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CURSO FERIDAS E CURATIVOS PDF

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FERIDAS E CURATIVOS
FISIO. MS. Patrícia Godoy
ENF. ESP. Angélica Izaguirres
FALANDO EM PELE
Pele
• A pele é o maior órgão do corpo humano
• Representa de 8 a 16% do peso corpóreo total
• Exerce funções como: regulação térmica, defesa orgânica,
controle do fluxo sanguíneo e funções sensoriais (calor, frio,
pressão, dor e tato).
• A pele é um órgão vital e sem ela, a sobrevivência seria
impossível.
FUNÇÕES
 Função Barreira (infecção e injúrias)
 Função Termoreguladora (auxilia a regulação da 
temperatura do corpo)
 Função Imunológica (remove produtos de excreção)
 Função Hormonal - Produção de Vitamina D
 Função Sensorial (tato)
Camadas da Pele
Epiderme 
É queratinizado, é dividida em cinco camadas:
Camada basal ou 
germinativa (estrato 
basal)
Camada espinhosa 
(estrato espinhoso) 
tem a função de resistir a traumas mecânicos
Camada granulosa 
(estrato granuloso)
moléculas de lipídios que atuam como barreira de 
permeabilidade entre as células e proteção contra 
desidratação.
Camada lúcida (camada 
de transição)
apresenta numerosos filamentos de queratina 
compactados no citoplasma.
Camada córnea 
(estrato córneo)
camada mais externa da epiderme, cuja espessura 
varia de acordo com cada região do corpo
é responsável pela produção de novas células para
a constante renovação da epiderme, cuja duração
acontece em torno de 15 a 30 dias
Derme
É constituída por fibras colágenas, elástica e reticulares. É rica
em nervos sensitivos.
Divide-se em duas camadas importantes:
Derme papilar ou 
perianexal
é responsável por dar aporte sanguíneo 
adequado para manter os nutrientes na 
epiderme.
Derme reticular 
é encontrada nos tendões, nos ligamentos
e nos revestimentos dos ossos.
Hipoderme ou tecido subcutâneo 
Funciona como isolamento térmico, proteger e 
amortecer traumas
É considerada a terceira camada da pele
É formada por células gordurosas os adipócitos 
Função é de armazenar gordura (energia)
O que é uma ferida?
• É a interrupção de um tecido corpóreo, causada por 
qualquer tipo de trauma físico, químico ou mecânico.
Fatores de risco para desenvolver uma 
ferida
• Diabetes Melito (DM)
• Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
• Tabagismo
• Obesidade
• Pacientes acamados ou em uso de cadeira de 
rodas
• Idade
• Estado nutricional
Agente causador:
• Cortantes ou incisas;
• Contusas;
• Pérfuro-contusas;
• Pérfuro-incisas;
• Escoriações;
• Hematomas.
Grau de contaminação:
• Limpas;
• Limpas-contaminadas;
• Contaminadas;
• Infectadas.
INFLAMAÇÃO
• A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) 
• Processo Inflamatório é uma reação do 
organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos.
INFLAMAÇÃO X INFECÇÃO
• Inflamação: 
Ocorre dilatação 
dos vasos, 
aumento do fluxo 
sanguíneo e de 
outros fluidos 
corporais para o 
local lesionado. 
•Infecção: O 
organismo reage a 
entrada de micro-
organismos como 
vírus e bactérias, 
parasitas ou fungos. 
Cicatrização
• Processo cicatricial
Acontecimento
Seqüenciais 
Simultâneos
Acontece através de uma relação de eventos celulares e 
moleculares, de forma coordenada, que interagem para 
que o tecido seja reconstituído.
• Ferida (lesão) – 3 processos envolvidos no
reparo:
1. Hemostasia – rompem-se vasos – hemorragia
2. Inflamação – proteção do tecido contra lesão
3. Regeneração – reconstitui o tecido 
Processo cicatricial 
Cicatrização
• FASES
- Inflamatória
- Proliferação
- Remodelação
• O organismo responde ao trauma e há uma reação vascular e 
inflamatória, seguida de hemostasia.
• É a fase em que aparecem os sinais clínicos da inflamação (edema, 
eritema, calor e dor).
• As células de defesa leucocitárias, como os neutrófilos, cuja função 
primária, no local da lesão, é a de destruir bactérias por meio da 
fagocitose, da liberação de enzimas e dos radicais livres. 
• A ação dos macrófagos, que destroem as bactérias, limpam o local da 
ferida dos resíduos celulares e estimulam o crescimento de um novo 
tecido.
Inflamatória
Proliferativa
• Ocorre a formação de tecido de granulação. 
• Angiogênese: composto por novos vasos sanguíneos e 
por células endoteliais, fibroblastos, macrófagos e 
colágeno.
•Este processo ocorre 72 horas após a lesão e prolonga-se 
até 3 semanas.
Remodelação
• Inicia-se por volta da terceira semana e estende-se até 
dois anos. Ocorre um aumento da resistência do tecido. A 
migração celular acontece das bordas para o leito da 
lesão.
• Caracteriza-se pela diminuição da vascularização e pela 
reorganização das fibras de colágeno, que leva a uma 
cicatriz com aspecto plano, devido à diminuição da 
migração celular, e com alteração da coloração de 
vermelha para róseo/branco pálido. 
Tipos de células envolvidas
• Processo coagulação - Plaquetas
• Fase inflamatória 
Fibroblastos 
Macrófagos
Neutrófilos
• Fase proliferativa
Macrófagos
Linfócitos
Fibroblastos
Células epiteliais
Células endoteliais 
• Fase remodelação
Fibroblastos
Ácido Hialurônico
O que é curativo?
É um procedimento utilizado para
• LIMPEZA
• PROTEÇÃO
• TRATAMENTO DAS LESÕES
Qual objetivo do curativo?
- Tratar e prevenir infecções;
- Eliminar fatores desfavoráveis que retardam a 
cicatrização e diminuir os custos do 
tratamento;
- Diminuir infecções cruzadas, através de 
técnicas e procedimentos corretos.
Qual finalidade do curativo?
• Reaproximar bordas separadas
• Preencher espaço morto 
• Fazer desbridamento
• Absorver exsudato
• Manter a umidade da superfície da ferida
• Proteger a cicatrização da ferida
• Dar conforto psicológico
• Diminuir a intensidade da dor.
Como escolher o curativo certo 
• Avaliação criteriosa da ferida
- Condições físicas
- Idade e medicamentos
- Localização anatômica 
- Forma
- Tamanho
- Profundidade
- Bordas
- Presença de tecido de granulação
- Presença e quantidade de tecido necrótico
- Presença de drenagem na ferida
AVALIAÇÃO DA FERIDA 
TIPO DE FERIDA:
• cirúrgica (incisão, enxerto)
• traumática (laceração, contusão, escoriação)
• ulcerativa (úlcera por pressão, úlcera varicosa)
• vasculopatias (pé diabético)
• queimadura, etc. 
TEMPO DE DURAÇÃO: 
• aguda (início súbito e com processo cicatricial fisiológico) 
• crônica (processo fisiológico retardado). 
• LOCALIZAÇÃO: descrever detalhadamente a região 
anatômica acometida. 
• LEITO: descrever os tipos de tecidos presentes 
(granulação, necroses), assim como presença de túneis 
e outras cavidades. 
Técnica de mensuração com régua 
descartável para feridas planas
• Consiste na tomada das maiores medidas da ferida 
obtidas com mensuração do comprimento x largura. 
• O resultado é dado em centímetros quadrados (cm2)
BORDAS
• Maceração
• Desidratação
• Descolamento
• Hiperqueratose
• Sinais de infecção (bordas hiperemiadas, edemaciadas e 
doloridas). 
• DRENAGENS: registrar o tipo de exsudato (seroso, hemorrágico, purulento) e a 
quantidade de drenagens (ou ausência). 
• ODOR: nenhum, característico, fétido. Escala numérica, descritiva e analógica. 
• PELE PERILESIONAL: hidratada ou desidratada, descamativa, hiperemiada, 
edemaceada, endurecida, aquecida ou fria, com presença de flutuações, 
macerada, presença de hematomas, escoriações ou flictenas, etc. 
• DOR: registrar queixa de dor e a analgesia utilizada durante as trocas de 
curativos. 
• TAMANHO DA FERIDA: medir tamanho da ferida (comp. X larg. X profund.)
• PROFUNDIDADE DA FERIDA: estruturas envolvidas (derme, subcutâneo, 
músculos). 
• FORMATO DA FERIDA: irregular, quadrada, retangular, arredondada/ovalada, 
linear. 
Fatores que interferem no processo 
cicatricial
FATORES SISTÊMICOS FATORES LOCAIS 
Idade Edema
Doenças Infecção local, necrose e presença de 
corpos estranhos
Medicamentos sistêmicos Ressecamento
Insuficiências vasculares Extensão e local da ferida
Pressão e técnica de curativo 
inadequada
Agentes tópicos inadequadosQuais são os tipos de tecido que 
posso encontrar em uma ferida ? 
• Tecido de Granulação
• Tecido epitelial ou de epitelização
• Tecido macerado
• Esfacelo (necrose de liquefação)
• Tecido Necrótico
Tecido de Granulação
• Apresenta coloração avermelhada, 
aparentemente brilhante e úmido, sangra ao 
mínimo toque. 
• Este tecido não pode ser friccionado, 
removido, deve ser protegido e mantido em 
meio úmido para proliferar até que se torne 
um tecido fibroso.
Tecido de Granulação
Tecido de Granulação
Tecido de epitelização
• Aparece na ferida como um novo tecido 
róseo, desenvolve-se a partir das bordas favorecendo 
o fechamento da ferida. 
• Com o passar do tempo o epitélio torna-se mais espesso 
e sedimentado.
Tecido de epitelização
Tecido de epitelização
Tecido macerado
• Caracterizado pela borda esbranquiçada, 
ocorre devido ao excesso de umidade na ferida 
pelo aumento da exsudação. A permanência de 
coberturas por longos períodos sem 
substituição também contribui para umidade 
excessiva, portanto ao perceber que o curativo 
está saturado, deve ser realizado a limpeza e 
troca de cobertura antes do prazo máximo.
Tecido macerado
Esfacelo (necrose de liquefação)
• Descrito como uma membrana fibrosa, composta pelo 
conjunto de células mortas acumuladas no exsudato. 
Pode ter presença de bactérias e leucócitos, com 
aparência de tecido fibrinoso, que se adere ao leito da 
ferida. É considerado um tecido inviável e deve ser 
removido.
Esfacelo (necrose de liquefação)
Tecido Necrótico
• Resultante da morte celular e tecidual. Tem como 
característica coloração preta, marrom ou acastanhada.
Tecido Necrótico
SKIN TEAR
• Fissuras da pele: Lesão traumática que resulta na 
separação da epiderme e a derme.
TIME
AVALIAÇÃO DA FERIDA PELO MÉTODO “TIME” 
•T Tecido Inviável
• I Infecção ou Inflamação
•M Manutenção da Umidade
•E Epitelização das Bordas
TIME
• T = TECIDO INVIÁVEL: avaliar condições do tecido e 
realizar desbridamento, se necessário, para restaurar o 
leito da ferida. 
• I = INFECÇÃO OU INFLAMAÇÃO: tecido com alta 
concentração bacteriana ou inflamação prolongada 
(deve-se avaliar a necessidade do uso de anti-
inflamatórios e antimicrobianos). 
• M = MANUTENÇÃO DA UMIDADE: manter meio úmido 
ideal para migração celular, controlando ressecamento e 
excesso de exsudatos. 
• E = EPITELIZAÇÃO DAS BORDAS: controle dos tecidos 
das bordas para que ocorra a progressão epitelial a partir 
do tecido das bordas para o leito da lesão.
TIME
• T = TECIDO INVIÁVEL: avaliar condições do tecido e realizar 
desbridamento, se necessário, para restaurar o leito da ferida. 
- Métodos de Desbridamento
- Inflamação e infecção
- Crescimento de bactérias
- Necrose 
DESBRIDAMENTO
• É a remoção de tecido desvitalizado e/ou material 
estranho do leito da lesão e deixá-la em condições 
adequadas para a cicatrização.
• Técnica de Square: Realizado com lâmina para realizar 
pequenos quadradinhos no tecido necrótico.
• Técnica Cover: Realizado com lâmina para 
descolamento das bordas do tecido necrótico, 
possibilitando a retirada de toda a necrose em forma de 
“tampa”.
• Técnica de Slice: Realizado com lâmina a fim de 
remover a necrose que apesenta na ferida de forma 
desordenada.
• ENZIMÁTICO (químico)
É o método que utiliza a aplicação de enzimas que degradam 
colágenos diretamente no tecido necrótico. Pode ser utilizado quando 
não há uma separação anatomica bem definida entre os tecidos 
vitalizados e necróticos. Ex: Papaina, colagenase
• AUTOLÍTICO 
Consiste na degradação seletiva dos tecidos desvitalizados por meio 
de enzimas endógenas, em virtude de um meio úmido adequado, 
causado pela aplicação de uma cobertura que permita a hidratação da 
ferida;
• MECÂNICO 
Consiste na aplicação de força mecânica diretamente sobre o 
tecido necrótico, por meio de fricção com gaze, jato de soro, de 
escovação, hidroterapia e irrigação, como também o esfregaço com a 
gaze;
• Desbridamento instrumental cirúrgico
Realizado pelo médico-cirurgião, geralmente no centro cirúrgico, 
com anestesia, quando o comprometimento tecidual abrange grandes 
áreas que tenham grau de erosão, tunelização, fistulização, que 
necessitem de remoção óssea, estejam próximos a órgãos vitais, 
possam provocar dor intensa, estejam em situação de 
imunossupressão e sepse, dentre outras complicações graves, como a 
osteomielite.
• Desbridamento instrumental conservador
Pode ser realizado em ambulatório ou no leito do paciente e por 
enfermeiros capacitados e não deve transpor a fáscia muscular.
TIME
• I = INFECÇÃO OU INFLAMAÇÃO: tecido com alta 
concentração bacteriana ou inflamação prolongada 
(deve-se avaliar a necessidade do uso de anti-
inflamatórios e antimicrobianos). 
Carga Bacteriana
Contaminada Colonizada Criticamente
colonizada
Local infecção 
Disseminada
Contaminação
ou
Colonização
Microorganismos
estão presentes na
ferida mas não
causam nenhum
prejuízo. Não retarda
a cicatrização 
Criticamente 
Colonizada
Cicatrização retardada
Sem celulite
Esfacelo fino 
persistente
Dor
Aumento exsudato
Mal odor
Tecido granulação
Sangramento 
Infecção 
localizada
2cm ou menos de
vermelhidão ao 
redor da margem
Necrose no leito
Calor
Edema
Aumento do 
tamanho
Exsudato 
purulento 
Infecção
Disseminada
Sistêmica
>2cm 
vermelhidão
Dor
Bolhas
Feridas satélites 
Biofilme
61
O biofilme compreende comunidades de microrganismos que secretam uma
matriz hidratada de polissacarídeos, proteínas e DNA (substância polimérica
extracelular- SPE). Sua matriz varia em composição e características
dependendo dos microrganismos envolvidos.
Biofilme mantém a ferida em 
estado inflamatório de baixo 
grau e é uma barreira física 
para a cicatrização.
Parsons, D., D. G. Metcalf. Next-generation antimicrobial dressings: AQUACEL® Ag+ Extra and Ribbon. Wounds International (2014).
62
Imagens autorizadas pelo indivíduo
TIME
• M = MANUTENÇÃO DA UMIDADE: manter meio úmido ideal 
para migração celular, controlando ressecamento e excesso de 
exsudatos. 
“Exsudato de feridas crônicas é bioquimicamente
diferente das feridas agudas.”
– Agudas – estimula a proliferação celular
– Crônicas – contribui para o retardo na cicatrização
– Desigualdade de fatores de crescimento e citocina
pró-inflamatória
– Níveis excessivamente altos de proteases
– Degrada ECM (matriz extra celular)inibe a
proliferação de células 
TIME
E = EPITELIZAÇÃO DAS BORDAS: controle dos tecidos 
das bordas para que ocorra a progressão epitelial a partir 
do tecido das bordas para o leito da lesão 
Intervenções
• Desbridamento
• Agentes biológicos
• Enxertos de pele
• Terapias adjuntas 
Você sabia que existem diferentes tipos de 
cicatrização?
• Primeira intenção: ocorre em feridas pequenas onde as 
bordas não são muito afastadas, não apresentam infecção e 
muito edema, as bordas são unidas por meio de sutura.
• Segunda intenção: Ocorre grande perda de tecido , maior 
afastamento das bordas com ou sem infecção, as lesões são 
mantidas abertas, deixando-as se fecharem por meio de 
epitelização.
• Terceira intenção: Ocorre abertura da ferida, também 
conhecido como “ Deiscência” devendo ser tratado a 
causa, podendo ser indicado a limpeza ou debridamento. 
Terceira intenção
Primeira intenção
Segunda intenção
O que temos de 
tecnologia?
Ácidos Graxos Essenciais (AGE)
• Triglicerideos, 
• vitamina A,
• vitamina E,
• Emoliente
• Manutenção do meio úmido em lesão,
• TROCA: A cada 24 horas
Sugestão de fórmula
• Triglicerídeos de Ácidos Cáprico e Caprílico 2%
• Óleo de Girassol Clarificado 3%
• Lecitina 1%
• Palmitato de Retinol 2%
• Acetato de Tocoferol 1%
• Alfa-Tocoferol 3%
Loção oleosa
QSP:200ml
Hidrogel
• Proporciona ambiente úmido evita ressecamento,
• Hidrata a ferida, facilita a migração celular e o
desbridamento autolitico
• Indicadoem feridas com áreas necróticas e esfacelo.
• TROCA: A cada 24 horas ou a cada 72 horas.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjj9Km3yYPUAhWHDZAKHR7XBocQjRwIBw&url=http://www.fibracirurgica.com.br/curativo-hidratante-com-alginato-de-calcio-e-sodio-saf-gel-85g-convatec/p&psig=AFQjCNFPBkKh1O57MZOaW4dkPXM9UxsvLA&ust=1495544996523637
Sugestão de fórmula
• alginato de cálcio e sódio 
• carboximetilcelulose sódica
Solução em gel aquosa 
QSP: 100g
CARVÃO ATIVADO 
• Apresentação: curativo composto de tecido envolto em nylon 
não aderente, semipermeável e absorvente impregnado de 
carvão ativado. 
• Indicações: feridas com odor fétido. 
• Contraindicações: feridas secas, áreas de exposição óssea ou 
de tendões e feridas com alta exsudação. 
• Aplicação: proceder à limpeza conforme a técnica de irrigação; 
secar a pele adjacente; aplicar diretamente sobre o leito da 
ferida, evitando contato com a pele íntegra e ocluir com 
curativo secundário estéril; se a ferida for cavitária, preencher 
a cavidade. Trocas em até sete dias ou a critério da avaliação 
do profissional. 
Sugestão de fórmula
• 2 colheres de sopa de leite integral
• 2 comprimidos de carvão ativado
• 1 colher de sopa de gelatina sem sabor
Alginato de Cálcio
• Fibras extraídos de algas marinha;
• Auxilia no desbridamento autolítico;
• Mantem o meio úmido ideal;
• Promove hemostasia;
• Não adere ao leito da lesão;
• Indicada em lesões cavitárias, sangrantes ou altamente 
exsudativa; 
Pode permanecer na lesão por até 7 dias.
Sugestão de fórmula
• propilenoglicol, 
• carbômero 940, 
• trietanolamina, 
• alginato de cálcio e sódio, 
• carboximetilcelulose. 
• VEÍCULO: HIDROGEL
• QSP:30G 
SULFADIAZINA DE PRATA
• Apresentação: sulfadiazina de prata hidrofílica. 
• Indicação: feridas com infecção por gram-negativos e positivos, 
fungos, vírus e protozoários. Priorizado para tratamento de 
queimaduras. 
• Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes; disfunção 
renal ou hepática, leucopenia transitória, mulheres grávidas, crianças 
menores de dois meses de idade e recém-nascidos prematuros.
• Aplicação: depois da limpeza, secar a pele adjacente à lesão; aplicar 
uma fina camada do creme sobre o leito da ferida; ocluir com curativo 
secundário estéril. 
• Periodicidade de troca: no máximo a cada 12 horas ou quando a 
cobertura secundária estiver saturada. Obs: O uso indiscriminado 
causa citotoxicidade e pode levar à resistência microbiana.
Sugestão de fórmula
• Cada g contém: 
• sulfadiazina de prata................1%
• 10 mg
• Excipientes: cera emulsificante, álcool cetoestearílico, 
éster de macrogol 40, propilenoglicol, miristato de 
isopropila, metilparabeno, propilparabeno e água 
purificada.
• QSP: 100g
Alginato de Prata
• Antimicrobiano local;
• Proporciona meio úmido, promovendo desbridamento e 
absorve exudato;
• TROCA: A cada 24 - 72 horas, conforme saturação.
Sugestão de fórmula
• Por grama:
• Prata ......................................12mg 
• QSP:10g
• Askina® Calgitrol® Paste é uma pasta 
altamenteadaptável composta da mesma matriz iônica de 
alginato de prata usada nos curativos planos Askina® 
Calgitrol® Ag.
• Bbraun - Askina Calgitrol Paste - 15g
COLAGENASE
• Apresentação: pomada lipofílica 
• Indicação: desbridamento enzimático de feridas com tecidos 
necróticos secos ou viscosos bem aderidos ao leito. 
• Contraindicações: feridas cirúrgicas por 1ª intenção, feridas 
recobertas exclusivamente por tecido de granulação e 
sensibilidade à fórmula do produto. 
• Aplicação: depois de proceder à limpeza, secar a pele 
adjacente; aplicar diretamente sobre o leito da ferida em área a 
ser desbridada, evitando contato com a pele íntegra, e ocluir 
com curativo secundário estéril. 
• Troca diária. 
Sugestão de fórmula
• collagenase com cloranfenicol
• Cada grama e contém: 
• colagenase .................................................. 0,6 U/g 
• QSP: 30 g 
• Veículo: vaselina líquida, vaselina sólida
Papaína
Indicações:
• - Desbridamento químico de tecidos necróticos.
Periodicidade de troca:
• - A cada 24 horas (trocar a cobertura secundária conforme
saturação).
• Não deve ser aplicada no leito com materiais metálicos utilizar
espátulas de madeira ou plásticas para espalhar a cobertura no leito
da lesão;
• Deve ser utilizada com cautela sobre tendões e ossos;
• Deve-se secar o leito para evitar o contato da papaína com excesso
de soro fisiológico, devido ao risco de inativação;
• Retirar da refrigeração somente no momento de uso e manter o
mínimo de tempo possível em temperatura e luz ambiente, devido à
fragilidade da enzima que inativa facilmente;
• Não passar nas bordas epitelizadas, devido ao risco de maceração.
Sugestão de fórmula
• Papaína 10%
• Creme ou gel
• QSP:30g
CAVILON
É uma solução líquida em spray, que forma uma barreira 
duradoura transparente contra umidade, urina e fezes.
A aplicação é fácil e rápida, ele não transfere para fraldas e 
permite que a pele respire. Não precisa reaplicar após o 
banho ou a cada higienização íntima.
• Use uma vez ao dia quando a pele já tem alguma 
vermelhidão ou sinal de assadura. Proteger a pele da 
fricção de roupas e lençóis.
• Prevenir assaduras, aplicando a cada 72 horas.
• Proteger a pele dos adesivos de fitas, curativos e bolsas 
de estomia.
Creme Barreira
• Apresentação: creme hidrófago estabilizante do pH da 
pele. 
• Indicação: proteção da pele íntegra contra fluidos 
corpóreos (efluentes urinários e intestinais) e da área 
perilesional contra os fluidos das feridas. 
• Contraindicação: mucosas ou áreas com rupturas da 
pele.
• Aplicação: aplicar pequena quantidade do creme na pele 
limpa e seca dos fluidos e depois de feitos os curativos.
GAZE DE RAYON
• Embebida em óleo a base de AGE;
• Atua com menor aderência ao leito da lesão, diminuindo 
trauma e dor;
• Manutenção do meio úmido em lesão.
• TROCA: A cada 24 horas
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiT24aAyIPUAhVGDZAKHQKHAGIQjRwIBw&url=https://www.isaclin.com.br/produto/gaze-de-rayon-7-5-x-15-1-unidade-694&psig=AFQjCNEsQmCnoKwvStNZw-o5HDH4vlEaCA&ust=1495544565879895
Compressa com Emulsão de Petrolatum
• Manutenção do meio úmido e trocas sem dor.
• Origem mineral
Indicação: Lesões não infectadas, áreas doadoras e 
receptoras e exposição de óssos e tendões.
Permite a troca gasosa
Pode permanecer na lesão por até 72h
HIDROFIBRAS
As coberturas de hidrofibra são compostas por fibras de 
carboximetilcelulose, com ação altamente absorvente, que 
em contato com o exsudato da ferida forma um gel macio, 
mantendo o meio úmido e trocas atraumáticas. Possuem 
ação bactericida quando associadas a prata.
TELA DE SILICONE NÃO ADERENE
• Estrutura porosa, permite a remoção do exsudato;
• Não aderente ao leito da ferida.
FILMES TRANSPARENTES
• Película poliuretano transparente, adesiva, semipermeável e 
hipoalergênica;
• Permite a difusão gasosa e a evaporação da água;
• Forma uma camada protetora na pele;
• Reduz o atrito;
• Protege a pele durante a fricção;
• Proteção de proeminências ósseas para prevenção de LP;
• Fixa
• Protege
• TROCA: Quando a cor estiver opaca ou houver descolamento 
ou até 7 dias.
FILMES TRANSPARENTES
HIDROCOLÓIDE 
• Indicado para prevenção de LP que necessita redução de 
atrito e pressão;
• Composta por Carboximetilcelulose
• Absorção de exsudato;
• Ambiente úmido;
• Permite troca gasosa;
• Impermeável a água e bactérias 
PolyMem
As coberturas PolyMem limpam, umedecem, 
preenchem, e absorvem os fluidos durante o 
processo de cicatrização. 
- Limpeza Ininterrupta
- Conforto
- Poder de Absorção
- Barreira Bacteriana e Troca Gasosa
Prata nanocristalina
• Curativo com prata que atua como uma barreira
antimicrobiana, além de liberar o poder antimicrobiano da 
prata no leito da ferida, sem inibira cicatrização.
A prata nanocristalina mata um largo espectro de 
bactérais.
• Partículas extremamente pequenas de prata
(15nm - nanometro), se juntam para formar
pequenos cristais – nanocristalina
Bota de Unna
• Terapia contensiva
• Bandagem inelástica impregnada com pasta á base de 
óxido de zinco.
• Melhora o retorno venoso dos membros inferiores.
• Indicação: Úlceras venosas de perna
• Modo de uso: Aplicar em espiral ou em oito da base do 
pé até a região poplítea. 
• Pode permanecer na perna por até 7 dias.
Cobertura de Carvão Ativado com Prata
• Indicação: Lesões exsudativas infectadas com odor.
• Efeito: Controla infecção e o odor
• Pode permanecer na lesão por até 7 dias.
PHMB (Polihexametileno de Biguanida)
Agente antimicrobiano de ação contra microorganismos
como bactérias, fungos e leveduras.
Indicação: Tratamento de lesões colonizadas, infectadas 
ou com risco de infeção.
Auxilia no desbridamento.
Umidificação
Desbridamento
Descolonização
Mepilex Border Sacrum
É uma cobertura de espuma com bordas, 
auto-aderente e de silicone suave.
Menor atrito contra roupas pessoais e de 
cama, boa fixação.
BIOFOTÔNICA
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE 
LESÕES E PREVENÇÃO
Indicações Fotobiomodulação
• Alívio da dor (efeito antiálgico)
• Reparação tecidual (efeito bioestimulador do 
trofismo celuar)
• Redução de edema e de hiperemia 
(antiinflamatório, antiedematoso e normalizador 
circulatório.
• Finalidade: analgesica, cicatrizante e 
antiinflamatória
Terapia por Pressão Negativa
• Consiste em uma terapia em que é exercida
uma pressão subatmosférica controlada num
sistema selado que pode promover a
cicatrização da ferida.
• Microderformação – Tec. Granulação
• Macrodeformação - Contração
• Gradiente de Pressão – Drenagem fluidos
• Gestão de Resíduos - Diminui carga bacteriana
• Forças mecânicas – Estimulação nas células
Sistemas de 
Terapia de
Pressão Negativa 
Eliminam o
exsudato e
esfacelos 
Aliviam o
edema 
Estimulam a
proliferação de
células
endoteliais e
fibroblastos 
Melhoram a
perfusão 
Favorecem a
contração da
ferida 
Compatíveis
com feridas
infectadas 
Indicações
•Feridas resistentes ao tratamento convencional (depois de 
4-6
semanas)
•Feridas que preveem ser de longa duração
•Feridas profundas e/ou com grande quantidade de 
exsudato
•Como tratamento coadjuvante a outras intervenções ou
técnicas
•Preparação do leito da ferida para outras intervenções 
Oxigenoterapia Hiperbárica
Emprega ambientes hiperbáricos com critérios científicos para fins
terapêuticos = inalação de Oxigênio puro (100%) em ambiente pressurizado
(câmara hiperbárica)”
Ar atmosférico Oxigenoterapia Hiperbárica
21% Oxigênio 100% Oxigênio 
Ao nível do mar Oxigenoterapia Hiperbárica
1 atm 2,4 ATA (1 atm + 1,4 atm)
Nestas condições o Oxigênio é considerado um MEDICAMENTO 
(RDC nº 70, DE 1 DE OUTUBRO DE 2008 – Anvisa)
CÂMARA MONOPLACE:
- Pressurizada com O2 100%
- 1 paciente
- Hospitais
CÂMARA MULTIPLACE:
- Pressurizada com ar comprimido
- O2 inalado por máscara
- 9-11 pacientes
- Clinicas extra hospitalares
BENEFÍCIOS DA OHB
 Aumenta a quantidade de O2 dissolvido no plasma sanguíneo = melhorando
patologias que resultam da hipóxia tecidual: lesões de origem isquêmica,
infecciosa, traumática e inflamatória.
 É a única maneira de aumentar o fornecimento de O2 para as células
desfavorecidas, melhorando sua atividade e propiciando um ambiente ideal
para a cicatrização das lesões.
 “Ponte” para outro procedimento (preparo do leito para enxertia).
 Acelera o processo de cicatrização, reduzindo o tempo de internação
hospitalar.
 Faz parte de uma soma de recursos terapêuticos.
INDICAÇÕES 
Resolução RDC 211/2005 
A prescrição da utilização de colchões especiais, 
aplicação de hidratantes para a pele e ou de todos os 
produtos que sejam classificados pela Resolução 
RDC 211, de 14 de julho de 2005, da ANVISA, 
podem ser prescritos por profissionais de 
enfermagem, de acordo com os protocolos 
estabelecidos em sua região de atuação.
Resolução CFM nº 1457/95
 Embolia gasosa; Doença descompressiva; Embolia traumática pelo ar;
 Envenenamento por monóxido de carbono, cianeto e/ou inalação de
fumaça;
 Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea.
 Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas
biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);
 Osteomielites;
 Queimaduras térmicas e elétricas;
 Infecções necrotizantes de tecidos moles (celulites, fasciites e miosites);
Gangrena gasosa; Síndrome de Fournier;
 Isquemia aguda traumática: lesão por esmagamento, síndrome
compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras;
 Lesões refratárias: úlceras de pele, lesões pé-diabético, escaras de
decúbito, úlcera por vasculite auto-imune, deiscência de sutura;
 Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco;
 Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas
de mucosas;
 Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por 
toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);
 Queimaduras térmicas e elétricas;
 Lesões refratárias: úlceras de pele, lesões pé-diabético, escaras de 
decúbito, úlcera por vasculites auto-imunes, deiscências de suturas;
 Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões 
actínicas de mucosas;
 Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco;
 Osteomielites;
 Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea.
Infecção de Artroplastia de Quadril Direito
Ícones do cuidado
(460 – 377 a.C.) (1820 - 1910)
TÉCNICA DE CURATIVOS
Deve ser aquecido próximo a temperatura de 37º C, em 
temperatura inferior a essa ocorrerá um choque térmico, e 
a pele levará de 03 a 04 horas para voltar à temperatura 
normal.
Quais são os aspectos a serem considerados na 
realização do curativo?
Lavagem das mãos antes e depois do procedimento;
• Comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e 
explicar o tratamento em curso;
• A limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9% 
MORNO;
• Utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo 
meio úmido ;
• Preencher cavidades ;
• Proteger as bordas da ferida;
• Desbridar quando necessário;
• Utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido;
• Registrar o procedimento realizado e a evolução da ferida.
Lesão por Pressão
A denominação desse tipo de 
lesão tem passado por 
mudanças ao longo do tempo
Úlceras de decúbito
Escaras de 
decúbito
Úlcera de Pressão
LP = Lesão por Pressão
Lesão por Pressão 13 de abril de 2016 
National
Pressure
Ulcer
Advisory
Panel
(NPUAP)
é uma organização norte-americana, 
sem fins lucrativos, dedicada à 
prevenção e ao tratamento de lesões
Membros da SOBEST e da SOBENDE, de forma colaborativa,
realizaram a tradução e a validação do documento para o
português
O Estágio 1 e a Lesão Tissular Profunda descreviam lesões em
pele intacta enquanto as outras categorias descreviam lesões
abertas. Isso causava confusão porque a definição de cada um
dos estágios referia-se à úlcera por pressão.
Nova proposta:
Os algarismos arábicos 
passam a ser empregados na 
nomenclatura dos estágios ao 
invés dos romanos
Estágios I, II, III, IV 1, 2, 3 ,4
O termo “suspeita” foi removido da 
categoria diagnóstica Lesão
Lesão por pressão
Dano localizado na pele e/ou tecidos
subjacente, geralmente sobre uma
proeminência óssea ou relacionada ao
uso de dispositivo médico ou a outro
artefato. A lesão pode se apresentar em
pele íntegra ou como úlcera
aberta.
A lesão ocorre como resultado da
pressão intensa e/ou prolongada
em combinação com o
cisalhamento.
A tolerância do tecido mole à
pressão e ao cisalhamento pode
também ser afetada pelo
microclima, nutrição, perfusão,
comorbidades e pela sua condição.Fisiopatologia da LP
(pressão x tempo)
• Aumento da pressão capilar
• Deficiência de perfusão capilar
• Dificuldade no transporte de nutrientes ao tecido
• Isquemia tecidual
❖Força de cisalhamento (tração exercida sobre a pele)
❖Fricção (atrito entre duas superfícies)
Outros Fatores:
• Força aplicada em ângulo reto sobre a superfície da pele.
• Comprime o tecido até o mais profundo adiposo e 
músculo. Aumenta em proeminência óssea.
PRESSÃO
• Força que ocorre quando a pele desliza contra outra 
superfície.
• Ex: Quando a gravidade faz com que o paciente 
escorregue pela cama.
FRICÇÃO
• Resultado de fricção, pressão e movimento.
• Ex: Mudanças de posição, cabeceira da cama é elevada 
ou rebaixada.
• Tendem a causar danos no tecido mais profundo.
Cisalhamento
• Os níveis de temperatura e umidade da pele na interface 
com a superfície.
• Temperaturas mais altas da pele causam suor.
• A umidade a resistência da pele e a intensidade da 
fricção e cisalhamento entre a pele e a superfície de 
apoio.
MICROCLIMA
Fricção
Cisalhamento
Umidade
Temperatura
Fatores fisiológicos que comprometem a
pele Idade Avançada
Estado nutricional (desnutrição, obesidade)
Desidratação
Doenças de base (diabetes, acidente
vascular encefálico, esclerose múltipla,
doença de Alzheimer, instabilidade
hemodinâmica, doença vascular periférica)
Medicamentos (sedativos, analgésicos e
anti-inflamatórios não esteroides,
vasoconstrictores, etc.)
Lesão por Pressão
• É um EVENTO ADVERSO – sendo um problema de saúde pública, que 
compromete a segurança do paciente.
Cuidar: 
- Subnotificação
NOTIFIQUE!
Sabe-se que não se 
pode prevenir 100% das 
LPs, mas, na maioria 
das vezes, elas são 
evitáveis e inaceitáveis
Lesão por pressão 
Impactos
Sua ocorrência causa impacto tanto para os pacientes e
seus familiares, quanto para o próprio sistema de saúde,
com o prolongamento de internações, riscos de infecção e
outros agravos evitáveis.
Classificação da LP 
Estágio 1
Pele íntegra com eritema 
que não embranquece 
após a remoção de 
pressão.
Pode ter mudança na 
sensibilidade, na 
temperatura
ou na consistência 
(endurecimento).
Exemplos:
Classificação da LP 
Estágio 2
Perda parcial da espessura
da pele com exposição da
derme.
Leito da ferida é viável, rosa
ou vermelho, úmida e pode
se apresentar como uma
flictena com exsudato
seroso intacto ou rompido.
Tecido de granulação,
esfacelo e escara não estão
presentes.
Exemplos:
Classificação da LP 
Estágio 3 Perda da espessura total da pele
com exposição de tecido adiposo.
O tecido de granulação e a borda
despregada estão frequentemente
presentes.
Esfacelo e/ou escara podem ser
visíveis.
A profundidade do dano tissular
varia conforme a localização
anatômica.
Não há exposição de fáscia,
músculo, tendão, ligamento,
cartilagem e/ou osso.
Exemplos:
Classificação da LP 
Estágio 4
Perda da espessura total 
da pele e perda tissular.
Possível comprometimento
de fáscia, músculos, ossos,
tendões e/ou nervos.
Esfacelo e/ou escara 
podem ser visíveis.
Epíbole (lesão com bordas 
enroladas).
Bordas despregadas,
descolamentos e/ou
tunelização ocorrem
frequentemente.
Exemplos:
Classificação da LP 
LP não
classificável Perda da pele em sua
espessura total e perda
tissular não visível,
devido a cobertura densa
de esfacelo ou escara.
quando é removido, aparece a 
lesão por pressão em estágio 3 
ou 4.
Escara estável (isto é,
seca, aderente, sem
eritema ou flutuação) em
membro isquêmico ou no
calcâneo não deve ser
removida.
Exemplos:
Classificação da LP
LP tissular
profunda
Pele intacta ou não, com
área vermelho escuro,
marrom ou púrpura que não
embranquece, ou separação
da epiderme revelando um
leito da ferida escuro ou com
flictena de sangue.
Dor e mudança na
temperatura
frequentemente precedem
as alterações de coloração
da pele.
Essa lesão resulta de pressão 
intensa e/ou prolongada e de 
cisalhamento na interface osso-
músculo.
Exemplos:
DEFINIÇÕES ADICIONAIS DE LP
LP relacionada a dispositivo
• As lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos 
são lesões por pressão associadas ao uso de dispositivos 
utilizados para fins diagnósticos ou terapêuticos.
• Apresenta o padrão ou forma do dispositivo.
• Deve ser categorizada usando o sistema de classificação 
de lesões por pressão.
EXEMPLOS:
DEFINIÇÕES ADICIONAIS DE LP
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas
• É encontrada quando há histórico de uso de 
dispositivos médicos no local do dano
• Não pode ser categorizada devido a
anatomia do tecido.
Tratamento
• Espumas;
• PHMB;
• Pomadas;
• Fibras;
• Hidrogel ;
• Tela de Silicone;
• Gaze Impregnada;
• Ácido Graxos Essenciais 
• Oxigenioterapia Hiperbárica
• Lesarterapia
• Pressão Negativa
Seleção de coberturas
Use julgamento clínico
• Mantenha o leito da ferida úmido;
• Mantenha a pele perilesional limpa e
seca;
• Controle do exsudato;
• Desbridamento;
• Controle de infecção 
Prevenção
• Umas das principais 
preocupações na 
área da saúde, no 
que diz respeito à 
segurança do 
paciente 
hospitalizado, é a 
prevenção de lesão 
por pressão.
Escala de Braden
• Permite aos enfermeiros registrarem o nível de risco de uma pessoa 
desenvolver lesão por pressão
• Deve ser aplicada em todos os pacientes, no
momento da admissão hospitalar e diariamente.
• A somatória da pontuação pode variar de 6 a 23.
• Quanto menor a pontuação, maior é o risco de desenvolver lesão por 
pressão
Escore ≥ 19 = sem risco
Escore 15 a 18= risco leve
Escore 13 a 14= risco moderado
Escore 10 a 12= risco alto
Escore ≤ 9 = muito alto 
• Possui uma subescala
Escala de Braden
-> Percepção Sensorial
-> Umidade
-> Atividade
-> Mobilidade
-> Nutrição
-> Fricção e Cisalhamento
Finalidade
Promover a prevenção da ocorrência de Lesão por 
pressão (LP) 
As seis etapas essenciais de uma estratégia 
de prevenção de LP
1. Avaliação de LP na admissão de todos os pacientes 
2. Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LP de 
todos os pacientes internados 
3. Inspeção diária da pele 
4. Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a 
pele hidratada 
5. Otimização da nutrição e da hidratação 
6. Minimizar a pressão 
Escala de Braden Q 
(crianças 29 dias a 13 anos)
Escore ≤ 16 em risco
Escore ≥ 16 sem risco
Identifica e classifica os riscos para LP;
Deve ser aplicada a todos os pacientes hospitalizados, 
no momento da admissão hospitalar e diariamente. 
Escala de ELPO
• Escala de avaliação de risco para o 
desenvolvimento de lesões decorrentes do 
posicionamento cirúrgico do paciente.
MEDIDAS PREVENTIVAS
• Mudança de decúbto/posicionamento;
• Otimização da mobilização;
• Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento;
• Uso de superfícies de redistribuição de pressão;
• Ex: Colchão pneumático
MEDIDAS PREVENTIVAS
• Utilização de coxins em pontos de apoio;
• Película Transparente em proeminências ósseas;
• Curativos de espuma;
• Hidratação da pele;
Falando em pele
• Avaliação dos pacientes: Avaliar na admissão, aplicando a 
escala de Braden e inspecionando a pele na procura de 
lesões já existentes; 
• Reavaliar diariamente o risco de desenvolvimento de LP: 
estratégia ajustada as necessidades individuais;
• Inspeção diária da pele;
• Manejo da umidade: Limpeza cuidadosa que minimize 
irritação e ressecamento da pele, manutenção da higiene 
corporal;
Falando em pele
• Otimização de nutrientes e da hidratação: fornecer 
líquidos, proteínas, ingesta calórica e suplementos 
nutricionais de acordo com a necessidade do paciente;
• Minimizar a pressão: redistribuir a pressão por meio do
reposicionamento do paciente;
• Orientação do paciente e da família na prevenção de 
tratamento das lesões por pressão;
• REGISTRE!
Programa de Prevenção
Qualidade Custos
Bem estar Dor
Permanência
O quenão queremos?
VAMOS NOS PREPARAR PARA A 
AULA PRÁTICA?????
Referências 
• Classificação das lesões por pressão (Consenso NPUAP 2016). Disponível em:
<http://www.ibes.med.br/classificacao-das-lesoes-por-pressao-consenso-npuap-2016-
adaptadaculturalmente-ao-brasil/#> Acesso em: 26-05-201 
http://www.sobest.org.br/textod/35
• https://www.coloplast.com.br/global/brasil/wound/cpwsc_guia_pu_a5_d7.pdf
• http://www.corenpb.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/E-book-coren-final-1.pdf
• http://sobende.org.br/pdf/WUHS%202016/08.pdf
• http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-
busca?_3_keywords=LESAO+POR+PRESS%C3%83O&_3_formDate=1441824476958
&p_p_id=3&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&_3_groupId=0&_3_st
ruts_action=%2Fsearch%2Fsearch&_3_cur=1&_3_format=&x=9&y=5
• https://cenfewc.com.br/lesao-por-pressao/
• https://www.segurancadopaciente.com.br/lesao-por-pressao/
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