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1 
 
PRÉ-HISTÓRIA 
 
I - As Origens do Homem 
 
Durante o período Paleolítico, iniciado 
provavelmente a cerca de 2 000 000 de anos, os grupos 
humanos surgiram, evoluíram e se espalharam na superfície 
terrestre, ligados ao movimento das quatro grandes 
glaciações da era quaternária. As glaciações são fases 
marcadas por tempestades de neve, ventos violentos, frio 
rigoroso e empobrecimento da cobertura vegetal da terra. 
Cada glaciação é sucedida por uma fase interglaciária, mais 
úmida e mais temperada, que se instala progressivamente e 
na qual a calota de gelo recua em direção ao pólo, a floresta 
reconstitui-se, os rios retomam seu curso e o nível do mar 
sobe. A extensão variável dos glaciares condicionou os 
territórios onde os antepassados do homem podiam circular 
(planícies, grutas, abrigos, praias, etc) e onde foram 
encontrados fósseis e indústrias humanas. Nas regiões 
situadas fora da influência glaciar (zona mediterrânea e 
África), a cronologia climática baseia-se na alternância de 
fases úmidas e áridas. 
É difícil elaborar-se um quadro satisfatório da 
evolução humana, visto que não existem registros 
arqueológicos completos. Atualmente aceita-se o seguinte 
esquema básico de evolução: há uns 7 milhões de anos, de 
um grupo de driopitecos (também chamados “procônsules”) 
separou-se o grupo dos ramapitecos, que constitui a "ponte 
para o homem" e sobre os quais existem pouquíssimos 
achados arqueológicos. A eles sucederam-se quatro estágios 
de hominídeos: o australopitecídeo, o pitecantropóide, o 
neandertalense e o moderno. 
O estágio australopitecídeo, iniciado talvez há uns 
dois milhões de anos, inclui achados fósseis que podem ser 
reunidos em dois grupos: os pequenos australopitecos e os 
grandes australopitecos ou parantropos. Os pequenos 
australopitecos eram bípedes, mediam cerca de 1,20m e 
pesavam entre 25 e 50 quilos, com capacidade craniana 
média de 500 cm3 . Seus primeiros fósseis foram encontrados 
na garganta de Olduvai, Tanzânia, n África, junto a seixos 
grosseiramente trabalhados à mão. A postura vertical trazia a 
vantagem de libertar as mãos para a manipulação; a 
associação dos movimentos das mãos com os olhos 
estimulava o cérebro. Assim, o bipedismo constituiu uma 
base para as habilidades culturais. Aos australopitecos 
pequenos sucederam-se os australopitecos grandes ou 
parantropos, do tamanho de homens moderno, porém com o 
cérebro de 600 cm3. Foram encontrados em Olduvai e no 
Saara, na África e em Java, na Indonésia. A passagem do 
estágio australopitecídeo ao estágio pitecantropóide é um 
problema que cobre um vazio de achados fósseis de 1,25 
milhões de anos. Deste período existem achados de pedra, 
mas não de ossos. 
Depois dos australopitecos, os fósseis encontrados 
foram classificados como pertencentes ao estágio 
pitecantropóide. Os primeiros pitecantropos ou "homo 
erectus" datam de cerca de 500 000 anos e foram descobertos 
em Java (Indonésia), Pequim (China), Heidelberg (Alemanha), 
Tenerife (Marrocos, Olduvai (Tanzânia) e na Hungria. Viveram 
na Segunda fase interglaciária e seu cérebro possuía 
capacidade craniana média de 1 000 cm3. Os pitecantropos 
conheciam o fogo, fato que lhes permitia habitar em cavernas 
e prolongar o período das atividades, antes limitado pelo cair 
da noite. Nas cavernas onde moravam, inclusive em lugares 
muito frios como na Europa, foram encontradas boas 
quantidades de carvão acumuladas, indicando que várias 
gerações deles acendiam foguerias. Eram carnívoros, 
andarilhos e praticavam a caça de rastreio. Proporcionando 
luz para habitar as cavernas, calor para enfrentar climas mais 
frios e um método para preservar a carne, o fogo representou 
uma grande revolução na cultura dos hominídeos. E com sua 
ajuda, provavelmente iniciaram a migração pelo planeta, 
visto que os hominídeos do estágio pitecantropóide só não 
foram encontrados na América e na Austrália. Depois dos 
pitecantropos, há uma nova lacuna paleontológica de mais ou 
menos 400 000 anos. Só então começam a aparecer os 
esqueleos do homem de Neandertal. 
Os neandertalenses viveram entre 100 000 e 40 000 
anos atrás e possuíam uma capacidade cerebral próxima à do 
homem moderno. Eles poderiam ser descritos como 
possuidores de uma caixa craniana moderna e uma face 
próxima à dos pitecantropos. Talhavam a pedra com 
perfeição e praticavam ritos funerários enterrando seus 
mortos. Descobriu-se que um esqueleto dessa espécie, 
desenterrado em Shanidar, foram recoberto com oito 
espécies diversas de flores. Ora, isso demonstra a existência 
de ritos conscientes, além de uma vida social organizada tal 
qual a das tribos primitivas de homo sapiens-sapiens. Os 
esqueletos sucessivos aos neandertaleneses são 
denominados de Cro-Magnon ou Homo sapiens-sapiens. 
Foram encontrados numa localidade da França que lhes deu 
o nome, a cerca de 35 000 anos, no Paleolítico superior. O uso 
de instrumentos de caça provavelmente ativou o 
desenvolvimento do cérebro e a redução das mandíbulas e 
dos dentes até então usados como ataque e defesa. O homem 
de Cro-Magnon é o nosso antepassado direto. Vestido como 
um homem atual, ele seria indistinguível nas ruas das cidades. 
Possuía estatura elevada e capacidade craniana de 1500 cm3 
em média. Desenvolveu a linguagem articulada, fazia 
instrumentos especializados para a caça e a pesca e criou a 
arte rupestre e a escultura. 
Com o aparecimento destes primeiros seres 
modernos, a história física do homem se transformou na 
história de suas raças: pequenas subdivisões internas que 
começaram a se formar graças ao isolamento geográfico. 
 
II - As Comunidades Primitivas de Caçadores e Coletores 
(Paleolítico) 
 
Os homens de Cro-Magnon viviam ao ar livre, em 
bandos nômades. Desde cedo aprenderam a cooperar uns 
com os outros, para obter o alimento necessário. 
Distinguiam-se de seus antecessores por seu aspecto físico e 
por serem caçadores especializados, que faziam armas de 
pedra, marfim e osso. Através de golpes no sílex (rocha dura), 
produziam lâminas ou lascas estreitas, a partir das quais 
surgiam facas, pontas de projéteis montáveis em cabo, 
raspadoras que possibilitavam a produção de lanças, arpões, 
dardos, bastões perfurados para trabalhar o couro, 
perfuradores e agulhas para costurar roupas. Praticavam uma 
economia coletora de subsistência: dependiam da caça, da 
pesca e da coleta, pois ainda não haviam aprendido a produzir 
os alimentos. Realizavam caçadas às manadas de mamutes, 
renas, bisões, bois e cavalos selvagens. Colhiam tudo que lhes 
 
2 
 
pudesse servir de alimento: sementes, nozes, castanhas, 
frutos, raízes, mel, insetos, ovos, moluscos e pequenos 
animais. 
Havia uma rudimentar divisão do trabalho segundo 
o sexo: tarefas que cabiam ao homem, à mulher, à criança, ao 
velho. A liderança natural do bando era exercida pelo mais 
forte. O conhecimento e as experiências adquiridas eram 
transmitidos coletivamente e incorporados à tradição 
comunitária, como, por exemplo, as melhores estações de 
caça, a distinção entre plantas comestíveis e venenosas, a 
escolha das melhores pedras para se fazer ferramenta e a 
observação das fases da lua. As cavernas naturais e as 
habitações rudes feitas de galhos de árvores constituíam as 
moradias dos homens do Paleolítico. Cada um deles possuía 
apenas os seus utensílios e ferramentas de uso pessoal. As 
florestas, os lagos e os rios eram usados e usufruídos 
coletivamente pelo grupo, que vivia em regime de 
comunidade primitiva. Nômades, os bandos de homens 
primitivos mudavam de região constantemente, impelidos 
pelas variações climáticas ou à procura de novas áreas de caça 
e de rios mais piscosos. 
Dentre suas práticas espirituais, destacavam-se os 
ritos funerários,nos quais os mortos eram enterrados com 
seus adornos e utensílios, e os ritos mágicos destinados a 
assegurar o abastecimento de alimentos e de caça. Para isso, 
faziam pinturas nas paredes das cavernas, representando 
animais como mamutes, bisões ou renas. Executavam 
também esculturas em pedra de figuras femininas, com 
significativas deformações: seios grandes e enormes ventres, 
que simbolizavam a fertilidade, a fecundidade e a 
abundância. 
O fim das glaciações permitiu o aparecimento de 
novos tipos de comunidades, em regiões como o Oriente 
Próximo e o Oriente Médio. Trabalhando com a natureza, ao 
invés de somente explorá-la, essas comunidades 
concretizaram a chamada “revolução agrícola” do período 
Neolítico. 
 
III - As Aldeias de Agricultores e Pastores 
A passagem do Paleolítico para o Neolítico se deu 
aproximadamente entre 10 000 e 8 000 a.C., com o fim das 
glaciações. A vida nômade baseada na caça, na pesca e na 
coleta de alimentos foi, aos poucos, substituída por uma nova 
sociedade em que o homem praticava a agricultura, 
domesticava os animais, desenvolvia a cerâmica e a 
tecelagem, usava ferramentas especializadas de pedra afiada 
e polida e vivia em aldeias. 
Adquirindo maio domínio sobre a natureza e melhor 
conhecimento das leis de sua reprodução, o homem adquiriu 
um controle sobre as fontes de alimentação, aumentando, 
assim o número de pessoas que podia viver numa mesma 
área. Tudo isso caracterizou uma verdadeira revolução na 
vida do homem - a revolução agrícola. 
 
IV - O Aparecimento da Agricultura 
Os primeiros estágios da agricultura iniciaram-se 
quando os homens, pela observação, passaram a 
compreender cada vez mais a respeito das plantas e dos 
animais que usavam como alimento. Verificaram que ao 
caírem as sementes no chão, nasciam e cresciam as plantas. 
Gradualmente, tornaram-se experientes no cultivo do trigo, 
da cevada, de tubérculos, de frutas e hortaliças, e hábeis em 
semear, ceifar, armazenar e moer. 
Provavelmente, foi domesticando os filhotes dos animais que 
haviam matado, que os homens aprenderam a criá-los. 
Passaram a ter rebanhos de bois, carneiro, cabras, porcos, 
utilizando suas peles, carne e leite. A abundância de lã e de 
linho tornou possível a tecelagem. 
Da observação da terra endurecida ao redor do fogo, 
nasceu a cerâmica e a olaria. Potes, vasos e outros recipientes 
passaram a ser largamente utilizados para armazenar a água 
e os alimentos e para cozinhá-los. Ornamentados, esses 
objetos tornaram-se importante manifestação da arte 
neolítica. 
A agricultura era praticada de forma bastante 
rudimentar, exaurindo rapidamente o solo e obrigando os 
homens a constantes mudanças. Estes estavam agora 
organizados em tribos, vivendo em cabanas de madeira e 
barro, que formavam as aldeias. 
 
V - A Aldeia Neolítica 
Os arqueólogos acreditam que os primeiros 
agricultores e pastores viveram por volta de 8 000 a.C., nos 
vales aluvionais do Oriente Próximo. Por volta de 6 000 a.C., 
as comunidades agrícolas haviam se propagado através de 
todo o sudoeste da Ásia e sul da Europa, espalhando-se 
também pelo norte da África. Pesquisas arqueológicas 
encontraram restos de antigas aldeias em Jericó na Palestina, 
em Qalat-Jarno na bacia do rio Tigre e em Tell-Hassuna no 
Iraque. 
Com a agricultura, a terra das aldeias se tornou de 
uso comum dos clãs e era lavrada coletivamente, assim como 
os rebanhos, os celeiros, as pastagens e as cabanas. De uso 
individual permaneceram os apetrechos de caça, os utensílios 
de cozinha e o vestuário. Tudo aquilo que se produzia era 
partilhado eqüitativamente dentro de cada grupo, havendo 
trocas entre as aldeias apenas em ocasiões especiais, tais 
como casamentos ou funerais. 
Mesmo sendo ainda de subsistência, existia agora 
uma economia produtora de alimentos e não mais apenas 
coletora. 
O trabalho tornou-se então uma atividade constante 
e coletiva, que mobilizava toda a aldeia: era preciso drenar 
pântanos, controlar as enchentes dos rios, limpar florestas, 
semear os campos, pastorear o gado etc. A divisão do 
trabalho estava diretamente relacionada com o sexo: as 
mulheres deviam arar o solo, moer e cozinhar os grãos, fiar, 
tecer, fabricar os potes e os ornamentos; a limpeza do terreno 
para o cultivo, a construção das habitações, a criação do gado, 
a pesca e o fabrico de ferramentas e armas eram as tarefas 
masculinas. 
Os aldeamentos eram formados de habitações 
pequenas, circulares ou quadradas e sempre de material 
precário, diferindo conforme a região. Próximo às florestas, 
erguiam-se cabanas construídas de troncos, próprias das 
comunidades de caçadores e pastores. Sobre as águas dos 
lagos e rios, elevavam-se as palafitas dos pescadores. 
Durante o período Neolítico, foram edificados os 
monumentos “megalíticos” (mega = grande; ithos = pedra), 
entre os quais se destacam os menires (enormes pedras de 
até 23 metros de altura, encravadas verticalmente no solo) e 
os dólmens (duas ou mais pedras fincadas no chão, cobertas 
por outras em posição horizontal, formando uma espécie de 
mesa). Esses monumentos provavelmente serviam de culto 
 
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aos mortos ou para cerimônias em honra às forças da 
natureza. 
A aldeia neolítica era auto-suficiente com a 
população se ocupando em atividades agrícolas, de pastoreio, 
de tecelagem e na produção de utensílios de cerâmica, de 
armas e de ferramentas de pedra polida, utilizados na própria 
aldeia. Sua economia era pouco diversificada e suas técnicas, 
rudimentares. 
 
VI - As Práticas Espirituais 
A grande dependência que os homens do Neolítico 
tinham da natureza e os precários conhecimentos sobre a 
agricultura, o pastoreio e a reprodução deram origem a 
crenças e ritos mágico-religiosos, que aparentemente tinham 
o poder de garantir as colheitas e as caçadas abundantes. 
Ninguém do grupo podia desrespeitá-los, sob pena de severas 
punições, pois ir contra os “misteriosos” poderes que 
controlavam a fertilidade do solo e a procriação das mulheres 
e dos animais significava colocar em risco a sobrevivência de 
toda a comunidade. 
Alguns clãs e tribos se diziam descendentes de 
determinados animais ou vegetais, que eram venerados pelo 
grupo caracterizando o fenômeno do totemismo. O tótem 
podia ser uma ave, um peixe, uma planta ou outro elemento 
da natureza; era considerado sagrado e símbolo do grupo. As 
cerimônias rituais e mágicas eram exercidas por “feiticeiros” 
que os membros da aldeia julgavam possuir poderes originais 
e que passavam a desempenhar também atividades de chefia 
e liderança. 
Por volta de 4 000 a. C., principalmente nos vales dos 
grandes rios como o Nilo, o Tigre, o Eufrates, o Indo e o 
Ganges, os homens tiveram necessidade de se organizar 
melhor, a fim de obter uma maior produtividade agrícola. 
Desenvolveram técnicas de irrigação e criaram ferramentas 
de bronze, utilizando o cobre e o estanho, mais eficazes para 
o trabalho. 
A agricultura passou a gerar excedentes, permitindo 
a sua troca por matérias-primas indispensáveis. A população 
aumentou; agora, um maior número de indivíduos podia viver 
numa mesma área dedicando-se a outras atividades que não 
o plantio e o pastoreio. Assim, as aldeias neolíticas 
transformaram-se em cidades, com profissões, classes e 
governo. 
Autores: Fábio Costa Pedro e Olga M. A. Fonseca Coulon. 
História: Pré-História, Antiguidade e Feudalismo. 
Fonte: http://www.hystoria.hpg.ig.com.br/prehist.html 
O texto que vocês acabam de ler, como a maioria dos 
textos sobre as descobertas da evolução humana, está um 
pouco atrasado em relação as mais recentes novidades. Para 
saber um pouco mais... 
 
 
Leia mais... 
Descoberto nas areias o crânio do que pode ser o 
mais antigo hominídeo já conhecido foi encontrado por uma 
equipe de paleontólogos franco-chadiana. 
Fóssil histórico 
Depois de uma década de escavações e mais 
escavações nas dunas do deserto no norte do Chade – África 
Central –, a missão de paleontólogos franco-chadiana 
encontrou um tesouroperdido e inesperado: um crânio 
quase completo, fragmentos da mandíbula inferior e três 
dentes de uma nova espécie deixaram os paleontólogos de 
queixo caído. Com 6 ou 7 milhões de anos – 3 milhões a mais 
do que qualquer outro hominídeo já encontrado –, o crânio é 
do tamanho do de um chimpanzé, mas o osso frontal 
proeminente e a face relativamente plana indicam tratar-se 
de um ancestral humano. A nova espécie recebeu o nome 
científico de Sahelanthropus tchadensis, mas já foi 
carinhosamente apelidada de Homem de Toumai. “Toumai”, 
na língua local, significa “esperança de vida” e é o nome dado 
às crianças nascidas pouco antes da temporada da seca. 
Época perdida 
Desde que Charles Darwin formulou a Teoria da 
Evolução, no final do século XIX, muito já se avançou na busca 
pela origem do ser humano. Mas até agora os fósseis mais 
antigos encontrados datavam de 4 milhões de anos. Antes 
disso, provavelmente nossos ancestrais viviam em florestas 
fechadas. E, nesses ambientes, a umidade intensa impede a 
formação de fósseis – motivo pelo qual também não existem 
fósseis conhecidos de chimpanzés. Por isso a descoberta do 
Homem de Toumai representa um avanço no conhecimento 
que se tem sobre a nossa evolução. “Toumai é, 
possivelmente, a descoberta fóssil mais importante da nossa 
história recente, podendo superar a descoberta do primeiro 
homem-primata, Australopithecus africanus, 77 anos atrás”, 
disse Henry Gee, um dos autores da descoberta. Para muitos 
cientistas, o crânio do Homem de Toumai encerra as 
discussões em torno da idéia de que existiu apenas um “elo 
perdido” entre os seres humanos e os chimpanzés. Também 
prova que a separação entre as duas espécies pode ter 
começado muito antes do que indicam os estudos 
moleculares. 
O mundo de Toumai 
Para conhecer melhor a nova espécie descoberta, é 
fundamental recriar o ambiente no qual o Homem de Toumai 
viveu. 
Passado esquecido 
Vamos tentar imaginar a Terra entre 10 e 5 milhões 
de anos atrás. Um planeta muito diferente do que 
conhecemos hoje. Sabemos que já estava repleto de 
primatas. E também que, em algum momento desse longo 
intervalo de tempo, humanos e chimpanzés se dividiram em 
linhagens distintas. Toumai pode ser a prova de que há 6 
milhões de anos essa divisão já havia ocorrido. Afinal, apesar 
de seu cérebro ser semelhante ao de um chimpanzé, ele já 
era capaz de andar sobre duas pernas. “A posição na qual a 
medula espinhal penetra no crânio não prova que ele era 
bípede, mas indica que poderia ser”, explica Michel Brunet, 
da Universidade de Poitiers, líder da missão que fez a 
descoberta. Ele também acredita tratar-se de um macho. “O 
osso frontal na sobrancelha é mais grosso que o de um gorila, 
portanto a probabilidade de que seja uma fêmea é muito 
pequena.” 
Rica biodiversidade 
O norte do Chade, onde o fóssil foi encontrado, era 
uma região muito diferente da atual. Hoje, a área é desértica, 
com um único lago de 5 mil quilômetros quadrados. Na época 
do Homem de Toumai, provavelmente era repleta de campos 
e florestas e com uma área inundada de até 400 mil 
quilômetros quadrados. Juntamente com o fóssil do 
hominídeo, os paleontólogos encontraram mais de 700 restos 
de animais, entre eles cavalos tridáctilos, elefantes, antílopes 
e hipopótamos. 
 
4 
 
Primeiras controvérsias 
A descoberta do Homem de Toumai reacendeu o debate 
sobre as origens do ser humano. Nem todos concordam que 
o fóssil possa ser nosso ancestral. 
Rebuliço total 
A comunidade científica ficou maravilhada com a 
descoberta do Homem de Toumai. O artigo, publicado pela 
revista Nature, na edição de 11 de julho de 2002, passou pelo 
crivo dos mais renomados especialistas antes de ser lançado, 
tendo recebido a assinatura de mais de 40 pesquisadores. 
Não demorou muito, porém, para que os primeiros 
questionamentos viessem à tona. A cientista francesa Brigitte 
Senut, do Museu de História Natural de Paris, diz que o fóssil 
descoberto não é um ancestral humano, mas uma fêmea de 
gorila com traços primitivos. Já o antropólogo Bernard Wood, 
da Universidade George Washington, pondera: “Na minha 
opinião, o fóssil não é um ancestral dos chimpanzés nem dos 
humanos, mas uma criatura que viveu paralelamente às duas 
outras espécies”. 
Início do debate 
Esse é apenas o início do debate que promete agitar os 
cientistas nos próximos anos. Novas análises serão feitas e 
outras hipóteses, formuladas. Enquanto isso, a equipe de 
paleontólogos já está de volta ao deserto do Chade, em busca 
de outros fósseis que possam, pelo menos em parte, 
esclarecer os mistérios da nossa evolução. 
Fonte: 
http://www.klickeducacao.com.br/Portal/Materia/Historia/I
tem_List/1,3867,historia-71-71,00.html 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (Fuvest) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso 
intensivo pelo homem - pode-se afirmar que: 
a) foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da 
escrita. 
b) ocorreu no Oriente próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí 
se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, à partir desta 
para a América. 
c) como tantas outras invenções teve origem na China, donde 
se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América. 
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito 
e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México 
e Peru). 
e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de 
animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos 
contribuiu para o ulterior progresso material do homem. 
 
2. (Ufpe) "Já se afirmou ser a Pré-História uma continuação 
da História Natural, havendo uma analogia entre a evolução 
orgânica e o progresso da cultura". 
Sobre a Pré-História, qual das alternativas a seguir é 
incorreta? 
a) Várias ciências auxiliam o estudo, como a Antropologia, a 
Arqueologia e a Química. 
b) A Pré-História pode ser dividida em Paleolítico e Neolítico, 
no que se refere ao processo técnico de trabalhar a pedra. 
c) Sobre o Paleolítico, podemos afirmar que foi o período de 
grande desenvolvimento artístico, cujo exemplo são as 
pinturas antropomorfas e zoomorfas realizadas nas cavernas. 
d) O Neolítico apresentou um desenvolvimento artístico 
diferente do Paleolítico, através dos traços geométricos do 
desenho e da pintura. 
e) Os primeiros seres semelhantes ao homem foram os 
Australopitecus e o Homem de Java que eram bem mais 
adaptados que o Homem de Neanderthal. 
 
3. (Ufpe) Na Pré-História encontramos fases do 
desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta 
características das atividades do homem na fase neolítica? 
a) Os homens praticavam uma economia coletora de 
alimentos. 
b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção 
de alimentos e abrigo. 
c) Os homens aprenderam a controlar o fogo. 
d) Os homens conheciam uma economia comercial e já 
praticavam os juros. 
e) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, 
tornando-se produtores de alimentos. 
 
4. (Ufpe) Todas as alternativas correspondem a atividades 
desenvolvidas durante o neolítico. Assinale aquela que 
sofreu solução de continuidade quanto ao seu 
desenvolvimento. 
a) A procura dos homens do neolítico pelas margens dos rios 
para se fixarem devido à secura do clima e à escassez de água. 
b) A sedentarização do homem, o desenvolvimento do cultivo 
do solo, de técnicas de caça e a domesticação de animais. 
c) A cultura dolmênica desenvolvida em parte da Europa. 
d) O surgimento dos primeiros aglomerados urbanos devido 
à necessidade dos indivíduos se defenderem de saques e 
agressões. 
e) O aparecimento dos primeiros trabalhos em metal, em 
barro e em lã. 
 
5. (Ufpe) Sobre os ancestrais do homem moderno, é falso 
afirmar que: 
a) no Paleolítico inferior, viveram os primeiros bandos de 
'Australopitecos', 'Pithecantropus', 'Sinantropus' e 
'Paleontropus', todos pertencentes à família dos homínidas. 
b) os homínidos do Plistoceno, ao contrário dos homínidos do 
Paleolítico inferior, se constituíam em uma única espécie. 
c) com base nos estudos dos artefatos produzidos pelos 
homínidos, foramclassificadas duas culturas: a cultura do 
núcleo e a cultura das lascas. 
d) vivendo em bandos, os homínidos desenvolveram 
cooperação, produção e transmissão de conhecimento. 
e) segundo estudos geológicos, e paleontológicos, os 
ancestrais do 'Homo sapiens', assim como o 'Homo sapiens', 
última espécie homínida, surgiu no Plistoceno. 
 
5 
 
 
6. (Ufpe) Em relação ao momento em que homens e 
mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é 
correto afirmar: 
a) A invenção da escrita, da roda, do fogo é o que caracteriza 
os povos, considerados com história, que se estabeleceram às 
margens do rio Nilo, há milhões de anos. 
b) A história da humanidade teve início na região conhecida 
na Antigüidade por Mesopotâmia, quando se inventou a 
escrita. 
c) As pesquisas arqueológicas vêm apontando que a história 
humana teve início há um milhão de anos, em várias regiões 
do globo terrestre, simultaneamente. 
d) Entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os 
primeiros antepassados do ser humano com os quais teve 
início a história da humanidade. 
e) O elemento preponderante no reconhecimento dos 
homens e mulheres como seres históricos é a invenção da 
linguagem, há 2 milhões de anos, no continente europeu. 
 
7. (Ufpe) Faz muito tempo que o diálogo sobre a origem do 
homem vem revelando descobertas científicas e 
esclarecendo, mesmo que de maneira provisória, a 
expansão dos seres humanos pelo planeta terra. Descoberto 
há poucos anos, o 'Australopithecus garhi' é considerado: 
a) um ancestral do homem que viveu entre quatro e três 
milhões de anos atrás. 
b) o elo perdido entre o 'homo habilis' e o 'homo erectus'. 
c) da espécie a que pertencia Lucy, o mais famoso dos 
antepassados da humanidade. 
d) um hominídeo que viveu entre o 'Australopithecus 
aferensis' e os 'Homo habilis' e 'erectus'. 
e) um ancestral do homem de cérebro menor e menos 
inteligência que os 'Australopithecus boisei' que viveram na 
África, há cerca de dois milhões de anos atrás. 
 
8. (Ufrn) A prática da agricultura e a criação de rebanhos 
implicaram alterações nas sociedades neolíticas. 
Nesse contexto, em diversas comunidades do Oriente 
Próximo, identifica-se, entre outras transformações, o(a) 
a) desenvolvimento de Impérios caracterizados pelo 
afastamento das tradições mítico-religiosas em favor de um 
pensamento racional e naturalista. 
b) ampliação das atividades lucrativas, como, por exemplo, o 
comércio realizado pelos estrangeiros e seus escravos nos 
domínios das diversas cidades. 
c) surgimento de uma prática política descentralizadora, que 
permitiu o livre desenvolvimento econômico das diferentes 
regiões ocupadas. 
d) diferenciação social baseada na riqueza e no poder, com o 
surgimento do Estado, instrumento de controle e apropriação 
dos recursos naturais. 
 
9. (Ufrs) Recentemente, no estado americano de Arkansas, 
a teoria da evolução elaborada por Charles Darwin foi 
retirada dos currículos e teve proibida a sua utilização. Não 
obstante, os estudos paleontológicos, antropológicos e 
arqueológicos vêm possibilitando avanços na compreensão 
do período da pré-história, confirmando a existência de um 
longo período em que ocorreu o processo de hominização. 
Sobre esse processo, analise as afirmações abaixo. 
 
I - As mais antigas formas de vida humana registradas pela 
Paleontologia denominam-se hominídeos, como comprovam 
os achados dos fósseis identificados como Australopithecus, 
Pithecantropus, Sinantropus, entre outros. 
II - Os fósseis demonstram que, no curso evolutivo da 
Humanidade, mais de um milhão de anos antes de surgir o 
'Homo Sapiens', existiram várias espécies a caminho da 
humanização, e as mudanças físicas ocorridas ao longo de 
centenas de milhares de anos propiciaram sua adaptação a 
qualquer ambiente. 
III - As evidências arqueológicas indicam que a espécie 
humana não nasceu pronta nem física, nem 
culturalmente. Necessitou de um enorme período de tempo 
para desenvolver um conjunto de habilidades técnicas e de 
conhecimentos que lhe permitisse elaborar instrumentos de 
trabalho e utensílios. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e IIl. 
 
10. (Ufpe) Alguns historiadores afirmam que a História 
iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa 
perspectiva, o período anterior à criação da escrita é 
denominado Pré-História. Sobre esse assunto assinale a 
alternativa correta. 
a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo 
critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não 
concordam com esse critério estão presos a uma visão 
teológica da História. 
b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos 
verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova irrefutável de 
que todas as culturas evoluem para a escrita. 
c) Os historiadores que defendem a escrita como único 
critério que diferencia a História da Pré-História reafirmam a 
tradição positivista da História. 
d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a 
História da Pré-História, pois o aspecto econômico é 
considerado um critério muito mais importante. 
e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como 
critério são os franceses, em razão da influência da filosofia 
iluminista. 
 
11. (FGV-SP) Sobre a Revolução Urbana, pode-se afirmar 
que: 
a) ocorreu no final do Paleolítico, graças à utilização de pedra 
polida pelo homem. 
b) representou a intensificação do nomadismo. 
c) começou quando os homens derrotaram o poder dos 
sacerdotes e inauguraram as cidades-Estados. 
d) ocorreu no final do Neolítico, quando se ampliou a 
agricultura irrigada. 
e) está ligada ao aparecimento da magia. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
12. (UFRGS-RS) Foi fator decisivo para a sobrevivência dos 
povos do período Neolítico: 
a) a utilização de metais como cobre e bronze. 
b) o nomadismo típico dos povos caçadores e coletores. 
c) a revolução agrícola. 
d) a revolução urbana e a formação dos impérios 
tecnocráticos. 
e) a formação de religiões monoteístas. 
 
13. (FCSCL-SP) Examine as três proposições, julgando se são 
verdadeiras ou falsas. Em seguida, assinale a alternativa 
correta. 
 
I. A Pré-História, época compreendida entre o aparecimento 
do homem sobre a Terra e o uso da escrita, é dividida 
tradicionalmente em dois períodos: Paleolítico e Neolítico. 
II. A domesticação de animais e o surgimento da agricultura 
ocorreram apenas após a invenção da escrita, posterior, 
portanto, ao Neolítico. 
III. A duração do Paleolítico é bem mais extensa que a do 
Neolítico, envolvendo níveis técnicos naturalmente mais 
primitivos. 
a) Todas as proposições são verdadeiras. 
b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras. 
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras. 
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras. 
e) Todas as proposições são falsas. 
 
14. (Enem) Se compararmos a idade do planeta Terra, 
avaliada em quatro e meio bilhões de anos (4,5∙109 anos), 
com a de uma pessoa de 45 anos, então, quando começaram 
a florescer os primeiros vegetais, a Terra já teria 42 anos. Ela 
só conviveu com o homem moderno nas últimas quatro 
horas e, há cerca de uma hora, viu-o começar a plantar e a 
colher. Há menos de um minuto percebeu o ruído de 
máquinas e de indústrias e, como denúncia uma ONG de 
defesa do meio ambiente, foi nesses últimos sessenta 
segundos que se produziu todo o lixo do planeta! 
 
O texto permite concluir que a agricultura começou a ser 
praticada há cerca de 
a) 365 anos. 
b) 460 anos. 
c) 900 anos. 
d) 10.000 anos. 
e) 460.000 anos. 
 
15. Leia as opções a seguir: 
I. A arte nasceu no Paleolítico Superior. 
 
II. Nas paredes de suas cavernas, os homens daquela época 
fizeram representações de cenas de caça. 
III. A característica dessas pinturas era o naturalismo. 
 
a) Apenas I e II são corretas 
b) Apenas I e III estão corretas 
c) Apenas I e III estão corretas 
d) Se todas estão corretas 
e) Todas estão incorretas 
 
 
 
16. Analise as proposições a seguir: 
I. As civilizações pré-históricas nãose desenvolveram no 
mesmo período de tempo, nas várias regiões do mundo. 
II. A divisão da Pré-História não pode fundamentar-se em 
acontecimentos, mas nos melhoramentos das técnicas com 
que eram fabricados os instrumentos. 
III. Os monumentos megalíticos estariam associados ao culto 
dos mortos. 
 
a) Apenas I e II estão corretas 
b) Apenas II e III estão corretas 
c) Apenas I e III estão corretas 
d) Todas estão corretas 
e) Todas estão incorretas 
 
17. "A partir de 18.000 a. C., com o fim da última Idade do 
Gelo, algumas regiões da Terra começaram a conhecer um 
processo regular de transbordamento dos grandes cursos 
fluviais, como o Tigre, Eufrates, Nilo, Indo e Amarelo, 
tornando possível a prática da agricultura." 
 
As civilizações que se desenvolveram ao longo desses rios 
formaram no seu conjunto: 
a) o modo de produção escravista; 
b) o comunitarismo familiar; 
c) o feudalismo despótico oriental; 
d) o modo de produção asiático; 
e) o sistema mercantil escravista. 
 
18. "De um estado de barbárie homogêneo e mais ou menos 
estático, vai nascer a complexidade de aspectos do mundo 
moderno. Esta transformação, de consideráveis 
consequências, foi extraordinariamente rápida e começou 
durante o quarto milênio a. C. Longe de ser geral, ela se 
produziu em algumas regiões onde as condições de vida lhe 
eram favoráveis. Nessas regiões, a vida do homem modificou-
se muito rapidamente, enquanto na maior parte do mundo o 
modo de existência primitivo persistiu durante séculos, talvez 
milênios." 
(J. Hawkes, Histoire de l'Humanité, Ed. UNESCO) 
 
O texto refere-se à fase final do Neolítico, quando o homem 
desenvolveu novas técnicas e aprimorou seus 
conhecimentos. Identifique as transformações ocorridas 
nesse período. 
a) Surgimento da agricultura e vida urbana. 
b) Surgimento da agricultura. 
c) Surgimento da vida urbana. 
d) Surgimento de um mundo moderno. 
e) O domínio do fogo, que proporcionou significativas 
mudanças na vida dos seres humanos. 
 
19. No período Neolítico, a sociedade conheceu importantes 
transformações, exceto: 
a) a transição para uma economia coletora, pescadora e 
caçadora; 
b) a utilização dos animais como força complementar à do 
homem; 
c) a passagem do estado de selvageria para o de barbárie; 
d) o início do processo de sedentarização; 
e) o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio. 
 
 
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20. Acerca do estágio cultural conhecido como paleolítico, é 
INCORRETO afirmar que, nesse estágio, registra(m) -se 
a) o aparecimento do Homo Sapiens e a descoberta do fogo. 
b) a invenção da cerâmica e da metalurgia. (*) 
c) o nascimento da arte com representações de cenas do 
cotidiano humano nas paredes das cavernas. 
d) a aprendizagem do homem na fabricação de facas, agulhas 
e anzóis de ossos. 
e) o desconhecimento do homem da atividade de plantar e 
colher 
 
 
21. Sobre a Pré-História: 
0 0 – pode ser estudada metodologicamente, a partir da 
identificação de três fases distintas: o paleolítico, o neolítico 
e a Idade dos metais. 
1 1 – no paleolítico, as sociedades já apresentavam um 
conjunto sistematizado de crenças, cuidando dos mortos com 
rituais primitivos mais relativamente sofisticados. 
2 2 – no neolítico, a vida em grupo é uma realidade, mas os 
homens praticam o nomadismo como forma de garantir o 
domínio sobre uma determinada região, em torno dos vales 
dos rios. 
3 3 – a descoberta da agricultura e a domesticação de 
animais, opera uma verdadeira revolução. 
4 4 – o desenvolvimento das técnicas, levou o homem a fundir 
metais. No final deste período, é possível identificar a 
existência embrionária do Estado, elemento responsável pela 
organização das sociedades e defesa de interesses do grupo 
dominante. 
 
22. É considerado o período mais longo da evolução dos 
homens: 
a) Neolítico 
b) Mesolítico 
c) Paleolítico 
d) Idade dos Metais 
e) Antiguidade 
 
GABARITO 
 
1 – D 7 – D 13 – C 19 – A 
2 – E 8 – D 14 – D 20 – B 
3 – E 9 – D 15 – D 21 – FFVVV 
4 – C 10 – C 16 – D 22 – C 
5 – B 11 - D 17 – D 
6 – D 12 – C 18 – A

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