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Introdução_aos_sistemas_operacionais_para_PCs-SILVIO_FERREIRA

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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
Todos os direitos reservados.
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
Todos os direitos reservados.
Juatuba/MG
2010
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Agradecimentos
•	 Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, por dar-me tanto entu-
siasmo, força, proteção e alegria pela vida e por me fazer sem-
pre seguir caminhos retos. Sem Ele não seríamos nada;
•	 Agradeço a todos os meus familiares queridos e que são tão 
pacientes,	que	suportam	todas	as	infindáveis	horas	que	passo	
diante do micro todos os dias;
•	 A todos os meus amigos.
“Está escrito que nem só de pão viverá o homem, 
mas de toda a palavra de Deus.”
Jesus Cristo
Lucas 4:4
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
Todos os direitos reservados.
A cópia e distribuição ilegal deste material é crime!
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www.novouniverso.com.br
e-mail: contato@novouniverso.com.br
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Aguardamos o seu contato.
Plágio
Plágio é crime!
Não torne-se um criminoso e 
mentiroso.
Respeite nossos direitos.
Essa é uma produção independente de Silvio Ferreira.
Telas, capa, ilustração, preparação, diagramação e autoria dos textos: Silvio Ferreira.
Juatuba/MG - 2010
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Juatuba/MG - 2010
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Sumário
Capítulo 01 - Introdução ..................................................................................................................... 8
Sistemas de arquivos ............................................................................................................................. 9
FAT-16 ................................................................................................................................................. 9
VFAT .................................................................................................................................................. 10
FAT-32 ............................................................................................................................................... 10
Sistema NTFS ...................................................................................................................................... 11
NTFS5 ................................................................................................................................................ 11
HPFS .................................................................................................................................................. 11
EXT /EXT2 .......................................................................................................................................... 12
EXT3 .................................................................................................................................................. 12
ReiserFS ............................................................................................................................................. 12
Qual sistema de arquivos usar? ............................................................................................................. 13
Capítulo 02 - MS-DOS ........................................................................................................................ 14
MS-DOS ............................................................................................................................................. 15
Capítulo 03 - Windows 3x .................................................................................................................. 18
Windows 3x ........................................................................................................................................ 19
Capítulo 04 - Windows 9x/ME ........................................................................................................... 22
Windows 9x/ME ................................................................................................................................... 23
Capítulo 05 - Windows XP ................................................................................................................. 28
Windows XP ........................................................................................................................................ 29
Definição	básica	...................................................................................................................................	31
WOW ................................................................................................................................................. 31
HAL ................................................................................................................................................... 31
XP 64 ................................................................................................................................................. 31
Capítulo 06 - Windows Vista e 7 ........................................................................................................ 32
Windows Vista e Windows 7 .................................................................................................................. 33
Windows Vista ..................................................................................................................................... 33
Windows 7 .......................................................................................................................................... 36
 
Capítulo 07 - Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008 ........................................................ 38
Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008 ...................................................................................... 39
Windows Server 2003 ........................................................................................................................... 40
Windows Server 2008 ........................................................................................................................... 40
Edições e versões ................................................................................................................................ 40
As edições do Windows Server 2008 ....................................................................................................... 41
Windows Server 2008 Standard Edition .................................................................................................. 42
Windows Server 2008 Enterpise Edition .................................................................................................. 42
Windows Server 2008 Datacenter Edition ................................................................................................43
Windows Server 2008 Web Edition ......................................................................................................... 43
Windows Server 2008 Itanium ............................................................................................................... 44
Versões de 32 e 64 bits ........................................................................................................................ 44
Novidades e melhorias ......................................................................................................................... 45
Base sólida ......................................................................................................................................... 45
Virtualização ....................................................................................................................................... 46
Web ................................................................................................................................................... 46
Segurança .......................................................................................................................................... 46
Capítulo 08 - Linux e FreeBSD ........................................................................................................... 48
Linux ................................................................................................................................................. 49
Como tudo começou ............................................................................................................................ 49
Mensagem de Linus Tovalds .................................................................................................................. 49
Distribuições ....................................................................................................................................... 50
Estrutura de diretórios .......................................................................................................................... 52
FreeBSD ............................................................................................................................................. 52
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Capítulo 01
Introdução
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Sistemas de arquivos
Ao formatar um disco rígido	(HD	-	Hard	Disk)	o	que	estamos	fazendo	é	prepará-lo	para	o	padrão	
do sistema operacional, o que recebe o nome de sistemas de arquivos. 
O	sistema	de	arquivos	defini	como	os	arquivos	serão	estruturados, nomeados, acessados, utili-
zados e implementados pelo sistema operacional.
Todos os aplicativos armazenam e recuperam arquivos no disco, e tudo isso é gerenciado pelo 
sistema operacional. 
Se não existissem os sistema de arquivos, nada disso seria possível. O sistema operacional deve 
organizar	os	dados	no	disco	de	tal	maneira	que	ele	“saiba”		onde	está	cada	dado.	
Devido a fatores pertinentes a cada sistema operacional, como desempenho e segurança, exis-
tem diversos tipos de sistemas de arquivos. 
A	seguir	é	abordado	alguns	sistemas	de	arquivos	usados	pelas	várias	versões	do	Windows e pelas 
distribuições Linux, entre outros sistemas operacinais citados.
FAT-16 
O sistema de arquivos FAT (File Allocation Table - tabela de alocação de arquivos) foi desenvol-
vido para o DOS 1.0 em meados da década de 80, sendo que foi utilizado também pelo Windows 
3X e Windows 95. 
O seu funcionamento baseia-se em uma espécie de “mapa” para a utilização do disco, que con-
siste em uma tabela de alocação. 
Essa tabela indica em qual cluster o arquivo se localiza no disco. O cluster é a menor unidade de 
alocação de arquivos reconhecida pelo sistema operacional,	é	formado	por	vários	setores (o setor 
é a menor divisão física do disco e possui 512 bytes). 
O nome FAT 16 é uma referência ao fato que este sistema utiliza 16 bits para o endereçamento 
de	dados,	com	a	máxima	de	216 (65.526) posições diferentes. 
Isso	implica	no	seguinte:	os	setores	possuem	512	bytes	e	o	número	máximo	de	posições	permi-
tido é 65.526, dessa forma temos a multiplicação 512 X 65.526 = 33.554.432 bytes (32 MB). 
Vamos raciocinar: 
o	sistema	FAT	16	permite	trabalhar	com	no	máximo	32	MB?	Na	
verdade não. Acontece que o sistema FAT trabalha com clusters, 
como mencionamos anteriormente, e não com setores individu-
ais, dessa forma, ele agrupa setores vizinhos em uma unidade 
de alocação (os clusters propriamente ditos) diminuindo o nú-
mero de registros na FAT, tornando possível reconhecer discos 
de até 2 GB (com FAT-16). Para utilizar discos com mais de 2 
GB,	será	necessário	particioná-los,	ou	seja,	dividi-los	(particio-
ná-los)	em	outros	menores	que	2	GB.
09
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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O	tamanho	de	cada	cluster	varia	de	acordo	com	o	tamanho	do	disco,	veja:	
Cluster (em FAT 16) Capacidade de acesso ao disco
2 KB 128 MB
4 KB 256 MB
8 KB 512 MB
16 KB 1GB
32 KB 2 GB
Um ponto fraco do sistema FAT 16 é o desperdício de espaço. Isso porque cada cluster pode ser 
ocupado somente por um mesmo arquivo. 
Em outras palavras, se você armazenar um arquivo de 2 KB em um disco que usa clusters de 32 
KB,	você	estará	desperdiçando	30	KB.	
Esse espaço que sobra simplesmente não é utilizado. O desperdício é proporcional ao tamanho 
do cluster: quanto maior o cluster, maior o desperdício, que pode chegar até a 25% do tamanho 
total de um disco. Todo esse desperdício é conhecido como Slack space (desperdício em disco).
VFAT
Possui, basicamente, o mesmo funcionamento do sistema FAT 16 com o acréscimo de um recurso 
que permite arquivos com nomes longos. 
No sistema FAT 16 é permitido apenas nomes no formato 8:3 (oito caracteres no nome + três 
caracteres na extensão). 
O	sistema	VTAF	armazena	o	nome	do	arquivo	no	formato	8.3,	e,	o	nome	longo	fica	oculto	em	
entradas “fantasmas” do diretório. Esse sistema é utilizado pelo Windows 9X/ME.
FAT-32
Com	o	desenvolvimento	dos	sistemas	operacionais,	ficou	claro	que	o	sistema	de	arquivo	FAT	16	
era totalmente defasado, principalmente pelo fato dele não reconhecer uma unidade única que 
tenha mais de 2 GB e pelo sério problema de desperdício de espaço. 
A	solução	para	isso	foi	óbvia:	diminuir	o	tamanho	dos	clusters.	E	isso	foi	feito	já	a	partir	da	última	
revisão do Windows 95 (Windows 95 OSR2). 
Esse sistema reconhece discos rígidos de até 2 terabytes (2.048 GB), capacidade essa que ainda 
é considerada grande para ser usada pelos microcomputadores domésticos. 
Cluster Capacidade de acesso ao disco
512 bytes 256 MB
4 KB 8 GB
8 KB 16 GB
16 KB 32 GB
32 KB 2 TB
10
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
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Sistema NTFS
Mesmo com a diminuição do tamanho dos clusters, que ocorreu no sistema FAT 32, o problema 
de desperdício de espaço ainda não tinha sido resolvido. 
A grande verdade é que para resolver esse problema de vez o sistema FAT deveria ser trocado, 
não	adiantava	mais	simplesmente	implantar	algumas	melhorias,	era	necessário	um	novo	sistema	
de arquivos. 
Mas	esse	sistema	já	existia	a	muito	tempo,	e	já	era	utilizado desde a década de 80 pelo Windows 
NT: o sistema NTFS. 
NTFS	significaNT File System (sistema de arquivos do NT). Existem diferenças imensas desse 
sistema para o FAT 16 e FAT 32. 
A começar pelos próprios sistema operacionais: o Windows 95, 98 e ME foi desenvolvido para uso 
doméstico,	onde	a	segurança	e	estabilidade	sempre	deixaram	a	desejar.	
Já	no	caso	do	Windows	NT	é	diferente,	pois,	ele	(o	sistema	operacional	Windows	NT)	 foi	de-
senvolvido	desde	o	início	para	ser	usado	em	máquinas	que	exigem o máximo de estabilidade e 
segurança.	Resumindo:	o	Windows	NT	foi	construído	com	objetivos	diferentes	do	Windows	9X.	
Quanto ao desperdício de espaço provocado pelos tamanhos dos clusters, não acontece com o 
NTFS,	simplesmente	porque	não	há	cluster.	A	menor	unidade	de	alocação	é	o	próprio	setor,	ou	
seja,	512	bytes.	
Outro problema que ocorre no sistema FAT é quando o computador trava ou é desligado derre-
pente,	o	que	faz	com	que	seja	gerado	agrupamentos	perdidos	(entre	outros	problemas).	
No caso do NTFS, é mantido um Log com todas as operações realizadas, e, se o computador 
travar	ou	desligar	derrepente,	ao	ser	ligado	novamente	ele	examina	esse	Log,	identifica	onde	foi	
interrompido e consegue retomar as operações, podendo dessa forma corrigir automaticamente 
os problemas. 
As informações dos arquivos como nome, atributos de segurança, localização entre outros, são 
armazenados no MFT (Master File Table).
Atualmente o sistema NTFS é usado pelo Windows Server 2003 e 2008, XP, Vista e Windows 7.
NTFS5
O NTFS5 é um sistema de arquivo utilizado pelo Windows 2000. Dispõem de um novo recurso que 
consiste	em	criptografar	os	dados	gravados	no	disco	rígido,	fazendo	assim	que	somente	o	usuário	
tenha acesso a ele, enquanto este estiver rodando o Windows.
HPFS
É um sistema de arquivo com basicamente os mesmo recursos do NTFS, porém é utilizado pelo 
OS/2.
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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EXT /EXT2
O sistema de arquivos EXT (Extended File System) surgiu de uma evolução no desenvolvimento 
do Linux que no inicio utilizava o sistema Minix FileSystem. 
O EXT2 obviamente foi concebido para atender ao desenvolvimento crescente dos disco rígido. 
Enquanto o EXT reconhece partições de até 2 GB, o EXT2 consegue reconhecer até 4 TB.
EXT3
Na verdade o EXT3 é o EXT2 com o acréscimo de um recurso chamado journaling, que consiste 
no armazenamento de cada uma das operações realizadas sobre os seus registros. É como se 
fosse uma espécie de “agenda”. Assim, antes dos dados serem escritos, eles são “agendados”. 
Dessa	forma,	em	casos	de	falhas	(travamentos,	desligamento	inesperado,	etc),	será	possível	
retornar para o último estado consistente. 
ReiserFS
Sistema desenvolvido por Hans Reiser especialmente para os sistemas Linux. Da mesma forma 
que o sistema EXT3, o ReiserFS é um sistema de arquivos com suporte a journaling. 
Se faz presente no Linux a partir da versão 2.4 do Kernel. 
Quanto	a	utilização	do	espaço	em	disco,	esse	sistema	tem	se	mostrado	muito	eficiente	em	com-
paração aos outros. 
Ao	invés	dele	usar	clusters	de	tamanhos	pré-definidos,	ele	trabalha	com	um	método	de	ajuste 
do tamanho do cluster de acordo com o arquivo que será gravado, o que podemos chamar de 
“clusters dinâmicos”. 
Isso que dizer que ele aloca o tamanho exato que o arquivo necessita. Sem dúvida alguma um 
sistema	muito	mais	eficiente	em	termos	de	utilização	de	espaço.		
Em	outras	palavras,	com	journaling,	se	
o	sistema	falhar	o	problema	poderá	ser	
corrigido automaticamente.
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Além	disso,	o	ReiserFS	consegue	ser	de	10	a	15	vezes	mais	rápidos	que	ext2	e	ext3	em	proces-
sos	de	leitura	de	arquivos	pequenos.	Isso	porque	quando	não	há	clusters	de	tamanhos	defini-
dos,	arquivos	pequenos	também	terão	clusters	pequenos.	Isso	faz	com	que	eles	fiquem	muito	
próximos	uns	dos	outros,	o	que	torna	a	leitura	mais	rápida.
Dessa forma, as principais características desse sistemas são:
•	 suporte	a	journaling;
•	 Utilização	de	espaço	muito	eficiente;
•	 Mais	rápido	nos	processos	de	leitura	de	arquivos	pequenos;
Esse sistema é o mais indicado para utilização em sistemas Linux atualmente. Com a introdução 
do ReiserFS4, o ReiserFS recebe as vezes o nome de “ReiserFS3”.
Qual sistema de arquivos usar?
Depende	do	sistema	operacional	em	questão.	Em	geral	você	usará:
•	 MS-DOS e Windows 95*: FAT 16;
•	 Windows 95* OSR/2, Windows 98, Windows 2000, ME e XP: FAT 32;
•	 Windows NT, Windows XP, Windows 2000/Server 2003 e 2008, Vista e 7: NTFS;
•	 Linux: ReiserFS, EXT3 ou EXT2;
•	 OS/2: HPFS.
* Colocamos esses sistemas aqui apenas por motivos históricos, pois, são muito antigos.
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Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Capítulo 02
MS-DOS
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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MS-DOS
Quando o assunto é sistema operacionais, o que vem em nossas cabeças na maioria das vezes 
é Windows. 
Mas,	você	já	ouviu	falar	em	MS-DOS?	Ambos	(Windows	e	MS-DOS)	tem	uma	forte	ligação	no	
passado, pois o MS-DOS, foi, em um passado não tão distante assim, o sistema mais utilizado 
em computadores do padrão IBM PC. 
A história do MS-DOS é a seguinte: em meados de 1981 uma empresa chamada Seattler Com-
puter havia entrado no mercado e resolveu desenvolver um sistema operacional para o compu-
tador que havia construído. Esse sistema foi batizado de QDOS. A Microsoft gostou e comprou 
todos os direito sobre o QDOS, rebatizando-o de MS-DOS.
Antes de continuar falando sobre o MS DOS, vamos abrir um parêntese para explicar algo muito 
importante sobre os sistemas operacionais: o modo texto e o modo gráfico. 
A programação dos antigos computadores, como por exemplo o ENIAC, era toda feita através da 
ligação	de	cabos.	Esse	trabalho	levava	horas	e	horas	a	fio!	
Foi aí que Neumann e sua equipe começou a trabalhar encima da idéia de computadores que 
pudessem ser programados através de rotinas de manipulação de dados. 
Já	na	década	de	60,	um	grande	passo	foi	dado	quando	o	centro	de	pesquisas	PARC desenvolve 
toda	a	base	da	comunicação	visual,	usando	ícones	e	gráficos.	
Antes, os primeiros softwares para microcomputadores trabalhavam basicamente com texto. 
Caracteres de texto eram exibidos na tela e quase todos os trabalhos realizados em computador 
eram feitos dessa forma.
O MS-DOS, apesar de ser um ótimo sistema operacional na época, em termos de funcionamen-
to,	era	difícil	de	aprender	para	usuários	sem	muito	experiência	e	explorava	pouco	os	recurso	do	
computador. 
Essa tela preta com textos brancos é o MS-DOS. Tudo funciona através da digitação de coman-
dos.	Não	há	ícones,	o	mouse	não	é	usado,	etc.
15
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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O MS-DOS é um sistema operacional que funciona em um modo chamado modo real. 
O modo real é o modo de operação onde o processador funciona como se fosse um 8086: uti-
lizará	instruções	de	16	bits	e	só	acessa	1	MB	de	memória,	sendo	que	384	KB	desses	1	MB	são	
reservados	para	interfaces	e	memória	ROM,	ou	seja,	só	temos	acesso	aos	primeiros	640	KB,	
que é chamada de memória	básica, ou convencional,	o	que	dá	no	mesmo.	
O que vem acima de 1 MB chamamos de memória estendida.	Já	no	modo protegido, o pro-
cessador utiliza instruções de 32 bits, acessa o topo de capacidade de memória RAM além de 
utilizar a multitarefa. 
 
																																																																																									64	KB	(Memória	básica)	
384 KB (Reservado para interfaces
e memória ROM)
 Memória estendida (acima de 1MB)
Usoda memória em modo reaL
Como	a	 informática	 estava	 se	 popu-
larizando cada vez mais, a tendência 
era que as empresas produtoras de 
software criassem um sistema opera-
cional	mais	 fácil	 de	 usar,	 com	maior	
poder de “fogo” e “robusto” para 
acompanhar a evolução do hardware. 
16
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Um importante passo ocorre a partir da versão 5.0 do MS-DOS, quando foi empregada duas 
novas técnicas, permitindo o uso de mais memória:
•	 UMB:	Memória	superior.	UMB	significa	Upper Memory Banks. Trata-se de 160 KB que 
ficam	na	área	reservada	para	interfaces	e	memória	ROM;
•	 HMA:	memória	alta.	HMA	significa	High Memory Área. Trata-se de 64 KB presente na 
memória	estendida,	ou	seja,	aquela	que	está	acima	de	1	MB.	Nessa	área	é	copiada	a	parte	
principal do sistema operacional (núcleo).
 
Uso da memória com as técnicas UMB e HMA
Ainda no DOS (a partir da versão 5.0), uma outra técnica foi aplicada: a memória expandida. 
A	memória	expandida	permite	que	o	DOS	acesse	a	área	acima	de	1	MB.	Mas	vamos	raciocinar	
um	pouco:	dissemos	anteriormente	que	a	memória	que	está	acima	de	1MB	é	a	memória	es-
tendida (Extended Memory Specification – XMS). Realmente é. Mas a memória estendida só 
pode ser acessada no modo protegido. No caso da memória expandida, ela pode ser acessada 
pelo DOS mesmo estando em modo real, e, para isso ser possível, ele usa um driver especial, 
o Emm386.exe.	Essa	técnica	permite	o	acesso	máximo	de	até	32	MB	de	memória	expandida.	
Agora	que	já	conhecemos	um	pouco	sobre	o	“velho	guerreiro”,	vamos	partir	para	o	próximo	
capítulo	e	descobrir	como	as	interfaces	gráficas	começou	na	história	da	Microsoft.
17
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Capítulo 03
Windows 3x
Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
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Windows 3x
Com o lançamento da “família” WIN3x, a história começou a mudar, pois ele trabalha em modo 
protegido (na versão 3.0) além de contar com uma interface gráfica	bem	mais	fácil	de	utilizar.	
O	Windows	1.0		foi	o	primeiro	da	“família”	do	Windows.	Já	a	versão	3.0	foi	lançada	em	22 de 
maio de 1990, sendo utilizada em PCs com os processadores 286 e 386. 
A versão 3.1 (originalmente sob o codinome Janus) foi lançado em 18 de março de 1992.
O	Windows	não	foi	o	primeiro	sistema	operacional	a	utilizar	interface	gráfica.	A	Apple foi a pio-
neira em apostar em um ambiente gráfico,	que	além	de	ser	mais	atraente	para	o	usuário	era	
também	mais	fácil	de	aprender.	
Apesar	do	pioneirismo	da	Apple	na	interface	gráfica	para	microcomputadores,	quem	realmente	
popularizou tal interface foi a Microsoft com o Windows. Mesmo porque, os computadores pa-
drão IBM eram muito mais difundidos que os Apple. 
Mas o Win3x é apenas uma “capa” para o MS-DOS, não sendo portanto, um sistema operacio-
nal. 
Para	ter	o	Windows	3x	em	um	PC	é	necessário,	obrigatoriamente,	ter	o	MS-DOS	instalado.		
Quando executamos um comando no Win3x, ele na verdade executa “por debaixo dos panos” 
os comandos do MS-DOS. 
Aí um pequeno problema surge. Se o Win3X trabalha em modo protegido, mas, o DOS em 
modo	real,	quando	o	Win3x	executar	um	comando	do	DOS,	o	que	acontece?	Ele	irá	trabalhar	
um modo real, igualzinho a um 8086. 
 
Tela inicial do Windows 3.1
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
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Painel de controle do Windows 3.1
 
Calculadora do Windows 3.1
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
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Dicas e notas: a	principal	janela	do	Windows	3.11	é	o	gerenciador	de	programas	
(Program Manager). É através dela que fazemos todo o controle do Windows. 
Através	dessa	janela	temos	acesso	a	várias	outras,	como:
•	 Principal:	contém os principais programas para o correto funcionamento 
do	Windows,	como	o	painel	de	controle	(aqui	podemos	fazer	diversas	configura-
ções como cores, fontes, mouse, teclado, data e hora, som, etc), gerenciador de 
arquivos (nele é possível copiar, mover, apagar e renomear arquivos, formatar dis-
cos,	etc),	Confing	do	Windows	(onde	podemos	instalar	programas)	e	gerenciador	
de	impressão.	Ainda	nessa	janela	podemos	abrir	o	aviso	do	MS	DOS	(possibilita	
abrir o prompt do MS DOS sem sair do Windows), o Leia-me (informações adicio-
nais do Windows) entre outros;
•	 Acessórios:	é	nessa	janela	que	encontramos	o	Write	(um	editor	de	tex-
tos),	calculadora,	relógio,	arquivos	de	fichas	(para	fazer	anotações/fichas),	bloco	
de notas, Paint, etc;
•	 Jogos	(games):	Temos	acesso	aos	joguinhos	do	Windows,	como	o	campo	
minado e Paciência;
•	 Microsoft	Office:	temos	acesso	aos	programas	do	Microsoft	Office	insta-
lados, como o Word e Excel.
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Capítulo 04
Windows 9x/ME
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Windows 9x/ME
Lançado em 24 de agosto de 1995, a idéia era desenvolver um sistema operacional que funcio-
nasse	somente	em	modo	protegido.	Esse	era	o	objetivo	do	Windows	95.	
Com o seu lançamento, o MS-DOS 6.22 (a última versão do MS-DOS) deixou de ser utilizado, 
pois o Windows 95 era um “sistema operacional completo”, que “não precisava” mais dele. 
Grande engano esse. Com o lançamento do Windows 95, foi criado um novo DOS o qual foi 
chamado de “MS-DOS 7”. Ele era uma versão do MS-DOS para Windows, operando em um 
novo modo, o Modo Virtual 8086. 
A diferença do “MS-DOS 7”, é que o MS-DOS 6.22 por operar em modo real, só executava um 
aplicativo por vez (esse é outro ponto negativo do modo real). 
No	Modo	Virtual	8086	o	sistema	operacional		simulava	em	memória	vários	processadores	8086,	
fazendo	com	que	vários	programas	escritos	para	o	modo	real	pudessem	ser	abetos	ao	mesmo	
tempo.
Visualmente	o	Windows	95	melhorou	muito,	comparado	ao	anterior	(Windows	3.11).	As	jane-
las	ficam	mais	desenhadas	e	definidas.	A	capacidade	de	exibir	gráficos	com	maiores	definições	
ficou,	de	longe,	muito	melhor.
 
 
Tela inicial do Windows 95
 
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Painel de controle
 
Calculadora
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O Windows 95 trabalha com um sistema de proteção dos aplicativos abertos em memória. 
Tudo	funciona	assim:	ao	abrir	um	programa,	ele	é	colocado	em	uma	área	da	memória	que	será	
utilizada	só	por	ele.	Nenhum	outro	aplicativo	poderá	dividir	esse	espaço.	Ele	fica	isolado.	
Para	que	um	aplicativo	seja	protegido	em	memória	no	Windows	95		ele	deve	ser	um	aplicativo	
de 32 bits (escritos para Windows 95). 
Caso	contrário,	ele	seja	um	aplicativo	de	16	bits	não	são	protegidos	em	memória.	
Qual a vantagem de um aplicativo protegido em memória? Muitas. A começar pelo fato de que 
se	os	aplicativos	estiverem	protegidos	em	memória,	o	processador	irá	trabalhar	em	multitarefa	
preenptiva. 
Caso	aconteça	algum	erro	com	um	aplicativo	protegido	em	memória,	ele	será	 fechado	pelo	
sistema,	ou	seja,	receberá	tratamento	individual,	não	afetando	os	demais	aplicativos	abetos.	
Existem dois tipos de multitarefa: 
•	 Multitarefa	preemptiva:	o sistema operacional é que determina a alternância entre os 
aplicativos que estão sendo processados. Essa é a verdadeira multitarefa.
•	 Multitarefa	cooperativa: a alternância entre os programas não é comandada pelo pro-
cessador,	e	sim	pelos	próprios	aplicativos.	O	problema	desse	tipo	é	que	se	o	programa	que	está	
sendo	executado	travar	ou	não	liberaro	processador,		então	todo	o	sistema	pode	ficar	travado.
Mas o Windows 95 não conseguiu eliminar o DOS, não só pela utilização de uma versão do DOS 
para Windows, e se tornar um sistema puramente de 32 bits. Principalmente pela forma como 
o sistema foi criado, pois os arquivos de 16 bits dos três núcleos do Windows 3x, o Kernel, GDI 
e USER presentes nos arquivos KRNL386.exe, GDI.exe e USER.exe. estão presente no win95.
Esse núcleos citados anteriormente são os principais tanto no win3X como no win9X:
•	 Kernel:	É o “coração” do sistema operacional. O Kernel é o principal núcleo do sistema 
operacional,	é	a	camada	mais	baixa	de	interface	com	o	hardware	e	responsável	em	gerenciar	os	
recursos	do	sistema	operacional	como	um	todo.	No	Kernel	estão	as	definições	para	operações	
com os periféricos, controle e acesso a memória, controle de aplicativos, gerencia a memória 
virtual	etc.	Imagine	o	Kernel	como	um	(ou	um	conjunto)		aplicativo	que	fornece	uma	interface	
para	os	aplicativos	do	usuário	poderem		utilizar	os	recursos	do	sistema;
•	 USER	(usuário):	Controla	a	interface	do	Windows	com	o	usuário.
•	 GDI:	(Graphics	Device	Interface).	Como	o	próprio	nome	sugere,	ele	é	responsável	
em	desenhar	tudo	aquilo	que	está	na	tela;
Quanto ao Windows 98, as mudanças sem relação ao Windows 95 são basicamente estéticas, 
apesar de serem muito semelhantes visualmente. Algumas novas funções foram aplicadas. Ele 
continua com os mesmo componentes do kernel do MS-DOS de modo real.
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Tela inicial do Windows 98
O Windows ME (Millenium Edition) (lançado em meados de 2000), é uma versão melhorada do 
Win98. 
Trata-se basicamente de uma implementação do Kernel do Windows 2000 na arquitetura do 
Windows 98, resultando no Windows ME. 
Uma diferença para o Win 98 é que o “MS-DOS 7” foi “dispensado” da sua função de boot, ou 
seja,	o	ME	é	carregado	diretamente	durante	o	boot.	
O WinMe inclui novos aplicativos voltados para multimídia (Windows Media Player, MovieMaker, 
entre outros) e um aplicativo de restauração de arquivos (System Restore).
O	Windows	ME	é	um	sistema	voltado	para	aplicativos	multimídia	como	jogos,	vídeos,	etc.		Além	
disso, ele tem uma maior integração com a Internet.
Ele vem pronto para trabalhar com diversas mídias digitais, MP3, incorpora um programa de 
edição de vídeo (Movie Maker) e um assistente de criação de redes domésticas.
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Tela inicial do Windows ME
 
Painel de controle de Windows ME
Tanto o Win98 quanto o ME continuam com os componentes de kernel do MS-DOS, só protegem 
em	memória	aplicativos	escritos	para	win9x	(de	32	bits),	o	que	significa	se	ao	menos	um	apli-
cativo	para	win3x	(de	16	bits)	for	executado,	o	Windows	trabalhará	como	se	fosse	um	Windows	
3.11 de “roupa nova”.
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Capítulo 05
Windows XP
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Windows XP
O	Windows	XP	foi	lançado	em	2001	e	é	o	sistema	que	veio	para	ser	utilizado	tanto	por	usuários	
de Windows 98/ME quanto das versões corporativas Windows NT/2000. 
O sistema possui duas edições: Home	(casa),	direcionada	a	usuários	caseiros	e	Professional 
direcionada a estações de trabalho e servidores. 
Vejamos	algumas	diferenças	entre	as	duas	edições:
•	 No	Professional	você	tem	o	campo	“Domínio”	na	tela	de	login,	no	home	não	(você	tem	
apenas	os	campos	usuário	e	senha);
•	 A	Professional	da	suporte	a	multiprocessamento,	a	Home	não;
•	 As	pastas	compartilhadas	da	edição	Professional	podem	ser	acessadas	por	até	10	clien-
tes simultaneamente, enquanto na Home, apenas 5 são permitidos;
•	 No	Professional	você	tem	o	Remote	Desktop	(para	acessar	seu	PC	remotamente),	no	
Home não.
Ambas as edições foram construídos com código de 32 bits nativo e rodam aplicações 16 bits 
por um processo ao qual recebe o nome de “emulação”, onde é simulado algumas funções do 
Windows 95 e do MS-DOS. 
Porém o XP não é compatível com aplicativos de 16 bits, por isso drivers de 16 bits não funcio-
narão	no	XP	e	diversos	programas	(em	especial	jogos)	também	não	funcionarão.	
O XP foi desenvolvido procurando uma maior estabilidade, sendo criado a partir do respeitado 
código base do Windows NT e do Windows 2000, com uma arquitetura de 32 bits e um modelo 
de memória totalmente protegido. 
O	Kernel	do	sistema	é	muito	diferente	do	Windows	98,	afinal		desde	os	primeiros	Windows	NT,	
foram	desenvolvidos	visando	objetivos	diferentes	em	comparação	ao	Windows	9X/ME.	
Enquanto	o	9x	foi	feito	para	usuários,	o	NT	foi	desenvolvido	para	corporações,	onde	a	seguran-
ça e estabilidade é exigida. 
Todos os problemas de kernel do MS-DOS, proteção de memórias, não acontecem no XP, isso 
porque o Windows NT (como dissemos o XP é um derivado direto do Windows NT e do Windows 
2000)	foi	desenvolvido	desde	o	início	para	ser	usado	em	máquinas	que	exigem	o	máximo	de	
estabilidade	e	segurança,	ou	seja,	ele	é	inteiramente	de	32	bits.	
Ao	executar	um	aplicativo	de	16	bits,	ele	carrega	em	uma	área	protegida	da	memória	o	núcleo	
do Windows 3.x e o aplicativo de 16 bits. Se abrir mais um programa de 16 bits, ele também 
será	colocado	em	uma	área	de	memória	separada		também	com	um	núcleo	de	win3.x
Graficamente	o	Windows	XP	é	bem	mais	bonito	que	seus	antecessores	(95,	98	e	ME).	Os	ícones	
são	mais	arredondados	e	mais	bem	desenhados	(observe	as	figuras	a	seguir).
 
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Tela inicial do Windows XP Professional
 
Painel de controle do Windows XP
 
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Definição	básica
A linha dos sistemas operacionais NT/2000/XP usam um Kernel diferente do utilizado no Win-
dows 95/98/Me. 
Podemos	definir	o	XP	como	a	união	dos	recursos	usados	no	sistema	operacional	Windows	9x	e	
ME e o kernel do Windows NT/2000.
WOW
A técnica WOW (Windows on a Windows – Windows sobre Windows) é utilizada para permitir 
que	aplicativos	de	16	bits	sejam	executados	no	XP.	
Como	dissemos	anteriormente,	ao	executar	um	aplicativo	de	16	bits,	ele	carrega	em	uma	área	
protegida da memória o núcleo do Windows 3.X e o aplicativo de 16 bits. Isso acontece para 
cada aplicativo de 16 bits que for aberto.
HAL
(Hardware Abstracion Layer - Camada de Abstração de Hardware). Trata-se de códigos que 
ficam	entre	o	sistema	operacional	e	os	dispositivos	físicos	conectados	ao	PC	(exemplo:	placa	
de rede ou uma unidade de disco), permitindo ao sistema operacional controlar os dispositivos. 
Isso evita por exemplo, que um dispositivo com problemas trave todo o sistema.
XP 64
O Windows XP de 64 bits é desenvolvido para operar em sistemas que trabalham com proces-
sadores de 64 bits. 
Graças ao sistema Windows sobre Windows 64 (WOW64), é possível executar aplicativos de 32 
bits.
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Capítulo 06
Windows Vista e 7
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Windows Vista e Windows 7
Finalmente	vamos	falar	dos	dois	sistemas	operacionais	(para	usuários	domésticos	e	para	esta-
ções de trabalhos) mais recentes lançados pela Microsoft.
Windows Vista
Vamos	começar	falando	sobre	o	Windows	Vista,	que	foi	lançado	mundialmente	e	definitivamen-
te no ano de 2007 (antes, em 2006, ele foi lançado somente para fabricantes de hardware e 
softwares,	empresas	que	montam	computadores,clientes	comerciais	e	lojas	de	varejo).
Foi desenvolvido para substituir o Windows XP. 
O Windows Vista conseguiu unir duas linhas de sistemas operacionais em um só sistema. 
Isso	porque,	antes,	existia	uma	linha	para	os	usuários	finais,	chamada	“linha	para	uso	residen-
cial” e outra para uso em empresas (estações de trabalhos e servidores), chamada “Linha para 
uso empresarial”.
Era	assim	com	o	Windows	XP,	onde	há	o	XP home e o XP Profissional.	E	conforme	já	comenta-
mos no capítulo passado, existem diferenças gritantes entre uma linha e outra.
Apesar	do	Windows	Vista	também	possuir	um	conjunto	de	edições	(como	veremos	à	seguir),	
trata-se exatamente do mesmo sistema, a mesma forma de acessar, os mesmos drivers fun-
cionam em ambos, etc. 
O que diferencia uma edição de outra é que determinados recursos podem estar presente ou 
ausentes,	dependendo	da	finalidade	da	edição.
O Windows Vista possui um grande número de novidades. A começar pelo visual, onde per-
cebe-se	diferenças	enormes	em	relação	ao	seu	antecessor.	O	visual	ficou	mais	“moderno”			e	
“arrojado”.	
Ao	acessar	pela	primeira	vez,	é	comum	que	os	usuários	fiquem	meio	“perdidos”	e	sintam	um	
pouco	de	dificuldade.		
 Isso porque, em primeiro lugar, o velho e bom botão escrito Iniciar	não	está	mais	presente	no	
Windows	Vista.	No	lugar	dele	há	um	botão	redondo	com	o	logotipo	do	Windows.	
Além disso, o menu iniciar é ligeiramente diferente na forma de organizar seus itens. 
Outro ponto que deixa muitos iniciantes “perdidos” é que o sistema é mais exigente no quesito 
segurança,	onde	o	firewall	irá	entrar	em	ação	em	várias	de	nossas	ações,	perguntando-nos	se	
desejamos	completar	(em	outras	palavras,	permitir)	aquela	ação	ou	não.
 
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Windows Vista
Menu Iniciar
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Além disso o sistema de busca e pesquisa foi melhorado e aprimorado, a inicialização é mais 
rápida	e	a	segurança	foi	aprimorada.	
É	utilizada	uma	nova	versão	do	Internet	Explorer	(7.0)	e	há	muitas	novidades	em	se	tratando	
de multimídia e entretenimento. 
Com	Windows	Vista,	o	usuário	pode,	por	exemplo,	assistir	TV	pelo	computador,	além	de	poder	
procurar,	transmitir	e	baixar	mídia	digital	online,	ouvir	rádio,	etc.
Além disso, podemos citar as seguintes novidades: 
•	 Suporte	para	DVD	melhorado	com	a	capacidade	de	criar	facilmente	filmes	de	DVD	per-
sonalizados. 
•	 Pesquisas	instantâneas	disponíveis	em	todas	as	janelas	do	Explorer.	
•	 Suporte	para	DirectX	10.	
•	 Windows	Media	Player	11.
•	 Self-healing,	a	capacidade	de	detectar	automaticamente	e	corrigir	problemas	que	po-
dem ser encontrados no computador. 
•	 Shadow	Copy,	uma	funcionalidade	que	permite	recuperar	arquivos	apagados.	
•	 Galeria	de	fotos	e	um	maior	controle	das	fotografias.	
•	 Gadgets	e	Barra	Lateral	do	Windows.	A	Barra	Lateral	do	Windows	é	uma	barra	longa,	
vertical,	exibida	ao	lado	da	área	de	trabalho.	Ela	contém	miniprogramas	chamados	gadgets,	
que	oferecem	informações	rápidas	e	acesso	fácil	a	ferramentas	usadas	com	freqüência.
•	 Calendário	Windows,	com	a	capacidade	de	definir	tarefas	e	compromissos.
Edições do Windows Vista:
•	 Vista	Starter	Edition:		essa	é	a	edição	mais	básica	e	limitada	de	todas.	É	também	a	
mais barata de todas. A idéia original em desenvolver uma edição bem barata e limitada é que 
ela possa ser usada por pessoas de baixa renda e mercados emergentes; 
•	 Vista	Home	basic:	essa	edição	é	voltada	para	usuários	que	fazem	uso	básico	do	compu-
tador,	tal	como	editar	textos,	navegar	na	internet,	ouvir	músicas,	etc.	Ou	seja,	é	para	usuários	
domésticos,	mas,	que	usam	os	recursos	básicos	de	um	computador;
•	 Vista	Home	Premium:	essa	edição	também	é	voltada	para	usuários	domésticos,	po-
rém,	ela	possui	recursos	não	existente	na	edição	Home	basic.	Seria	para	aqueles	usuários	mais	
avançados	e	exigentes.	Com	essa	edição,	o	usuário	 terá	acesso,	por	exemplo,	ao	Windows	
Media	Center,	onde	ele	poderá	organizar	suas	fotos	e	músicas	e	até	realizar	gravações	de	TV	e	
filmes	domésticos;	
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•	 Vista	Business	Edition:	indicada para pequenas empresas;
•	 Vista	Enterprise	Edition: indicada para estações de trabalho de grandes empresas;
•	 Vista	Ultimate	Edition:	 essa edição é a mais completa de todas, e possui todos os 
recursos de todas as edições. Também é a mais cara de todas.
Windows 7
Já	o	Windows	7	é	o	mais	recente	sistema	operacional	lançado	pela	Microsoft,	sendo	voltado	
para	usuários	domésticos	e	para	estações	de	trabalhos.	Ele	é	o	sucessor	do	Windows	Vista.
O Windows 7 foi lançado em 2009 e não apresentou tantas melhorias em relação ao seu ante-
cessor quanto foi apresentado pelo Windows Vista em relação ao Windows XP.
Usuários	do	Windows	7	não	terão	dificuldades	em	se	familiarizar	com	o	sistema.	Ele	é	na	ver-
dade um Windows Vista, porém, melhorado.
Assim como o Windows Vista, o Windows também possui algumas edições:
•	 Windows	7	Starter
•	 Windows	7	Home	Basic
•	 Windows	7	Home	Premium
•	 Windows	7	Professional	(antiga	Business)
•	 Windows	7	Enterprise
•	 Windows	7	Ultimate
 
Windows 7
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Entre os recursos e novidades do Windows 7, citamos:
•	 Aero	Shake;
•	 Aero	Peek;
•	 Interface	gráfica:	foi	aprimorada	e	agora	possui	uma	nova	barra	de	tarefas	e	um	novo	
menu Iniciar e uma barra de ferramentas totalmente reformulada;
•	 Suporte	à	telas	touch	screen	e	multi-touch;
•	 Novo	Internet	Explorer	8;
•	 Comando	de	voz	(inglês);
•	 Leitura	nativa	de	Blu-Ray	e	HD	DVD;
•	 Os	Gadgets	agora	ficam	sobre	o	desktop,	ou	seja,	independentes	da	Sidebar;
•	 Conceito	de	Bibliotecas	(Libraries),	como	no	Windows	Media	Player,	integrado	ao	Windo-
ws Explorer;
•	 Ribbons	(Faixas)	nos	programas	incluídos	com	o	Windows	(Paint	e	WordPad,	por	exem-
plo),	como	no	Office	2007;
•	 Desempenho	melhorado;
•	 Windows	Media	Player	12;
•	 Uma	nova	versão	do	Windows	Media	Center;
•	 Boot	otimizado	e	suporte	a	boot	de	VHDs	(HDs	Virtuais);
•	 Instalação	do	sistema	em	VHDs;
•	 Nova	Calculadora,	com	interface	aprimorada	e	com	mais	funções;
•	 Windows	XP	Mode;
•	 Gerenciador	de	Credenciais.
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Capítulo 07
Windows 
NT/2000/Windows 
Server 2003 e 2008
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Windows NT/2000/Windows Server 2003 e 2008
O Windows NT (New Technology - Nova Tecnologia) representa uma geração de sistemas 
operacionais da Microsoft voltados para redes. São sistemas de 32 bits nativos (versões atuais 
trabalham também com 64 bits), que não utiliza o MS-DOS (o DOS é emulado) e com um sis-
tema	de	proteção	de	memória	eficiente,	ou	seja,	quando	um	aplicativo	apresentar	problema,	
ele	não	irá	comprometer	o	funcionamento	dos	demais.
Varias versões foram lançadas:
•	 Windows	NT	3.1	-	1992;
•	 Windows	NT	3.5	-1994;
•	 Windows	NT	3.51	-1995;
•	 Windows	NT	4.0	(Workstation	e	Windows	NT	Server)	-1996;						
•	 Windows	2000	(Professional	e	Enterprise)	-	Abril-2000;							
•	 Windows	2003	Server	–	2003;
•	 Windows	Server	2008-	2008.
 
 
 
Tela de inicial do Windows NT 4.0 Workstation
 
Tela de inicial do Windows 2000 Professional
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Windows Server 2003
O Windows Server 2003 é o sucessor do Windows 2000 Server e foi lançado, como se é de 
deduzir	pelo	próprio	nome,	no	ano	de	2003.	Ambas	as	versões	são	sucessores	do	NT.Várias	
versões foram lançadas, cada uma direcionada para um tipo de empresa (pequena, média ou 
grande empresa):
•	 Web	Edition	
•	 Standard	Edition	
•	 Enterprise	Edition	
•	 Datacenter	Edition	
•	 Small	Business	Server
Em 2007 foi lançado o Service Pack 2 (SP2) para Windows Server 2003, com novas melhorias, 
tais como novas ferramentas de segurança aprimoradas. 
Windows Server 2008
E mais uma nova versão do sistema operacional, para servidores, da Microsoft surge no mer-
cado: o Windows Server 2008. Essa versão se trata de uma evolução natural de suas versões 
anteriores, que são o Windows 2000 Server e Windows Server 2003.
O	Windows	Server	2008	está	repleto	de	novidades	e	melhorias,	novos	recursos,	funcionalida-
des,	etc.	Foram	lançadas	um	grupo	de	edições	(que	estão	explanadas	à	seguir)	distintas,	além	
das opções para plataforma de 32 e 64 bits.
Alguns links que recomendo sua visita: 
www.microsoft.com.br; 
www.microsoft.com/Brasil/servidores/home.mspx.
Edições e versões
Cuidado para não confundir “versão” com “edição”. Quando falamos “versão”, estamos nos 
referindo as sistemas operacionais distintos, lançados em épocas diferentes, com qualidades 
próprias, sendo que a versão mais nova é (ou deveria ser) sempre melhor e mais aprimorada 
que a anterior. 
Geralmente, uma versão lançada possui diversas características herdadas das anteriores (a 
que havia de bom na anterior é usado para construir a nova). 
Já	uma	edição	representa	exatamente	o	mesmo	sistema	operacional,	porém,	com	foco/finali-
dades diferentes. 
Tanto a “família” Windows para estações de trabalhos quanto para Servidores possuem edições 
diferentes. 
Algumas edições podem conter mais recursos que outras. Uma pode ser voltada para algo 
bem	específico,	outra	pode	conter	todos	os	recursos	(ser	uma	edição	completa)	do	sistema	em	
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
Todos os direitos reservados.
questão, etc. 
Geralmente,	o	valor	de	venda	de	cada	edição	é	diferente,	onde	a	mais	“simples”	(vamos	definir	
dessa forma para resumir) é a mais barata, e, a mais completa é a mais cara. Como exemplo, 
o	Windows	Server	2008	possui	algumas	edições	que	comento	à	seguir.
As edições do Windows Server 2008
A Microsoft resolver lançar um grupo de edições do Windows Server 2008. Cada edição atende 
a um determinado mercado/empresa. É extremamente importante saber para que serve cada 
uma delas para não errar na hora da compra. 
Então	vamos	as	edições?	Acompanhe	à	seguir	um	resumo	de	cada	uma	delas.
Após	uma	análise	minuciosa,	você	estará	apto	a	decidir	qual	é	a	edição	a	ser	usada	em	sua	
empresa.
O Windows Server 2008 foi lançado em fevereiro de 
2008. É o sucessor do Windows Server 2003, que foi 
lançado em abril de 2003 e reinou durante os anos de 
2003	à	2007.	Vale	ressaltar	que	ainda	existem	milhares	
de servidores que ainda utilizam o Windows Server 2003 
ao redor do mundo.
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
Autor: Silvio Ferreira (silvio_hard@hotmail.com)
Todos os direitos reservados.
Windows Server 2008 Standard Edition
Podemos	dizer,	ou	definir,	que	essa	é	a	edição	mais	básica	entre	todas	as	as	outras	edições.	
Devido a isso, o preço da licença é mais barato que a edição seguinte (Windows Server Enter-
prise Edition). 
É ideal para empresas de pequeno e médio porte. Para deixar mais claro onde empregar essa 
edição, podemos dizer que ela é idela para ser usada como controlador de um domínio que te-
nha como serviço de diretório o Active Directory, além de outras funções com DNS, DHCP, etc.
Mas,	são	vários	os	serviços	disponíveis	nessa	edição.	Entre	os	mais	comuns,	citamos:	DNS	
Server, DHCP Server, Print Services, Terminal Services, Web Services, ), Fax Server , Aplication 
Server e File Services.
Não podemos deixar de citar também: Active Directory Domain Services, além de Active Di-
rectory	Certificate	Services,	Active	Directory	Lightweight	Directory	Services	e	Active	Directory	
Rights Management Services.
Outros	serviços	indispensáveis	de	citar:	Hyper-V1,	Network	Policy	and	Access	Services	e	Win-
dows Deployment Services.
Windows Server 2008 Enterpise Edition
Você vai utilizar essa edição em situações super exigentes, tais como uso de servidores com 
grande	capacidade	de	memória	(acima	de	32	GB,	já	que	essa	é	a	capacidade	suportada	pela	
edição	Windows	Server	2008	Standard	Edition)	e/ou	em	máquinas	com	múltiplos	processado-
res: essa edição suporta até oito processadores e 2 TB (terabayte) de RAM. 
Comparando com a edição anterior (Standard Edition), é importante frisar que ela “só” suporta 
32 GB (gigabayte)	de	RAM,	como	já	dito,	e	quatro	processadores.	
A	palavra	“só”		foi	colocada	entre	aspas	porque	todas	essas	configurações	são	muito	avança-
das,	seriam	“super	máquinas”	em	mãos	de	usuários	finais.	Mas,	não	se	esqueça	que	estamos	
falando	aqui	de	servidores,	o	que	muda	todo	o	jogo.
Em empresas que usam hardwares de grande desempenho (nesse caso estamos citando qual-
quer	“coisa”	que	tenha	acima	de	quatro	processadores	e	32	GB	de	RAM,	ou	seja,	um	nível	que	
o Windows Server 2008 Standard Edition não daria conta de atender) e um número “gigante” 
de	usuários,	essa	edição	pode	ser	perfeitamente	indicada.
Além disso, a edição Enterpise Edition possui outros serviços extras, não existente na edição 
Standard Edition, que citamos: Active Directory Federation Services e Windows Clustering.
Um diferencial ainda maior entre essa edição e a anterior (Standard Edition) é a possibilidade 
da	construção	de	clusters	(Windows	Clustering),	que	é	quando	configuramos	dois	(ou	mais)	
servidores	para	trabalharem	em	conjunto,	afim	de	oferecer	uma	plataforma	de	altíssimo	de-
sempenho. 
Essa edição suporta clusters com até oito nós.		Um	nó	nada	mais	é	que	um	servidor	que	está	
ligado nessa rede.
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
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Para	ficar	 fácil	entender,	 imagine	que	com	o	uso	dessa	 técnica,	os	computadores	envolvidos	
passam a dividir o processamento de tarefas. 
Em outras – simples - palavras, o cluster divide em pedaços uma determinada tarefa para cada 
uma	das	máquinas	realizar.	
O Windows Server 2008 Enterpise Edition possui esse serviço, mas, na edição Windows Server 
2008	Standard	Edition	não	há	como	usá-lo.
Então,	para	finalizar	as	explicações	dessa	edição	e	partir	logo	para	a	próxima,	para	quem	essa	
edição	é	indicada?	Ora,	para	médias	ou	grandes	empresas,	onde	utilizam	configurações	de	har-
dware	super	avançadas	e	onde	o	número	de	informações	e	usuários	da	rede	são	em	número	
muito grande. 
Se	o	simples	fato	de	que	o	hardware	de	seu	servidor	for	em	configurações	que	a	edição	Windows	
Server 2008 Standard Edition não pode atender, então utilize essa edição (Enterpise Edition).
Windows Server 2008 Datacenter Edition
Se você achou a edição Enterpise Edition bem completa, preprare-se para conhecer alguns de-
talhes	dessa	que	você	lerá	a	respeito	agora.		
A edição Windows Server 2008 Datacenter Edition consegue ser ainda mais surpreendente. Isso 
porque, em primeiro lugar, podemos dizer que ela é a mais completa, a mais “robusta”. 
Ela possui todos os serviços da edição anterior (Enterpise Edition). Mas é claro que para ser de-
senvolvida uma nova edição, obrigatoriamente deve existir algumas diferenças entre as demais. 
Pois bem, essas diferenças existem. Vamos falar diretamente do nível de desempenho que essa 
edição	propicia.	Primeiramente,	saiba	que	ela	suporta	máquinas	com	até	oito	processadores	e	
2	TB	de	RAM.	Até	aqui	tudo	igual	à	edição	Enterpise	Edition	.	Agora,	e	se	eu	te	dizer		que	com	
ela	é	possível	montar	clusters	com	até	16	nós,	ou	seja,	16	servidores	trabalhando	em	conjunto?	
Sim, foi isso mesmo que foi dito. Essa edição permite isso. 
A edição Datacenter Edition é perfeita para ser usada em situações onde se exige muito “poder” 
de	processamento,	confiabilidade	em	grau	altíssimo,	aplicaçõesou	serviços	que	necessitam	estar	
em funcionamento com 99,999% de disponibilidade, que são as chamadas aplicações críticas.
Windows	Server	2008	Web	Edition
Como o próprio nome sugere, essa edição é voltada para serviços web. Isso quer dizer que ela 
pode	ser	usada	para		hospedagem	sites	e	web	services,	além	de	permitir	que	dados	sejam	aces-
sados externamente.
Nessa	edição	haverá	o	que	é	necessário	para	uso	em	servidores	web.	Por	isso	nela	haverá	um	
serviço	indispensável	a	esse	fim,	que	é	o	Web	Services.	
E	é	dispensado	um	grande	número	de	outros	serviços	existentes	nas	edições	já	citadas.	Só	para	
se ter uma idéia, os serviços que citamos como “comum” no texto sobre a primeira edição 
(Standard	Edition)	simplesmente	não	está	disponível	no	Windows	Server	2008	Web	Edition.	São	
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
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eles (todos não estão disponíveis na edição Web Edition): DNS Server, DHCP Server, Print Ser-
vices, Terminal Services, Fax Server , Aplication Server e File Services.
E não se assustem, pois, todos os demais citados não estão disponíveis nessa edição: Windows 
Clustering,	Active	Directory	Domain	Services,		além	de	Active	Directory	Certificate	Services,	
Active Directory Lightweight Directory Services, Active Directory Rights Management Services, 
Hyper-V1, Network Policy and Access Services e Windows Deployment Services.
Mas	entenda	que	essa	“ausência”	de	todos	esses	serviços	não	faz	diferença,	já	que	são	dispen-
sáveis	à	finalidade	da	edição	Windows	Server	2008	Web	Edition.	Se	essa	edição	é	específica	
para servidores web, para quê serviria o serviço Print Services (Servidor de Impressão) ou 
DHCP	Server	(Servidor	DHCP)?	Entendeu?	Por	isso	todos	esses	serviços	são	dispensáveis	nessa	
edição.
Windows Server 2008 Itanium
Essa edição é voltada para sistemas baseada no processador Itanium e foi otimizada para ser-
vidores que possuem aplicativos de banco de dados. 
Ela também permite a construção de sistema de altíssimo desempenho, tais como o uso de 
clusters	(Windows	Clustering)	com	até	oito	nós	e	também	permite	um	alto	grau	de	confiabili-
dade disponibilidade. 
Além	desse	serviço	já	citado,	essa	edição	também	conta	com:	Web	Services	e	Aplication	Server.	
Nessa	edição	também	há	um	grupo	de	serviços	que	estão	 indisponíveis:	DNS	Server,	DHCP	
Server, Print Services, Terminal Services, Fax Server , File Services, Active Directory Domain 
Services,		além	de	Active	Directory	Certificate	Services,	Active	Directory	Lightweight	Directory	
Services, Active Directory Rights Management Services, Hyper-V1, Network Policy and Access 
Services e Windows Deployment Services.
Então meu amigo leitor, o que tenho a dizer sobre as versões é isso. É preciso estudar bastante 
cada	versão	antes	de	realmente	comprar	qualquer	coisa.		Pesquise	bastante,	junto	ao	próprio	
site da Microsoft (www.microsoft.com.br, www.microsoft.com/Brasil/servidores/home.mspx), 
em bons fóruns pela web, etc. 
A escolha correta da edição perfeita ao servidor de sua rede é uma etapa decisiva para o suces-
so de seu trabalho. Por isso essa etapa deve ser criteriosa e bem analisada.
É	preciso	saber	exatamente	que	tipo	de	servidor	você	vai	montar.	A	configuração	de	hardware	
que	ele	terá	e,	obviamente,	a	sua	função	na	rede.		Após	um	estudo	minucioso	você	certamente	
fará	a	escolha	certa.
Versões	de	32	e	64	bits
Um	ponto	importante	à	saber:		todas	as	edições	aqui	citadas	possuem	versões	para	plataforma	
de 32 ou 64 bits. 
Se você possui uma plataforma de 64 bits (um servidor com processador de 64 bits), adquira 
o Windows Server para a plataforma de 64 bits. E vice-versa.
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Introdução aos sistemas operacionais para PCs
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Novidades e melhorias
A cada versão lançada sempre queremos saber o que mudou, quais as novidades e melhorias. 
Afinal,	o	último	sistema	operacional,	da	Microsoft,	para	servidores	foi	lançado	em	2003	(Windo-
ws Server 2003). Somente depois de mais de quatro anos é que a Microsoft disponibilizou o seu 
novo	sistema	(que	é	o	foco	deste	livro	que	está	em	suas	mãos).	
Será	que	o	sistema	realmente	é	mais	confiável,	seguro	que	seu	antecessor?	E	é	isso	que	falare-
mos um pouquinho agora.
Já	respondendo	a	pergunta	anterior,	saiba	que	o	Windows	Server	2008	é	um	sistema	mais	se-
guro	e	confiável,	e	mais:	seu	gerenciamento	é	muito	mais	eficaz,	provendo	um	maior	controle	
sob a infraestrutura da rede.
Uma dúvida que muitos tem é quanto a forma de desenvolvimento do sistema em si. 
Será	que	ele	foi	feito	a	partir	do	zero?	
O Windows Server 2008 não foi desenvolvido a partir do zero (se isso tivesse ocorrido iríamos 
presenciar mais uma revolução nos sistemas operacionais da Microsoft).
Ele	teve	como	base	outros	sistemas	da	própria	Microsoft.		Por	exemplo:	poucos	anos	atrás	o	
Windows Server 2003 R2 sofreu algumas melhorias. 
Melhorias essa que serviram de base para o Windows Server 2008.
E não é só isso. As melhorias existente no Windows Vista Service Pack 1 também entram na 
lista, também sendo usadas como base para o desenvolvimento do Windows Server 2008. 
O próprio Kernel utilizado no Windows Vista Service Pack 1 é o mesmo utilizado no Server 2008.
Perceba então que dois grandes sistemas operacionais da Microsoft foram usados, as suas me-
lhorias,	o	que	há	de	melhor	neles.	Para	que	no	final	resulte	em	um	sistema	com	maior	robustez,	
segurança	e	eficácia.
Vamos conhecer agora algumas novidades. Primeiramente, saiba que a Microsoft dividiu as novi-
dades e melhorias do Windows Server 2008 em quatro “categorias”: Base sólida, Virtualização, 
Web e Segurança. Você pode visitar o site da Microsoft www.microsoft.com/windowsserver2008/
en/us/whats-new.aspx) e conhecer todas elas. 
Veja	nos	tópicos	a	seguir	algumas	dessas	novidades	e	melhorias.	Mas,	entenda	que	 isso	são	
apenas algumas delas para que você comece a conhecer o sistema. Para uma leitura completa, 
visite o endereço acima citado.
Base	sólida
Initial	Configuration	Tasks	(Tarefas	de	Configurações	Iniciais):		configure	fuso	horário,	
nome	do	servidor,	interface	de	rede,	adicione	funções	do	servidor,	etc.	Esse	console	sempre	irá	
ser aberto após o logon, a não ser que você marque a opção “Do not show this window at logon” 
(Não	mostrar	esta	janela	no	logon).	Conheça	esse	console	no	capítulo	03;
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Windows	Deployment	Services	(Serviço	de	Implantação	do	Windows):	permite a insta-
lação	sistemas	Windows	em	computadores	que	estejam	em	uma	rede;
Windows	Server	Backup	(Backup	do	Windows	Server):	esse	recurso	já	existia	na	versão	
anterior, mas, agora ele foi totalmente reconstruído. Permite fazer e/ou restaurar backups di-
versos;
Reliability	and	Performance	Monitor	(Monitor	de	Desempenho	e	Confiança): monitore 
o desempenho de servidores da rede;
Server	Manager	(Gerenciador	de	Servidores):	gerencie	de	forma	muito	mais	fácil	e	eficaz	
os servidores de sua rede;
Network	Load		Balancing	(Balanceamento	de	Carga	da	Rede):	 basicamente, permite um 
perfeito	balanceamento	da	carga	da	rede	entre	vários	servidores,	impedindo	que	algum	deles	
fique	sobrecarregado;
Windows Powershell: automatize tarefas e torne atividades repetitivas menos desgastantes, 
tudo através de um Shell de linha de comando;
Virtualização
Hyper-V: permite	a	virtualização	de	servidores	(seja	Windows,	Linux,	FreeBSD	ou	outro	siste-
ma	operacional)	em	máquinas	virtuais	(criação	de	máquinas	virtuais);
Gateway	TS:	 acesse aplicações remotamente, sem usar uma rede particular virtual (Virtual 
Private Network - VPN);
Remoteapp/TS	Web		Access:	Acesse programas remoto com apenas um clique. Para que 
isso	funcione,	é	criado	um	atalho	do	programa,	e	este	atalho	é	enviado	ao	usuário.	A	partir	daí,	
basta	o	usuário	clicar	sobre	esse	atalho	e	ele	conseguirá	acessar	a	esseprograma	remoto;
Web
IIS 7.0:		é	o	gerenciador	do	Seviços	de	informação	da	internet.		Um	console	para	configurar	o	
servidor web.
Segurança
Group	Policy	Objects	(Diretivas	de	Grupo):		esse	recurso	já	existia	na	versão	anterior,	mas,	
agora	ganhou	várias	novas	diretivas;
Assistente	de	configuração	de	Segurança: não poderíamos deixar de citar esse item. Como 
é	fácil	de	se	deduzir,	o	assistente	de	configuração	de	segurança	serve	para	auxiliar	os	adminis-
tradores	da	rede	a	configurar	a	segurança	do	servidor	em	questão;
AD CS:	é	o	serviço	de	certificados	existentes	no	Windows	Server	2008;
NAP:	esse	é	um	recurso	de	proteção	de	acesso	à	rede;
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CNG:	é	uma	API	de	criptografia	da	Microsoft;
Read	Only	Domain	Controller	(Controlador	de	domínio	somente	leitura):	 o que esse 
controlador de domínio faz é, basicamente, gerar uma cópia somente leitura do Active Direc-
tory.
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Capítulo 08
Linux e FreeBSD
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Linux
O Linux é um sistema padrão POSIX (Portable Operating Systems Interface), que é o nome 
usado	em	um	grupo	de	padrões	promovidos	pelo	IEEE,	o	qual	definem	um	padrão	de	API (AP-
PLICATION PROGRAM INTERFACE = INTERFACE DO PROGRAMA DE APLICAÇÃO) para sistemas 
operacionais semelhantes ao UNIX.
Ao	contrário	do	que	muitos	pensam,	o	Linux	é	apenas	o	Kernel,	ou	seja,	o	núcleo	do	sistema	
operacional,	e	não	o	sistema	completo.		Mas	como	a	palavra	Linux	se	popularizou	muito	rápido,	
passou a designar o sistema inteiro. 
Mas é importante entender que, originalmente, Linux se refere ao próprio Kernel do sistema, e, 
tudo que existir ao redor do Kernel são aplicativos que compõem uma distribuição Linux. 
Originalmente o Linux foi desenvolvido por Linus Tovalds, inspirado no Minix, um pequeno sis-
tema Unix desenvolvido por Andy Tannenbaum. 
O Linux foi desenvolvido não só por Linus, mas por centenas de programadores ao redor do 
mundo.
Como tudo começou
Por volta de 1991, um aluno da Universidade de Helsinki, Filândia, começou a divulgar no news-
groups comp.os.minix uma mensagem sobre o desenvolvimento de um sistema mais poderos 
que o Minix. 
Esse aluno era o Linus Torvalds, e a mensagem você pode ler adiante. Observação: o original 
é em inglês.
No mesmo ano em que Linus enviou essa mensagem, ele disponibilizou a versão 0.02 do Kernel, 
e, mais tarde, em 1994 ele chegou a versão 1.0.
Mensagem de Linus Tovalds
Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens e escre-
viam seus próprios drivers? Você está sem nenhum projeto legal e está
ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar
para atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo
funciona no minix? Não ficar mais a noite inteira tentando arrumar
um programa legal? Então esta mensagem pode ser para você.
Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa versão
grátis dum similar para o Minix, para computadores AT-386. Ela
finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talvez
não ser, dependendo do que você quer), e eu estou a fim de colocar
(online) o código fonte para uma distribuição melhor. É apenas a ver-
são 0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/
compress dentro dela.
Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi
(128.214.6.100) no diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contem
alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir
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trabalho no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria? :-).
O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum
do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes das bibliotecas são
apenas parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuidos. O 
sistema pode compilar “como está” e é provado que funciona. (hehehe)
Código-fonte dos programas (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo FTP
em /pub/gnu.
PERIGO! AVISO! NOTA! Este código fonte ainda precisa do Minix/386 para
compilar (e o gcc-1.4.0, ou o 1.3.7, não testei) e você precisa do Minix
para configurá-lo, então ele ainda não é um sistema por si só para vocês
que não tem o Minix. Eu já estou trabalhando nisto. Você também precisa 
ter um jeito hacker (?) para configurá-lo, então para aqueles torcendo
por uma alternativa ao Minix/386, me esqueçam. Ele é atualmente para
hackers com interesse no 386 e no Minix.
O sistema precisa de um monitor EGA/VGA e um disco rígido compatível (IDE 
serve). Se você ainda está interessado, pegue no FTP o readme/relnotes 
e/ou me mande um e-mail para saber mais.
Eu posso (bem, quase) ouvir vocês perguntando para si mesmos: porquê? O Hurd 
vai sair em um ano (ou dois, ou em um mês, quem sabe), e eu já tenho o Minix.
Este é um programa feito por e para hackers. Eu gostei de fazer ele, e alguém
pode começar a olhá-lo e até mesmo modificá-lo às suas necessidades. Ele ainda é
pequeno para entender, usar e modificar, e eu estou otimista em relação a algum
comentário que vocês tenham a fazer. 
Eu também estou interessado em alguém que tenha escrito alguns dos utilitários/
bibliotecas para o Minix. Se o seu trabalho pode ser distribuído publicamente
(registrado ou mesmo domínio público), eu gostaria de ouvir comentários de vocês,
e para que eu possa adicioná-los ao sistema. Eu estou usando o Earl Chews estdio
agora mesmo (obrigado, Earl, por um sistema que funciona), e trabalhos similares
seriam bem-vindos. Seus (C)’s obviamente serão mantidos. Me deixe uma mensagem
se você quer deixar que a gente use seu código.
Distribuições
O Linux é um sistema grátis e de código fonte aberto, isso quer dizer, que o criador do Linux 
permitiu	que	outros	programadores	fizessem	alterações	no	sistema	operacional,	obedecendo	
aos termos da GNU General Public License (GPL). 
Dessa	forma	novas	versões	para	o	Kernel	do	Linux	surgem	graças	às	contribuições	de	vários	
programadores.
Por	ser	de	código	fonte	aberto,	surgem	também	várias	distribuições	do	Linux.	Uma	distribuição	
é		um	sistema	operacional	completo,	adaptado	de	acordo	com	as	necessidades	de	um	perfil	de	
usuário,	sendo	que,	cada	um	tem	as	suas	próprias	características.
Algumas distribuições podem ser feitas voltadas para a segurança, outra para a programação, e 
mais	outra	para	os	gamers,	etc.	Entre	as	várias	distribuições,	citamos:
 
•	 Arch	Linux;
•	 Conectiva	Linux;
•	 Debian;
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•	 Gentoo	Linux;
•	 GoboLinux;
•	 LinuxWare;
•	 Mandrakelinux;
•	 Open	Linux	Caldera;
•	 Red	Hat	Linux;
•	 Slackware	Linux;
•	 Sorcerer	GNU/Linux;
•	 SuSE;
•	 TechLinux.
•	 Ubuntu.
Existe	ainda	versões	especiais,	mais	 fáceis	de	utilizar,	que	rodam	direto	do	CD-ROM,	são	as		
distribuições conhecidas como LiveCD:
•	 Kurumin;
•	 Knoppix;
•	 CLive	;
•	 Quantix;
•	 Slax.	
 
Kurumim Linux
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Estrutura	de	diretórios
A a estrutura de diretórios no Linux é diferente do que conhecemos no Windows. A seguir temos 
uma tabela com os diretórios bem como uma descrição dos arquivos que estão no diretório.
FreeBSD
O FreeBSD foi criado na universidade de Berkeley – Califôrnia, em 1993. 
Um ponto importante a saber, é que o FreeBSD não é Linux, é um sistema operacional com 
sistemas de arquivos próprio e funcionamento diferente do Linux. 
Da	mesma	forma	que	o	Linux	tem	a	uma	trajetória	de	desenvolvimento,	o	FreeBSD	também	
tem. 
Ele é um sistema UNIX-compatível indicados paraplataformas Alpha e Intel (PC). Trabalha com 
32	bits,	com	multitarefa	preemptiva	e		tem	suporte	a	multiusuário.
O público alvo do FreeBSD vai de PCs domésticos a servidores de arquivos e ISPs. Uma carac-
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terística	desse	sistema,	é	que	ao	instala-lo,	ele	estará	praticamente	pronto	para	utilizar	diver-
sas linguagens de programação, como: C/C++, PERL, BASIC, LISP, entre outras. O que chama 
muito a atenção dos programadores.
FreeBSD
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Novo	 Universo
E-book número: 003
www.novouniverso.com.br
Conheça os principais sistemas operacionais desenvolvi-
dos para a plataforma PCs. Este e-book contém não só 
um relato do desenvolvimento dos sistemas operacionais 
desde os tempos do MS-DOS até o Windows Server 2008 
e Windows 7, mas, aborda também diversas informações 
técnicas que envolvem esse assunto. Conheça neste e-
book os sistemas da Microsoft, Linux e FreeBSD.

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