Buscar

Introdução ao Direito - Atividade 1 - Karen A de Godoy 28256468

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução ao Direito
Conceito de Direito, Direito Público e Privado, Direito Objetivo e Direito Subjetivo
 
 
 
 Karen Angelo de Godoy RA 28256468
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS/SP
2020
Sumário
INTRODUÇÃO	1
CONCEITO DE DIREITO	2
DIREITO PÚBLICO E PRIVADO	3
2.1. DIREITO PÚBLICO	3
2.2. DIREITO PRIVADO	4
DIREITO OBJETIVO	5
CONSIDERAÇÕES FINAIS	6
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo a conceituação de Direito, a partir das teorias apresentadas por Foucault, Montoro, Schimitt e Luño. Observada através de pesquisas bibliográficas, acentuando os diferentes pontos de vista. 
A necessidade de esclarecimento do conceito de Direito surge a partir da observação da crescente demanda de casos onde a utilização da justiça busca os direitos dos cidadãos de forma constante. Em decorrência do crescimento e do desenvolvimento de maneira geral seja, na política e na economia, no desenvolvimento humanístico ou ainda em áreas novas relacionadas às ciências.
Numa segunda etapa de reflexão este conceito se derivará ao Público e Privado; o Direito Objetivo e Subjetivo, diferenciando-os e mostrando suas diferenças e importâncias na sociedade. 
Por fim, considerar-se-á que enquanto houver crescimento e desenvolvimento humano, político e social esse conceito será considerado ainda em evolução de maneira abrangente e complexa.
1. CONCEITO DE DIREITO
A visão de Direito a partir das ideias de Foucault, compreende o assunto no seguinte prisma: em todos os níveis da sociedade há poder e todas as pessoas o detém; poder é um direito ao mesmo tempo em que outorga direitos; e se em todos as áreas da sociedade há poder, consequentemente haverá direto em todas elas; e através de atos jurídicos é definido aquele que manterá o poder.
“o projeto geral de Foucault não é trabalhar o Direito como discurso jurídico, mas abordar o Direito como sistema de dominação brutal, como instrumento de dominação através de aparelhos, instituições, regras: afinal, se a paz social é a reinscrição permanente de relações de força determinadas na e pela guerra social, então o Direito é instrumento de dominação, ou operador de relações de dominação mediante múltiplas técnicas de sujeição em procedimentos ou práticas reais contínuas, que submetem corpos, dirigem gestos, regem comportamentos, constituindo sujeitos como produtos de uma multiplicidade de forças, energias, desejos e pensamentos, em síntese, por um conjunto de instâncias materiais de constituição do sujeito.”
SANTOS, Juarez Sirino Dos, Foucault: poder como guerra e direito como dominação política, 14 de março de 2017, acesso em 05/12/2020 <http://www.justificando.com/2017/03/14/foucault-poder-como-guerra-e-direito-como-dominacao-politica/>
	Montoro, não concluiu direito em uma única definição, ele o ramifica em 5 situações diferentes, como um conjunto. Direito como norma; Direito como faculdade; Direito como justo; Direito como ciência; e Direito como fato social. Cada uma dessas sendo aplicada em conjunturas diferenciadas.
Enquanto que para Schimitt, a ordem jurídica, como toda ordem, repousa em uma decisão, não em uma norma (SHCIMITT, 1989, p. 11). Para ele, o Direito predomina excepcionalmente sobre a lei e é estabelecido pelo soberano que detém o poder sobre a regra, inclusive sobre o próprio direito.
	Para Luño, “existem poucas questões, no âmbito dos estudos jurídicos, que tenham motivado tão amplo e, aparentemente, estéril debate como aquela que faz referência à pergunta quid ius(?), que coisa é o direito(?)”. Ainda não há um conceito concreto sobre o que é direito, mas é possível saber qual sua função perante a sociedade e que ele está presente em todas as áreas, civil, comercial, política, econômica estando todas elas subjugadas ao Direito.
Dessa maneira encontram-se diversas derivações a fim de explicar ou exemplificar o conceito de Direito. Entretanto, dentro dessas variações, nota-se que todas partem do mesmo princípio: garantir o bem estar e convivência coletiva de forma pacífica e harmônica, objetivando a justiça social em quaisquer esferas da sociedade.
2. DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
	Nessas diferentes faces há, entre as mais importantes instituições, o Estado e os órgãos estatais. E no controle legal dessas atividades vê-se o direito Público. Para MONTORO (1972), diz que na acepção de norma ou lei, o direito pode indicar realidades diferentes quando se refere ao direito positivo e ao direito natural ou ao direito estatal e ao direito não-estatal.
2.1. DIREITO PÚBLICO
O Direito Público é o conjunto de leis aplicadas pelo estado, são de natureza pública, e tem como objetivo organizar e equilibrar as relações entre os indivíduos na sociedade. Ele é representado pelas leis de cada Estado. A sociedade se utiliza dessas leis para fins econômicos, políticos, garantir direitos fundamentais de cada indivíduo. Esse ramo do direito o estado é superior ao indivíduo, ou seja, existe uma hierarquia onde o estado é soberano com relação ao indivíduo.
As leis dentro do direito público são imperativas, ou seja, não existe opção de escolha: todos estão sujeitos a elas. Queira ou não, precisamos respeitá-las e, se não o fazemos, sofremos consequências. Não dá pra dizer “não concordo com o que direito penal diz, então ele não se aplica a mim”, porque dessa maneira todos poderiam cometer crimes impunemente. Se todos escolhessem quais direitos públicos seguir ou não, a vida em sociedade se tornaria um caos. Por isso são normas obrigatórias que todos devemos seguir já que a lei não poderia ser personalizada de acordo com a vontade de cada um.
As leis de cada constituição são superiores a todas as outras. Segundo Areadny Luiza “São normas que estruturam a sociedade, ditam modelos econômicos, políticos e sociais, garantem direitos fundamentais de cada indivíduo e são moldes para a criação de novas leis”, explica a advogada.
· Direito Administrativo: rege as relações entre a o governo e os cidadãos, implica o interesse público a conservação de bens públicos, os serviços públicos; 
· Direito Penal: Regras que servem para disciplinar e proteger a vida dos indivíduos e seus interesses e definir crimes ou contravenções, além de punir tais atos.
· Direito Tributário: Regras que regulamentam as atividades financeiras e a arrecadação de impostos, taxas e contribuições.
· Direito Financeiro: define como o Estado deve aplicar administrar e gerenciar os recursos adquiridos através dos impostos e como aplicá-lo em favor da sociedade
· Direito Internacional Público, regras que tratam das relações internacionais, ou seja, relações entre diferentes nações.
2.2. DIREITO PRIVADO
Já o direito privado trata da organização das relações e interesses dos cidadãos quando as partes de um conflito estão igualmente submissas ao estado que mesmo quando na posição de réu está sujeito às suas próprias leis.
A doutoranda em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da USP, Natália de Aquino Cesário, resume a diferença entre esses direitos da seguinte forma: 
	“o direito público rege as relações e funções do Estado, regulando e controlando as atividades estatais, com um interesse público geral em mente. Já o direito privado organiza a interação entre indivíduos e/ou organizações na qual um interesse particular é preponderante. No primeiro caso o interesse público sempre prevalece e existe uma soberania do Estado, e no direito privado os interesses individuais de pessoas físicas ou jurídicas possuem o mesmo peso, de maneira horizontal. “Enquanto no direito público o Estado só pode fazer o que está previsto em lei, no direito privado as pessoas só não podem fazer o que está proibido pela lei”, comenta ela, e finaliza explicando que é a partir dessa separação que podemos entender melhor e garantir a aplicação correta de cada direito: “Podemos citar a separação dos interesses estatais, do interesse público com os interesses do indivíduo, para que não se confundam. Também existe a separação do que é bem público e o patrimônio particular. Podemos também falar da execução e regulaçãodos serviços públicos e os direitos e deveres das pessoas particulares.”
Jusbrasil: direito público e direito privado Acesso em 07 de dezembro de 2020
3. DIREITO OBJETIVO
Direito objetivo é o conjunto de leis que o estado mantém em vigor. O conjunto de leis que faz com que a ordem social seja mantida determinando a conduta do indivíduo na sociedade.
Também chamado de direito positivo, pois é um direito posto. Ou seja, o conjunto de regras (leis, costumes, regulamentos) que preside à nossa vida em sociedade. A norma de agir (NORMA AGENDI).
“Então, podemos chamar de direito objetivo, o conjunto de regras vigentes num determinado momento, para reger as relações humanas, e que são impostas coativamente, à obediência de todos. Ou melhor, pode definir-se como o complexo das regras impostas aos indivíduos nas suas relações externas, com caráter de universalidade, emanadas dos órgãos competentes segundo a constituição e tornadas obrigatórias mediante coação. É o conjunto de leis vigentes, que nasceram da vontade geral e passam a integrar o ordenamento jurídico, como por exemplo, a Constituição, as legislações, Penal, Civil, de Proteção e Defesa do Consumidor, etc.”
3.1. DIREITO SUBJETIVO
 	Quando uma pessoa trafega numa rua ela obedece às normas de trânsito para que possa trafegar em segurança ela também sabe que caso atravesse o sinal vermelho ou ela atropele alguém, existem leis que vão puni-lo ou protegê-lo de acordo com sua responsabilidade. Podemos chamar de direito objetivo essa capacidade que a pessoa tem de atuar de acordo com as regras, sejam elas regras de trânsito, código penal, leis tributárias ou qualquer outra lei.
“O direito subjetivo é a faculdade que a pessoa tem, ou seja, a capacidade de agir de acordo com as regras do direito (FACULTAS AGENDI). É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. Então, nasce da vontade individual. É a faculdade de alguém fazer ou deixar fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja, de acordo com a norma. Os direitos subjetivos revelam poder e dever. Poder de cobrar e dever de pagar uma dívida. Está ligado à pessoa, exige o direito objetivo que está na lei. Por exemplo, posso exigir a licença à maternidade, sendo esse direito objetivo. O direito subjetivo é a prerrogativa do indivíduo invocar a lei na defesa de seu interesse, ou ainda, os direitos subjetivos encontram proteção na norma do Direito Objetivo. É este que os garante. Em outras palavras, é o Direito Objetivo que confere às pessoas direitos subjetivos. Portanto, o direito objetivo indica o ordenamento positivo colocado diante de nós e o direito subjetivo à faculdade de exigir seu cumprimento.” Direito Objetivo e Direito Subjetivo, Portal Educação <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/direito-objetivo-e-direito-subjetivo/20104.>
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A visão de Direito por profissionais de áreas distintas como Sociologia (Foucalt) e de um renomado jurista (Montoro) apontam para um senso comum de que as diferentes perspectivas conceituam o direito como uma ciência embora efetiva ainda em construção em diversos segmentos, mesmo porque em todas as áreas do desenvolvimento humano existem mudanças constantes. 
O estudo e a análise dessas mudanças nos levam a necessidade de adequação com as diferentes áreas de abrangência do Direito, seja direito público ou privado. E considerando as transformações pelas quais o país tem passado nos últimos anos, seja na Política ou na Economia, esses conceitos trazem a ideia de que o cidadão comum precisa desse conhecimento para melhor adequar seu senso de justiça.
Percebe-se que não há uma visão única sobre a definição de Direito e é fundamental levar em conta suas diversas construções bem como o momento social que surgiram. O tema se torna muito profundo e abrangente sendo fundamental em cada área que se figura. Construídas a partir de posições éticas e políticas, seu objetivo é assegurar a justiça e igualdade a todas as partes.
 
REFERÊNCIAS
FOUCUALT, Michel. Microfísica do Poder. 23 ed. São Paulo: Graal Editora, 2007;
KANT, Immanuel. Gesammelte Schriften. Hrsg.: Bd. 1-22 Preussische Akademie der Wissenschaften, Bd. 23 Deutsche Akademie der Wissenschaften zu Berlin, ab Bd. 24 Akademie der Wissenschaften zu Göttingen. Berlin, 1900ff.______. Metaphysik der Sitten: Erster Teil. 2. Aufl. Hamburg: Felix Meiner, 1998;
LUÑO, Antonio-Enrique Pérez , et alii. Teoría del Derecho. Madrid: Editorial Tecnos, 1997;
MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. São Paulo: Livraria Martins, 1972;
SANTOS, Juarez Sirino Dos, Foucault: poder como guerra e direito como dominação política, 14 de março de 2017, acesso em 05/12/2020 <http://www.justificando.com/2017/03/14/foucault-poder-como-guerra-e-direito-como-dominacao-politica/>;
SCHIMITT, Carl. Teologia Política. São Paulo: Del Rey, 1989.
conceito de direito - Google Acadêmico
 André Franco Montoro, op. cit., indica, ainda, que na acepção de norma ou lei, direito pode indicar realidades diferentes quando se refere ao direito positivo e ao direito natural ou ao direito estatal e ao direito não-estatal. Cf. p. 34-37

Continue navegando

Outros materiais