Buscar

PLATAFORMA DE FORÇA E EQUILÍBRIO POSTURAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Londrina - Paraná 
2016 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU 
MESTRADO EM EXERCÍCIO FÍSICO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMILA PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLATAFORMA DE FORÇA E EQUILÍBRIO POSTURAL: 
GUIA DE AVALIAÇÃO E EXERCÍCIOS 
 
 
CAMILA PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cidade 
ano 
AUTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Londrina - Paraná 
2016 
 
 
 
PLATAFORMA DE FORÇA E EQUILÍBRIO POSTURAL: 
GUIA DE AVALIAÇÃO E EXERCÍCIOS 
 
 
 
 
Relatório Técnico apresentado à UNOPAR, como requisito 
parcial para a obtenção do título de Mestre Profissional em 
Exercício Físico na Promoção da Saúde. 
 
Orientador: Prof. Dr. Rubens Alexandre da Silva Junior 
 
 
 
CAMILA PEREIRA 
 
 
 
PLATAFORMA DE FORÇA E EQUILÍBRIO POSTURAL: GUIA DE AVALIAÇÃO E 
EXERCÍCIOS 
 
Relatório Técnico apresentado à UNOPAR, referente ao Curso de Mestrado 
Profissional em Exercício Físico na Promoção da Saúde, Área e Concentração em 
Prescrição de Exercício Físico na Idade Adulta como requisito parcial para a 
obtenção do título de Mestre Profissional conferido pela Banca Examinadora: 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Prof. Dr. Rubens Alexandre da Silva Junior 
Universidade Norte do Paraná 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Prof. Dra. Deise Aparecida de Almeida Pires Oliveira 
Universidade Norte do Paraná 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Prof. Dr. Rodrigo Antonio Carvalho Andraus 
(Membro Externo) 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Prof. Dr. Dartagnan Pinto Guedes 
Coordenador do Curso 
 
 
 
 
Londrina, ____ de____________de 20__. 
 
 
 
 
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR 
QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE 
ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de catalogação-na-publicação 
Universidade Norte do Paraná 
Biblioteca Central 
Setor de Tratamento da Informação 
 
 
 Pereira, Camila 
P49 Plataforma de força e equilíbrio postural: guia de avaliação e 
exercícios /Camila Pereira. Londrina: [s.n], 2016 
 52f. 
 
 Dissertação (Mestrado Profissional em Exercício Físico na Promoção 
da Saúde). Universidade Norte do Paraná. 
 Orientador: Prof. Dr. Rubens Alexandre da Silva Junior 
 
 1 - Exercício Físico - dissertação de mestrado - UNOPAR 2- 
Controle postural 3- Postura 4- Equilíbrio– 5- Exercício 6-Biomecânica I- 
Silva Junior, Rubens Alexandre; orient. II- Universidade Norte do Paraná. 
 
 CDU 615.8:616 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEREIRA, Camila. Plataforma de força e equilíbrio postural: guia de avaliação e 
exercícios. 153. Relatório Técnico. Mestrado Profissional em Exercício Físico na 
Promoção da Saúde. Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde. Universidade 
Norte do Paraná, Londrina. 2016. 
 
 
RESUMO 
 
O sistema de controle postural é designado para manter uma infinidade de posturas 
estáticas e dinâmicas, de forma a programar e restaurar o estado de equilíbrio 
corporal. Todavia, uma diminuição da capacidade desse sistema, na habilidade de 
um indivíduo em se equilibrar, aumenta os riscos de lesões musculoesqueléticas, 
quedas e as desordens relacionadas com as lesões e internações por quedas, 
especialmente em idosos. Deste modo, o conhecimento sobre os principais 
instrumentos de avaliação que possibilitem identificar com precisão os desequilíbrios 
posturais é de suma importância para diagnóstico clínico e as tomadas de decisões 
para o tratamento e prescrição de exercícios apropriados para restauração do 
equilíbrio postural. O objetivo deste relatório foi apresentar uma produção técnica em 
formato de um livro como material didático em guia para avaliação da postura e da 
instabilidade da mesma por meio de um equipamento de alta tecnologia, nomeado 
plataforma de força, e para prescrição de exercícios específicos para treinar as 
estratégias de equilíbrio. O material em sua composição contem temas relevantes 
como: Postura, Equilíbrio, Controle Postural, Estratégias de Equilíbrio, Avaliação, 
Evidências e Exercícios. Tudo de forma a proporcionar ao leitor conhecimento 
técnico e científico sobre as melhores condutas para essa temática clínica. O 
processo de elaboração e confecção do livro “Plataforma de força e equilíbrio 
postural: guia de avaliação e exercícios” foi com base em oito capítulos. O capítulo 
1 Postura Humana; capítulo 2 Equilíbrio Postural; capítulo 3 Controle Postural; 
capítulo 4 Avaliação do Equilíbrio – Plataforma de Força; capítulo 5 Coleta de Dados 
e Análise com a Plataforma de Força; capítulo 6 Evidências Científicas; capítulo 7 
Exercícios para Treinamento do Equilíbrio; capítulo 8 Considerações Finais. Apesar 
de encontrarmos diversos artigos científicos sobre o assunto, até o momento não 
existe nenhum material na forma de obra, capítulo de livro ou livro que trate desses 
tópicos centrais sobre a temática abordada. Espera-se com esse material auxiliar os 
profissionais da área da promoção da saúde nas tomadas de decisões clínicas, bem 
como na prescrição dos melhores exercícios para melhora do equilíbrio postural. 
Outra obra realizada ao longo desta formação, foi a elaboração do artigo científico 
intitulado “A composição corporal afeta o equilíbrio unipodal em idosos?”. A temática 
deste artigo é abordada no livro e os resultados encontrados são pertinentes para o 
processo de avaliação e intervenção em idosos com base no equilíbrio, e em relação 
as possíveis influências ou não da composição corporal no desempenho motor. 
 
Palavras-chave: Controle Postural. Postura. Equilíbrio. Exercício. Biomecânica. 
 
 
 
PEREIRA, Camila. Force platform and postural balance: Evaluation guide and 
exercises. 153. Technical Report. Professional Master´s in Exercise in Health 
Promotion. Research Center on Health Sciences. Northern Parana University, 
Londrina. 2016. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The postural control system is designed to keep a multitude of static and dynamic 
postures in order to program and restore the state of body balance. However, a 
decreased ability of the system, the ability of an individual in balance, increases the 
risk of musculoskeletal injuries, falls and disorders related injuries and 
hospitalizations from falls, especially in the elderly. Thus, knowledge of the key 
assessment tools that enable indicate postural imbalances is extremely important for 
clinical diagnosis and decision making for treatment and prescribing appropriate 
exercises to restore postural balance. The objective of this report was to present a 
technical product in the shape of a book as didactic material in guide for evaluating 
the posture and the instability of the same through a high-tech equipment, named 
force platform, and for prescribing specific exercises to train the balance strategies. 
The material in its composition contains relevant topics such as: posture, balance, 
postural control, balance Strategies, Evaluation, Evidence and exercises. All in order 
to provide the technical and scientific knowledge reader on best behavior for this 
clinical issue. The process of preparing and making of "Platform of strength and 
postural balance: evaluation guide and exercise" was based on eight chapters. 
Chapter 1 Human Posture; Chapter 2 Postural balance; Chapter 3 Postural control; 
Chapter 4 Balance Assessment - Power Platform; Chapter 5 Data Collection and 
Analysis with the Force Platform; Chapter 6 Scientific Evidence; Chapter7 Exercises 
for balance training; Chapter 8 Final Thoughts. Although we find many scientific 
papers on the subject, yet there is no material in the form of book, book chapter or 
book that addresses these core topics on the theme. It is hoped that this material 
assist health promotion professionals in making clinical decisions, as well as the 
prescription of the best exercises to improve postural balance. Another work carried 
out throughout this training, was the preparation of the scientific article entitled "Does 
body composition affect one-legged stance balance in older adults?". The theme of 
this article is discussed in the book and the results are relevant to the process of 
assessment and intervention in the elderly based on the balance, and for the 
possible influences or not body composition engine performance. 
 
Key words: Postural Control. Posture. Balance. Exercise. Biomechanic. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 10 
2.1. POSTURA .......................................................................................................... 10 
2.2. EQUILÍBRIO POSTURAL ....................................................................................... 11 
2.2.1. Equilíbrio Estático..................................................................................... 11 
2.2.2. Equilíbrio Dinâmico .................................................................................. 13 
2.3. CONTROLE POSTURAL ....................................................................................... 13 
2.4. AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO – PLATAFORMA DE FORÇA .......................................... 14 
2.5. COLETA DE DADOS E ANÁLISE COM A PLATAFORMA .............................................. 16 
2.6. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ................................................................................... 17 
2.7. EXERCÍCIO PARA TREINAMENTO DE EQUILÍBRIO ................................................... 17 
 
3. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 22 
 
3.1. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO ......................................................................... 22 
3.2. ELABORAÇÃO DA PRODUÇÃO TÉCNICA ................................................................ 22 
3.2.1. CAPÍTULO I – Postura Humana .............................................................. 22 
3.2.2. CAPÍTULO II – Equilíbrio Postural ........................................................... 23 
3.2.3. CAPÍTULO III – Controle Postural ............................................................ 23 
3.2.4. CAPÍTULO IV – Avaliação do Equilíbrio – Plataforma de Força .............. 23 
3.2.5. CAPÍTULO V – Coleta de dados e Análise com a Plataforma de Força .. 23 
3.2.6. CAPÍTULO VI – Evidências Científicas .................................................... 23 
3.2.7. CAPÍTULO VII – Exercícios para Treinamento de Equilíbrio ................... 24 
3.2.8. CAPÍTULO IX – Considerações Finais ..................................................... 24 
 
4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 24 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25 
 
APÊNDICE A – Trabalho Apresentado em Evento Científico .............................. 30 
 
APÊNDICE B – Artigo Científico ............................................................................ 33 
 
APÊNDICE C – Produto técnico: Livro .................................................................. 52 
8 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A produção técnica apresentada neste formulário trata-se de um livro, a 
intenção foi atender a necessidade de um material que aborde de forma conjunta os 
temas: Postura, Equilíbrio, Controle Postural, Estratégias de Equilíbrio, Avaliação, 
Evidências e Exercícios. Tudo de forma a proporcionar ao leitor conhecimento 
técnico e científico sobre a plataforma de força. Infelizmente, a literatura é pobre 
quando se trata desse assunto, em que concerne a avaliação com base na alta 
tecnologia e os exercícios que consideram as estratégias neuromusculares e 
biomecânicas de equilíbrio postural tais como as ações dos músculos do tornozelo, 
joelho, quadril e principalmente o tronco. Todos esses agrupamentos estão 
interligados no sistema de controle postural que age constantemente para manter 
uma infinidade de posturas estáticas e dinâmicas, de forma a programar e restaurar 
o estado de equilíbrio corporal pelas ações neuromusculares. 
O controle postural é um pré-requisito para manter uma infinidade de posturas 
e atividades, ele é responsável por programar ou restaurar um estado de equilíbrio, 
o qual está relacionado às forças inerciais que agem sobre o corpo e as 
características inerciais sobre cada segmento corporal¹,²; O controle postural faz 
parte do sistema de controle motor humano, produzindo estabilidade e condições 
para o movimento3. É considerado como uma habilidade motora complexa, derivada 
da interação de múltiplos processos sensório-motores, ou seja, requer uma 
interação completa entre o sistema neural e musculoesquelético4,5. A diminuição 
nessa capacidade de equilíbrio aumenta os riscos de quedas e desordens 
relacionadas com lesões por quedas, podendo assim prejudicar a funcionalidade do 
indivíduo frentes as AVD‟s. Por essas razões, o impacto das desordens relacionadas 
ao equilíbrio é enorme, tanto para os indivíduos afetados como para a sociedade em 
geral que necessita do mesmo no mercado de trabalho6. Deste modo, o 
conhecimento dos instrumentos de avaliação que possibilitem identificar os 
desequilíbrios posturais é de suma importância, para que possa diagnosticar como 
também tratar os indivíduos com essas alterações. Além de conceituar o assunto em 
si e as formas de mensuração; o leitor poderá encontrar por meio dessa obra uma 
sessão de exercícios que levam em consideração exatamente as estratégias 
neuromusculares e os ajustes posturais necessários para manutenção do equilíbrio. 
Alguns métodos para avaliação do equilíbrio postural têm sido desenvolvidos, 
9 
 
o que aumenta a relevância clínica nas tomadas de decisão no processo de 
reabilitação. Os testes funcionais fazem parte das ferramentas para avaliar o 
equilíbrio postural, tais como testes que utilizam o tempo como critério de 
desempenho6-8, teste de Berg e Tinneti para predição de quedas, protocolos de 
apoio unipodal9,10 e protocolos de força muscular dos membros inferiores8, 
questionários subjetivos10 e avaliação de parâmetros de estabilidade postural 
derivados das medidas do COP, que são obtidos por meio de uma plataforma de 
força2,6,7,11-13 considerada padrão ouro para análises de equilíbrio, por revelar de 
forma direta os mecanismos biomecânicos e neuromusculares associados ao 
controle postural para a manutenção do equilíbrio14,15. 
Ainda não existe na literatura materiais que tratem desses assuntos de forma 
completa e conjunta, bem como materiais que abordem de forma específica a 
plataforma de força e seus métodos para avaliação. Diante do exposto justifica-se 
esta produção técnica, que visa elaborar um livro que aborde informações referentes 
ao sistema de controle postural e o método mais fidedigno de avaliação desse 
sistema, que é a plataforma de força. Como também informações referentes aos 
exercícios para a prática terapêutica nas disfunções relacionadas ao controle 
postural. O livro “Plataforma de força e equilíbrio postural: guia de avaliação e 
exercícios”i leva em consideração capítulos distintos contendo os conceitos 
principais sobre: 1. Postura; 2. Equilíbrio postural; 3. Controle postural; 4. Avaliaçãodo equilíbrio – Plataforma de força; 5. Coleta de dados e análise com a plataforma 
de força; 6. Evidências científicas sobre o assunto; e 7. Principais exercícios com 
base nas principais estratégias neuromusculares que os profissionais de saúde 
deverão saber para prescrição do treinamento. 
Além do mais, também foi elaborado um artigo científico intitulado “Does Body 
Composition affect the Postural Balance Control in elderly?” com base num dos 
maiores projetos de pesquisa da instituição UNOPAR, que envolveu a avaliação de 
mais de 500 idosos fisicamente independentes do município de Londrina, Paraná. 
Esse trabalho discute sobre a composição corporal em relação ao equilíbrio postural 
de idosos e mostra resultados encontrados quando foi comparado o Índice de Massa 
Corporal (IMC) e o nível de massa gorda com as variáveis de equilíbrio postural, 
através da plataforma de força, em idosos. 
 
i
 O livro Plataforma de força e equilíbrio postural: guia de avaliação e exercícios está apresentado no 
apêndice C. 
10 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1. POSTURA 
 
A postura humana pode ser definida como um composto de posições 
oriundas das diferentes articulações do corpo no espaço por um determinado 
momento no tempo.16 Para Kisner e Colby,17 a postura pode ser relatada como uma 
posição de sustentação do corpo com referência a uma atividade específica do 
cotidiano. 
No contexto da manutenção de uma postura correta no espaço, o sistema 
musculoesquelético encarrega-se do alinhamento postural por meio de ações 
neuromusculares e estratégias biomecânicas dos segmentos corporais; levando em 
consideração o estresse mecânico e as sobrecargas articulares em relação às 
acelerações angulares e gravitacionais.18 Segundo Magee,16 a postura humana 
correta refere-se à posição na qual o corpo sofre o mínimo de estresse possível 
sobre as articulações. 
Sendo assim, para se obter o alinhamento ideal do corpo, os músculos 
trabalham de forma dinâmica contendo as diferentes sobrecargas impostas pelas 
mudanças posturais no espaço em relação a gravidade.19,20 A postura humana 
adotada para realização de uma atividade motora (postura ereta ou movimento) 
pode ser caracterizada por uma resposta reflexa e neuromecânica referenciada pela 
linha da gravidade e relacionada à manutenção do equilíbrio.21 A cada nova postura 
que o indivíduo adota, respostas neuromusculares são necessárias para manter o 
equilíbrio do corpo. 
No contexto clínico, o termo postura refere-se às curvaturas posturais do 
corpo em relação à linha da gravidade e os eixos articulares. É possível evidenciar 
diferentes curvaturas tais como a lordose cervical e lombar, cifose torácica e alguns 
desvios laterais do corpo no plano frontal, no qual em excesso pode ser considerado 
patológico como escoliose. 
Outras posturas do corpo humano podem estar relacionadas com as 
mudanças ergonômicas também e geralmente são observadas clinicamente e no 
cotidiano da vida diária. Durante essas posturas exacerbadas, o sistema 
musculoesquelético é sobrecarregado e tem riscos de sofrer lesões em suas 
estruturas ligamentares, articulares e musculares; como por exemplo, as lesões e 
11 
 
dores ocasionadas na coluna vertebral durante as sobrecargas laborais. 
Panjabi22,23propôs um mecanismo de lesão lombar no conceito de 
estabilidade da coluna vertebral, no qual é importante destacar quando se aborda o 
termo postura humana. Ele descreveu o sistema de controle da estabilidade da 
coluna vertebral com base em três subsistemas de participação: 1) passivo 2) ativo e 
3) neural. 
Neste modelo, o subsistema passivo é caracterizado por estruturas passivas 
como ligamentos, discos e vértebras; o subsistema ativo é composto pelos músculos 
e suas estruturas; e o subsistema neural é caracterizado pelo controle central onde 
os receptores agem informando o sistema nervoso central para o planejamento e as 
respostas coordenadas dos músculos sobre a coluna vertebral para adequada 
estabilidade23. Na hipótese de Panjabi, quando um dos subsistemas sofre (ou se 
compromete por lesão), todos os demais sofrem juntos, levando as compensações 
de um local para outro. 
 
2.2. EQUILÍBRIO POSTURAL 
 
Em se tratando de equilíbrio postural, ele pode ser descrito como a dinâmica 
da postura corporal em prevenir a queda. Está relacionado às forças inerciais que 
agem sobre o corpo e as características inerciais sobre cada segmento corporal.1,14 
O equilíbrio por sua vez pode ser divido em estático e dinâmico. 
 
2.2.1. Equilíbrio Estático 
 
Para descrever o equilíbrio estático, alguns estudos definem o equilíbrio 
postural como a habilidade de manter o centro de massa corporal (COM), 
correspondendo a projeção do centro de gravidade (COG), no interior da base de 
suporte ou sustentação (BS).1,2,21,24 Este mecanismo ocorre por meio da integração 
dinâmica de forças internas e externas e de fatores que envolvem o ambiente.25 A 
manutenção do equilíbrio postural e o reconhecimento dos limites de estabilidade 
envolvem a coordenação e complexa interação de estratégias sensóriomotoras com 
base na visão, no sistemas vestibular e somatossensorial. Esses sistemas 
promovem os ajustes posturais necessários para a correção do equilíbrio 
postural.26,27 
12 
 
Para manter o corpo em equilíbrio durante uma postura estática, existem 
algumas estratégias de movimento compensatórias provenientes do controle 
postural que são geralmente utilizadas dependendo das necessidades decorrentes 
da dificuldade da tarefa e da presença ou não da perturbação externa.2,26,28,30,31 
- 1° Estratégia – Tornozelo. Age em pequenas perturbações do sistema em 
uma superfície firme e ampla, e os músculos flexores e extensores do tornozelo 
produzirão torque articular para controlar o movimento do corpo como um pêndulo 
invertido. 
- 2° Estratégia – Quadril/Tronco. É realizada através da ação dos músculos 
em torno do quadril e do tronco, que produzem o torque necessário nos movimentos 
de flexão, extensão de quadril e tronco ou abdução e adução do quadril para 
controlar as oscilações posturais nas direções médio-lateral no plano frontal. Essa 
estratégia é utilizada quando grandes perturbações (externas ou da dificuldade na 
execução da própria tarefa motora: apoio unipodal) estão presentes e/ou em 
situações nas quais a estratégia do tornozelo é limitada devido aos movimentos 
rápidos do COM para fora da base de suporte. 
3° Estratégia – Passo. Especialmente durante a marcha, que é utilizada na 
transição da posição semi-estática para a posição dinâmica. No entanto, mesmo 
quando as pessoas dão passos em resposta a uma perturbação externa, elas 
primeiro tentam retornar o centro de massa para a posição inicial. Em indivíduos 
idosos com riscos de quedas a tendência é usar o passo. No entanto, o medo de 
cair pode levar o uso adicional da estratégia de quadril. Embora estratégias 
posturais de movimento tiverem sido desencadeadas a 100 milissegundos em 
resposta a uma perturbação externa, indivíduos podem influenciar qual estratégia é 
selecionada e a magnitude das suas respostas baseadas na intenção, experiência e 
expectativas. Estratégias antecipatórias posturais, antes dos movimentos 
voluntários, também ajudam manter a estabilidade compensando a desestabilização 
antecipada associada com o movimento de um membro. Sujeitos com pobres 
respostas posturais automáticas coordenadas mostram instabilidade em resposta à 
perturbações externas, enquanto que sujeitos com pobres ajustes posturais 
antecipatórios coordenados mostram instabilidade postural durante movimentos 
auto-iniciados.29 
 
13 
 
2.2.2. Equilíbrio Dinâmico 
 
Por outro lado, o equilíbrio dinâmico é caracterizado nas tarefas de 
locomoção e de mobilidade dinâmica, além dos limites de estabilidade na postura 
estática. Nesse contexto, as ações de controle postural, conformeilustradas 
anteriormente são mais amplas, dinâmicas e seletivas, devido às respostas de 
diferentes grupos musculares envolvidos como agonistas, antagonistas e sinergistas 
durante o movimento humano.2 
O padrão do equilíbrio dinâmico pode ser visto durante algumas atividades 
como a marcha, subir ou descer escadas, trocar de roupa, nas quais são 
necessários vários ajustes posturais (anterior, posterior e médio-lateral) para manter 
o centro de massa continuamente dentro da base de suporte durante a dinâmica 
funcional.2,29 
 
2.3. CONTROLE POSTURAL 
 
O controle postural realiza a integração de vários sistemas, como já 
mencionado. Além das estratégias comportamentais (estratégia de tornozelo, 
quadril/tronco e passo) o controle postural também envolve diferentes mecanismos 
de ajuste postural, tais como o mecanismo de ajuste postural antecipatório 
(feedforward) e o mecanismo de ajuste postural compensatório (feedback).32 Sabe-
se que estes são os dois mecanismos principais utilizados pelo sistema nervoso 
central (SNC), a fim de lidar com as perturbações que podem ser geradas 
internamente ou externamente.33 O mecanismo de feedforward ocorre quando a 
perturbação é causada pelos movimentos do próprio indivíduo, ele gera ajustes para 
se contrapor aos efeitos mecânicos esperados da perturbação, mantendo a 
estabilidade.34 Já o mecanismo de feedback é desencadeado quando ocorre 
perturbações do equilíbrio decorrentes de forças externas inesperadas.35 
O controle postural é um pré-requisito para manter uma infinidade de posturas 
e atividades, ele é responsável por programar ou restaurar um estado de equilíbrio. 
No entanto, o controle do equilíbrio pode ser evidenciado em três classes da 
atividade humana.7 
1) A manutenção de uma postura específica (sentado ou em pé); 
2) O movimento voluntário, tal como as trocas de posturas; 
14 
 
3) A reação de um distúrbio externo (deslize ou empurrão). 
Os dois principais objetivos comportamentais do sistema de controle postural 
são orientação e equilíbrio postural. A orientação postural é a capacidade de manter 
a relação apropriada entre os segmentos do corpo e o ambiente. Envolve o controle 
ativo do alinhamento do corpo e do tônus em relação à gravidade, superfície de 
apoio, ambiente visual e referências internas.13,36 Já o equilíbrio postural é referente 
à coordenação das estratégias sensório-motoras para manter a posição do corpo, do 
centro de massa, dentro dos limites de estabilidade através da inter-relação das 
várias forças que agem sobre o corpo, sendo elas internas ou externas, tais como a 
força da gravidade, dos músculos e inércia.7,8,9 Pode-se considerar então como 
tarefa básica do equilíbrio a manutenção da estabilidade corporal tanto em condição 
estática quanto dinâmica.36,37 
O sistema de controle postural integra as informações dos múltiplos sistemas 
sensoriais incluindo o somatossensorial, visual e vestibular para orientar e alinhar a 
posição entre os segmentos do corpo e a sua localização em relação ao meio 
externo.32 Essas funções sensoriais para fins de controle motor são divididas em 
duas categorias: propriocepção e exterocepção. A primeira corresponde à 
informação aferente originária de receptores sensoriais localizados no interior do 
organismo, e que informam sobre posição e deslocamento de partes do corpo. Já a 
segunda categoria corresponde às informações sensoriais do ambiente externo.38 A 
partir destas informações o sistema nervoso elabora estratégias posturais que 
representam soluções sensório-motoras para o controle da postura incluindo não 
apenas sinergias musculares, mas também padrões de movimentos articulares, 
torques e forças de contato com o solo e/ou objetos externos.32 
 
2.4. AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO – PLATAFORMA DE FORÇA 
 
 
Diferentes métodos clínicos e laboratoriais têm sido desenvolvidos para 
avaliar as diferentes dimensões do equilíbrio postural para aumentar a relevância 
clinica nas tomadas de decisão no âmbito da reabilitação. Algumas ferramentas 
utilizadas para avaliar o equilíbrio postural são realizadas por meio de testes 
funcionais que utilizam o tempo como critério de desempenho7,8,39 escalas de 
predição de quedas, como as de Berg, TUG e Tinneti, com protocolos de apoio 
15 
 
unipodal como o de Romberg,9,10 protocolos de força muscular dos membros 
inferiores,8 questionários subjetivos10 e, especialmente, os parâmetros de 
estabilidade postural derivados das medidas do COP por meio de uma plataforma de 
força.2,7,11,12,13,39 A plataforma de força é considerada padrão ouro para as análises 
de equilíbrio postural por meio de medidas estabilográficas como o deslocamento do 
COP. Este equipamento é capaz de revelar de forma direta os mecanismos 
biomecânicos e neuromusculares tais como força de reação do solo, momentos de 
força das articulações envolvidas (tornozelo, joelho, quadril/tronco), os ajustes 
posturais necessários em velocidade e frequência de oscilação do COP e a 
estabilidade postural para manutenção do equilíbrio.14,15 
Em razão que muitos livros já abordam os testes funcionais e de mobilidade 
para avaliar o equilíbrio, nenhum material didático tem sido elaborado para 
descrever sobre o principal instrumento de alta tecnologia para avaliar o equilíbrio; a 
saber: Plataforma de força – levando em consideração (1) o que é, (2) para que 
serve, (3) quais são as principais medidas, (4) poder de discriminação científica e 
clínica do instrumento e suas medidas, e (5) vantagens e desvantagens. Este 
capítulo é a base dessa obra e leva em consideração apenas esta forma de avaliar o 
equilíbrio como padrão ouro e não abordará a descrição de outros métodos de 
avaliação. Todavia, a sessão sobre evidências científicas apontará sobre as 
vantagens e desvantagens de cada método. 
A Plataforma de Força é um equipamento considerado padrão ouro para 
análise do controle postural, ela proporciona medidas diretas de força, postura e 
equilíbrio.40,41 A medida chave é a posturografia, técnica utilizada para medir a 
oscilação do corpo ou uma variável associada a essa oscilação, ela quantifica as 
oscilações do corpo durante a postura ereta quieta ou durante a execução de 
diferentes tipos de tarefas de equilíbrio na postura em pé.42 
A medida posturográfica mais usada na avaliação do controle postural é o 
COP (centro de pressão), que é o ponto de aplicação da resultante das forças 
verticais agindo sobre a superfície de suporte. 
A partir das medidas da plataforma, os sinais elétricos de força são 
transformados por meio de uma análise estabilográfica (análise do equilíbrio postural 
por meio da quantificação das qualificações do corpo) para extrair os principais 
parâmetros de equilíbrio associados aos movimentos do COP. Ela é utilizada com 
grande relevância em pesquisas clínicas, em centros de reabilitação e clínicas de 
16 
 
fisioterapia, no processo de avaliação e intervenção de seus clientes, principalmente 
na área da reabilitação físico-funcional, em diferentes indivíduos, tais como: atletas, 
idosos, portadores de disfunções musculoesqueléticas e neurológicas, 
vestibulopatias e problemas posturais.1,2,42 
A instalação da PF deve ser criteriosa, uma vez que essa instalação pode 
interferir na qualidade dos dados adquiridos. A aquisição desses dados é feita à 
medida que se pisa sobre a PF, a força aplicada sobre ela é detectada pelos 
sensores, e os sinais elétricos são amplificados e registrados em um computador.42 
Apesar da medida mais comumente utilizada ser o COP, não há um consenso 
sobre quais variáveis do COP devem ser usadas na avaliação do controle postural. 
A partir da filtragem do sinal do COP muitas variáveis podem ser derivadas do 
estatocinesigrama e estabilograma do COP. Algumas dessas variáveis são 
redundantes, o que torna desnecessária a análise de todas elas.43 As principais 
variáveis do COP são a Frequência, a Velocidade e a raízmédia quadrática (RMS), 
essas variáveis ainda podem sofrer influências dos domínios tempo e frequência.43 
 
2.5. COLETA DE DADOS E ANÁLISE COM A PLATAFORMA 
 
Para a coleta de dados na Plataforma de Força é necessário uma 
padronização da posturografia. Alguns parâmetros devem ser observados, e alguns 
cuidados devem ser tomados para a aquisição adequada dos dados:42 
 Ambiente 
 Iluminação 
 Ruídos sonoros e interferências 
 Local da plataforma apropriado 
 Avaliador treinado 
 Posicionamento do participante 
 Posicionamento dos pés 
 Olhar fixo (alvo) 
 Membro dominante versus não-dominante 
 Colete de segurança quando necessário 
 Atenção do participante 
 Protocolo experimental 
 Período de aquisição 
17 
 
 Número de repetição 
 Repouso entre as coletas 
 Frequência de amostragem durante as coletas 
Para a interpretação dos resultados é importante entender que os valores do 
COP são inversamente proporcionais ao desempenho da tarefa, ou seja, valores 
elevados da área do COP significam que o desempenho não está bom, já valores 
menores demonstram um desempenho melhor. Ou seja, quanto maior a área do 
COP, maior a instabilidade postural. 
 
2.6. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS 
 
Existem muitas evidências científicas mostrando a eficácia do uso da PF na 
determinação das variáveis de controle postural em diferentes populações, sendo de 
extrema importância na prática clínica nas tomadas de decisão. De forma sucinta, 
essas evidências indicam que a PF é o melhor instrumento para analisar as 
variáveis de equilíbrio postural, por oferecer medidas diretas de força, postura e 
equilíbrio, além de apresentar confiabilidade inter e intraexaminadores. Esse 
instrumento é sensível a pequenas mudanças, capaz de discriminar problemas 
neuromusculares e biomecânicos de equilíbrio, o que não é possível somente 
através dos testes funcionais.39 Além disso, a PF tem mostrado ser eficaz na 
avaliação do equilíbrio de pessoas com e sem doença crônica obstrutiva,44 na 
comparação do equilíbrio em diferentes faixas etárias,45 na comparação do equilíbrio 
em relação ao nível de densidade mineral óssea,46 na avaliação dos efeitos da 
fadiga no equilíbrio,47 como também na avaliação dos efeitos de medicamentos no 
equilíbrio.48 
 
2.7. EXERCÍCIO PARA TREINAMENTO DE EQUILÍBRIO 
 
Evidências têm demonstrado efeitos positivos do exercício físico na melhora 
do equilíbrio e na diminuição dos riscos de quedas.15,49 Em outras palavras, pode se 
dizer que o exercício é a base para manter e melhorar o sistema de equilíbrio, e eles 
devem ser direcionados e específicos às estratégias neuromusculares. 
A fadiga desses músculos envolvidos nas estratégias de controle 
neuromuscular prejudica o equilíbrio,50,51desse modo é preciso treinar esses 
18 
 
músculos em resistência muscular. É importante trabalhar com esses músculos não 
somente de forma isolada, mas de forma sinérgica.45 Todavia nenhum material 
didático leva a apresentação de exercícios envolvidos nas estratégias de controle 
neuromuscular, tais como defendida por HORAK:53 
Tornozelo – Plantiflexores e dorsiflexores; 
Joelho – Isquiotibiais e quadríceps; 
Quadril – Glúteo máximo e médio; 
Tronco – Paravertebrais e abdominais. 
O Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda que exercícios para 
resistência muscular sejam realizados numa frequência de dois ou três dias não 
consecutivos na semana, com repetições variando de 15-20 em uma ou duas séries 
para cada grupo muscular. É recomendado também um descanso maior ou igual à 
48 horas entre as sessões para cada grupo de músculos que está sendo trabalhado. 
A progressão desses exercícios deve ser gradual, aumentando as repetições por 
série, e/ou aumentando a frequência.54 
Algumas ilustrações abaixo conforme o último capítulo do livro são abordadas 
aqui de forma sucinta: 
 
EXERCÍCIO PARA TORNOZELO 
Dorsiflexão de tornozelo com faixa elástica 
 
 Fonte: Os autores 
Músculos dorsiflexores do tornozelo 
Posição inicial: sentado com as mãos ao 
lado do tronco, com o membro inferior que 
executará o exercício, estendido, com uma 
faixa elástica passando sobre o dorso do 
pé. O membro inferior contra-lateral fica 
fletido. 
Execução: realizar a dorsiflexão de 
tornozelo, tentando vencer a resistência da 
faixa elástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
EXERCÍCIO PARA JOELHO 
Extensão de joelho 
 
 Fonte: Os autores 
Músculos extensores do joelho 
Posição inicial: sentado com as mãos 
apoiadas sobre os joelhos, com uma 
faixa elástica passando sobre o 
tornozelo, e o outro pé prendendo a outra 
ponta da faixa. 
Execução: realizar uma extensão do 
joelho contra a resistência da faixa 
elástica. 
 
 
 
 
 
 EXERCÍCIO PARA O QUADRIL 
Abdução de quadril com faixa elástica 
 
 Fonte: Os autores 
Músculos abdutores de quadril 
Posição inicial: deitado em decúbito lateral, 
com uma mão abaixo da cabeça e outra à 
frente do tronco e apoiada, membros 
inferiores semi-fletidos com uma faixa 
elástica passando em torno da região acima 
dos joelhos. 
Execução: abduzir o quadril que está em 
cima, contra a resistência da faixa elástica. 
 
 
EXERCÍCIO PARA O TRONCO 
Extensão de tronco 
 
Fonte: Os autores 
 
Músculos extensores de tronco 
Posição inicial: deitado em decúbito 
ventral, com os membros superiores ao 
lado do tronco. 
Execução: realizar uma extensão de 
tronco. 
 
 
 
Exercícios de estabilização segmentar que promovem co-contração dos 
músculos transverso do abdômen e multífidos, que atuam como se fossem um 
cinturão ao redor da coluna lombar, promove uma melhora do controle postural, 
redução da dor e da incapacidade em lombalgias crônicas, favorecendo assim o 
retorno às atividades diárias normais e ao trabalho.55 McGill56 sugeriu que o mais 
seguro modelo de estabilização lombar seria o exercício de resistência muscular. 
20 
 
Sendo assim segue abaixo alguns modelos de exercícios de estabilização lombar. 
 
Estabilização segmentar deitado 
 
Fonte: Os autores 
Músculos estabilizadores do tronco 
Posição inicial: deitado em decúbito 
dorsal, com as mãos ao lado do umbigo, a 
fim de sentir a musculatura estabilizadora 
se contraindo, para melhor eficiência no 
exercício. 
Execução: murchar o abdômen como se 
tentasse alcançar as costas. Quando sentir 
os músculos contraindo (ficando mais 
rígido nas mãos), tentar manter essa 
contração por alguns segundos. 
 
 
Um dos pré-requisitos para manutenção do equilíbrio postural é a realização 
de exercícios neuromotores tais como exercícios de equilíbrio, agilidade, 
coordenação, marcha, e treinamento proprioceptivo. A frequência e a duração do 
treinamento físico neuromotor para gerar benefícios na saúde e na aptidão são 
incertas porque existe uma variabilidade na qualidade dos estudos disponíveis. 
Estudos que resultam em melhorias têm usado principalmente frequências de ≥2-3 
dias na semana com sessões de ≥20-30 minutos de duração, resultando em um total 
de ≥60 minutos de exercícios neuromotores por semana, entretanto, mais pesquisas 
são necessárias antes de fazer qualquer recomendação definitiva. Não há 
evidências disponíveis sobre o número de repetições de exercícios necessários, 
sobre a intensidade de exercícios, ou métodos de progressão ideais. O volume, o 
modelo e a progressão dos exercícios neuromotores ainda não são conhecidos. 
Segue algumas indicações de exercícios neuromotores no quadro abaixo:57,58 
 
EXERCÍCIOS NEUROMOTORES 
NOME DO EXERCÍCIO DESCRIÇÃO 
Base de sustentação 
estreita 
Posição ereta, descalço, pés juntos no chão, e braços 
cruzados. 
Base de sustentação 
semi tandem 
Posição ereta, descalço, calcanhar de um dos pés 
encostado na metade do outro pé, e braços cruzados. 
Base de sustentação 
tandem 
 
Posição ereta, descalço, ponta de um dos pés 
encostado com o calcanhar do outro pé, e braços 
cruzados.21 
 
Um componente importante do envelhecimento é a capacidade de realizar as 
atividades de vida diária (AVD‟s), como caminhar, subir escadas, levantar de uma 
posição sentada e tarefas simples como escovar os dentes. Com o avançar da idade 
ocorrem algumas modificações fisiológicas no corpo, as quais podem comprometer o 
desempenho nessas atividades. O envelhecimento leva às perdas significativas de 
massa muscular, força e na habilidade de desempenhar de forma independente as 
AVD‟s.59 
Os exercícios de resistência muscular têm sido muito utilizados para o ganho 
de força e resistência propriamente dito. Porém o ganho de força não resulta 
necessariamente na melhora do desempenho nas atividades diárias do indivíduo, o 
que é a principal preocupação quando se trata da população idosa.59 Alguns 
estudos60 concluíram que, embora esses exercícios tenham um grande efeito 
positivo sobre a resistência, eles apresentam efeitos pequenos sobre o desempenho 
das AVD‟s, ou seja, aumento de força não resulta necessariamente na melhora das 
AVD‟s. Algumas pesquisas têm sugerido que exercícios de potência muscular estão 
mais estritamente relacionados com o desempenho nessas atividades que 
exercícios de resistência muscular, por exemplo. Também, é evidenciado que esse 
tipo de exercício em potência promova efeitos positivos no equilíbrio postural.61 
Assim, quando o objetivo é aumentar a capacidade de desenvolver as atividades 
diárias em relação ao equilíbrio postural, os programas de treinamento de potência 
muscular podem ser também empregados do que apenas os programas padrão de 
treinamento em força ou resistência muscular.60 
Por fim, todas as modalidades de exercícios apresentadas acima podem ser 
empregadas em programas individualizados ou em alguns casos, em grupos, para 
treinamento e melhora do equilíbrio postural. Não existe um consenso na literatura 
em qual programa ou modalidade de exercício é mais pertinente do que outra para 
ganhos rápidos de equilíbrio e prevenção de quedas.57 Todavia, isto permite que os 
praticantes tenham suas preferências na escolha, mas uma liberdade ao profissional 
em escolher as melhores modalidades baseadas em evidências atuais e 
condizentes com a literatura do assunto. O importante é prescrever exercícios que 
atuem nas estratégias de controle postural e que sejam influentes na manutenção do 
equilíbrio. A presente obra contempla diferentes modalidades que podem ser 
empregadas em qualquer local apropriado para atividade física, mas com supervisão 
de um profissional de saúde. 
22 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
 
No processo de elaboração e confecção do produto proposto: livro, foi 
utilizado uma descrição metodológica a fim de dar total embasamento ao conteúdo e 
praticidade ao mesmo. Os autores zelam e assumem a qualidade final do 
documento para dar subsidio aos profissionais de saúde que trabalham com 
exercício e avaliação do equilíbrio. Segue abaixo a metodologia para o presente 
produto levando em consideração os títulos dos capítulos abordados no livro: 
 
3.1. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 
 
Em um primeiro momento foi realizado um levantamento em artigos 
científicos, livros e materiais bibliográficos sobre a proposta apresentada, para que 
pudesse ter um aporte teórico em relação aos aspectos necessários para a 
construção da produção técnica. 
 
3.2. ELABORAÇÃO DA PRODUÇÃO TÉCNICA 
 
O livro com o título de “PLATAFORMA DE FORÇA E EQUILÍBRIO 
POSTURAL: GUIA DE AVALIAÇÃO E EXERCÍCIOS” foi dividido da seguinte forma: 
 
3.2.1. CAPÍTULO I – Postura Humana 
 
Neste primeiro capítulo foram abordadas as diferentes definições sobre 
postura humana, bem como a postura humana correta. Também foi discorrido sobre 
as curvaturas normais e patológicas do corpo; sobre as sobrecargas posturais 
decorrentes do mau alinhamento nas posturas ergonômicas e também sobre o 
mecanismo de estabilidade da coluna vertebral para manter uma postura correta e 
evitar consequências como dor lombar. 
 
 
23 
 
3.2.2. CAPÍTULO II – Equilíbrio Postural 
 
No capítulo de equilíbrio postural foram definidos alguns termos 
frequentemente utilizados por profissionais da saúde. E caracterizado o equilíbrio 
estático e dinâmico, assim como as estratégias utilizadas para manter o corpo em 
equilíbrio. 
 
3.2.3. CAPÍTULO III – Controle Postural 
 
Este capítulo discorre sobre o que é o controle postural, como ele é 
evidenciado na atividade humana e a integração dos múltiplos sistemas no controle 
postural. 
 
3.2.4. CAPÍTULO IV – Avaliação do Equilíbrio – Plataforma de Força 
 
Neste capítulo foi abordado sobre o método de avaliação do equilíbrio 
postural que é considerado padrão ouro de avaliação, a Plataforma de Força. Foi 
explicado o que é a plataforma de força e como esse instrumento é utilizado para 
medir as variáveis do controle postural. Bem como é feita a instalação desse 
equipamento e como os dados são obtidos. Além de especificar as variáveis 
analisadas através da aquisição pela plataforma. 
 
3.2.5. CAPÍTULO V – Coleta de dados e Análise com a Plataforma de Força 
 
Aqui neste capítulo foi descrito como é feita a coleta de dados e os cuidados 
que devem ser tomados para a aquisição adequada, e como esses dados são 
interpretados. 
 
3.2.6. CAPÍTULO VI – Evidências Científicas 
 
Neste capítulo foram relatados os principais estudos referentes aos 
instrumentos de avaliação do controle postural, bem como os principais estudos 
utilizando a plataforma de força em diferentes populações. 
24 
 
 
3.2.7. CAPÍTULO VII – Exercícios para Treinamento de Equilíbrio 
 
No capítulo de exercícios foram abordados os principais exercícios para o 
treinamento de equilíbrio, bem como exercícios neuromotores. 
 
3.2.8. CAPÍTULO IX – Considerações Finais 
 
Este capítulo apresenta as principais considerações referentes a essa obra. 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
 
Este trabalho teve como objetivo elaborar um material que abordasse de 
forma conjunta os temas: Postura, Equilíbrio, Controle Postural, Estratégias de 
equilíbrio, Avaliação, Evidências e Exercícios. De forma a proporcionar ao leitor 
conhecimento técnico e científico sobre a plataforma de força. 
Apesar de encontrarmos diversos artigos científicos sobre o assunto, até o 
momento não existe um material na forma de obra, capítulo de livro ou livro que trate 
desses temas de forma conjunta e completa, principalmente quanto ao 
funcionamento e o uso da plataforma de força. Durante todo o processo de 
elaboração da produção técnica, através de pesquisas e vivências laboratoriais 
evidenciamos a importância de um material como esse, que traz informações de 
forma simples, clara e completa sobre um equipamento que é de extrema 
importância para a melhor compreensão dos temas citados. Visto que, o equilíbrio 
postural é um dos fatores determinantes na realização das atividades de vida diária, 
principalmente em idosos. Espera-se com este material auxiliar os profissionais da 
área da promoção da saúde nas tomadas de decisões clínicas, bem como na 
prescrição dos melhores exercícios para melhora do equilíbrio postural. 
 
 
 
25 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Pollock AS, Durward BR, Rowe PJ. Paul JP. What is balance? Clin Rehabil 
2000; 14: 402-406. 
2. Winter DA. Human Balance and posture control during standing and walking. 
Gait Posture 1995; 3: 193-214. 
3. Cupps B. Postural Control: a current view. Neuro Developmental Treatment; 
1997 jan/fev. 14. p. 3-8. 
4. Shumway-Cook A, Woollacot MH. Theory and practical applications. New 
York: Lippincott Williams & Wilkins; 2000. 
5. Ferreira EAG. Postura e Controle postural: desenvolvimento e aplicação de 
método quantitativo de avaliação postural. [Tese]. São Paulo: Universidade de 
São Paulo; 2005. 
6. Mancini M, Horak FB. The relevance of clinical balance assessment tools to 
differentiate balance deficits. Eur J Phys Rehabil Med 2010; 46: 239-48. 
7. NardoneA, Schieppati M. The role of instrumental assessment of balance in 
clinical decision making. Eur.J Phys Rehabil Med 2010; 46: 221-237. 
8. Stel VS, Smit JH, Pluijm SMF, Lips P. Balance and mobility performance as 
treatable risk factors for recurrent falling in older persons. Journal of Clinical 
Epidemiology 2003; 56: 659-668. 
9. Tinetti ME, Speechley M, Ginter SF. Risk factors for falls among elderly 
persons living in the community. N Engl J Med 1988; 319: 1071-1707. 28 
10. Yardley L, Beyer N, Hauer K, Kempen G, Piot-Ziegler C, Tood C. 
Development and initial validation of the falls efficacy scale-international (FES-
I). Age and Ageing 2005; 34: 614-619. 
11. Jonsson E, Seiger A, Hirschfeld H. One-leg stance in healthy young and 
elderly adults: a measure of postural steadiness? Clin Biomech (Bristol. Avon.) 
2004; 19: 688-694. 
12. Lin D, Seol H, Nussbaum MA, Madigan ML. Reliability COP-based postural 
sway measures and age-related differences. Gait Posture 2008; 28: 337-342. 
13. Pinsault N, Vuillerme N. Test-retest of centre of foot pressure measures to 
assess postural control during unperturbed stance. Med Eng Phys 2009; 31: 
276- 286. 
26 
 
14. Winter DA, Patla AE. Ishac M, Gage WH. Motor mechanism of balance during 
quiet standing. J Electromyogr Kinesiol 2003; 13: 49-56. 
15. Howe TE, Rochester L, Jackson A, Banks PMH, Blair VA. Exercise for 
improving balance in older people (review). Cochrane Database of Systematic 
Reviews 2009; 1-150. 
16. Magee DJ. Avaliação Musculoesquelética. 3ed. São Paulo: Manole; 2002. 
837p. 
17. Kisner C, Colby LAA. Exercícios Tereapêuticos. São Paulo: Manole; 1987. 
18. Palmer LM, Epler ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação 
Musculoesquelética. 2 ed. São Paulo: Guanabara Koogan; 2000.382p. 
19. Kendall FP, McCreary EK, Provance PG. Músculos – Provas e funções. 4ª ed. 
São Paulo: Editora Manole; 1995. 
20. Sacco ICN, Alibert S, Queiroz BWC, Pripas D, Kieling I, Kimura AA, Sellmer 
AE, Malvestio RA, Sera MT. Confiabilidade da fotogrametria em relação a 
goniometria para avaliação postural de membros inferiores. Revista Brasileira 
de fisioterapia; 2007set/out; 11 (5): 411-417. 
21. Enoka RM. Adaptacoes agudas: fadiga muscular. In: Enoka RM. Bases 
neuromecanicas da cinesiologia. 2a ed. Sao Paulo: Manole; 1994. p. 268-280. 
22. Panjabi MM. The stabilizing system of the spine. Part I. Function, dysfunction, 
adaptation, and enhancement. J Spinal Disord. 1992. 5:383-99. 
23. Panjabi MM. A hypothesis of chronic back pain: ligament subfailure injuries 
lead to muscle control dysfunction. Eur.Spine J. 2006. 15 (5):668-676. 
24. Winter DA, Patla AE, Prince F, Ishac M, Gielo-Perczak K. Stiffenss control of 
balance in quiet standing. J Neurophysiol 1998; 80: 1211-1221. 
25. Yaggie JA, McGregor SJ. Effects of isokinetic anke fatigue on the 
maintenance of balance and postural limits. Arch Phys Med Rehabil 2002; 83: 
224-228. 
26. Shumway-Cook A, Woollacott M. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 
São Paulo: manole; 2003. 
27. Luoto S, Aalto H, Taimela S, Hurri H, Pyykko I, Alaranta H. One-footed and 
externally disturbed two-footed postural control in patients with chronic low 
back pain and healthy control subjects. A controlled study with follow-up. 
Spine 1998; 23: 2081- 2089. 
27 
 
28. Maki BE, McIlroy WE. The role of limb movements in maintaining upright 
stance: the „change-in-support‟ strategy. Phys Ther 1997; 77: 488–507. 
29. Horak FB. Postural orientation and equilibrium: what do we need to know 
about neural control of balance to prevent falls? Age Ageing 2006; 35: ii7-ii11. 
30. Mali BE, Edmondstone MA, McIlroy WE. Age-related differences in laterally 
directed compensatory stepping behavior. J Gerontol 2000; 55A: M270-M277. 
31. Horak FB. Clinical measurement of postural control in adults. Phys Ther 1987; 
67: 1881-1885. 
32. Godoi D, Barela JA. Mecanismos de ajustes posturais Feedback e 
Feedforward em idosos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte; 2002, 23 
(3): 9-22. 
33. Kanekar N, Aruin AS. Aging and balance control in response to external 
perturbation: role of anticipatory and compensatory postural mechanisms. 
Age, 2014; 36: 1067-1077. 
34. Dufossé M, Hugon M, Massion J. Postural forearm changes induced by 
predictable in time or voluntary triggered unloading in man. Experimental Brain 
Research, New York, 1985; 60: 330-334. 
35. Massion, J. Movement, posture and equilibrium: interaction and coordination. 
Progress in Neurobiology, Oxford, 1992; 38:35-56. 
36. Mickle KJ, Munro BJ, Steele JR. Gender and age affect balance performance 
in primary school-aged children. J Sci Med Sports 2011; 14: 243-248. 
37. Wiacek M, Hagner W, Hagner-Derengowska M, Bluj B, Drozd M, Czereba J, 
Zubrzycki IZ. Correlation between postural stability and strength of lower body 
extremities of women population living in long-term care facilities. Arch 
Gerontol Geriatrics 2009; 48: 346-349. 
38. Teixeira LA. Controle motor. 1 edição. Barueri, SP: Manole, 2006. 
39. Mancini M, Horak FB. The relevance of clinical balance assessment tools to 
differentiate balance deficits. Eur J Phys Rehabil Med 2010; 46: 239-48 
40. Rabello LM, Macedo CSG, Oliveira MR, Fregueto JH, Camargo MZ, Lopes 
LD, Shigaki L, Gobbi C, Gil AW, Kamuza C, Da Silva RA. Relação entre testes 
funcionais e plataforma de força nas medidas de equilíbrio em atletas. Revista 
Brasileira de medicina do Esporte; 2014; 20 (3). 
41. Moreira A, Maia G, Lizana CR, Martins EA, Oliveira PR. Reprodutibilidade e 
concordância do teste de salto vertical com contra movimento em futebolistas 
28 
 
de elite da categoria sub-21. Revista da Educação Física, 2008; 19 (3): 413 – 
421. 
42. Duarte M, Freitas SMSF. Revisão sobre posturografia baseada em plataforma 
de força para avaliação do equilíbrio. Revista Brasileira de Fisioterapia; 2010 
maio/jun; 14 (3): 183-92. 
43. Barela AMF, Duarte M. Utilização da plataforma de força para aquisição de 
dados cinéticos. Brazilian Journal of Motor Bahavior, 2011; 6 (1): 56-61. 
44. Smith MD, Chang AT, Seale HE, Walsh JR, Hodges PW. Balance is impaired 
in people with chronic obstructive pulmonary disease. Gait & Posture. 2010; 
31: 456-460. 
45. Abrahamová D, Hlavacka F. Age-related changes of human balanceduring 
quiet stance. Physiological Research. 2008; 57: 957-964. 
46. Burke TN, França FR, Meneses SRF, Cardoso VI, Pereira RMR, Danilevicius 
CF, Marques AM. Postural Control among elderly women with and without 
osteoporosis: is there a difference? Journal Med São Paulo. 2010; 128 (4): 
219-24. 
47. Bisson EJ, McEwen D, Lajoie Y, Bilodeau M. Effects of ankle and hip muscle 
fatigue on postural sway and attentional demands during unipedal stance. Gait 
& Posture. 2011; 33: 83-87. 
48. D‟Andrea Greve JM, Luna NM, De Siqueira JP, Prota C, Alonso AC. 
Assessment of postural balance among individuals with Parkinson disease 
and withou effects from dopaminergic medications. J Phys Med Rehabil. 2014, 
93 (5) 365-371.42. 
49. Nelson ME, Rejeski WJ, Blair SN, Duncan PW, Judge JO, King AC, Macera 
CA, Castaneda-Sceppa C. Physical Activity and Public Health in Older Adults, 
recommendation from the American college of sports medicine and the 
American heart association. Circulation Aha Jounals.org, 2015. 
50. Helbostad JL, Sturnieks DL, Menant J, Delbaere K, Lord SR, Pijnappels M. 
Consequences of lower extremity and trunk muscle fatigue on balance and 
functional tasks in older people: A systematic literature review. BMC 
Geriatrics, 2010, 10:56. 
51. Parreira RB, Amorim CF, Gil AW, Teixeira DC, Bilodeau M, Da Silva RA. 
Effect of trunk extensor fatigue on the postural balance of elderly and Young 
adults during unipodal task. Eur j Appl Physiol, 2013, 113: 1989-1996. 
29 
 
52. Torres-Oviedo G, Ting LH. Muscle synergies characterizing human postural 
responses. Journal of neurophysiology, 2007, 98: 2144-2156. 
53. Horak FB, NashnerLM. Central programming of postural movements: 
adaptation to altered support-surface configurations. J Neurophysiol 1986; 55: 
1369-1381. 
54. Quantify and quality of exercise for developing and maintaining 
cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparently 
health adults: guidance for prescribing exercise. American college of sports 
medicine, 2011. 
55. Pereira NT, Ferreira LAB, Pereira WM. Efetividade de exercícios de 
estabilização segmentar sobre a dor lombar crônica mecânico-postural. 
Fisioterapia Movimento, 2010; 23 (4): 605-614. 
56. McGill SM. Low-back stability: from formal description to issues for 
performance and rehabilitation. Exer Sport Sci. 2001;29(1):26-31. 
57. Oliveira MR, Da Silva RA, Dascal JB, Teixeira DC. Effect of different types of 
exercise on postural balance in elderly women: A randomized controlled trial. 
Archives of Gerontology and Geriatrics , Volume 59 , Issue 3 , 506 – 514. 
58. Forgas A. Estudo randomizado controlado da estabilidade dinâmica postural 
em indivíduos saudáveis, pós-treinamento sensório-motor, realizados no solo 
ou no meio aquático. Dissertação (Mestrado em Ciências), Faculdade de 
Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. 
59. Hazzel T, Kenno K, Jakobi J. Functional benefit of power training for older 
adults. Journal of aging and physical activity. 2007; 15:349-359. 
60. Latham NK, Bennett DA, Stretton C.M., & Anderson, C.S. (2004). Systematic 
review of progressive resistance strength training in older adults. Journal of 
Gerontology: Biological Sciences, 59A, 48-61. 
61. Orr R, Vos NJ, Singh NA, Ross DA, Stavrinos TM, Fiatore-singh MA. Journal 
of gerontology. 2006; 61 (1): 78-85. 
 
 
 
 
 
 
30 
 
APÊNDICE A – Trabalho Apresentado em Evento Científico 
 
Pereira C, Oliveira MR, Dias das Neves RS, Januario BR, Da Silva RA. A 
composição corporal não afeta o controle postural de homens e mulheres idosos. IX 
Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana XV simpósio 
Paulista de Educação Física. Motriz. Rio claro. 2015. 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
APÊNDICE B – Artigo Científico 
 
Artigo à ser encaminhado para o Journal of Applied Biomechanics. 
DOES BODY COMPOSITION AFFECT ONE-LEGGED STANCE BALANCE IN 
OLDER ADULTS? 
 
Authors 
Camila Pereira
a,b,c
, Marcio R. de Oliveira
a,d,e
, Rejane D. N. Souza
e
, Renata J. Borges
d,e
, 
Rubens A. da Silva
a,c,d,e*
. 
 
Affiliations 
a
Center for Health Science Research, Laboratory of Functional Evaluation and Human Motor 
Performance, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), 675 Paris Ave., CEP 86041-120, 
Londrina-PR, Brazil. 
b
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), 841 Alameda Padre Magno, CEP 86400-
000, Jacarezinho-PR, Brazil. 
c
Master’s Program in Physical Activity in Health Promotion, Universidade Norte do Paraná 
(UNOPAR), 675 Paris Ave., CEP 86041-120, Londrina-PR, Brazil. 
d
Doctoral Program in Rehabilitation Sciences UEL/UNOPAR, 675 Paris Ave., CEP 86041-
120, Londrina-PR, Brazil. 
e
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), 675 Paris Ave., CEP 86041-120, Londrina-PR, 
Brazil. 
 
*Corresponding author: 
Rubens A. da Silva 
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) – LAFUP 
675 Paris Ave., CEP 86041-120, Londrina-PR, Brazil. 
E-mail address:rubens@unopar.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Abstract 
 
Evidence suggests that body composition can influence in some way the postural control in 
young adults and adolescents. However, none study have investigated these effects in older 
adults of both sexes during one-legged stance balance condition. This study aimed to assess 
the impact of body composition on postural control in men and women older adults. A total of 
257 (men = 86) older adults volunteers (mean age 68±5) participated in this study. The 
participants were stratified by body mass index into four groups: underweight, normal weight, 
overweight and obesity. Subjects were further stratified into two groups with regard to fat 
mass classification (low and high fat mass), using bioimpedance system. All groups 
performed three trials (30 s of rest between each) of one-legged stance balance, with open 
eyes, on a force platform (BIOMEC400). The mean value across trials was used to compute 
area of center of pressure (COP) and velocity and frequency sway of COP in anteroposterior 
and mediolateral directions of movement. Not significant interaction (P >0.05) from main 
effects (body composition and sexes) on COP variables were reported. Similar balance results 
for all COP variables was showed across body composition groups (P > 0.05). However, 
significant effect of sexes (P <0.01) was found on COP measures, regardless of body 
composition. Women presented better balance than men (in mean area COP = 14,25cm² vs 
19,5cm², respectively). In conclusion, body composition does not affect the postural control 
during one-legged stance in older of both the sexes. 
 
KEY WORDS: Postural Control, Body Composition, Aging, Biomechanics, Nutrition. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
1. INTRODUCTION 
There is a substantial increase in the number of older adults around in the world, being 
in development countries a percentage exceeding 12% of older adults over 65 years (i.e., 
USA)
1
 as well as in emergence countries as the Brazil that reaches 11% of their population.
2 
In parallel to this natural phenomenon, there is a high prevalence of obesity across older 
adults subjects, such as in the United States 66.3% of all adults over 20 years are obese, while 
71% of those over 60 years old have overweight or are obese.
3
 In Brazil, specifically 38.8 
million of adults are characterized by overweight or even obesity, which represents 40% of 
the population.
3
 
Aging is associated with changes in body composition, including decreased body 
water, muscle mass and bone mass; with increased fat mass.
3 
The changes in body 
composition have clinical importance for older adults subjects because this population present 
often a significant reduction strength and endurance muscular, mobility, walking functionality 
associated to increased total body fat.
4
 Furthermore, a decrease of balance capacity also is 
evidences in older adults; which in turn increase the risks of falls and disorders related to 
injuries by falls.
5,6,7
 
The Body Mass Index (BMI) is commonly used to classify individuals as overweight 
or obese. Despite of popular acceptation of this measurement, BMI is unable to classify the 
quantity of body fat percentage. Body fat measures instead of weight measures is preferable 
for determining an individual’s possible health risks for cardiovascular diseases. The 
bioelectrical impedance method is a fast, noninvasive, easy to implement, and low cost 
technique, which could to be used to estimate body fat.
3
 This method requires little 
collaboration from the patient and reduces inter and intra observer error.
3,8
 In addition, the 
equipment is lightweight, portable, and produces fast results,
3
 which in turn contribute for the 
body composition measurement in older adults with or without mobility independence.
9
 
36 
 
On the other hand, body fat mass could decrease the postural stability and increase 
thus the risks of falls, especially when combined with low muscle mass.
10
 Gouding et al.
11
 
reported in obese boys aged 10-21 a significant relationship between body weight, body mass 
index, percentage of fat and total mass with clinical balance measures. Obese boys showed 
greater sway areas of instability when compared with non-obese boys.
12
 Furthermore, 
Teasdale et al.
10
 showed that measures of postural stability (i.e., COP speed and range in 
antero-posterior and lateral axes) were improved in obese and morbid obese men after losing 
weight. 
With regard to older people,more studies are necessary to determine the impact of 
body composition on postural control measures in this population, especially related to 
stabilographic variables from force platform. Mainent et al.
3
 demonstrated that a correlation 
exist between body adiposity and postural control measures in women older adults. It would 
be interesting to known if these results also exist in men older adults and if the postural 
control measures can further be dependent of type of body composition evaluation (BMI or 
bioelectrical impedance bioimpendance). No study made this demonstration still. This study 
aimed thus to assess the body composition of older adults, in both sexes and impact of this 
factor on postural control measures during one-legged stance task. From previous studies in 
young people, we hypothesized that the balance variables from force platform measurement 
can be effected by the rates of body mass across older individuals. 
 
 
2. METHODS 
Study Protocol and Participants 
A total of 257 (men=86) older volunteers participated in the present study. All 
participants were from a subsample from a larger project entitled “Epidemiological Study of 
37 
 
the Sociodemographic Factors and Indicators of Elderly Health Conditions in the City of 
Londrina (EELO)” conducted at the Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Londrina, 
PR, Brazil, between 2009 and 2012. 
All older adults were recruited by convenience from the local community. In criteria 
were as follow: aged over 60 years, living independently and classified with a functional state 
level of 3, 4 or 5 with regard to the activities of daily living (in mean state as 3 in the present 
study)
13
 and cognitive status score >18 on the Mini-Mental State Examination.
14
 General 
exclusion criteria were as follow: self-reported injuries, illnesses, falls in the past year, 
musculoskeletal disorders, systemic-neurological-degenerative disease, severe labyrinthitis 
and chronic diseases of the cardiovascular or the respiratory system, presence of any 
implantable electronic or metallic device, such as a pacemaker. The participants were 
informed about the experimental protocol and the potential risks of the study and gave written 
consent before their participation. The protocol and the consent form had been previously 
approved by the local Ethics committee UNOPAR (CEP/ protocol PP070/09). 
 
Body composition Assessment 
Simple method by BMI - before testing some recommendations were discussed with 
each individual: 1) no alcohol consumption or caffeine within 48 hours prior to the test; 2) no 
exercise within 24 hours prior to taking the test; 3) no drinks or food consumption within four 
hours prior to the test; 4) no use of diuretics within seven days prior to the assessment. 
Body weight was measured by Filizola digital scale, ID 110 model, accurate to 0.1 Kg, 
and height was measured using a stadiometer with accuracy of 0.1 cm, according to the 
procedures described by Gordon et al.
15
 Using the weight and height measurements, the 
subject’s BMI was calculated using the standard method (BMI= Weight/Height²). Older 
adults subjects were classified according to the cutoff points recommended by the Pan 
38 
 
American Health Organization (PAHO)
16
 in the project Health, Welfare and Aging (SABE) 
that surveyed Latin American countries, including Brazil: underweight (BMI <23kg / m
2
), 
normal weight (23 <BMI<28kg / m
2
), pre-obese (28<BMI <30 kg / m
2
) and obesity (BMI>30 
kg / m
2
). 
Bioelectrical Impedance - body composition analysis was also measured by a 
bioelectrical impedance analyzer (BIA 310e, Biodynamics, Seattle, Washington, USA). The 
tetrapolar resistance and reactance were collected in a standardized manner. The subjects were 
asked to rest for five minutes prior to the exam on an examination table, while stood barefoot 
without any metal objects close to them, and the feet and hands were at least 30 cm and 15 cm 
apart, respectively. Two electrodes were applied to the dorsal surface of the right hand, and 
two electrodes were placed on the dorsal surface of the right foot. Resistance end reactance 
provided by the analyzer were used to estimate the fat-free mass (Kg). Additional body 
composition variables were analyzed, including fat mass (Kg) and fat percentage (%). 
The prediction of fat-free mass (FFM) was performed using information provided by 
the technique of electrical bioimpedance, through the regression equation of Gray et al.
17
, for 
the older adults, shown below: 
FFM = 0,00151 (height
2
) – 0,0344 (resistance) + 0,14 (body mass) – 0,158 (age) + 20,387 
FFM = fat-free mass in Kg; height in cm; body mass in Kg; resistance in ohms; age in full 
years. 
Thus, the participants were separated in four groups for BMI: Low Weight (n=42), 
Normal (n=113), Pre Obesity (n=35) and Obesity (n=67). For body fat the sample was 
divided into two groups using the fat mass mean. The Low Fat Mass Group (n= 50) was 
comprised of those older adults with a fat mass ≤ 29.08 kg. The High Fat Mass Group (n= 
207) was comprised of subjects with a fat mass > 29.08 kg.
3 
 
 
39 
 
Postural control Assessment 
The postural control measures was performed on a force platform (BIOMEC 400, 
EMG system do Brasil, SP, Ltda). One-legged stance balance task was performed with the 
preferred leg indicated by each participant. All participants were familiarized with the 
equipment and protocol before testing. Balance task was performed with a standardized 
protocol: barefoot, eyes opened and looking at a target (cross) placed on a wall at eye level 2 
m away, arms at their sides or parallel to their trunk (figure 1). Three trials of 30 s with 30 s 
rest intervals were performed and the mean was retained for analysis.
18
 A landmark on the 
force platform was used to standardize the position of the feet during each trial. To prevent 
falls during testing, an investigator stood close to each participant. 
The vertical ground reaction force data from the force platform were sampled at 100 
Hz. All force signals were filtered with a 35-Hz low-pass second-order Butterworth filter and 
converted into COP data using proper software, which was compiled with MATLAB routines 
(The Mathworks, Natick, MA). Stabilographic analysis of COP data led to the computation of 
the main balance parameters: the 95% confidence ellipse area of COP (A-COP in cm
2
), mean 
velocity (VEL in cm/s) and mean frequency (MF in Hz) in both anteroposterior (A/P) and 
mediolateral (M/L) directions. The validity and reliability (based on the infraclass coefficient 
correlation: ICC>0.80 and standardized error mean: SEM<1.30) for these parameters 
computed with this typical force platform have been accepted for both young adults and older 
adults subjects, as reported by a recent study from our research team.
18
 
Statistical Analysis 
All variables were normally distributed, as verified with the Shapiro–Wilk test. Two-
way ANOVA with repeated measures were used to compare the body composition-based 
BMI groups (low weight, normal, pre-obesity, obesity) and sexes effects on balance 
parameters (A-COP, VEL A/P and VEL M/L). When necessary, post hoc Tukey’s test was 
40 
 
used to identify differences between the four groups. Two-way ANOVA was also applied on 
effects of body fat (low fat mass versus high fat mass) and sexes for comparison in balance 
parameters. Pearson’s correlation coefficients were used to assess the relationship between 
Body Composition variables (BMI and fat mass) and balance parameters. All analyses were 
run in Statistical Package for Social Sciences (SPSS, v.20), with a level of significance of 
0.05. 
3. RESULTS 
The anthropometric characteristics of participants are presented in Table 1. Significant 
differences (P < 0.05) between BMI groups were reported, as expectedly for Weight, Fat%, 
Fat mass, FFM and BMR. Sexes significantdifferences (P < 0.05) also existed for these 
variables, being in some cases men presenting higher values than women, and for others 
women > than men (see Table. 1). 
 The Table 2 shows the comparison between groups and sexes for postural control 
variables related to classification by BMI. Not significant interactions between body 
composition (BMI or fat mass) and sexes were found for COP variables (P >0.05). Also, there 
were no significant (P >0.05) differences between the four groups based in BMI (low weight, 
normal, pre obesity e obesity) for all balance parameters. 
The figure 2 illustrate these results for body fat mass comparison (low versus high fat 
mass), especially for A-COP variables as one representing of all. Significant differences (P 
<0.01) were only reported between sexes comparison on postural control (Table 2 and Figure 
2), with only one exception for mean frequency (MF) variables in mediolateral (M/L) 
direction of movement (P = 0.223). Men presented poor postural control than women high 
41 
 
COP values. However, no significant and weak correlations were found between balance 
parameters and BMI as well as in fat mass variable (descriptive results not reported here). 
4. DISCUSSION 
The aim of this study was to assess the impact of body composition on postural control 
in older adults of both sexes. Unexpectedly, we hypothesis was not confirmed. Body 
composition does not affect the postural control in older during one-legged stance task, 
regardless of sexes. In the present study, only men presented significantly poor postural 
control than women. 
4.1 Effect of Body Composition 
As few studies have investigated the effects of body composition in balance of older 
people, our results are sometime compared with young public. Previous studies, by direct 
comparison by groups and correlations, have demonstrated an effect of body composition in 
balance of young adolescents
11
 and young adults.
4,10,19,20-22
 Although older people was not 
included in these studies, the authors reported their results from two legged stance posture on 
a force platform, which also is contrary to present work using a more challenging posture for 
falls prevention across older adults.
10,19,20-22
 Standing position (two-legged) can be more 
sensitive to body composition changes because this posture is related to anti-gravitational 
vector by angle position of body. Thus, a low or high weight can project the gravitational 
forces for greater or small accelerations around ankle muscles, and thus affect COP measures 
by increasing or decreasing oscillations.
10,20
 Furthermore, an advantage of present study from 
past works was the inclusion of body fat mass analysis on balance comparison, which also 
confirmed a similarly between the groups in balance measures. 
There is some evidence that demonstrate the effects of body composition on postural 
balance in young people and in different situations.
 4,10,19,20-22
 These studies show that body 
composition can change the postural balance. Some studies demonstrate this fact through 
42 
 
correlations, showing that postural balance is correlated with body mass index,
4
 even with the 
increased weight.
19
 Since some studies, by direct comparison, show that the weight loss can 
improve postural balance.
10,21
 Some authors, who noted the importance of body composition 
in postural balance, concluded that postural balance is dependent on body composition.
22
 This 
fact is explained by two hypotheses, the inverted pendulum model is a hypothesis to explain 
why excessive weight can change the postural sway. When standing upright, the human body 
is often compared to an inverted pendulum system rotating around the ankle joint. The center 
of mass located closer to the anterior edge of the base of support, due to extra abdominal 
mass, presumably leads to an increased ankle torque necessary to maintain balance. Greater 
ankle torque could add more noise in the feedback control system as greater muscle force is 
related to greater motor variability. Therefore, it is likely that the central command, allowing 
body sway regulation, is not adapted due to reduced capability of the mechanoreceptors to 
accurately signal the position of the COP and to greater motor variability.
10,19
 However, this is 
not happen in older individuals that have a body composition changed in relation to aging 
process. 
The second hypothesis is related to the contribution of foot mechanoreceptors. Obese 
persons generally show larger plantar contact areas and greater mean pressure values for most 
anatomical landmarks tested.
10,19
 Pressure values and larger contact areas for the obese 
persons may perturb the sensory information arising from the slow adapting plantar receptors. 
It is likely that plantar mechanoreceptors participate to the feedback control system regulating 
body sway oscillations as they are related to different parameters of ground reaction force 
which are indirectly related to COP displacements.
10,19 
Again, this was not associated to older 
individuals where none study have made this demonstration. 
However these changes do not occur in older adults. An investigation which similar 
this study is to Mainenti et al.
3
 that evaluated women adults of 45 to 60 years in different 
43 
 
balance conditions (eyes open and closed, tandem, and one-leg stance) showed poor postural 
control for the individuals with hight fat mass compared to control group (low fat), but only 
for condition with the eyes closed. This was contrary to present study with regard to one-
legged stance condition. The differences between these results can be explained by age of 
individuals (here over 60 years) as well as in the size of sample (n = 45 in Mainenti et al while 
here n = n = 257) and the protocol used in the force platform. Apparently, body composition 
affect individuals youngers than older. 
One explanation for this is through the aging process, which generates several changes 
in the individual's body. Aging is multifactorial, making it difficult to differentiate which 
factors and extent of these factors in changing the postural balance. 
 
4.2 Sexes effects on postural control 
Men presented poor postural control than women, regardless of body composition. 
The differences between older men and women from physical performance (ability to 
exercise, mobility, strength, balance, and some functional activities in the upright position) 
are well known in the literature. These differences have a strong relationship with the 
anthropometric characteristics and morphology of each sex.
23,24
 However, for balance postural 
control, these differences can be dependent of other factors. In fact, these differences found 
between the sexes in older people can be related to motor control from balance responses, as 
also suggested by previous studies.
25,26
 
It has been reported differences between sexes on the pool of activity of the vestibular, 
proprioceptive and visual sensory systems,
26-28
 which in turn impact the balance measures. It 
is also known that during the development of children and adolescents, the vestibular system 
and feedback mechanisms (closed-loop) and feedforward (open-loop) develops later in boys 
than in girls,
26
 which directly influences the postural control measures during aging process. 
44 
 
Older men would not effectively integrate these three systems for the maintenance of postural 
control strategies when compared to women.
26-28
 If a woman gets earlier the integration of 
their three systems to adequate balance responses, they may lose later this integration when 
compared to men. Moreover, there are differences regarding ageing in feedback mechanisms 
(closed-loop) and feedforward (open-loop) for posture maintenance.
29,30
 Additionally, young 
men may show differences when compared to young women regarding motor

Outros materiais