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Prévia do material em texto

Página inicial / Meus cursos / CURSOS FUNEC / Graduação - EAD / Aluno EAD / JUNÇÕES DE TURMA / Português
/ AVALIAÇÕES / PROVA
Iniciado em Tuesday, 27 Oct 2020, 09:25
Estado Finalizada
Concluída em Tuesday, 27 Oct 2020, 09:59
Tempo
empregado
34 minutos 18 segundos
Avaliar 51,00 de um máximo de 60,00(85%)
https://ava.funec.br/
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=10
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=17
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=19
https://ava.funec.br/course/index.php?categoryid=77
https://ava.funec.br/course/view.php?id=321
https://ava.funec.br/course/view.php?id=321#section-5
https://ava.funec.br/mod/quiz/view.php?id=4354
Questão 1
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Leia os textos a seguir:
Texto 1
Senhor Presidente:
 Sou um escritor de uma nação pobre, um país que já esteve na vossa lista negra. Milhões de moçambicanos
desconheciam que mal vos tínhamos feito. Éramos pequenos e pobres: que ameaça poderíamos constituir? A nossa arma
de destruição massiva estava, afinal, virada contra nós: era a fome e a miséria. Alguns de nós estranharam o critério que
levava a que o nosso nome fosse manchado enquanto outras nações beneficiavam da vossa simpatia. Por exemplo, o
nosso vizinho – a África do Sul do “apartheid” – violava de forma flagrante os direitos humanos. Durante décadas fomos
vítimas da agressão desse regime. Mas o regime do “apartheid” mereceu da vossa parte uma atitude mais branda: o
chamado “envolvimento positivo”. O ANC esteve também na lista negra como uma “organização terrorista!”.[...]
 
Disponível em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/obras-literarias/carta-de-mia-couto-ao-presidente-bush
Copyright © Portal São Francisco . acesso setembro 2018
 
Texto 2:
Somos Todos (as) Marielle
 
          Os assassinatos da vereadora Marielle Franco, do PSOL, na noite de 14 de março, no Rio, e de seu motorista,
Anderson Pedro Gomes, equivalem ao do estudante Edson Luis, no Calabouço, em 28 de março de 1968. Este
representou o desmascaramento da ditadura militar e de sua natureza cruel, sacramentada pelo AI-5, a 13 de dezembro
de 1968. 
          Agora, o crime organizado escancara suas impressões digitais e proclama que é o dono do pedaço carioca. Não
pretenda a intervenção militar extirpar o conluio entre a banda podre da polícia e o narcotráfico, nem ousar defender os
direitos humanos dos moradores de favelas. Este o recado dado.
          Os tiros que ceifaram a vida de Marielle atingem todos nós que lutamos para que, nas palavras de Jesus (João 10,
10), “todos tenham vida e vida em plenitude”. A morte dos mártires comprova que em vão a injustiça busca predominar
sobre a justiça. Gandhi, Luther King, Chico Mendes são apenas alguns exemplos de como os mortos comandam os vivos. 
        Em fevereiro de 1987, na Moscou que ainda era a capital da União Soviética, vi imensa fila à porta do cinema
próximo à rua Arbat. Exibia-se O arrependimento, transformado em símbolo da glasnot por ter sido proibido durante dois
anos, embora seu diretor, George Abuladze, o tenha realizado sob a proteção do então primeiro-secretário do Partido na
Geórgia, o ministro das relações exteriores de Gorbachev, Eduard Shervadnadze.Consegui entrar. O filme, todo gravado
na língua da Geórgia, é legendado em russo. Mas a forte beleza das imagens me permitiu entender o roteiro. Trata-se da
história do prefeito de uma pequena cidade. Usava bigodinho tipo Hitler, camisa preta ao estilo de Mussolini e cruzava os
braços como Stalin.
          Quando morreu, todos choraram, exceto uma mulher que vivia de fazer bolos em forma de igrejas. Ela era uma das
vítimas da prepotência daquela autoridade e insistia em manter o cadáver insepulto. Desenterrava-o a cada noite, para
que ninguém se esquecesse daquele que encarnara a opressão. Marielle é, hoje, uma mulher insepulta. Seu exemplo de
vida, seus ideais políticos, sua garra em prol das comunidades marginalizadas nas favelas e das crianças e jovens
excluídos de direitos básicos como educação, hão de perdurar em todos nós que fizemos da vida oferenda destemida
para que todos tenham vida.
        Somos todos (as) Marielle!
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/somos-todosFrei Betto / 16/03/2018 - 15h24 marielle-22492271.
acesso setembro 2018.
Em relação aos textos é correto afirmar:
 
Escolha uma:
a. O texto 2 é uma narrativa cujo objetivo é narrar o enredo de um filme exibido em Moscou.
b. O texto 1 é uma carta, mas não apresenta neste fragmento marcas de interlocução.
c.  Os textos 1 e 2 são respectivamente, carta argumentativa e artigo de opinião.
d. O texto 2 é predominantemente enumerativo, pois aponta elementos em relação ao assassinato de Marielle Franco.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/obras-literarias/carta-de-mia-couto-ao-presidente-bush
https://oglobo.globo.com/sociedade/somos-todosFrei%20Betto%20/%2016/03/2018%20-%2015h24%20marielle-22492271
Questão 2
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 A redação do resumo de um artigo para publicação é uma etapa muito importante na comunicação dos
resultados de uma pesquisa. Assinale a alternativa que não condiz com a escrita do resumo em um artigo
científico.
 
 
Escolha uma:
a. O resumo é um breve sumário do artigo, traz a descrição completa e concisa de seus componentes.
b. Se for bem escrito, ele atrairá leitores para a leitura do texto completo, se for mal escrito, a pesquisa poderá ser ignorada.
c. Normalmente, o resumo é o primeiro encontro do leitor com uma pesquisa.
d. O único elemento que não é necessário na escrita de um resumo é a metodologia usada para realizar a pesquisa.
Questão 3
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Leia o texto a seguir:
 
 Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
 
Rubem Braga
 
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural
do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de
nenhum concurso oficial. Alias, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações
deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar
isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor
culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me
passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português;
acrescentava que eu produzira uma "página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera
coincidência" — mas não o fiz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com
toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o
superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me
aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me
descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a
sua má ação — contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo
de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime
no organismo — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado
ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas nãoo feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o
pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é
o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa
unia série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do
Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para
decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte
excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos
de "O Globo?".
No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as
pessoas se entendam, ruas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do
póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!
 
Rio, novembro, 1951
 
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.
 
 
 
No fragmento “...mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.” a
palavra sublinhada pode ser substituída sem alteração do sentido do texto pela palavra:
 
Escolha uma:
a. Inteligentes
b. Capazes
c. Insipientes
d. Sagazes
Questão 4
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
 
 Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
 
Rubem Braga
 
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural
do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de
nenhum concurso oficial. Alias, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações
deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar
isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor
culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me
passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português;
acrescentava que eu produzira uma "página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera
coincidência" — mas não o fiz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com
toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o
superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me
aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me
descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a
sua má ação — contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo
de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime
no organismo — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado
ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o
pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é
o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa
unia série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do
Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para
decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte
excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos
de "O Globo?".
No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as
pessoas se entendam, ruas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do
póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!
 
Rio, novembro, 1951
 
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197. 
 
Assinale a alternativa em que o narrador, estabelece uma situação de interlocução.
 
Escolha uma:
a.  “Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário.”
b. “Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso;”
c.  “E o pior é que não quero saber;”
d.  “No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa;”
Questão 5
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Leia a definição a seguir:
 
Gênero textual jornalístico, de caráter essencialmente argumentativo, no qual o autor expõe claramente a sua opinião e
os seus argumentos, que possuem condições de fazer com que o interlocutor acredite no que ele diz. O autor geralmente
tem a intenção de convencer os seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos.
 
E correto afirmar que a definição se trata de um(a):
 
Escolha uma:
a. Artigo de opinião
b. Artigo científico.
c. Carta argumentativa.
d. Resenha
Questão 6
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir que se trata de uma resenha sobre o filme “Olga”.
Título: Olga 
Direção: Jayme Monjardim 
Elenco: Camila Morgado, Caco Ciocler, Fernanda Montenegro, José Dumont, Eliane Giardini, Floriano Peixoto 
Data de lançamento: 20 de agosto de 2004 
Duração: 141 min 
Gênero: Biografia, Drama, Histórico, Romance 
Classificação: 14 anos 
 
O filme dirigido por Jayme Monjardim retrata a história da judia, alemã e
comunista, Olga Benário Prestes, interpretada pela atriz Camila MorgaDo.  
Desde jovem Olga já se opunha ao governo de seu país, tendo como contexto histórico a época do nazismo. Ela
participava de manifestação e era militante do partido comunista. Filha de uma família de classe média composta pelo
pai Leo Benário (Luis Melo), um advogado que ajuda algumas pessoas mais pobres e a mãe Eugérie Benário (Eliane
Giardini), uma tradicional dama que era contra as ideais da filha. 
 (...)
Em meio a vinda para o Brasil, Olga e Prestes acabam se envolvendo e tendo um romance. Mas nem tudo sai como
esperado, a revolução é descoberta pelo governo que acaba perseguindo todos os envolvidos e os torturando. Preste e
Olga são presos, na cadeia ela descobre sua gravidez, mas isso não impede o governo de deporta-la para a Alemanha
nazista como meio de vingança a Luís Carlos Preste. 
A deportação de Olga mesmo estando gravida gera uma repercussão e ela acaba conseguindo alguns "direitos" a mais,
sua filha nasce e recebe o nome de Anita Leocádia uma homenagem a avo. Enquanto isso a mãe de preste Dona Leocádia
Prestes (Fernanda Montenegro)faz campanhas mundiais para conseguir a libertação de Olga e sua filha, mas acaba
somente conseguindo o direito da menina ficar com a mãe enquanto ela tiver leite e após isso a filha poderia ser levada
pela avo para o Brasil. 
Após passar este período Olga é mandada para um campo de concentração onde escreve uma carta para a filha um dia
antes de ser morta em uma câmara de gás. 
Mesmo trazendo uma visão mais romantizada o filme é um belo retrato da época e da vida de Olga Benário, no geral a
produção é boa e a atuação dos personagens também. Um dos erros cometidos pelo diretor foi o foco na relação de
Olga e Prestes, deixando um pouco de lado a luta pelo comunismo vivida por ela.  
Não posso deixar de citar também a triste cena da separação de Olga da filha mostrando uma bela atuação de Camila
Morgado, e uma outra personagem que também chamou batente atenção foi a personagem vivida por
Fernanda Montenegro que acaba nos passando uma grande comoção. 
É um filme que vale a pena assistir e que nos leva a ter uma grande reflexão sobre os fatos históricos não somente do
nosso pais, mas também do mundo como um todo. 
 Disponível em: https://cine105.fandom.com/pt-br/wiki/Resenha - adaptado
Assinale a alternativa que justifica que o texto se refere a uma resenha:
 
Escolha uma:
a.  “O filme dirigido por Jayme Monjardim retrata a história da judia, alemã e
comunista, Olga Benário Prestes, interpretada pela atriz Camila Morgado.”
b.  “Após passar este período Olga é mandada para um campo de concentração onde escreve uma carta para a filha um dia
antes de ser morta em uma câmara de gás.”
c. Em meio a vinda para o Brasil, Olga e Prestes acabam se envolvendo e tendo um romance.
d.  “Mesmo trazendo uma visão mais romantizada o filme é um belo retrato da época e da vida de Olga Benário, no geral a
produção é boa e a atuação dos personagens também. Um dos erros cometidos pelo diretor foi o foco na relação de Olga e
Prestes, deixando um pouco de lado a luta pelo comunismo vivida por ela.”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jayme_Monjardim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Camila_Morgado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Melo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eliane_Giardini
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernanda_Montenegro
https://cine105.fandom.com/pt-br/wiki/Resenha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jayme_Monjardim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Camila_Morgado
Questão 7
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 8
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Assinale a alternativa cujo aspecto não se refere à carta argumentativa. 
Escolha uma:
a. Tem como objetivo convencer ou persuadir um interlocutor específico por meio de argumentos.
b.   Apresenta um leitor específico, com o qual se estabelece uma interlocução.
c.  Apresenta um caráter impessoal, sendo escrita na terceira pessoa do singular.
d. Apresenta argumentos que defendem o ponto de vista ou posicionamento do remetente.
     Leia o texto a seguir:
Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954
Brasileiros,
Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e desencadeiam-se sobre mim. Não me acusam,
insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a
minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros
internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci.
Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços
do povo.A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime
de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário
mínimo desencadearam-se os ódios.
Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar,
a onda de agitação avoluma-se. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre,
não querem que o povo seja independente.
Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras
alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de
100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço
e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em
silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada
mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar
sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado.
Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.
Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama
imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que
pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas
esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu
sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a
calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou
o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.
Getúlio Vargas
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-argumentativa.htm
Assinale a alternativa que justifica que o texto se trata de uma carta argumentativa e mantém a interlocução com
o destinatário:
 
Escolha uma:
a.  “Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória.”
b. “Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado.
Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.”
c.  “Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém.”
d. “Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida
Questão 9
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 10
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
g ç p p
para entrar na história.”
Imagine que você seja um engenheiro ambiental e  que seja solicitado a você escrever um texto para moradores
de uma comunidade rural, cujos hábitos incluem criar animais silvestres em casa em gaiolas, usar de forma
incorreta, veneno na lavoura, descartar incorretamente materiais não degradáveis no ambiente, consumir de
forma  inconsciente a água,  entre outras ações que prejudicam o meio ambiente. Qual gênero textual seria mais
adequado?
 
Escolha uma:
a. Artigo científico.
b. Conto.
c. Resenha.
d. Infográfico.
Assinale a alternativa que não se relaciona com a estrutura do gênero textual “Lei”.
 
Escolha uma:
a.  Conteúdo; cunho coletivo – social
b.   Conteúdo; cunho coletivo – social.
c. Gênero textual em que se usam artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens para expor a mensagem contida no texto legal.
d. Linguagem informal escrita.
Questão 11
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
Escola Sem Partido?
Nada mais tendencioso do que o Movimento Escola SemPartido. Basta dizer que um de seus propagadores é o ator de
filmes pornô Alexandre Frota. O movimento acusa as escolas de abrir espaços a professores esquerdistas que doutrinam
ideologicamente os alunos.
Uma das falácias da direita é professar a ideologia de que ela não tem ideologia. E a de seus opositores deve ser
rechaçada. O que é ideologia? É os óculos que temos atrás dos olhos. Ao encarar a realidade, não vejo meus próprios
óculos, mas são eles que me permitem enxergá-la. A ideologia é esse conjunto de ideias incutidas em nossa cabeça e que
fundamentam nossos valores e motivam nossas atitudes.
Essas ideias não caem do céu. Derivam do contexto social e histórico no qual se vive. Esse contexto é forjado por
tradições, valores familiares, princípios religiosos, meios de comunicação e cultura vigente.
Não há ninguém sem ideologia. Há quem se julgue como tal, assim como Eduardo Cunha se considera acima de qualquer
suspeita. Como ninguém é juiz de si mesmo, até a minha avó de 102 anos tem ideologia. Basta perguntar-lhe o que acha
da vida, da globalização, dos escravos, dos homossexuais etc. A resposta será a ideologia que rege sua visão de mundo.
A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com consciência crítica. É trocar
Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare Lombroso e Ugo Cerletti.
Ninguém defende uma escola partidária na qual, por exemplo, todos os professores comprovem ser simpatizantes ou
filiados ao PT. Mesmo nessa hipótese haveria pluralidade, já que o PT é um saco de tendências ideológicas que reúne
ardorosos defensores do agronegócio e esquerdistas que propõem a estatização de todas as instituições da sociedade.
Não faz sentido a escola se aliar a um partido político. Muito menos fingir que não existe disputa partidária, um dos
pilares da democracia.
Em outubro, teremos eleições municipais. Deve a escola ignorá-las ou convidar representantes e candidatos de diferentes
partidos para debater com os alunos? O que é mais educativo? Formar jovens alheios à política ou comprometidos com
as lutas sociais por um mundo melhor?
Na verdade, muitos “sem partido” são partidários de ensinar que nascemos todos de Adão e Eva; homossexualidade é
doença e pecado (e tem cura!); identidades de gênero é teoria promíscua; e o capitalismo é o melhor dos mundos.
Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras. E que não
se saiba que desigualdade social decorre da opressão sistêmica; a riqueza, do empobrecimento alheio; a homofobia, do
machismo exacerbado; a leitura fundamentalista da Bíblia da miopia que lê o texto fora do contexto.
Recomenda-se aos professores de português e literatura da Escola Sem Partido omitirem que Adolfo Caminha publicou,
em 1985, no Brasil, Bom crioulo, o primeiro romance gay da história da literatura ocidental; proibirem a leitura dos contos
D. Benedita e Pílades e Orestes, de Machado de Assis; e evitar qualquer debate sobre os personagens de Dom Casmurro,
pois alguns alunos podem deduzir que Bentinho estava mais apaixonado por Escobar do que por Capitu.
 
Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14artigos/107-escola-sem-partidoFrei Betto é escritor, autor
do romance policialHotel Brasil (Rocco), entre outros livros.acesso em Nov. 2018
 
Em relação ao fragmento “Recomenda-se aos professores de português e literatura da Escola Sem Partido omitirem que
Adolfo Caminha publicou, em 1985, no Brasil, Bom crioulo, o primeiro romance gay da história da literatura ocidental;
proibirem a leitura dos contos D. Benedita e Pílades e Orestes, de Machado de Assis; e evitar qualquer debate sobre os
personagens de Dom Casmurro, pois alguns alunos podem deduzir que Bentinho estava mais apaixonado por Escobar do
que por Capitu.” É possível afirmar  que o autor:
 
Escolha uma:
a.  Indica obras literárias.
b.  Faz comparações.
c. Orienta professores de literatura.
d.  Usa de ironia.
Questão 12
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 13
Completo
Atingiu 0,00 de
3,00
Questão 14
Completo
Atingiu 0,00 de
3,00
Leia o texto a seguir:
“Os dicionários de meu pai Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritório e me entregou um livro de
capa preta que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava
quase escondido, perto dos cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete, entre outros livros de consulta
que papai mantinha ao alcance da mão numa estante giratória. Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele
então me disse, no seu falar meio grunhido. Era como se ele, cansado, me passasse um bastão que de alguma
forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances e letras de
canções, sem falar das horas em que eu o folheava à toa; o amor aos dicionários, para o sérvio Milorad Pavic,
autor de romances-enciclopédias, é um traço infantil de caráter de um homem adulto. “
http://www.chicobuarque.com.br/texto/artigos/mestre.asp?pg=artigo_piaui_junho.htm
 
Escolha uma:
a.   Injuntiva.
b.   Descritiva.
c.   Argumentativa.
d.   Narrativa.
Todas as alternativas a seguir são condizentes com a escrita do artigo científico, exceto:
 
Escolha uma:
a.  O texto ou parte principal do trabalho inclui introdução, desenvolvimento e considerações finais, sendo redigido com
regras específicas.
b. O estilo e as propriedades da redação técnico-científica envolvem clareza, precisão, comunicabilidade e consistência.
c. O conteúdo do artigo é organizado de acordo com a ordem natural do tema e a organização das ideias mais importantes.
d. A utilização de normas textuais, redacionais e gráficas, somente padronizam o artigo científico, mas não são necessárias
para direcionar o pensamento do autor de forma coerente e com o objetivo determinado.
São elementos essenciais à construção da resenha, exceto:
 
Escolha uma:
a. Conhecer a obra resenhada.
b. Contar de forma detalhada toda a obra para o leitor.
c. Capacidade de emitir juízo de valor apoiado em fatos e argumentos.
d.  Descartar detalhes irrelevantes na construção de resenha.
http://www.chicobuarque.com.br/texto/artigos/mestre.asp?pg=artigo_piaui_junho.htm
Questão 15
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
Escola Sem Partido?
Nada mais tendencioso do que o Movimento Escola Sem Partido. Basta dizer que um de seus propagadores é o ator de
filmes pornô Alexandre Frota. O movimento acusa as escolas de abrir espaços a professores esquerdistas que doutrinam
ideologicamente os alunos.
Uma das falácias da direita é professar a ideologia de que ela não tem ideologia. E a de seus opositores deve ser
rechaçada. O que é ideologia? É os óculos que temos atrás dos olhos. Ao encarar a realidade, não vejo meus próprios
óculos, mas são eles que me permitem enxergá-la. A ideologia é esse conjunto de ideias incutidas em nossa cabeça e que
fundamentam nossos valores e motivam nossas atitudes.
Essas ideias não caem do céu. Derivam do contexto social e histórico no qual se vive. Esse contexto é forjado por
tradições, valores familiares, princípios religiosos, meios de comunicação e cultura vigente.
Não há ninguém sem ideologia. Há quem se julgue como tal, assim como Eduardo Cunha se considera acima de qualquer
suspeita. Como ninguém é juiz de si mesmo, até a minha avó de 102 anos tem ideologia. Basta perguntar-lhe o que acha
da vida, da globalização, dos escravos, dos homossexuais etc. A resposta será a ideologia que rege sua visão de mundo.
A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com consciência crítica. É trocar
Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare Lombroso e Ugo Cerletti.
Ninguém defende uma escola partidária na qual, por exemplo, todos os professores comprovem ser simpatizantes ou
filiados ao PT. Mesmo nessa hipótese haveria pluralidade, já que o PT é um sacode tendências ideológicas que reúne
ardorosos defensores do agronegócio e esquerdistas que propõem a estatização de todas as instituições da sociedade.
Não faz sentido a escola se aliar a um partido político. Muito menos fingir que não existe disputa partidária, um dos
pilares da democracia.
Em outubro, teremos eleições municipais. Deve a escola ignorá-las ou convidar representantes e candidatos de diferentes
partidos para debater com os alunos? O que é mais educativo? Formar jovens alheios à política ou comprometidos com
as lutas sociais por um mundo melhor?
Na verdade, muitos “sem partido” são partidários de ensinar que nascemos todos de Adão e Eva; homossexualidade é
doença e pecado (e tem cura!); identidades de gênero é teoria promíscua; e o capitalismo é o melhor dos mundos.
Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras. E que não
se saiba que desigualdade social decorre da opressão sistêmica; a riqueza, do empobrecimento alheio; a homofobia, do
machismo exacerbado; a leitura fundamentalista da Bíblia da miopia que lê o texto fora do contexto.
Recomenda-se aos professores de português e literatura da Escola Sem Partido omitirem que Adolfo Caminha publicou,
em 1985, no Brasil, Bom crioulo, o primeiro romance gay da história da literatura ocidental; proibirem a leitura dos contos
D. Benedita e Pílades e Orestes, de Machado de Assis; e evitar qualquer debate sobre os personagens de Dom Casmurro,
pois alguns alunos podem deduzir que Bentinho estava mais apaixonado por Escobar do que por Capitu.
 
Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14artigos/107-escola-sem-partidoFrei Betto é escritor, autor
do romance policialHotel Brasil (Rocco), entre outros livros.acesso em Nov. 2018
  
Leia o fragmento a seguir:
 
“Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras.”
A expressão sublinhada pode ser substituída, sem alterar o sentido do texto, por:
 
Escolha uma:
a.  como
b.  no entanto
c.  portanto
d. sem dúvida que.
Questão 16
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 17
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Em relação à tipologia injuntiva é correto afirmar: 
Escolha uma:
a.  Caracteriza-se por guiar os indivíduos para a execução de uma atividade específica.
b.  Os gêneros da tipologia injuntiva não têm o objetivo de direcionar comportamentos sequencialmente ordenados.
c.  É encontrada apenas nos gêneros textuais presentes na escola.
d. Os gêneros da tipologia textual injuntiva não possuem uma estrutura linear ordenada temporalmente.
 Leia o texto a seguir:
Escola Sem Partido?
Nada mais tendencioso do que o Movimento Escola Sem Partido. Basta dizer que um de seus propagadores é o ator de
filmes pornô Alexandre Frota. O movimento acusa as escolas de abrir espaços a professores esquerdistas que doutrinam
ideologicamente os alunos.
Uma das falácias da direita é professar a ideologia de que ela não tem ideologia. E a de seus opositores deve ser
rechaçada. O que é ideologia? É os óculos que temos atrás dos olhos. Ao encarar a realidade, não vejo meus próprios
óculos, mas são eles que me permitem enxergá-la. A ideologia é esse conjunto de ideias incutidas em nossa cabeça e que
fundamentam nossos valores e motivam nossas atitudes.
Essas ideias não caem do céu. Derivam do contexto social e histórico no qual se vive. Esse contexto é forjado por
tradições, valores familiares, princípios religiosos, meios de comunicação e cultura vigente.
Não há ninguém sem ideologia. Há quem se julgue como tal, assim como Eduardo Cunha se considera acima de qualquer
suspeita. Como ninguém é juiz de si mesmo, até a minha avó de 102 anos tem ideologia. Basta perguntar-lhe o que acha
da vida, da globalização, dos escravos, dos homossexuais etc. A resposta será a ideologia que rege sua visão de mundo.
A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com consciência crítica. É trocar
Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare Lombroso e Ugo Cerletti.
Ninguém defende uma escola partidária na qual, por exemplo, todos os professores comprovem ser simpatizantes ou
filiados ao PT. Mesmo nessa hipótese haveria pluralidade, já que o PT é um saco de tendências ideológicas que reúne
ardorosos defensores do agronegócio e esquerdistas que propõem a estatização de todas as instituições da sociedade.
Não faz sentido a escola se aliar a um partido político. Muito menos fingir que não existe disputa partidária, um dos
pilares da democracia.
Em outubro, teremos eleições municipais. Deve a escola ignorá-las ou convidar representantes e candidatos de diferentes
partidos para debater com os alunos? O que é mais educativo? Formar jovens alheios à política ou comprometidos com
as lutas sociais por um mundo melhor?
Na verdade, muitos “sem partido” são partidários de ensinar que nascemos todos de Adão e Eva; homossexualidade é
doença e pecado (e tem cura!); identidades de gênero é teoria promíscua; e o capitalismo é o melhor dos mundos.
Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras. E que não
se saiba que desigualdade social decorre da opressão sistêmica; a riqueza, do empobrecimento alheio; a homofobia, do
machismo exacerbado; a leitura fundamentalista da Bíblia da miopia que lê o texto fora do contexto.
Recomenda-se aos professores de português e literatura da Escola Sem Partido omitirem que Adolfo Caminha publicou,
em 1985, no Brasil, Bom crioulo, o primeiro romance gay da história da literatura ocidental; proibirem a leitura dos contos
D. Benedita e Pílades e Orestes, de Machado de Assis; e evitar qualquer debate sobre os personagens de Dom Casmurro,
pois alguns alunos podem deduzir que Bentinho estava mais apaixonado por Escobar do que por Capitu.
 
Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14artigos/107-escola-sem-partidoFrei Betto é escritor, autor
do romance policialHotel Brasil (Rocco), entre outros livros.acesso em Nov. 2018
 
O texto é predominantemente:
 
Escolha uma:
a. Narrativo
b. Descritivo
c. Injuntivo
d. Argumentativo
Questão 18
Completo
Atingiu 0,00 de
3,00
 Leia o texto a seguir:
Escola Sem Partido?
Nada mais tendencioso do que o Movimento Escola Sem Partido. Basta dizer que um de seus propagadores é o ator de
filmes pornô Alexandre Frota. O movimento acusa as escolas de abrir espaços a professores esquerdistas que doutrinam
ideologicamente os alunos.
Uma das falácias da direita é professar a ideologia de que ela não tem ideologia. E a de seus opositores deve ser
rechaçada. O que é ideologia? É os óculos que temos atrás dos olhos. Ao encarar a realidade, não vejo meus próprios
óculos, mas são eles que me permitem enxergá-la. A ideologia é esse conjunto de ideias incutidas em nossa cabeça e que
fundamentam nossos valores e motivam nossas atitudes.
Essas ideias não caem do céu. Derivam do contexto social e histórico no qual se vive. Esse contexto é forjado por
tradições, valores familiares, princípios religiosos, meios de comunicação e cultura vigente.
Não há ninguém sem ideologia. Há quem se julgue como tal, assim como Eduardo Cunha se considera acima de qualquer
suspeita. Como ninguém é juiz de si mesmo, até a minha avó de 102 anos tem ideologia. Basta perguntar-lhe o que acha
da vida, da globalização, dos escravos, dos homossexuais etc. A resposta será a ideologia que rege sua visão de mundo.
A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com consciência crítica. É trocar
Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare Lombroso e Ugo Cerletti.
Ninguém defende uma escola partidária na qual, por exemplo, todos os professores comprovem ser simpatizantes ou
filiados ao PT. Mesmo nessa hipótese haveria pluralidade, já que o PT é um saco de tendências ideológicas que reúne
ardorosos defensores do agronegócio e esquerdistasque propõem a estatização de todas as instituições da sociedade.
Não faz sentido a escola se aliar a um partido político. Muito menos fingir que não existe disputa partidária, um dos
pilares da democracia.
Em outubro, teremos eleições municipais. Deve a escola ignorá-las ou convidar representantes e candidatos de diferentes
partidos para debater com os alunos? O que é mais educativo? Formar jovens alheios à política ou comprometidos com
as lutas sociais por um mundo melhor?
Na verdade, muitos “sem partido” são partidários de ensinar que nascemos todos de Adão e Eva; homossexualidade é
doença e pecado (e tem cura!); identidades de gênero é teoria promíscua; e o capitalismo é o melhor dos mundos.
Enfim, é a velha artimanha da direita: já que não convém mudar a realidade, pode-se acobertá-la com palavras. E que não
se saiba que desigualdade social decorre da opressão sistêmica; a riqueza, do empobrecimento alheio; a homofobia, do
machismo exacerbado; a leitura fundamentalista da Bíblia da miopia que lê o texto fora do contexto.
Recomenda-se aos professores de português e literatura da Escola Sem Partido omitirem que Adolfo Caminha publicou,
em 1985, no Brasil, Bom crioulo, o primeiro romance gay da história da literatura ocidental; proibirem a leitura dos contos
D. Benedita e Pílades e Orestes, de Machado de Assis; e evitar qualquer debate sobre os personagens de Dom Casmurro,
pois alguns alunos podem deduzir que Bentinho estava mais apaixonado por Escobar do que por Capitu.
 
Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14artigos/107-escola-sem-partidoFrei Betto é escritor, autor
do romance policialHotel Brasil (Rocco), entre outros livros.acesso em Nov. 2018
Em relação ao fragmento “A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com
consciência crítica. É trocar Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare
Lombroso e Ugo Cerletto.” É possível afirmar que o autor:
  
 
 
 
Escolha uma:
a.  Indica nomes para compor o Ministério da Educação do próximo governo.
b. Em relação ao fragmento “A proposta da Escola Sem Partido é impedir que os professores eduquem seus alunos com
consciência crítica. É trocar Anísio Teixeira, Lauro de Oliveira Lima, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Rubem Alves por Cesare
Lombroso e Ugo Cerletto.” É possível afirmar que o autor:
c.  Defende professores injustiçados pela ditadura militar no Brasil.
d. Defende a escola sem partido.
Questão 19
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Questão 20
Completo
Atingiu 3,00 de
3,00
Assinale a alternativa que não condiz com a estrutura do artigo de opinião:
 
Escolha uma:
a.  Podem ser escritos em primeira pessoa ou em terceira pessoa.
b.  Seu objetivo é instruir o leitor.
c.  Pode apresentar títulos provocativos e polêmicos.
d.   Apresenta uma linguagem simples, porém culta.
 Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português. O autor se destacou pela originalidade e
riqueza do seu estilo e linguagem, o realismo descritivo.
O trecho a seguir é de uma de suas obras mais conhecidas. “O primo Basílio”
"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache,
com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do
travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e
láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus
dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates."
 
Neste fragmento é possível afirmar que o objetivo do autor foi:
 
Escolha uma:
a. Descrever aspectos da personagem e de suas ações.
b. Argumentar defendendo atitudes da personagem.
c. Narrar fatos.
d. Relatar sobre um fato marcante na vida da personagem.
◄ QUESTIONÁRIO 2 Seguir para...
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