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Manual de Diluição de Medicamentos Injetáveis

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MANUAL DE DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
INJETÁVEIS 
Prof. Esp. Cintia Martins da Cunha dos Santos Valger
Coren ES 000.050.927
SISTEMA DE MEDIDAS
MEDIDAS
O sistema de medidas usado na diluição de medicações é o sistema métrico. As
unidades básicas de mensuração mais utilizadas são:
• Litro: Unidade de volume.
• Metro: Unidade de comprimento.
• Grama: Unidade de peso.
Medida de Volume: Em nossa prática relacionada à medicação iremos usar o litro ( l ) e
mililitros ( ml ) ou centímetro cúbico (cc) quando falarmos em líquidos (unidades de
volume). 
 Ex: Administrar 500 ml de soro glicosado à 5% via endovenosa à cada 8 horas.
Medida de Peso ou Massa: Ao falarmos em substâncias secas, como
comprimidos ou pós, usaremos:
• Grama(g).
• Miligrama - (mg).
• Micrograma - (μg).
CONVERSÃO DE MEDIDAS DENTRO DO SISTEMA MÉTRICO
A conversão de medidas dentro do sistema métrico às vezes é necessária no preparo de 
medicações. Para isto precisamos saber que: 
• 1l = 1.000 ml
• 1g = 1.000 mg
• 1g = 1.000.000 μg
A conversão é feita multiplicando ou dividindo:
De gramas para miligramas -multiplico por 1.000 ou a vírgula "anda" três casas para a 
direita.
Exemplo:
1g = 1000mg
0,005g =5mg
De miligramas para gramas – divido por 1.000 ou a vírgula "anda" três
casas para a esquerda.
1.000 mg = 1 g
500 mg = 0,5 g
SOLUÇÕES - COMPOSIÇÃO E CONCENTRAÇÃO/APRESENTAÇÃO
Solução: é uma mistura homogênea composta de duas partes (substâncias)
distintas.
Soluto: é o princípio ativo que será diluído pelo solvente. é a substância a
ser dissolvida.
Solvente: é a substância (veículo) no qual um soluto é dissolvido.
Exemplos mais comuns
(solvente/soluto): água/glicose, água/cloreto de sódio.
As soluções podem ser classificadas em:
a) Isotônica
b) Hipertônica
c) Hipotônica
Solução Isotônica: é a solução que tem a mesma concentração do plasma sanguíneo
assim, expande o compartimento intravascular sem afetar o compartimento intercelular e 
intersticial.
ex. Solução de Glicose a 5%
Solução de Cloreto de sódio a 0,9%
Ringer lactato
Solução Hipertônica: tem uma concentração de solutos maior que a do plasma, assim, 
retira líquidos do compartimento intracelular e intersticial para o compartimento 
intravascular
ex. Soro glicofisiológico
Soro glicosado a 10%
Solução Hipotônica: tem uma concentração de solutos menor que a do plasma assim 
diminui a osmolaridade do sangue e retira líquido do compartimento intravascular para o 
compartimento intracelular e intersticial.
Solução de Cloreto de sódio a 0,3%
Solução Glicosada 2,5%
Solução de Cloreto de sódio a 0,45%
MODO DE APRESENTAÇÃO DAS SOLUÇÕES
Em porcentagem - indicando a parte do soluto e solvente
 ex. SG 5% - Significa que em 100 partes da solução , 5 partes são de
 glicose (soluto), ou seja, 5g de glicose em 100 ml de água.
ex. Quantas partes de soluto e solvente eu tenho nas soluções abaixo?
SG 10% 10g
Glicose 25% 25g
Solução bicarbonatada a 3% 3g
Cloreto de Sódio a 20% 20g
Em proporção: significa 1 parte de soluto em 10 partes de solvente. (1:10) lê-se 1 para 
10
Como quantidade definida concretamente:
ex 1 grama em 1000 ml
ex. 40 U/m
2.Diluições
Concentrações:
Mistura de soluto e solvente.
• Concentrações em porcentagens
Ex 1: Solução Glicosada Isotônica 5%
Ex 2: Solução Glicosada hipertônica 15%
Ex 3: Solução Glicosada hipotônica 2%
Ex 4: Solução fisiológica 0,9%
 Exemplo: Significado das porcentagens impressas nos rótulos das medicações.
 Ex 1 - Solução Glicosada Isotônica 5%
 significa que 5g /100 ml
Ex 2: Solução fisiológica 0,9%
 significa que 0,9 g/100 ml
• Concentrações em frações
Ex 1: Dipirona Sódica 500 mg/ml
Ex 2: Decadron 4mg/ml
Ex 3: Heparina 25.000 UI/5ml
Ex 4: Ampicilina 1g/10ml
3. DEFINIÇÕES
Temperatura e armazenamento:
TA:Temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC
Geladeira:entre 2 e 8ºC
Vias:
IM:Intramuscular
EV/ IV:Endovenosa
SC:Subcutânea
Soluções:
AD:Água Destilada
SF:Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio 0,9%
SG:Solução Glicosada 5%
RL:Ringer Lactato
R:Ringer
Velocidade de infusão para via endovenosa:
EV Bolus:Administração Rápida –em até 1 minuto
EV Rápido:Infusão Rápida –entre 1 a 30 minutos
EV Lento:Infusão Lenta –entre 30 a 60 minutos
EVContínuo:Infusão Lenta e Contínua –acima de 60 minutos e contínua
EV Intermitente:Infusão Lenta –acima de 60 minutos, mas não
contínua
Medidas Caseiras:
Estas medidas também são usadas quando preparamos e
administramos medicações então precisamos conhecer suas
equivalências no sistema métrico:
20 gotas: 1ml
1 colher de café: 3ml (3g)
1 colher de chá: 4 - 5 ml (de 4 a 5g)
1 colher de sobremesa: 8ml (8g)
1 colher sopa: 15 ml (15g)
1 xícara: 180ml (180g)
1 copo (americano): 250ml (250g)
FÓRMULAS E CONVERSÕES
1 gota =3 microgotas
1 mL =20 gotas = 60 microgotas
1 microgota/minuto =1 mL/h
1 mg =1000 mcg
1000 mL =1 litro (L)
1000 mg =1 grama (g)
100 mg =0,1 g
1000 g =1 quilograma (kg)
mL/h =mcg/min
mL =cc (centímetro cúbico) –sinônimos
Fórmulas para conversão:
mg em g:dividir por 1000
mL em L:dividir por 1000
g em kg:dividir por 1000
g em mg:multiplicar por 1000
L em mL:multiplicar por 1000
Kg em g:multiplicar por 1000
Fórmula para cálculo de gotas:
nº de gotas/minutos =V/T x 3
V =Volume em ml
T =Tempo em horas
3 =Constante
Fórmula para cálculo de microgotas:
nº de microgotas =nº de gotas x 3
VIA ENDOVENOSA
Introdução de medicamentos diretamente na veia; Indicada quando se
pretende uma ação imediata ou em grandes volumes de líquido, ex:
1.000 ml de SF em 2h.
COMPLICAÇÕES: 
Flebite: é uma inflamação na veia,dor e o local fica sensível ao toque.
hiperemia no local de inserção do cateter, dor, local quente, edema
velocidade de infusão lenta
Infiltração: é o derramamento da solução ou medicação fora da veia,
apresenta pele fria no local, tensa, edema e retorno ausente do fluxo
de sangue.
Obstrução: quando a infusão é interrompida formando- se um coágulo
dentro do dispositivo.
Embolia gasosa: ocorre por infusão de ar na veia. Pode trazer
desconforto respiratório, pulso e PA diminuídos e perda de consciência
Infecção sistêmica: causada por contaminação do material de punção.
Choque Anafilático: reação alérgica a determinados medicamentos;
Choque pirogênico: ocorre quando uma partícula estranha é inoculada
na corrente sanguínea, causando uma reação febril.
BIBLIOGRAFIA
BOYER, MJ. Calculo de dosagem e preparação de medicamentos (trad. Carlos Henrique
Cosendey e Alexandre Cabral de Lacerda). Rio de janeiro: Guanaba Koogan, 2010.
CASSANI, SHB. A segurança do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos . Rev
BrasEnferm 2005; 88(1): 95-9.
PETERLINI MAS, CHAUD MN, PEDREIRA MLG . Órfãos da terapia medicamentosa:
aadministração de medicamentos por via intravenosa em crianças hospitalizadas. Rev Latino-
am Enfermagem 2003; 11(1): 88-95.
REASON J. Beyond the organizational accident: the need for "error wisdom" on the
frontline.Qual Saf Health Care 2004;13(Suppl II):ii28–ii33.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Bulário
eletrônico.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário Terapêutico
Nacional 2010: Rename 2010. 2a ed. Brasília – DF: Ministério da Saúde, 2010.
HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS. Guia Farmacêutico 2014/2015: Medicamentos Padronizados.
8a edição.
REIS, B. C. M.; ALMEIDA, J. V.; MELO, V. V. Guia de Estabilidade de Medicamentos
Injetáveis. 2a edição. Goiânia – GO: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás –
2013.

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