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INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 6551-20_55819_R_20202_01 Navegação curso a curso CONTEÚDO - teste EXAME

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· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	(CQA/UNIP 2017) Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. 
O vírus letal da xenofobia
Eliane Brum
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós.
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará.
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas.
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária.
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham.
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?”
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros”. Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”.
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. “A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura.
[...]
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós.
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano. 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/
2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>.
Acesso em 13 out. 2014.
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais.
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado.
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados.
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	CQA/UNIP 2017) Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir.
 
[...] em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria [...]
CANDIDO, Antonio. Direito à literatura. In: Vários escritos.
 
I. O autor considera irracionais as tecnologias modernas.
II. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais.
III. O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade.
IV. O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da população, possibilitando confortos nunca antes imaginados.
 
Está correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II e IV.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Complete a lacuna com a alternativa correta.
A _________________________permite a visualização, em tempo real, direta ou indiretamente, de um espaço físico no mundo real, cujos elementos são complementados por imagens geradas por computador (imagens dinâmicas, sons espaciais, etc.).
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Realidade aumentada.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	A respeito da EaD, considere as afirmativas a seguir.
 
I. A EaD torna possível conciliar os estudos com outras atividades, de forma a tornar mais flexível o escalonamento de horários.
II. Atualmente, a EaD faz uso de multiplataformas de interação.
III. O aluno da EaD, ao contrário do aluno de cursos presenciais, tem mais autonomia no planejamento e na organização de suas atividades, já que não conta com a supervisão presencial de um professor.
IV. O aluno da EaD estuda menos horas por dia comparativamente ao aluno de cursos presenciais. Esta é, aliás, uma das razões para o crescimento da oferta de cursos a distância.
 
Em relação às afirmativas, está(ão) incorreta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
IV
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	A competência representa a capacidade que a pessoa possui ao realizar certas atividades com eficiência. Com o uso do conhecimento adquirido no ensino a distância, espera-se que os alunos desenvolvam a competência de integrar e transferir conhecimentos, recursos e habilidades. Considere as competências apresentadas a seguir.
 
I. Autoavaliação.
II. Gerenciamento do tempo.
III. Autonomia no aprendizado.
IV. Determinação do ritmo das atividades de estudo.
 
Os alunos da EaD devem desenvolver:
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As competências I, II, III e IV.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2014, com adaptações) Leia o texto a seguir.
 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar.
Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social.
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais.
POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais.
Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com adaptações).
 
De acordo com o texto:
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa incorreta.
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Nos dias de hoje, as modalidades de educação a distância oferecem apenas cursos de nível técnico.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	(CQA/UNIP 2017) Observe a charge e analise as afirmativas a seguir.
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população.
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico.
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos.
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias.
Está correto o que se afirma somente em
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	(CQA/UNIP 2017) Considere a ilustração e as afirmativas a seguir.
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado.
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente.
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do raciocínio.
Está correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	(CQA/UNIP 2017) Leia o texto a seguir.
 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno
Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web Analytics, que individualizará o ensino a cada estudante
Marcelo Brandão
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar com os dias contados. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. [...] A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda a Espanha e América Latina até o final de 2015.
[...] Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data – que acumulará todo o histórico do aluno, permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. [...]
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara sobre o quão acessível e didática é a ferramenta para os professores.
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%.
[...] A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo [...].
Disponível em <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias/item/28222-educacao-2-0-um-
ensino-para-cada-aluno>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
 
I. A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível.
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar.
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.
 
Está correto o que se afirma em
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I apenas.

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