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FERIDAS E CURATIVOS FISIO. MS. Patrícia Godoy ENF. ESP. Angélica Izaguirres FALANDO EM PELE Pele • A pele é o maior órgão do corpo humano • Representa de 8 a 16% do peso corpóreo total • Exerce funções como: regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato). • A pele é um órgão vital e sem ela, a sobrevivência seria impossível. FUNÇÕES Função Barreira (infecção e injúrias) Função Termoreguladora (auxilia a regulação da temperatura do corpo) Função Imunológica (remove produtos de excreção) Função Hormonal - Produção de Vitamina D Função Sensorial (tato) Camadas da Pele Epiderme É queratinizado, é dividida em cinco camadas: Camada basal ou germinativa (estrato basal) Camada espinhosa (estrato espinhoso) tem a função de resistir a traumas mecânicos Camada granulosa (estrato granuloso) moléculas de lipídios que atuam como barreira de permeabilidade entre as células e proteção contra desidratação. Camada lúcida (camada de transição) apresenta numerosos filamentos de queratina compactados no citoplasma. Camada córnea (estrato córneo) camada mais externa da epiderme, cuja espessura varia de acordo com cada região do corpo é responsável pela produção de novas células para a constante renovação da epiderme, cuja duração acontece em torno de 15 a 30 dias Derme É constituída por fibras colágenas, elástica e reticulares. É rica em nervos sensitivos. Divide-se em duas camadas importantes: Derme papilar ou perianexal é responsável por dar aporte sanguíneo adequado para manter os nutrientes na epiderme. Derme reticular é encontrada nos tendões, nos ligamentos e nos revestimentos dos ossos. Hipoderme ou tecido subcutâneo Funciona como isolamento térmico, proteger e amortecer traumas É considerada a terceira camada da pele É formada por células gordurosas os adipócitos Função é de armazenar gordura (energia) O que é uma ferida? • É a interrupção de um tecido corpóreo, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico ou mecânico. Fatores de risco para desenvolver uma ferida • Diabetes Melito (DM) • Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) • Tabagismo • Obesidade • Pacientes acamados ou em uso de cadeira de rodas • Idade • Estado nutricional Agente causador: • Cortantes ou incisas; • Contusas; • Pérfuro-contusas; • Pérfuro-incisas; • Escoriações; • Hematomas. Grau de contaminação: • Limpas; • Limpas-contaminadas; • Contaminadas; • Infectadas. INFLAMAÇÃO • A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) • Processo Inflamatório é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos. INFLAMAÇÃO X INFECÇÃO • Inflamação: Ocorre dilatação dos vasos, aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluidos corporais para o local lesionado. •Infecção: O organismo reage a entrada de micro- organismos como vírus e bactérias, parasitas ou fungos. Cicatrização • Processo cicatricial Acontecimento Seqüenciais Simultâneos Acontece através de uma relação de eventos celulares e moleculares, de forma coordenada, que interagem para que o tecido seja reconstituído. • Ferida (lesão) – 3 processos envolvidos no reparo: 1. Hemostasia – rompem-se vasos – hemorragia 2. Inflamação – proteção do tecido contra lesão 3. Regeneração – reconstitui o tecido Processo cicatricial Cicatrização • FASES - Inflamatória - Proliferação - Remodelação • O organismo responde ao trauma e há uma reação vascular e inflamatória, seguida de hemostasia. • É a fase em que aparecem os sinais clínicos da inflamação (edema, eritema, calor e dor). • As células de defesa leucocitárias, como os neutrófilos, cuja função primária, no local da lesão, é a de destruir bactérias por meio da fagocitose, da liberação de enzimas e dos radicais livres. • A ação dos macrófagos, que destroem as bactérias, limpam o local da ferida dos resíduos celulares e estimulam o crescimento de um novo tecido. Inflamatória Proliferativa • Ocorre a formação de tecido de granulação. • Angiogênese: composto por novos vasos sanguíneos e por células endoteliais, fibroblastos, macrófagos e colágeno. •Este processo ocorre 72 horas após a lesão e prolonga-se até 3 semanas. Remodelação • Inicia-se por volta da terceira semana e estende-se até dois anos. Ocorre um aumento da resistência do tecido. A migração celular acontece das bordas para o leito da lesão. • Caracteriza-se pela diminuição da vascularização e pela reorganização das fibras de colágeno, que leva a uma cicatriz com aspecto plano, devido à diminuição da migração celular, e com alteração da coloração de vermelha para róseo/branco pálido. Tipos de células envolvidas • Processo coagulação - Plaquetas • Fase inflamatória Fibroblastos Macrófagos Neutrófilos • Fase proliferativa Macrófagos Linfócitos Fibroblastos Células epiteliais Células endoteliais • Fase remodelação Fibroblastos Ácido Hialurônico O que é curativo? É um procedimento utilizado para • LIMPEZA • PROTEÇÃO • TRATAMENTO DAS LESÕES Qual objetivo do curativo? - Tratar e prevenir infecções; - Eliminar fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização e diminuir os custos do tratamento; - Diminuir infecções cruzadas, através de técnicas e procedimentos corretos. Qual finalidade do curativo? • Reaproximar bordas separadas • Preencher espaço morto • Fazer desbridamento • Absorver exsudato • Manter a umidade da superfície da ferida • Proteger a cicatrização da ferida • Dar conforto psicológico • Diminuir a intensidade da dor. Como escolher o curativo certo • Avaliação criteriosa da ferida - Condições físicas - Idade e medicamentos - Localização anatômica - Forma - Tamanho - Profundidade - Bordas - Presença de tecido de granulação - Presença e quantidade de tecido necrótico - Presença de drenagem na ferida AVALIAÇÃO DA FERIDA TIPO DE FERIDA: • cirúrgica (incisão, enxerto) • traumática (laceração, contusão, escoriação) • ulcerativa (úlcera por pressão, úlcera varicosa) • vasculopatias (pé diabético) • queimadura, etc. TEMPO DE DURAÇÃO: • aguda (início súbito e com processo cicatricial fisiológico) • crônica (processo fisiológico retardado). • LOCALIZAÇÃO: descrever detalhadamente a região anatômica acometida. • LEITO: descrever os tipos de tecidos presentes (granulação, necroses), assim como presença de túneis e outras cavidades. Técnica de mensuração com régua descartável para feridas planas • Consiste na tomada das maiores medidas da ferida obtidas com mensuração do comprimento x largura. • O resultado é dado em centímetros quadrados (cm2) BORDAS • Maceração • Desidratação • Descolamento • Hiperqueratose • Sinais de infecção (bordas hiperemiadas, edemaciadas e doloridas). • DRENAGENS: registrar o tipo de exsudato (seroso, hemorrágico, purulento) e a quantidade de drenagens (ou ausência). • ODOR: nenhum, característico, fétido. Escala numérica, descritiva e analógica. • PELE PERILESIONAL: hidratada ou desidratada, descamativa, hiperemiada, edemaceada, endurecida, aquecida ou fria, com presença de flutuações, macerada, presença de hematomas, escoriações ou flictenas, etc. • DOR: registrar queixa de dor e a analgesia utilizada durante as trocas de curativos. • TAMANHO DA FERIDA: medir tamanho da ferida (comp. X larg. X profund.) • PROFUNDIDADE DA FERIDA: estruturas envolvidas (derme, subcutâneo, músculos). • FORMATO DA FERIDA: irregular, quadrada, retangular, arredondada/ovalada, linear. Fatores que interferem no processo cicatricial FATORES SISTÊMICOS FATORES LOCAIS Idade Edema Doenças Infecção local, necrose e presença de corpos estranhos Medicamentos sistêmicos Ressecamento Insuficiências vasculares Extensão e local da ferida Pressão e técnica de curativo inadequada Agentes tópicos inadequadosQuais são os tipos de tecido que posso encontrar em uma ferida ? • Tecido de Granulação • Tecido epitelial ou de epitelização • Tecido macerado • Esfacelo (necrose de liquefação) • Tecido Necrótico Tecido de Granulação • Apresenta coloração avermelhada, aparentemente brilhante e úmido, sangra ao mínimo toque. • Este tecido não pode ser friccionado, removido, deve ser protegido e mantido em meio úmido para proliferar até que se torne um tecido fibroso. Tecido de Granulação Tecido de Granulação Tecido de epitelização • Aparece na ferida como um novo tecido róseo, desenvolve-se a partir das bordas favorecendo o fechamento da ferida. • Com o passar do tempo o epitélio torna-se mais espesso e sedimentado. Tecido de epitelização Tecido de epitelização Tecido macerado • Caracterizado pela borda esbranquiçada, ocorre devido ao excesso de umidade na ferida pelo aumento da exsudação. A permanência de coberturas por longos períodos sem substituição também contribui para umidade excessiva, portanto ao perceber que o curativo está saturado, deve ser realizado a limpeza e troca de cobertura antes do prazo máximo. Tecido macerado Esfacelo (necrose de liquefação) • Descrito como uma membrana fibrosa, composta pelo conjunto de células mortas acumuladas no exsudato. Pode ter presença de bactérias e leucócitos, com aparência de tecido fibrinoso, que se adere ao leito da ferida. É considerado um tecido inviável e deve ser removido. Esfacelo (necrose de liquefação) Tecido Necrótico • Resultante da morte celular e tecidual. Tem como característica coloração preta, marrom ou acastanhada. Tecido Necrótico SKIN TEAR • Fissuras da pele: Lesão traumática que resulta na separação da epiderme e a derme. TIME AVALIAÇÃO DA FERIDA PELO MÉTODO “TIME” •T Tecido Inviável • I Infecção ou Inflamação •M Manutenção da Umidade •E Epitelização das Bordas TIME • T = TECIDO INVIÁVEL: avaliar condições do tecido e realizar desbridamento, se necessário, para restaurar o leito da ferida. • I = INFECÇÃO OU INFLAMAÇÃO: tecido com alta concentração bacteriana ou inflamação prolongada (deve-se avaliar a necessidade do uso de anti- inflamatórios e antimicrobianos). • M = MANUTENÇÃO DA UMIDADE: manter meio úmido ideal para migração celular, controlando ressecamento e excesso de exsudatos. • E = EPITELIZAÇÃO DAS BORDAS: controle dos tecidos das bordas para que ocorra a progressão epitelial a partir do tecido das bordas para o leito da lesão. TIME • T = TECIDO INVIÁVEL: avaliar condições do tecido e realizar desbridamento, se necessário, para restaurar o leito da ferida. - Métodos de Desbridamento - Inflamação e infecção - Crescimento de bactérias - Necrose DESBRIDAMENTO • É a remoção de tecido desvitalizado e/ou material estranho do leito da lesão e deixá-la em condições adequadas para a cicatrização. • Técnica de Square: Realizado com lâmina para realizar pequenos quadradinhos no tecido necrótico. • Técnica Cover: Realizado com lâmina para descolamento das bordas do tecido necrótico, possibilitando a retirada de toda a necrose em forma de “tampa”. • Técnica de Slice: Realizado com lâmina a fim de remover a necrose que apesenta na ferida de forma desordenada. • ENZIMÁTICO (químico) É o método que utiliza a aplicação de enzimas que degradam colágenos diretamente no tecido necrótico. Pode ser utilizado quando não há uma separação anatomica bem definida entre os tecidos vitalizados e necróticos. Ex: Papaina, colagenase • AUTOLÍTICO Consiste na degradação seletiva dos tecidos desvitalizados por meio de enzimas endógenas, em virtude de um meio úmido adequado, causado pela aplicação de uma cobertura que permita a hidratação da ferida; • MECÂNICO Consiste na aplicação de força mecânica diretamente sobre o tecido necrótico, por meio de fricção com gaze, jato de soro, de escovação, hidroterapia e irrigação, como também o esfregaço com a gaze; • Desbridamento instrumental cirúrgico Realizado pelo médico-cirurgião, geralmente no centro cirúrgico, com anestesia, quando o comprometimento tecidual abrange grandes áreas que tenham grau de erosão, tunelização, fistulização, que necessitem de remoção óssea, estejam próximos a órgãos vitais, possam provocar dor intensa, estejam em situação de imunossupressão e sepse, dentre outras complicações graves, como a osteomielite. • Desbridamento instrumental conservador Pode ser realizado em ambulatório ou no leito do paciente e por enfermeiros capacitados e não deve transpor a fáscia muscular. TIME • I = INFECÇÃO OU INFLAMAÇÃO: tecido com alta concentração bacteriana ou inflamação prolongada (deve-se avaliar a necessidade do uso de anti- inflamatórios e antimicrobianos). Carga Bacteriana Contaminada Colonizada Criticamente colonizada Local infecção Disseminada Contaminação ou Colonização Microorganismos estão presentes na ferida mas não causam nenhum prejuízo. Não retarda a cicatrização Criticamente Colonizada Cicatrização retardada Sem celulite Esfacelo fino persistente Dor Aumento exsudato Mal odor Tecido granulação Sangramento Infecção localizada 2cm ou menos de vermelhidão ao redor da margem Necrose no leito Calor Edema Aumento do tamanho Exsudato purulento Infecção Disseminada Sistêmica >2cm vermelhidão Dor Bolhas Feridas satélites Biofilme 61 O biofilme compreende comunidades de microrganismos que secretam uma matriz hidratada de polissacarídeos, proteínas e DNA (substância polimérica extracelular- SPE). Sua matriz varia em composição e características dependendo dos microrganismos envolvidos. Biofilme mantém a ferida em estado inflamatório de baixo grau e é uma barreira física para a cicatrização. Parsons, D., D. G. Metcalf. Next-generation antimicrobial dressings: AQUACEL® Ag+ Extra and Ribbon. Wounds International (2014). 62 Imagens autorizadas pelo indivíduo TIME • M = MANUTENÇÃO DA UMIDADE: manter meio úmido ideal para migração celular, controlando ressecamento e excesso de exsudatos. “Exsudato de feridas crônicas é bioquimicamente diferente das feridas agudas.” – Agudas – estimula a proliferação celular – Crônicas – contribui para o retardo na cicatrização – Desigualdade de fatores de crescimento e citocina pró-inflamatória – Níveis excessivamente altos de proteases – Degrada ECM (matriz extra celular)inibe a proliferação de células TIME E = EPITELIZAÇÃO DAS BORDAS: controle dos tecidos das bordas para que ocorra a progressão epitelial a partir do tecido das bordas para o leito da lesão Intervenções • Desbridamento • Agentes biológicos • Enxertos de pele • Terapias adjuntas Você sabia que existem diferentes tipos de cicatrização? • Primeira intenção: ocorre em feridas pequenas onde as bordas não são muito afastadas, não apresentam infecção e muito edema, as bordas são unidas por meio de sutura. • Segunda intenção: Ocorre grande perda de tecido , maior afastamento das bordas com ou sem infecção, as lesões são mantidas abertas, deixando-as se fecharem por meio de epitelização. • Terceira intenção: Ocorre abertura da ferida, também conhecido como “ Deiscência” devendo ser tratado a causa, podendo ser indicado a limpeza ou debridamento. Terceira intenção Primeira intenção Segunda intenção O que temos de tecnologia? Ácidos Graxos Essenciais (AGE) • Triglicerideos, • vitamina A, • vitamina E, • Emoliente • Manutenção do meio úmido em lesão, • TROCA: A cada 24 horas Sugestão de fórmula • Triglicerídeos de Ácidos Cáprico e Caprílico 2% • Óleo de Girassol Clarificado 3% • Lecitina 1% • Palmitato de Retinol 2% • Acetato de Tocoferol 1% • Alfa-Tocoferol 3% Loção oleosa QSP:200ml Hidrogel • Proporciona ambiente úmido evita ressecamento, • Hidrata a ferida, facilita a migração celular e o desbridamento autolitico • Indicadoem feridas com áreas necróticas e esfacelo. • TROCA: A cada 24 horas ou a cada 72 horas. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjj9Km3yYPUAhWHDZAKHR7XBocQjRwIBw&url=http://www.fibracirurgica.com.br/curativo-hidratante-com-alginato-de-calcio-e-sodio-saf-gel-85g-convatec/p&psig=AFQjCNFPBkKh1O57MZOaW4dkPXM9UxsvLA&ust=1495544996523637 Sugestão de fórmula • alginato de cálcio e sódio • carboximetilcelulose sódica Solução em gel aquosa QSP: 100g CARVÃO ATIVADO • Apresentação: curativo composto de tecido envolto em nylon não aderente, semipermeável e absorvente impregnado de carvão ativado. • Indicações: feridas com odor fétido. • Contraindicações: feridas secas, áreas de exposição óssea ou de tendões e feridas com alta exsudação. • Aplicação: proceder à limpeza conforme a técnica de irrigação; secar a pele adjacente; aplicar diretamente sobre o leito da ferida, evitando contato com a pele íntegra e ocluir com curativo secundário estéril; se a ferida for cavitária, preencher a cavidade. Trocas em até sete dias ou a critério da avaliação do profissional. Sugestão de fórmula • 2 colheres de sopa de leite integral • 2 comprimidos de carvão ativado • 1 colher de sopa de gelatina sem sabor Alginato de Cálcio • Fibras extraídos de algas marinha; • Auxilia no desbridamento autolítico; • Mantem o meio úmido ideal; • Promove hemostasia; • Não adere ao leito da lesão; • Indicada em lesões cavitárias, sangrantes ou altamente exsudativa; Pode permanecer na lesão por até 7 dias. Sugestão de fórmula • propilenoglicol, • carbômero 940, • trietanolamina, • alginato de cálcio e sódio, • carboximetilcelulose. • VEÍCULO: HIDROGEL • QSP:30G SULFADIAZINA DE PRATA • Apresentação: sulfadiazina de prata hidrofílica. • Indicação: feridas com infecção por gram-negativos e positivos, fungos, vírus e protozoários. Priorizado para tratamento de queimaduras. • Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes; disfunção renal ou hepática, leucopenia transitória, mulheres grávidas, crianças menores de dois meses de idade e recém-nascidos prematuros. • Aplicação: depois da limpeza, secar a pele adjacente à lesão; aplicar uma fina camada do creme sobre o leito da ferida; ocluir com curativo secundário estéril. • Periodicidade de troca: no máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada. Obs: O uso indiscriminado causa citotoxicidade e pode levar à resistência microbiana. Sugestão de fórmula • Cada g contém: • sulfadiazina de prata................1% • 10 mg • Excipientes: cera emulsificante, álcool cetoestearílico, éster de macrogol 40, propilenoglicol, miristato de isopropila, metilparabeno, propilparabeno e água purificada. • QSP: 100g Alginato de Prata • Antimicrobiano local; • Proporciona meio úmido, promovendo desbridamento e absorve exudato; • TROCA: A cada 24 - 72 horas, conforme saturação. Sugestão de fórmula • Por grama: • Prata ......................................12mg • QSP:10g • Askina® Calgitrol® Paste é uma pasta altamenteadaptável composta da mesma matriz iônica de alginato de prata usada nos curativos planos Askina® Calgitrol® Ag. • Bbraun - Askina Calgitrol Paste - 15g COLAGENASE • Apresentação: pomada lipofílica • Indicação: desbridamento enzimático de feridas com tecidos necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito. • Contraindicações: feridas cirúrgicas por 1ª intenção, feridas recobertas exclusivamente por tecido de granulação e sensibilidade à fórmula do produto. • Aplicação: depois de proceder à limpeza, secar a pele adjacente; aplicar diretamente sobre o leito da ferida em área a ser desbridada, evitando contato com a pele íntegra, e ocluir com curativo secundário estéril. • Troca diária. Sugestão de fórmula • collagenase com cloranfenicol • Cada grama e contém: • colagenase .................................................. 0,6 U/g • QSP: 30 g • Veículo: vaselina líquida, vaselina sólida Papaína Indicações: • - Desbridamento químico de tecidos necróticos. Periodicidade de troca: • - A cada 24 horas (trocar a cobertura secundária conforme saturação). • Não deve ser aplicada no leito com materiais metálicos utilizar espátulas de madeira ou plásticas para espalhar a cobertura no leito da lesão; • Deve ser utilizada com cautela sobre tendões e ossos; • Deve-se secar o leito para evitar o contato da papaína com excesso de soro fisiológico, devido ao risco de inativação; • Retirar da refrigeração somente no momento de uso e manter o mínimo de tempo possível em temperatura e luz ambiente, devido à fragilidade da enzima que inativa facilmente; • Não passar nas bordas epitelizadas, devido ao risco de maceração. Sugestão de fórmula • Papaína 10% • Creme ou gel • QSP:30g CAVILON É uma solução líquida em spray, que forma uma barreira duradoura transparente contra umidade, urina e fezes. A aplicação é fácil e rápida, ele não transfere para fraldas e permite que a pele respire. Não precisa reaplicar após o banho ou a cada higienização íntima. • Use uma vez ao dia quando a pele já tem alguma vermelhidão ou sinal de assadura. Proteger a pele da fricção de roupas e lençóis. • Prevenir assaduras, aplicando a cada 72 horas. • Proteger a pele dos adesivos de fitas, curativos e bolsas de estomia. Creme Barreira • Apresentação: creme hidrófago estabilizante do pH da pele. • Indicação: proteção da pele íntegra contra fluidos corpóreos (efluentes urinários e intestinais) e da área perilesional contra os fluidos das feridas. • Contraindicação: mucosas ou áreas com rupturas da pele. • Aplicação: aplicar pequena quantidade do creme na pele limpa e seca dos fluidos e depois de feitos os curativos. GAZE DE RAYON • Embebida em óleo a base de AGE; • Atua com menor aderência ao leito da lesão, diminuindo trauma e dor; • Manutenção do meio úmido em lesão. • TROCA: A cada 24 horas https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiT24aAyIPUAhVGDZAKHQKHAGIQjRwIBw&url=https://www.isaclin.com.br/produto/gaze-de-rayon-7-5-x-15-1-unidade-694&psig=AFQjCNEsQmCnoKwvStNZw-o5HDH4vlEaCA&ust=1495544565879895 Compressa com Emulsão de Petrolatum • Manutenção do meio úmido e trocas sem dor. • Origem mineral Indicação: Lesões não infectadas, áreas doadoras e receptoras e exposição de óssos e tendões. Permite a troca gasosa Pode permanecer na lesão por até 72h HIDROFIBRAS As coberturas de hidrofibra são compostas por fibras de carboximetilcelulose, com ação altamente absorvente, que em contato com o exsudato da ferida forma um gel macio, mantendo o meio úmido e trocas atraumáticas. Possuem ação bactericida quando associadas a prata. TELA DE SILICONE NÃO ADERENE • Estrutura porosa, permite a remoção do exsudato; • Não aderente ao leito da ferida. FILMES TRANSPARENTES • Película poliuretano transparente, adesiva, semipermeável e hipoalergênica; • Permite a difusão gasosa e a evaporação da água; • Forma uma camada protetora na pele; • Reduz o atrito; • Protege a pele durante a fricção; • Proteção de proeminências ósseas para prevenção de LP; • Fixa • Protege • TROCA: Quando a cor estiver opaca ou houver descolamento ou até 7 dias. FILMES TRANSPARENTES HIDROCOLÓIDE • Indicado para prevenção de LP que necessita redução de atrito e pressão; • Composta por Carboximetilcelulose • Absorção de exsudato; • Ambiente úmido; • Permite troca gasosa; • Impermeável a água e bactérias PolyMem As coberturas PolyMem limpam, umedecem, preenchem, e absorvem os fluidos durante o processo de cicatrização. - Limpeza Ininterrupta - Conforto - Poder de Absorção - Barreira Bacteriana e Troca Gasosa Prata nanocristalina • Curativo com prata que atua como uma barreira antimicrobiana, além de liberar o poder antimicrobiano da prata no leito da ferida, sem inibira cicatrização. A prata nanocristalina mata um largo espectro de bactérais. • Partículas extremamente pequenas de prata (15nm - nanometro), se juntam para formar pequenos cristais – nanocristalina Bota de Unna • Terapia contensiva • Bandagem inelástica impregnada com pasta á base de óxido de zinco. • Melhora o retorno venoso dos membros inferiores. • Indicação: Úlceras venosas de perna • Modo de uso: Aplicar em espiral ou em oito da base do pé até a região poplítea. • Pode permanecer na perna por até 7 dias. Cobertura de Carvão Ativado com Prata • Indicação: Lesões exsudativas infectadas com odor. • Efeito: Controla infecção e o odor • Pode permanecer na lesão por até 7 dias. PHMB (Polihexametileno de Biguanida) Agente antimicrobiano de ação contra microorganismos como bactérias, fungos e leveduras. Indicação: Tratamento de lesões colonizadas, infectadas ou com risco de infeção. Auxilia no desbridamento. Umidificação Desbridamento Descolonização Mepilex Border Sacrum É uma cobertura de espuma com bordas, auto-aderente e de silicone suave. Menor atrito contra roupas pessoais e de cama, boa fixação. BIOFOTÔNICA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES E PREVENÇÃO Indicações Fotobiomodulação • Alívio da dor (efeito antiálgico) • Reparação tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celuar) • Redução de edema e de hiperemia (antiinflamatório, antiedematoso e normalizador circulatório. • Finalidade: analgesica, cicatrizante e antiinflamatória Terapia por Pressão Negativa • Consiste em uma terapia em que é exercida uma pressão subatmosférica controlada num sistema selado que pode promover a cicatrização da ferida. • Microderformação – Tec. Granulação • Macrodeformação - Contração • Gradiente de Pressão – Drenagem fluidos • Gestão de Resíduos - Diminui carga bacteriana • Forças mecânicas – Estimulação nas células Sistemas de Terapia de Pressão Negativa Eliminam o exsudato e esfacelos Aliviam o edema Estimulam a proliferação de células endoteliais e fibroblastos Melhoram a perfusão Favorecem a contração da ferida Compatíveis com feridas infectadas Indicações •Feridas resistentes ao tratamento convencional (depois de 4-6 semanas) •Feridas que preveem ser de longa duração •Feridas profundas e/ou com grande quantidade de exsudato •Como tratamento coadjuvante a outras intervenções ou técnicas •Preparação do leito da ferida para outras intervenções Oxigenoterapia Hiperbárica Emprega ambientes hiperbáricos com critérios científicos para fins terapêuticos = inalação de Oxigênio puro (100%) em ambiente pressurizado (câmara hiperbárica)” Ar atmosférico Oxigenoterapia Hiperbárica 21% Oxigênio 100% Oxigênio Ao nível do mar Oxigenoterapia Hiperbárica 1 atm 2,4 ATA (1 atm + 1,4 atm) Nestas condições o Oxigênio é considerado um MEDICAMENTO (RDC nº 70, DE 1 DE OUTUBRO DE 2008 – Anvisa) CÂMARA MONOPLACE: - Pressurizada com O2 100% - 1 paciente - Hospitais CÂMARA MULTIPLACE: - Pressurizada com ar comprimido - O2 inalado por máscara - 9-11 pacientes - Clinicas extra hospitalares BENEFÍCIOS DA OHB Aumenta a quantidade de O2 dissolvido no plasma sanguíneo = melhorando patologias que resultam da hipóxia tecidual: lesões de origem isquêmica, infecciosa, traumática e inflamatória. É a única maneira de aumentar o fornecimento de O2 para as células desfavorecidas, melhorando sua atividade e propiciando um ambiente ideal para a cicatrização das lesões. “Ponte” para outro procedimento (preparo do leito para enxertia). Acelera o processo de cicatrização, reduzindo o tempo de internação hospitalar. Faz parte de uma soma de recursos terapêuticos. INDICAÇÕES Resolução RDC 211/2005 A prescrição da utilização de colchões especiais, aplicação de hidratantes para a pele e ou de todos os produtos que sejam classificados pela Resolução RDC 211, de 14 de julho de 2005, da ANVISA, podem ser prescritos por profissionais de enfermagem, de acordo com os protocolos estabelecidos em sua região de atuação. Resolução CFM nº 1457/95 Embolia gasosa; Doença descompressiva; Embolia traumática pelo ar; Envenenamento por monóxido de carbono, cianeto e/ou inalação de fumaça; Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea. Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos); Osteomielites; Queimaduras térmicas e elétricas; Infecções necrotizantes de tecidos moles (celulites, fasciites e miosites); Gangrena gasosa; Síndrome de Fournier; Isquemia aguda traumática: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras; Lesões refratárias: úlceras de pele, lesões pé-diabético, escaras de decúbito, úlcera por vasculite auto-imune, deiscência de sutura; Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco; Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas; Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos); Queimaduras térmicas e elétricas; Lesões refratárias: úlceras de pele, lesões pé-diabético, escaras de decúbito, úlcera por vasculites auto-imunes, deiscências de suturas; Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas; Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco; Osteomielites; Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea. Infecção de Artroplastia de Quadril Direito Ícones do cuidado (460 – 377 a.C.) (1820 - 1910) TÉCNICA DE CURATIVOS Deve ser aquecido próximo a temperatura de 37º C, em temperatura inferior a essa ocorrerá um choque térmico, e a pele levará de 03 a 04 horas para voltar à temperatura normal. Quais são os aspectos a serem considerados na realização do curativo? Lavagem das mãos antes e depois do procedimento; • Comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e explicar o tratamento em curso; • A limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9% MORNO; • Utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido ; • Preencher cavidades ; • Proteger as bordas da ferida; • Desbridar quando necessário; • Utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido; • Registrar o procedimento realizado e a evolução da ferida. Lesão por Pressão A denominação desse tipo de lesão tem passado por mudanças ao longo do tempo Úlceras de decúbito Escaras de decúbito Úlcera de Pressão LP = Lesão por Pressão Lesão por Pressão 13 de abril de 2016 National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) é uma organização norte-americana, sem fins lucrativos, dedicada à prevenção e ao tratamento de lesões Membros da SOBEST e da SOBENDE, de forma colaborativa, realizaram a tradução e a validação do documento para o português O Estágio 1 e a Lesão Tissular Profunda descreviam lesões em pele intacta enquanto as outras categorias descreviam lesões abertas. Isso causava confusão porque a definição de cada um dos estágios referia-se à úlcera por pressão. Nova proposta: Os algarismos arábicos passam a ser empregados na nomenclatura dos estágios ao invés dos romanos Estágios I, II, III, IV 1, 2, 3 ,4 O termo “suspeita” foi removido da categoria diagnóstica Lesão Lesão por pressão Dano localizado na pele e/ou tecidos subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.Fisiopatologia da LP (pressão x tempo) • Aumento da pressão capilar • Deficiência de perfusão capilar • Dificuldade no transporte de nutrientes ao tecido • Isquemia tecidual ❖Força de cisalhamento (tração exercida sobre a pele) ❖Fricção (atrito entre duas superfícies) Outros Fatores: • Força aplicada em ângulo reto sobre a superfície da pele. • Comprime o tecido até o mais profundo adiposo e músculo. Aumenta em proeminência óssea. PRESSÃO • Força que ocorre quando a pele desliza contra outra superfície. • Ex: Quando a gravidade faz com que o paciente escorregue pela cama. FRICÇÃO • Resultado de fricção, pressão e movimento. • Ex: Mudanças de posição, cabeceira da cama é elevada ou rebaixada. • Tendem a causar danos no tecido mais profundo. Cisalhamento • Os níveis de temperatura e umidade da pele na interface com a superfície. • Temperaturas mais altas da pele causam suor. • A umidade a resistência da pele e a intensidade da fricção e cisalhamento entre a pele e a superfície de apoio. MICROCLIMA Fricção Cisalhamento Umidade Temperatura Fatores fisiológicos que comprometem a pele Idade Avançada Estado nutricional (desnutrição, obesidade) Desidratação Doenças de base (diabetes, acidente vascular encefálico, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, instabilidade hemodinâmica, doença vascular periférica) Medicamentos (sedativos, analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides, vasoconstrictores, etc.) Lesão por Pressão • É um EVENTO ADVERSO – sendo um problema de saúde pública, que compromete a segurança do paciente. Cuidar: - Subnotificação NOTIFIQUE! Sabe-se que não se pode prevenir 100% das LPs, mas, na maioria das vezes, elas são evitáveis e inaceitáveis Lesão por pressão Impactos Sua ocorrência causa impacto tanto para os pacientes e seus familiares, quanto para o próprio sistema de saúde, com o prolongamento de internações, riscos de infecção e outros agravos evitáveis. Classificação da LP Estágio 1 Pele íntegra com eritema que não embranquece após a remoção de pressão. Pode ter mudança na sensibilidade, na temperatura ou na consistência (endurecimento). Exemplos: Classificação da LP Estágio 2 Perda parcial da espessura da pele com exposição da derme. Leito da ferida é viável, rosa ou vermelho, úmida e pode se apresentar como uma flictena com exsudato seroso intacto ou rompido. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes. Exemplos: Classificação da LP Estágio 3 Perda da espessura total da pele com exposição de tecido adiposo. O tecido de granulação e a borda despregada estão frequentemente presentes. Esfacelo e/ou escara podem ser visíveis. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Exemplos: Classificação da LP Estágio 4 Perda da espessura total da pele e perda tissular. Possível comprometimento de fáscia, músculos, ossos, tendões e/ou nervos. Esfacelo e/ou escara podem ser visíveis. Epíbole (lesão com bordas enroladas). Bordas despregadas, descolamentos e/ou tunelização ocorrem frequentemente. Exemplos: Classificação da LP LP não classificável Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível, devido a cobertura densa de esfacelo ou escara. quando é removido, aparece a lesão por pressão em estágio 3 ou 4. Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida. Exemplos: Classificação da LP LP tissular profunda Pele intacta ou não, com área vermelho escuro, marrom ou púrpura que não embranquece, ou separação da epiderme revelando um leito da ferida escuro ou com flictena de sangue. Dor e mudança na temperatura frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. Essa lesão resulta de pressão intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso- músculo. Exemplos: DEFINIÇÕES ADICIONAIS DE LP LP relacionada a dispositivo • As lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos são lesões por pressão associadas ao uso de dispositivos utilizados para fins diagnósticos ou terapêuticos. • Apresenta o padrão ou forma do dispositivo. • Deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por pressão. EXEMPLOS: DEFINIÇÕES ADICIONAIS DE LP Lesão por Pressão em Membranas Mucosas • É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano • Não pode ser categorizada devido a anatomia do tecido. Tratamento • Espumas; • PHMB; • Pomadas; • Fibras; • Hidrogel ; • Tela de Silicone; • Gaze Impregnada; • Ácido Graxos Essenciais • Oxigenioterapia Hiperbárica • Lesarterapia • Pressão Negativa Seleção de coberturas Use julgamento clínico • Mantenha o leito da ferida úmido; • Mantenha a pele perilesional limpa e seca; • Controle do exsudato; • Desbridamento; • Controle de infecção Prevenção • Umas das principais preocupações na área da saúde, no que diz respeito à segurança do paciente hospitalizado, é a prevenção de lesão por pressão. Escala de Braden • Permite aos enfermeiros registrarem o nível de risco de uma pessoa desenvolver lesão por pressão • Deve ser aplicada em todos os pacientes, no momento da admissão hospitalar e diariamente. • A somatória da pontuação pode variar de 6 a 23. • Quanto menor a pontuação, maior é o risco de desenvolver lesão por pressão Escore ≥ 19 = sem risco Escore 15 a 18= risco leve Escore 13 a 14= risco moderado Escore 10 a 12= risco alto Escore ≤ 9 = muito alto • Possui uma subescala Escala de Braden -> Percepção Sensorial -> Umidade -> Atividade -> Mobilidade -> Nutrição -> Fricção e Cisalhamento Finalidade Promover a prevenção da ocorrência de Lesão por pressão (LP) As seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção de LP 1. Avaliação de LP na admissão de todos os pacientes 2. Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LP de todos os pacientes internados 3. Inspeção diária da pele 4. Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada 5. Otimização da nutrição e da hidratação 6. Minimizar a pressão Escala de Braden Q (crianças 29 dias a 13 anos) Escore ≤ 16 em risco Escore ≥ 16 sem risco Identifica e classifica os riscos para LP; Deve ser aplicada a todos os pacientes hospitalizados, no momento da admissão hospitalar e diariamente. Escala de ELPO • Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico do paciente. MEDIDAS PREVENTIVAS • Mudança de decúbto/posicionamento; • Otimização da mobilização; • Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento; • Uso de superfícies de redistribuição de pressão; • Ex: Colchão pneumático MEDIDAS PREVENTIVAS • Utilização de coxins em pontos de apoio; • Película Transparente em proeminências ósseas; • Curativos de espuma; • Hidratação da pele; Falando em pele • Avaliação dos pacientes: Avaliar na admissão, aplicando a escala de Braden e inspecionando a pele na procura de lesões já existentes; • Reavaliar diariamente o risco de desenvolvimento de LP: estratégia ajustada as necessidades individuais; • Inspeção diária da pele; • Manejo da umidade: Limpeza cuidadosa que minimize irritação e ressecamento da pele, manutenção da higiene corporal; Falando em pele • Otimização de nutrientes e da hidratação: fornecer líquidos, proteínas, ingesta calórica e suplementos nutricionais de acordo com a necessidade do paciente; • Minimizar a pressão: redistribuir a pressão por meio do reposicionamento do paciente; • Orientação do paciente e da família na prevenção de tratamento das lesões por pressão; • REGISTRE! Programa de Prevenção Qualidade Custos Bem estar Dor Permanência O quenão queremos? VAMOS NOS PREPARAR PARA A AULA PRÁTICA????? Referências • Classificação das lesões por pressão (Consenso NPUAP 2016). Disponível em: <http://www.ibes.med.br/classificacao-das-lesoes-por-pressao-consenso-npuap-2016- adaptadaculturalmente-ao-brasil/#> Acesso em: 26-05-201 http://www.sobest.org.br/textod/35 • https://www.coloplast.com.br/global/brasil/wound/cpwsc_guia_pu_a5_d7.pdf • http://www.corenpb.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/E-book-coren-final-1.pdf • http://sobende.org.br/pdf/WUHS%202016/08.pdf • http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de- busca?_3_keywords=LESAO+POR+PRESS%C3%83O&_3_formDate=1441824476958 &p_p_id=3&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&_3_groupId=0&_3_st ruts_action=%2Fsearch%2Fsearch&_3_cur=1&_3_format=&x=9&y=5 • https://cenfewc.com.br/lesao-por-pressao/ • https://www.segurancadopaciente.com.br/lesao-por-pressao/ angelica.lima88@gmail.com • (51)993921600 • OBRIGADA! mailto:angelica.lima88@gmail.com
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