Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Morte Domada Morte de Si Mesmo Morte do Outro Morte Interditada ou Interdita - espontaneidade da morte; - rituais comunitários, públicos, onde todos se envolviam, tanto com a enfermidade, quando com o sepultamento; - testamento visto como um legado ou um livro de memórias; - morte vista como natural; - morte esperada no leito, em casa, junto da família; - morte aceita com dignidade e resignação; - não havia dramatização da porte, já que a mesma era vista como natural; - aceitação da ordem natural das coisas; - enfermos esperavam a morte em silêncio, resignados. OBS.: mesmo com a familiaridade e naturalidade com a morte, os mortos eram mantidos longe. - finitude da pessoa; - individualização da salvação; - morte da existência individual, daquilo que a pessoa representa para ela mesma e para a sociedade; - legado individual; - relação entre a morte e a vivência da pessoa; - processo individual de ver “a vida passar diante dos olhos” no momento da morte, sendo esse um processo individual, apenas o enfermo podia ver; - consciência de si mesmo; - sentimento interiorizado da morte; - apego às coisas da vida, nascendo o individualismo; - início da dramatização da morte; - desejo de ser enterrado próximo das Igrejas e dos Santos. - dramatização; - romantização da morte; - morte como prova de amor ou de martírio, sacrifício pelos outros; - expressão da dor dos sobreviventes relacionada com o sentimento de perda; - surgem os sepultamentos em cemitérios familiares (dentro das propriedades das famílias) ou públicos (disponíveis aos cidadãos); - visitas aos túmulos; - recordação é sinônimo de imortalidade; - testamentos passam a ser atos de distribuição de heranças; - luto demonstrado publicamente durante certo período. - a morte passa a ser encarada como vergonhosa; - o local da morte passa a ser nos hospitais; - a morte ocorre em um processo solitário,nas instituições de saúde; - “esconde-se” o enfermo; - morte deixa de ser de forma natural e passa a ser por decisão de médicos e equipes hospitalares; - influência das novas tecnologias no processo de morte; - a família deixa de estar presente no momento da morte e esse momento passa a ser acompanhado por equipes médicas, em hospitais; - evitar a emoção; - a morte aceitável é aquela aceitável para os sobreviventes.
Compartilhar