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Daniele Veloso - tcc com adequações

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7
28
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE CONSELHEIRO 
LAFAIETE – CES-CL
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
	
CONTABILIDADE ELEITORAL: os desafios do profissional contábil na prestação de contas eleitorais no município de Congonhas.
DANIELE VELOSO GONÇALVES
	
CONSELHEIRO LAFAIETE - MG
2020
DANIELE VELOSO GONÇALVES
CONTABILIDADE ELEITORAL: os desafios do profissional contábil na prestação de contas eleitorais no município de Congonhas.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis. 
Orientador: Prof. Esp. José Reinaldo da Costa
CONSELHEIRO LAFAIETE – MG
2020
13
Daniele Veloso Gonçalves 
CONTABILIDADE ELEITORAL: os desafios do profissional contábil na prestação de contas eleitorais no município de Congonhas.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis. 
Data de aprovação: 05 de dezembro 2020
Conselheiro Lafaiete
____________________________________________________________________
Prof. Esp. José Reinaldo da Costa - Orientador
____________________________________________________________________
Prof. Esp. Jamiro Patricio de Resende Júnior
Prof. Esp. Marcio Moreira
RESUMO
O presente estudo teve como base a resolução nº 23.406/2014, que passou a exigir a assinatura do Profissional Contábil nas prestações de contas eleitorais, tendo como objetivo identificar quais os desafios enfrentados pelos profissionais contábeis, no processo eleitoral, no município de Congonhas. Para elaboração do mesmo usou-se quanto a objetivos a pesquisa descritiva, quanto os procedimentos técnicos utilizados pesquisa de campo, quanto às técnicas de coleta de dados, usou-se pesquisa bibliográfica e aplicação de um questionário on line e quanto à análise dos dados a pesquisa foi classificada como quantitativa. Foi possível observar que a maioria absoluta dos respondentes considera a contabilidade eleitoral uma ferramenta importante para transparência no processo eleitoral, tendo o profissional contábil desafios a enfrentar para encarar tal mercado visto que ainda se tem dificuldades em encontrar bibliografia adequada no que tange contabilidade eleitoral, que é vista pelos profissionais como um ramo promissor na qual vale a pena se investir. 
Palavras Chave: Prestação de Contas Eleitoral. Contabilidade Eleitoral. Transparência
ABSTRACT
The present study was based on Resolution 23,406 / 2014, which started to require the signature of the Accounting Professional in the provision of electoral accounts, aiming to identify the challenges faced by accounting professionals, in the electoral process, in the municipality of Congonhas. In order to elaborate it, descriptive research was used for purposes, technical procedures used for field research, data collection techniques, bibliographic research and application of an online questionnaire and data analysis were used. research was classified as quantitative. It was possible to observe that the absolute majority of respondents consider electoral accounting to be an important tool for transparency in the electoral process, with the accounting professional having to face challenges to face such a market since there are still difficulties in finding adequate bibliography regarding electoral accounting, which it is seen by professionals as a promising branch in which it is worth investing.
Keywords: Electotal Accountability. Electoral Accounting. Transparency. 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CFC - Conselho Federal de Contabilidade
CRC - Conselho Regional de Contabilidade
IPC - Índice de Percepção da Corrupção
NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade
OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
SPCE - Sistema de Prestações de Contas Eleitorais
TSE - Tribunal Superior Eleitoral
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 01. TEMPO DE CARREIRA DOS PROFISSIONAIS...........................................22
GRÁFICO 02. ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM PLEITO ELEITORAL....................22
GRÁFICO 03. MOTIVOS PARA NÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.................................23
GRÁFICO 04. CONTABILIDADE FERRAMENTA PARA TRANSPARENCIA.................23
GRÁFICO 05. RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONA/AGENTE POLITICO...........................24
GRÁFICO 06. RELAÇÃO PARA ESCASSEZ DE PROFISSIONAIS....................................24
GRÁFICO 07. NIVEL DE CONHECIMENTO DOS CANDIDATOS....................................25
GRÁFICO 08. NIVEL DE CONHECIMENTO DO SPCE.......................................................25
GRÁFICO 09. MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS...................................................................26
GRÁFICO 10. LEGISLAÇÃO ELEITORAL...........................................................................26
GRÁFICO 11. PRESTAÇÃO DE CONTAS ELEITORAL......................................................27
GRÁFICO 12. DESAPROVAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE CONTA...................................27
GRÁFICO 13. PESPECTIVAS DA CONTABILIDADE ELEITORAL..................................28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
1.1 Questão de pesquisa	8
1.2 Objetivos	8
1.2.1 Objetivo geral	8
1.2.2. Objetivos específicos	9
1.3 Justificativas	9
2 REFERENCIAL TEÓRICO	10
2.1 Regulamentação das prestações de contas eleitorais	10
2.2 Contabilidade no processo eleitoral	11
2.3 Princípios Contábeis e as prestações de contas eleitorais	12
2.3.1 Princípio da Entidade	13
2.3.2 Princípio da Competência	14
2.3.3 Princípio da Oportunidade	14
2.3.4 Princípio do Registro pelo Valor Original	15
2.3.5 Princípio da prudência	15
2.3.6 Princípio da continuidade	15
2.4 O papel no profissional contábil no processo eleitoral	16
2.5 A contabilidade no combate a corrupção eleitoral.	16
2.6 Prestação de contas eleitorais no município de Congonhas	18
3 METODOLOGIA	20
4 RESULTADO E DISCUÇÕES	22
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	30
1 
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo aborda uma temática relativamente nova, e vem se destacando e tomando para si uma grande responsabilidade, a Contabilidade Eleitoral. O tema irá discorrer sobre a atuação do profissional contábil nesse novo espaço no mercado. Assim como o governo tem o dever de prestar contas e ser transparente com a população, os candidatos a cargos políticos e partidos políticos também tem o dever de prestar suas contas e de serem transparentes com o eleitorado.
A prestação de contas eleitoral tem suas regras definidas pela Lei nº 9.504/1997, porém, a mesma não citava a exigência de contratação de um profissional contábil para acompanhar e elaborar o processo, ficando assim cada candidato responsável pela elaboração e responsabilidade de sua prestação de contas. 
A cada ano eleitoral que se passava tornava-se maior a necessidade de acompanhamento de um profissional durante o pleito a fim de se impedir distorções no processo eleitoral, o abuso de poder econômico e desvios de finalidade na utilização dos recursos arrecadados e, ainda, preservar, dentro da legalidade, a igualdade de condições na disputa eleitoral, porém a obrigatoriedade do profissional contábil nesse processo ainda não havia sido decretada e assim a contabilidade era vista como uma simples expectadora desse processo.
No entanto, a resolução 23.406/2014 veio para mudar esse cenário com o objetivo de dar mais credibilidade e transparência no processo eleitoral, ela estabelece a respeito dos recebimentos e despesas envolvidas no curso eleitoral dos partidos políticos e veio determinar a obrigatoriedade da assinatura do profissional contábil nas prestações de contas.
Um novo nicho de mercado se iniciava após adoção dessa resolução e paralelamente com ela outras resoluções foram criadas dando mais transparência e credibilidade ao processo e com isso a contabilidade eleitoral começou a ganhar forma, o profissional contábil passou a fazer parte desse processo estando a serviço da sociedade,trazendo seus conhecimentos para que cada vez mais as leis sejam respeitadas e aplicadas e que haja um pleito mais limpo, justo e democrático.
O grande interesse da população nos últimos tempos pela busca de mais informação e transparência devido ao cenário político atual (eleições 2016, 2018, 2020) que envolve escândalos de corrupção relacionados a prestação de contas eleitorais, faz com que a Contabilidade Eleitoral comece a ganhar espaço, se tornando evidente sua importância para a sociedade, pois, é uma ferramenta para se alcançar uma maior transparência e confiabilidade dos dados enviados aos órgãos encarregados pela fiscalização e apuração das prestações de contas.
No tocante ao processo eleitoral municipal a população tem mais facilidade em participar ativamente do processo, visto que a proximidade dos eleitores e dos gestores públicos é bem maior do que se comparar com as eleições estaduais e federais, devido a essa proximidade é preciso redobrar a atenção pois é frequente que alguns candidatos tentem conquistar o voto do eleitor através da compra de votos, assim a população deve acompanhar, fiscalizar e buscar informações quanto a prestações de contas eleitorais de seus municípios.
A partir do exposto, esse trabalho tem a finalidade de identificar as dificuldades, que a partir das necessidades de prestação de contas eleitoral, passaram a ser consideradas pelo profissional do setor contábil. Para isso, apresenta-se na sequência a questão de pesquisa e os objetivos que nortearão esse estudo. 
1.1 Questão de pesquisa
Diante desse cenário apresentado, a questão de pesquisa dessa pesquisa será entender: quais os desafios enfrentados pelos profissionais contábeis no que tange a prestação de contas eleitoral?
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Identificar quais os desafios enfrentados pelos profissionais contábeis, no que tange importância da Contabilidade, para a prestação de contas eleitoral no município de Congonhas- MG.
1.2.2. Objetivos específicos
· Demonstrar a legislação especifica sobre a contabilidade eleitoral.
· Evidenciar os principais aspectos da prestação de contas eleitoral.
· Identificar os pontos positivos e negativos da prestação de contas eleitoral segundo os contadores do município de Congonhas – MG.
· Apresentar as dificuldades e facilidades encontradas pelo profissional da contabilidade nesse processo.
1.3 Justificativas
A presente pesquisa se justifica primeiramente para a sociedade, pois a Contabilidade eleitoral é uma ferramenta para a sociedade na fiscalização das receitas e gastos eleitorais, principalmente no âmbito municipal que a proximidade entre o eleitor e candidato é maior. 
Para os estudantes e futuros profissionais contábeis o presente trabalho contribui, pois a Contabilidade Eleitoral vem se tornando um espaço oportuno no mercado de trabalho, porém ainda é um viés pouco explorado com carência de profissional que atuem na área, e também com notável deficiência no que diz respeito a materiais acadêmicos que acerca o tema.
Para o Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete contribui como parte do acervo bibliográfico, visto que há carência de matérias que tratam desse tema, além de auxiliar os estudantes, juntamente com os professores no processo de aprimoramento do aprendizado adquirido ao longo dos anos, pois a contabilidade eleitoral vem se tornando um espaço oportuno de trabalho. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Regulamentação das prestações de contas eleitorais
Em cumprimento ao que dispõe a Lei nº 9.504/97, os partidos políticos e candidatos que participam do pleito eleitoral são obrigados a dar conhecimento à Justiça eleitoral dos valores arrecadados e dos gastos efetuados durante a campanha eleitoral. Com a finalidade de evitar distorções no processo eleitoral, abuso de poder no sentido econômico e desvios na utilização dos recursos arrecadados, e também preservar, dentro da legalidade, a igualdade de condições na disputa eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral - TSE (2016), para melhor entendimento em ano eleitoral, publica instrução normativa com a finalidade de orientar os procedimentos necessários à prestação das contas de campanha, tais como: fontes de arrecadação, proibição do recebimento de doações de determinadas entidades e discriminação dos gastos dos recursos arrecadados.
A prestação de contas eleitoral tem suas regras definidas pela Lei nº 9.504/1997, porém, a mesma não citava a exigência de contratação de um profissional contábil para acompanhar e elaborar o processo. A cada ano eleitoral que se passava, a legislação passava por um processo de evolução e cada vez mais regras eram impostas para o processo de prestação de contas eleitoral, e tornava evidente sua importância e de acrescentar o profissional contábil em seu meio. Em 2002 o Tribunal Superior Eleitoral - TSE expediu a Resolução nº 20.987/2002 e tal resolução tratava do disciplinamento da arrecadação, da aplicação de recursos e da prestação de contas do ano de 2002, porém a participação do profissional contábil era dispensada e a responsabilidade da elaboração era de exclusiva responsabilidade do candidato conforme regulava a resolução (BRANCO, 2006).
Em 2004 surgiram várias novidades com a resolução TSE nº 21.606/2004 as regras estavam cada vez mais especificas, porém, a resolução trazia o candidato como o único responsável pela veracidade das informações com isso e o questionamento da falta de um profissional habilitado elaborando e acompanhando o processo começa a ganhar força.
A contabilidade das campanhas tomava corpo mais ainda não se poderia assim tratar, porque apesar dos relatórios terem em suas essências informações e dados “contábeis” a sua forma não prevalecia de uma contabilidade, por não ser uma matéria elaborada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade e atendidas aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (BRANCO, 2016, p.96).
Em 2006 mais um pleito eleitoral ocorreu e com ele escandalosas confissões de utilização de “recursos não contabilizados” para o financiamento de campanhas políticas o cenário necessitava passar por transformações, pois os candidatos ilícitos não tinham punição legal correspondente. A nova lei eleitoral (nº 11.300, de 10 de maio de 2006), que trouxe modificações ao texto da Lei Geral das Eleições (nº 9.504/97), apresenta inovações que miram principalmente em dois objetivos: redução de gastos de campanha eleitoral e criação de novos instrumentos de controle dos recursos eleitorais. A nova lei, chamada de mini reforma eleitoral veio para controlar o pleito e para o processo de gastos e prestação de contas ser tratado com mais atenção, e mesmo que ainda não fosse exigido a obrigatoriedade de um profissional contábil já se reconhecia que o processo de prestação de contas eleitoral necessitava dos conhecimentos do profissional contábil (CARVALHO; ROLLO, 2006) .
Em 2008 uma nova junção de princípios e regras é inserido no pleito eleitoral, é publicada a Resolução nº22.715/2008 que dispõe sobre a arrecadação e a aplicação de recursos por candidatos e comitês financeiros e prestação de contas nas eleições municipais de 2008. Porém somente no ano de 2010 pela primeira vez foi envolvido no processo a utilização técnica dos profissionais da área contábil mesmo ainda não tendo a obrigatoriedade, conforme a resolução publicada no ano a resolução TSE nº 23.217/2010. Em seguida com a seqüência de aplicabilidade da técnica contábil com os também mecanismos da legislação eleitoral em 2012 é publicado a Resolução TSE nº 23. 376/2012, que aproxima ainda mais a necessidade do entendimento contábil, resultando assim o reconhecimento da Justiça eleitoral em adequar as normas das prestações de contas eleitorais com às normas e Princípios contábeis adotados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Então em 2014 foi publicada a resolução TSE nº 23.406/2014, que trouxe a obrigatoriedade do profissional contábil no processo eleitoral sendo responsável por elaborar as prestações de conta (BRANCO, 2016).
2.2 Contabilidade no processoeleitoral 
A Contabilidade eleitoral ainda é tema pouco explorado, porém, a cada dia mais está inserida no meio profissional e acadêmico, facilmente pode-se observar esse tema incorpora a vida dos cidadãos brasileiros como um todo, seja na esfera municipal, estadual ou federal, por se tratar de algo de domínio público que inevitavelmente alcança toda população (REBOUÇAS; AMEIDA; REBOUÇAS; OLIVEIRA; DINIZ, 2018).
No tocante a contabilidade no processo eleitoral Borges, Diniz Filho (2018) a apresentam como um alicerce para as prestações de contas, pois os dados essenciais serão registrados pela contabilidade especialmente no tocante à origem das receitas e a aplicação das despesas de campanha.
A Contabilidade Eleitoral vêm assumindo um papel de extrema importância no processo do registro dos atos contábeis originados pelos candidatos, partidos políticos e seus respectivos administradores financeiros, no controle das informações e de sua preparação para apresentação à Justiça Eleitoral, assume o papel também de orientar aos candidatos e partidos políticos de cada especificidade que a matéria traz, sendo de extrema importância para garantir maior zelo, cumprimento da legalidade e promovendo a transparência adequada ao processo (BEZERRA FILHO, 2014).
Nas palavras de Cunha (2020) a Contabilidade eleitoral origina-se do regime contábil tradicional que se volta a apuração de receitas e despesas realizadas por partidos políticos e pelos candidatos a cargos eletivos, esse processo definido por prestação de contas deverá ser realizado com observância a legislação.
A contabilidade eleitoral segundo Porto (2017) se estabelece pela necessidade de sempre estar ajustando, devido a evolução e frequente mudança de suas normas, visto que devem ser conciliadas com os princípios fundamentais da contabilidade. A constituição dos partidos políticos os reconhece como entidades sem fins lucrativos, logo são enquadradas como associações de partido político, que são considerados entidades contábeis sujeitas à obrigatoriedade da aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Como todo processo evolutivo novas regras e exigências são implementadas, como a resolução nº 23.607/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que dispõe sobre a prestação de contas nas Eleições 2020 a resolução também disciplina a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos em campanha eleitoral. Entre as principais novidades da resolução estão adequações quanto aos seguintes pontos: exclusão do limite de gastos com contratação de advogados e contadores nas campanhas eleitorais;
§ 5º Os gastos advocatícios e de contabilidade referentes a consultoria, assessoria e honorários, relacionados à prestação de serviços em campanhas eleitorais e em favor destas, bem como em processo judicial decorrente de defesa de interesses de candidato ou partido político, não estão sujeitos a limites de gastos ou a limites que possam impor dificuldade ao exercício da ampla defesa.
 
(FILHO et al.. 2020) destaca a importância de se acompanhar as evoluções que as regras e legislação sofrem a cada eleição e para orientação aos profissionais atuantes nessa área o CFC, em parceria com o TSE, para melhor entendimento do profissional contábil que atuará na área de edita mais uma edição do livro digital intitulado “Contabilidade Eleitoral: da teoria à prática”, 
2.3 Princípios Contábeis e as prestações de contas eleitorais
No exercício da profissão contábil a observância dos principais contábeis é fundamental, e suas diretrizes são consideradas legítimas perante as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Desta forma, o contador deve conhecer a fundo a relevância e a aplicação destes princípios na hora de elaborar a escrituração de seus clientes. Os princípios contábeis devem ser respeitados tanto na contabilidade aplicada ao setor privado como naquela na contabilidade aplicada ao setor público, esses princípios representam o fundamento das doutrinas da Ciência Contábil (MOREIRA ,2019).
Os princípios contábeis são tratados na Resolução CFC nº 750/93 com alterações na Resolução nº 128/2010, são eles: princípio da entidade, princípio da competência, princípio da oportunidade, princípio do registro pelo valor original. Os princípios contábeis referidos na resolução anterior foram remanejados para a resolução CFC n.º 1.374/2011 – NBC TG Conceitual para elaboração e divulgação de relatórios contábeis e financeiros.
2.3.1 Princípio da Entidade
No processo eleitoral há necessidade da segregação do patrimônio particular e do patrimônio dos candidatos, os candidatos devem solicitar a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, para uma abertura de conta bancária específica para movimentações financeiras envolvendo a campanha eleitoral (CARDIN; OLIVEIRA; BEZERRA FILHO; GALVÃO; VILANOVA, 2016).
Visto que, assim dispõe o Tribunal Superior Eleitoral na Resolução TSE nº 23.463/2015:
Art. 3º A arrecadação de recursos para campanha eleitoral de qualquer natureza por partidos políticos e candidatos deverá observar os seguintes pré-requisitos: III - abertura de conta bancária especial fica destinada a registrar a movimentação financeira de campanha. 
No tocante ao princípio da entidade aplicada no processo eleitoral o Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE) por si só já inibe qualquer possibilidade de que venha a ocorrer uma confusão entre o patrimônio do candidato com o de sua candidatura. A aplicação do Princípio da Entidade no processo eleitoral possibilita que a Justiça Eleitoral controle o candidato durante as eleições, através da arrecadação dos recursos financeiros e sua movimentação que deve ser segregada de seu uso particular (SOUZA, 2016).
2.3.2 Princípio da Competência
As receitas, as despesas e os custos do período da entidade devem ser escriturados contabilmente, de acordo com o regime de competência que estabelece que os registros dos gastos eleitorais devem ser registrados quando incorridos, ou seja, no ato de sua contratação e independente do pagamento (CARDIN; OLIVEIRA; BEZERRA FILHO; GALVÃO; VILANOVA, 2016).
A Resolução no TSE 23.607/2019, em seu Art. 36, §1º, define que:
Art. 36. Os gastos de campanha por partido político ou candidato somente poderão ser efetivados a partir da data da realização da respectiva convenção partidária, observado o preenchimento dos pré- -requisitos de que trata o art. 3º, inciso I, alíneas “a” até “c” e inciso II, alíneas “a” até “c” desta Resolução. § 1º Os gastos eleitorais efetivam-se na data da sua contratação, independentemente da realização do seu pagamento, e devem ser registrados na prestação de contas no ato da sua contratação.
2.3.3 Princípio da Oportunidade
De acordo com Souza (2016) o princípio a oportunidade no processo eleitoral pode ser um dos mais importantes visto que ele se caracteriza por condicionar as informações à sua integridade e tempestividade. As transações devem ser registradas no tempo certo a partir das informações corretas para que não haja perda em sua relevância. 
2.3.4 Princípio do Registro pelo Valor Original
O Registro pelo valor original delimita a escrituração de contas pelos valores originais de transação e em moeda nacional. A própria legislação impede que haja doação de recursos de fontes estrangeiras (SOUZA, 2014).
2.3.5 Princípio da prudência
O Princípio da prudência tem a função justamente de impossibilitar que as receitas e despesas sejam distorcidas, o que causaria um desnivelamento e um abalo na confiabilidade da prestação de contas fornecida pelo candidato (SOUZA, 2014).
2.3.6 Princípio da continuidade
O Princípio da Continuidade na contabilidade eleitoral não é aplicável, visto que a entidade e o patrimônio somente existirão no período do pleito eleitoral (SOUZA, 2014).
2.4 O papel no profissional contábil no processo eleitoral
Para Porto (2017) o profissional da contabilidade está em crescente valorização nos últimos anos muito em razão da atual demanda por controlee transparência, e do cenário de turbulência econômica e institucional vivido nos últimos anos, tudo isso contribuiu para que as funções dos profissionais de contabilidade fossem evidenciadas e ganhasse destaque. 
Sobretudo, no que se refere à prestação de contas eleitorais e partidárias, pois por muito tempo, os partidos políticos e candidatos não deram a devida importância a este profissional e por conta disso, acabaram com suas contas eleitorais reprovadas e com pendencias perante a justiça eleitoral a serem resolvidas. No entanto, as últimas mudanças no processo eleitoral, a chamada minirreforma política, determinou claramente a obrigatoriedade de contratação de um profissional da Contabilidade com registro no CRC (Conselho Regional de Contabilidade) e um advogado com registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), com o objetivo de dar-se mais credibilidade e transparência do que diz respeito ao registro das receitas e despesas dos candidatos durante suas campanhas eleitorais.
Não diferente da contabilidade do meio empresarial a contabilidade eleitoral tem que ser tratada com o máximo de cuidados e sempre empregando as normas brasileiras de Contabilidade, pois assim como no meio empresarial a falta de conhecimento e zelo por parte do profissional contábil pode gerar sérias consequências tanto para os entes ligados a eleição como para o próprio contador (REBOUÇAS; AMEIDA; REBOUÇAS; OLIVEIRA; DINIZ, 2018).
2.5 A contabilidade no combate a corrupção eleitoral.
Como afirma Milanez (2016) na corrupção eleitoral o bem jurídico tutelado consiste na liberdade de exercer os direitos políticos, mais especificamente o direito livre ao voto. A lei incrimina tanto quem comete a denominada corrupção eleitoral ativa que se encaixa na modalidade de dar, prometer e oferecer como a corrupção eleitoral passiva que seria quem se enquadra na modalidade de solicitar e receber.
O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) produzido pela Transparência Internacional (2019) é um indicador de corrupção no setor público, o IPC avalia 180 países e territórios quanto ao nível de corrupção, a avalição varia em uma escala na qual o país é percebido como altamente corrupto e 100 significa que o país é percebido como muito íntegro. 
Em 2019, o país manteve-se no pior patamar da série histórica do Índice de Percepção da Corrupção, com apenas 35 pontos. Com esse resultado, o Brasil caiu mais uma posição no ranking de 180 países e territórios, para o 106º lugar. Este 5º recuo seguido na comparação anual fez com que o país também atingisse sua pior colocação na série histórica do índice. Em 2018, o país já havia perdido dois pontos e caído nove posições. (TRANSPARENCIA INTERNACIONAL, 2019).
A corrupção eleitoral lamentavelmente é uma prática rotineira no Brasil, as eleições não são realizadas completamente livres e imunes ao abuso de poder econômico e político, convertendo as eleições em um verdadeiro negócio, e muitas vezes inviabilizando a vontade do eleitor na hora do voto (MOURA, 2018). 
Diante dessa realidade que atormenta a sociedade brasileira e ciente de que a fraude nas eleições é decisiva para manter eternizada a situação de corrupção no país, o profissional contábil tem um papel de extrema importância para atuar com transparência (KASPARY; SOARES, 2008).
 Para Faria (2018) a atuação do profissional contábil em todo o processo eleitoral passa a ser uma atuação de protagonista, pois, além de ficar responsável pelo fornecimento de informações de partidos e candidatos em relação a utilização de recursos financeiros ou estimáveis em dinheiro, o profissional da contabilidade se torna uma espécie de representante da sociedade no que tange confiabilidade e transparência no processo eleitoral.
São enormes as dificuldades e ninguém duvida de que é uma verdadeira batalha conseguir provar a prática da corrupção eleitoral e condenar seus responsáveis. Contudo, não é uma tarefa impossível, pode não ser fácil, mas, com trabalho inteligente certamente serão superados os obstáculos e os resultados serão eficientes e pedagógicos. A primeira e mais importante tarefa é a conscientização do eleitor (KASPARY; SOARES, 2008).
2.6 Prestação de contas eleitorais no município de Congonhas
O TSE (2016) disponibiliza em seu site através do Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (divulgacandcontas) informações detalhadas sobre todos os candidatos que pediram registro à Justiça Eleitoral e sobre as suas contas eleitorais e a dos partidos políticos. No município de Congonhas de acordo com dados divulgados foram realizados 223 pedidos para registros a cargos eletivos, desses 215 foram para vereadores (as), 04 candidatos para prefeito (a) e respectivamente 4 candidatos (as) a vice-prefeito (a). 
Conforme Resolução TSE nº 23.463/2015 que dispõe sobre a prestação de contas nas eleições de 2016, no término do pleito, os candidatos, partidos e coligações têm o dever de entregar à Justiça Eleitoral todo o balanço financeiro atinente à respectiva campanha, discriminando os valores e bens arrecadados, bem como os gastos efetuados e eventuais sobras. 
Art. 41.  Devem prestar contas à Justiça Eleitoral:
I - o candidato;
II - os órgãos partidários, ainda que constituídos sob forma provisória:
a) nacionais;
b) estaduais;
c) distritais; e
d) municipais.
(BRASIL, 2015, [s.p])
Quanto às prestações de contas à Justiça Eleitoral poderá ao julgá-las emitir decisão pela aprovação, quando estiverem regulares; pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que não lhes comprometam a regularidade, nesses casos o candidato não terá nenhum impacto negativo. A Justiça Eleitoral poderá julgá-las também pela não prestação e, pela desaprovação, quando constatadas falhas que comprometam sua regularidade.
Segundo o TSE (2016) dos 215 candidatos a vereadores no município de Congonhas foram um total de 109 contas aprovadas, 24 aprovadas com ressalva, 30 contas não prestadas e 52 contas desaprovadas.
Santos (2016) reforça sobre a importância das prestações de contas como instrumento essencial usado pela Justiça Eleitoral para conferir a veracidade das informações sobre arrecadações e gastos de campanha, para que o resultado das eleições possam representar a vontade da população e que pleito eleitoral ocorra com dentro dos parâmetros de da legalidade, publicidade e transparência. Complementando,
“A prestação de contas talvez seja o procedimento mais importante dentro de uma campanha eleitoral, uma vez que é onde se afere a legitimidade e legalidade de todos os recursos utilizados para o custeio dos atos de propaganda eleitoral e administração da campanha, com vistas às eleições.” (KUFA, 2016, p. 175)
3 METODOLOGIA
O presente estudo classifica-se quanto aos objetivos em pesquisa descritiva, quanto os procedimentos técnicos utilizados, em pesquisa de campo, quanto às técnicas de coleta de dados, em pesquisa bibliográfica e aplicação de um questionário on line e quanto à análise dos dados a pesquisa é classificada como quantitativa.
A pesquisa descritiva tem como objetivo descrever as características de determinada população ou fato e até mesmo descobrir a relação entre variáveis utilizando técnicas padronizadas de coleta de dados (GIL, 2008; BASTOS; FERREIRA, 2016). A pesquisa descritiva estuda a relação entre essas variáveis ao passo em que elas se manifestam em fatos de forma espontânea e sem manipulação (KÖCHE, 2011). Uma vez que o presente estudo tem como objetivo primordial a análise e descrição da importância do profissional contábil na prestação de contas eleitorais no município de Congonhas.
O procedimento técnico utilizado para o presente estudo, denominado de pesquisa de campo, busca aprofundar o conhecimento sobre uma realidade específica. Esse procedimento é utilizado na maior parte das vezes pela observação do comportamento do grupo estudado ou por intermédio de entrevistas para entender de forma mais clara a ocorrência de determinado fato (GIL, 2008). Para o presente estudo a pesquisa de campo se torna propíciapelo fato do estudo buscar entender quais os pontos positivos e negativos para o profissional contábil na prestação de serviços eleitoral.
Uma das técnicas de coleta de dados utilizada será 1a pesquisa bibliográfica, que é o procedimento que analisa e expõe pesquisas já desenvolvidas e publicadas anteriormente em documentos tais como livros, artigos e teses, sendo que os dados teóricos utilizados já foram trabalhados por outros pesquisadores (SEVERINO, 2007). Utilizando a pesquisa bibliográfica é possível realizar o levantamento dos mais diversos conhecimentos acerca de um tema e dessa forma apresentar a teoria produzida para auxiliar no entendimento sobre o problema objeto da investigação (KÖCHE, 2011). Para o presente estudo a pesquisa bibliográfica permitiu realizar o levantamento de toda a legislação sobre a contabilidade eleitoral e sua associação com a contabilidade em si, bem como, com a prestação dos serviços. 
Outra técnica de coleta de dados utilizada para o presente trabalho é o questionário do tipo estruturado que será aplicado aos profissionais contábeis presentes na cidade de Congonhas em Minas Gerais e registradas no CRC – MG (Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais). O questionário será composto por 12 questões. As questões serão elaboradas com a intenção de responder ao problema de pesquisa sobre desafios enfrentados pelos profissionais contábeis no que tange a prestação de contas eleitoral sendo que grande parte das perguntas buscam analisar o conhecimento dos profissionais sobre o tema e o seu nível de disposição em oferecer um serviço contábeis no processo eleitoral.
Para a análise dos dados, a pesquisa conta com uma abordagem quantitativa. A pesquisa quantitativa utiliza de técnicas estatísticas para traduzir em números as opiniões e dados coletados em forma de gráficos, tabelas e comparações para quantificar as respostas obtidas (RODRIGUES, 2007). O presente estudo é classificado como quantitativos por buscar expor seus resultados em forma de gráficos que demonstram o quanto escritórios estudados possuem determinada opinião sobre a temática objeto de estudo.
A amostra será obtida através da aplicação de questionários nos escritórios contábeis de Congonhas – MG, respeitada uma quantidade mínima de 30% total de escritórios de Congonhas, que conforme a Secretária da Fazenda do Município de Congonhas há treze escritórios registrados na cidade (2020). Os questionários aplicados à esses escritórios deverão ser devidamente respondidas de forma a subsidiar a análise de dados e a promoção dos resultados frente aos objetivos propostos.
4 RESULTADO E DISCUÇÕES
Os resultados da análise dos dados serão apresentados a seguir, os quais irão responder ao objetivo geral e específicos do presente estudo, mencionados na seção introdutória. Incialmente, buscou-se nesta pesquisa identificar a quanto tempo os respondentes atuam na área de contabilidade.
GRÁFICO 01 TEMPO DE CARREIRA DOS PROFISSIONAIS
 Fonte: Dados do questionário aplicado
De acordo com o gráfico 1 14% dos respondentes atuam na área contábil de 4 a 8 anos, 29% de 8 a 12 anos e predominando com 57% atuam a mais de 12 anos na área contábil. Portando verifica-se todos os profissionais respondentes já atuavam na área contábil nas últimas eleições municipais (2016).
GRÁFICO 02 ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM PLEITO ELEITORAL
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Conforme verificou-se no gráfico 01 todos os respondentes já atuavam na área contábil nas eleições de 2016, porém conforme gráfico observa-se que o índice dos que atuaram diretamente contabilidade eleitoral é somente de 12%, 38% dos respondentes já atuaram mais não diretamente e 50% nunca atuaram. Sobre os motivos dos profissionais não terem atuado na área de contabilidade eleitoral foram registrados os seguintes dados conforme gráfico 03.
 
GRÁFICO 03 MOTIVOS PARA NÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Para identificar o motivo dos profissionais respondentes não prestarem serviços relacionados a contabilidade eleitoral obteve-se de acordo com o gráfico 14, % expõem que é devido a um retorno financeiro baixo/inadequado, 14% alegaram ser falta de conhecimento especifico, 29% consideram complexo o serviço e 43% dos respondentes alegaram não terem sido procurados para executar tal serviço. 
GRÁFICO 04 CONTABILIDADE FERRAMENTA PARA TRANSPARENCIA
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Identificou-se através desse estudo que 100% dos respondentes consideram a Contabilidade uma ferramenta importante para a transparência no processo eleitoral. O gráfico mostra que os profissionais respondentes que já atuaram e os que não atuaram na área tem a mesma opinião ao questionamento do gráfico 04. 
GRÁFICO 05 RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAL/AGENTE POLITICO
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Quanto a relação entre o profissional contábil e o agente político do partido/candidato para uma boa transparência das informações 86% dos respondentes consideram que sim é importante essa relação e somente 14% não consideram importante tal relação.
GRÁFICO 06 RELAÇÃO PARA ESCASSEZ DE PROFISSIONAIS
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Devido ao atual cenário politico foi questionado se os escândalos envolvendo corrupção relacionados a prestação de contas eleitoral colaboram para a escassez de profissionais atuando na contabilidade eleitoral, 71% dos profissionais responderam que há relação ao fato do cenário atual político envolver escândalos de corrupção relacionados a prestações de contas eleitorais. 29% dos respondentes acreditam não ser esse motivo. A próxima etapa será conhecer os níveis de conhecimentos dos candidatos e dos profissionais contábeis no que tange a legislação, e programas usados para realização das prestações de contas eleitorais.
GRÁFICO 07 NIVEL DE CONHECIMENTO DOS CANDIDATOS
 Fonte: Dados do questionário aplicado (2020) . 
Em relação ao nível de conhecimento dos candidatos/partidos políticos sobre contabilidade eleitoral 86% dos respondentes consideram baixo apenas 14% o consideram intermediário e nenhum dos respondentes optou pela alternativa em que considerava alto o nível de conhecimentos dos candidatos. 
.
GRÁFICO 08 NIVEL DE CONHECIMENTO DO SPCE
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Quanto ao nível de conhecimentos dos respondentes sobre o Sistema de Prestações de Contas Eleitorais – SPCE apenas 14% responderam que consideram alto seu nível de conhecimento, 29% intermediário e 57% consideram baixo. 
GRÁFICO 09 MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS
Fonte: Dados do questionário aplicado
Quanto à existência de materiais bibliográficos no que tange contabilidade eleitoral nos quesitos de quantidade e qualidade 86% dos respondentes alegaram não encontrar materiais bibliográficos na quantidade e qualidade desejada. Visto que a contabilidade eleitoral passa por mudanças em suas resoluções foi questionada se os profissionais procuram se atualizar quanto a legislação eleitoral. 
GRÁFICO 10 LEGISLAÇÃO ELEITORAL
 
Fonte: Dados do questionário aplicado
Questionou-se para os profissionais se os mesmos procuram saber das atualizações da legislação eleitoral mesmo não estando na época do pleito eleitoral 57% dos respondentes procuram se atualizar e 43% não procuram se atualizar pela legislação eleitoral. Para próxima etapa foi apresentado aos respondentes o gráfico abaixo correspondente ao resultado das prestações de contas entregues dos candidatos a vereadores no pleito de 2016 no município de Congonhas-MG. 
GRÁFICO 11 PRESTAÇÃO DE CONTAS ELEITORAL
 Fonte: TSE ( 2016) adaptado pela autora
. 
GRÁFICO 12 DESAPROVAÇÃO DAS PRESTAÇÕES DE CONTA
 Fonte: Dados do questionário aplicado
Foi questionado para os respondentes qual o provável motivo 24% das prestações de contas eleitorais terem sido reprovadas, 43% dos respondentes alegaram ser por omissão de informações por parte dos candidatos e 57% por falta de conhecimentos dos candidatos nenhum dos respondentes optou pelas alternativas falta de preparo dos profissionaise falta de suporte pelo TSE observa-se que quando questionados sobre materiais bibliográfico 33 respondem que não atende, quanto ao SPCE programa no qual as prestações de contas é realizada, 
GRÁFICO 13 PESPECTIVAS DA CONTABILIDADE ELEITORAL
 
Fonte: Dados do questionário aplicado
Para finalizar foi questionado qual a perspectiva da contabilidade eleitoral quanto a especialização sob a ótica do profissional contábil e 62% responderam positivamente que se trata de uma área promissora na qual vale a pena investir em especialização, e 38% responderam que trata-se de área com pouca demanda para se investir em especialização. Resultado positivo para
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo desse trabalho foi identificar desafios enfrentados pelos profissionais contábeis no que tange a prestação de contas eleitoral realizadas no município de Congonhas, objetivo esse que foi alcançado através do questionário aplicado para 07 (sete) dos 13(treze) escritórios de Contabilidade de Congonhas. Nota-se através do resultado do estudo que há um número pequeno de profissionais atuantes na área eleitoral, o cenário atual político envolvendo escândalos de corrupção relacionados a prestações de contas eleitorais colabora para tal resultado, porém, os atuantes e os não atuantes confirmam a contabilidade eleitoral como um ramo promissor na qual vale a pena se investir, e que a mesma é uma ferramenta importante no processo eleitoral uma vez que as demonstrações contábeis do candidato se tornarão mais fidedignas, não no sentido de diminuir fraudes, mas sim pelo fato de colaborando para a ampliação da transparência e confiabilidade em tempos de tantas mudanças e cobranças da população no ambiente político. 
Contudo, a classe contábil ainda carece de informações e doutrina sobre como atuar nesse novo ramo. Como sugestão de pesquisas futuras, recomenda-se mais estudos sobre a temática contabilidade eleitoral visto que no estudo ficou claro a dificuldade de os profissionais respondentes encontrarem materiais bibliográficos em quantidade e qualidade desejada. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CONGONHAS, Prefeitura Municipal de. Secretaria da Fazenda. Publicação eletrônica [mensagem pessoal] Mensagem recebida por <tributacaocongonhas@gmail.com> em 13 out. 2020 
Há quanto tempo atua na área de contabilidade?
de 4 a 8 anos	de 8 a 12 anos	acima de 12 anos	1	2	4	
Já atuou em algum pleito eleitoral municipal?
Já atuei	Já atuei , mais não atuei diretamente	Nunca atuei	1	3	4	
Se não presta/prestou os serviços de contabilidade eleitoral qual o motivo ?
Retorno financeiro baixo/inadequado	Não houve procura pelo serviço	Complexidade de serviço	Falta de conhecimento especifico	1	3	2	1	
Você considera a Contabilidade uma ferramenta importante para a transparencia no processo eleitoral? 
Sim 	6	
Você acredita ser importante a relação entre o contador e o agente politico do partido/candito para uma boa transparencia das informações?
Sim	Não	6	1	
Na sua opnião a escassez de profissionais contabeis atuando na area eleitoral tem relação com o cenario politico atual que envolve escandalos de corrupção relacionados a prestação de contas eleitoral?
Sim	Não	5	2	
Qual o nível de conhecimento dos candidatos/partidos politicos em relação a contabilidade eleitoral
Alto	Intermediario	Baixo	0	1	6	
Qual seu nível de conhecimento do sistema de prestação de contas eleitoral
Alto	Intermediario	Baixo	1	2	4	
Na area de contabilidade eleitoral existem materiais bibliograficos em quantidade e qualidade desejada?
Sim	Não	1	6	
Mesmo não estando no periodo de pleito eleitoral municipal você procura saber das atualizações da legislação eleitoral?
Sim	Não	4	3	
Prestação de contas eleitoral do candidatos a vereador(a) municipio de Congonhas
Contas aprovadas 	Contas aprovadas com ressalva	Contas não prestadas	Contas r	eprovadas	109	24	30	52	
Em sua opnião, quais as principais causas para essa porcentagem de desaprovação da prestação de contas?
Omissão de informações por parte dos candidatos	Falta de preparo dos profissionais	Falta de suporte pelo TSE	Falta de conhecimento dos candidatos 	3	0	0	4	
Quais são as perspectivas da contabilidade eleitoral quanto a especialização sob a optica profissional contabil
Área promissora na qual vale a pena se investir em especialização	Área com pouca demanda para se investir em especialização	5	3

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