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MATEMATICA NO ENSINO REMOTO COM A NECESSIDADE DO USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS Araçuaí- Polo Araçuaí 2022 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 3 2. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 1.1. Objetivos ................................................................................................ 5 1.1.1. Geral ................................................................................................... 5 1.1.2. Específicos ......................................................................................... 6 1.2. Justificativa ............................................................................................. 6 3. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 7 1.3. 3.1. As tecnologias dentro da sala de aula............................................. 7 1.4. 3.2. O ensino da Matemática e o contexto pandêmico ........................ 11 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................... 12 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................ 13 6. CONCLUSÃO ............................................................................................. 17 7. REFERÊNCIAS .......................................................................................... 18 3 1. APRESENTAÇÃO A escolha pelo curso de licenciatura em Matemática ocorreu ainda no Ensino Fundamental, e se concretizou no Ensino Médio quando comecei a estudar a mesma no cotidiano, observando sua importância e utilidade na vida social. O reconhicmento de que a Matemática é importante pra além dos limites acadêmicos é o primeiro passo para entender sua importância na visa das pessoas e da evolução social como um todo, principalmente na realização de atividades comuns dos seres humanos, como fazer compras, pagamentos, dentre outras atividades cotidianas. No ano de 2017 participei de um processo seletivo para concorrer a uma das vagas disponibilizadas para ingresso no curso de Licenciatura em Matemática EaD, na Universidade Federal Do Vale de Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Para realizar a inscrição no processo, tornou-se necessário apresentar a nota do Enem de no máximo dois anos atrás. Fui aprovada na 1ª chamada. Depois de apresentar toda a documentação devida no polo da minha respectiva cidade, aguardei o início do 1° período que estava previsto para agosto de 2017. No início do semestre do curso, tive bastante dificuldade quanto ao manejo da plataforma. Aprendi com erros a me planejar para realizar as atividades; muitas delas exigiam um certo limite de tempo ou dias para serem realizadas. Com o tempo aprendi a me adaptar na modalidade a distância. O componente curricular do 1° período do curso envolvia disciplinas de revisão da matemática básica, que abrangiam conteúdos estudados no Ensino Médio. Existiam conteúdos que eu não recordava bem e senti bastante dificuldade nesse quesito, tendo que realizar todo um planejamento organizacional para não estudar só aquilo que era repassado na plataforma, mas também buscar outros meios que explicassem aulas sobre as temáticas apresentadas nas disciplinas do respectivo período. Meu desempenho foi fraco com relação às notas obtidas nos questionários, atividades e provas presenciais, mas com esforço consegui ser aprovada nas 6 disciplinas cursadas no 1° período. Já no ano de 2020, com o surgimento da COVID-19, todo o planejamento elaborado foi reestruturado devido ao isolamento que se fez necessário para contenção do vírus e os cursos à distância foram interrompidos e retornando em maio de 2020 com provas que antes aconteciam de forma presencial seriam feitas de forma online em razão das políticas adotadas para conter a disseminação do vírus. A conclusão do último período do curso se deu no primeiro semestre de 2021, 4 sendo um momento almejado por todos os discentes do curso de graduação em Matemática EAD. No meu trabalho de conclusão de curso (TCC) pesquisei sobre as dificuldades de Aprendizagem de Àlgebra nos anos finais de ensino Fundamental. Agora gostaria de fazer uma pesquisa voltada sobre os docentes já que serei professora dessa disciplina e gostaria de saber mas sobre as dificuldades que os professores de Matemática tiveram durante o ensino remoto com a necessidade do uso das tecnologias digitais durante as aulas. Escolhi esse tema pois durante o meu estagio feito de forma remota ouvir vários questionamentos dos professores falando da dificuldades em preparar as aulas de Matemática usando as tecnologias digitais. A necessidade de se utilizar novos meios digitais como forma de trasmissão de saberes foi uma novidade para todos, surgida a partir de uma real necessidade criada pela pandemia do coronavirus. Por óbvio, a pandemia surpreendeu a todos e exigiu que fossem criados meios para que a educação fosse reinventada. Esse processo, contudo, não foi fácil, principamente para os professores, que precisaram encontrar novas maneiras de dar aula. Tal cenário perdurou desde o ano de 2020 até o ano de 2021, período no qual esperávamos a ajuda da ciência para com a criação de vacinas. Mesmo assim, entretanto, é de se reconhecer que a pandemia do coronavirus fez com que toda a sociedade mudasse sua forma de pensar e de se comportar. Tendo isso em vista e com o objetivo de criar mecanismos para entender melhor o uso das tecnologias no ensino da matemática, irei investigar quais foram as dificuldades dos professores de Matemática durante o ensino remoto quando tiveram a necessidade de preparar as aulas usando as tecnologias digitais 2. INTRODUÇÃO Inegável é que a pandemida da COVID-19 gerou em todo o mundo grandes mudanças de comprotamento. Na verdade, notou-se que a forma de viver mudou de forma completa, uma vez que toda a situação emergencial exigiu que as pessoas reinventassem sua forma de ver o mundo e de se relacionarem entre si. A descoberta do novo coronavírus na China, em 2019, afetou não apenas o comércio mundial como também todas as relações interpessoais, incluindo os vínculos educacionais. 5 Um dos mecanismos utilizados para a mudança de paradigma foi a tecnologia, a qual também execeru influência no campo educacional. Com a adoção de medidas de distanciamento social, foi preciso que as escolas e instituições de ensino modificassem sua forma de transmissão e saberes e de interação com os alunos. O uso da tecnologia, assim, foi uma das maiores aliadas dos professores, mas isso não ocorreu sem dificuldades. O que se demonstrou com a pademia da COVID-19 foi que os professores não possuem a capacitação e qualificação adequada para manejar instrumentos e ferramentas tecnológicas, o que influenciou diretamente no processo de ensino- aprendizagem. Por isso, o objetivo deste artigo é tratar sobre esse assunto. A escolha do tema surgiu após a identificação de vários problemas relacionados a ele, observados durante o estágio feito de forma remota nas turmas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do curso de Graduação em Matemática. Durante esse período de estágio notou-se que os docentes tinha muita dificuldade em lidar com as tecnologias durante o Ensino Remoto. Neste sentido, a pesquisa tem como base compreender sobre as dificuldades enfrentadas pelos professores de Matemática no ensino remoto com a necessidade do uso das tecnologias digitais como recurso pedagógico e aprofundar neste campo do conhecimento, uma vez que as tecnologias está presente em nossas vidas desde as ações mais simples do nosso cotidiano e são extremamente importantes para o campo educacional.1.1. Objetivos A hipótese a ser explorada é a de que a dificuldade explorada pelos professores advêm da falta de formação continuada ou qualificação dos professores, bem como pela falta de estrutura, como equipamentos, computadores e internet, para que isso ocorra. 1.1.1. Geral O obetivo geral da pesquisa é analisar a bibliografia disponibilizada nos últimos dois anos, com o fim de identificar as dificuldades estabelecidas em relação à tecnologia no processo de ensino e aprendizagem pelos professores de Matemática no 6 ensino remoto. 1.1.2. Específicos Já como objetivos específicos, foi estabelecidos os seguintes: ✓ Investigar os desafios das aulas EaD/remotas da disciplina de Matemática; ✓ Identificar as dificuldades que os professores de Matemática têm enfrentado com o uso dos recursos tecnológicos impostos para a condução do ensino remoto; ✓ Analisar e as ferramentas tecnológicas utilizadas no desenvolvimento do ensino remoto pelos professores que ensinam Matemática têm se mostrado adequadas frente às necessidades atuais. 1.2. Justificativa A necessidade de se utilizar novos meios digitais como forma de trasmissão de saberes foi uma novidade para todos, surgida a partir de uma real necessidade criada pela pandemia do coronavirus. Por óbvio, a pandemia surpreendeu a todos e exigiu que fossem criados meios para que a educação fosse reinventada. Esse processo, contudo, não foi fácil, principamente para os professores, que precisaram encontrar novas maneiras de dar aula. Tal cenário perdurou desde o ano de 2020 até o ano de 2021, período no qual esperávamos a ajuda da ciência para com a criação de vacinas. Mesmo assim, entretanto, é de se reconhecer que a pandemia do coronavirus fez com que toda a sociedade mudasse sua forma de pensar e de se comportar. Os impactos disso na educação foram evidentes e até hoje perduram. Por isso, a importante pesquisa tem relevância à medida em que se busca contribuir para a melhoria do ensino da matemática, principalmente a partir do aproveitamento das ferramentas de tecnologia que estão disponíveis às escolas e aos professores, assim como também aos alunos. 7 3. REFERENCIAL TEÓRICO 1.3. 3.1. As tecnologias dentro da sala de aula Neste capítulo, apresenta-se o referencial teórico. Buscamos delinear os conceitos fundamentais deste estudo sobre as dificuldades dos professores de Matemática durante o ensino Remoto com a necessidade do uso das tecnologias digitais. Desde o ano de 2020, o mundo vem enfrentando um problema sério causado pelo novo coronavírus. A pandemia da COVID-19 fez com que todas as relações interpessois e a vida em sociedade sofressem grandes modificações, inclusive no campo escolar (JUNIOR, 2020). Ante ao grande número de infectados pelo vírus, todo o mundo passou a adotar medidas de segurança, consubstanciadas principalmente pelo afastamento social e isolamento, o que fez com que as escolas e instituições de ensino ficassem por um tempo fechadas (JUNIOR, 2020).. Diante da crise global, recorrente da pandemia causada pelo coronavírus no mundo inteiro, de acordo com o censo escolar divulgado pelo Inep (2019) aproximadamente 48 milhões de estudantes de ensino básico deixaram de frequentar as aulas presenciais. Isto ocasionou um cenário de incertezas e renovações, tanto para o professor quanto para o aluno, urgenciando a necessidade da atribuição de novas formas de ensinar. Estas novas formas de ensinar envoveram, principalmente, a utilização emergencial de mecanismos tecnológicos, principamente plataformas de transmissão ao vivo, por meio das quais os alunos e professores puderam se encontrar virtualmente. Mas não apenas isso, outros aplicativos como os de mensagens, foram essenciais para a continuação dos procedimentos pedagógicos durante o período de distanciamento social (JUNIOR, 2020).. Ocorre que mesmo antes da pandemia a utilização de tecnologias digitais de informação e comunicação, também denominadas de TIC’s, já eram utiliadas no campo da educação e já tinham apresentado bons resultados, principalmente no que tange à evolução do processo de ensino e aprendizagem (MORRUDO, 2022). Segundo Gravina Stormwoski (2015), esse processo foi importante em razão da influência da tecnologia também nos outros setores de nossas vidas; para os autores, a tecnologia passou a fazer parte da nossa forma de pensar, de aprender e de produzir, razão pela qual a entrada da mesma no contexto da sala de aula seria tão 8 importante para o desenvolvimento pedagógico. Uma coisa a ser ressaltada é que o processo de ensino e aprendizagem no Brasil depende de diversos fatores, dentre os quais pode-se mencionar os elementos metodológicos, sociais ou pessoais. Sob esse espeque, discorre SILVA (2021) que não existe uma única forma de se alcançar a aprendizagem. Por isso, segundo o autor, otimizar o trabalho em sala de aula é primordial para que se chegue aos objetivos pretendidos pela instituição de ensino. Da mesma forma, o processo de ensino e aprendizagem por meio de recursos tecnológicos apresenta uma complexa bagagem, onde os professores, os alunos e as tecnologias são mediadoras de ensino, o papel do professor deve ser mais consciente e didático possível, posto que essa metodologia deve atribuir uma nova visão de conhecimento, de modo que supere o ensino tradicional no quesito ensino e aprendizagem. Segundo Mainart (2012), a Internet abre possibilidade de se modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos cursos à distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar. Já para Graça (2012), a utilização da tecnologia na educação propõe uma nova forma de atuação dos professores, não se limitando apenas a uma simples utilização tecnológica, mas sim a uma nova forma de ensinar- aprender, deixando o professor de ser um transmissor do conhecimento e passando a ser um facilitador desse conhecimento, por meio de aulas diferenciadas, dinâmicas, etc. Segundo Gatti (1993), entretanto, a incorporação do uso das tecnologias em sala de só tem sentido se contribuir para a melhoria da qualidade de ensino. A simples presença de novas tecnologias na escola não é, por si só, garantia de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações. (GATTI, 1993, apud MAINART; SANTOS,2010, p.03). Contudo, a qualidade do ensino e da incorporação da tecnologi depende da qualificação do professor. Não apenas isso, como é importante que as escolas sejam providas de recursos digitais e estrutura básica para que a tecnologia seja incorporada de forma eficiente, conforme bem descreve Stormwski (et al, 2015). Esses dois fatores (estrutura e capacitação), são problemas na educação brasileira. Assim como afirma Morrudo (2022) os professores não conseguem utilizar 9 de forma correta a tecnologia justamente por não serem capacitados para tal e nem possuírem a estrutura para tal. Segundo o autor, os professores brasileiros não sentem confiança na exploração da tecnologia, razão pela qual optam sempre pelo método tradicional de ensino, o qual envolve quadro negro e giz. Tal perspectiva é reforçada por Valente (2005), o qual aponta que, uma vez se sentindo confiantes por seus trabalho e uma vez dominando as tecnologias, os professores poderiam explorar melhor os mecanismos tecnológicos e utilizar mais estes recursos para o desenvolvimento de projetos, por exemplo. Segundo Mainart (2012), a Internet abre possibilidade de se modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos cursos à distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar. Já para Graça(2012), a utilização da tecnologia na educação propõe uma nova forma de atuação dos professores, não se limitando apenas a uma simples utilização tecnológica, mas sim a uma nova forma de ensinar- aprender, deixando o professor de ser um transmissor do conhecimento e passando a ser um facilitador desse conhecimento, por meio de aulas diferenciadas, dinâmicas, etc. Durante a pandemia, a deficiência de capacitação dos profissionais da educação geraram um déficit pedagógico importante. Uma vez que não dominavam as ferramentas tecnológicas, os professores não foram capazes de transmitir devidamente o seu conhecimento aos estudantes, o que ocorreu tanto na educação fundamental quanto no ensino superior (MORRUDO, 2022). No Brasil, com a pandemia, o formato de ensino a distância passou a predominar, em atenção à necessidade de se manter o distanciamento social. Como foi adotado pelo Ministério da Educação excepcionalmente, passou a ser denominado de Ensino Remoto Emergencial (ERE), o qual foi aprovado unciamente com o objetivo de cumprir o cronograma presencial com as aulas on-line, mas sem existir qualquer pradonização com relação à metodologia de aprendizagem, método avaliativo ou comunicação com os professores (MORRUDO, 2022). A falta de padronização e organização do ERE foi uma das críticas realizadas pelos estudiosos do assunto. Assim, aponta Morrudo (2022) que: Paiva (2020) diz que, muitos professores estão se comportando no ensino remoto, de forma semelhante ao que faziam em sala de aulas, ministrando aulas expositivas, se apoiando em slides, propondo discussões, solicitando textos e 10 aplicando provas. Outros estão aprendendo a gravar vídeos, usando uma grande quantidade de ferramentas digitais e perdendo o medo de usar a tecnologia. Há também aqueles que criaram grupos de Whatsapp e salas no Facebook. Das crises nascem momentos de mudanças, é praticamente impossível descrever todas as práticas educacionais que emergiram durante a pandemia. Mas é possível prever que as práticas educativas nunca mais serão as mesmas. No Brasil, com a pandemia, o formato de ensino a distância passou a predominar, em atenção à necessidade de se manter o distanciamento social. Como foi adotado pelo Ministério da Educação excepcionalmente, passou a ser denominado de Ensino Remoto Emergencial (ERE), o qual foi aprovado unciamente com o objetivo de cumprir o cronograma presencial com as aulas on-line, mas sem existir qualquer pradonização com relação à metodologia de aprendizagem, método avaliativo ou comunicação com os professores (MORRUDO, 2022).. Houve, entretanto, uma agravação da crise educacional que já existia no país. Assim como aponta Santana e Sales (2020): Essas práticas acabaram por desvelar desafios e tensões que os segmentos já vinham enfrentando. A pandemia é amplificadora dessas crises, tornando-os maiores e mais complexas e, ao mesmo tempo, denunciantes. Na área da educação, com o clamor pela apresentação de soluções imediatas para o desenvolvimento das ações educacionais formais em tempos de pandemia, estratégias alternativas foram ocupando espaços nas rotinas pedagógicas das escolas que precisavam acelerar para o século XXI no que diz respeito à infraestrutura física e tecnológica, mas, em sua grande maioria, permanecem nos séculos passados na dimensão pedagógica centrada na transmissão de conteúdo. (SANTANA; SALES, 2020, p. 77). Apesar dos problemas identificados, o ensino remoto adotado exigiu que novas formas de ensinar fossem desenvolvidas, o que atingiu o âmbito da matemática. Neste sentido, apontou Moraes, Costa e Passos (2021) que o momento vivenciado pelos professores/as no ensino remoto é “[...] um convite para repensar a matemática (ou matemáticas); as tecnologias enquanto aliadas e não adversárias, a Linguagem Matemática e ouso das plataformas digitais para o ensino remoto da matemática”. De fato, o professor acostumado com a sala de aula física e o uso do quadro- negro não encontra dificuldade com o uso de símbolos para representar frações, resolver equações e outros elementos matemáticos. Ao transpor essas ações para o ambiente virtual, em aulas síncronas, por exemplo, é necessário o conhecimento de 11 interfaces específicas e que, muitas vezes, proporcionam uma visualização mais dinâmica desses elementos já que podem ser adicionados recursos como cores e movimentos. 1.4. 3.2. O ensino da Matemática e o contexto pandêmico No contexto do ensino da Matemática, não é segredo a preocupação com o bixo rendimento dos alunos brasileiros, sendo que alguns fatores como as metodologias deficitárias, a falta de didática e a carência cognitiva dos alunos, podem explicar tal situação (SILVA, 2021). Além disso, a Matemática sempre foi considerada uma matéria difícil, o que também dificultava o ensino da disciplina nas escolas (SILVA, 2021). A qualificação dos professores, ainda, também sempre foi um tópico relevante, assim como aponta Moreira (2019): O inflamado discurso sobre a necessidade de dialogar sobre a formação do professor que ensina Matemática, em qualquer nível de ensino, não é novo e, além disso, requer abertura e necessidade de experimentar novas formas de ensinar e aprender, desconstruindo práticas assentadas em velhos valores pedagógicos. No contexto da pandemia e com a adoção do ensino remoto, a prática pedagógica do ensino da matemática se tornou ainda mais complexo. Entende-se, de acordo com Moreira (2019) que o papel das tendências em Educação Matemática, com destaque para a Etnomatemática, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), a Modelagem Matemática, a Resolução de Problemas, a História da Matemática e a Inclusão em Aulas de Matemática como forma de superação de concepções arraigadas no modelo tradicional de ensino e que pouco dialogam com a sociedade atual. Ocorre que, assim como para o ensino de outras disciplinas, a utilização do ensino remoto representou um desafio aos profissionais da educação, tendo em vista que todo o processo de adaptação expôs a vulnerabilidade profissional dos mesmos, sobretuudo no que tange ao uso das tecnologias (BARROS, et al, 2020). Sobre o ensino da Matemática em si, sabe-se que a aplicação adequada das metodologias exige uma participação ativa do aluno (PAIVA, 2016). Uma vez que sempre foi considerada uma matéria difícil, é natural que os alunos a ignorassem durante o ensino remoto (BARRETO; ROCHA 2020). 12 Por isso, era importante que, durante o ensino da disciplina remotamente, o professor agisse com dedicação, readaptação e também conhecimento tecnológico, com o fim de fazer com que os alunos também se interessassem pelo que estava sendo transmitido (PAIVA, 2021). Isso, como se sabe não é de fácil execução. Outros problemas também estão relacionados à dificuldade no ensino da Matemática durante o ensino remoto, os quais se ligam às situações socioeonômicas dos estudantes. Problemas como alimentação precária, má iluminação, difícil acesso à internet, falta de orientação mais incisiva nas plataformas e a falta de um cômodo apropriado para o estudo são novas dificuldades que devem ser enfrentadas por toda a instituição escolar (ARAÚJO, et al, 2020). A perda do aprendizado ou declínio na saúde de crianças vulneráveis e desfavorecidas (incluindo meninas, pobres, deficientes e desalojados), e com uma grande insegurança dessas mesmas crianças/adolescentes não voltarem a frequentar as escolas quando a pandemia passar também são grandes preocupações (ARAÚJO, et al, 2020). O que pode se concluir, portanto, é que são uma série de fatores que influenciam o ensino da Matemática por meio da utilização de instrumentos tecnológicos. A problemática, portanto, se encontra também na forma como este ensino será acessível, considerando tanto a capacitação dos professores quanto as condições socioeconômicas dos alunos.4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Como metodologia, optou-se pela abordagem qualitativa. Trata-se de uma revisão bibliogrática relativa as dificuldades enfrentadas pelos professores de Matemática no ensino remoto com a necessidade do uso das tecnologias digitais . A pesquisa de abordagem qualitativa segundo Fagundes (2009, p.21) “se caracteriza, principalmente por estudar subjetividades, crenças, valores, representações da realidade, opiniões, enfim, fenômenos intrinsecamente complexos” No âmbito da abordagem qualitativa, diversos métodos são utilizados de forma a se aproximar da realidade social, sendo o método da pesquisa documental aquele que busca compreendê-la de forma indireta por meio da análise dos inúmeros tipos de documentos produzidos pelo homem. (SILVA, et al, 2009, p. 4555). Para a realização deste trabalho será desenvolvida uma revisão bibliográfica um procedimento para obter dados dos estudos já realizados a respeito da temática que 13 nos interessa. Esta pesquisa é relativa à produção acadêmica da temática, as dificuldades enfrentadas pelos professores de Matemática no ensino remoto com a necessidade do uso das tecnologias digitais . A coleta de dados ocorrerá por meio do estabelecimento de critérios para a seleção de trabalhos publicados no idioma português nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), devido à confiabilidade desses sites nos meios acadêmicos. Acessaremos os referidos sites para realizar a seleção dos artigos e teses que comporão este trabalho. Para Investigar os desafios das aulas EaD/remotas da disciplina de Matemática Delimitamos a seleção de artigos e teses por meio da busca em relação as seguintes palavras chaves: Dificuldades; Matemática; Ensino Remoto, utilizando como conectivo a letra “e”. Buscaremos publicações publicadas na íntegra no período de 2020 a 2022, em língua portuguesa e que destacam o cenário brasileiro de ensino remoto da Matemática. Estes artigos e teses que servirão de objeto de análise em um primeiro momento, passando-se em seguida à leitura de seus títulos e resumos. Realizada a leitura dos títulos e resumos, serão selecionados aqueles que mais se adequem aos propósitos desta pesquisa, sendo lidos na íntegra. E realizaremos a categorização e análise dos mesmos. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Utilizando os critérios de pesquisa definidos no Portal de Periódicos da Capes, foram identificados, inicialmente, 10 artigos. Já no site da Scielo não foi identificado nenhum artigo dentro dos parâmetros estabelecidos. Após a leitura dos resumos dos trabalhos científicos identificados, um deles foi descartado, uma vez que não abordava tema pertinente à pesquisa. Dessa forma, a pesquisa prosseguiu com a análise de 9 diferentes trabalhos acadêmicos, os quais se enquadravam nos parâmetros estabelecidos. A partir da análise dos artigos, identificou-se uma concordância com o que já havia sido constatado com a revisão bibliográfica, qual seja o fato de que o ensino remoto teria agravado um problema há muito já existente na educação brasileira: a 14 falta de estrutura e de capacitação dos professores associada com as condições socioeconômicas dos alunos. Entende-se que, ao ter acesso aos dispositivos tecnológicos, os alunos e professores passam a ter uma possibilidade de melhor mediação durante o processo de ensino e aprendizagem. O papel do professor, contudo, é ativo, de forma que é ele quem deve organizar todas as aulas e gerenciar o processo de ensino remoto (BULEGON, et al, 2021). Dentro de cada realidade e possibilidade, os professores, com a quarentena, tiveram de explorar as ferramentas tecnológicas e aprender a manuseá-las, adequando-as a cada situação de ensino (SANTOS; SANT’ANNA, 2020). Com o advento da COVID-19, portanto, foi preciso reinventar o processo de ensinar e de aprender, de forma que os professores ficaram responsáveis por escolher os recursos mais viáveis ao atingimento de seus objetivos acadêmicos (BULEGON, et al, 2021). O novo normal dos alunos, a essa altura, era consubstanciado pela torina remota das aulas, a qual substituiu a rotina que envolvia a possibildiade de desenvolver habilidades cognitivas e socioculturais a partir das aulas presenciais (SANTOS; SANT’ANNA, 2020). Com o advento da pandemia, a utilização de plataformas como Google Sala de Aula, WhatsApp, Google Meet e Power Point foram alternativas utilizadas pelos professores tanto para comunicação com os alunos quanto para a realização de aulas remotas (FRAZ, et al, 2021; BULEGON, et al, 2021; MACHADO, et al, 2022; SANTOS; SANT’ANNA, 2020).. Outras ferramentas como jogos e quizzes, bem como softwares de gravação e edição de videos, geogebra e as próprias redes sociais também foram amplamente utilizadas (FRAZ, et al, 2021; BULEGON, et al, 2021; SANTOS; SANT’ANNA, 2020). Por óbvio, a utilização dessas plataformas no contexto do ensino da Matemática exigiu do professor uma posição mais ativa, e modo que ele precisou organizar melhor sua didática pedagógica(BULEGON, et al, 2021).. Na pesquisa de Fraz (et al, 2021) identificou-se três problemas centrasis, quais sejam a pouca interação com os alunos e as dificuldades de assessibilidade dos estudantes e o despreparo dos professores. Alguns pontos, entretanto, chamaram a atenção. A pesquisa apresentada por Pires (et al, 2021) demonstrou que, para as professoras mulheres, o contexto pandêmico causou problemas também em sua esfera pessoal, uma vez que elas não apenas tinham que cuidar dos alunos, como também das atividades domésticas. Para 15 os autores, este fato fez com que o ensino realizado por estas profissionais estivesse sendo prejudicado, principamente quando analisado em conjunto com os outros fatores mencionados. Outro problema identificado pelos autores foi a ausência de disponibilização de atividades acadêmicas e a falta de conexão com a internet, um problema estrutural também indentificado por outros autores como Fernandes e Silva (2022), Pires (et al, 2021) e Faz (et al, 2021). Estes útimos autores apontaram que as dificuldades em relação à tecnologia despendida no processo de ensino e aprendizagem e na organização do trabalho remoto se assentam na falta de preparo para lidar com os recursos tecnológicos, na falta de dispositivos disponíveis e na burocratização. Não apenas isso, como os autores ainda apntaram as dificuldades vinculadas ao professor, ao estudante e sua família. Já a pesquisa realizada por Fernandes e Silva (2022), em uma escola, demonstrou que todos os professores entrevistados tinham alguma dificuldade no que tange aos conteúdos e adaptação ao ensino remoto. Não apenas isso, como foi denunciada a ausência de suporte do Poder Público para com os professores: segundo a pesquisa, grande parte das dificuldades apresentadas poderiam ter sido resolvidas caso o suporte financeiro tivesse sido melhor, ou, ainda, caso tivessem sido ofertados melhores cursos de capacitação. A ausência de suporte familiar e condições socioeconômicas também foi denunciada. Para Fraz (et al, 2021), o aumento do desemprego causado pela pandemia gerou no ambiente intrafamiliar uma tensão prejudicial aos estudantes, principalmente nas famílias mais vulneráveis economicamente. Situações como estudantes sem acesso à internet, por exemplo, eram muito comuns, o que efetivamente dificultava o processo de ensino e aprendizagem. Nestes casos, as opções encontradas pelos professores era a entrega de materiais impressos (BULEGON et al, 2021), mas mesmo este procedimento não era garantia de que os alunos estavam aprendendo algo (BULEGON et al, 2021). Para Santos e Sant’Anna (2020): Existem fatores internos e externos nos lares que podem influenciar de forma positiva ou negativa. O suporte familiar e a participaçãona educação dos filhos são essenciais para respostas positivas, mas há casos onde os pais não possuem estudos e outros ainda precisam se ausentar para trabalhar em busca do sustento, sendo a criança ou adolescente responsável por cuidar dos afazeres domésticos e dos irmãos 16 mais novos. É uma realidade em que, em muitos casos, pode faltar a estrutura logística mínima, como a alimentação, ou até mesmo um local com uma mesa e cadeira para que o aluno possa realizar uma rotina de estudo. É importante mencionar que, com a pandemia e a necessidade de se promover aulas remotas, o papel da família se tornou mais ativo na educação dos alunos, principalmente na educação básica. Para Antunes (et al, 2021), conhecer as dificuldades das famílias é primordial para que o processo de dinamização do trabalho educativo seja realizado de forma eficiente. Diante de todo o cenário caótico criado pela pandemia, a falta de motivação e a falta de interesse em participar das aulas também foram problemas identificados (BULEGON, et al, 2021). Apesar de toda essa problemática, os professores entrevistados por Fraz (et al, 2021) manifestaram interesse na manutenção das ferramentas tecnológicas mesmo após a volta às aulas de forma presencial. Dentre os mecanismos que julgaram ser mais pertinentes, identificam-se os formulários, as videoaulas e videoconferências, os jogos educativos e o Google Sala de Aula. Este mesmo resultado foi encontrado nas pesquisas desenvovidas por Bulegon (et al, 2021) e Machado (et al, 2021). Estes autores identificaram que ocorreu uma mudança importante na concepção dos professores com relação ao ensino da Matemática. Para eles, a inserção de novas tecnologias em sala de aula se tornou uma prioridade. Assim como discorre Machado (et al, 2021), a utilização da tecnologia amplia a visão dos alunos a respeito do que está sendo estudado. A criatividade dos alunos também passa a ser incentivada e a autonomia dos mesmos é desenvolvida, à medida em que se tornam protagonistas de sua aprendizagem. A inserção dessas novas tecnologias, contudo, exigem que a instituição de ensino também modifique sua estrutura. Assim como na pesquisa desenvolvida por Bulegon (et al, 2021), identificou-se que, apesar de existir um interesse na mudança de paradigma, existe uma incerteza com relação às condições estruturais ofertadas pelas escolas. Vejamos abaixo um trecho das entrevistas: Agora eu fico pesquisando (porque estou meio condicionada a isso) e percebo softwares que me ajudariam muito, mas em contrapartida a situação da minha escola não sei quando irá mudar. Meus alunos nem todos tem acesso a computador e internet, e nem minha escola possui laboratório. (P14, Q9) 17 Assim, depreende-se que os problemas com o ensino da Matemática durante a pademia foi muito além das questões tecnológicas e didáticas, atingindo também as questões socioeconômicas e familaires dos professores e dos alunos. 6. CONCLUSÃO Este estudo abordou as difiuldades encontradas pelos professores e alunos a respeito da adoção do ensino remoto, tendo em vista a necessária utilização de tecnologias digitais e instrumentos tecnológicos de forma emergencial exigida pela pandemia da COVID-19. Por meio desta pesquisa, mostramos que as principais dificuldades encontradas pelos professores de matemática no contexto do ensino remoto foi a falta de estruturação ofertada pelas instituições de ensino, principalmente no contexto da educação pública. Nossos achados apontam que, embora a utilização da tecnologia na sala de aula venha sendo um mecanismo importante para a educação como um todo, especialmente em razão da facilidade proporcionada pelas mídias digitais e o acesso a uma diversidade muito grande de materiais e fontes de pesquisa, sua implementação isolada não é capaz de, por si só, produzir os efeitos necessários à otimização educativa. Com relação aos professores de matemática, identificou-se a falta de capacitação e de habilidades com o uso das tecnologias atuais. Assim, o atendimento pedagógico dos alunos ficou prejudicado e, por consequêcia, também foi atingida a qualidade do ensino ofertada. A adoção forçosa do ensino remoto foi um desafio à todos e isso fez com que tudo se tornasse ainda mais dificultoso. Entretanto, ainda são desconhecidos os efeitos do ensino remoto à educação como um todo. Apesar dos resultados desanimadores, a presente pesquisa busca também oferecer mecanismos de identificação para que a formação dos professores seja realizada de forma mais incidiva e robusta. O que se espera é que os resultados obtidos sejam utilizados de forma positiva, a fim de que a educação com o uso da tecnologia seja efetivamente eficaz na vida dos professores de matemática. 18 7. REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Helena; OLIVEIRA, Rannyelly Rodrigues. Uma vivência didática: ensino de matemática numa ciberculturaimpulsionada pela pandemia do coronavírus. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, n. 23, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/5074/4384. Acesso em 05 de mar de 2023 ANTUNES, Brenda Cristina; Ciríaco, Klinger Teodoro; SANTOS, Francieli Aparecida Prates. "Falo para guardar 8 na cabeça e contar nos dedinhos o restante: estratégias de resolução de problemas adotadas pelas famílias durante a pandemia. 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