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Colecistite e colelitíase COLECISTITE EPIDEMIOLOGIA___________________________________ Colecistite acalculosa aguda é incomum em criança Geralmente causada por processo infeccioso o Estreptococo grupo A e B o Gram negativos: Leptospirra interrogans e Salmonella Raramente pode acompanhar traumatismo abdominal ou lesão por queimadura Pode estar associada a vasculite sistêmica (perarterite nodosa) CLINICA__________________________________________ Dor no quadrante superior direito ou epigástrica, náuseas, vômitos, febre e icterícia Dor a palpação e defesa no QSD DIAGNÓSTICO_____________________________________ US evidencia vesícula aumentada, de paredes espessas, sem cálculos FA e BB elevados TRATAMENTO____________________________________ Paciente crítico: Drenagem por colecistostomia COLELITÍASE EPIDEMIOLOGIA___________________________________ Relativamente rara em crianças saudáveis Colelitiase por colesterol acomete mais adolescentes obesas Mais comum em pacientes com alguns distúrbios: Doença hemolítica crônica Obesidade Fibrose cística Ressecção ou doença ileal Doença hepática crônica Nutrição parenteral prolongada Crohn TTO de CA infantil Prematuridade com complicações Gravidez Cirurgia abdominal TIPO DE CALCULO__________________________________ >70% são do tipo pigmentar o Cálculos pretos compostos principalmente por bilirrubinato e matriz glicoproteica são frequentes em complicações da anemia hemolítica crônica e doença de Wilson. Na anemia falciforme os cálculos podem desenvolver antes dos 4 anos de idade o Calculo marron: formado principalmente em lactentes, decorrente de infecção do trato biliar o Cirrose hepática e colestase cronia aumentam risco de calculo de pigmento 15-20% de colesterol o Exclusivamente de colesterol ou >50% colesterol + mucina, glicoproteína e bilirrubinato de cálcio. 10%: mistura de colesterol, matriz orgânica e bilirrubinato de cálcio FISIOPATOLOGIA__________________________________ Formado devido excesso de colesterol em relação a capacidade de transporte do mesmo das micelas para a bile. A supersaturação de bile com colesterol, que leva a formação de cálculos, pode resultar da redução de ácidos biliares ou de aumento da concentração de colesterol na bile. Estase da vesícula biliar ou presença anormal na bile de mucoproteína ou pigmentos biliares que podem servir como nicho para cristalização de colesterol CLINICA__________________________________________ A característica mais importante é a dor abdominal recorrente, frequentemente em cólica e localizada no QSD A colecistite aguda pode ser a primeira manifestação com febre, dor no QSD e quase sempre uma massa abdominal palpável. Dor pode se irradiar para para uma área logo abaixo da escapula direita Crianças mais velhas podem ter intolerância a alimentos gordurosos Em lactentes geralmente assintomática e pode desaparecer de forma espontânea o Icterícia obstrutiva, o Infecção em ductos biliares intra e extra- hepáticos. o São radiotransparentes devido menor teor de carbonato de cálcio e maior teor de colesterol Discinesia biliar Colelitiase por ceftriaxona: ictérica, dor abdominal o Obs: pode ser identificada em até 40% das crianças tratadas com ceftriaxona por no minimo 10 dias DIAGNÓSTICO_____________________________________ RX simples de abdome o Identifica cálculos opacos, mas os de colesterol não são visualizados US é método de escola para calculo biliar Cintilografia hepatobiliar é um método auxiliar, uma vez que a não visualização da vesícula biliar fornece evidencias de colecistite. TRATAMENTO_____________________________________ Lactentes prematuros: tratamento complicado devido fatores como ressecção intestinal, enterocolite necrosante, nnutrição parenteral prolongada, uso de diuréticos, transfusão de sangue frequente, colestase. Colecistectomia é curativa Colecistectomia laparoscópica é realizada de forma rotineira no lactentes e crianças com sintomas de colelitiase Colangiografia cirúrgica deve ser realizada no momento da cirurgia, a fim de detectar cálculos isuspeitos do sucto comum CPRE com extração de cálculos do ducto comum é uma opção antes da colecistectomia laparoscópica em crianças mais velhas e adolescentes Crianças assintomáticas representam um problema de tratamento. Pacientes com hemólise crônica ou doença ileal, a colecistectomia pode ser realizada simultaneamente ao tratamento cirúrgico. Larissa Danielle
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