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Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Juatuba/MG 2010 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Agradecimentos • Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, por dar-me tanto entu- siasmo, força, proteção e alegria pela vida e por me fazer sem- pre seguir caminhos retos. Sem Ele não seríamos nada; • Agradeço a todos os meus familiares queridos e que são tão pacientes, que suportam todas as infindáveis horas que passo diante do micro todos os dias; • A todos os meus amigos. “Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.” Jesus Cristo Lucas 4:4 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. A cópia e distribuição ilegal deste material é crime! Você gostou deste e-book? Visite nosso website e conheça nossos produtos: www.novouniverso.com.br e-mail: contato@novouniverso.com.br NNosso compromisso é desenvolver cursos de qualidade e com preços acessíveis. Mande nos um e-mail. Diga o que achou deste e-book, dê sugestões para lançamentos de cursos ou contribua com sua crítica. Aguardamos o seu contato. Plágio Plágio é crime! Não torne-se um criminoso e mentiroso. Respeite nossos direitos. Essa é uma produção independente de Silvio Ferreira. Telas, capa, ilustração, preparação, diagramação e autoria dos textos: Silvio Ferreira. Juatuba/MG - 2010 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. A cópia e distribuição ilegal deste material é crime! Você gostou deste e-book? Visite nosso website e conheça nossos produtos: www.novouniverso.com.br e-mail: contato@novouniverso.com.br NNosso compromisso é desenvolver cursos de qualidade e com preços acessíveis. Mande nos um e-mail. Diga o que achou deste e-book, dê sugestões para lançamentos de cursos ou contribua com sua crítica. Aguardamos o seu contato. Plágio Plágio é crime! Não torne-se um criminoso e mentiroso. Respeite nossos direitos. Essa é uma produção independente de Silvio Ferreira. Telas, capa, ilustração, preparação, diagramação e autoria dos textos: Silvio Ferreira. Juatuba/MG - 2010 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Sumário Capítulo 01 - Introdução ..................................................................................................................... 8 Sistemas de arquivos ............................................................................................................................. 9 FAT-16 ................................................................................................................................................. 9 VFAT .................................................................................................................................................. 10 FAT-32 ............................................................................................................................................... 10 Sistema NTFS ...................................................................................................................................... 11 NTFS5 ................................................................................................................................................ 11 HPFS .................................................................................................................................................. 11 EXT /EXT2 .......................................................................................................................................... 12 EXT3 .................................................................................................................................................. 12 ReiserFS ............................................................................................................................................. 12 Qual sistema de arquivos usar? ............................................................................................................. 13 Capítulo 02 - MS-DOS ........................................................................................................................ 14 MS-DOS ............................................................................................................................................. 15 Capítulo 03 - Windows 3x .................................................................................................................. 18 Windows 3x ........................................................................................................................................ 19 Capítulo 04 - Windows 9x/ME ........................................................................................................... 22 Windows 9x/ME ................................................................................................................................... 23 Capítulo 05 - Windows XP ................................................................................................................. 28 Windows XP ........................................................................................................................................ 29 Definição básica ................................................................................................................................... 31 WOW ................................................................................................................................................. 31 HAL ................................................................................................................................................... 31 XP 64 ................................................................................................................................................. 31 Capítulo 06 - Windows Vista e 7 ........................................................................................................ 32 Windows Vista e Windows 7 .................................................................................................................. 33 Windows Vista ..................................................................................................................................... 33 Windows 7 .......................................................................................................................................... 36 Capítulo 07 - Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008 ........................................................ 38 Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008 ...................................................................................... 39 Windows Server 2003 ........................................................................................................................... 40 Windows Server 2008 ........................................................................................................................... 40 Edições e versões ................................................................................................................................ 40 As edições do Windows Server 2008 ....................................................................................................... 41 Windows Server 2008 Standard Edition .................................................................................................. 42 Windows Server 2008 Enterpise Edition .................................................................................................. 42 Windows Server 2008 Datacenter Edition ................................................................................................43 Windows Server 2008 Web Edition ......................................................................................................... 43 Windows Server 2008 Itanium ............................................................................................................... 44 Versões de 32 e 64 bits ........................................................................................................................ 44 Novidades e melhorias ......................................................................................................................... 45 Base sólida ......................................................................................................................................... 45 Virtualização ....................................................................................................................................... 46 Web ................................................................................................................................................... 46 Segurança .......................................................................................................................................... 46 Capítulo 08 - Linux e FreeBSD ........................................................................................................... 48 Linux ................................................................................................................................................. 49 Como tudo começou ............................................................................................................................ 49 Mensagem de Linus Tovalds .................................................................................................................. 49 Distribuições ....................................................................................................................................... 50 Estrutura de diretórios .......................................................................................................................... 52 FreeBSD ............................................................................................................................................. 52 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Visite nosso site e conheça nossos títulos www.novouniverso.com.br Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 01 Introdução Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Sistemas de arquivos Ao formatar um disco rígido (HD - Hard Disk) o que estamos fazendo é prepará-lo para o padrão do sistema operacional, o que recebe o nome de sistemas de arquivos. O sistema de arquivos defini como os arquivos serão estruturados, nomeados, acessados, utili- zados e implementados pelo sistema operacional. Todos os aplicativos armazenam e recuperam arquivos no disco, e tudo isso é gerenciado pelo sistema operacional. Se não existissem os sistema de arquivos, nada disso seria possível. O sistema operacional deve organizar os dados no disco de tal maneira que ele “saiba” onde está cada dado. Devido a fatores pertinentes a cada sistema operacional, como desempenho e segurança, exis- tem diversos tipos de sistemas de arquivos. A seguir é abordado alguns sistemas de arquivos usados pelas várias versões do Windows e pelas distribuições Linux, entre outros sistemas operacinais citados. FAT-16 O sistema de arquivos FAT (File Allocation Table - tabela de alocação de arquivos) foi desenvol- vido para o DOS 1.0 em meados da década de 80, sendo que foi utilizado também pelo Windows 3X e Windows 95. O seu funcionamento baseia-se em uma espécie de “mapa” para a utilização do disco, que con- siste em uma tabela de alocação. Essa tabela indica em qual cluster o arquivo se localiza no disco. O cluster é a menor unidade de alocação de arquivos reconhecida pelo sistema operacional, é formado por vários setores (o setor é a menor divisão física do disco e possui 512 bytes). O nome FAT 16 é uma referência ao fato que este sistema utiliza 16 bits para o endereçamento de dados, com a máxima de 216 (65.526) posições diferentes. Isso implica no seguinte: os setores possuem 512 bytes e o número máximo de posições permi- tido é 65.526, dessa forma temos a multiplicação 512 X 65.526 = 33.554.432 bytes (32 MB). Vamos raciocinar: o sistema FAT 16 permite trabalhar com no máximo 32 MB? Na verdade não. Acontece que o sistema FAT trabalha com clusters, como mencionamos anteriormente, e não com setores individu- ais, dessa forma, ele agrupa setores vizinhos em uma unidade de alocação (os clusters propriamente ditos) diminuindo o nú- mero de registros na FAT, tornando possível reconhecer discos de até 2 GB (com FAT-16). Para utilizar discos com mais de 2 GB, será necessário particioná-los, ou seja, dividi-los (particio- ná-los) em outros menores que 2 GB. 09 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. O tamanho de cada cluster varia de acordo com o tamanho do disco, veja: Cluster (em FAT 16) Capacidade de acesso ao disco 2 KB 128 MB 4 KB 256 MB 8 KB 512 MB 16 KB 1GB 32 KB 2 GB Um ponto fraco do sistema FAT 16 é o desperdício de espaço. Isso porque cada cluster pode ser ocupado somente por um mesmo arquivo. Em outras palavras, se você armazenar um arquivo de 2 KB em um disco que usa clusters de 32 KB, você estará desperdiçando 30 KB. Esse espaço que sobra simplesmente não é utilizado. O desperdício é proporcional ao tamanho do cluster: quanto maior o cluster, maior o desperdício, que pode chegar até a 25% do tamanho total de um disco. Todo esse desperdício é conhecido como Slack space (desperdício em disco). VFAT Possui, basicamente, o mesmo funcionamento do sistema FAT 16 com o acréscimo de um recurso que permite arquivos com nomes longos. No sistema FAT 16 é permitido apenas nomes no formato 8:3 (oito caracteres no nome + três caracteres na extensão). O sistema VTAF armazena o nome do arquivo no formato 8.3, e, o nome longo fica oculto em entradas “fantasmas” do diretório. Esse sistema é utilizado pelo Windows 9X/ME. FAT-32 Com o desenvolvimento dos sistemas operacionais, ficou claro que o sistema de arquivo FAT 16 era totalmente defasado, principalmente pelo fato dele não reconhecer uma unidade única que tenha mais de 2 GB e pelo sério problema de desperdício de espaço. A solução para isso foi óbvia: diminuir o tamanho dos clusters. E isso foi feito já a partir da última revisão do Windows 95 (Windows 95 OSR2). Esse sistema reconhece discos rígidos de até 2 terabytes (2.048 GB), capacidade essa que ainda é considerada grande para ser usada pelos microcomputadores domésticos. Cluster Capacidade de acesso ao disco 512 bytes 256 MB 4 KB 8 GB 8 KB 16 GB 16 KB 32 GB 32 KB 2 TB 10 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Sistema NTFS Mesmo com a diminuição do tamanho dos clusters, que ocorreu no sistema FAT 32, o problema de desperdício de espaço ainda não tinha sido resolvido. A grande verdade é que para resolver esse problema de vez o sistema FAT deveria ser trocado, não adiantava mais simplesmente implantar algumas melhorias, era necessário um novo sistema de arquivos. Mas esse sistema já existia a muito tempo, e já era utilizado desde a década de 80 pelo Windows NT: o sistema NTFS. NTFS significaNT File System (sistema de arquivos do NT). Existem diferenças imensas desse sistema para o FAT 16 e FAT 32. A começar pelos próprios sistema operacionais: o Windows 95, 98 e ME foi desenvolvido para uso doméstico, onde a segurança e estabilidade sempre deixaram a desejar. Já no caso do Windows NT é diferente, pois, ele (o sistema operacional Windows NT) foi de- senvolvido desde o início para ser usado em máquinas que exigem o máximo de estabilidade e segurança. Resumindo: o Windows NT foi construído com objetivos diferentes do Windows 9X. Quanto ao desperdício de espaço provocado pelos tamanhos dos clusters, não acontece com o NTFS, simplesmente porque não há cluster. A menor unidade de alocação é o próprio setor, ou seja, 512 bytes. Outro problema que ocorre no sistema FAT é quando o computador trava ou é desligado derre- pente, o que faz com que seja gerado agrupamentos perdidos (entre outros problemas). No caso do NTFS, é mantido um Log com todas as operações realizadas, e, se o computador travar ou desligar derrepente, ao ser ligado novamente ele examina esse Log, identifica onde foi interrompido e consegue retomar as operações, podendo dessa forma corrigir automaticamente os problemas. As informações dos arquivos como nome, atributos de segurança, localização entre outros, são armazenados no MFT (Master File Table). Atualmente o sistema NTFS é usado pelo Windows Server 2003 e 2008, XP, Vista e Windows 7. NTFS5 O NTFS5 é um sistema de arquivo utilizado pelo Windows 2000. Dispõem de um novo recurso que consiste em criptografar os dados gravados no disco rígido, fazendo assim que somente o usuário tenha acesso a ele, enquanto este estiver rodando o Windows. HPFS É um sistema de arquivo com basicamente os mesmo recursos do NTFS, porém é utilizado pelo OS/2. 11 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. EXT /EXT2 O sistema de arquivos EXT (Extended File System) surgiu de uma evolução no desenvolvimento do Linux que no inicio utilizava o sistema Minix FileSystem. O EXT2 obviamente foi concebido para atender ao desenvolvimento crescente dos disco rígido. Enquanto o EXT reconhece partições de até 2 GB, o EXT2 consegue reconhecer até 4 TB. EXT3 Na verdade o EXT3 é o EXT2 com o acréscimo de um recurso chamado journaling, que consiste no armazenamento de cada uma das operações realizadas sobre os seus registros. É como se fosse uma espécie de “agenda”. Assim, antes dos dados serem escritos, eles são “agendados”. Dessa forma, em casos de falhas (travamentos, desligamento inesperado, etc), será possível retornar para o último estado consistente. ReiserFS Sistema desenvolvido por Hans Reiser especialmente para os sistemas Linux. Da mesma forma que o sistema EXT3, o ReiserFS é um sistema de arquivos com suporte a journaling. Se faz presente no Linux a partir da versão 2.4 do Kernel. Quanto a utilização do espaço em disco, esse sistema tem se mostrado muito eficiente em com- paração aos outros. Ao invés dele usar clusters de tamanhos pré-definidos, ele trabalha com um método de ajuste do tamanho do cluster de acordo com o arquivo que será gravado, o que podemos chamar de “clusters dinâmicos”. Isso que dizer que ele aloca o tamanho exato que o arquivo necessita. Sem dúvida alguma um sistema muito mais eficiente em termos de utilização de espaço. Em outras palavras, com journaling, se o sistema falhar o problema poderá ser corrigido automaticamente. 12 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Além disso, o ReiserFS consegue ser de 10 a 15 vezes mais rápidos que ext2 e ext3 em proces- sos de leitura de arquivos pequenos. Isso porque quando não há clusters de tamanhos defini- dos, arquivos pequenos também terão clusters pequenos. Isso faz com que eles fiquem muito próximos uns dos outros, o que torna a leitura mais rápida. Dessa forma, as principais características desse sistemas são: • suporte a journaling; • Utilização de espaço muito eficiente; • Mais rápido nos processos de leitura de arquivos pequenos; Esse sistema é o mais indicado para utilização em sistemas Linux atualmente. Com a introdução do ReiserFS4, o ReiserFS recebe as vezes o nome de “ReiserFS3”. Qual sistema de arquivos usar? Depende do sistema operacional em questão. Em geral você usará: • MS-DOS e Windows 95*: FAT 16; • Windows 95* OSR/2, Windows 98, Windows 2000, ME e XP: FAT 32; • Windows NT, Windows XP, Windows 2000/Server 2003 e 2008, Vista e 7: NTFS; • Linux: ReiserFS, EXT3 ou EXT2; • OS/2: HPFS. * Colocamos esses sistemas aqui apenas por motivos históricos, pois, são muito antigos. 13 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 02 MS-DOS Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. MS-DOS Quando o assunto é sistema operacionais, o que vem em nossas cabeças na maioria das vezes é Windows. Mas, você já ouviu falar em MS-DOS? Ambos (Windows e MS-DOS) tem uma forte ligação no passado, pois o MS-DOS, foi, em um passado não tão distante assim, o sistema mais utilizado em computadores do padrão IBM PC. A história do MS-DOS é a seguinte: em meados de 1981 uma empresa chamada Seattler Com- puter havia entrado no mercado e resolveu desenvolver um sistema operacional para o compu- tador que havia construído. Esse sistema foi batizado de QDOS. A Microsoft gostou e comprou todos os direito sobre o QDOS, rebatizando-o de MS-DOS. Antes de continuar falando sobre o MS DOS, vamos abrir um parêntese para explicar algo muito importante sobre os sistemas operacionais: o modo texto e o modo gráfico. A programação dos antigos computadores, como por exemplo o ENIAC, era toda feita através da ligação de cabos. Esse trabalho levava horas e horas a fio! Foi aí que Neumann e sua equipe começou a trabalhar encima da idéia de computadores que pudessem ser programados através de rotinas de manipulação de dados. Já na década de 60, um grande passo foi dado quando o centro de pesquisas PARC desenvolve toda a base da comunicação visual, usando ícones e gráficos. Antes, os primeiros softwares para microcomputadores trabalhavam basicamente com texto. Caracteres de texto eram exibidos na tela e quase todos os trabalhos realizados em computador eram feitos dessa forma. O MS-DOS, apesar de ser um ótimo sistema operacional na época, em termos de funcionamen- to, era difícil de aprender para usuários sem muito experiência e explorava pouco os recurso do computador. Essa tela preta com textos brancos é o MS-DOS. Tudo funciona através da digitação de coman- dos. Não há ícones, o mouse não é usado, etc. 15 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. O MS-DOS é um sistema operacional que funciona em um modo chamado modo real. O modo real é o modo de operação onde o processador funciona como se fosse um 8086: uti- lizará instruções de 16 bits e só acessa 1 MB de memória, sendo que 384 KB desses 1 MB são reservados para interfaces e memória ROM, ou seja, só temos acesso aos primeiros 640 KB, que é chamada de memória básica, ou convencional, o que dá no mesmo. O que vem acima de 1 MB chamamos de memória estendida. Já no modo protegido, o pro- cessador utiliza instruções de 32 bits, acessa o topo de capacidade de memória RAM além de utilizar a multitarefa. 64 KB (Memória básica) 384 KB (Reservado para interfaces e memória ROM) Memória estendida (acima de 1MB) Usoda memória em modo reaL Como a informática estava se popu- larizando cada vez mais, a tendência era que as empresas produtoras de software criassem um sistema opera- cional mais fácil de usar, com maior poder de “fogo” e “robusto” para acompanhar a evolução do hardware. 16 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Um importante passo ocorre a partir da versão 5.0 do MS-DOS, quando foi empregada duas novas técnicas, permitindo o uso de mais memória: • UMB: Memória superior. UMB significa Upper Memory Banks. Trata-se de 160 KB que ficam na área reservada para interfaces e memória ROM; • HMA: memória alta. HMA significa High Memory Área. Trata-se de 64 KB presente na memória estendida, ou seja, aquela que está acima de 1 MB. Nessa área é copiada a parte principal do sistema operacional (núcleo). Uso da memória com as técnicas UMB e HMA Ainda no DOS (a partir da versão 5.0), uma outra técnica foi aplicada: a memória expandida. A memória expandida permite que o DOS acesse a área acima de 1 MB. Mas vamos raciocinar um pouco: dissemos anteriormente que a memória que está acima de 1MB é a memória es- tendida (Extended Memory Specification – XMS). Realmente é. Mas a memória estendida só pode ser acessada no modo protegido. No caso da memória expandida, ela pode ser acessada pelo DOS mesmo estando em modo real, e, para isso ser possível, ele usa um driver especial, o Emm386.exe. Essa técnica permite o acesso máximo de até 32 MB de memória expandida. Agora que já conhecemos um pouco sobre o “velho guerreiro”, vamos partir para o próximo capítulo e descobrir como as interfaces gráficas começou na história da Microsoft. 17 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 03 Windows 3x Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows 3x Com o lançamento da “família” WIN3x, a história começou a mudar, pois ele trabalha em modo protegido (na versão 3.0) além de contar com uma interface gráfica bem mais fácil de utilizar. O Windows 1.0 foi o primeiro da “família” do Windows. Já a versão 3.0 foi lançada em 22 de maio de 1990, sendo utilizada em PCs com os processadores 286 e 386. A versão 3.1 (originalmente sob o codinome Janus) foi lançado em 18 de março de 1992. O Windows não foi o primeiro sistema operacional a utilizar interface gráfica. A Apple foi a pio- neira em apostar em um ambiente gráfico, que além de ser mais atraente para o usuário era também mais fácil de aprender. Apesar do pioneirismo da Apple na interface gráfica para microcomputadores, quem realmente popularizou tal interface foi a Microsoft com o Windows. Mesmo porque, os computadores pa- drão IBM eram muito mais difundidos que os Apple. Mas o Win3x é apenas uma “capa” para o MS-DOS, não sendo portanto, um sistema operacio- nal. Para ter o Windows 3x em um PC é necessário, obrigatoriamente, ter o MS-DOS instalado. Quando executamos um comando no Win3x, ele na verdade executa “por debaixo dos panos” os comandos do MS-DOS. Aí um pequeno problema surge. Se o Win3X trabalha em modo protegido, mas, o DOS em modo real, quando o Win3x executar um comando do DOS, o que acontece? Ele irá trabalhar um modo real, igualzinho a um 8086. Tela inicial do Windows 3.1 19 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Painel de controle do Windows 3.1 Calculadora do Windows 3.1 20 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Dicas e notas: a principal janela do Windows 3.11 é o gerenciador de programas (Program Manager). É através dela que fazemos todo o controle do Windows. Através dessa janela temos acesso a várias outras, como: • Principal: contém os principais programas para o correto funcionamento do Windows, como o painel de controle (aqui podemos fazer diversas configura- ções como cores, fontes, mouse, teclado, data e hora, som, etc), gerenciador de arquivos (nele é possível copiar, mover, apagar e renomear arquivos, formatar dis- cos, etc), Confing do Windows (onde podemos instalar programas) e gerenciador de impressão. Ainda nessa janela podemos abrir o aviso do MS DOS (possibilita abrir o prompt do MS DOS sem sair do Windows), o Leia-me (informações adicio- nais do Windows) entre outros; • Acessórios: é nessa janela que encontramos o Write (um editor de tex- tos), calculadora, relógio, arquivos de fichas (para fazer anotações/fichas), bloco de notas, Paint, etc; • Jogos (games): Temos acesso aos joguinhos do Windows, como o campo minado e Paciência; • Microsoft Office: temos acesso aos programas do Microsoft Office insta- lados, como o Word e Excel. 21 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 04 Windows 9x/ME Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows 9x/ME Lançado em 24 de agosto de 1995, a idéia era desenvolver um sistema operacional que funcio- nasse somente em modo protegido. Esse era o objetivo do Windows 95. Com o seu lançamento, o MS-DOS 6.22 (a última versão do MS-DOS) deixou de ser utilizado, pois o Windows 95 era um “sistema operacional completo”, que “não precisava” mais dele. Grande engano esse. Com o lançamento do Windows 95, foi criado um novo DOS o qual foi chamado de “MS-DOS 7”. Ele era uma versão do MS-DOS para Windows, operando em um novo modo, o Modo Virtual 8086. A diferença do “MS-DOS 7”, é que o MS-DOS 6.22 por operar em modo real, só executava um aplicativo por vez (esse é outro ponto negativo do modo real). No Modo Virtual 8086 o sistema operacional simulava em memória vários processadores 8086, fazendo com que vários programas escritos para o modo real pudessem ser abetos ao mesmo tempo. Visualmente o Windows 95 melhorou muito, comparado ao anterior (Windows 3.11). As jane- las ficam mais desenhadas e definidas. A capacidade de exibir gráficos com maiores definições ficou, de longe, muito melhor. Tela inicial do Windows 95 23 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Painel de controle Calculadora 24 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. O Windows 95 trabalha com um sistema de proteção dos aplicativos abertos em memória. Tudo funciona assim: ao abrir um programa, ele é colocado em uma área da memória que será utilizada só por ele. Nenhum outro aplicativo poderá dividir esse espaço. Ele fica isolado. Para que um aplicativo seja protegido em memória no Windows 95 ele deve ser um aplicativo de 32 bits (escritos para Windows 95). Caso contrário, ele seja um aplicativo de 16 bits não são protegidos em memória. Qual a vantagem de um aplicativo protegido em memória? Muitas. A começar pelo fato de que se os aplicativos estiverem protegidos em memória, o processador irá trabalhar em multitarefa preenptiva. Caso aconteça algum erro com um aplicativo protegido em memória, ele será fechado pelo sistema, ou seja, receberá tratamento individual, não afetando os demais aplicativos abetos. Existem dois tipos de multitarefa: • Multitarefa preemptiva: o sistema operacional é que determina a alternância entre os aplicativos que estão sendo processados. Essa é a verdadeira multitarefa. • Multitarefa cooperativa: a alternância entre os programas não é comandada pelo pro- cessador, e sim pelos próprios aplicativos. O problema desse tipo é que se o programa que está sendo executado travar ou não liberaro processador, então todo o sistema pode ficar travado. Mas o Windows 95 não conseguiu eliminar o DOS, não só pela utilização de uma versão do DOS para Windows, e se tornar um sistema puramente de 32 bits. Principalmente pela forma como o sistema foi criado, pois os arquivos de 16 bits dos três núcleos do Windows 3x, o Kernel, GDI e USER presentes nos arquivos KRNL386.exe, GDI.exe e USER.exe. estão presente no win95. Esse núcleos citados anteriormente são os principais tanto no win3X como no win9X: • Kernel: É o “coração” do sistema operacional. O Kernel é o principal núcleo do sistema operacional, é a camada mais baixa de interface com o hardware e responsável em gerenciar os recursos do sistema operacional como um todo. No Kernel estão as definições para operações com os periféricos, controle e acesso a memória, controle de aplicativos, gerencia a memória virtual etc. Imagine o Kernel como um (ou um conjunto) aplicativo que fornece uma interface para os aplicativos do usuário poderem utilizar os recursos do sistema; • USER (usuário): Controla a interface do Windows com o usuário. • GDI: (Graphics Device Interface). Como o próprio nome sugere, ele é responsável em desenhar tudo aquilo que está na tela; Quanto ao Windows 98, as mudanças sem relação ao Windows 95 são basicamente estéticas, apesar de serem muito semelhantes visualmente. Algumas novas funções foram aplicadas. Ele continua com os mesmo componentes do kernel do MS-DOS de modo real. 25 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Tela inicial do Windows 98 O Windows ME (Millenium Edition) (lançado em meados de 2000), é uma versão melhorada do Win98. Trata-se basicamente de uma implementação do Kernel do Windows 2000 na arquitetura do Windows 98, resultando no Windows ME. Uma diferença para o Win 98 é que o “MS-DOS 7” foi “dispensado” da sua função de boot, ou seja, o ME é carregado diretamente durante o boot. O WinMe inclui novos aplicativos voltados para multimídia (Windows Media Player, MovieMaker, entre outros) e um aplicativo de restauração de arquivos (System Restore). O Windows ME é um sistema voltado para aplicativos multimídia como jogos, vídeos, etc. Além disso, ele tem uma maior integração com a Internet. Ele vem pronto para trabalhar com diversas mídias digitais, MP3, incorpora um programa de edição de vídeo (Movie Maker) e um assistente de criação de redes domésticas. 26 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Tela inicial do Windows ME Painel de controle de Windows ME Tanto o Win98 quanto o ME continuam com os componentes de kernel do MS-DOS, só protegem em memória aplicativos escritos para win9x (de 32 bits), o que significa se ao menos um apli- cativo para win3x (de 16 bits) for executado, o Windows trabalhará como se fosse um Windows 3.11 de “roupa nova”. 27 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 05 Windows XP Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows XP O Windows XP foi lançado em 2001 e é o sistema que veio para ser utilizado tanto por usuários de Windows 98/ME quanto das versões corporativas Windows NT/2000. O sistema possui duas edições: Home (casa), direcionada a usuários caseiros e Professional direcionada a estações de trabalho e servidores. Vejamos algumas diferenças entre as duas edições: • No Professional você tem o campo “Domínio” na tela de login, no home não (você tem apenas os campos usuário e senha); • A Professional da suporte a multiprocessamento, a Home não; • As pastas compartilhadas da edição Professional podem ser acessadas por até 10 clien- tes simultaneamente, enquanto na Home, apenas 5 são permitidos; • No Professional você tem o Remote Desktop (para acessar seu PC remotamente), no Home não. Ambas as edições foram construídos com código de 32 bits nativo e rodam aplicações 16 bits por um processo ao qual recebe o nome de “emulação”, onde é simulado algumas funções do Windows 95 e do MS-DOS. Porém o XP não é compatível com aplicativos de 16 bits, por isso drivers de 16 bits não funcio- narão no XP e diversos programas (em especial jogos) também não funcionarão. O XP foi desenvolvido procurando uma maior estabilidade, sendo criado a partir do respeitado código base do Windows NT e do Windows 2000, com uma arquitetura de 32 bits e um modelo de memória totalmente protegido. O Kernel do sistema é muito diferente do Windows 98, afinal desde os primeiros Windows NT, foram desenvolvidos visando objetivos diferentes em comparação ao Windows 9X/ME. Enquanto o 9x foi feito para usuários, o NT foi desenvolvido para corporações, onde a seguran- ça e estabilidade é exigida. Todos os problemas de kernel do MS-DOS, proteção de memórias, não acontecem no XP, isso porque o Windows NT (como dissemos o XP é um derivado direto do Windows NT e do Windows 2000) foi desenvolvido desde o início para ser usado em máquinas que exigem o máximo de estabilidade e segurança, ou seja, ele é inteiramente de 32 bits. Ao executar um aplicativo de 16 bits, ele carrega em uma área protegida da memória o núcleo do Windows 3.x e o aplicativo de 16 bits. Se abrir mais um programa de 16 bits, ele também será colocado em uma área de memória separada também com um núcleo de win3.x Graficamente o Windows XP é bem mais bonito que seus antecessores (95, 98 e ME). Os ícones são mais arredondados e mais bem desenhados (observe as figuras a seguir). 29 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Tela inicial do Windows XP Professional Painel de controle do Windows XP 30 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Definição básica A linha dos sistemas operacionais NT/2000/XP usam um Kernel diferente do utilizado no Win- dows 95/98/Me. Podemos definir o XP como a união dos recursos usados no sistema operacional Windows 9x e ME e o kernel do Windows NT/2000. WOW A técnica WOW (Windows on a Windows – Windows sobre Windows) é utilizada para permitir que aplicativos de 16 bits sejam executados no XP. Como dissemos anteriormente, ao executar um aplicativo de 16 bits, ele carrega em uma área protegida da memória o núcleo do Windows 3.X e o aplicativo de 16 bits. Isso acontece para cada aplicativo de 16 bits que for aberto. HAL (Hardware Abstracion Layer - Camada de Abstração de Hardware). Trata-se de códigos que ficam entre o sistema operacional e os dispositivos físicos conectados ao PC (exemplo: placa de rede ou uma unidade de disco), permitindo ao sistema operacional controlar os dispositivos. Isso evita por exemplo, que um dispositivo com problemas trave todo o sistema. XP 64 O Windows XP de 64 bits é desenvolvido para operar em sistemas que trabalham com proces- sadores de 64 bits. Graças ao sistema Windows sobre Windows 64 (WOW64), é possível executar aplicativos de 32 bits. 31 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 06 Windows Vista e 7 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows Vista e Windows 7 Finalmente vamos falar dos dois sistemas operacionais (para usuários domésticos e para esta- ções de trabalhos) mais recentes lançados pela Microsoft. Windows Vista Vamos começar falando sobre o Windows Vista, que foi lançado mundialmente e definitivamen- te no ano de 2007 (antes, em 2006, ele foi lançado somente para fabricantes de hardware e softwares, empresas que montam computadores,clientes comerciais e lojas de varejo). Foi desenvolvido para substituir o Windows XP. O Windows Vista conseguiu unir duas linhas de sistemas operacionais em um só sistema. Isso porque, antes, existia uma linha para os usuários finais, chamada “linha para uso residen- cial” e outra para uso em empresas (estações de trabalhos e servidores), chamada “Linha para uso empresarial”. Era assim com o Windows XP, onde há o XP home e o XP Profissional. E conforme já comenta- mos no capítulo passado, existem diferenças gritantes entre uma linha e outra. Apesar do Windows Vista também possuir um conjunto de edições (como veremos à seguir), trata-se exatamente do mesmo sistema, a mesma forma de acessar, os mesmos drivers fun- cionam em ambos, etc. O que diferencia uma edição de outra é que determinados recursos podem estar presente ou ausentes, dependendo da finalidade da edição. O Windows Vista possui um grande número de novidades. A começar pelo visual, onde per- cebe-se diferenças enormes em relação ao seu antecessor. O visual ficou mais “moderno” e “arrojado”. Ao acessar pela primeira vez, é comum que os usuários fiquem meio “perdidos” e sintam um pouco de dificuldade. Isso porque, em primeiro lugar, o velho e bom botão escrito Iniciar não está mais presente no Windows Vista. No lugar dele há um botão redondo com o logotipo do Windows. Além disso, o menu iniciar é ligeiramente diferente na forma de organizar seus itens. Outro ponto que deixa muitos iniciantes “perdidos” é que o sistema é mais exigente no quesito segurança, onde o firewall irá entrar em ação em várias de nossas ações, perguntando-nos se desejamos completar (em outras palavras, permitir) aquela ação ou não. 33 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows Vista Menu Iniciar 34 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Além disso o sistema de busca e pesquisa foi melhorado e aprimorado, a inicialização é mais rápida e a segurança foi aprimorada. É utilizada uma nova versão do Internet Explorer (7.0) e há muitas novidades em se tratando de multimídia e entretenimento. Com Windows Vista, o usuário pode, por exemplo, assistir TV pelo computador, além de poder procurar, transmitir e baixar mídia digital online, ouvir rádio, etc. Além disso, podemos citar as seguintes novidades: • Suporte para DVD melhorado com a capacidade de criar facilmente filmes de DVD per- sonalizados. • Pesquisas instantâneas disponíveis em todas as janelas do Explorer. • Suporte para DirectX 10. • Windows Media Player 11. • Self-healing, a capacidade de detectar automaticamente e corrigir problemas que po- dem ser encontrados no computador. • Shadow Copy, uma funcionalidade que permite recuperar arquivos apagados. • Galeria de fotos e um maior controle das fotografias. • Gadgets e Barra Lateral do Windows. A Barra Lateral do Windows é uma barra longa, vertical, exibida ao lado da área de trabalho. Ela contém miniprogramas chamados gadgets, que oferecem informações rápidas e acesso fácil a ferramentas usadas com freqüência. • Calendário Windows, com a capacidade de definir tarefas e compromissos. Edições do Windows Vista: • Vista Starter Edition: essa é a edição mais básica e limitada de todas. É também a mais barata de todas. A idéia original em desenvolver uma edição bem barata e limitada é que ela possa ser usada por pessoas de baixa renda e mercados emergentes; • Vista Home basic: essa edição é voltada para usuários que fazem uso básico do compu- tador, tal como editar textos, navegar na internet, ouvir músicas, etc. Ou seja, é para usuários domésticos, mas, que usam os recursos básicos de um computador; • Vista Home Premium: essa edição também é voltada para usuários domésticos, po- rém, ela possui recursos não existente na edição Home basic. Seria para aqueles usuários mais avançados e exigentes. Com essa edição, o usuário terá acesso, por exemplo, ao Windows Media Center, onde ele poderá organizar suas fotos e músicas e até realizar gravações de TV e filmes domésticos; 35 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. • Vista Business Edition: indicada para pequenas empresas; • Vista Enterprise Edition: indicada para estações de trabalho de grandes empresas; • Vista Ultimate Edition: essa edição é a mais completa de todas, e possui todos os recursos de todas as edições. Também é a mais cara de todas. Windows 7 Já o Windows 7 é o mais recente sistema operacional lançado pela Microsoft, sendo voltado para usuários domésticos e para estações de trabalhos. Ele é o sucessor do Windows Vista. O Windows 7 foi lançado em 2009 e não apresentou tantas melhorias em relação ao seu ante- cessor quanto foi apresentado pelo Windows Vista em relação ao Windows XP. Usuários do Windows 7 não terão dificuldades em se familiarizar com o sistema. Ele é na ver- dade um Windows Vista, porém, melhorado. Assim como o Windows Vista, o Windows também possui algumas edições: • Windows 7 Starter • Windows 7 Home Basic • Windows 7 Home Premium • Windows 7 Professional (antiga Business) • Windows 7 Enterprise • Windows 7 Ultimate Windows 7 36 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Entre os recursos e novidades do Windows 7, citamos: • Aero Shake; • Aero Peek; • Interface gráfica: foi aprimorada e agora possui uma nova barra de tarefas e um novo menu Iniciar e uma barra de ferramentas totalmente reformulada; • Suporte à telas touch screen e multi-touch; • Novo Internet Explorer 8; • Comando de voz (inglês); • Leitura nativa de Blu-Ray e HD DVD; • Os Gadgets agora ficam sobre o desktop, ou seja, independentes da Sidebar; • Conceito de Bibliotecas (Libraries), como no Windows Media Player, integrado ao Windo- ws Explorer; • Ribbons (Faixas) nos programas incluídos com o Windows (Paint e WordPad, por exem- plo), como no Office 2007; • Desempenho melhorado; • Windows Media Player 12; • Uma nova versão do Windows Media Center; • Boot otimizado e suporte a boot de VHDs (HDs Virtuais); • Instalação do sistema em VHDs; • Nova Calculadora, com interface aprimorada e com mais funções; • Windows XP Mode; • Gerenciador de Credenciais. 37 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 07 Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008 O Windows NT (New Technology - Nova Tecnologia) representa uma geração de sistemas operacionais da Microsoft voltados para redes. São sistemas de 32 bits nativos (versões atuais trabalham também com 64 bits), que não utiliza o MS-DOS (o DOS é emulado) e com um sis- tema de proteção de memória eficiente, ou seja, quando um aplicativo apresentar problema, ele não irá comprometer o funcionamento dos demais. Varias versões foram lançadas: • Windows NT 3.1 - 1992; • Windows NT 3.5 -1994; • Windows NT 3.51 -1995; • Windows NT 4.0 (Workstation e Windows NT Server) -1996; • Windows 2000 (Professional e Enterprise) - Abril-2000; • Windows 2003 Server – 2003; • Windows Server 2008- 2008. Tela de inicial do Windows NT 4.0 Workstation Tela de inicial do Windows 2000 Professional 39 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows Server 2003 O Windows Server 2003 é o sucessor do Windows 2000 Server e foi lançado, como se é de deduzir pelo próprio nome, no ano de 2003. Ambas as versões são sucessores do NT.Várias versões foram lançadas, cada uma direcionada para um tipo de empresa (pequena, média ou grande empresa): • Web Edition • Standard Edition • Enterprise Edition • Datacenter Edition • Small Business Server Em 2007 foi lançado o Service Pack 2 (SP2) para Windows Server 2003, com novas melhorias, tais como novas ferramentas de segurança aprimoradas. Windows Server 2008 E mais uma nova versão do sistema operacional, para servidores, da Microsoft surge no mer- cado: o Windows Server 2008. Essa versão se trata de uma evolução natural de suas versões anteriores, que são o Windows 2000 Server e Windows Server 2003. O Windows Server 2008 está repleto de novidades e melhorias, novos recursos, funcionalida- des, etc. Foram lançadas um grupo de edições (que estão explanadas à seguir) distintas, além das opções para plataforma de 32 e 64 bits. Alguns links que recomendo sua visita: www.microsoft.com.br; www.microsoft.com/Brasil/servidores/home.mspx. Edições e versões Cuidado para não confundir “versão” com “edição”. Quando falamos “versão”, estamos nos referindo as sistemas operacionais distintos, lançados em épocas diferentes, com qualidades próprias, sendo que a versão mais nova é (ou deveria ser) sempre melhor e mais aprimorada que a anterior. Geralmente, uma versão lançada possui diversas características herdadas das anteriores (a que havia de bom na anterior é usado para construir a nova). Já uma edição representa exatamente o mesmo sistema operacional, porém, com foco/finali- dades diferentes. Tanto a “família” Windows para estações de trabalhos quanto para Servidores possuem edições diferentes. Algumas edições podem conter mais recursos que outras. Uma pode ser voltada para algo bem específico, outra pode conter todos os recursos (ser uma edição completa) do sistema em 40 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. questão, etc. Geralmente, o valor de venda de cada edição é diferente, onde a mais “simples” (vamos definir dessa forma para resumir) é a mais barata, e, a mais completa é a mais cara. Como exemplo, o Windows Server 2008 possui algumas edições que comento à seguir. As edições do Windows Server 2008 A Microsoft resolver lançar um grupo de edições do Windows Server 2008. Cada edição atende a um determinado mercado/empresa. É extremamente importante saber para que serve cada uma delas para não errar na hora da compra. Então vamos as edições? Acompanhe à seguir um resumo de cada uma delas. Após uma análise minuciosa, você estará apto a decidir qual é a edição a ser usada em sua empresa. O Windows Server 2008 foi lançado em fevereiro de 2008. É o sucessor do Windows Server 2003, que foi lançado em abril de 2003 e reinou durante os anos de 2003 à 2007. Vale ressaltar que ainda existem milhares de servidores que ainda utilizam o Windows Server 2003 ao redor do mundo. 41 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows Server 2008 Standard Edition Podemos dizer, ou definir, que essa é a edição mais básica entre todas as as outras edições. Devido a isso, o preço da licença é mais barato que a edição seguinte (Windows Server Enter- prise Edition). É ideal para empresas de pequeno e médio porte. Para deixar mais claro onde empregar essa edição, podemos dizer que ela é idela para ser usada como controlador de um domínio que te- nha como serviço de diretório o Active Directory, além de outras funções com DNS, DHCP, etc. Mas, são vários os serviços disponíveis nessa edição. Entre os mais comuns, citamos: DNS Server, DHCP Server, Print Services, Terminal Services, Web Services, ), Fax Server , Aplication Server e File Services. Não podemos deixar de citar também: Active Directory Domain Services, além de Active Di- rectory Certificate Services, Active Directory Lightweight Directory Services e Active Directory Rights Management Services. Outros serviços indispensáveis de citar: Hyper-V1, Network Policy and Access Services e Win- dows Deployment Services. Windows Server 2008 Enterpise Edition Você vai utilizar essa edição em situações super exigentes, tais como uso de servidores com grande capacidade de memória (acima de 32 GB, já que essa é a capacidade suportada pela edição Windows Server 2008 Standard Edition) e/ou em máquinas com múltiplos processado- res: essa edição suporta até oito processadores e 2 TB (terabayte) de RAM. Comparando com a edição anterior (Standard Edition), é importante frisar que ela “só” suporta 32 GB (gigabayte) de RAM, como já dito, e quatro processadores. A palavra “só” foi colocada entre aspas porque todas essas configurações são muito avança- das, seriam “super máquinas” em mãos de usuários finais. Mas, não se esqueça que estamos falando aqui de servidores, o que muda todo o jogo. Em empresas que usam hardwares de grande desempenho (nesse caso estamos citando qual- quer “coisa” que tenha acima de quatro processadores e 32 GB de RAM, ou seja, um nível que o Windows Server 2008 Standard Edition não daria conta de atender) e um número “gigante” de usuários, essa edição pode ser perfeitamente indicada. Além disso, a edição Enterpise Edition possui outros serviços extras, não existente na edição Standard Edition, que citamos: Active Directory Federation Services e Windows Clustering. Um diferencial ainda maior entre essa edição e a anterior (Standard Edition) é a possibilidade da construção de clusters (Windows Clustering), que é quando configuramos dois (ou mais) servidores para trabalharem em conjunto, afim de oferecer uma plataforma de altíssimo de- sempenho. Essa edição suporta clusters com até oito nós. Um nó nada mais é que um servidor que está ligado nessa rede. 42 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Para ficar fácil entender, imagine que com o uso dessa técnica, os computadores envolvidos passam a dividir o processamento de tarefas. Em outras – simples - palavras, o cluster divide em pedaços uma determinada tarefa para cada uma das máquinas realizar. O Windows Server 2008 Enterpise Edition possui esse serviço, mas, na edição Windows Server 2008 Standard Edition não há como usá-lo. Então, para finalizar as explicações dessa edição e partir logo para a próxima, para quem essa edição é indicada? Ora, para médias ou grandes empresas, onde utilizam configurações de har- dware super avançadas e onde o número de informações e usuários da rede são em número muito grande. Se o simples fato de que o hardware de seu servidor for em configurações que a edição Windows Server 2008 Standard Edition não pode atender, então utilize essa edição (Enterpise Edition). Windows Server 2008 Datacenter Edition Se você achou a edição Enterpise Edition bem completa, preprare-se para conhecer alguns de- talhes dessa que você lerá a respeito agora. A edição Windows Server 2008 Datacenter Edition consegue ser ainda mais surpreendente. Isso porque, em primeiro lugar, podemos dizer que ela é a mais completa, a mais “robusta”. Ela possui todos os serviços da edição anterior (Enterpise Edition). Mas é claro que para ser de- senvolvida uma nova edição, obrigatoriamente deve existir algumas diferenças entre as demais. Pois bem, essas diferenças existem. Vamos falar diretamente do nível de desempenho que essa edição propicia. Primeiramente, saiba que ela suporta máquinas com até oito processadores e 2 TB de RAM. Até aqui tudo igual à edição Enterpise Edition . Agora, e se eu te dizer que com ela é possível montar clusters com até 16 nós, ou seja, 16 servidores trabalhando em conjunto? Sim, foi isso mesmo que foi dito. Essa edição permite isso. A edição Datacenter Edition é perfeita para ser usada em situações onde se exige muito “poder” de processamento, confiabilidade em grau altíssimo, aplicaçõesou serviços que necessitam estar em funcionamento com 99,999% de disponibilidade, que são as chamadas aplicações críticas. Windows Server 2008 Web Edition Como o próprio nome sugere, essa edição é voltada para serviços web. Isso quer dizer que ela pode ser usada para hospedagem sites e web services, além de permitir que dados sejam aces- sados externamente. Nessa edição haverá o que é necessário para uso em servidores web. Por isso nela haverá um serviço indispensável a esse fim, que é o Web Services. E é dispensado um grande número de outros serviços existentes nas edições já citadas. Só para se ter uma idéia, os serviços que citamos como “comum” no texto sobre a primeira edição (Standard Edition) simplesmente não está disponível no Windows Server 2008 Web Edition. São 43 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. eles (todos não estão disponíveis na edição Web Edition): DNS Server, DHCP Server, Print Ser- vices, Terminal Services, Fax Server , Aplication Server e File Services. E não se assustem, pois, todos os demais citados não estão disponíveis nessa edição: Windows Clustering, Active Directory Domain Services, além de Active Directory Certificate Services, Active Directory Lightweight Directory Services, Active Directory Rights Management Services, Hyper-V1, Network Policy and Access Services e Windows Deployment Services. Mas entenda que essa “ausência” de todos esses serviços não faz diferença, já que são dispen- sáveis à finalidade da edição Windows Server 2008 Web Edition. Se essa edição é específica para servidores web, para quê serviria o serviço Print Services (Servidor de Impressão) ou DHCP Server (Servidor DHCP)? Entendeu? Por isso todos esses serviços são dispensáveis nessa edição. Windows Server 2008 Itanium Essa edição é voltada para sistemas baseada no processador Itanium e foi otimizada para ser- vidores que possuem aplicativos de banco de dados. Ela também permite a construção de sistema de altíssimo desempenho, tais como o uso de clusters (Windows Clustering) com até oito nós e também permite um alto grau de confiabili- dade disponibilidade. Além desse serviço já citado, essa edição também conta com: Web Services e Aplication Server. Nessa edição também há um grupo de serviços que estão indisponíveis: DNS Server, DHCP Server, Print Services, Terminal Services, Fax Server , File Services, Active Directory Domain Services, além de Active Directory Certificate Services, Active Directory Lightweight Directory Services, Active Directory Rights Management Services, Hyper-V1, Network Policy and Access Services e Windows Deployment Services. Então meu amigo leitor, o que tenho a dizer sobre as versões é isso. É preciso estudar bastante cada versão antes de realmente comprar qualquer coisa. Pesquise bastante, junto ao próprio site da Microsoft (www.microsoft.com.br, www.microsoft.com/Brasil/servidores/home.mspx), em bons fóruns pela web, etc. A escolha correta da edição perfeita ao servidor de sua rede é uma etapa decisiva para o suces- so de seu trabalho. Por isso essa etapa deve ser criteriosa e bem analisada. É preciso saber exatamente que tipo de servidor você vai montar. A configuração de hardware que ele terá e, obviamente, a sua função na rede. Após um estudo minucioso você certamente fará a escolha certa. Versões de 32 e 64 bits Um ponto importante à saber: todas as edições aqui citadas possuem versões para plataforma de 32 ou 64 bits. Se você possui uma plataforma de 64 bits (um servidor com processador de 64 bits), adquira o Windows Server para a plataforma de 64 bits. E vice-versa. 44 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Novidades e melhorias A cada versão lançada sempre queremos saber o que mudou, quais as novidades e melhorias. Afinal, o último sistema operacional, da Microsoft, para servidores foi lançado em 2003 (Windo- ws Server 2003). Somente depois de mais de quatro anos é que a Microsoft disponibilizou o seu novo sistema (que é o foco deste livro que está em suas mãos). Será que o sistema realmente é mais confiável, seguro que seu antecessor? E é isso que falare- mos um pouquinho agora. Já respondendo a pergunta anterior, saiba que o Windows Server 2008 é um sistema mais se- guro e confiável, e mais: seu gerenciamento é muito mais eficaz, provendo um maior controle sob a infraestrutura da rede. Uma dúvida que muitos tem é quanto a forma de desenvolvimento do sistema em si. Será que ele foi feito a partir do zero? O Windows Server 2008 não foi desenvolvido a partir do zero (se isso tivesse ocorrido iríamos presenciar mais uma revolução nos sistemas operacionais da Microsoft). Ele teve como base outros sistemas da própria Microsoft. Por exemplo: poucos anos atrás o Windows Server 2003 R2 sofreu algumas melhorias. Melhorias essa que serviram de base para o Windows Server 2008. E não é só isso. As melhorias existente no Windows Vista Service Pack 1 também entram na lista, também sendo usadas como base para o desenvolvimento do Windows Server 2008. O próprio Kernel utilizado no Windows Vista Service Pack 1 é o mesmo utilizado no Server 2008. Perceba então que dois grandes sistemas operacionais da Microsoft foram usados, as suas me- lhorias, o que há de melhor neles. Para que no final resulte em um sistema com maior robustez, segurança e eficácia. Vamos conhecer agora algumas novidades. Primeiramente, saiba que a Microsoft dividiu as novi- dades e melhorias do Windows Server 2008 em quatro “categorias”: Base sólida, Virtualização, Web e Segurança. Você pode visitar o site da Microsoft www.microsoft.com/windowsserver2008/ en/us/whats-new.aspx) e conhecer todas elas. Veja nos tópicos a seguir algumas dessas novidades e melhorias. Mas, entenda que isso são apenas algumas delas para que você comece a conhecer o sistema. Para uma leitura completa, visite o endereço acima citado. Base sólida Initial Configuration Tasks (Tarefas de Configurações Iniciais): configure fuso horário, nome do servidor, interface de rede, adicione funções do servidor, etc. Esse console sempre irá ser aberto após o logon, a não ser que você marque a opção “Do not show this window at logon” (Não mostrar esta janela no logon). Conheça esse console no capítulo 03; 45 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Windows Deployment Services (Serviço de Implantação do Windows): permite a insta- lação sistemas Windows em computadores que estejam em uma rede; Windows Server Backup (Backup do Windows Server): esse recurso já existia na versão anterior, mas, agora ele foi totalmente reconstruído. Permite fazer e/ou restaurar backups di- versos; Reliability and Performance Monitor (Monitor de Desempenho e Confiança): monitore o desempenho de servidores da rede; Server Manager (Gerenciador de Servidores): gerencie de forma muito mais fácil e eficaz os servidores de sua rede; Network Load Balancing (Balanceamento de Carga da Rede): basicamente, permite um perfeito balanceamento da carga da rede entre vários servidores, impedindo que algum deles fique sobrecarregado; Windows Powershell: automatize tarefas e torne atividades repetitivas menos desgastantes, tudo através de um Shell de linha de comando; Virtualização Hyper-V: permite a virtualização de servidores (seja Windows, Linux, FreeBSD ou outro siste- ma operacional) em máquinas virtuais (criação de máquinas virtuais); Gateway TS: acesse aplicações remotamente, sem usar uma rede particular virtual (Virtual Private Network - VPN); Remoteapp/TS Web Access: Acesse programas remoto com apenas um clique. Para que isso funcione, é criado um atalho do programa, e este atalho é enviado ao usuário. A partir daí, basta o usuário clicar sobre esse atalho e ele conseguirá acessar a esseprograma remoto; Web IIS 7.0: é o gerenciador do Seviços de informação da internet. Um console para configurar o servidor web. Segurança Group Policy Objects (Diretivas de Grupo): esse recurso já existia na versão anterior, mas, agora ganhou várias novas diretivas; Assistente de configuração de Segurança: não poderíamos deixar de citar esse item. Como é fácil de se deduzir, o assistente de configuração de segurança serve para auxiliar os adminis- tradores da rede a configurar a segurança do servidor em questão; AD CS: é o serviço de certificados existentes no Windows Server 2008; NAP: esse é um recurso de proteção de acesso à rede; 46 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. CNG: é uma API de criptografia da Microsoft; Read Only Domain Controller (Controlador de domínio somente leitura): o que esse controlador de domínio faz é, basicamente, gerar uma cópia somente leitura do Active Direc- tory. 47 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Capítulo 08 Linux e FreeBSD Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Linux O Linux é um sistema padrão POSIX (Portable Operating Systems Interface), que é o nome usado em um grupo de padrões promovidos pelo IEEE, o qual definem um padrão de API (AP- PLICATION PROGRAM INTERFACE = INTERFACE DO PROGRAMA DE APLICAÇÃO) para sistemas operacionais semelhantes ao UNIX. Ao contrário do que muitos pensam, o Linux é apenas o Kernel, ou seja, o núcleo do sistema operacional, e não o sistema completo. Mas como a palavra Linux se popularizou muito rápido, passou a designar o sistema inteiro. Mas é importante entender que, originalmente, Linux se refere ao próprio Kernel do sistema, e, tudo que existir ao redor do Kernel são aplicativos que compõem uma distribuição Linux. Originalmente o Linux foi desenvolvido por Linus Tovalds, inspirado no Minix, um pequeno sis- tema Unix desenvolvido por Andy Tannenbaum. O Linux foi desenvolvido não só por Linus, mas por centenas de programadores ao redor do mundo. Como tudo começou Por volta de 1991, um aluno da Universidade de Helsinki, Filândia, começou a divulgar no news- groups comp.os.minix uma mensagem sobre o desenvolvimento de um sistema mais poderos que o Minix. Esse aluno era o Linus Torvalds, e a mensagem você pode ler adiante. Observação: o original é em inglês. No mesmo ano em que Linus enviou essa mensagem, ele disponibilizou a versão 0.02 do Kernel, e, mais tarde, em 1994 ele chegou a versão 1.0. Mensagem de Linus Tovalds Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens e escre- viam seus próprios drivers? Você está sem nenhum projeto legal e está ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar para atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo funciona no minix? Não ficar mais a noite inteira tentando arrumar um programa legal? Então esta mensagem pode ser para você. Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa versão grátis dum similar para o Minix, para computadores AT-386. Ela finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talvez não ser, dependendo do que você quer), e eu estou a fim de colocar (online) o código fonte para uma distribuição melhor. É apenas a ver- são 0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/ compress dentro dela. Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi (128.214.6.100) no diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contem alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir 49 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. trabalho no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria? :-). O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes das bibliotecas são apenas parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuidos. O sistema pode compilar “como está” e é provado que funciona. (hehehe) Código-fonte dos programas (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo FTP em /pub/gnu. PERIGO! AVISO! NOTA! Este código fonte ainda precisa do Minix/386 para compilar (e o gcc-1.4.0, ou o 1.3.7, não testei) e você precisa do Minix para configurá-lo, então ele ainda não é um sistema por si só para vocês que não tem o Minix. Eu já estou trabalhando nisto. Você também precisa ter um jeito hacker (?) para configurá-lo, então para aqueles torcendo por uma alternativa ao Minix/386, me esqueçam. Ele é atualmente para hackers com interesse no 386 e no Minix. O sistema precisa de um monitor EGA/VGA e um disco rígido compatível (IDE serve). Se você ainda está interessado, pegue no FTP o readme/relnotes e/ou me mande um e-mail para saber mais. Eu posso (bem, quase) ouvir vocês perguntando para si mesmos: porquê? O Hurd vai sair em um ano (ou dois, ou em um mês, quem sabe), e eu já tenho o Minix. Este é um programa feito por e para hackers. Eu gostei de fazer ele, e alguém pode começar a olhá-lo e até mesmo modificá-lo às suas necessidades. Ele ainda é pequeno para entender, usar e modificar, e eu estou otimista em relação a algum comentário que vocês tenham a fazer. Eu também estou interessado em alguém que tenha escrito alguns dos utilitários/ bibliotecas para o Minix. Se o seu trabalho pode ser distribuído publicamente (registrado ou mesmo domínio público), eu gostaria de ouvir comentários de vocês, e para que eu possa adicioná-los ao sistema. Eu estou usando o Earl Chews estdio agora mesmo (obrigado, Earl, por um sistema que funciona), e trabalhos similares seriam bem-vindos. Seus (C)’s obviamente serão mantidos. Me deixe uma mensagem se você quer deixar que a gente use seu código. Distribuições O Linux é um sistema grátis e de código fonte aberto, isso quer dizer, que o criador do Linux permitiu que outros programadores fizessem alterações no sistema operacional, obedecendo aos termos da GNU General Public License (GPL). Dessa forma novas versões para o Kernel do Linux surgem graças às contribuições de vários programadores. Por ser de código fonte aberto, surgem também várias distribuições do Linux. Uma distribuição é um sistema operacional completo, adaptado de acordo com as necessidades de um perfil de usuário, sendo que, cada um tem as suas próprias características. Algumas distribuições podem ser feitas voltadas para a segurança, outra para a programação, e mais outra para os gamers, etc. Entre as várias distribuições, citamos: • Arch Linux; • Conectiva Linux; • Debian; 50 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. • Gentoo Linux; • GoboLinux; • LinuxWare; • Mandrakelinux; • Open Linux Caldera; • Red Hat Linux; • Slackware Linux; • Sorcerer GNU/Linux; • SuSE; • TechLinux. • Ubuntu. Existe ainda versões especiais, mais fáceis de utilizar, que rodam direto do CD-ROM, são as distribuições conhecidas como LiveCD: • Kurumin; • Knoppix; • CLive ; • Quantix; • Slax. Kurumim Linux 51 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Estrutura de diretórios A a estrutura de diretórios no Linux é diferente do que conhecemos no Windows. A seguir temos uma tabela com os diretórios bem como uma descrição dos arquivos que estão no diretório. FreeBSD O FreeBSD foi criado na universidade de Berkeley – Califôrnia, em 1993. Um ponto importante a saber, é que o FreeBSD não é Linux, é um sistema operacional com sistemas de arquivos próprio e funcionamento diferente do Linux. Da mesma forma que o Linux tem a uma trajetória de desenvolvimento, o FreeBSD também tem. Ele é um sistema UNIX-compatível indicados paraplataformas Alpha e Intel (PC). Trabalha com 32 bits, com multitarefa preemptiva e tem suporte a multiusuário. O público alvo do FreeBSD vai de PCs domésticos a servidores de arquivos e ISPs. Uma carac- 52 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. terística desse sistema, é que ao instala-lo, ele estará praticamente pronto para utilizar diver- sas linguagens de programação, como: C/C++, PERL, BASIC, LISP, entre outras. O que chama muito a atenção dos programadores. FreeBSD 53 Introdução aos sistemas operacionais para PCs Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com) Todos os direitos reservados. Novo Universo E-book número: 003 www.novouniverso.com.br Conheça os principais sistemas operacionais desenvolvi- dos para a plataforma PCs. Este e-book contém não só um relato do desenvolvimento dos sistemas operacionais desde os tempos do MS-DOS até o Windows Server 2008 e Windows 7, mas, aborda também diversas informações técnicas que envolvem esse assunto. Conheça neste e- book os sistemas da Microsoft, Linux e FreeBSD.
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