
relação é possível estabelecer entre a cultura hebraica e 
as demais da região?
( A ) O povo hebreu é descendente direto do povo babi-
lônico, por isso utiliza o mesmo sistema de leis.
( B ) O povo hebreu dominou o povo babilônico, apro-
priando-se de seu sistema de leis que tinha como 
base a Lei de Talião.
( C ) Os povos do Crescente Fértil, ao longo do tempo, 
mantiveram e partilharam a mesma cultura. Exem-
plos disso são seus sistemas de leis.
( D ) Os hebreus criaram uma cultura própria, com in-
fluências de outras culturas da região. Um exemplo é 
seu sistema de leis, semelhante ao de outros povos.
( E ) O povo hebreu rompeu completamente com as 
culturas de outros povos da região, abandonando 
práticas injustas e violentas, e adotando leis mais 
justas.
HISR1-00117 
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Questão 47
Deméter percebeu que maltratavam seus 
bosques: "Quem, disse ela irritada, quem ousa 
derrubar minhas belas árvores?" O povo ha-
via designado Nikippa como sua sacerdotisa; 
ela tomou sua forma, guirlandas e papoulas 
na mão, chave pendurada no ombro. E, procu-
rando acalmar o humor do malvado e insolente 
personagem: "Criança, disse ela, que derrubas 
as árvores consagradas, para, minha criança, 
filho tão querido de teus pais, para, retira teus 
homens; teme a cólera da venerável Deméter 
de quem tu roubas os bens sagrados." Mas o 
outro [...] lhe diz: "Vai embora, ou te arremesso 
o machado. Esses bosques vão fazer a cobertu-
ra da sala onde oferecerei, dia após dia, a meus 
amigos, até nos saciarmos, deliciosos banque-
tes." [...] Ela nada mais disse e o castigou com 
duros tormentos. Pôs nele uma fome terrível 
e cruel [...]. Infeliz! Quanto mais comia, mais 
ainda a fome o atormentava.
FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo. História da 
alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 2015. p. 155-156.
A narrativa mítica apresenta o banquete como um even-
to que tinha a função de 
( A ) promover sociabilidades.
( B ) homenagear Zeus.
( C ) organizar as estratégias militares.
( D ) disseminar práticas alimentares populares.
( E ) originar a formulação de teorias filosóficas.
Questão 48
DESCRIÇÃO DE CONSTANTINOPLA 
PELO GEÓGRAFO IDRISI (SÉCULO XII)
Esta capital será construída sobre uma lín-
gua de terra de forma triangular. Dois de seus 
lados são banhados pelo mar; o terceiro com-
preende o terreno sobre o qual se ergue a Porta 
Áurea. O comprimento total da cidade é de 
9 milhas. Está rodeada por uma forte muralha 
cuja a altura é de 21 côvados [...] A cidade 
tem cerca de cem portas, das quais a principal 
é a que chamam de Porta Áurea; é de ferro 
coberto de lâminas de ouro e não se conhece 
que lhe seja comparável na grandeza, em toda 
a extensão do Império Romano.
PEDRERO SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: 
textos e testemunhas. São Paulo: Editora UNESP, 2000, p. 48.
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HISR1-00101
Simulado – 2019
22
A fonte histórica, escrita no século XII, apresenta carac-
terísticas da região de Bizâncio que foram consideradas 
por Constantino, em 330, ao escolher a nova sede para 
a capital romana. A descrição ressalta
( A ) a heterogeneidade demográfica.
( B ) as potencialidades agrícolas.
( C ) as defesas naturais.
( D ) a língua falada na região.
( E ) a existência de minas de extração de metais preciosos.
Questão 49
Entre alguns jovens muçulmanos, o concei-
to religioso mais prezado é o da jihad. Ape-
sar disso, muitos não percebem que o termo é 
usado fora do seu significado principal, pois a 
atração existente é suficiente para fasciná-las.
OZTURK, Hamdullah. Entenda o significado de Jihad. Disponível 
em: <https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/
entenda-o-significado-de-jihad>. Acesso em: 14 fev. 2018.
Os equívocos na compreensão da Jihad estão no centro 
dos atentados terroristas e na reação à comunidade islâ-
mica. Originalmente, o termo significa
( A ) uso de violência contra os não islâmicos.
( B ) esforço diário na luta contra nossos pecados.
( C ) a obrigação de peregrinar até Meca ao menos uma 
vez na vida.
( D ) o ato de jejuar durante o Ramadã.
( E ) conversão forçada ao Islam.
Questão 50
Em 1600, havia cerca de seis novas compa-
nhias das Índias Orientais, operando a partir 
da maioria dos portos holandeses. [...] Tanto 
por cálculos estratégicos quanto pela inten-
ção do lucro, os Estados Gerais Holandeses, 
o parlamento das Províncias Unidas, propu-
seram a fusão das seis companhias numa úni-
ca. O resultado foi a Companhia Unida das 
Índias Orientais - a Vereenigde Nederlandsche 
Geoctroyeerde Oostindische Compagnie (VOC, 
na sua forma abreviada), formalmente licen-
ciada em 1602, para usufruir do monopólio de 
todo o comércio a leste do cabo da Boa Espe-
rança e a oeste do estreito de Magalhães.
FERGUSON, Niall. A Ascensão do Dinheiro - A História Financeira 
do Mundo. São Paulo: Planeta do Brasil, 2009. p. 123.
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HISR1-00102
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HISR4-00164
Durante o Antigo Regime na Europa, período que se es-
tende do século XV ao XVIII, vigorou o Mercantilismo, 
um conjunto de ideias e práticas econômicas. Nesse 
sentido, 
( A ) a relação dos monopólios com a lógica mercantilista 
para a geração de riqueza buscava flexibilizar a eco-
nomia, tornando-a mais dinâmica e atrativa para in-
vestimentos estrangeiros para o país. 
( B ) os reis absolutistas, ao fundirem empresas e criar 
monopólios para certas atividades, pretendiam "blin-
dar" as economias de seus países da concorrência 
desenfreada.
( C ) os reis absolutistas, graças a um viés nacionalista, 
multiplicaram as empresas estatais, responsáveis 
por monopolizar o comércio ultramarino e a explo-
ração mineral.
( D ) a concessão de monopólios foi uma característica 
específica dos países nórdicos, com destaque para a 
Holanda, que criou a Companhia das Índias Orientais.
( E ) o Estado absolutista recorria aos burgueses para 
investir em novas atividades comerciais, em troca 
esses investidores usufruíam de certos monopólios.
Questão 51
Documento I
C
o
le
çã
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Cristãos sendo executados em arenas 
esportivas romanas, nos séculos II e III.
Documento II
As tensões entre pagãos e cristãos perdura-
ram por séculos em Roma. O século IV repre-
senta um momento ímpar de alteração nesse 
cenário. Esse século foi particularmente profí-
cuo no processo de expansão e fortalecimento 
da religião católica. Estima-se que, por volta 
do ano 300, não mais do que 10% da popula-
ção romana (cerca de 70 milhões de habitan-
tes) era cristã.
NICOLAZZI JÚNIOR, Norton F. 500 anos da Reforma Protestante. 
Perspectivas e reflexões. Editora Positivo, 2017. p. 23.
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1a. série | Regular – 4a. aplicação – Caderno A
Simulado – 2019
23Ciências Humanas e suas Tecnologias
Analisando o texto e confrontando-o com a imagem 
apresentada, pode-se afirmar que
( A ) o cristianismo, para sobreviver, assimilou boa parte 
das práticas religiosas pagãs.
( B ) os cristãos foram, nos primeiros séculos do primei-
ro milênio, alvos de perseguições.
( C ) as autoridades romanas só autorizaram o livre culto 
cristão a partir do século II.
( D ) a sociedade romana, mesmo sendo de maioria 
pagã, era contrária às perseguições aos cristãos.
( E ) as execuções fizeram com que a religião desapare-
cesse no século III, para ressurgir décadas depois.
Questão 52
O sistema bancário italiano se tornou mo-
delo para aquelas nações do norte europeu, que 
conseguiriam o maior sucesso comercial

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