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Unip, Introdução a educação a distancia 2021 - Exame

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Prévia do material em texto

Pergunta 1 
 
 
(Enade 2014, com adaptações) Leia o texto a seguir. 
 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 
milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais 
cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente 
de se manifestar. 
Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo 
de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência 
de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um 
candidato por seu comportamento em uma rede social. 
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas 
empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais. 
POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. 
Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com adaptações). 
 
De acordo com o texto: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais. 
 
 
 
Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
(CQA/UNIP 2017) Observe a charge e analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que 
melhora as condições de vida da população. 
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico. 
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
Está correto o que se afirma somente em 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
(CQA/UNIP 2017) Considere a ilustração e as afirmativas a seguir. 
 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo 
mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação como a internet faz 
atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do raciocínio. 
Está correto o que se afirma somente em 
 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
 
 
 
Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
A respeito das universidades medievais, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. O prestígio das universidades medievais estava relacionado à preservação e à disseminação de conhecimento. 
II. A expansão do número de universidades estava relacionada à expansão de setores comerciais e urbanos, especialmente depois do 
século XII. 
III. Nas universidades medievais, a mulher tinha um papel de destaque, já que era vista como um ser capaz de realizar encantamentos 
e receber favor das divindades, saberes estes tidos como legítimos àquele momento. 
 
Sobre a Idade Média e as universidades, pode-se afirmar que: 
 
 
Resposta Selecionada: a. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
(CQA/UNIP 2017) Leia o texto a seguir. 
 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno 
Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web Analytics, que individualizará o 
ensino a cada estudante 
Marcelo Brandão 
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar 
com os dias contados. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. [...] A proposta é implementar um “aprendizado 
adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que 
pretende abarcar toda a Espanha e América Latina até o final de 2015. 
[...] Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data – que acumulará todo o histórico do aluno, 
permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de 
ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, 
a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. [...] 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram 
explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está 
aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara sobre o quão acessível e didática é a ferramenta 
para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana 
entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados 
na matéria aumentaria em 10%. 
[...] A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom 
tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço 
para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo [...]. 
Disponível em <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias/item/28222-educacao-2-0-um- 
ensino-para-cada-aluno>. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades 
de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar. 
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
 
Resposta Selecionada: e. 
I apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
(CQA/UNIP 2017) Leia a charge, de autoria de Quino, e o texto, de autoria de Rubem Alves. 
 
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e português. Essas coisas podem ser aprendidas 
nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília 
Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um espelho pensante do universo”. O educador é um corpo cheio de 
mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo 
borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de 
aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do 
discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação, estou 
dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças. 
Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. 
Acesso em 10 dez. 2014. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar. 
II. De acordocom Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares 
necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. 
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador apontou. 
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no ato de ensinar. 
 
Está correto o que se afirma somente em 
 
Resposta Selecionada: c. 
I e III. 
 
 
 
Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Complete a lacuna com a alternativa correta. 
A _________________________ permite a visualização, em tempo real, direta ou indiretamente, de um espaço físico no mundo real, 
cujos elementos são complementados por imagens geradas por computador (imagens dinâmicas, sons espaciais, etc.). 
 
 
Resposta Selecionada: c. 
Realidade aumentada. 
 
 
 
Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
Nos dias de hoje, as modalidades de educação a distância oferecem apenas cursos de nível técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
(CQA/UNIP 2017) Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. 
O vírus letal da xenofobia 
Eliane Brum 
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando 
nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita 
de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. 
Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o 
“estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. O racismo no Brasil não 
é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. 
Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi 
tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver 
vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-
conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. 
Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. 
Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, 
não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde 
sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu 
com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como 
necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras 
em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era 
“preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil 
com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui 
na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste 
quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da 
foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, 
afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre 
direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado 
em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da 
sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma 
espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?” 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à 
homogeneidade da ignorância – a um fora. Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado 
de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque 
somos negros”. Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na 
cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua 
“como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu 
o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. “A militarização da 
resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização 
Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, 
mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura. 
[...] 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, 
ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos 
reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma 
oportunidade para ele, é para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano. 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/ 
2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. 
Acesso em 13 out. 2014. 
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais. 
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado. 
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. 
I e III, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
(CQA UNIP/2017) Leia o texto e a charge a seguir. 
 
Podemos modificar a forma de ensinar 
José Manoel Moran 
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais 
abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das dificuldadesatuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de 
acesso, com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos informações demais e 
dificuldade em escolher quais são significativas para nós e conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida. 
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de 
forma rápida e atraente. O papel do professor – o papel principal – é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a 
contextualizá-los. 
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para 
ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal – intelectual e 
emocional – não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente. 
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm 
distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um 
novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de 
ensinar e de aprender. 
Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/ 
pdf/T6%20TextoMoran.pdf>. 
Acesso em 18 dez 2014 (com adaptações). 
 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
 
I. Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de ensino-aprendizagem. 
II. A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de profissionais autodidatas, que aprenderam suas profissões consultando 
a internet, o que corrobora o texto. 
III. A charge e o texto destacam a internet como forma de aprendizagem e consideram ultrapassadas as formas tradicionais de ensino. 
IV. Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do aluno; se não o fizer, não há a necessidade 
de se ensinar tal conteúdo. 
 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa está correta.

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