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Grupo 38 - TCC - 3ª entrega

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Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
 
 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Faculdade de Enfermagem 
Curso de Pós Graduação Lato Sensu 
Especialização em Saneamento e Saúde Ambiental - Modalidade a Distância 
 
INVENTÁRIO QUANTITATIVO DA RELAÇÃO DOS POVOS QUILOMBOLAS COM OS 
SERVIÇOS AMBIENTAIS NO ESTADO DE GOIÁS 
 
Karll Cavalcante Pinto 
Márcia Gabriela Marques Lima 
Nathália Beserra Antunes de Freitas 
Roberto Laurindo Silva 
Tadeu Ferreira Leite¹ 
 
RESUMO 
 
Uma alternativa de melhorar o quadro socioeconômico das comunidades quilombolas, 
vislumbrando garantir a saúde dentro do meio onde se vivem e depende seu sustento. Investigando a 
produção de água, tornando o ciclo homem-natureza-sociedade mais justo, como uma manutenção 
dos direitos próprios e de suas tradições culturais. Para tal, foram levantadas as contribuições 
acadêmicas, a partir da palavra quilombola, a cerca da relação entre essas comunidades e os 
serviços ambientais. Observou que a categoria cultural de serviço ecossistêmico é mais evidente que 
a categoria de suporte (por exemplo, a produção de água). Sugeriu a continuidade da pesquisa, 
mediante a investigação a cerca do tema, com a participação de atores sociais com o intuito de 
preservar sua cultura, identidade e saberes. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Povos e Comunidades Tradicionais; Políticas Públicas; Quilombolas 
Serviço Ambiental. 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
INTRODUÇÃO 
 
Dentro do contexto de compensação ambiental, surge a ideia de investigar a relação existente 
entre as comunidades quilombolas com o fomento pelos serviços ambientais. Supondo que, o 
incremento dessa modalidade no cotidiano dessas comunidades possa vir como um auxílio na 
resolução de alguns conflitos existentes, tais como: território, baixa renda e visibilidade. Para tal a 
pesquisa, no formato de artigo, buscou caracterizar as políticas públicas a cerca do tema, as 
comunidades quilombolas dentro do universo dos Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) e os 
serviços ambientais. Dentro dessa caracterização, foi apresentado o Projeto Produtor de Água de 
Extrema/MG, projeto pioneiro de Pagamento por Serviço Ambiental (PSA), como um caso de 
referência no assunto. 
Não cabe a discussão no momento, mas é sabido que nem tudo que é rural; é tradicional, e 
vice-versa. Prova disso são os traços de ruralidade que encontramos dentro dos centros urbanos, 
através dos hábitos e costumes, que se preservaram ao longo do tempo (dentro da hereditariedade 
das gerações). Sendo as atividades ocupacionais desenvolvidas pelos moradores, como o melhor 
critério para a diferenciação entre os conceitos. Acreditando que são as atividades que se definem o 
grupo social (GOMES, FERREIRA, SILVEIRA, RESENDE; 2015). 
Tomando parte dessa análise, foi empregado o termo “quilombola” no levantamento de dados 
secundários, através da ferramenta de busca da CAPES e SCIELO, para quantificar as contribuições 
acadêmicas a cerca do tema; independente de sua classificação (seja artigo, dissertação, tese, entre 
outros). Avaliando os títulos das contribuições acadêmicas, através da identificação da palavra 
empregada, pode-se constatar uma grande disponibilidade literária; porém não muito específica na 
relação existe entre as comunidades e os serviços. Demonstrando um assunto pouco explorado, 
podendo ter a pesquisa estendida em outros momentos e iniciando um debate sobre uma articulação 
mais sólida. 
Esta pesquisa foi submetida ao programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em 
Saneamento e Saúde Ambiental - Modalidade a Distância (CESSA) que, por sua vez, está vinculado 
ao Projeto Saneamento e Saúde Ambiental (SanRural). Tendo o objetivo de trazer para a vivência 
das comunidades a sustentabilidade, a promoção de serviços em ações ambientais e, 
simultaneamente, fomentar a promoção e proteção à saúde e ao saneamento ambiental. A 
consolidação do projeto foi através do Termo de Universidade Federal de Goiás (UFG) e a 
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) (UFG; 2020). 
 
 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Políticas Públicas 
 
Antes mesmo de lançar a Política Federal de Saneamento Básico, através da Lei nº. 11.447, de 
05 de janeiro de 2007, houve a tentativa de consolidar um marco na política de Estado para as áreas 
quilombolas através do lançamento, no dia 12 de março de 2004, do Programa Brasil Quilombola 
(PBQ). Posteriormente a criação do programa, foi gerado o Decreto nº. 6.261, de 20 de novembro 
de 2007, que dispõe sobre a gestão integrada para o desenvolvimento da Agenda Social 
Quilombola, com proposta de abordagem em 04 (quatro) eixos, a saber: 
 
- Eixo 01: acesso a terra; 
- Eixo 02: infraestrutura e qualidade de vida; 
- Eixos 03: inclusão produtiva e desenvolvimento local e; 
- Eixo 04: diretos e cidadania. 
 
Após seus 14 anos de implantação, através da composição do cenário das políticas públicas de 
saneamento nas comunidades quilombolas do Estado de Goiás, notou á necessidade de uma 
ampliação para alcançar a saúde e melhores condições de vida. Afastado de patógenos, e outros 
contaminantes, que podem vir a acarretar diversas doenças provocadas pela ausência dos serviços 
de saneamento básico (BEZERRA, HORA, SCALIZE; 2018). 
Vale ressaltar, que antes mesmo da consolidação dessas políticas, o Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária (INCRA), mediante o Decreto nº. 4.887, de 20 de novembro de 
2003, torna o órgão oficial no reconhecimento de áreas quilombolas. Garantindo a reprodução física 
e cultural, assim como a reparação histórica desse grupo étnico; com o seguinte texto: “compete ao 
Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária - INCRA, a identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras 
ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos, sem prejuízo da competência 
concorrente dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Já no § 4º do mesmo artigo, diz que 
a caracterização dos remanescentes dos quilombos será mediante Cadastro Geral, através de 
certidão, expedida junto a Fundação Cultural Palmares - FCP (BRASIL; 2003). 
Por sua vez, a FCP foi fundada em 22 de agosto de 1988, sendo considerada a primeira 
instituição pública, vinculada ao Ministério da Cidadania, voltada para a promoção de uma política 
cultural igualitária e inclusiva. Preservando os valores culturais, históricos, sociais e econômicos, e 
valorizando a história como patrimônio nacional (BRASIL; 2020). 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
De acordo com o banco de dados da FCP, atualmente são 2.774 comunidades certificadas Brasil. 
Sendo que, a maior parte dessas comunidades estão localizadas na Região Nordeste, representando 
61% do total, e a sua menor parcela localizada na Região Centro-Oeste, representando 5% do total. 
Já no Estado de Goiás foram identificadas 64 comunidades no seu território (Ver Anexo I). É 
importante informar ao leitor, que os dados acima relacionados diferem quando tratamos do ponto 
de vista do reconhecimento das comunidades quilombolas. Não sendo uma regra, mas o número de 
comunidades reconhecidas será igual, ou maior, do quê o número de comunidades certificadas. 
Através de um perfil socioeconômico das comunidades quilombolas do território brasileiro, 
foi identificado traços de precariedade e carência de políticas públicas efetivas; que possam gerar 
transformação na vida dessas pessoas sem perder suas características e peculiaridades. Tendo em 
vista seu modo de vida sustentável e quê se obtém renda a partir do comércio da parcela excedente 
daquilo que se planta para sobreviver. O perfil identificou ainda traços de desigualdade social e o 
afastamento dos centros urbanos; que interpõe o acesso aos serviçosde educação e de saúde. 
Mesmo obtendo um arcabouço de políticas públicas tocante ao assunto: saúde e saneamento nas 
comunidades tradicionais (GABRIEL, CARVALHO, ROCHA E SCALIZE; 2018). 
 
Povos e Comunidades Tradicionais 
 
Os quilombolas é um dos grupos que compõe a vasta sociodiversidade brasileira. Composta 
por povos que fazem de seus territórios, e dos recursos naturais, como a condição para: reprodução 
cultural, social, religiosa, ancestral e econômica. Através de conhecimentos e práticas que são 
transmitidos pela tradição. Esses grupos ocupam e usam, de forma permanente ou temporária, 
territórios tradicionais e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, 
religiosa, ancestral e econômica. Para isso, são utilizados conhecimentos, inovações e práticas 
gerados e transmitidos pela tradição. Além dos quilombolas estão os indígenas, seringueiros, 
castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, 
pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, sertanejos, 
jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, geraizeiros, veredeiros, 
catingueiros, retireiros do Araguaia, entre outros (BRASIL; 2020). 
Já a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades 
Tradicionais, instituída pelo Decreto nº. 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, caracteriza os povos e 
comunidades tradicionais como “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como 
tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos 
naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, 
utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”. 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Mesmo com uma política estabelecida, os traços de precariedade e os difíceis acessos, 
identificados no perfil socioeconômico dos quilombolas, seriam características exclusivas desse 
grupo étnico; considerando a grande sociodiversidade dos povos e comunidades tradicionais do 
Brasil. 
Segundo o documentário Entremundos: povos e comunidades tradicionais no Brasil, 
apresentado no Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Saneamento e Saúde Ambiental (CESSA) 
da Universidade Federal de Goiás (UFG), 5% da população mundial, representando 300 milhões de 
pessoas, estão inseridos em algum grupo nativo. No Brasil, 10 milhões de habitantes fazem parte de 
povos e comunidades tradicionais, ocupando ¼ do território nacional. 
 
Serviços Ambientais 
 
Segundo o programa de pesquisa Millennium Ecosystem Assessment - MEA (Avaliação 
Ecossistêmica do Milênio), os serviços ambientais são uma modalidade dos serviços ecossistêmicos 
que, por sua vez, são os benefícios que o ser humano obtém dos ecossistemas através de categorias 
de serviços (ver Quadro 01). 
 
Quadro 01: Categorias dos Serviços Ecossistêmicos 
Serviços Conceito Exemplo 
Regulação 
Regular os processos, ciclos e funções 
dos ecossistemas. 
Regulação climática, de doenças, biológica, 
de danos naturais, regulação e purificação 
da água, e polinização. 
Provisão 
Garantir o abastecimento de alimentos, 
combustíveis e outros bens de uso e 
consumo pela sociedade. 
Alimentos, água, madeira para 
combustível, fibras, bioquímicos e recursos 
genéticos. 
Cultural 
São relacionados aos valores estéticos, 
recreativos e religiosos. São 
considerados valores intangíveis. 
Ecoturismo e recreação, espiritual e 
religioso, estético e inspiração, 
educacional, senso de localização e 
cultural. 
Suporte 
Criar condições para a geração dos 
demais serviços. 
Formação do solo, produção de oxigênio, 
ciclagem de nutrientes e produção primária. 
Fonte: Manual para Pagamento por Serviços Ambientais Hídricos (EMBRAPA; 2017). 
 
A partir desse entendimento, e levando em consideração os processos hidrológicos, entendem-se os 
Serviços Ambientais Hídricos (ver Figura 01) como uma provisão que pode ser garantida, mantida e 
recuperada por intervenções de proteção e conservação. Considerado fundamental, dentro do 
quesito de segurança hídrica, para a nossa sociedade. 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
 
Figura 01: Esquema Representativo do Serviço Ambiental Hídrico (EMBRAPA; 2017). 
 
Embora, na América Latina, a ideia de compensação por serviço ambiental tenha indícios na 
década de 1990, na Colômbia; foi somente em 2006, que essa modalidade teve início no Brasil com 
a implantação do Programa Produtor de Água da Agência Nacional das Águas (ANA). O 
Pagamento por Serviços Ambientais Hídricos (PSA) prioriza as bacias hidrográficas 
estrategicamente mais importantes para país, com o objetivo, dentre outros, de “garantir a 
sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos sistemas de produção, mediante práticas de 
manejo, implantadas por meio de incentivos, inclusive financeiros, aos agentes selecionados” 
(EMBRAPA; 2017). 
O projeto pioneiro do programa é o Conservador das Águas, no município de Extrema/MG, 
instituído através da parceria entre a prefeitura, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas 
Gerais, a Organização Não Governamental - ONG The Nature Conservancy (TNC), o Comitê de 
Bacias Hidrográficas (CBH) dos Rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari. 
Segundo Gonçalves (2014), a partir da perspectiva dos proprietários rurais que aderiram ao 
projeto, existe falha de execução nas atividades de manutenção; principalmente na conservação do 
solo. Justificando uma revisão das premissas do projeto em relação à assistência técnica e dentre 
outros aspectos. E que o incentivo financeiro não é a principal motivação de adesão ao projeto, mas 
a crença na obrigatoriedade da adesão, através da adesão de muitos proprietários, e o medo de 
receber punições. 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
 
Dentro do programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Saneamento e Saúde Ambiental 
(CESSA), foi exibida uma reportagem do Globo Rural, do dia 03 de abril de 2013, que trata desse 
projeto. Que consiste no cadastramento de propriedades rurais, recebendo um fomento de R$ 
210,00 / hectare pela conservação das nascentes de água localizadas no seu interior (Quadro 02). 
Além disso, existe uma bonificação de 10% a mais na compra do leite pelos laticínios, para aqueles 
produtores que tiverem suas propriedades devidamente cadastradas no programa. 
 
Quadro 02: Demonstrativo de Evolução do Programa 
Ano Propriedade Área 
2008 40 1.200 
2013 150 7.300 
Fonte: CESSA (2020). 
 
No decorrer da reportagem foram abordados alguns aspectos, de forma objetiva, mas relevante 
dentro programa, sendo eles: 
 
- Técnico: o terraceamento do solo aliado na conservação das águas. Mais do quê a conservação 
das encostas dos morros, os terraços são uma forma de canalizar as águas da chuva para pequenas 
barragens (conhecidas também como cacimbas), que chegam a acumular em média 10 mil litros de 
água a serem devolvidas para o lençol freático. Outro aspecto relevante é o desdobramento dos 
serviços ambientais. No ano da reportagem estava sendo implantado o Programa Guardião do 
Carbono (PGC), que utiliza a mesma área conservada na produção de água para produzir ar. 
 
- Legal: a morosidade do Projeto de Lei nº. 792, de 19 de abril de 2007, que trata da implantação da 
Política Nacional de Pagamento de Serviços Ambientais (PNPSA) que, no momento, se arrastava 
por 07 anos e sem previsão para ser votada. 
Cenário Regional 
 
O Programa Produtor de Água, criado pela Agência Nacional das Águas (ANA), utiliza dos 
princípios de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para incentivar, através do ganho 
econômico e apoio técnico, os produtores rurais a preservarem os recursos hídricos da região. 
Atualmente, o programa possui 28 projetos cadastrados. Sendo que, somente 02 deles foram 
identificadosno Estado de Goiás (ver Quadro 03) (BRASIL; 2020). 
 
 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Quadro 03: Projetos de PSA no Estado de Goiás 
Projeto Município Descrição 
João Leite Goiânia 
Pagamento por Serviços Ambientais, promovendo a revitalização das 
bacias, para as propriedades rurais que se encontram próximas ao 
reservatório da Barragem do Ribeirão João Leite. 
Produtores 
de Água 
Rio Verde 
Pagamento por Serviços Ambientais, promovendo o reflorestamento e 
a conservação do solo da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Abóbora, 
para as propriedades produtoras de soja (agronegócio). 
Fonte: ANA (BRASIL; 2020). 
 
No ano de 2015, a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e 
Assuntos Metropolitanos (SECIMA), hoje, a atual Secretaria de Estado de Meio Ambiente e 
Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), publicou a matéria sobre o Programa Produtor de Água 
em parceria com a empresa Saneamento de Goiás S/A (SANEAGO), a Agência Goiana de 
Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (EMATER) e a Federação da 
Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG). Trata-se de um programa piloto que, a princípio, 
contempla 07 municípios da bacia do Ribeirão João Leite, sendo eles: Goiânia, Anápolis, Nerópolis, 
Ouro Verde, Goianápolis, Campo Limpo e Terezópolis. O objetivo do programa é de reservar água, 
através da preservação e recuperação das nascentes, para que uma possível crise hídrica não seja 
instaurada na Região Metropolitana de Goiânia. A adesão dos produtores é voluntária e conta com o 
fomento de R$ 216,00 / ano. Além de receber apoio técnico para os serviços de isolamento da área, 
de curva de nível, de reflorestamento e de recuperação de vias de acesso (SECIMA; 2015). 
Dentre as 33 propriedades rurais dos municípios de Ouro Verde e Nerópolis, 03 delas já receberam 
o pagamento pelos serviços ofertados. Outros resultados obtidos foram os 66 km de estradas 
vicinais recuperadas, 212 bacias de infiltração, 68 km linear de cerca, 199 km linear terraço e 
167.000 mudas de espécie nativa plantada. Vale ressaltar que esse programa foi instituído através 
do Acordo de Cooperação Técnica nº. 004/ANA 2013 (SECIMA; 2018). 
Tratando do aspecto legal, o Estado de Goiás implantou através do Decreto n°. 9.130, de 29 
de dezembro de 2017, o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PEPSA) que 
tem a “finalidade de reconhecer, incentivar e fomentar atividades de preservação, conservação e 
recuperação ambiental”. Através da disponibilidade hídrica, da valorização da biodiversidade, da 
redução dos processos erosivos, da recuperação da cobertura florestal e da minimização das 
mudanças climáticas. O Artigo 12º trata do fomento pelos serviços ambientais, sendo mediante a 
emissão de Títulos de Crédito de Floresta (TCF). Podendo ser convertidos, no Artigo 15º, na 
conversão de multa em serviço de preservação e no cumprimento de medida mitigadora 
estabelecida pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado de Goiás (CEMAm) (GOIÁS; 
2017). 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Vale ressaltar que os TCF estão ligados ao Programa Tesouro Verde, instituído pela Lei nº. 19.763, 
de 18 de julho de 2017, com o objetivo de “estimular a expansão da base econômica em 
consonância com a dinâmica verde, expressa em baixa emissão de carbono, eficiência no uso de 
recursos naturais e busca pela inclusão social”. Em linhas gerais as propriedades rurais que 
quiserem integrar o PEPSA tem que, por obrigatoriedade, possuir cadastro no Programa Tesouro 
Verde. Permitindo a adesão ao Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás (PRODUZIR) e o 
Programa de Regularização Ambiental (PRA) (GOIÁS; 20120). 
A partir dessa fundamentação teórica, considerando as políticas públicas e o diagnóstico das 
comunidades quilombolas, seria válido o incremento dos serviços ambientais na realidade dessas 
comunidades? Como uma forma de consolidar seus territórios e, simultaneamente, tornando-os em 
espaços geográficos estratégicos para a manutenção cultural e ambiental. 
 
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 
 
Para consolidar o inventário quantitativo foi feito um levantamento secundário, das 
contribuições acadêmicas a cerca do tema, através da ferramenta de busca da Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Scientific Electronic Library Online - 
SCIELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online). Para tal efeito, foram adotados os seguintes 
critérios de pesquisa: 
 
01. A palavra “quilombola” e; 
02. A partir do ano de 2006 (início das atividades de PSA no Brasil). 
 
Considerando os critérios acima relacionados, foram identificadas 1.396 contribuições 
acadêmicas pela Plataforma CAPES sendo, 72% delas, constituídas pelas dissertações de mestrado 
(ver Quadro 04). Sem a adoção do critério de pesquisa 02, o número seria de 1.430 contribuições 
acadêmicas. 
 
Quadro 04: Contribuições Identificadas - Plataforma CAPES 
Tipo Quantidade 
Tese de Doutorado 294 
Dissertação de Mestrado 1.004 
Mestrado Profissional 101 
Profissionalizante 11 
Fonte: CAPES (2020). 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Já pela Plataforma SCIELO foram identificadas 211 contribuições acadêmicas sendo, 97% 
delas, do tipo artigo (ver Quadro 05). Sem a adoção do critério de pesquisa 02, o número seria de 
215 contribuições acadêmicas. 
 
Quadro 05: Contribuições Identificadas - Plataforma SCIELO 
Tipo Quantidade 
Artigo 204 
Artigo Comentário 01 
Artigo de Revisão 01 
Comunicação Rápida 02 
Relato Breve 02 
Resenha de Livro 01 
Fonte: SCIELO (2020). 
 
Para realizar a análise, foi adotado o procedimento de identificação dos termos “serviço 
ambiental” e “pagamento ambiental” no título de cada contribuição acadêmica relacionada. Vale 
ressaltar que, na Plataforma CAPES, foram identificadas 22 contribuições na Biblioteca Central da 
UFG. Mesmo contendo a palavra quilombola no título, as contribuições identificadas não faziam 
alusão correlata ao PSA. 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
A conferência das 1.396 contribuições acadêmicas, que é a soma do total individual das 
plataformas de busca propostas, não trouxe uma alusão correlata direta ao tema proposto; que seria 
a categoria de suporte dos serviços ecossistêmicos através do PSA hídrico nas comunidades 
quilombolas. Mas, em contrapartida, trouxe a abordagem, mesmo que indireta, da categoria cultural 
dos serviços ecossistêmicos através do turismo (ver Quadro 06). 
 
Quadro 06: Quantificação das Contribuições Acadêmicas 
Assunto Quantidade 
Turismo 09 
Sustentabilidade 03 
Saneamento 03 
Práticas Ambientais 02 
Conservação de Nascentes 01 
Fonte: CAPES / SCIELO (2020). 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Como o CESSA traz a promoção da saúde a partir do saneamento foi relacionada contribuições 
acadêmicas congruentes ao programa acerca de práticas ambientais, programa sustentável, 
condições sanitárias e conservação de nascentes (ver Figura 02). 
 
 
Figura 02: Contribuições Acadêmicas Relacionadas ao Tema 
 
As contribuições acadêmicas, a cerca do tema, foram disponibilizadas em forma de quadro, 
sendo organizadas pela plataforma de busca (fonte) e o ano de publicação (tipo). Acreditando que 
possa vir a agregar no referencial teórico abordado pelo programa (ver Quadro 07). 
Cabe a explanação a respeito da contribuição de Barbosa (2006), onde trouxe as palavras 
“sustentabilidade” e “cultural” dentro do seu título. Sendo esta contribuição contabilizada como 
sustentabilidade no quadro de quantificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Quadro 07: Contribuições Acadêmicas Correlatas ao Tema 
Fonte Título Autor Tipo Instituição 
CAPES 
Extensão rural e desenvolvimento 
com sustentabilidade cultural: o 
ponto de culturanos sítios 
Açudinho e Olhos D´Água, 
Arcoverde, Pernambuco 
Camila 
Loureiro 
Marinho 
Barbosa 
Dissertação 
(2006) 
Universidade 
Federal Rural de 
Pernambuco 
Turismo no entorno do Parna do 
Cabo Orange, Amapá 
Eduardo Lima 
dos Santos 
Gomes 
Dissertação 
(2007) 
Universidade 
Federal do Pará 
Utilidade e natureza: reflexão 
acerca das representações e 
práticas ecológico-ambientais em 
Angra dos Reis - RJ 
Aline Trigueiro 
Vicente 
Tese 
(2007) 
Universidade 
Federal do Rio de 
Janeiro 
O planejamento turístico como 
instrumento de legitimação cultural 
em território quilombola 
Ivie Nunes de 
Santana 
Dissertação 
(2008) 
Universidade 
Estadual de 
Campinas 
Uma abordagem fenomenológica 
sobre as práticas ambientais e 
associativas na Comunidade 
Quilombola Barra da Aroeira, 
Tocantins 
Rogério 
Ferreira 
Teixeira 
Dissertação 
(2012) 
Universidade 
Federal do 
Tocantins 
Turismo gastronômico como fator 
de desenvolvimento local na 
comunidade quilombola de São 
Miguel, município de Maracaju, 
MS 
Geziane 
Aparecida 
Martins 
Fernandes 
Dissertação 
(2013) 
Universidade 
Católica Dom 
Bosco 
Agricultura familiar e turismo: 
estudo de reserva extrativista e 
território de população tradicional 
remanescente de quilombo 
Tarita 
Schnitman 
Tese 
(2014) 
Universidade de 
São Paulo 
Educação, turismo e ação Griô: 
impactos da modernidade na 
comunidade quilombola do 
remanso (Lençóis-BA) 
Ana Carolina 
Francischette 
da Costa 
Dissertação 
(2015) 
Universidade de 
São Paulo 
Programa sertão sustentável e 
capital social: interface para o 
desenvolvimento sustentável local 
na comunidade quilombola Fonseca 
no município de Manaíra, PB 
Eduardo de 
Figueiredo 
Magrin 
Dissertação 
(2015) 
Universidade 
Estadual da 
Paraíba 
O lugar do turismo no Programa 
Brasil Quilombola-PBQ: a 
experiência construída no quilombo 
de Ivaporunduva no Vale do 
Ribeira-SP 
Francinete 
Pereira da Cruz 
Dissertação 
(2016) 
Universidade de 
Brasília 
Plano nacional de desenvolvimento 
sustentável dos povos e 
comunidades tradicionais: estudo de 
caso na comunidade quilombola 
Kalunga em Vão de Almas, Saco 
Grande e Areião, Estado de Goiás 
Márcia Beatriz 
Dias dos 
Santos 
Dissertação 
(2016) 
Centro 
Universitário de 
Anápolis 
Fonte: CAPES / SCIELO (2020). 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Quadro 07: Contribuições Acadêmicas Correlatas ao Tema 
Fonte Título Autor Tipo Instituição 
CAPES 
Diagnóstico do potencial turístico 
em comunidades tradicionais a 
partir da gestão participativa 
Talita dos 
Santos 
Linhares 
Dissertação 
(2016) 
Instituto Federal 
de Educação, 
Ciência e 
Tecnologia 
Fluminense 
Ecoturismo e tradição cultural 
quilombola: análise sobre as 
influências do turismo no Parque 
Estadual Caverna do Diabo nas 
comunidades de Ivaporunduva e 
Sapatu (Eldorado/São Paulo/Brasil) 
Hetienne 
Juliani Pontes 
de Aguiar 
Dissertação 
(2017) 
Universidade 
Federal do Paraná 
Saneamento como ferramenta para 
a sustentabilidade da área 
quilombola Vila Esperança, Lapa-
PR 
Mirian 
Desplanches 
Mercado 
Dissertação 
(2017) 
Universidade 
Positivo de 
Curitiba 
Avaliação do estado de 
conservação de nascentes em um 
território quilombola: estudo de 
caso no quilombo Boa Esperança, 
Areal - RJ 
Tainara 
Mendes de 
Andrade 
Soares 
Dissertação 
(2017) 
Instituto Federal 
de Educação, 
Ciência e 
Tecnologia 
Fluminense 
Análise hierárquica de processos 
como ferramenta para tomada de 
decisão nas ações de saneamento 
ambiental em comunidades 
quilombolas 
Luiz Batista da 
Silva Unior 
Dissertação 
(2018) 
Universidade 
Federal de 
Alagoas 
SCIELO 
Condições Sanitárias e de saúde 
em Caiana dos Crioulos, uma 
comunidade quilombola do Estado 
da Paraíba 
José Antônio 
Novaes da 
Silva 
Artigo 
(2007) 
Universidade 
Federal da Paraíba 
Limites e possibilidades no 
desenvolvimento de estratégias de 
turismo de base comunitária em 
um território quilombola 
Dyego de 
Oliveira 
Arruda / 
Juliano 
Pessanha 
Gonçalves 
Artigo 
(2020) 
Centro Federal de 
Educação 
Tecnológica Celso 
Suckow da 
Fonseca 
(CEFET/RJ) 
Fonte: CAPES / SCIELO (2020). 
 
Diante dos resultados obtidos, cabe uma pesquisa mais detalhada a respeito do incremento do 
PSA na realidade das comunidades quilombolas. Sendo de importante relevância a inclusão de 
atores locais dentro desse processo de avaliação, assegurando os recursos sociais próprios da 
comunidade; conservando sua cultura, identidade e saberes. 
Dentre os demais assuntos pode-se observar que, dentro do cenário regional, não foi 
identificada uma política pública estadual voltada para o fomento do PSA. 
 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
REFERÊNCIAS 
 
BEZERRA, Roberto Araújo; HORA, Karla Emmanuela Ribeiro; SCALIZE, Paulo Sérgio; Cenário 
das Políticas Públicas de Saneamento nas Comunidades Quilombolas do Estado de Goiás. 
Fortaleza-CE, 2018. 
 
BRASIL. Agência Nacional das Águas. Produtor de Água. Disponível em: 
<https://www.ana.gov.br/programas-e-projetos/programa-produtor-de-agua>. Acesso em: 14 de abr. 
de 2020. 
 
BRASIL. Decreto nº. 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para 
identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por 
remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias. Brasília-DF, 2003. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm> Acesso em: 11 de mai. de 2020. 
 
BRASIL. Decreto nº. 6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de 
Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília-DF, 2007. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm>. 
Acesso em 13 de mai. de 2020. 
 
BRASIL; Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Quilombolas. Disponível em: 
<http://incra.gov.br/pt/quilombolas.html>. Acesso em: 07 de mai. de 2020. 
 
BRASIL; Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Programa Brasil 
Quilombola. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/igualdade-
racial/artigos-igualdade-racial/programa-brasil-quilombola>. Acesso em: 06 de mai. de 2020. 
 
BRASIL; Ministério do Meio Ambiente. Desenvolvimento Rural - Povos e Comunidades 
Tradicionais. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/perguntasfrequentes.html?catid=16>. 
Acesso em: 15 de mai. de 2020. 
 
BRASIL; Palmares Fundação Cultural. Estrutura Organizacional. Disponível em: 
<http://www.palmares.gov.br/?page_id=95>. Acesso em: 11 de mai. de 2020. 
%3chttps:/www.ana.gov.br/programas-e-projetos/programa-produtor-de-agua%3e
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm
%3chttp:/www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%204.887%2C%20DE%2020,Ato%20das%20Disposi%C3%A7%C3%B5es%20Constitucionais%20Transit%C3%B3rias.>
%3chttp:/www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%204.887%2C%20DE%2020,Ato%20das%20Disposi%C3%A7%C3%B5es%20Constitucionais%20Transit%C3%B3rias.>
%3chttp:/www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm%3e
%3chttp:/incra.gov.br/pt/quilombolas.html
%3chttps:/www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/igualdade-racial/artigos-igualdade-racial/programa-brasil-quilombola
%3chttps:/www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/igualdade-racial/artigos-igualdade-racial/programa-brasil-quilombola
%3chttps:/www.mma.gov.br/perguntasfrequentes.html?catid=16%3e
%3chttp:/www.palmares.gov.br/?page_id=95
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
FIDALGO, E. C. C.; PRADO, R. B.; TURETTA, A. P. D.; SCHULER, A. E. (Ed.). Manual para 
pagamento por serviços ambientais hídricos: seleção deáreas e monitoramento. Brasília, DF: 
Embrapa, 2017. cap. 1, p. 14-29. 
 
GABRIEL, Ellen Flávia Moreira; CARVALHO, Liliane Coelho de; ROCHA, Vanessa Marques de 
Souza; SCALIZE; Paulo Sérgio. Estudo Secundário do Perfil Socioeconômico, da Qualidade da 
Água e Destinação dos Resíduos Sólidos das Comunidades Quilombolas do Brasil. Fortaleza-
CE, 2018. 
 
GOIÁS. Lei nº. 19.763, de 18 de julho de 2017. Institui o Programa Tesouro Verde e dá outras 
providências. Goiás, 2017. Disponível em: 
<https://www.plataformatesouroverde.com.br/estados/GO>. Acesso em: 29 de abr. de 2020. 
 
GOIÁS. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Programa 
Produtor de Água do Ribeirão João Leite. Disponível em: 
<https://www.meioambiente.go.gov.br/planos-e-projetos/programa-produtor-de-%C3%A1gua.html>. 
Acesso em: 28 de abr. de 2020. 
 
GOIÁS. Tesouro Verde. Tesouro Verde. Disponível em: 
<https://www.plataformatesouroverde.com.br/estados/GO>. Acesso em: 29 de abr. de 2020. 
 
GOIÁS. Universidade Federal de Goiás. Saneamento e Saúde Ambiental Rural. Disponível em: 
<https://sanrural.ufg.br/sobre/>. Acesso em: 27 de abr. de 2020. 
 
GOMES, Ivair; FERREIRA, Arlon Cândido; SILVEIRA, Anna Cristina Corrêa; RESENDE, 
Fernanda Cristina. Comunidades Rurais (mas nem tanto): proposta de definição de critérios 
para diferenciação rural-urbana. Belo Horizonte, 2015. 
 
GONÇALVES, Helena. Pagamentos por serviços ambientais segundo a ótica da comunidade 
envolvida - o caso do projeto "Conservador das Águas", Extrema/MG. 2013. 208 f. 
Dissertação (Mestrado em Ciências). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade 
de São Paulo, Piracicaba, 2014. 
. 
 
 
%3chttps:/www.plataformatesouroverde.com.br/estados/GO%3e
%3chttps:/www.meioambiente.go.gov.br/planos-e-projetos/programa-produtor-de-%C3%A1gua.html%3e
%3chttps:/www.plataformatesouroverde.com.br/estados/GO%3e
%3chttps:/sanrural.ufg.br/sobre/%3e
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Secretário visita produtores para estimular recuperação de nascentes. Secretaria de Meio 
Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, 2015. 
Disponível em: <http://www.projetos.goias.gov.br/secima/post/ver/199779/secretario-visita-
produtores-para-estimular-recuperacao-de-nascentes>. Acesso em: 28 de abr. de 2020. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Guia para 
apresentação de trabalhos acadêmicos na UFG. Goiânia, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
%3chttp:/www.projetos.goias.gov.br/secima/post/ver/199779/secretario-visita-produtores-para-estimular-recuperacao-de-nascentes%3e
%3chttp:/www.projetos.goias.gov.br/secima/post/ver/199779/secretario-visita-produtores-para-estimular-recuperacao-de-nascentes%3e
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
ANEXO 
 
Anexo I: Comunidades Quilombolas Certificadas no estado de Goiás 
Município Comunidade 
Abadia de Goiás Recantos Dourados 
Alto Paraíso Povoado Moinho 
Aparecida de Goiânia Jardim Cascata 
Barro Alto 
Fazenda Santo Antônio da Laguna 
Tomás Cardoso 
Antônio Borges 
Cachoeira Dourada Córrego do Inhambú 
Caiapônia Cristininha 
Campos Belos 
Taquarussu 
Brejão 
Cavalcante 
Kalunga 
Capela 
São Domingos 
Dos Morros 
Cidade Ocidental Mesquita 
Colinas do Sul José de Coleto 
Corumbá de Goiás Vale do Rio Corumbá 
Cristalina Inocêncio Pereira de Oliveira 
Cromínia Nossa Senhora Aparecida 
Divinópolis de Goiás Vazante 
Faina Água Limpa 
Flores de Goiás Flores Velha 
Goianésia Valdemar de Oliveira 
Goiás Alto Santana 
Iaciara 
Baco - Pari 
Povoado Levantado 
Extrema 
Iporá Pilões 
Itumbiara Raízes do Congo 
Matrinchã São Felix 
Mimoso de Goiás 
Mimoso 
(Queixo Dantas, Filipanos, Tiririca, Brejo, Bom Jesus e Retiro) 
Minaçu São Felix 
Fonte: Fundação Cultural Palmares (2020). 
 
 
Grupo 38 - Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
Anexo I: Comunidades Quilombolas Certificadas no estado de Goiás 
Município Comunidade 
Mineiros 
Cedro 
Buracão 
Monte Alegre de Goiás 
Kalunga 
Pelotas 
Niquelândia 
Rufino Francisco 
Rafael Machado 
Vargem Grande do Muquém 
Turiaçaba 
Nova Roma 
Quilombola do Magalhães 
Abobreira 
Padre Bernardo 
Sumidouro 
(Barrinha, Grotão, Impuera, Água Quente e Fazenda Corrente) 
Palmeira de Goiás Goianinha 
Pilar de Goiás Papuã 
Piracanjuba Ana Laura 
Pirenópolis Santa Bárbara 
Posse 
Baco - Pari 
Olho D´Água da Lapa 
Professor Jamil Boa Nova 
Santa Cruz de Goiás Mucambo 
Santa Rita do Novo Destino 
Pombal 
Tomás Cardoso 
Balbino dos Santos 
São João da Aliança Forte 
São Luiz do Norte Porto Leucádio 
Silvânia Almeidas 
Simolândia 
Castelo 
Retiro 
Três Rios 
Teresina de Goiás 
Abobreira 
Kalunga 
Trindade Vó Rita 
Uruaçu João Borges Vieira 
Vila Propício Cachoeirinha 
Fonte: Fundação Cultural Palmares (2020).

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