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Oceanografia- Bombeiros

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0 
 
 
 
 
 
BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DA PARAÍBA 
DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO 
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO CABO BRANCO 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS 
 
 
CAD BM 3º ANO CELSO 
 
 
OCEANOGRAFIA DA PARAIBA E OS AFOGAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2012 
1 
 
 
 
 
CAD BM 3º ANO CELSO 
 
 
 
 
 
OCEANOGRAFIA DA PARAIBA E OS AFOGAMENTOS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Professor José Alexandre 
Fragoso Correia, ministrante da disciplina 
TCC, da turma 3º Ano BM, do curso de 
Formação de Oficiais, como requisito de 
avaliação da supracitada disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA 
2012 
2 
 
 
 
 
CAD BM 3º ANO CELSO 
 
 
 
 
OCEANOGRAFIA DA PARAIBA E OS AFOGAMENTOS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso como exigência parcial para conclusão do 
curso do Curso de Formação de Oficiais Bombeiros da Academia de Polícia Militar 
do Cabo Branco, sob orientação do professor Alexandre Fragoso. 
 
 
 
Aprovado em:____/____/____ 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
Coordenação do Curso de Formação de Oficiais 
 
 
 
 
Considerações:_______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
“A todos que estiveram do meu lado apoiando nessa 
empreitada da conclusão de curso sendo mais uma etapa da 
minha vida”.
4 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Aos professores e instrutores do Curso Formação de Oficiais Bombeiros 
Militar pela paciência e apoio oferecido na construção desse trabalho. 
Aos meus amigos de curso, que estiveram comigo por todo tempo ou parte 
dele, sintam-se todos homenageados mesmo sem citar os nomes para não cometer 
injustiças. 
A minha família por todo apoio oferecido, sem vocês nada disso seria 
possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho monográfico tem por finalidade de instruir os militares do Corpo 
de Bombeiros da Paraíba sobre as particularidades dos 133 km das praias do 
estado, analisando as particularidades oceanográficas destas e as que apresentam 
maior risco de afogamento. Apresentar, praia a praia, como o espaço que o guarda 
vidas está inserido para auxiliar o atendimento as ocorrências nos variados locais de 
atuação do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba no que diz respeito a 
salvamentos aquáticos é de grande importância o conhecimento e técnicas 
modernas para serem empregadas nos serviços dos bombeiros. A apresentação de 
todas as praias e a características das formas geográficas que estão presente no 
Estado da Paraíba, dando enfoque as que têm uma maior relevância para o serviço 
bombeiro militar vistas a partir de visitas em campo para reconhecimento das 
localidades. Assim, o presente estudo visa criar meios para o aperfeiçoamento do 
conhecimento dos bombeiros a respeito da geografia do litoral paraibano e traz 
informações importantes de pontos críticos avaliados que deve ser tratada como 
áreas críticas para melhor prestação do serviço a sociedade. 
 
 
Palavras chaves: Afogamento, oceanografia, litoral paraibano. 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This monograph is intended to instruct the military of the Fire Department of 
Paraiba on the particularities of 133 km of beaches in the state, analyzing the 
particularities of these oceanographic and at greatest risk of drowning. Present, the 
beach sand, as the space that saves lives is inserted to assist the attendance 
occurrences in various places of work of the Fire Brigade of Paraíba regarding the 
bailouts water is of great importance to knowledge and modern techniques to be 
employed in the service of firefighters. The presentation of all the beaches and 
geographical characteristics of the forms that are present in the state of Paraíba, 
focusing on those that have greater relevance to military service firefighter views from 
reconnaissance field visits to the localities. Thus, this study aims to create ways to 
improve the knowledge of the firefighters about the geography of the coast of Paraiba 
and brings key information critical points assessed to be treated as critical areas for 
better provision of service to society. 
 
 
Keywords: Drowning, oceanography, coastal Paraiba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 relação entre as ocorrências do serviço de praia e os 
meses do ano 
58 
Tabela 2 quantidade de afogamentos e postos de guarda vidas 59 
Tabela 3 quantidade de resgates e os postos de guarda vidas 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
LISTA DE IMAGENS 
 
 
01 Falésias 19 
02 Tabuleiro costeiro 20 
03 Dunas Costeiras 21 
04 Lagoas Costeiras 23 
05 Restinga 23 
06 Vala 25 
07 Vegetação característica de área de manguezais 27 
08 Caranguejo uca 27 
09 Peixe Boi 28 
10 Tartaruga 28 
11 Cavalo Marinho encontrado da praia de Barra de Gramame 29 
12 Rio Guaju.Fronteira norte da Paraíba,divisa com o Rio Grande do Norte 30 
13 Meandros do Rio Camaratuba: os caminhos percorridos até o encontro 
com o mar 
31 
14 Estuário do Rio Camaratuba 32 
15 Praia desértica pela distância do centro urbano e a dificuldade de 
acesso 
33 
16 Praia de difícil acesso e inabitada 33 
17 Praia onde o centro urbano termina e a aldeia indígena começa 34 
18 Praia muito procurada para a prática do surfe 34 
19 Praia onde na década de 90 havia uma grande distância das casas até 
a preamar, mas nos dias atuais o avanço do mar é evidente 
35 
20 Local onde o arrecife encontra a faixa de areia da praia formando 
piscinas naturais 
35 
21 Praia com poucas habitações e com águas calmas devido ao 
afloramento dos corais que inibe a força das ondas 
36 
22 Praia dentro da área indígena 37 
9 
 
 
 
 
23 Estuário do Rio Maranguape e barreira natural dos corais 38 
24 Praia de Campina e sua imensa enseada 38 
25 Praia de Oiteiro com sua vegetação de restinga preservada 39 
26 Barra do rio e suas falésias 40 
27 Praia no centro da cidade 40 
28 Praia com uma ponta de areia que avança no mar 41 
29 Praia que abriga vários resorts 41 
30 Local de loteamentos e de intensa pesca 42 
31 Porto onde é feito embarque e desembarque de uma balsa entre 
Cabedelo e Lucena 
42 
32 Parque estadual de Areia Vermelha 43 
33 Orla de Tambaú com destaque para o hotel construído em sua areias 44 
34 O extremo oriental das Américas 45 
35 Praia com grande visitação nos finais de semana e grande 
comercialização em suas areias 
45 
36 Banco de corais com grande visitação de turistas na maré baixa 46 
37 Estuário do Rio Gramame na juzante 46 
38 Maceió em uma vista panorâmica 47 
39 Local procurado por banhistas com grande índice de afogamentos 47 
40 Vista da praia de coqueirinho do alto da falésia 48 
41 Praia naturista freqüentada por turistas o ano todo 48 
42 Praia de encontro de rio com o mar muito frequentada por turistas 49 
43 Grande extensão do estuário do Rio Abiaí 49 
44 Praia com grande presença do centro urbano que sofre com o avanço 
do mar 
50 
45 Enseada da praia dos mariscos freqüentada principalmente por 
veranistas 
50 
46 Limite mais ao sul do estado da Paraíba 51 
47 Vista das croas no fim da tarde 51 
48 Região de corais bastante visitada por turistas 52 
49 Casa que avançou a areia na Praiado Bessa 54 
50 Avanço do mar sobre bares na Ponta do Seixas 54 
10 
 
 
 
 
51 Praia do Poço e a grande estrago ocasionado pela força do mar 55 
52 Construção feita pelo homem que avança em direção ao mar 55 
53 Baía da Traição e seu centro numa preamar 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................12 
1.1OBJETIVO GERAL...........................................................13 
 1.1.1Objetivos Específicos.......................................................13 
 
 2 OCEANOS E MARES.............................................................................14 
 2.1MARÉS...........................................................................14 
 3- FORMAS GEOGRÁFICAS ENCONTRADAS NO LITORAL 
PARAIBANO....................................................................................................17 
 3.1FALÉSIAS .....................................................................17 
 3.2 TABULEIROS .................................................................................18 
 3.3 DUNAS COSTEIRAS ......................................................................19 
 3.4 PLANÍCIES LITORÂNEAS ..............................................................20 
 3.5 LAGOAS ..........................................................................................21 
 3.6 RESTINGA ......................................................................................22 
 3.7 PLANÍCIES ALUVIAIS ....................................................................23 
 3.8 VALAS .............................................................................................23 
4- VEGETAÇÃO E FAUNA LITORÂNEA.........................................................25 
 4.1 VEGETAÇÃO..................................................................................25 
 4.2 FAUNA............................................................................................26 
5-LITORAL PARAIBANO.................................................................................29 
 5.1 FRONTEIRAS.................................................................................29 
 5.2 PRAIAS DO LITORAL NORTE.......................................................29 
12 
 
 
 
 
 5.2.1 Mataraca..............................................................................30 
 5.2.2 Baia da Traição...................................................................31 
5.2.3 Marcação............................................................................35 
 5.2.4 Rio tinto...............................................................................36 
 5.2.5 Lucena.................................................................................38 
 
 5.3 LITORAL SUL...................................................................................42 
 
 5.3.1Cabedelo...............................................................................42 
 5.3.2 João Pessoa........................................................................43 
 5.3.3 Conde...................................................................................45 
5.3.4 Pitimbu...............................................................................48 
 
 5.4 EXTENSÃO DO LITORAL..............................................................51 
 
 5.5 BALNEABILIDADE.........................................................................51 
 
 5.6 PROCESSOS DE EROSÃO E INVASÃO EM ÁREAS 
URBANAS........................................................................................................52 
 
6 AFOGAMENTOS..........................................................................................55 
 
 6.1 PRESENÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS NO LITORAL.........55 
 
 6.2 ESTATÍSTICAS DE AFOGAMENTO REGISTRADAS PELO BATALHÃO 
DE BUSCA E SALVAMENTO............................................................................57 
 
7- CONCLUSÃO................................................................................................60 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................................62 
 
13 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Este trabalho foi idealizado como forma de instruir os militares do Corpo de 
Bombeiros da Paraíba sobre as particularidades das praias do estado, analisando 
destas as que apresentam maior risco de afogamento. 
 A oceanografia é a ciência biológica que investiga e estuda as características 
dos mares, rios, lagos e oceanos. As águas cobrem maior parte do nosso planeta. 
Ao contrário dos continentes que são profundamente conhecidos, mapeados e 
explorados, eles ainda são uma grande fonte de descobertas e recursos. 
 Segundo dados da SUDEMA o litoral da Paraíba se estende por cerca de 133 
quilômetros, com 56 praias. Sua extensão vai da desembocadura do rio Goiana – ao 
sul, onde se limita com o estado de Pernambuco, até o estuário do rio Guaju – ao 
norte, na divisa com o Rio Grande do Norte. Nosso litoral divide-se em Litoral norte e 
litoral Sul. O limite entre esses dois segmentos é representado pelo estuário do rio 
Paraíba. O relevo é representado por três unidades morfológicas espacialmente 
desiguais: os baixos planaltos sedimentares ou tabuleiros, com falésias na fachada 
oceânica; a baixada litorânea, com suas dunas, restingas, lagoas e as planícies 
aluviais. 
 As praias da Paraíba são os principais atrativos do estado, com uma 
temperatura de cerca de 28ºC quase o ano inteiro, caracterizando, portanto, um 
convite para quem gosta de visitar nosso litoral. As condições do mar não são o 
único ponto relevante para indicar o risco de afogamento entre os banhistas, a 
imprudência de pessoas que procuram o mar sem saber nadar, sobre efeito de 
bebidas alcoólicas, ou até mesmo algum imprevisto como câimbra ou uma onda 
mais forte pode fazer com que qualquer pessoa precise da ajuda de um guarda 
vidas para sair do mar, até mesmo excelentes nadadores, que também estão 
suscetíveis a afogamento. 
 É importante que os Bombeiros do nosso estado conheçam as 
particularidades das nossas praias, observem o comportamento das correntes e 
mudanças no curso das águas, pois ao atender uma ocorrência de afogamento esse 
conhecimento será de suma importância para o sucesso da operação. 
14 
 
 
 
 
 
1.1 OBJETIVO GERAL 
 
 Apresentar todo o litoral paraibano e suas particularidades geográficas para 
facilitar no atendimento as ocorrências de afogamento. 
 
1.1.1 Objetivos Específicos 
 
 Apresentar para os guarda vidas, praia a praia, como o espaço que ele está 
inserido pode ajudá-lo ou atrapalhá-lo no atendimento de uma ocorrência. 
 Informar sobre as formas geográficas que existem e que estão presentes no 
Estado da Paraíba. 
Chamar a atenção para pontos críticos que devido a geografia do local são 
áreas de cuidados específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
2- OCEANOS E MARES 
 
 Oceano é uma grande quantidade de água salgada que cobre quase três 
quartos da superfície da Terra, é dividido pelos continentes e grandes arquipélagos. 
O oceano contém 97% da água da Terra. 
 Segundo (CAVALCANTE, 2007) no Manual do Curso de Salvamento no Mar 
atualmente os oceanos cobrem 71% da superfície do planeta Terra, com uma área 
de 361,7 milhões de Km2 e um volume de água de 1,28 bilhões de Km3. A 
profundidade média dos oceanos é de três mil e setecentosmetros. No entanto pode 
se chegar até mais de onze mil metros de profundidade como na fossa de Mindinau, 
nas Filipinas. 
 Os mares são diferentes dos oceanos pela dimensão e posição geográfica. 
São considerados partes dos oceanos, localizando-se entre limites continentais. 
Também são menos profundos. 
 O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente 
erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição 
chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanos desgastam e destroem 
as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes 
marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são 
depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha. 
 A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do 
litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o consequente 
afastamento do paredão. 
 Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas 
falésias são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do 
Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas 
barreiras. 
 
2.1 MARÉS 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abras%C3%A3o_marinha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A9sia
16 
 
 
 
 
 Marés são movimentos periódicos de rebaixamento e elevação das grandes 
massas de água formadas por oceanos, mares e lagos, provocados pela atração 
gravitacional da Lua e do Sol sobre superfície terrestre. Grande parte das mudanças 
que observamos em nossa costa, é causada pelas variações do nível do mar. Estes 
movimentos ocorrem com frequências e intensidades variáveis em todos os mares e 
oceanos. Quase imperceptíveis nos pequenos lagos, as marés assumem grandes 
proporções nos mares e nos oceanos, e essa diferenciação foi cientificamente 
explicada em 1687 quando Isaac Newton (1642-1727), físico e matemático inglês, 
lançou os fundamentos da moderna teoria desses movimentos. Em “Principia 
Philosophiae Naturalis”, o físico inglês trata da lei da gravitação universal, elemento 
indispensável para o entendimento do mecanismo das marés, afirmando que 
“quanto maior for a massa de dois corpos, maior será a atração entre eles; porém, 
quanto mais distanciados estiverem, menor será a força de atração gravitacional”. 
 
 A principal determinante da maior ou menor amplitude das marés é a 
combinação do movimento de rotação terrestre com o da revolução da Lua em torno 
da Terra, mas a situação geográfica e as peculiaridades topográficas de cada região 
também podem exercer influência. Em algumas áreas do oceano Pacífico as marés 
são medidas em centímetros, contrastando com as altas marcas alcançadas em 
outras, onde as diferenças são de metros. Quando o mar atinge o seu nível mais 
alto, dá-se a isso o nome de maré alta, maré cheia ou preamar; e quando está no 
mais baixo, dizemos que é a maré baixa ou baixa-mar. As diferentes ocorridas ao 
longo dessas variações são definidas como Preamar (nível máximo de uma maré 
cheia); Baixa-mar - Nível mínimo de uma maré vazante; Estofo - Ocorre entre marés, 
um curto período sem qualquer alteração na altura de nível; Enchente - Período 
entre uma baixa-mar e uma preamar, quando a altura da maré aumenta; Vazante - 
Período entre uma preamar e uma baixa-mar, quando a altura da maré 
diminui; Altura da Maré - Altura do nível da água, num dado momento, em relação 
ao plano do zero hidrográfico; Elevação da Maré - Altitude da superfície livre da 
água, num dado momento, acima do nível médio do mar;Amplitude de Marés - 
Variação do nível das águas entre uma preamar e uma baixa-mar imediatamente 
anterior ou posterior; Quadratura - O sol e a lua formam ângulo de 90º graus em 
17 
 
 
 
 
relação à Terra; Maré de Quadratura - Maré de pequena amplitude, maré que se 
segue ao dia de quarto crescente ou minguante; Maré de Sizígia - Nas luas nova e 
cheia, as marés lunares e solares reforçam uma a outra, produzindo as maiores 
marés altas e as menores marés baixas;Zero Hidrográfico - Referência a partir da 
qual se define a altura da maré. Variando de local para local, ela é normalmente 
definida pelo nível da mais baixa das baixa-mares registradas durante um dado 
período de observação. 
 Periodicidade das Marés - Outro fator a ser observado para se entender a 
ocorrência das marés é a inclinação do eixo da Terra em relação a Lua e ao Sol. 
Esta inclinação faz com que ocorram variações na freqüência de ocorrência e na 
duração dos efeitos da maré. Com isto existem basicamente três tipos de marés: 
Semi-diurnas. Nestas ocorrem duas preamares e duas baixa-mares em um período 
aproximado de 24 horas com intervalo aproximado de 6hs 15mim entre as 
preamares. É o caso da costa do Brasil, a partir de Vitória para o norte. 
Diurnas – Nestas ocorrem uma preamar e uma baixa-mar por dia. Na costa brasileira 
ocorrem de Vitória para o sul. 
Maré mista – Que se comportam algumas vezes como diurnas e outras como semi-
diurnas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
3- FORMAS GEOGRÁFICAS ENCONTRADAS NO LITORAL PARAIBANO 
 
3.1 FALÉSIAS 
 
As falésias são encontradas em quase que todo litoral paraibano, um dos 
pontos mais visitados, o farol do Cabo Branco, localiza-se em uma das maiores 
falésias do Brasil. 
 Os relevos litorâneos, submetidos aos processos dinâmicos continentais 
fornecem ao mar material detrítico progressivamente evacuado pelas correntes 
marítimas (abrasão) e retomado pelas vagas no ataque das falésias, que são formas 
típicas de erosão. As falésias podem ser vivas ou mortas. 
 As falésias vivas são escapamentos com forte declividade devida à ação 
marinha (solapamento, desgaste, embate das ondas) e modelados pela dinâmica 
continental. As falésias mortas ou paleofalésias não sofre mais o ataque marinho, 
mas são submetidas as ações continentais e antrópicos. As falésias são elaboradas 
em rochas sedimentares – no caso específico do litoral paraibano – rochas detríticas 
que constituem a Formação Barreiras – ou vulcânicas. 
 Segundo o Instituto Geográfico o equilíbrio morfodinâmico (TRICART, 1977) 
varia de muito instável (falésias vivas) a moderadamente estável (falésias mortas) 
quando fitoestabilizadas. A evolução das falésias repercute nos seus tipos que por 
sua vez refletem os processos geodinâmicos responsáveis por sua evolução. A 
presente pesquisa visa efetuar um inventário do litoral da Microrregião de João 
Pessoa-Pb entre a desembocadura do Miriri ao norte e o município do Conde (ao 
sul). 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
Foto 1: Falésia. 
 
 Fonte: Viaje na viagem 
 
3.2 TABULEIROS 
 
 Onde há tabuleiros no litoral paraibano essa formação de barreiras apresenta 
um relevo extremamente plano. Os interflúvios planos são recortados por vales 
amplos de fundo chato e paredes íngremes bastante característicos da morfologia 
desta formação na região, que são formados por acúmulos de terras que descem de 
lugares altos. Toda a porção compreendida entre a divisa com o estado do Rio 
Grande do Norte (rio Guaju) e o vale/estuário do rio Paraíba, apresenta painéis 
sedimentares preservados e nítidos, separados pelos vales transversais. São eles , 
do sul para o Norte :l) tabuleiro entre o Paraíba - Soé e o Miriri ; tabuleiro entre o 
Miriri e o Mamanguape ; tabuleiro entre o Mamanguape e o Camaratuba e entre o 
Camaratuba e a confluência do rio Pitanga; tabuleiro entre o Camaratuba e o rio 
Guaju. 
 Os setores dos tabuleiros que apresentam uma cobertura arenosa mais 
extensa e espessa, portanto mais permeáveis às águas das chuvas do que os 
setores mais argilosos apresentam-se geralmente menos dissecados, comfraca 
densidade de talvegues recortando os interfluvios, como por exemplo, o tabuleiro 
entre o rio Miriri e o rio Mamanguape. 
 A dessecação é profunda e seu desnível com relação ao piso das planícies 
aluviais é em média de 30-40 metros. O aspecto geral dos tabuleiros é o de uma 
20 
 
 
 
 
superfície aplainada, molemente ondulada, dividida em compartimentos 
grosseiramente quadrangulares, com inclinações para as bordas litorâneas e para 
os bordos internos fistulados pela dessecação. 
 Resto de uma superfície mais elevado pode ser encontrado por toda a área. 
Esses restos apresentam um nível de 200 metros no tabuleiro central entre o rio 
Mamanguape e o Camaratuba; l70 metros, no tabuleiro do rio Camaratuba e seu 
afluente, o rio Pitanga; 190 metros no tabuleiro ao sul do rio Miriri e 90 metros entre 
o Miriri e o Mamanguape. Esses restos mais elevados unem-se por rampas quase 
imperceptíveis ao nível geral dos tabuleiros por uma superfície intermediária que se 
inclina suavemente. 
Foto 2: Tabuleiro costeiros 
 
 Fonte: SIGEP 
 
 
3.3 DUNAS COSTEIRAS 
 
 O litoral da Paraíba não tem abundância de dunas, mas podemos encontra-
las nas praias do litoral Norte a partir de Lucena. 
 Os sistemas de dunas costeiras, parte integrante das regiões litorâneas, 
desempenham uma importante função ecológica, a qual é caracterizada por “zona 
tampão” e possui a função de barrar a ação das ondas decorrentes de momentos 
episódicos de maior energia (ressacas). Sendo assim, este ecossistema mostra-se 
de grande importância apesar de ser continuamente descaracterizado morfológica e 
ambientalmente devido aos níveis de intervenção antrópica. Entretanto, o caráter 
21 
 
 
 
 
dinâmico (rápida resposta em condições de mudança) deste sistema, possibilita sua 
“sobrevivência” em situação de estresse, embora a perda da diversidade 
paisagística e ecológica seja o primeiro indicador da suscetibilidade/vulnerabilidade 
do mesmo. 
 O fenômeno de erosão torna-se um problema para o homem quando este 
constrói algum tipo de benfeitorias (avenidas, prédio ou outro tipo de construção 
permanente) que se interpõem na trajetória de recuo da linha de costa. 
 
Foto 3:Dunas Costeiras 
 
Fonte: Portal do São Francisco 
 
3.4 PLANÍCIES LITORÂNEAS 
 
 As planícies litorâneas resultam da acumulação de sedimentos arenosos e 
de fragmentos de animais marinhos que formam uma faixa mais ou menos estreita e 
relativamente continua interrompida apenas pelas desembocaduras em estuários 
dos rios: sistema estuário do Paraíba - Soé, ao sul; estuário do Miriri, sistema 
estuarino do Mamanguape - Sinimbu - Estiva; estuário do Camaratuba e do Guaju 
(na divisa com o estado do Rio Grande do Norte). 
 Os setores mais largos são representados pela planície de Lucena, pela 
planície de Campina - Barra do Mamanguape e pela planície de Baia da Traição. 
 Ao longo do litoral as praias são numerosas mesmo quando apresentam 
falésias dominando-as. Essas praias resultam da deriva litorânea Sul - Norte 
formado pela onda obliqua dos alísios de Sudeste que tem como conseqüência à 
22 
 
 
 
 
formação de flechas arenosas ou barras nas desembocaduras dos rios (GUILCHER, 
1981). Como exemplos podem ser citados : a restinga de Cabedelo que aparece 
muito pouco na área (sul da carta); a barra do Miriri; flecha ao sul de Barra do 
Camaratuba. 
 Quanto à origem das areias das praias, estas são provenientes de três fontes: 
erosão das falésias, aportes fluviais do Paraíba e do Mamanguape, principalmente e 
o fornecimento dos detritos orgânicos dos fundos marinhos próximos aos arrecifes. 
Em virtude da grande extensão das falésias e de sua ativa erosão por 
deslizamentos, desbarrancamentos e ravinamentos, o estoque de areias silicosas 
das praias seria proveniente dessa fonte mais do que do aporte fluvial que na 
realidade é pouco importante salvo pelos rios acima citado. 
 
 
 
3.5 LAGOAS 
 
 As lagoas litorâneas são encontradas no município de Mataraca e também 
na Praia Bela, município de Pitimbú. Se um banco de areia se depositar entre a 
costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um 
tombolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, 
fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea. 
As faixas arenosas que dão origem as restingas, colocam-se acima do nível normal 
da maré alta e, à medida que se estendem, vão separando do mar parcelas de água 
que se transformam em lagoas litorâneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha
23 
 
 
 
 
Foto 4: Lagoas Costeiras 
 
Fonte: Biologia Blog 
 
3.6 RESTINGA 
 Pode ser encontrado em todo o litoral paraibano. É designada como barreiras 
ou cordões litorâneos. São formadas por faixas arenosas, depositadas 
paralelamente à praia, que se alongam tendo como ponto de apoio nos cabos e 
saliências do litoral. Há duas teorias que explicam sua formação: uma assinala que 
as restingas se formam pelo transporte de areia por ondas dirigidas para a costa, 
através de águas rasas; a outra explica que as restingas se formam através do 
transporte de areias efetuadas pelas correntes longitudinais, sendo que estes 
sedimentos são originados pelo ataque às saliências litorâneas. 
Foto 5:Restinga. 
 
Fonte:Viaje na Viagem 
24 
 
 
 
 
 
3.7 PLANÍCIES ALUVIAIS 
 Áreas próximas as desembocaduras dos rios. Ao longo dos tempos, a ação 
erosiva dos cursos de água provoca alterações na configuração da própria bacia 
hidrográfica. Inicialmente o curso de água instala-se numa superfície recentemente 
formada, aproveitando os desníveis do relevo. Gradualmente, escava um vale mais 
fundo e abre novos vales. Começa a formar-se uma planície aluvial, devido à 
acumulação de sedimentos - materiais transportados pelo rio e resultantes do 
desgaste a montante. A continuação deste processo origina a formação de planícies 
aluviais nos vales de alguns afluentes, o alargamento da planície principal e a 
formação de meandros - Curvas no leito do rio formadas pela maior acumulação de 
sedimentos na margem onde a corrente tem menor velocidade. Muitas comunidades 
se organizaram em torno das planícies aluviais, áreas inundáveis adubadas 
naturalmente pelas cheias, áreas predominantemente planas, onde ocorre um forte 
acúmulo de sedimentos, sempre atraíram as sociedades humanas devido a sua 
fertilidade. 
 
3.8 VALAS 
 Pode ser visualizada na praia do Macaco no município de Cabedelo. As valas 
permanentes são formadas por sulcos profundos escavados na areia, o que 
representam condições favoráveis para o retorno das águas no sentido do mar. 
Esses sulcos são formados pela convergência de correntes laterais para um mesmo 
ponto ao longo da praia, fluindo em direção ao mar na forma de uma corrente 
estreita e forte, denominada “fieiro da vala”, e pela ocorrência de ondas mais altas 
que a média que se rompe em uma sucessão rápida e elevam o nível da água 
dentro de um banco de areia, a água pode voltar tão energicamente ao mar que, em 
alguns casos, rompe o banco em um lugar estreito, produzindo uma corrente em 
sentido oposto à praia. 
25 
 
 
 
 
 Nas praias rasas, intermediárias e de tombo a existência de lajes de pedra ou 
coral próximo à linha da arrebentação, faz com que as ondas quebrem com maior 
freqüência devido à menor profundidade, favorecendo o refluxo, formando valas 
permanentes, devido ao constante retorno de água pelo mesmo local. 
 
Foto 6: Vala 
 
Fonte: Manual de Salvamento no Mar 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
4- VEGETAÇÃO E FAUNA LITORÂNEA 
 
4.1 VEGETAÇÃO 
 
Segundo (RODRIGUEZ-2003) é localizada bem junto ao litoral, nas partes 
mais próximas às praias; caracterizam-se pela presença de mangues, dunas, 
tabuleiros, vegetaçãorasteira, arbusto e matas de restinga. 
 No litoral paraibano, destaca-se a vegetação típica das praias: pinheiro das 
praias, salsa da praia, coqueirais, entre outros. Em Cabedelo, há a mata de restinga, 
única reserva ainda existente no Brasil. Nela encontramos árvore de porte médio, 
trocos com diâmetros pequenos, copas largas e irregulares. As espécies principais 
são o cajueiro, maçaranduba e aroeira da praia. 
 Na foz dos rios e até onde exista influência das marés, existem solos 
lamacentos, salinos e instáveis com alto teor de matéria orgânica em decomposição. 
Uma magnífica vegetação arbórea de mangue dá o devido destaque em algumas 
partes no litoral do Estado. As espécies dessa formação vegetal apresentam 
algumas características essenciais para essa adaptação ao meio, por 
exemplo, raízes suportes e respiratórias. 
 Algumas espécies como o mangue vermelho, mangue de botão, mangue 
branco e o siriúba vivem obrigatoriamente no setor pantanoso, e outras, como a 
samambaia-assu e a guaxuma, ocorrem nos setores marginais de solos, com 
características mais estáveis, só esporadicamente alcançados pelas marés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
Foto 7:Vegetação característica de área de manguezais. 
 
Fonte: Revista Fapesp 
 
 
 4.2 FAUNA 
 
 Ao longo do nosso litoral existem vários projetos que visam preservar os 
animais mais ameaçados pelo homem. 
 Na Praia de Barra de Camaratuba, município de Mataraca existe um projeto 
de preservação do caranguejo uça. Onde os visitantes podem conhecer as Trilhas 
do caranguejo uça, fazem parte de uma ação de sensibilização ecológica, 
desenvolvida por uma ONG local denominada SOS Caranguejo Uçá, com o objetivo 
de permitir aos visitantes um contato direto com o manguezal, sua fauna e flora. 
Foto 8:Caranguejo Uça 
 
 Fonte: Revista Plantar 
28 
 
 
 
 
 Na área de proteção ambiental localizado na Barra de Mamanguape, existe o 
projeto Peixe-boi que visa preservar a natureza local e o habitat natural desse 
animal. 
Foto 9:Peixe Boi. 
 
Fonte: Associação Amigos do Peixe-boi 
 Na praia de intermares, voluntários trabalham no projeto Guajiru, que 
visa à preservação de tartarugas marinhas onde houver ponto de desova no litoral 
paraibano. 
Foto 10:Tartaruga. 
 
Fonte:Projeto Guajiru 
 As extensas éreas de manguezal servem de refúgio para várias espécies 
durante a reprodução e alimentação. Os manguezais são conhecidos como 
berçários, porque existe uma série de animais que se reproduzem nestes locais. Ali, 
29 
 
 
 
 
os filhotes também são criados. Os camarões se reproduzem no mar, na região da 
plataforma continental. Suas larvas migram para as regiões dos manguezais, onde 
se alimentam e crescem antes de retornarem ao mar. Uma grande variedade de 
peixes costuma entrar no mangue para se reproduzir e se alimentar, como os 
robalos e as tainhas. Muitas aves utilizam esse ambiente para procriar. Podem ser 
espécies que habitam os mangues ou aves migratórias, que usam os manguezais 
para se alimentar e descansar. São guarás, colhereiros, garças, socós e martins-
pescadores. 
Foto 11:Cavalo Marinho encontrado da praia de Barra de Gramame. 
 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
30 
 
 
 
 
5-LITORAL PARAIBANO 
 
5.1 FRONTEIRAS 
 
 A Paraíba faz fronteira ao norte com o estado do Rio Grande do Norte, onde o 
Rio Guaju, no município de Mataraca-PB, desemboca no mar em forma de estuário 
onde apenas uma vertente do seu rio encontra com o mar. Neste local formam-se 
pequenas lagoas e também nessa região já existe a presença de pequenas dunas, 
sinal claro da transição da vegetação, característica essa existente em abundância 
no estado vizinho. 
 
Foto 12:Rio guaju.Fronteira norte da Paraíba,divisa com o Rio Grande do Norte. 
 
Fonte:Barra de Camaratuba Ecoturismo 
 
 
Na fronteira sul a Paraíba faz fronteira com o estado de Pernambuco, onde o 
Rio Goiana , no município de Acaú-PB, desemboca no mar dividindo a praia de 
pontinha e a praia de carne de vaca em Pernambuco. Nessa região a presença de 
manguezais e de croas, denominação para pequenos bancos de areias formado no 
estuário do rio, é abundante. 
 
5.2 PRAIAS DO LITORAL NORTE 
31 
 
 
 
 
 
5.2.1 Mataraca 
 
• Rio Guaju 
• Barra de Camaratuba 
 
Barra Camaratuba é a última praia da Paraíba, fica a 13 quilômetros da divisa do 
Rio Grande do Norte. A Barra é formada por pequenas baías. Em sua região 
encontram os rios Camaratuba e o Cumaru, também é encontrada algumas lagoas, 
podendo ser destacado a lagoa encantada. Grande extensão de suas terras se situa 
em área indígena. O local é propicio para a prática de muitos esportes aquática, 
como: surfe, kitesurf, windsurf e natação. 
 
Foto 13:Meandros do rio Camaratuba:os caminhos percorridos até o encontro 
com o mar. 
 
Fonte:Barra de Camaratuba Ecoturismo 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
Foto 14:Estuário do Rio Camaratuba 
 
Fonte:Barra de Camaratuba Ecoturismo 
 
 
 
 
5.2.2 Baia da Traição 
 
A Baia da Traição é um município com belas praias com características bem 
marcantes. A barreira de corais que se situa paralela a todo litoral paraibano se 
aproxima muito da praia das trincheiras, onde forma piscinas naturais como também 
nessa parte do coral é situado um farol de sinalização para navegação marítima. Na 
região podem ser encontradas falésias, pequenas dunas, arrecifes e longas 
enseadas. Os seus limites são entre os municípios de Mataraca e Marcação. A área 
do município é banhada pelo o Rio Sinimbu e o Rio Estiva. A cidade tem boas 
condições para a prática do surfe, inclusive sendo procurada para sediar 
competições regionais e nacionais da modalidade. 
 
• Praia do Giz Branco 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
Foto 15:praia deserta pela distância do centro urbano e a dificuldade de acesso 
 
 
Fonte:PortalMídia 
 
 
• Praia das Cardosas 
 
Foto 16:praia de difícil acesso e inabitada 
 
Fonte:CMCC Turismo 
 
34 
 
 
 
 
 
• Praia do Forte 
 
Foto 17:praia onde o centro urbano termina e a aldeia indígena começa 
 
Fonte:CMCC Turismo 
 
 
 
• Tambá 
 
Foto 18:praia muito procurada para a prática do surfe 
 
Fonte:CMCC Turismo 
35 
 
 
 
 
 
 
• Praia do Centro 
 
Foto 19:praia onde na década de 90 havia uma grande distância das casas 
até a preamar, mas nos dias atuais o avanço do mar é evidente 
 
Fonte:Trip Advisor 
 
• Praia das Trincheiras ou Prainha 
 
Foto 20:local onde os arrecifes encontra a faixa de areia da praia formando piscinas 
naturais 
 
Fonte:Pousada Cavalo Marinho 
36 
 
 
 
 
 
5.2.3 Marcação 
 
O município de Marcação é bem pequeno e recente, está localizado a 
aproximadamente 66 km da Capital João Pessoa, entre os municípios de Baia da 
traição e Rio tinto na sua extensão litorânea. A área do município é banhada pelo o 
Rio Mamanguape. 
 
• Praia de Coqueirinho 
 
Foto 21:praia com poucas habitações e com águas calmas devido ao afloramento 
dos corais que inibe a força das ondas 
 
Fonte:ENEPE 
 
 
• Praia de Camurupim 
 
• Praia de Tramataia 
 
 
 
37 
 
 
 
 
Foto 22:praia dentro da área indígena 
 
Fonte: Flickr Yahoo 
• Barra de Mamanguape Norte 
 
5.2.4 Rio tinto 
 
• Barra de Mamanguape Sul 
 
A Barra de Mamanguape é um imenso estuário com extensa largura ao encontrar 
o oceano. Suas águas são protegidas pelos arrecifes que afloram nesse local 
fazendo desse local um espaço um reduto do peixe-boi-marinho e nessa perspectiva 
foi criado um instituto para proteger esse animal e seu ecossistema natural que além 
do oceano é o manguezal, pois é o mamífero marinho mais ameaçado de extinção 
no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
Foto 23:estuário do Rio Mamanguape e barreira natural dos corais 
 
Fonte:Blog de Variedades 
 
• Praia de Campina 
 
Foto 24:praia de Campina e sua imensa enseada 
 
Fonte: Flickr Yahoo 
 
 
•Praia do Oiteiro 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
Foto 25:praia de Oiteiro com sua vegetação de restinga preservada 
 
Fonte:Espaço Ecológico 
 
 
5.2.5 Lucena 
 
O município de Lucena está situado entre os municípios de Marcação através 
do Rio Miriri e do município de Cabedelo através do Rio Paraiba. Possui praias 
belíssimas e seu centro urbano é bem desenvolvido, pois além da população 
local a cidade recebe uma grande quantidade de pessoas para veraneio. 
 
• Barra do Miriri 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
Foto 26: barra do rio e suas falésias 
 
Fonte:Viagem pela América 
 
 
• Praia de Lucena 
 
Foto 27:praia no centro da cidade 
 
Fonte: Secretaria do Patrimônio da União 
 
• Ponta de Lucena 
 
41 
 
 
 
 
 
Foto 28:praia com uma ponta de areia que avança no mar 
 
Fonte: Olhares Fotografia Online 
 
• Gameleira 
 
Foto 29:praia que abriga vários resorts 
 
 
Fonte: News Paraíba 
 
• Fagundes 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
Foto 30:local de loteamentos e de intensa pesca 
 
Fonte: Turismo Pelo Brasil 
 
• Costinha 
 
Foto 31:porto onde é feito embarque e desembarque de uma balsa entre Cabedelo e 
Lucena 
 
Fonte:Turismo Pelo Brasil 
43 
 
 
 
 
 
5.3 LITORAL SUL 
 
5.3.1Cabedelo 
 
 O municipio de Cabedelo está localizado entre o município de Lucena através 
do Rio Paraíba e o município de João Pessoa através do Rio Jaguaribe. Ideal para a 
prática de esportes aquáticos e para a navegação devido a suas águas calmas e os 
bons ventos na região. 
• Praia de miramar 
• Ponta de matos 
• Camalau 
• Areia dourada 
• Formosa 
• Camboinha 
• Poço 
• Ponta de campina 
• Intermares 
Extra: areia vermelha 
Foto 32:parque estadual de Areia Vermelha 
 
Fonte:Blogorama 
44 
 
 
 
 
Extra: praia fluvial do jacaré 
 
5.3.2 João Pessoa 
 
• Bessa 
• Manaira 
• Tambaú 
 
Foto 33:orla de Tambaú com destaque para o hotel construído em sua areias 
 
Fonte: Nordesturismo 
 
• Cabo branco 
 
• Seixas 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
Foto 34: o extremo oriental das Américas 
 
Fonte: Viajar Pelo Nordeste 
 
• Penha 
• Jacarapé 
• Praia do sol 
 
Foto 35:praia com grande visitação nos finais de semana e grande comercialização 
em suas areias 
 
Fonte: Sky Scraper 
46 
 
 
 
 
 
• Gramame norte 
 
Extra:picãozinho 
 
 
Foto 36:Banco de corais com grande visitação de turistas na maré baixa 
 
Fonte:ENEPE 
 
 
5.3.3 Conde 
 
• Gramame sul 
 
Foto 37:estuário do Rio Gramame na juzante 
 
Fonte:Olx 
• Praia do amor 
47 
 
 
 
 
• Jacumã 
 
Extra: Maceió de jacumã 
 
Foto 38: maceio em uma vista pano 
 
Fonte:Acervo Pessoal 
 
Foto 39:local procurado por banhistas com grande índice de afogamentos 
 
Fonte:Acervo Pessoal 
: 
 
• Carapibus 
• Tabatinga 
• Coqueirinho 
 
 
 
48 
 
 
 
 
Foto 40:vista da praia de coqueirinho do alto da falésia 
 
Fonte:ENEPE 
 
• Barra do grau 
• Arapuca 
• Tambaba 
 
Foto 41:praia naturista freqüentada por turistas o ano todo 
 
Fonte:PBTur 
 
• Praia bela norte 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
Foto 42:praia de encontro de rio com o mar muito freqüentada por turistas 
 
Fonte: Trip Advisor 
 
5.3.4 Pitimbu 
 
• Praia bela sul 
• Barra do abiaí 
 
Foto 43:grande extensão do estuário do Rio Abiaí 
 
 
 
Fonte: PBTur 
 
• Praia das falésias 
• Praia do pontal 
 
 
50 
 
 
 
 
Foto 44:praia com grande presença do centro urbano que sofre com o avanço 
do mar 
 
Fonte: Viagem pela América 
 
• Praia central 
 
• Praia dos mariscos 
 
Foto 45:enseada da praia dos mariscos frequentada principalmente por veranista 
 
Fonte:restaurante sabor e arte 
 
• Praia azul 
• Ponta de coqueiros 
• Praia de Santa Rita 
• Acaú 
• Pontinha 
 
51 
 
 
 
 
Foto 46:limite mais ao sul do estado da Paraíba 
 
Fonte:restaurante sabor e arte 
 
 
• Rio Goiana 
▪ Extra: croas no estuário, que são extensos bancos de areias. 
 
Foto 47:vista das croas no fim da tarde 
 
Fonte:Acervo Pessoal 
▪ Extra: farol de Pitimbu 
 
 
 
52 
 
 
 
 
Foto 48:região de corais bastante visitado por turistas 
 
Fonte: restaurante sabor e arte 
▪ Extra:pedra da galé 
 
 
5.4 EXTENSÃO DO LITORAL 
 
O litoral da Paraíba se estende por cerca de 133 quilômetros entre 56 praias. 
Sua extensão vai da desembocadura do Rio Goiana-ao sul, onde se limita com o 
estado de Pernambuco, até o estuário do Rio Guaju-ao norte, na divisa com o 
estado do Rio Grande do Norte 
 
 
5.5 BALNEABILIDADE 
 
O controle da poluição da orla paraibana é feito pela SUDEMA- 
Superintendência de Administração do Meio Ambiente que é o órgão responsável 
por esta fiscalização e esse trabalho de utilidade pública. Segundo o relatório 
semanal n° 36/2012 da balneabilidade das praias do litoral paraibano, a SUDEMA 
realiza monitoramento semanalmente nas praias localizadas no município de João 
Pessoa, Lucena e Pitimbú, devido estas estarem localizada nos centros urbanos 
com maior fluxo de banhistas e o monitoramento dos demais municípios do litoral 
paraibano é realizado mensalmente. 
53 
 
 
 
 
 Nesse relatório das cinquenta e seis praias monitoradas, três estão 
classificadas como imprópria á balneabilidade: praia do jacaré, localizada no 
município de Cabedelo, na margem direita do estuário do Rio Paraíba; praia de 
manaira, localizada no município de João Pessoa, 100 metros a esquerda e a direita 
da desembocadura da galeria de águas pluviais frontal ao Hotel Costa do Atlântico; 
praia de Maceió, localizada no município de Pitimbú, 100 metros a esquerda e a 
direita do Riacho do Engenho Velho. 
 As demais praias estão classificadas como própria à balneabilidade variando 
entre as categorias, excelente, muito boa e satisfatória. A recomendação aos 
banhistas que evitem as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de 
galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente. 
 
 
 
5.6 PROCESSOS DE EROSÃO E INVASÃO EM ÁREAS URBANAS 
 
O processo de urbanização nas cidades litorâneas pode trazer alguns conflitos 
entre a natureza e o homem. O mar tenha um poder de transformação imenso, onde 
em poucas horas pode construir um banco de areia ou derrubar uma falésia com a 
sua força e aliada com a força do vento. Já o homem desafia as leis da natureza se 
aproximando do mar a fim de usufruir de suas belezas, mas sem pensar nas 
conseqüências dessa aproximação 
Como exemplo desse processo de avanço do mar e invasão da área de 
marinha pelo homem pode destacar: 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
Foto 49:casa que avançou a areia na praia do bessa 
 
Fonte:g1 paraiba 
 
 
Foto 50:avanço do mar sobre bares na Ponta do Seixas com a queda da 
pavimentação do local 
 
Fonte:g1 paraiba 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
 
Foto 51:praia do Poço e a grande estrago ocasionado pela força do mar 
 
Fonte:portal correio 
 
 
Foto 52:construção feita pelo homem que avança em direção ao mar 
 
Fonte:portal correio 
 
Foto 53:Baía da Traição e seu centro numa preamar 
 
Fonte:portal mídia 
 
56 
 
 
 
 
6 AFOGAMENTOS 
 
É grande a confusão da definição do termo afogamento na língua inglesa. O 
uso do termo "near-drowning" traduzido como "quase-afogamento" é ainda hoje 
erradamente utilizado e significam afogados que não falecem até 24 h após o 
incidente e o termo "drowning" as vítimas que falecem em até 24 h. Esta 
nomenclatura subestima o número total de óbitos por afogamento nos países da 
língua Inglesa resultando em um grande erro no perfil epidemiológico. 
Vários autores demonstraram sua preocupação quanto a esta definição 
imprecisa em uso, mostrando que ela esta em desacordo com os parâmetros 
prognósticos internacionais definidos em "Utstein-style". (Szpilman ,2002) em Agosto 
de 2000, com a edição dos novos "Guidelines"da "American Heart Association" 
aprovados pelo ILCOR, e com a realização do Congresso Mundial de Afogamento 
em 2002 na Holanda, o termo quase-afogamento(near-drowning) caiu 
definitivamente em desuso.Apresentamos abaixo a nova definição de afogamento é 
a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. 
Evidências de líquido aspirado são: tosse, ou secreção (espuma) em vias aéreas, ou 
ausculta pulmonar alterada, ou alteração na ventilação ou oxigenação após história 
de imersão ou submersão. 
 Através de experiências dos bombeiros e relatos de ocorrência pode ser 
traçado um perfil de praias que estão mais propicias ao afogamento, devido a sua 
geografia, a presença de valas, rios, correntezas ou até do perfil de quem a 
freqüenta. 
 
 
 
6.1 PRESENÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS NO LITORAL 
 
Durante todo o ano o corpo de bombeiros da Paraíba trabalha com o serviço 
de prevenção e resgate de afogamentos. Em datas especiais como no carnaval e 
em festividades a instituição intensifica esse trabalho para suprir sua demanda. 
Desta forma esse serviço pode ser exemplificado com as escalas de serviço do final 
57 
 
 
 
 
de semana do dia 07 de setembro de 2012 apenas do Batalhão de Busca e 
Salvamento. Onde o horário do serviço foi entre as 07:30h e as 16:00h, sendo 
ativados esses postos com os respectivos militares escalados: 
 
POSTO 01 – RETÃO – MANAÍRA POSTO 09 – PRAIA DO SOL 
SD CORDEIRO SGT CAMARA 
SD MAGNO SD REUELSON 
 
POSTO 02 – BOB’S POSTO 10 – BARRA DE GRAMAME (NORTE) 
SGT JOELSON 
SD DAVID 
CB GILVANDRO 
SD DELGADO 
 
POSTO 03 – BUSTO DE TAMANDARE POSTO 11 – BARRA DE GRAMAME (SUL) 
SGT LEITE 
SD DIEGO 
CB JACQUES 
SD JERONIMO 
 
POSTO 04 BOCO MOCO (CABO BRANCO) POSTO 12 – CLUBE DA CAIXA 
SGT ANGELSON CB JEAN 
CB R. PEREIRA 
 
POSTO 05 – BALNEÁRIO DO SESC PILOTO DA EMBARCAÇÃO 
CB ARNALDO 
SD ASLAN 
SD M. FELIPE 
 
POSTO 06 – SEIXAS 1 AUXILIAR DA EMBARCAÇÃO 
SD VICTOR SD VANDERSON 
SD GUILHERME 
 
POSTO 07 – SEIXAS 2 MOTORISTA 
CB C. ALBERTO 
SD EDNALDO 
58 
 
 
 
 
SGT DEIVISON 
SGT GELMIRES 
 
POSTO 08 – PENHA LIMPEZA DE MATERIAL 
SD OLIVEIRA 
SD LINCONL 
TODO EFETIVO 
 
 
6.2 ESTATÍSTICAS DE AFOGAMENTO REGISTRADAS PELO BATALHÃO DE 
BUSCA E SALVAMENTO. 
 
 
Relatórios mensais das ocorrências do serviço de praia do Batalhão de Busca 
e Salvamento. 
 
 
Tabela 1:relação entre as ocorrências do serviço de praia e os meses do ano. 
SERVIÇO DE PRAIA 
 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total 
1 AFOGAMENTO 1 1 1 2 5 
2 
BUSCA DE 
CADÁVER 
 2 2 4 
3 
CRIANÇA 
PERDIDA 
8 1 9 1 2 4 17 7 1 50 
4 
GUARDA DE 
CRIANÇA 
8 2 8 4 6 14 1 43 
5 
RESGATE 
AQUÁTICO 
30 0 11 2 2 2 3 7 1 4 2 64 
6 ADVERTÊNCIA 1 3 4 8 
7 
PRIMEIROS 
SOCORROS 
2 4 7 3 1 1 5 7 1 31 
8 INFORMAÇÕES 10 31 41 
9 
ATENDIMENTO 
À BANHISTA 
 2 1 3 
10 OUTROS 3 1 1 3 2 10 
Total de Ocorrências 48 11 37 17 7 39 5 11 13 34 34 3 258 
Fonte:Estatisticas do Batalhão de Busca e Salvamento 
 
 
 
59 
 
 
 
 
Tabela 2: quantidade de afogamentos e postos de guarda vidas 
AFOGAMENTO LOCAL 
 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total 
1 
RETÃO DE 
MANAÍRA 
 
2 BOB'S 
3 
BUSTO DE 
TAMANDARÉ 
 
4 BOCO MOCO 
5 SESC 
6 SEIXAS 1 1 2 
7 PENHA 
8 PRAIA DO SOL 
9 
GRAMAME 
NORTE 
 
10 GRAMAME SUL 1 1 1 3 
11 OUTROS 
Total de 
Afogamentos 
1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 5 
Fonte:Estatisticas do Batalhão de Busca e Salvamento 
 
 
 
 
 
Tabela 3:quantidade de resgates e os postos de guarda vidas. 
RESGATE AQUÁTICO 
 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total 
1 
RETÃO DE 
MANAÍRA 
 
2 BOB'S 
3 
BUSTO DE 
TAMANDARÉ 
5 5 
4 BOCO MOCO 
5 BBS 1 1 2 
6 SEIXAS 
7 PENHA 
8 PRAIA DO SOL 1 1 2 
9 
GRAMAME 
NORTE 
 1 2 3 
1
0 
GRAMAME SUL 24 3 1 4 1 2 2 2 38 
1
1 
OUTROS 7 2 1 2 5 1 18 
60 
 
 
 
 
Total de Resgates 30 0 11 2 3 5 3 7 1 4 3 0 66 
Fonte:Estatisticas do Batalhão de Busca e Salvamento 
 
 
61 
 
 
 
 
7- CONCLUSÃO 
 
Através das experiências própria no cotidiano dos guarda vidas, das 
estatísticas cedidas pelo Batalhão de Busca e Salvamento, das visitas em campo 
para analisar principalmente os encontros do rio com o mar e relatos de ocorrência 
pode ser traçado um perfil de praias que estão mais propicias ao afogamento, 
devido a sua geografia, a presença de valas, rios, correntezas ou até do perfil de 
quem a freqüenta. 
• Gramame: uma praia com características bem singulares, pois por ser uma 
desembocadura de um rio no oceano e o poder de transformação do mar ser 
grande, unido as particularidades que um rio tem com suas curvas, canais e 
vegetação, tornam-se dias atuais a praia que os guarda-vidas mais atendem 
a ocorrências de afogamento, atendendo no ano de 2011 segundo 
estatísticas cedidas pelo Batalhão de Busca e Salvamento a 41 ocorrências 
de afogamento e resgate aquático. A causa de um ocorrência dessa natureza 
é sempre de causa diversa, mas constantemente está aliada das condições 
difíceis do local a ingestão de bebidas alcoólicas, a falta de preparo e falta de 
atenção. Assim, esse local deve ser considerado a área de maior atenção na 
manutenção do serviço, se possível sendo destacados os melhores 
profissionais para trabalhar nesse posto. 
• Praia do Sol: praia com ondas de médio porte, com algumas pedras 
afloradas próximo a área de banho e com grande visitação da população local 
pela proximidade da área urbana. São sempre registradas ocorrências pela a 
falta de conhecimento do local, a imperícia com a natação e a ingestão de 
álcool. 
• Jacumã(Maceió): Maceió é uma vertente de um rio que nem sempre tem 
força de encontrar o mar, pois suas águas são alimentadas principalmente 
por águas provenientes das chuvas, formando pequenas áreas de banho com 
água parada bem próximas ao mar que por motivos diversos sempre é 
registrado ocorrências, inclusive de morte. 
62 
 
 
 
 
• Praia do Seixas: praia que por receber grande quantidade de pessoas nos 
finais de semana e feriados sempre faz o corpo de bombeiros ter uma 
atenção naquela área, pois existe muita correnteza e regiões de pedras. 
• Ponta de Matos: as ocorrências naquela praia estão sempre ligadas a 
correnteza do local , a imperícia de seus freqüentadores, além da ingestão de 
álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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percorridos até o encontro com o mar. Disponível 
em:<http://www.barradecamaratuba.com.br/> Acesso em: 20.nov.2012 as 00:51h. 
 
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com o Rio Grandedo Norte. Disponível 
em:<http://www.barradecamaratuba.com.br/> Acesso em: 20.nov.2012 as 00:51h. 
 
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http://www.portalmidia.net/> Acesso em: 20.nov.2012 as 00:29h. 
 
http://olhares.uol.com.br/ponta-de-lucena-pb-br-foto4331158.html
http://joaopessoa.olx.com.br/terreno-a-venda-em-barra-de-gramame-joao-pessoa-iid-53420217
http://joaopessoa.olx.com.br/terreno-a-venda-em-barra-de-gramame-joao-pessoa-iid-53420217
http://portalcorreio.uol.com.br/
http://portalcorreio.uol.com.br/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/falesias/falesias-2.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/falesias/falesias-2.php
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Acesso em: 20.nov.2012 as 00:00h. 
 
Restaurante Sabor e Arte. Limite mais ao sul do estado da Paraíba .Disponível 
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Acesso em: 20.nov.2012 as 00:00h. 
Restaurante Sabor e Arte.Região de corais bastante visitado por 
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http://www.algosobre.com.br/geografia/regionalizacao-da-paraiba-meso-e-microrregioes.html
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Viaje na Viagem. Restinga. Disponível em: < 
http://www.viajenaviagem.com/2009/08/charada-da-6a-falesia/>. Acesso 
em:20.nov.2012 as 00:23h. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.1000dias.com/ana/fiona-off-road
http://www.1000dias.com/ana/fiona-off-road
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http://viajarpelonordeste.blogspot.com.br/2011/09/ponta-do-seixa-pb.html
http://www.viajenaviagem.com/2009/08/charada-da-6a-falesia/
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