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MICROSCOPIA As Células O estudo das células (citologia) só foi possível com o surgimento da: • Microscopia: é a ciência que estuda os métodos e as técnicas para observação de objetos com dimensões muito reduzidas. • Microscópio: é um instrumento com capacidade de ampliar imagens de objetos muito pequenos graças ao seu poder de resolução Os primeiros microscópios e início da observação de células Robert Hooke – 1963 Observação de fatias de cortiça Anton van Leeuwenhoek – 1673 Observação das células sanguíneas e bactérias MICROSCOPIA ATUAL TIPOS DE MICROSCÓPIO 1. MICROSCÓPIO ÓPTICO Utiliza uma feixe de luz e lentes ópticas de cristal para produzir a imagem 2. MICROSCÓPIO ELETRÔNICO Utiliza uma feixe de elétrons e lentes eletromagnéticas produzir a imagem 1. Microscópio óptico composto Um microscópio óptico composto (MO) moderno possui uma série de lentes e utiliza a luz visível como fonte de iluminação. Com um microscópio óptico composto, podemos examinar amostras muito pequenas, bem como parte de seus detalhes. A ampliação é obtida quando os raios de luz de um iluminador, a fonte de luz, passam através de um condensador, que possui lentes que direcionam os raios de luz através da amostra. A seguir, os raios de luz passam para as lentes objetivas, as lentes mais próximas da amostra. A imagem da amostra é novamente ampliada pela lente ocular. Lentes objetivas Ampliação Podemos calcular a ampliação total de uma amostra multiplicando a ampliação (alcance) da lente objetiva pela ampliação (alcance) da lente ocular. A maior parte dos microscópios utilizados em microbiologia possui várias lentes objetivas Resolução A resolução (também chamada de potência de resolução) é a capacidade das lentes de diferenciar detalhes e estruturas. Especificamente, refere-se à capacidade das lentes de diferenciar entre dois pontos separados a uma determinada distância. Por exemplo, se um microscópio possui uma potência de resolução de 0,4 nm, pode distinguir entre dois pontos se eles estiverem separados por uma distância de pelo menos 0,4 nm. Microscopia de campo escuro Um microscópio de campo escuro é utilizado para examinar micro- organismos vivos que são invisíveis ao microscópio óptico comum, que não podem ser corados por métodos- padrão ou que são tão distorcidos pela coloração que suas características não podem ser identificadas. Em vez do condensador normal, um microscópio de campo escuro utiliza um condensador de campo escuro, que contém um disco opaco. Microscopia de contraste de fase Outro modo de se observar micro-organismos é com um microscópio de contraste de fase. A microscopia de contraste de fase é especialmente útil, pois permite um exame detalhado das estruturas internas de micro- organismos vivos. Além disso, não é necessária a fixação (fixar os micróbios à lâmina do microscópio) ou a coloração da amostra – procedimentos que poderiam distorcer ou matar os micro-organismos. Microscopia de fluorescência A microscopia de fluorescência vale-se da fluorescência, a capacidade das substâncias de absorver curtos comprimentos de ondas de luz (ultravioleta) e produzir luz em um comprimento de onda maior (visível). Alguns organismos fluorescem naturalmente sob iluminação ultravioleta; se a amostra que será visualizada não fluorescer naturalmente, ela pode ser corada com um grupo de corantes fluorescentes denominados fluorocromos. Microscopia confocal Microscopia confocal é uma técnica na microscopia óptica utilizada para reconstruir imagens tridimensionais. Assim como na microscopia de fluorescência, as amostras são coradas com fluorocromos para que emitam, ou devolvam, a luz. Contudo, em vez da iluminação do campo todo, na microscopia confocal um plano de uma pequena região da amostra é iluminado com uma luz de pequeno comprimento de onda (azul), que passa a luz devolvida através de uma abertura alinhada com a região iluminada. Cada plano corresponde a uma imagem de um corte fino que foi fisicamente seccionado a partir de uma amostra. Microscopia eletrônica Objetos menores que 0,2 μm, como vírus ou estruturas internas das células, devem ser examinados com um microscópio eletrônico. Na microscopia eletrônica, um feixe de elétrons é usado ao invés da luz. Como a luz, os elétrons livres se deslocam em ondas. A potência de resolução do microscópio eletrônico é muito maior que a dos outros microscópios descritos até agora. Ao invés de usar lentes de vidro, um microscópio eletrônico utiliza lentes eletromagnéticas para focalizar um feixe de elétrons na amostra. Existem dois tipos de microscópios eletrônicos: • Microscópio eletrônico de transmissão (MET) • Microscópio eletrônico de varredura (MEV) Microscópio eletrônico de transmissão (MET) Microscopia eletrônica de transmissão No microscópio eletrônico de transmissão (MET), um feixe de elétrons finamente focalizado de um canhão de elétrons passa através de um corte ultrafino da amostra, especialmente preparado. O feixe é focalizado em uma pequena área da amostra por uma lente de condensador eletromagnética, que realiza uma função aproximadamente igual à do condensador de um microscópio óptico – direcionar o feixe de elétrons em uma linha reta para iluminar a amostra. Microscópio eletrônico de varredura (MEV) Partes de um microscópio óptico composto COMPOSIÇÃO ÓPTICA E MECÂNICA DE UM MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPOSTO COMUM Partes mecânicas: Base ou pé: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras partes do aparelho. Braço ou coluna: peça que liga o pé à parte superior do microscópio. Mesa ou platina: peça de apoio da lâmina contendo o material para estudo, no centro da mesa existe um orifício para a passagem da luz. Charriot: peça ligada à platina que permite movimentar a lâmina no plano horizontal da esquerda para a direita e vice-versa, e de trás para frente e vice-versa. Parafuso macrométrico: localiza-se em ambos os lados do braço, serve para ajustar o foco grosseiramente através de avanço ou recuo da mesa em relação à objetiva. Parafuso micrométrico: ajusta o foco finamente através de pequenos avanços ou recuos da mesa. Canhão: parte superior do microscópio constituída por um tubo contendo um prisma. Sustenta lentes objetivas e oculares, e serve para focalização do material. Revolver: peça onde se encaixam as lentes objetivas. É composto por um disco de ranhuras que permite a mudança das objetivas. Partes ópticas: Condensador: conjunto de lentes situado abaixo da platina que concentra a luz e fornece iluminação uniforme à preparação biológica. Botão do condensador: permite a movimentação do condensador. Diafragma: regula a intensidade de luz que atinge a preparação através de uma alavanca para sua abertura ou fechamento. Objetivas: conjunto de 4 ou mais lentes superpostas que proporcionam aumentos diferentes para observação do material. O valor do aumento está gravado na objetiva. Oculares: possui 2 lentes convergentes que ampliam e corrigem os defeitos da imagem. O valor do aumento proporcionado está gravado na ocular. PREPARAÇÕES CITOLÓGICAS Todavia, para se observar células ao microscópio óptico é necessário o procedimento de coleta e preparação da amostra. Coleta do material Existem diversas fontes de células e cada fonte requer um cuidado na hora da coleta. Tecidos vegetais e animais: corte histológico com micrótomo A origem das amostras dos preparados histológicos animais vem de fragmentos de tecidos oriundos de necropsias e biópsias. Líquidos e líquidos corpóreos: COLORAÇÕES CITOLÓGICAS
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