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TANATOLOGIA

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TANATOLOGIA 
8 PERIODO
FACULDADE ESTACIO DE SÁ ANO DE 2020-07-01
Tanatologia
Apresentação da Ementa
Profa. Sílvia Sandes 
1. EMENTA
Introdução e histórico do campo da tanatologia. Aspectos Culturais da Morte. Aspectos psicológicos da Morte e do Morrer .
Aspectos éticos e bioéticos da morte e do morrer . O acompanhamento ao paciente terminal e a família. A equipe de saúde diante da morte. 
2. OBJETIVOS GERAIS
• Apresentar ao aluno os conceitos atuais de Tanatologia.• Orientar o aluno para lidar com a morte e o morrer e para a assistência ao cliente em fase terminal de vida. 
• Estimular o aluno de enfermagem a desenvolver comunicação efetiva com o cliente em fase terminal e seus familiares diante do morrer . 
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar a importância do campo da tanatologia para a prática do enfermeiro.
• Discutir os aspectos sócio-culturais envolvidos nos processos de morte e luto nas sociedades ocidentais.
• Instrumentalizar o aluno de enfermagem, a partir de uma concepção interdisciplinar, para atuar junto a pacientes, famílias e equipe de saúde que vivenciam a morte e o morrer • Discutir com o aluno as estratégias de enfrentamento em situações de crise diante da morte do cliente.
• Instrumentalizar e capacitar o aluno para o desenvolvimento de habilidades relacionais
interpessoais em situações de morte do cliente.
• Descrever a fundamentação teórica no estudo dos processos do morrer dos clientes em fase terminal.
• Propor discussões sobre as questões éticas e legais do atendimento ao cliente diante da morte. 
3. CONTEÚDOS
UNIDADE 1: Introdução e histórico do campo da 
Tanatologia
• 1.1. Definição e compreensão do termo Tanatologia • 1.2. A contextualização da morte e do morrer através da História • 1.3. Aspectos culturais da morte e o morrer no Ocidente e no Oriente. 
UNIDADE 2: Aspectos Psicológicos da morte e do morrer
• 2.1. Reflexões sobre a vida e a morte. • 2.2. A morte simbólica e a vivência do luto • 2.3. Atendimento ao cliente que tenta suicídio 
UNIDADE 3: Atendimento ao cliente terminal e sua família
• 3.1. O cliente terminal adulto • 3.2. A criança terminal • 3.3. Distanásia, eutanásia, ortotanásia • 3.4. A família diante da morte de um ente querido. 
UNIDADE 4: A equipe de saúde diante da morte
• 4.1. Aspectos éticos e bioéticos da morte e do • 4.2. Reflexões sobre morte e qualidade de 
Vida • 4.3. A enfermagem diante do sofrimento e da 
morte. 
4. Procedimentos de Ensino
• Aulas teóricas;
• Dinâmicas de grupo;
• Diálogos e debates a partir da leitura de textos e 
das vivências dos atores da turma;
• Exposição de vídeo sobre o tema. 
6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• PIMENTA, Cibele A.M.; MOTA, Dálete D.C.F.M.; CRUZ, Diná A, L.M. Dor e cuidados paliativos. 
Enfermagem, Medicina e psicologia. Editora Manole / 2006
• KOVÁCS, Maria Julia. Morte e desenvolvimento . Casa do Psicólogo, 2002.
• BROMBERG, M.H.P.F.; KOVÁCS, M.J.; CARVALHO, M.M.M.J & CARVALHO, V.A. Vida e morte: laços da existência. Casa do Psicólogo, 1996. 
7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• KOVÁCS, Maria Julia. Fundamentos de Psicologia. Morte e existência humana: caminhos, cuidados e possibilidades de intervenção. Editora Guanabara Koogan, 2008.
• KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a Morte e o Morrer. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1969
• KÜBLER-ROSS, Elizabeth. A morte: um amanhecer. São Paulo: Pensamento, 1991.
• KÜBLER-ROSS, Elisabeth. A roda da vida: memórias do viver e do morrer. Rio de Janeiro: GMT, 1998
• ANDERSON Rohe. O Paciente Terminal e o Direito de Morrer. Lumen Juris, 2004 
https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/45521
Tanatologia:
Estudo sobre a morte 
1) Introdução ao campo da Tanatologia
2) Conceitos de morte e vida
3) Divisões didáticas da morte
Tanatologia
É o estudo da morte e dos processos emocionais e psicológicos que envolvem a 
reação à morte, incluindo o luto e a perda. 
 • O tema costuma suscitar fortes e conflitantes sentimentos e paixões.
• Iniciaremos nossa discussão pela única questão incontroversa sobre o assunto:
O ser humano é finito.
VIDA
É o equilíbrio, a homeostasia das funções vitais, funcionamento orgânico ideal. 
• É a parada das funções vitais, que se instala com uma velocidade variável, não sendo um fenômeno momentâneo, súbito ou abrupto (não acontece no momento da parada cardíaca, já que pode ser revertida). 
MORTE 
Então, geralmente...VIDA: amor, solidariedade, vigor, dignidade, construção de si mesmo e do mundo, criatividade, preocupação com o bem de si e dos outros, aproveitar e tornar a vida o mais rica possível para todos .
MORTE: ódio, destruição, inveja, competição ambiciosa, desrespeito, indignidade, corrupção, desumanidade, guerra.
Conhecendo o “inimigo” 
• Falecer • Desencarnar • Finar-se• Passar dessa para melhor • Encontrar a luz • Dar com a cola na cerca • Vestir o paletó de madeira• Bater as botas• Esticar as canelas• Bater a caçuleta• Abraçar o diabo de vez• Comer capim pela raiz• Ganhar passaporte para o além• Bater com o setenta. 
A morte biológica e a morte social
As diferentes visões da morte Nossa época testemunha algo especialmente surpreendente, sem igual em épocas passadas. Assistimos profundas mudanças que vêm transformando as condições de existência do Homo sapiens. Por muito tempo a parada dos batimentos cardíacos foi considerada como marcador da morte. Uma vez parado o coração a morte dos tecidos e do corpo é apenas uma questão de tempo.O momento da Morte O desenvolvimento das técnicas de reanimação permitiu que, em muitos casos, a recuperação dos batimentos cardíacos eficientes ocorresse antes da morte dos tecidos.
O período em que o coração está parado mas ainda existe viabilidade dos tecidos é chamado morte clínica O momento da Morte A morte do cérebro passou então a ser o principal definidor da morte. Estando morto o cérebro considera-se extinta a pessoa, não importando o estado fisiológico dos demais órgãos.
 A morte celular é a interrupção irreversível das reações bioquímicas essenciais para geração de energia, ocasionadas por oxigenação insuficiente, agentes químicos, físicos ou biológicos.
Ocorrendo a morte celular tem início um processo de autodestruição, denominado autólise, onde ocorre a ativação de enzimas digestivas.Os tecidos mortos são invadidos por microorganismos, e estes decompõem as proteínas já coaguladas
A morte isolada de tecidos não representa a morte do indivíduo. 
Divisões didáticas da morte
• Morte aparente: são quadros diversos que aparentam ou simulam a morte; era o estado 
conhecido como catalepsia.
• Morte relativa: parada das funções respiratória, circulatória e/ou nervosa, pode ser feita a reanimação.
• Morte absoluta: desaparecimento definitivo das atividades biológicas. 
Alguns autores falem em:
• Morte clínica: momento em que ocorre a parada cardiorrespiratória, quando se pode intervir a modo de restabelecer as funções vitais. 
• Morte encefálica: É a ausência total e irreversível da função do córtex e do tronco cerebral. A avaliação de morte cerebral está normatizada pela Resolução Nº 2.173, de 23 de novembro 2017.
Cadáver 
Cadáver:corpo humano privado de vida enquanto a conexão não cessa de todo.
Acredita-se que a palavra origina do latim caro data vermis – carne que se dá aos vermes.
Embora os tecidos mortos não sejam consumidos por vermes e sim por larvas de insetos. 
Vida e morte não são, para nós humanos, apenas um acontecimento biológico.
A morte, como elemento definidor do fim da pessoa, não pode ser explicada biologicamente, pela parada ou falência de um único órgão ou sistema, mais indispensável que seja. 
Entretanto, quase sempre é a morte biológica que desencadeia todo o conjunto de eventos afetivos, sociais e legais relacionados à morte.
Constitui o fim da pessoa, representada por um conjunto, que não era constituído só um corpo físico, mas de uma representação inteira. 0 que morre é o conjunto biopsicossocial, melhor dizendo ahistória da pessoa. Mais importante que a morte biológica é a morte biográfica do indivíduo.
Trinta anos depois de sua morte, Elvis Presley ainda emociona o mundo com sua música.
Milhares de fãs da música de Elvis Presley se encontram nesta semana em Memphis, Tennessee (sul), para render homenagens ao 'Rei' no aniversário de 30 anos de sua morte.
Textos de noticiários Com mais de um bilhão de discos vendidos, Elvis bate todos os recordes. A marca Elvis dá mais lucro do que nunca.Trinta anos depois de sua morte, Elvis continua rendendo muito dinheiro, mais até do que ele ganhou nos seus mais áureos tempos, mas todo este lucro tem um preço: a marca do "rei" está estampada, às vezes, em surpreendentes.
A perda representada pela morte tem a proporção da importância individual e social da pessoa que deixa de existir. 
A morte biológica é democrática, sendo idêntica para todos, independente do modo que a pessoa se inseria no contexto social. Algumas mortes representam um enorme impacto social... Outras nem tanto..... Outras são oficiais..... 
Tanatologia
Foi neste contexto de morte, na década de 60, em Chicago, que surgiu o importante enecessário trabalho da psiquiatra KüblerRoss. Trabalho que se constituiu numarepleta compaixão pelos enfermos que seencontravam à beira da morte (nos hóspices),quando a medicina convencional já não podiafazer mais nada para salvar as suas vidas. Ode Kübler-Ross se estende a todos os profissionais e pessoas que gostariam deentender um pouco mais sobre a vida e seusentido e sobre o processo de morrer . 
• “Embora o homem seja o único ser consciente de sua MORTALIDADE e FINITUDE , asociedade Ocidental com toda sua tecnologiaestá tornando o homem inconsciente e privado de sua própria morte. ” KÒVACS,
1) A morte através da história
a) A Morte Domada
b) A Morte de si mesmo
c) A Morte do Outro
d) A Morte Invertida
2) Concepção de Morte do Oriente e no Ocidente 
• Edgard Morin: é nas atitudes e crenças diante da morte que o homem exprime o que a suavida tem de mais fundamental. 
• “A morte é o inimigo.... Todas as culturaspersonificam a morte de forma diferente eelaboram variadas magias contra a sua intrusão.Combate-se a morte com linguagem, amuletos,talismã. ”
• O papel da religião é em parte o de socializar edirigir os ritos da morte, como forma de lidarcom o terror .• KÒVACS,) 
Homem de NeanderthalA partir deles foram dadas sepulturas aos mortos.
A crença naIMORTALIDADE sempreacompanhou o homem.
NENHUM GRUPO ABANDONA SEUS MORTOS.
POSIÇÃO FETAL 
MORTE DOMADA
• Morte presente no cotidiano.
• Atitude familiar próxima com a morte.
• Morriam na guerra ou de doenças, portanto conheciam a trajetória de sua morte.
• As cerimônias eram importantes.
MORTE DOMADA: RITOS E CERIMONIAIS
• A morte era esperada no leito (cerimônia pública);
• Todos podiam entrar no quarto;
• A tristeza e a dor era manifestada com discrição;
• O maior temor daspessoas era morrer repentinamente,anonimamente, sem as
homenagens cabidas. 
• O local da sepultura na Idade Média,em determinado período, era nas Igrejas, perto dos 
santos - PROTEÇÃO.
• Divisão entre pobres e ricos.
• Pobres – afastados do altar (nos cemitérios)
• Ricos – próximos aos altares.
MORTE DOMADA 
• Os homens temiam a proximidade com os mortos e os mantinham a distância,temendo contaminação e visita dos mortos.
MORTE DOMADA 
• A partir do século XIV/XV o homem começa a se preocupar com o que vem depois da morte.
• Racionalização do processo de perda.
• Medo do julgamento: Céu e inferno.
MORTE DE SI MESMO 
• Surge o TESTAMENTO:
MORTE DE SI MESMO
Fórmulas piedosas
Distribuição de fortuna: importante deixar p/ igreja 
• O corpo passa a ser escondido através de
caixões.
• Embalsamento continua: conservação da imagem, negação da
MORTE.
MORTE DE SI MESMO 
VIDA NO CADÁVER, VIDA NA MORTE
• O medo de ser enterradovivo trouxe os VELÓRIOS
de até 48hs.
• Uso de amuletos p/proteção ficou popular;
• Período do RENASCENTISMO - mundo regido pela razão.
VIDA NO CADÁVER,VIDA NA MORTE
Conferência de vida,passando a pena nonariz do morto. 
• ACREDITAVAM QUE:
• Até o 7º dia: o morto alternava do túmulo à sua casa;
• Por isso 10 homens iam rezar por 7 dias na casa
do morto. 
• Só após o 1º ano ela se estabelece no céu.
• Morte Romântica- morte desejada enquanto libertação e possibilidade de reencontro entre os amores.
• Estudos sobre morte e comunicação entre os que se foram.
• Prevalência da crença da vida futura.
MORTE DO OUTRO 
• Havia um medo do retorno do morto para perturbar;surgem superstições como:
- Abrir janela ou porta para facilitar a saída da alma, 
- Param relógios,
- Cobrem espelhos,
- Silenciam sinos,
- Jogam sal,
- Acendem velas
MORTE DO OUTRO 
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
No século XX, a morte se esconde, tem caráter de vergonha,de fracasso.
-A morte é negada, banida do discurso cotidiano, ocultada e temida.
- Adota-se a mentira sistemática, o silêncio - marcada pela negação e
interdição. 
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
- O homem está desaparelhado para enfrentar a morte como uma contingência, uma vez que vem sempre acompanhada da ideia de fracasso do corpo, do sistema de atenção médica, da sociedade, das relações com Deus e com os homens, etc; 
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
-Imperialismo médico;
-Capitalismo X morte;
-Poder: transferido da Igreja para a Medicina; 
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
- Hoje 80% das mortes ocorrem no hospital.
Por quê? 
MORTE INVERTIDA/SÉC XX
-Na IDADE MÉDIA a morte desejada era a esperada.
A morte repentina era temida. Hoje, desejamosesta morte, repentina.
- Não sofrer?
- Ocultar? 
Como explicar ao paciente moribundo o sentido da morte?
CONCEPÇÃO DE MORTE NO OCIDENTE 
• O momento da Morte vira um acordo feito entre a família e o médico;
• Preparação, embelezamento e cuidado com os mortos, são feitos por profissionais e não pelosfamiliares.
CONCEPÇÃO DE MORTE NO OCIDENTE 
• Crença na possibilidade de libertação dosofrimento.
CONCEPÇÃO DE MORTE NO ORIENTE 
• A Arte de Morrer 
• Enfrentamento da morte não só lúcida, calma eheróica, mas com o intelecto corretamente dirigido para a superação e sublimação mental da dor e dosofrimento proporcionados pela enfermidade do corpo, como se praticado corretamente a Arte de Viver .
CONCEPÇÃO DE MORTE NO ORIENTE 
OCIDENTE 
• Fim, 
• ruptura, 
• fracasso, 
• oculta, 
• vergonhosa, 
• são procedimentos de ocultamento, vergonha, raiva, temor . 
ORIENTE
• Estado de transição e principalmente de evolução
• deve haver um preparo;
• a morte é apenas uma iniciação numa outra
Morte Autoprovocada
Violência Autoprovocada
Tentativa Auto Infligida
Introdução
O suicídio visto como o resultado de um
Processo de decisão onde se consideram os aspectos positivos e negativos em estar vivo, chegando-seàconclusãoqueémelhormorrer
Noentanto,estassituaçõessãoexceçãopois,namaioriadasvezes,eleestáligadoaproblemasdesaúdementalque,sediagnosticadosetratadosapropriadamente,podemlevaraumadiminuiçãodastentativasemortes.
Introdução
Aabordagemdoriscodesuicídioesuaprevençãosãoderesponsabilidadedetodososprofissionisdesaúde,nãoimportandoemqualníveldeatençãotrabalhem.
HISTÓRIA
◼
Na Antiguidade greco-romana os suicidas não tinham direito a uma sepultura. O indivíduo deveria submeter ao Senado as suas razões para desejar morrer.
◼
Idade média: vida pertence a Deus
◼
Religião Judaica: O suicida é enterrado a parte
No Ocidente atual,a maior causa De suicídio é relacionada à solidão provocada pelo“desmonoramento”(mudançasdeparadigmas)dostrêspilaresbásicosdasociedade(família,Estadoereligião).
HISTÓRIAOMS
◼
800 mil pessoas provocam sua morte no mundo anualmente,oqueequivaleaumapessoaa40segundos,comumataxade10,7mortespor100 (WHO,2015).
Estima-se para cada pessoa queconsegue,
20 ou mais tentam e que a maioria dos mais de 1,1 milhão de suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada
.
Dados Epidemiológicos
Dados Epidemiológicos
◼
Quanto mais planejado, mais perigoso 
porque indica a possibilidade de haver 
novas tentativas. Quem fez uma tentativa tem 30% mais chance de repetir do quem nunca tentou. 90% de quem tenta, avisou antes.
Dados Epidemiológicos
◼
Pelos números da Unesco, a taxa de 
suicídio no Brasil é relativamente baixa se comparada a outros países. Os brasileiros ficam em 51º no ranking mundial.
◼
Os índices mais altos se concentram no sul do País, com o Rio Grande do Sul na liderança, com 10 casos por 100 mil habitantes. 
SINTOMAS
◼
Uso de termos como :Eu desisto, Já não me importo mais ou estou pensando em terminar tudo. 
Tais comentário devem-se levar sempre a sério!
Depressão , Melancolia , Grande tristeza, Desesperança e pessimismo (Falar muito na morte, Tudo parecer negativo, perdido); 
Pôr Os negócios em ordem e dar pertences de estimação ;
Mudarde comportamento , Atitude ou aparência . 
· 
Envolve questões polêmicas como: 
· bioética;
· religião; 
· direito da integridade e o respeito pela vida.
· Em alguns países essa técnica é permitida, no Brasil, é vista como ato criminoso.
· É quando uma pessoa gravemente doente, normalmente de doença incurável, resolve acabar com a própria vida. 
· É apressar a morte sem que haja sofrimento do paciente que já está condenado a morte.
· Atualmente a eutanásia é classificada de várias formas, de acordo com o critério considerado. 
· A prática da eutanásia data dos primórdios da existência humana;
· A história da eutanásia pode ser dividida em três épocas: 
· ritualizada;
· medicalizada;
· autonomizada.
RITUALIZADA:
· O tratamento dos doentes era realizado por curandeiros, pela própria família ou por sacerdotes.
· Os rituais tinham o intuito de humanizar o momento da morte e, em alguns casos, este momento era promovido.
MEDICALIZADA:
· Desenvolvimento da medicina científica, na Grécia.
· Início da discussão a cerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da eutanásia.
AUTONOMIZADA
· Hoje: o paciente é visto como um ser portador de direitos.
· A vida é sagrada
· Não se questiona mais se o estado tem o poder de decidir sobre a vida do indivíduo, mas se este, tem o direito de reivindicar a própria morte. 
· O médico deixou de desempenhar o papel de senhor da vida.
· Em algumas comunidades pré-celtas e celtas, os filhos matavam os seus pais quando estes estivessem muito velhos e doentes. 
· Na Índia, os doentes incuráveis eram atirados ao rio, depois de terem boca e narinas tampadas com uma lama ritual.
· Em Esparta (Grécia) tal prática era comum, e em alguns casos, obrigatória, como no caso de recém-nascidos com alguma deficiência.
· Populações rurais sul-americanas, nômades por fatores ambientais, sacrificavam anciães e enfermos, para não os expor a ataques de animais.
· Na Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a idéia de que o sofrimento de uma doença dolorosa seria uma boa justificativa para o suicídio.
· Já Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates condenavam o suicídio. 
· No Egito, Cleópatra VII criou uma Academia para estudar formas menos dolorosas de morte. 
· Ao longo da história, prosseguia-se a discussão sobre o tema, participaram nomes como Lutero e Karl Marx.
· Quanto ao tipo de ação:
· Eutanásia ativa
· Eutanásia passiva
· Positiva e direta, morte piedosa, por misericordia. 
· Quando há um acordo entre médico e/ou família e o paciente para terminar com a vida do último. Seja ministrando uma dose letal de medicamento ou retirando o aparelho de respiração, sem o qual o paciente morre em questão de segundos, a interferência de outra pessoa é ativa. 
· Negativa ou indireta
· A morte ocorre dentro de uma situação de terminalidade, pela ausência de possibilidades terapêuticas. É a omissão de condutas terapêuticas que prolongariam a vida.
Quanto ao consentimento do paciente: 
· Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente. 
· Eutanásia involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do paciente. 
· Eutanásia não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição em relação a ela.
· A distanásia é o antônimo da eutanásia e é considerado antiético pelo Código de Ética Médica. Consiste em persistir em um tratamento que não irá curar ou melhorar o estado de saúde do paciente, mas apenas prolongar uma dor que pode chegar até mesmo à tortura.
· 	“Distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um 	paciente. O termo também pode ser empregado como sinônimo de 	tratamento inútil. Trata-se da atitude médica que, visando “salvar a vida” do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer. No mundo europeu fala-se de "obstinação terapêutica", nos Estados Unidos de "futilidade médica" (medical futility). Em termos mais populares a questão seria colocada da seguinte forma: até que ponto se deve prolongar o processo do morrer quando não há mais esperança de reverter o quadro?”
· A ortotanásia consiste em suspender um tratamento de uma doença incurável que só irá prolongar o sofrimento do paciente. Ela é o meio termo entre eutanásia e distanásia, pois visa trazer qualidade de vida à fase terminal do paciente. 
· Eutanásia social. Leonard Martin sugeriu o termo mistanásia para denominar a morte miserável, fora e antes da hora. 
O autor destaca três importantes situações:
· Primeiro: a grande massa de doentes e deficientes que, por motivos políticos, sociais e econômicos, não chegam a ser pacientes, pois não conseguem ingressar efetivamente no sistema de atendimento médico;
· Segundo: os doentes que conseguem ser pacientes para, em seguida, se tornar vítimas de erro médico;
· Terceiro: os pacientes que acabam sendo vítimas de má prática por motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos.
Eutanásia
- Morte de acordo com as aspirações do sujeito.
Para a bioética esse conceito é contrário quando a decisão deve ser tomada por um familiar, sem a ótica do paciente.
A tradição deontólogica, com efeito, é claramente oposta à eutanásia, desde Hipócrates.
BRASIL
- No ordenamento jurídico pátrio, a prática da eutanásia não está elencada, de forma explícita e objetiva, no Código Penal.
- Aplica-se a tipificação prevista no art. 121, ou seja, homicídio, simples ou qualificada, sendo considerado crime a sua prática em qualquer hipótese (art. 122 do Código Penal).
- Homicídio privilegiado.
- Pena de reclusão de 2 a 5 anos.
BRASIL
Projeto de lei 125 de 96 (reformulação):
- Iniciativa do senador amapaense Gilvan Borges.
- Único projeto de lei sobre a eutanásia a ser tramitado no Congresso Nacional.
- Jamais foi colocado em votação.
- Propõe que a eutanásia seja permitida, desde que uma junta de cinco médicos ateste a inutilidade do sofrimento físico ou psíquico do doente.
· Tem a intenção de amenizar o sofrimento físico e psíquico do paciente e de seus familiares
· A dor, sofrimento e o esgotamento do projeto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver. 
· Ética médica
· Fatores religiosos
· Legislação 
· O enfermeiro encontra-se diante do problema da eutanásia como líder da equipe de enfermagem e também como membro da equipe multiprofissional. É importante que ele tenha atitudes conforme o código de ética
· (Art 29) “É proibido ao profissional de enfermagem promover à eutanásia ou cooperar em prática destinada em antecipar a morte do cliente.” 
· A eutanásia é um tema que apresenta visões variadas e às vezes ambíguas. Não trata-se de um simples conceito trabalhado e definido, apresenta vários tipos de abordagens teóricas. Dependendo do caso, a visão acerca do contexto histórico do paciente necessita ser aprofundada. 
· De acordo com a visão bioética, é contraditória ao princípio vital. 
· A legislação brasileira não trata desse tema de forma específicaincluindo-a dentro do código adotado para outros crimes.
· Enfim, a morte não é um mero evento técnico-científico. É um evento cultural, moral e religioso. As diferentes visões culturais, morais e religiosas da morte nos dão uma compreensão e apontam para comportamentos, compromissos e ações mais apropriadas. 
· O fim da vida humana, antes atribuído à obra do acaso ou à ação de um ser superior, leva hoje a marca da intervenção e autodeterminação humanas. 
A Eutanásia na Visão das Granes Religiões Mundiais (Budismo, Islamismo, Judaísmo e Cristianismo). Pessini, L. São Pailo, SP. 
· A eutanásia no direito brasileiro. Disponível em: http://www.oabsp.org.br. Acesso em: 14 de setembro de 2009.
· Breve Histórico da Eutanásia. Disponível em http://www.ufrgs.br/bioetica/euthist.htm. Acesso em 13 de setembro de 2009.
· CAMPI, Sandra. O valor intrínseco da vida e a autonomia: reflexões sobre a eutanásia. Florianópolis: UFSC, 2004.101p. Dissertação de Mestrado – Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
· DWORKIN, Ronald. Life’s Dominion: an argument about abortion, euthanasia, and individual freedom. New York: Vintage Books, 1994, 273 p.
· Eutanásia e Distanásia.Disponívelem:http://eutanasiaedistanasia.blogspot.com. Acesso em 14 de setembro de 2009.
· Rosa, Isaac Peixoto Costa. A eutanásia no direito brasileiro. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/1783/1/a-eutanasia-no-direito-brasileiro/pagina1.html. Acesso em: 11 de setembro de 2009.
· Tipos de Eutanásia. Disponível em http://www.ufrgs.br/bioetica/eutantip.htm. Acesso em 13 de setembro de 2009. 
Paciente Terminal e a Morte:
PACIENTE TERMINAL
•Paciente em quem a doença evolui, 
a despeito de todos os esforços médicos, para a morte dentro de 12 meses.
Níveis de conhecimento de 
pacientes terminais:
•Conhecimento aberto (todos sabem tudo)
•Conhecimento de mútua dissimulação (todos fingem que os outros não sabem)
•Conhecimento suspeito (paciente desconfia, outros sabem)
•Conhecimento restrito (todos sabem, menos o paciente)
O que comunicar
•Ao paciente: o suportável
•À família: a verdade
•A si próprio: o limite do ato assistencial
•A equipe: a realidade da terapêutica
COMUNICAÇÃO COM O
PACIENTE
•Dizer a verdade sempre, mas reconhecer 
a esperança e negação por parte do paciente e familiares.
•O profissional DEVE dar as más notícias, mas deve saber fazê-lo.
•Dar as notícias com sensibilidade, em um ambiente de apoio, no ritmo do paciente, sempre com abertura para novas perguntas.
COMUNICAÇÃO COM O
PACIENTE
•Deve-se ter tempo para abordagem sem 
interrupções
•A privacidade é fundamental
•Ambiente físico agradável
•Postura do profissional
•Escuta do paciente
A doença terminal apresenta três fases:
•Fase1: Do início dos sintomas até o 
diagnóstico. 
•Fase 2: Do diagnóstico até o estágio terminal
Período do tratamento e a busca da cura.
•Fase 3: Período em que o tratamento ativo diminui ; a ênfase Está na busca
do alívio de sintomas e nos cuidados pessoais.
O Luto e a Família: o momento da despedida
ESTÁCIO/FASE CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA TANATOLOGIA
Fim de vida 
• A morte não foi conquistada e todos nós vamos morrer.
• Os sistemas de saúde e a ciência biomédica aprendeu a curar algumas doenças, basicamente resultou em prolongar a vida com doenças crônicas e o processo de morrer.
Fim de vida 
• Alguns de nós (<10%) morrerá subitamente de um infarto do miocárdio, acidente ou algum evento inesperado.
Fim de vida 
• A maioria de nós (>90%) morrerá :a) Doença grave com uma fase terminal curta (alguns câncer)
b) Uma deterioração progressiva com crises periódicas: ICC, enfisema, Alzheimer...As 10 necessidades mais importantes das famílias de pacientes gravemente doentes morrendoAs 10 necessidades mais importantes
1. Ficar com a pessoa
2. Ser útil para a pessoa que está doente
3. Ser informado das mudanças de condição 
da pessoa que está morrendo
4. Entender o que está sendo feito com o 
paciente e o porquê
5. Estar seguro do conforto do paciente
6. Ser confortado
7. Poder ventilar as emoções
8. Estar seguro que as suas decisões estão 
corretas
9. Encontrar significado na vida do paciente 
querido
10. Ser alimentado, hidratado e descançar
Necessidades da Equipe 
• Cuidar de quem cuida (“ Burnout Syndrome”)
• Tempo para discussões da equipe 
• Evitar sobrecarga de trabalho
• A perda de um ente querido é uma das experiências mais dolorosas para um ser humano e mais nada no momento do luto iria causar o conforto e a paz do que a volta da pessoa perdida.
• O rompimento de uma relação ou uma perda desencadeia o processo do luto terminando com a retomada da própria vida.
• Na atualidade o luto passou a ser proibido, isolado e demonstração de fraqueza.
Atualmente, a expressão de sentimentos é associada à fraqueza, particularmente a exteriorização de sentimentos de dor e de tristeza
• Esta ideia socialmente partilhada tem influência direta sobre os nossos comportamentos, dificultando muitas vezes a realização do luto.
• Luto em privado, sem partilha e sem procura de ajuda, leva mais facilmente ao luto patológico.
O Apego e o Desapego
• O Apego é definido como o instinto de formar laços relacionais com outros objetos (figuras primárias de apego).
• O homem estabelece diversas formas de apego, quer do ponto de vista material (bens, finanças), emocional (relações afetivas, hábitos) ou social (status, posição, função), e isto pode significar resistência no que diz respeito à mudança de paradigmas.
• O vínculo é um investimento afetivo e quanto maior este investimento, maior energia necessária para este desligamento. As dependências físicas ou psíquicas são fatores e podem agravar o desligamento com o objeto amado.(Kovács, 2002)
Toda perda gera luto. O divórcio, a aposentadoria, a imigração, a 
mutilação, o aborto, a menopausa, a impotência 
Luto: o inevitável percurso face à inevitabilidade da morte
Na vida experimentamos a todo o momento a experiência de perder, abandonar e desistir. Esta condição é permanente e inerente à vida e mesmo assim é dolorosa e o processo de lamentação é difícil e lento.
Segundo Viorst (1986), a lamentação da perda de um ente querido é relativa ao modo como sentimos nossa perda, depende da nossa idade e da idade de quem perdemos e de toda uma história compartilhada. Finda as sucessivas fases de mudanças, geralmente, por mais ou menos um ano completamos a principal parte deste processo.Sentimentos comuns no processo de luto
• Tristeza
• Raiva
• Culpa e autocensura
• Ansiedade
• Solidão
• Fadiga
• Desamparo
• Choque
• Anseio
• Emancipação
• Alívio
• Torpor
Sensações físicas normalmente 
sentidas após a perda
• vazio no estômago
• aperto no peito
• nó na garganta
• hipersensibilidade ao barulho
• sensação de despersonalização (nada parecer real, 
incluindo o próprio)
• falta de fôlego, sensação de falta de ar
• fraqueza muscular
• falta de energia
• boca seca
Tipos de Luto
• Segundo Melanie Klein, o luto normal e o patológico secontrastam pelo grau e não pela estrutura.
• O luto normal, segundo Freud, consiste na perda conscientedo objeto, enquanto no luto patológico esta perda ficaradicalmente inconsciente
• Tipos de luto
– normal, complicado/crônico, adiado, não reconhecido e antecipatório
Luto Normal
• No luto normal a perda é consciente e a sua elaboração é bem sucedida e, apesar da dor do sofrimento vivido neste processo.
No luto patológico defini-se como uma reação que fugiu do que
se refere à sintomatologia e processo
• Durante o luto existe a negação da veracidade do rompimento do vínculo, porque o enlutado rejeita o esquecimento no início do processo, havendo uma intensa necessidade de manter vivo o morto, por meio de lembranças e tentativas de contato.
Teoria Integrativa do Processo de Luto 
de Sanders
De acordo com a autora, o processo de luto tem 5 fases:
Choque
2) Consciência da perda – à medida que este estado "dormente" face à
perda desaparece, o enlutado tem que enfrentar a agonia física e
mental.
3) Conservação-retirada – apessoa acaba por ter que se retirar para
salvar a pouca energia que lhe resta após as tremendas emanações da
fase anterior .
Teoria Integrativa do Processo de Luto 
de Sanders
4) Cura – Há uma mudança gradual de atitude. Do mesmo modo, o
regresso da confiança vem vagarosamente e de uma forma
irregular . Esta fase é também um período de perdoar e esquecer .
5) Renovação – Um sentimento de competência, derivado da
aceitação de responsabilidade para o próprio, dá a força necessária
para tentar novas coisas, encontrar novos amigos e começar a criar
um estilo de vida em que as necessidades pessoais são satisfeitas.
Duração do luto
• Em geral, 1 a 2 anos- tristeza (em algumas 
pessoas durando a vida toda).
• Sinais e sintomas ligados ao luto (alterações 
de sono, apetite, ilusões, disfunção): 1 a 2 
meses.
Identificação do luto patológico
• Evitar participar em rituais ou atividades relacionadas com a morte;
• Realizar mudanças radicais no estilo de vida;
• Apresentar comportamentos eufóricos ou distantes, inadequados à realidade;
• Recusar mexer e/ou despedir-se dos bens materiais que pertenciam ao
falecido;
• Apresentar sintomas físicos semelhantes aos do falecido;
• Desenvolver esperança irrealista, acreditando que o falecido vai voltar;
• Apresentar comportamentos como se o falecido estivesse presente;
• Desenvolver fobias em relação à doença e à morte.
Assistência de enfermagem
• Comunicação profissional-paciente-família do paciente é
um campo no qual podem ser encontrados elementos
facilitadores ou complicadores do luto.
• A implantação de hospitais para pacientes terminais com a
preocupação de oferecer cuidados paliativos e assistência a
família em situação de luto tem efeitos positivos e
preventivos.
• É importante que a pessoa enlutada expresse, mais cedo ou
tarde, seus sentimentos e emoções.
Assistência de enfermagem
• Avaliar necessidades
• Detectar sinais de sofrimento
• Promover a comunicação
• Ajudar a família a tratar o doente como pessoa viva
• Estar presente sempre que necessário e possível
• Ajudar a dizer “Adeus, Gosto de ti, Desculpa, Perdoo-te”
• Reforçar o apoio à família durante a agonia
• Prestar apoio quando da morte.
Assistência de enfermagem
• No momento da morte
– Manter uma atitude calma e tranquilizadora;
– Permitir à família a exteriorização dos seus sentimentos;
– Reforçar positivamente os cuidados prestados, evitando 
sentimentos de culpabilização;
– Mostrar disponibilidade;
– Permitir à família participar nos cuidados ao corpo;
– Dar espaço às despedidas.
Lidar com a morte pode ser conflitante e desconfortável, mas 
[...] não há como ignorá-la, deixá-la fora de nossos projetos 
de vida, pois ela nos acompanha a todo instante em cada 
perda. [...] Enfim, tudo é um fluxo constante, perdas e 
ganhos, chegadas e partidas, encontros e despedidas. Não 
podemos deter isto, mas como disse Chaplin “A vida é 
maravilhosa quando não se tem medo dela”, ainda que o 
medo seja uma faceta dela.
(Marlene de Carvalho Caterina)
CONSTATAÇÃO DO ÓBITO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
A Enfermagem Diante do Sofrimento e da Morte
Indiscutivelmente,pelo contato direto
E constante com os pacientes, a equipe de funciona como um primeiro anteparo para a angústia deles e de seus familiares .
Desta forma, o contato direto com o sofrimento e a morte é parte integrante do trabalho da enfermagem e acaba por gerar estresse psicológico e até mesmo físico, nos profissionais.
 A carga psíquica suportadO por eles
Pode levá-los a doenças somáticas.
Tipos de defesas para suportar a carga psíquica
 Despersonalização e evitação: Qualquer paciente é igual a outro qualquer. Evit-se o vínculo afetivo. As vestes iguais dos doentes são exemplos deste expediente utilizado nos hospitais.
Fragmentação da relação técnico-paciente: Evita-se a intimidade para evitar angústia com o sofrimento do paciente. Mantém-se um distanciamento.
Distanciamento e negação: Os sentimentos têm que ser controlados, o envolvimento refreado e as identificações perturbadoras são evitados. É consequência dos dois movimentos anteriores.
Tentativa de eliminar decisões: Estabelecimento de desempenho das tarefas e padronização de condutas. O ritual cumpre a função de reduzir ansiedades.
Redução da responsabilidade: Diminuição do peso da responsabilidade, obtido através do parcelamento e fragmentação das tarefas. Não se define de maneira clara quem é responsável por que tarefa e por quem.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS EQUIPES DE 
SAÚDE
Trabalhar a relação com a própria vida e principalmente refletir sobre a própria morte;
Repensar os objetivos e ideais profissionais e pessoais;
Partilhar as dificuldades e angústias com colegas;
Estar alerta para limitações, não ultrapassando limites emocionais;
Desenvolver atividades extra trabalho propiciem a liberação de tensões;
Considerar, sempre e acima de tudo, o paciente;
Atuar colocando-se no lugar;
Promover a esperança e estimular a participação ativa no processo saúde-doença;
Proteger a dignidade do paciente e dos familiares.
INTRODUÇÃO
Envolve questões polêmicas como: 
bioética;
religião; 
direito da integridade e o respeito pela vida.
Em alguns países essa técnica é permitida, no Brasil, é vista como ato criminoso.
	Bioética é a reflexão sobre a adequação ou inadequação de ações envolvidas com a vida. 
Competência 
 Científica 
Conhecimento 
Competência 
Humanista 
Técnica 
Sabedoria
Confiança
Tecnologia
Ética
EUTANÁSIA
O termo EUTANÁSIA foi criado por Sir Francis Bacon (1561-1626). Influenciado pela corrente de pensamento da filosofia experimental dominante na época. Bacon sustentou a tese de que, nas enfermidades consideradas incuráveis, era absolutamente humano e necessário dar uma boa morte e abolir o sofrimento dos enfermos.
Basicamente, seu sentido seria o de uma boa ou bela morte (prefixo eu = beleza + sufixo tanatos = morte).
Em sentido mais amplo, significaria "ajuda para morrer ". 
DEFINIÇÃO
É quando uma pessoa gravemente doente, normalmente de doença incurável, resolve acabar com a própria vida. 
É apressar a morte sem que haja sofrimento do paciente que já está condenado a morte.
Atualmente a eutanásia é classificada de várias formas, de acordo com o critério considerado. 
ENTÃO...
EUTANÁSIA
A prática da eutanásia data dos primórdios da existência humana;
A história da eutanásia pode ser dividida em três épocas: 
 ritualizada;
medicalizada;
autonomizada.
HISTÓRICO
EUTANÁSIA
RITUALIZADA:
O tratamento dos doentes era realizado por curandeiros, pela própria família ou por sacerdotes.
 Os rituais tinham o intuito de humanizar o momento da morte e, em alguns casos, este momento era promovido.
HISTÓRICO
EUTANÁSIA
MEDICALIZADA:
Desenvolvimento da medicina científica, na Grécia.
 Início da discussão a cerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da eutanásia.
HISTÓRICO
EUTANÁSIA
AUTONOMIZADA: 
Hoje: o paciente é visto como um ser portador de direitos.
 A vida é sagrada
Não se questiona mais se o estado tem o poder de decidir sobre a vida do indivíduo, mas se este, tem o direito de reivindicar a própria morte. 
O médico deixou de desempenhar o papel de senhor da vida.
HISTÓRICO
Em algumas comunidades pré-celtas e celtas, os filhos matavam os seus pais quando estes estivessem muito velhos e doentes. 
Na Índia, os doentes incuráveis eram atirados ao rio, depois de terem boca e narinas tampadas com uma lama ritual.
HISTÓRICO
Em Esparta (Grécia) tal prática era comum, e em alguns casos, obrigatória, como no caso de recém-nascidos com alguma deficiência.
Populações rurais sul-americanas, nômades por fatores ambientais, sacrificavam anciães e enfermos, para não os expor a ataques de animais.
HISTÓRICO
Na Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a idéia de que o sofrimento de uma doença dolorosa seria uma boa justificativa para o suicídio.
Já Aristóteles, Pitágoras e Hipócratescondenavam o suicídio. 
No Egito, Cleópatra VII criou uma Academia para estudar formas menos dolorosas de morte. 
Ao longo da história, prosseguia-se a discussão sobre o tema, participaram nomes como Lutero e Karl Marx.
HISTÓRICO
EUTANÁSIA
Quanto ao tipo de ação:
Eutanásia ativa
Eutanásia passiva
CLASSIFICAÇÃO
Positiva e direta, morte piedosa, por misericordia.
Quando há um acordo entre médico e/ou família e o paciente para terminar com a vida do último. Seja ministrando uma dose letal de medicamento ou retirando o aparelho de respiração, sem o qual o paciente morre em questão de segundos, a interferência de outra pessoa é ativa. 
 Eutanásia Ativa
 Eutanásia Passiva
Negativa ou indireta
A morte ocorre dentro de uma situação de terminalidade, pela ausência de possibilidades terapêuticas. É a omissão de condutas terapêuticas que prolongariam a vida.
EUTANÁSIA
Quanto ao consentimento do paciente: 
Eutanásia voluntária: quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente. 
Eutanásia involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do paciente. 
Eutanásia não voluntária: quando a morte é provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posição em relação a ela.
CLASSIFICAÇÃO
Distanásia
A distanásia é o antônimo da eutanásia e é considerado antiético pelo Código de Ética Médica. Consiste em persistir em um tratamento que não irá curar ou melhorar o estado de saúde do paciente, mas apenas prolongar uma dor que pode chegar até mesmo à tortura.
Distanásia
	“Distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um 	paciente. O termo também pode ser empregado como sinônimo de 	tratamento inútil. Trata-se da atitude médica que, visando “salvar a vida” do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer. No mundo europeu fala-se de "obstinação terapêutica", nos Estados Unidos de "futilidade médica" (medical futility). Em termos mais populares a questão seria colocada da seguinte forma: até que ponto se deve prolongar o processo do morrer quando não há mais esperança de reverter o quadro?”
Léo Pessini – Distanásia : até quando investir sem agredir- Revista Bioética vol. 1 n. 2 1993. 
"Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento". (Dicionário Aurélio)
Ortotanásia
A ortotanásia consiste em suspender um tratamento de uma doença incurável que só irá prolongar o sofrimento do paciente. Ela é o meio termo entre eutanásia e distanásia, pois visa trazer qualidade de vida à fase terminal do paciente. 
Mistanásia
Eutanásia social. Leonard Martin sugeriu o termo mistanásia para denominar a morte miserável, fora e antes da hora. 
O autor destaca três importantes situações:
Primeiro: a grande massa de doentes e deficientes que, por motivos políticos, sociais e econômicos, não chegam a ser pacientes, pois não conseguem ingressar efetivamente no sistema de atendimento médico;
Segundo: os doentes que conseguem ser pacientes para, em seguida, se tornar vítimas de erro médico;
Terceiro: os pacientes que acabam sendo vítimas de má prática por motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos.
EUTANÁSIA
ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS
Eutanásia
- Morte de acordo com as aspirações do sujeito.
Para a bioética esse conceito é contrário quando a decisão deve ser tomada por um familiar, sem a ótica do paciente.
EUTANÁSIA
ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS
A tradição deontólogica, com efeito, é claramente oposta à eutanásia, desde Hipócrates.
EUTANÁSIA
ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS
BRASIL
- No ordenamento jurídico pátrio, a prática da eutanásia não está elencada, de forma explícita e objetiva, no Código Penal.
- Aplica-se a tipificação prevista no art. 121, ou seja, homicídio, simples ou qualificada, sendo considerado crime a sua prática em qualquer hipótese (art. 122 do Código Penal).
- Homicídio privilegiado.
- Pena de reclusão de 2 a 5 anos.
EUTANÁSIA
ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS
BRASIL
Projeto de lei 125 de 96 (reformulação):
- Iniciativa do senador amapaense Gilvan Borges.
- Único projeto de lei sobre a eutanásia a ser tramitado no Congresso Nacional.
- Jamais foi colocado em votação.
- Propõe que a eutanásia seja permitida, desde que uma junta de cinco médicos ateste a inutilidade do sofrimento físico ou psíquico do doente.
EUTANÁSIA
Argumentos a favor
Tem a intenção de amenizar o sofrimento físico e psíquico do paciente e de seus familiares
A dor, sofrimento e o esgotamento do projeto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver. 
EUTANÁSIA
Argumentos contra
Ética médica
Fatores religiosos
Legislação 
EUTANÁSIA
Eutanásia na prática da enfermagem
O enfermeiro encontra-se diante do problema da eutanásia como líder da equipe de enfermagem e também como membro da equipe multiprofissional. É importante que ele tenha atitudes conforme o código de ética
EUTANÁSIA
Eutanásia na prática da enfermagem
(Art 29) “É proibido ao profissional de enfermagem promover à eutanásia ou cooperar em prática destinada em antecipar a morte do cliente.” 
EUTANÁSIA
Considerações finais
A eutanásia é um tema que apresenta visões variadas e às vezes ambíguas. Não trata-se de um simples conceito trabalhado e definido, apresenta vários tipos de abordagens teóricas. Dependendo do caso, a visão acerca do contexto histórico do paciente necessita ser aprofundada. 
De acordo com a visão bioética, é contraditória ao princípio vital. 
A legislação brasileira não trata desse tema de forma específica incluindo-a dentro do código adotado para outros crimes.
Enfim, a morte não é um mero evento técnico-científico. É um evento cultural, moral e religioso. As diferentes visões culturais, morais e religiosas da morte nos dão uma compreensão e apontam para comportamentos, compromissos e ações mais apropriadas. 
O fim da vida humana, antes atribuído à obra do acaso ou à ação de um ser superior, leva hoje a marca da intervenção e autodeterminação humanas.
EUTANÁSIA
referências
A Eutanásia na Visão das Granes Religiões Mundiais (Budismo, Islamismo, Judaísmo e Cristianismo). Pessini, L. São Pailo, SP. 
A eutanásia no direito brasileiro. Disponível em: http://www.oabsp.org.br. Acesso em: 14 de setembro de 2009.
Breve Histórico da Eutanásia. Disponível em http://www.ufrgs.br/bioetica/euthist.htm. Acesso em 13 de setembro de 2009.
CAMPI, Sandra. O valor intrínseco da vida e a autonomia: reflexões sobre a eutanásia. Florianópolis: UFSC, 2004.101p. Dissertação de Mestrado – Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
DWORKIN, Ronald. Life’s Dominion: an argument about abortion, euthanasia, and individual freedom. New York: Vintage Books, 1994, 273 p.
Eutanásia e Distanásia.Disponívelem:http://eutanasiaedistanasia.blogspot.com. Acesso em 14 de setembro de 2009.
Rosa, Isaac Peixoto Costa. A eutanásia no direito brasileiro. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/1783/1/a-eutanasia-no-direito-brasileiro/pagina1.html. Acesso em: 11 de setembro de 2009.
Tipos de Eutanásia. Disponível em http://www.ufrgs.br/bioetica/eutantip.htm. Acesso em 13 de setembro de 2009.
O que é Eutanásia?
 O que é Eutanásia?
INTRODUÇÃO
Envolve questões polêmicas como: 
bioética;religião; direito da integridade e o respeito pela vida.
Em alguns países essa técnica é permitida, no Brasil, é vista 
como ato criminoso.

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