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Uso da Tecnologia no Ensino de Matemática

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
WAGNER SANTOS MENDONCA 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA – TCC1 
 
 
 
 
 
USO DA TECNOLOGIA DA INFORMÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO DA 
MATEMÁTICA NO ESINO FUNDAMENTAL I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Maracanaú/CE 
2020 
 
 
 
Sumário 
 
1 Introdução .................................................................................................... 
 
1.1 Tema .......................................................................................................... 
 
1.1.2 Delimitação do Tema ............................................................................ 
 
1.2 Problema de Pesquisa ................................................................ ........... 
 
1.3 Justificativa ............................................................................................... 
 
2 Objetivos ..................................................................................................... 
 
2.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 
 
2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 
 
3 Fundamentação Teórica ..................................................................................... 
 
3.1 A natureza da matemática 
3.2 Tendências em educação matemática 
3.3 História da matemática 
3.4 Uso da Tecnologia na educação 
3.5 O início da informática na educação aqui em nosso país 
3.6 Tendência para educação virtual 
3.7 Acessibilidade 
6.8 Desafios que a informática impõe na sociedade 
4 Procedimentos Metodológicos............... .................................................. 
5 Referências ......................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Estamos em uma fase em que a evolução da tecnologia cada dia se expande, e na área da 
educação não é diferente. Vivemos em um momento de grandes mudanças em nossas 
sociedades. A evolução da mesma acontece rapidamente no dia a dia. Ou seja, a escola e a 
sociedade têm que acompanhar essas mudanças na mesma proporção. A educação sem dúvida 
é um dos elementos mais importantes na construção da sociedade. A evolução das tecnologias 
digitais e a consolidação da internet modificaram tanto as relações na sociedade quanto as 
noções de espaço e tempo. 
Com essas transformações é necessário pensar como podemos fazer o uso da tecnologia do 
ensino-aprendizagem da matemática. Definir algumas metodologias, análise das principais 
características da matemática, de ensino da matemática atrelada ao uso da tecnologia da 
informação e comunicação. Assim a aula se tornará mais prazerosa e produtiva. , aproximar os 
alunos de conteúdos relevantes e de qualidade. 
A matemática e a tecnologia da informação, são duas ciências importantes para a vida e 
formação de um cidadão. A matemática pode ajudar em solucionar problemas. A tecnologia 
poderá diminuir o tempo para a resolução desses problemas. Nesse sentido o uso da Tecnologia 
da informação e comunicação na sala de aula tem uma missão importante, pois sua meta é 
propor ações que facilitem e melhorem a qualidade do ensino da matemática. 
Muitos pesquisadores apresentam várias pesquisas metodológicas, que também defendem o 
uso da tecnologia de ensino. As tecnologias informáticas oferecem novas maneiras de realizar 
tarefas matemática.(ZBILK et al.; 2007). O uso das tecnologias e suas ferramentas têm o 
potencial de modificar as maneiras de como a matemática é ensinada. As tecnologias 
informáticas também costumam promover uma mudança pedagógicas para os docentes que 
adotam. 
O papel do professor é preparar o aluno para o mundo moderno, que querendo ou não. Em vez 
de proibir devemos instigar, assim cada vez mais incentivar o uso com responsabilidade dessas 
ferramentas em sala de aula. Mas o professor nunca deixando de ser mediador. 
De acordo com os Parâmetro curriculares nacionais para os anos inicias (Brasília: MEC/SEF, 
1997). 
O estudo dos fenômenos relacionados ao ensino e à aprendizagem da Matemática pressupõe a 
análise de variáveis envolvidas nesse processo — aluno, professor e saber matemático —, 
assim como das relações entre elas. Numa reflexão sobre o ensino da Matemática é de 
fundamental importância ao professor: 
• conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus 
conhecimentos informais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e 
culturais; 
• ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma vez que a prática em sala 
de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas 
de avaliação estão intimamente ligadas a essas concepções. 
As tecnologias informáticas oferecem novas maneiras de realizar tarefas matemáticas (ZIBIEK 
et., 2007). A integração de ferramentas tecnológicas no ensino tem o potencial de mudar a 
maneira como a matemática é ensinada, modificando particularmente atividades matemáticas 
que estão associadas à visualização e à manipulação de símbolos matemáticos, a intuição e o 
raciocínio matemático. 
As tecnologias informáticas também costumam promover uma mudança pedagógica para os 
professores que a adotam. Espera-se que as aulas de matemática que utilizam tecnolgia 
apresentem um envolvimento mais ativos dos estudantes, ou seja um maior número de 
interações entre alunos e entre alunos e professor. As tecnologias informáticas, portanto, devem 
ser vistas como uma ferramenta de pensamento matemático que oferece diferentes 
possibilidades para o ensino da matéria, criando novas possibilidades de investigações 
matemáticas, interpretações e desenvolvimento de conceitos. 
O ponto central do uso de tecnologias informáticas no ensino é seu potencial de engajar os 
estudantes, motivando-os a pensar sobre matemática e a aprender ciência (ZIBIEK et., 
2007).De acordo com esses autores, para promover oportunidades como essas, é preciso que o 
estudante seja o centro das atividades, redirecionando o foco das aulas de modo que elas não 
fiquem centradas no professores e no livro didático. 
A educação virtual oferece diferentes formas de ensinar e aprender. 
Dick e Hollebrands (2011) sugerem um conjunto de quatro critérios para incorporar tecnologias 
informáticas em sala de aulas de matemática. São: 
(1) Ilustrar ideias (2) apontar problemas matemáticos, (3) Gerar oportunidades para que os 
alunos se envolvam em atividades o raciocínio matemático, ou (4) estimular o pensamento 
matemático dos alunos.( DICK, HOLLIEBRANDS, 2011, P.xi). 
 
 
1.1 TEMA 
 
USO DA TECNOLOGIA DA INFORMÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO DA 
MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I 
 
1.1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
Estudo do uso das tecnologias da informação e comunicação na Educação do Ensino 
Fundamental I no ensino da matemática. 
 
 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Quais são as tendências matemática e tecnológica para o ensino da tecnologia da informação 
e comunicação no ensino fundamental I ? 
 
 1.3 JUSTIFICATIVA 
 
O tema escolhido foi por si tratar de algo tão atual e de grande relevância para o ensino e 
aprendizagem da Matemática. 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
Nessa perspectiva é demonstrar como as ferramentas da tecnologia da informação e 
comunicação podem ajudar as metodologias no ensino da matemática no ensino fundamental 
I. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
⦁ Abordar o conceito matemático; 
⦁ Identificar as principais características dessas duas ciências; 
⦁ Observar as metodologias; 
⦁ Análise nas ramificações da tecnologia da informação e comunicação na matemática;3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3.1 A NATUREZA DA MATEMÁTICA 
 
Existem diferentes filosofias, teorias e teses para essa ciência. Há uma dicotomia entre a visão 
absolutista e a visão falibilista da matemática. Enquanto a matemática absolutista que é vista 
como fixa, estática que é descoberta ou desvendada a matemática falibilista é vista como um 
fenômeno socialmente construído. 
Segundo Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 3, apud Ernest (1991, p. 3) explica que na visão 
absolutista “o conhecimento matemático é feito de verdades absolutas e representa o domínio 
único incontestável” e a visão falibilista “considera o conhecimento matemático falível e 
corrigível em contínua expansão, como qualquer outro tipo de conhecimento humano” (p.3). 
Segundo Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 4, apud Ernest (1991), o logicismo, o 
situacionismo e o platonismo são considerados vertentes do pensamento absolutista, que 
enfatiza a necessidade de promover estruturas lógicas rigorosas que garantam o conhecimento 
matemático como algo atemporal. 
A perspectiva absolutista diferentes corretes filosóficas, tais como o platonismo e o 
formalismo. No platonismo, acredita-se que os objetos matemáticos existem 
independentemente de outros objetos e independentemente dos sujeitos que produzem 
significado sobre esses objetos. 
Segundo Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 4) para Linnebo (2013), a matemática platonista 
pode ser definida como o conjunto de três teses: a existência (há objetos matemáticos; a 
abstração(os objetos matemáticos são abstratos); e a independência (os objetos matemáticos 
são independentes de agentes independentes inteligentes e de sua linguagem). 
No formalismo, acredita-se que a matemática é baseada em métodos axiomáticos-dedutivos 
que são utilizados para compreender verdades não demonstradas (ou seja, axiomas) e a partir 
disso, entender o mundo a partir da lógica. Nessa perspectiva os objetos matemáticos também 
são considerados verdades inabaláveis. Segundo Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 4, apud 
Baraldi (1999, p. 11), 
 Um sistema formal consiste de teorias formais isto é de termos primitivos, regras para a 
formação de fórmulas, seguidos de axiomas ou postulados regras de inferências e teoremas. As 
fórmulas, então, não são sobre alguma coisa, são apenas cadeias símbolos. Os termos 
primitivos podem até ser interpretados como objetos do mundo empírico, mas não reduzidos 
a eles. No entanto, o fato de alguma matemática ser aplicável a problemas do mundo em nada 
afeta” as regras do jogo”, ou seja, o objetivo aprazível é construir mais matemática para a 
matemática. 
Segundo Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 4, apud Baraldi (1999, p. 12), A perspectiva 
falibilista aparece para opor a verdade absolutista caracterizada pelo absolutismo. Nessa 
perspectiva, o conhecimento matemático é passível de erros, falível, e pode ser corrigido por 
meio de revisões feitas pelos sujeitos. Dessa perspectiva, a matemática é uma ciência em 
constante mudança cujo conhecimento emerge a partir de um processo histórico e social. 
As concepções falibilistas permitem olhar a matemática sem a preocupação dominante de 
encontrar fundamentos seguros e absolutos para esta ciência, aceitando que os matemáticos e 
seus produtos são falíveis, incluindo provas e conceitos. No falibilismo, o conhecimento 
matemático não pode ser separado do conhecimento empírico, da física e de outras crenças. 
Desse modo, a matemática está inserida na história e prática humana e, portanto, não pode ser 
separada das ciências humanas e sociais, ou de considerações culturais em geral. 
Para Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 5), o trabalho de Lakatos distingue dois tipos de teoria: 
a euclidiana e a quase-empírica. Para os proponentes de teoria euclidiana, a matemática 
constitui o fundamento absoluto universal, ou seja “o conhecimento dado pela prova é 
infalível” (Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 5, apud MENEGHETTI; TREVISANI, 2013, 
P.155). Por outro lado, para os proponentes da teoria quase-empírica, a matemática é 
constituída por um processo de conjecturas refutações e provas. Assim aceitar a incerteza do 
conhecimento matemático é parte da natureza da disciplina. Segundo Fernanda Cesar Bonafini 
(2016, p. 5), os autores, a teoria quase-empírica considera a atividade dos matemáticos “com 
todas as imperfeições inerentes a qualquer atividade ou criação humana” (20133, p. 155). 
Nas concepções absolutistas, o conhecimento matemático é entendido como portador das 
“verdadeiras”, indiscutíveis e absolutas verdades e representante do único domínio de 
conhecimento genuíno, fixo, neutro, isento de valores, adjacente à lógica e às afirmações 
hierarquicamente aceitas como virtuosas, nos significados dos seus termos. Portanto, as 
verdades são absolutas, confundindo a pesquisa matemática com pesquisa da verdade. 
Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 5, apud BARALDI, P. 12) 
 
3.2 TENDÊNCIA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 
 
Inúmeros estudos pedagógicos enfatizam diferentes formas de ensinar Matemática. As teorias 
desenvolvidas pelo estudo de Piaget abordam situações primordiais que contribuem para o 
ensino-aprendizagem de tal disciplina. Piaget procurou diagnosticar as fases de transição de 
conhecimentos, envolvendo a passagem de um conteúdo mais simples para um conteúdo mais 
complexo. Essas fases de transição receberam o nome de estágios, os quais se baseavam na 
capacidade de desenvolvimento do raciocínio lógico. A Matemática é considerada o princípio 
norteador de todo esse trabalho piagetiano. 
Segundo Piaget, a Matemática é resultado do processo mental da criança em relação ao 
cotidiano, arquitetado mediante atividades de se pensar o mundo por meio da relação com 
objetos. Dessa forma, não podemos pensar o ensino da Matemática de acordo com o sistema 
tradicional de educação, caracterizado pela repetição e verbalização de conteúdos. Piaget 
considera o método tradicional fracassado, pois o mesmo trata a criança como um ser apático 
e vago. Suas ideias refletem sobre um ensino formador de um raciocínio lógico matemático 
que conduz à interpretação e compreensão, em detrimento da memorização. 
Os critérios de Piaget sobre educação levam em consideração o desenvolvimento da Psicologia, 
Biologia, Medicina, Filosofia e Antropologia. Diante dessa conjuntura, o profissional da 
educação deve promover situações que induzam os alunos a encontrarem soluções práticas e 
corretas, de acordo com os níveis psicogenéticos identificados. De acordo com o cientista 
educacional em questão, a Matemática deve ser utilizada como um instrumento capaz de 
promover a interpretação dos acontecimentos que estão ao nosso redor e pelo mundo, 
contribuindo na formação de pessoas com níveis de conscientização quanto aos princípios de 
cidadania. Esse modelo de elaboração do pensamento lógico-matemático desperta nas crianças 
uma ação x reflexão, capaz de instruir o conhecimento sobre os diferentes estágios de inserção, 
onde as particularidades individuais sejam respeitadas e que todos caminhem no mesmo 
sentido rumo ao aprendizado. 
< https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/o-ensino-matematica-sob-visao-
piaget.htm>. Acesso em: 05 out.2020. 
Segundo, Robson Sá < https://www.infoescola.com/matematica/educacao-matematica/> 
Acesso em: 05 out. 2020. A educação Matemática tem como patrono o Pesquisador e Educador 
Matemático Ubiratan D’Ambrósio. 
A ótica dessa metodologia, que aos poucos foi ganhando o título de ciência, é voltada para um 
ensino robusto da matemática, embasado em práticas que fortalecem e efetivam o aprendizado 
do discente, alicerçadas nas teorias da aprendizagem, no conhecimento multicultural, na Inter 
e na transdisciplinaridade. 
No modelo tradicionalista de educação escolar, o aluno era ator passivo dos processos de ensino 
e apenas receptivo do que se entendia por aprendizagem. Desta forma,a matemática era 
centrada no professor, sujeito que detinha todo o conhecimento, livre de falhas e 
inquestionável. O aluno era uma caixa vazia, na qual o professor depositava conhecimentos 
prontos. A avaliação era – ou ainda é? – baseada em mentalizações de fórmulas e resolução de 
exercícios meramente mecânicos, sendo pregado um caminho único que levaria a solução das 
questões. 
Com o nascimento da Educação Matemática, esses modelos foram modificados e adaptados às 
necessidades do aluno moderno. O aluno passa a ser ativo, sujeito que participa integralmente 
da construção da aprendizagem, protagonista, reflexivo, crítico. O professor, apesar de não 
mais ser exclusivo sabedor de todas as coisas, é sujeito importante na organização e 
direcionamento da aprendizagem. Este teve que se adaptar a esse novo cenário educacional, 
revendo práxis de ensino, reavaliando a sua condição docente, dando continuidade a sua 
formação e seguindo uma nova linha teórica sobre o processo ensino-aprendizagem. 
Existem diversas tendências em matemática que emergem as diferentes teorias, posições 
epistemológicas e linhas de pesquisa. Dentre elas se destacam-se: etnomatemática, resolução 
de problemas, modelagem matemática, história da matemática, jogos matemáticos, e 
tecnologia de ensino. 
 
3.3 HISTÓRIA DA MATEMÁTICA 
 
O professor ao transmitir a história, os conceitos da matemática desde seu surgimento até as 
evoluções ao longo do tempo, para seus alunos em sala de aula, essa didática facilitaria a 
aprendizagem dos alunos, assim aprenderiam suas definições e demonstrações, eles teriam 
novas percepções da matemática, que é uma ciência e faz conexões às outras ciências. Fernanda 
Cesar Bonafini (2016, p. 21) afirma, 
O uso da história da matemática em sala de aula possibilita ao aluno em entendimento mais 
profundo dos conceitos matemáticos a partir de sua origem. Essa abordagem pode facilitar a 
compreensão desses conceitos mostrando que a matemática é uma ciência viva e humana que 
vem sendo desenvolvida ao longo do tempo. Com o uso da história da matemática em sala de 
aula, o aluno tem a chance de redescobrir o processo envolvido em definições e demonstrações, 
diminuindo sua percepção da matemática como uma ciência isolada dos demais 
conhecimentos. Segundo Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 21 apud Miguel e Miorim (2004, 
p 53) afirmam: 
 
[...] se possível buscar na história da matemática apoio para se atingir, com os alunos, objetivos 
pedagógicos que os levem a perceber , por exemplo: (1) a matemática como criação humana; 
(2) as razões pelas quais as pessoas fazem matemática; (3) as necessidades práticas, sociais, 
econômicas e físicas que servem de estímulo ao desenvolvimentos das ideias matemáticas; (4) 
as conexões existentes entre a matemática e filosofia, matemática e religião, matemática e 
lógica, et; (5) a curiosidade estritamente intelectual que pode levar à generalização e extensão 
de ideias e teorias; (6) as percepções que os matemáticos têm do próprio objeto da matemáticas, 
as quais mudam e se desenvolvem ao logo do tempo; (7) a natureza de uma estrutura, de uma 
axiomatização e de uma prova. 
O saber histórico da matemática ajuda a compreender que a teorias que conhecemos, não foram 
fáceis de serem criadas, trabalhadas e acabadas prontinhas como temos hoje. De acordo com 
Fernanda Cesar Bonafini (2016, p. 22 apud Viana e Silva (2007, p.3): 
O conhecimento da história da matemática possibilita perceber que as teorias que hoje 
aparecem acabadas e elegantes resultaram de desafios que os matemáticos enfrentaram e que 
foram desenvolvidas com grande esforço, quase sempre numa ordem bem diferente daquela 
em que são apresentadas após o processo de formalização. 
 
 
3.4 USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO 
 
O atual momento que estamos vivendo, mais do que nunca emerge o uso da tecnologia da 
comunicação para o processo de ensino e aprendizagem. Professores, pais de aluno e alunos 
estão enfrentando um desafio com todas as mudanças geradas pela tecnologia da informação e 
a comunicação, muito superiores às mudanças geradas em momentos anteriores. Vamos 
mostrar e colocar novas ferramentas em uso. Estas, muito além das tendências, estão se 
tornando necessárias. 
A tecnologia hoje não é mais vista como coisa de adulto, o uso dos computadores, celulares, 
tablets e etc, são ótimas ferramentas bastante útil para a nova maneira de ensino-aprendizagem 
da matemática. Para John A. Van de Walle (2009, p. 21) 
As calculadoras e os computadores devem ser vistos como ferramentas essenciais para fazer e 
aprender matemática em sala de aula. A tecnologia permite que os estudantes se concentrem 
sobre as ideias matemáticas, argumentem e resolva problemas de formas que normalmente 
seriam impossíveis sem essas ferramentas. A tecnologia amplia a aprendizagem matemática 
permitindo um aumente das explorações e um enriquecimento das representações de ideias. 
Ela estende o alcance de problemas que podem ser avaliados E permite que estudantes com 
necessidades especiais superem procedimentos menos importantes de modo que a matemática 
realmente significativa possa ser considerada. 
 
3.5 O INÍCIO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO AQUI EM NOSSO PAÍS 
 
Em 1975,um grupo de pesquisadores da Universidade de Campinas(Unicamp), coordenado 
pelo professor Ubiratan d’Ambrósio,do Instituto de Matemática, Estatística e Ciências da 
Computação, escreveu o documento “Introdução de Computadores nas Escolas de 2o Grau” 
,financiado pelo acordo Ministério da Educação (MEC) como Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID), mediante convênio como Programa de Reformulação do Ensino 
(Premen)–MEC, existente na época. Em julho de 1975 e no ano seguinte, a Unicamp recebeu 
a visita de Seymour Papert e Marvin Minsky, renomados cientistas criadores de uma nova 
perspectiva em inteligência artificial, para ações de cooperação técnica. Em fevereiro e março 
de 1976, um grupo de pesquisadores da Unicamp visitou o MEDIA- Lab do Instituto de 
Tecnologia de Massachusetts nos Estados Unidos MIT/EUA, cujo retorno permitiu a criação. 
Um grupo interdisciplinar envolvendo especialistas das áreas de computação, linguística e 
psicologia educacional, dando origem às primeiras investigações sobre o uso de computador. 
A inteligência artificial (IA), é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a 
buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana 
de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente e naeducação, utilizando uma 
linguagem de programação chamada logo. 
Ainda no final da década de 1970 e início de 1980, novas experiências, apoiadas nas teorias de 
Jean Piaget e nos estudos de Papert, surgiram na UFRGS, destacando-se o trabalho realizado 
pelo Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC)do Instituto de Psicologia da UFRGS, que 
explorava a potencialidade do computador usando a linguagem Logo. Esses trabalhos foram 
desenvolvidos, prioritariamente, com crianças de escola pública que apresentavam dificuldades 
de aprendizagem de leitura, escrita e cálculo, procurando compreender o raciocínio lógico-
matemático dessas crianças. 
 
 
3.6 TENDÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO VIRTUAL 
 
Gamificação 
A gamificação é muito utilizada no mercado, procurando o melhor atendimento ao cliente e 
principalmente um mecanismo de fidelização do cliente, tendo alguma plataforma que 
mantenha vínculo entre o produto, a empresa e o cliente. 
Os principais mecanismos que envolvem a gamificação são: o envolvimento do usuário, a 
aprendizagem, o desafio, a recompensar, o objetivo, a realização, a habilidade, e a 
produtividade organizacional. 
Nesse sistema de jogo, o participante é estimulado a partir de desafios e suas estratégias para 
superá-los mobilizam suas funções cognitivas. 
Khan Academy, é uma plataforma educacional com inúmeros desafios, premiações,rankings, 
produtos, e outros relacionados ao ensino de matemática (gratuita); 
 
6.7 ACESSIBILIDADE 
 
Segundo o site (gov.br), o termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência na 
participação de atividades como o uso de produtos, serviços e informações. 
Da acessibilidade nos sistemas de comunicação e sinalização a Lei Nº 10.098, de 19 de 
Dezembro de 2020. CAÍTULO VII Art. 17, declara, o Poder Público promoverá a eliminação 
de barreiras na comunicação e estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que tornem 
acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas portadoras de deficiência 
sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o direito de acesso à 
informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao 
lazer. 
O aluno portador de alguma necessidade especial não precisa se adequar para ser educado na 
escola e sim, a escola e as ferramentas de ensino e aprendizagem têm que se adaptarem as 
necessidades desses alunos. 
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) instituiu a 
obrigatoriedade da educação a partir dos quatro anos de idade. É obrigatória a educação para 
todas as crianças, sem nenhum tipo de discriminação. ( o que é inclusão: conceito e desafio 
escol <https://www.todamateria.com.br/inclusao-escolar-conceito-desafios/>Acesso em 06 de 
out 2020. 
Para os alunos terem acesso, ter seus direitos garantido por lei a escola tem que oferecer 
interfaces projetadas de modo que pessoas com deficiências possam perceber, entender, 
navegar e interagir de uma maneira efetiva, bem como sintam-se sejam capazes de criar e 
contribuir com seus conteúdos. 
 
6.8 DESAFIOS QUE A INFORMÁTICA IMPÕE NA SOCIEDADE 
 
Inúmeras são as facilidades ofertadas pelas tecnologia para a vida da pessoas porém muitos são 
os desafios impostos pela sociedade. 
Chegar internet a toda pulação, pessoas más intencionadas podem usar a internet para fazer o 
mal de alguma forma. A internet junta as pessoas, mas ao mesmo tempo distanceia. 
Hoje quase toda criança usa algum tipo de aparelho conectado a internet, algumas sem a 
presença dos pais, e isso a afeta a saúde e bem- estar das crianças. O uso desregrado, os pais 
não procuram saber o que seus filhos estão acessando na internet e nem conseguem controlar 
ou diminuir a utilização por parte dos filhos. 
 
 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Pesquisa científica exploratória, com base em livros didáticos. 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
Bibliografia 
 
BONAFINI, Fernanda Cesar (2016). Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: 
Pearson 
SANTOS, Priscila kohis dos. (2017). Educação e Tecnologias. São Paulo: SAGAH 
EDUCAÇÃO S.a 
<https://www.dicio.com.br/matematica> Dicionário online dici0 Acesso: 03 outubro 2020. 
< https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/o-ensino-matematica-sob-visao-
piaget.htm>. Acesso em: 05 out.2020. 
< https://www.infoescola.com/matematica/educacao-matematica/> Acesso em 05 out.2020. 
<https://www.livrebooks.com.br/livros/matematica-no-ensino-fundamental-6ed-john-a-van-
de-walle-xxu5dwaaqbaj/baixar-ebook> Acesso em:06 out. 2020. 
<https://amenteemaravilhosa.com.br/tendencias-educacionais-tic/> Acesso: 07 de out. 2020. 
<https://www.gov.br/pt-br/acessibilidade> acesso em: 07 out 2020. 
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm> acesso em: 08 out 2020. 
<https://www.somatematica.com.br/artigos/jogos_celulares_matematica/>Acesso em: 08 out 
2020 
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf> Acesso em: 10 out.2020. 
<https://www.fbvcursos.com/ava/curso/curso-online-gratis-informatica-aplicada-a-
educacao/aula/apostila-informatica-aplicada-a-educacao> Acesso em: 11 out 2020.

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