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0 BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DA PARAÍBA DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO CABO BRANCO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS CAD BM 3º ANO CELSO OCEANOGRAFIA DA PARAIBA E OS AFOGAMENTOS JOÃO PESSOA 2012 1 CAD BM 3º ANO CELSO OCEANOGRAFIA DA PARAIBA E OS AFOGAMENTOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Professor José Alexandre Fragoso Correia, ministrante da disciplina TCC, da turma 3º Ano BM, do curso de Formação de Oficiais, como requisito de avaliação da supracitada disciplina. JOÃO PESSOA 2012 2 CAD BM 3º ANO CELSO OCEANOGRAFIA DA PARAIBA E OS AFOGAMENTOS Trabalho de Conclusão de Curso como exigência parcial para conclusão do curso do Curso de Formação de Oficiais Bombeiros da Academia de Polícia Militar do Cabo Branco, sob orientação do professor Alexandre Fragoso. Aprovado em:____/____/____ _______________________________________________________________ Coordenação do Curso de Formação de Oficiais Considerações:_______________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3 DEDICATÓRIA “A todos que estiveram do meu lado apoiando nessa empreitada da conclusão de curso sendo mais uma etapa da minha vida”. 4 AGRADECIMENTOS Aos professores e instrutores do Curso Formação de Oficiais Bombeiros Militar pela paciência e apoio oferecido na construção desse trabalho. Aos meus amigos de curso, que estiveram comigo por todo tempo ou parte dele, sintam-se todos homenageados mesmo sem citar os nomes para não cometer injustiças. A minha família por todo apoio oferecido, sem vocês nada disso seria possível. 5 RESUMO Este trabalho monográfico tem por finalidade de instruir os militares do Corpo de Bombeiros da Paraíba sobre as particularidades dos 133 km das praias do estado, analisando as particularidades oceanográficas destas e as que apresentam maior risco de afogamento. Apresentar, praia a praia, como o espaço que o guarda vidas está inserido para auxiliar o atendimento as ocorrências nos variados locais de atuação do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba no que diz respeito a salvamentos aquáticos é de grande importância o conhecimento e técnicas modernas para serem empregadas nos serviços dos bombeiros. A apresentação de todas as praias e a características das formas geográficas que estão presente no Estado da Paraíba, dando enfoque as que têm uma maior relevância para o serviço bombeiro militar vistas a partir de visitas em campo para reconhecimento das localidades. Assim, o presente estudo visa criar meios para o aperfeiçoamento do conhecimento dos bombeiros a respeito da geografia do litoral paraibano e traz informações importantes de pontos críticos avaliados que deve ser tratada como áreas críticas para melhor prestação do serviço a sociedade. Palavras chaves: Afogamento, oceanografia, litoral paraibano. . 6 ABSTRACT This monograph is intended to instruct the military of the Fire Department of Paraiba on the particularities of 133 km of beaches in the state, analyzing the particularities of these oceanographic and at greatest risk of drowning. Present, the beach sand, as the space that saves lives is inserted to assist the attendance occurrences in various places of work of the Fire Brigade of Paraíba regarding the bailouts water is of great importance to knowledge and modern techniques to be employed in the service of firefighters. The presentation of all the beaches and geographical characteristics of the forms that are present in the state of Paraíba, focusing on those that have greater relevance to military service firefighter views from reconnaissance field visits to the localities. Thus, this study aims to create ways to improve the knowledge of the firefighters about the geography of the coast of Paraiba and brings key information critical points assessed to be treated as critical areas for better provision of service to society. Keywords: Drowning, oceanography, coastal Paraiba. 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 relação entre as ocorrências do serviço de praia e os meses do ano 58 Tabela 2 quantidade de afogamentos e postos de guarda vidas 59 Tabela 3 quantidade de resgates e os postos de guarda vidas 59 8 LISTA DE IMAGENS 01 Falésias 19 02 Tabuleiro costeiro 20 03 Dunas Costeiras 21 04 Lagoas Costeiras 23 05 Restinga 23 06 Vala 25 07 Vegetação característica de área de manguezais 27 08 Caranguejo uca 27 09 Peixe Boi 28 10 Tartaruga 28 11 Cavalo Marinho encontrado da praia de Barra de Gramame 29 12 Rio Guaju.Fronteira norte da Paraíba,divisa com o Rio Grande do Norte 30 13 Meandros do Rio Camaratuba: os caminhos percorridos até o encontro com o mar 31 14 Estuário do Rio Camaratuba 32 15 Praia desértica pela distância do centro urbano e a dificuldade de acesso 33 16 Praia de difícil acesso e inabitada 33 17 Praia onde o centro urbano termina e a aldeia indígena começa 34 18 Praia muito procurada para a prática do surfe 34 19 Praia onde na década de 90 havia uma grande distância das casas até a preamar, mas nos dias atuais o avanço do mar é evidente 35 20 Local onde o arrecife encontra a faixa de areia da praia formando piscinas naturais 35 21 Praia com poucas habitações e com águas calmas devido ao afloramento dos corais que inibe a força das ondas 36 22 Praia dentro da área indígena 37 9 23 Estuário do Rio Maranguape e barreira natural dos corais 38 24 Praia de Campina e sua imensa enseada 38 25 Praia de Oiteiro com sua vegetação de restinga preservada 39 26 Barra do rio e suas falésias 40 27 Praia no centro da cidade 40 28 Praia com uma ponta de areia que avança no mar 41 29 Praia que abriga vários resorts 41 30 Local de loteamentos e de intensa pesca 42 31 Porto onde é feito embarque e desembarque de uma balsa entre Cabedelo e Lucena 42 32 Parque estadual de Areia Vermelha 43 33 Orla de Tambaú com destaque para o hotel construído em sua areias 44 34 O extremo oriental das Américas 45 35 Praia com grande visitação nos finais de semana e grande comercialização em suas areias 45 36 Banco de corais com grande visitação de turistas na maré baixa 46 37 Estuário do Rio Gramame na juzante 46 38 Maceió em uma vista panorâmica 47 39 Local procurado por banhistas com grande índice de afogamentos 47 40 Vista da praia de coqueirinho do alto da falésia 48 41 Praia naturista freqüentada por turistas o ano todo 48 42 Praia de encontro de rio com o mar muito frequentada por turistas 49 43 Grande extensão do estuário do Rio Abiaí 49 44 Praia com grande presença do centro urbano que sofre com o avanço do mar 50 45 Enseada da praia dos mariscos freqüentada principalmente por veranistas 50 46 Limite mais ao sul do estado da Paraíba 51 47 Vista das croas no fim da tarde 51 48 Região de corais bastante visitada por turistas 52 49 Casa que avançou a areia na Praiado Bessa 54 50 Avanço do mar sobre bares na Ponta do Seixas 54 10 51 Praia do Poço e a grande estrago ocasionado pela força do mar 55 52 Construção feita pelo homem que avança em direção ao mar 55 53 Baía da Traição e seu centro numa preamar 55 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................12 1.1OBJETIVO GERAL...........................................................13 1.1.1Objetivos Específicos.......................................................13 2 OCEANOS E MARES.............................................................................14 2.1MARÉS...........................................................................14 3- FORMAS GEOGRÁFICAS ENCONTRADAS NO LITORAL PARAIBANO....................................................................................................17 3.1FALÉSIAS .....................................................................17 3.2 TABULEIROS .................................................................................18 3.3 DUNAS COSTEIRAS ......................................................................19 3.4 PLANÍCIES LITORÂNEAS ..............................................................20 3.5 LAGOAS ..........................................................................................21 3.6 RESTINGA ......................................................................................22 3.7 PLANÍCIES ALUVIAIS ....................................................................23 3.8 VALAS .............................................................................................23 4- VEGETAÇÃO E FAUNA LITORÂNEA.........................................................25 4.1 VEGETAÇÃO..................................................................................25 4.2 FAUNA............................................................................................26 5-LITORAL PARAIBANO.................................................................................29 5.1 FRONTEIRAS.................................................................................29 5.2 PRAIAS DO LITORAL NORTE.......................................................29 12 5.2.1 Mataraca..............................................................................30 5.2.2 Baia da Traição...................................................................31 5.2.3 Marcação............................................................................35 5.2.4 Rio tinto...............................................................................36 5.2.5 Lucena.................................................................................38 5.3 LITORAL SUL...................................................................................42 5.3.1Cabedelo...............................................................................42 5.3.2 João Pessoa........................................................................43 5.3.3 Conde...................................................................................45 5.3.4 Pitimbu...............................................................................48 5.4 EXTENSÃO DO LITORAL..............................................................51 5.5 BALNEABILIDADE.........................................................................51 5.6 PROCESSOS DE EROSÃO E INVASÃO EM ÁREAS URBANAS........................................................................................................52 6 AFOGAMENTOS..........................................................................................55 6.1 PRESENÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS NO LITORAL.........55 6.2 ESTATÍSTICAS DE AFOGAMENTO REGISTRADAS PELO BATALHÃO DE BUSCA E SALVAMENTO............................................................................57 7- CONCLUSÃO................................................................................................60 REFERÊNCIAS ................................................................................................62 13 1 INTRODUÇÃO Este trabalho foi idealizado como forma de instruir os militares do Corpo de Bombeiros da Paraíba sobre as particularidades das praias do estado, analisando destas as que apresentam maior risco de afogamento. A oceanografia é a ciência biológica que investiga e estuda as características dos mares, rios, lagos e oceanos. As águas cobrem maior parte do nosso planeta. Ao contrário dos continentes que são profundamente conhecidos, mapeados e explorados, eles ainda são uma grande fonte de descobertas e recursos. Segundo dados da SUDEMA o litoral da Paraíba se estende por cerca de 133 quilômetros, com 56 praias. Sua extensão vai da desembocadura do rio Goiana – ao sul, onde se limita com o estado de Pernambuco, até o estuário do rio Guaju – ao norte, na divisa com o Rio Grande do Norte. Nosso litoral divide-se em Litoral norte e litoral Sul. O limite entre esses dois segmentos é representado pelo estuário do rio Paraíba. O relevo é representado por três unidades morfológicas espacialmente desiguais: os baixos planaltos sedimentares ou tabuleiros, com falésias na fachada oceânica; a baixada litorânea, com suas dunas, restingas, lagoas e as planícies aluviais. As praias da Paraíba são os principais atrativos do estado, com uma temperatura de cerca de 28ºC quase o ano inteiro, caracterizando, portanto, um convite para quem gosta de visitar nosso litoral. As condições do mar não são o único ponto relevante para indicar o risco de afogamento entre os banhistas, a imprudência de pessoas que procuram o mar sem saber nadar, sobre efeito de bebidas alcoólicas, ou até mesmo algum imprevisto como câimbra ou uma onda mais forte pode fazer com que qualquer pessoa precise da ajuda de um guarda vidas para sair do mar, até mesmo excelentes nadadores, que também estão suscetíveis a afogamento. É importante que os Bombeiros do nosso estado conheçam as particularidades das nossas praias, observem o comportamento das correntes e mudanças no curso das águas, pois ao atender uma ocorrência de afogamento esse conhecimento será de suma importância para o sucesso da operação. 14 1.1 OBJETIVO GERAL Apresentar todo o litoral paraibano e suas particularidades geográficas para facilitar no atendimento as ocorrências de afogamento. 1.1.1 Objetivos Específicos Apresentar para os guarda vidas, praia a praia, como o espaço que ele está inserido pode ajudá-lo ou atrapalhá-lo no atendimento de uma ocorrência. Informar sobre as formas geográficas que existem e que estão presentes no Estado da Paraíba. Chamar a atenção para pontos críticos que devido a geografia do local são áreas de cuidados específicos. 15 2- OCEANOS E MARES Oceano é uma grande quantidade de água salgada que cobre quase três quartos da superfície da Terra, é dividido pelos continentes e grandes arquipélagos. O oceano contém 97% da água da Terra. Segundo (CAVALCANTE, 2007) no Manual do Curso de Salvamento no Mar atualmente os oceanos cobrem 71% da superfície do planeta Terra, com uma área de 361,7 milhões de Km2 e um volume de água de 1,28 bilhões de Km3. A profundidade média dos oceanos é de três mil e setecentosmetros. No entanto pode se chegar até mais de onze mil metros de profundidade como na fossa de Mindinau, nas Filipinas. Os mares são diferentes dos oceanos pela dimensão e posição geográfica. São considerados partes dos oceanos, localizando-se entre limites continentais. Também são menos profundos. O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanos desgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha. A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o consequente afastamento do paredão. Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas falésias são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas barreiras. 2.1 MARÉS http://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Abras%C3%A3o_marinha http://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanos http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A9sia 16 Marés são movimentos periódicos de rebaixamento e elevação das grandes massas de água formadas por oceanos, mares e lagos, provocados pela atração gravitacional da Lua e do Sol sobre superfície terrestre. Grande parte das mudanças que observamos em nossa costa, é causada pelas variações do nível do mar. Estes movimentos ocorrem com frequências e intensidades variáveis em todos os mares e oceanos. Quase imperceptíveis nos pequenos lagos, as marés assumem grandes proporções nos mares e nos oceanos, e essa diferenciação foi cientificamente explicada em 1687 quando Isaac Newton (1642-1727), físico e matemático inglês, lançou os fundamentos da moderna teoria desses movimentos. Em “Principia Philosophiae Naturalis”, o físico inglês trata da lei da gravitação universal, elemento indispensável para o entendimento do mecanismo das marés, afirmando que “quanto maior for a massa de dois corpos, maior será a atração entre eles; porém, quanto mais distanciados estiverem, menor será a força de atração gravitacional”. A principal determinante da maior ou menor amplitude das marés é a combinação do movimento de rotação terrestre com o da revolução da Lua em torno da Terra, mas a situação geográfica e as peculiaridades topográficas de cada região também podem exercer influência. Em algumas áreas do oceano Pacífico as marés são medidas em centímetros, contrastando com as altas marcas alcançadas em outras, onde as diferenças são de metros. Quando o mar atinge o seu nível mais alto, dá-se a isso o nome de maré alta, maré cheia ou preamar; e quando está no mais baixo, dizemos que é a maré baixa ou baixa-mar. As diferentes ocorridas ao longo dessas variações são definidas como Preamar (nível máximo de uma maré cheia); Baixa-mar - Nível mínimo de uma maré vazante; Estofo - Ocorre entre marés, um curto período sem qualquer alteração na altura de nível; Enchente - Período entre uma baixa-mar e uma preamar, quando a altura da maré aumenta; Vazante - Período entre uma preamar e uma baixa-mar, quando a altura da maré diminui; Altura da Maré - Altura do nível da água, num dado momento, em relação ao plano do zero hidrográfico; Elevação da Maré - Altitude da superfície livre da água, num dado momento, acima do nível médio do mar;Amplitude de Marés - Variação do nível das águas entre uma preamar e uma baixa-mar imediatamente anterior ou posterior; Quadratura - O sol e a lua formam ângulo de 90º graus em 17 relação à Terra; Maré de Quadratura - Maré de pequena amplitude, maré que se segue ao dia de quarto crescente ou minguante; Maré de Sizígia - Nas luas nova e cheia, as marés lunares e solares reforçam uma a outra, produzindo as maiores marés altas e as menores marés baixas;Zero Hidrográfico - Referência a partir da qual se define a altura da maré. Variando de local para local, ela é normalmente definida pelo nível da mais baixa das baixa-mares registradas durante um dado período de observação. Periodicidade das Marés - Outro fator a ser observado para se entender a ocorrência das marés é a inclinação do eixo da Terra em relação a Lua e ao Sol. Esta inclinação faz com que ocorram variações na freqüência de ocorrência e na duração dos efeitos da maré. Com isto existem basicamente três tipos de marés: Semi-diurnas. Nestas ocorrem duas preamares e duas baixa-mares em um período aproximado de 24 horas com intervalo aproximado de 6hs 15mim entre as preamares. É o caso da costa do Brasil, a partir de Vitória para o norte. Diurnas – Nestas ocorrem uma preamar e uma baixa-mar por dia. Na costa brasileira ocorrem de Vitória para o sul. Maré mista – Que se comportam algumas vezes como diurnas e outras como semi- diurnas. 18 3- FORMAS GEOGRÁFICAS ENCONTRADAS NO LITORAL PARAIBANO 3.1 FALÉSIAS As falésias são encontradas em quase que todo litoral paraibano, um dos pontos mais visitados, o farol do Cabo Branco, localiza-se em uma das maiores falésias do Brasil. Os relevos litorâneos, submetidos aos processos dinâmicos continentais fornecem ao mar material detrítico progressivamente evacuado pelas correntes marítimas (abrasão) e retomado pelas vagas no ataque das falésias, que são formas típicas de erosão. As falésias podem ser vivas ou mortas. As falésias vivas são escapamentos com forte declividade devida à ação marinha (solapamento, desgaste, embate das ondas) e modelados pela dinâmica continental. As falésias mortas ou paleofalésias não sofre mais o ataque marinho, mas são submetidas as ações continentais e antrópicos. As falésias são elaboradas em rochas sedimentares – no caso específico do litoral paraibano – rochas detríticas que constituem a Formação Barreiras – ou vulcânicas. Segundo o Instituto Geográfico o equilíbrio morfodinâmico (TRICART, 1977) varia de muito instável (falésias vivas) a moderadamente estável (falésias mortas) quando fitoestabilizadas. A evolução das falésias repercute nos seus tipos que por sua vez refletem os processos geodinâmicos responsáveis por sua evolução. A presente pesquisa visa efetuar um inventário do litoral da Microrregião de João Pessoa-Pb entre a desembocadura do Miriri ao norte e o município do Conde (ao sul). 19 Foto 1: Falésia. Fonte: Viaje na viagem 3.2 TABULEIROS Onde há tabuleiros no litoral paraibano essa formação de barreiras apresenta um relevo extremamente plano. Os interflúvios planos são recortados por vales amplos de fundo chato e paredes íngremes bastante característicos da morfologia desta formação na região, que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos. Toda a porção compreendida entre a divisa com o estado do Rio Grande do Norte (rio Guaju) e o vale/estuário do rio Paraíba, apresenta painéis sedimentares preservados e nítidos, separados pelos vales transversais. São eles , do sul para o Norte :l) tabuleiro entre o Paraíba - Soé e o Miriri ; tabuleiro entre o Miriri e o Mamanguape ; tabuleiro entre o Mamanguape e o Camaratuba e entre o Camaratuba e a confluência do rio Pitanga; tabuleiro entre o Camaratuba e o rio Guaju. Os setores dos tabuleiros que apresentam uma cobertura arenosa mais extensa e espessa, portanto mais permeáveis às águas das chuvas do que os setores mais argilosos apresentam-se geralmente menos dissecados, comfraca densidade de talvegues recortando os interfluvios, como por exemplo, o tabuleiro entre o rio Miriri e o rio Mamanguape. A dessecação é profunda e seu desnível com relação ao piso das planícies aluviais é em média de 30-40 metros. O aspecto geral dos tabuleiros é o de uma 20 superfície aplainada, molemente ondulada, dividida em compartimentos grosseiramente quadrangulares, com inclinações para as bordas litorâneas e para os bordos internos fistulados pela dessecação. Resto de uma superfície mais elevado pode ser encontrado por toda a área. Esses restos apresentam um nível de 200 metros no tabuleiro central entre o rio Mamanguape e o Camaratuba; l70 metros, no tabuleiro do rio Camaratuba e seu afluente, o rio Pitanga; 190 metros no tabuleiro ao sul do rio Miriri e 90 metros entre o Miriri e o Mamanguape. Esses restos mais elevados unem-se por rampas quase imperceptíveis ao nível geral dos tabuleiros por uma superfície intermediária que se inclina suavemente. Foto 2: Tabuleiro costeiros Fonte: SIGEP 3.3 DUNAS COSTEIRAS O litoral da Paraíba não tem abundância de dunas, mas podemos encontra- las nas praias do litoral Norte a partir de Lucena. Os sistemas de dunas costeiras, parte integrante das regiões litorâneas, desempenham uma importante função ecológica, a qual é caracterizada por “zona tampão” e possui a função de barrar a ação das ondas decorrentes de momentos episódicos de maior energia (ressacas). Sendo assim, este ecossistema mostra-se de grande importância apesar de ser continuamente descaracterizado morfológica e ambientalmente devido aos níveis de intervenção antrópica. Entretanto, o caráter 21 dinâmico (rápida resposta em condições de mudança) deste sistema, possibilita sua “sobrevivência” em situação de estresse, embora a perda da diversidade paisagística e ecológica seja o primeiro indicador da suscetibilidade/vulnerabilidade do mesmo. O fenômeno de erosão torna-se um problema para o homem quando este constrói algum tipo de benfeitorias (avenidas, prédio ou outro tipo de construção permanente) que se interpõem na trajetória de recuo da linha de costa. Foto 3:Dunas Costeiras Fonte: Portal do São Francisco 3.4 PLANÍCIES LITORÂNEAS As planícies litorâneas resultam da acumulação de sedimentos arenosos e de fragmentos de animais marinhos que formam uma faixa mais ou menos estreita e relativamente continua interrompida apenas pelas desembocaduras em estuários dos rios: sistema estuário do Paraíba - Soé, ao sul; estuário do Miriri, sistema estuarino do Mamanguape - Sinimbu - Estiva; estuário do Camaratuba e do Guaju (na divisa com o estado do Rio Grande do Norte). Os setores mais largos são representados pela planície de Lucena, pela planície de Campina - Barra do Mamanguape e pela planície de Baia da Traição. Ao longo do litoral as praias são numerosas mesmo quando apresentam falésias dominando-as. Essas praias resultam da deriva litorânea Sul - Norte formado pela onda obliqua dos alísios de Sudeste que tem como conseqüência à 22 formação de flechas arenosas ou barras nas desembocaduras dos rios (GUILCHER, 1981). Como exemplos podem ser citados : a restinga de Cabedelo que aparece muito pouco na área (sul da carta); a barra do Miriri; flecha ao sul de Barra do Camaratuba. Quanto à origem das areias das praias, estas são provenientes de três fontes: erosão das falésias, aportes fluviais do Paraíba e do Mamanguape, principalmente e o fornecimento dos detritos orgânicos dos fundos marinhos próximos aos arrecifes. Em virtude da grande extensão das falésias e de sua ativa erosão por deslizamentos, desbarrancamentos e ravinamentos, o estoque de areias silicosas das praias seria proveniente dessa fonte mais do que do aporte fluvial que na realidade é pouco importante salvo pelos rios acima citado. 3.5 LAGOAS As lagoas litorâneas são encontradas no município de Mataraca e também na Praia Bela, município de Pitimbú. Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um tombolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea. As faixas arenosas que dão origem as restingas, colocam-se acima do nível normal da maré alta e, à medida que se estendem, vão separando do mar parcelas de água que se transformam em lagoas litorâneas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha 23 Foto 4: Lagoas Costeiras Fonte: Biologia Blog 3.6 RESTINGA Pode ser encontrado em todo o litoral paraibano. É designada como barreiras ou cordões litorâneos. São formadas por faixas arenosas, depositadas paralelamente à praia, que se alongam tendo como ponto de apoio nos cabos e saliências do litoral. Há duas teorias que explicam sua formação: uma assinala que as restingas se formam pelo transporte de areia por ondas dirigidas para a costa, através de águas rasas; a outra explica que as restingas se formam através do transporte de areias efetuadas pelas correntes longitudinais, sendo que estes sedimentos são originados pelo ataque às saliências litorâneas. Foto 5:Restinga. Fonte:Viaje na Viagem 24 3.7 PLANÍCIES ALUVIAIS Áreas próximas as desembocaduras dos rios. Ao longo dos tempos, a ação erosiva dos cursos de água provoca alterações na configuração da própria bacia hidrográfica. Inicialmente o curso de água instala-se numa superfície recentemente formada, aproveitando os desníveis do relevo. Gradualmente, escava um vale mais fundo e abre novos vales. Começa a formar-se uma planície aluvial, devido à acumulação de sedimentos - materiais transportados pelo rio e resultantes do desgaste a montante. A continuação deste processo origina a formação de planícies aluviais nos vales de alguns afluentes, o alargamento da planície principal e a formação de meandros - Curvas no leito do rio formadas pela maior acumulação de sedimentos na margem onde a corrente tem menor velocidade. Muitas comunidades se organizaram em torno das planícies aluviais, áreas inundáveis adubadas naturalmente pelas cheias, áreas predominantemente planas, onde ocorre um forte acúmulo de sedimentos, sempre atraíram as sociedades humanas devido a sua fertilidade. 3.8 VALAS Pode ser visualizada na praia do Macaco no município de Cabedelo. As valas permanentes são formadas por sulcos profundos escavados na areia, o que representam condições favoráveis para o retorno das águas no sentido do mar. Esses sulcos são formados pela convergência de correntes laterais para um mesmo ponto ao longo da praia, fluindo em direção ao mar na forma de uma corrente estreita e forte, denominada “fieiro da vala”, e pela ocorrência de ondas mais altas que a média que se rompe em uma sucessão rápida e elevam o nível da água dentro de um banco de areia, a água pode voltar tão energicamente ao mar que, em alguns casos, rompe o banco em um lugar estreito, produzindo uma corrente em sentido oposto à praia. 25 Nas praias rasas, intermediárias e de tombo a existência de lajes de pedra ou coral próximo à linha da arrebentação, faz com que as ondas quebrem com maior freqüência devido à menor profundidade, favorecendo o refluxo, formando valas permanentes, devido ao constante retorno de água pelo mesmo local. Foto 6: Vala Fonte: Manual de Salvamento no Mar 26 4- VEGETAÇÃO E FAUNA LITORÂNEA 4.1 VEGETAÇÃO Segundo (RODRIGUEZ-2003) é localizada bem junto ao litoral, nas partes mais próximas às praias; caracterizam-se pela presença de mangues, dunas, tabuleiros, vegetaçãorasteira, arbusto e matas de restinga. No litoral paraibano, destaca-se a vegetação típica das praias: pinheiro das praias, salsa da praia, coqueirais, entre outros. Em Cabedelo, há a mata de restinga, única reserva ainda existente no Brasil. Nela encontramos árvore de porte médio, trocos com diâmetros pequenos, copas largas e irregulares. As espécies principais são o cajueiro, maçaranduba e aroeira da praia. Na foz dos rios e até onde exista influência das marés, existem solos lamacentos, salinos e instáveis com alto teor de matéria orgânica em decomposição. Uma magnífica vegetação arbórea de mangue dá o devido destaque em algumas partes no litoral do Estado. As espécies dessa formação vegetal apresentam algumas características essenciais para essa adaptação ao meio, por exemplo, raízes suportes e respiratórias. Algumas espécies como o mangue vermelho, mangue de botão, mangue branco e o siriúba vivem obrigatoriamente no setor pantanoso, e outras, como a samambaia-assu e a guaxuma, ocorrem nos setores marginais de solos, com características mais estáveis, só esporadicamente alcançados pelas marés. 27 Foto 7:Vegetação característica de área de manguezais. Fonte: Revista Fapesp 4.2 FAUNA Ao longo do nosso litoral existem vários projetos que visam preservar os animais mais ameaçados pelo homem. Na Praia de Barra de Camaratuba, município de Mataraca existe um projeto de preservação do caranguejo uça. Onde os visitantes podem conhecer as Trilhas do caranguejo uça, fazem parte de uma ação de sensibilização ecológica, desenvolvida por uma ONG local denominada SOS Caranguejo Uçá, com o objetivo de permitir aos visitantes um contato direto com o manguezal, sua fauna e flora. Foto 8:Caranguejo Uça Fonte: Revista Plantar 28 Na área de proteção ambiental localizado na Barra de Mamanguape, existe o projeto Peixe-boi que visa preservar a natureza local e o habitat natural desse animal. Foto 9:Peixe Boi. Fonte: Associação Amigos do Peixe-boi Na praia de intermares, voluntários trabalham no projeto Guajiru, que visa à preservação de tartarugas marinhas onde houver ponto de desova no litoral paraibano. Foto 10:Tartaruga. Fonte:Projeto Guajiru As extensas éreas de manguezal servem de refúgio para várias espécies durante a reprodução e alimentação. Os manguezais são conhecidos como berçários, porque existe uma série de animais que se reproduzem nestes locais. Ali, 29 os filhotes também são criados. Os camarões se reproduzem no mar, na região da plataforma continental. Suas larvas migram para as regiões dos manguezais, onde se alimentam e crescem antes de retornarem ao mar. Uma grande variedade de peixes costuma entrar no mangue para se reproduzir e se alimentar, como os robalos e as tainhas. Muitas aves utilizam esse ambiente para procriar. Podem ser espécies que habitam os mangues ou aves migratórias, que usam os manguezais para se alimentar e descansar. São guarás, colhereiros, garças, socós e martins- pescadores. Foto 11:Cavalo Marinho encontrado da praia de Barra de Gramame. Fonte: Acervo Pessoal 30 5-LITORAL PARAIBANO 5.1 FRONTEIRAS A Paraíba faz fronteira ao norte com o estado do Rio Grande do Norte, onde o Rio Guaju, no município de Mataraca-PB, desemboca no mar em forma de estuário onde apenas uma vertente do seu rio encontra com o mar. Neste local formam-se pequenas lagoas e também nessa região já existe a presença de pequenas dunas, sinal claro da transição da vegetação, característica essa existente em abundância no estado vizinho. Foto 12:Rio guaju.Fronteira norte da Paraíba,divisa com o Rio Grande do Norte. Fonte:Barra de Camaratuba Ecoturismo Na fronteira sul a Paraíba faz fronteira com o estado de Pernambuco, onde o Rio Goiana , no município de Acaú-PB, desemboca no mar dividindo a praia de pontinha e a praia de carne de vaca em Pernambuco. Nessa região a presença de manguezais e de croas, denominação para pequenos bancos de areias formado no estuário do rio, é abundante. 5.2 PRAIAS DO LITORAL NORTE 31 5.2.1 Mataraca • Rio Guaju • Barra de Camaratuba Barra Camaratuba é a última praia da Paraíba, fica a 13 quilômetros da divisa do Rio Grande do Norte. A Barra é formada por pequenas baías. Em sua região encontram os rios Camaratuba e o Cumaru, também é encontrada algumas lagoas, podendo ser destacado a lagoa encantada. Grande extensão de suas terras se situa em área indígena. O local é propicio para a prática de muitos esportes aquática, como: surfe, kitesurf, windsurf e natação. Foto 13:Meandros do rio Camaratuba:os caminhos percorridos até o encontro com o mar. Fonte:Barra de Camaratuba Ecoturismo 32 Foto 14:Estuário do Rio Camaratuba Fonte:Barra de Camaratuba Ecoturismo 5.2.2 Baia da Traição A Baia da Traição é um município com belas praias com características bem marcantes. A barreira de corais que se situa paralela a todo litoral paraibano se aproxima muito da praia das trincheiras, onde forma piscinas naturais como também nessa parte do coral é situado um farol de sinalização para navegação marítima. Na região podem ser encontradas falésias, pequenas dunas, arrecifes e longas enseadas. Os seus limites são entre os municípios de Mataraca e Marcação. A área do município é banhada pelo o Rio Sinimbu e o Rio Estiva. A cidade tem boas condições para a prática do surfe, inclusive sendo procurada para sediar competições regionais e nacionais da modalidade. • Praia do Giz Branco 33 Foto 15:praia deserta pela distância do centro urbano e a dificuldade de acesso Fonte:PortalMídia • Praia das Cardosas Foto 16:praia de difícil acesso e inabitada Fonte:CMCC Turismo 34 • Praia do Forte Foto 17:praia onde o centro urbano termina e a aldeia indígena começa Fonte:CMCC Turismo • Tambá Foto 18:praia muito procurada para a prática do surfe Fonte:CMCC Turismo 35 • Praia do Centro Foto 19:praia onde na década de 90 havia uma grande distância das casas até a preamar, mas nos dias atuais o avanço do mar é evidente Fonte:Trip Advisor • Praia das Trincheiras ou Prainha Foto 20:local onde os arrecifes encontra a faixa de areia da praia formando piscinas naturais Fonte:Pousada Cavalo Marinho 36 5.2.3 Marcação O município de Marcação é bem pequeno e recente, está localizado a aproximadamente 66 km da Capital João Pessoa, entre os municípios de Baia da traição e Rio tinto na sua extensão litorânea. A área do município é banhada pelo o Rio Mamanguape. • Praia de Coqueirinho Foto 21:praia com poucas habitações e com águas calmas devido ao afloramento dos corais que inibe a força das ondas Fonte:ENEPE • Praia de Camurupim • Praia de Tramataia 37 Foto 22:praia dentro da área indígena Fonte: Flickr Yahoo • Barra de Mamanguape Norte 5.2.4 Rio tinto • Barra de Mamanguape Sul A Barra de Mamanguape é um imenso estuário com extensa largura ao encontrar o oceano. Suas águas são protegidas pelos arrecifes que afloram nesse local fazendo desse local um espaço um reduto do peixe-boi-marinho e nessa perspectiva foi criado um instituto para proteger esse animal e seu ecossistema natural que além do oceano é o manguezal, pois é o mamífero marinho mais ameaçado de extinção no Brasil. 38 Foto 23:estuário do Rio Mamanguape e barreira natural dos corais Fonte:Blog de Variedades • Praia de Campina Foto 24:praia de Campina e sua imensa enseada Fonte: Flickr Yahoo •Praia do Oiteiro 39 Foto 25:praia de Oiteiro com sua vegetação de restinga preservada Fonte:Espaço Ecológico 5.2.5 Lucena O município de Lucena está situado entre os municípios de Marcação através do Rio Miriri e do município de Cabedelo através do Rio Paraiba. Possui praias belíssimas e seu centro urbano é bem desenvolvido, pois além da população local a cidade recebe uma grande quantidade de pessoas para veraneio. • Barra do Miriri 40 Foto 26: barra do rio e suas falésias Fonte:Viagem pela América • Praia de Lucena Foto 27:praia no centro da cidade Fonte: Secretaria do Patrimônio da União • Ponta de Lucena 41 Foto 28:praia com uma ponta de areia que avança no mar Fonte: Olhares Fotografia Online • Gameleira Foto 29:praia que abriga vários resorts Fonte: News Paraíba • Fagundes 42 Foto 30:local de loteamentos e de intensa pesca Fonte: Turismo Pelo Brasil • Costinha Foto 31:porto onde é feito embarque e desembarque de uma balsa entre Cabedelo e Lucena Fonte:Turismo Pelo Brasil 43 5.3 LITORAL SUL 5.3.1Cabedelo O municipio de Cabedelo está localizado entre o município de Lucena através do Rio Paraíba e o município de João Pessoa através do Rio Jaguaribe. Ideal para a prática de esportes aquáticos e para a navegação devido a suas águas calmas e os bons ventos na região. • Praia de miramar • Ponta de matos • Camalau • Areia dourada • Formosa • Camboinha • Poço • Ponta de campina • Intermares Extra: areia vermelha Foto 32:parque estadual de Areia Vermelha Fonte:Blogorama 44 Extra: praia fluvial do jacaré 5.3.2 João Pessoa • Bessa • Manaira • Tambaú Foto 33:orla de Tambaú com destaque para o hotel construído em sua areias Fonte: Nordesturismo • Cabo branco • Seixas 45 Foto 34: o extremo oriental das Américas Fonte: Viajar Pelo Nordeste • Penha • Jacarapé • Praia do sol Foto 35:praia com grande visitação nos finais de semana e grande comercialização em suas areias Fonte: Sky Scraper 46 • Gramame norte Extra:picãozinho Foto 36:Banco de corais com grande visitação de turistas na maré baixa Fonte:ENEPE 5.3.3 Conde • Gramame sul Foto 37:estuário do Rio Gramame na juzante Fonte:Olx • Praia do amor 47 • Jacumã Extra: Maceió de jacumã Foto 38: maceio em uma vista pano Fonte:Acervo Pessoal Foto 39:local procurado por banhistas com grande índice de afogamentos Fonte:Acervo Pessoal : • Carapibus • Tabatinga • Coqueirinho 48 Foto 40:vista da praia de coqueirinho do alto da falésia Fonte:ENEPE • Barra do grau • Arapuca • Tambaba Foto 41:praia naturista freqüentada por turistas o ano todo Fonte:PBTur • Praia bela norte 49 Foto 42:praia de encontro de rio com o mar muito freqüentada por turistas Fonte: Trip Advisor 5.3.4 Pitimbu • Praia bela sul • Barra do abiaí Foto 43:grande extensão do estuário do Rio Abiaí Fonte: PBTur • Praia das falésias • Praia do pontal 50 Foto 44:praia com grande presença do centro urbano que sofre com o avanço do mar Fonte: Viagem pela América • Praia central • Praia dos mariscos Foto 45:enseada da praia dos mariscos frequentada principalmente por veranista Fonte:restaurante sabor e arte • Praia azul • Ponta de coqueiros • Praia de Santa Rita • Acaú • Pontinha 51 Foto 46:limite mais ao sul do estado da Paraíba Fonte:restaurante sabor e arte • Rio Goiana ▪ Extra: croas no estuário, que são extensos bancos de areias. Foto 47:vista das croas no fim da tarde Fonte:Acervo Pessoal ▪ Extra: farol de Pitimbu 52 Foto 48:região de corais bastante visitado por turistas Fonte: restaurante sabor e arte ▪ Extra:pedra da galé 5.4 EXTENSÃO DO LITORAL O litoral da Paraíba se estende por cerca de 133 quilômetros entre 56 praias. Sua extensão vai da desembocadura do Rio Goiana-ao sul, onde se limita com o estado de Pernambuco, até o estuário do Rio Guaju-ao norte, na divisa com o estado do Rio Grande do Norte 5.5 BALNEABILIDADE O controle da poluição da orla paraibana é feito pela SUDEMA- Superintendência de Administração do Meio Ambiente que é o órgão responsável por esta fiscalização e esse trabalho de utilidade pública. Segundo o relatório semanal n° 36/2012 da balneabilidade das praias do litoral paraibano, a SUDEMA realiza monitoramento semanalmente nas praias localizadas no município de João Pessoa, Lucena e Pitimbú, devido estas estarem localizada nos centros urbanos com maior fluxo de banhistas e o monitoramento dos demais municípios do litoral paraibano é realizado mensalmente. 53 Nesse relatório das cinquenta e seis praias monitoradas, três estão classificadas como imprópria á balneabilidade: praia do jacaré, localizada no município de Cabedelo, na margem direita do estuário do Rio Paraíba; praia de manaira, localizada no município de João Pessoa, 100 metros a esquerda e a direita da desembocadura da galeria de águas pluviais frontal ao Hotel Costa do Atlântico; praia de Maceió, localizada no município de Pitimbú, 100 metros a esquerda e a direita do Riacho do Engenho Velho. As demais praias estão classificadas como própria à balneabilidade variando entre as categorias, excelente, muito boa e satisfatória. A recomendação aos banhistas que evitem as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente. 5.6 PROCESSOS DE EROSÃO E INVASÃO EM ÁREAS URBANAS O processo de urbanização nas cidades litorâneas pode trazer alguns conflitos entre a natureza e o homem. O mar tenha um poder de transformação imenso, onde em poucas horas pode construir um banco de areia ou derrubar uma falésia com a sua força e aliada com a força do vento. Já o homem desafia as leis da natureza se aproximando do mar a fim de usufruir de suas belezas, mas sem pensar nas conseqüências dessa aproximação Como exemplo desse processo de avanço do mar e invasão da área de marinha pelo homem pode destacar: 54 Foto 49:casa que avançou a areia na praia do bessa Fonte:g1 paraiba Foto 50:avanço do mar sobre bares na Ponta do Seixas com a queda da pavimentação do local Fonte:g1 paraiba 55 Foto 51:praia do Poço e a grande estrago ocasionado pela força do mar Fonte:portal correio Foto 52:construção feita pelo homem que avança em direção ao mar Fonte:portal correio Foto 53:Baía da Traição e seu centro numa preamar Fonte:portal mídia 56 6 AFOGAMENTOS É grande a confusão da definição do termo afogamento na língua inglesa. O uso do termo "near-drowning" traduzido como "quase-afogamento" é ainda hoje erradamente utilizado e significam afogados que não falecem até 24 h após o incidente e o termo "drowning" as vítimas que falecem em até 24 h. Esta nomenclatura subestima o número total de óbitos por afogamento nos países da língua Inglesa resultando em um grande erro no perfil epidemiológico. Vários autores demonstraram sua preocupação quanto a esta definição imprecisa em uso, mostrando que ela esta em desacordo com os parâmetros prognósticos internacionais definidos em "Utstein-style". (Szpilman ,2002) em Agosto de 2000, com a edição dos novos "Guidelines"da "American Heart Association" aprovados pelo ILCOR, e com a realização do Congresso Mundial de Afogamento em 2002 na Holanda, o termo quase-afogamento(near-drowning) caiu definitivamente em desuso.Apresentamos abaixo a nova definição de afogamento é a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. Evidências de líquido aspirado são: tosse, ou secreção (espuma) em vias aéreas, ou ausculta pulmonar alterada, ou alteração na ventilação ou oxigenação após história de imersão ou submersão. Através de experiências dos bombeiros e relatos de ocorrência pode ser traçado um perfil de praias que estão mais propicias ao afogamento, devido a sua geografia, a presença de valas, rios, correntezas ou até do perfil de quem a freqüenta. 6.1 PRESENÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS NO LITORAL Durante todo o ano o corpo de bombeiros da Paraíba trabalha com o serviço de prevenção e resgate de afogamentos. Em datas especiais como no carnaval e em festividades a instituição intensifica esse trabalho para suprir sua demanda. Desta forma esse serviço pode ser exemplificado com as escalas de serviço do final 57 de semana do dia 07 de setembro de 2012 apenas do Batalhão de Busca e Salvamento. Onde o horário do serviço foi entre as 07:30h e as 16:00h, sendo ativados esses postos com os respectivos militares escalados: POSTO 01 – RETÃO – MANAÍRA POSTO 09 – PRAIA DO SOL SD CORDEIRO SGT CAMARA SD MAGNO SD REUELSON POSTO 02 – BOB’S POSTO 10 – BARRA DE GRAMAME (NORTE) SGT JOELSON SD DAVID CB GILVANDRO SD DELGADO POSTO 03 – BUSTO DE TAMANDARE POSTO 11 – BARRA DE GRAMAME (SUL) SGT LEITE SD DIEGO CB JACQUES SD JERONIMO POSTO 04 BOCO MOCO (CABO BRANCO) POSTO 12 – CLUBE DA CAIXA SGT ANGELSON CB JEAN CB R. PEREIRA POSTO 05 – BALNEÁRIO DO SESC PILOTO DA EMBARCAÇÃO CB ARNALDO SD ASLAN SD M. FELIPE POSTO 06 – SEIXAS 1 AUXILIAR DA EMBARCAÇÃO SD VICTOR SD VANDERSON SD GUILHERME POSTO 07 – SEIXAS 2 MOTORISTA CB C. ALBERTO SD EDNALDO 58 SGT DEIVISON SGT GELMIRES POSTO 08 – PENHA LIMPEZA DE MATERIAL SD OLIVEIRA SD LINCONL TODO EFETIVO 6.2 ESTATÍSTICAS DE AFOGAMENTO REGISTRADAS PELO BATALHÃO DE BUSCA E SALVAMENTO. Relatórios mensais das ocorrências do serviço de praia do Batalhão de Busca e Salvamento. Tabela 1:relação entre as ocorrências do serviço de praia e os meses do ano. SERVIÇO DE PRAIA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total 1 AFOGAMENTO 1 1 1 2 5 2 BUSCA DE CADÁVER 2 2 4 3 CRIANÇA PERDIDA 8 1 9 1 2 4 17 7 1 50 4 GUARDA DE CRIANÇA 8 2 8 4 6 14 1 43 5 RESGATE AQUÁTICO 30 0 11 2 2 2 3 7 1 4 2 64 6 ADVERTÊNCIA 1 3 4 8 7 PRIMEIROS SOCORROS 2 4 7 3 1 1 5 7 1 31 8 INFORMAÇÕES 10 31 41 9 ATENDIMENTO À BANHISTA 2 1 3 10 OUTROS 3 1 1 3 2 10 Total de Ocorrências 48 11 37 17 7 39 5 11 13 34 34 3 258 Fonte:Estatisticas do Batalhão de Busca e Salvamento 59 Tabela 2: quantidade de afogamentos e postos de guarda vidas AFOGAMENTO LOCAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total 1 RETÃO DE MANAÍRA 2 BOB'S 3 BUSTO DE TAMANDARÉ 4 BOCO MOCO 5 SESC 6 SEIXAS 1 1 2 7 PENHA 8 PRAIA DO SOL 9 GRAMAME NORTE 10 GRAMAME SUL 1 1 1 3 11 OUTROS Total de Afogamentos 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 5 Fonte:Estatisticas do Batalhão de Busca e Salvamento Tabela 3:quantidade de resgates e os postos de guarda vidas. RESGATE AQUÁTICO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total 1 RETÃO DE MANAÍRA 2 BOB'S 3 BUSTO DE TAMANDARÉ 5 5 4 BOCO MOCO 5 BBS 1 1 2 6 SEIXAS 7 PENHA 8 PRAIA DO SOL 1 1 2 9 GRAMAME NORTE 1 2 3 1 0 GRAMAME SUL 24 3 1 4 1 2 2 2 38 1 1 OUTROS 7 2 1 2 5 1 18 60 Total de Resgates 30 0 11 2 3 5 3 7 1 4 3 0 66 Fonte:Estatisticas do Batalhão de Busca e Salvamento 61 7- CONCLUSÃO Através das experiências própria no cotidiano dos guarda vidas, das estatísticas cedidas pelo Batalhão de Busca e Salvamento, das visitas em campo para analisar principalmente os encontros do rio com o mar e relatos de ocorrência pode ser traçado um perfil de praias que estão mais propicias ao afogamento, devido a sua geografia, a presença de valas, rios, correntezas ou até do perfil de quem a freqüenta. • Gramame: uma praia com características bem singulares, pois por ser uma desembocadura de um rio no oceano e o poder de transformação do mar ser grande, unido as particularidades que um rio tem com suas curvas, canais e vegetação, tornam-se dias atuais a praia que os guarda-vidas mais atendem a ocorrências de afogamento, atendendo no ano de 2011 segundo estatísticas cedidas pelo Batalhão de Busca e Salvamento a 41 ocorrências de afogamento e resgate aquático. A causa de um ocorrência dessa natureza é sempre de causa diversa, mas constantemente está aliada das condições difíceis do local a ingestão de bebidas alcoólicas, a falta de preparo e falta de atenção. Assim, esse local deve ser considerado a área de maior atenção na manutenção do serviço, se possível sendo destacados os melhores profissionais para trabalhar nesse posto. • Praia do Sol: praia com ondas de médio porte, com algumas pedras afloradas próximo a área de banho e com grande visitação da população local pela proximidade da área urbana. São sempre registradas ocorrências pela a falta de conhecimento do local, a imperícia com a natação e a ingestão de álcool. • Jacumã(Maceió): Maceió é uma vertente de um rio que nem sempre tem força de encontrar o mar, pois suas águas são alimentadas principalmente por águas provenientes das chuvas, formando pequenas áreas de banho com água parada bem próximas ao mar que por motivos diversos sempre é registrado ocorrências, inclusive de morte. 62 • Praia do Seixas: praia que por receber grande quantidade de pessoas nos finais de semana e feriados sempre faz o corpo de bombeiros ter uma atenção naquela área, pois existe muita correnteza e regiões de pedras. • Ponta de Matos: as ocorrências naquela praia estão sempre ligadas a correnteza do local , a imperícia de seus freqüentadores, além da ingestão de álcool. 63 REFERÊNCIAS Acervo pessoal. Cavalo Marinho encontrado da praia de Barra de Gramame. João Pessoa, 2011. Acervo pessoal. Local onde os arrecifes encontram a faixa de areia da praia formando piscinas naturais. João Pessoa, 2012. Acervo pessoal. Local procurado por banhistas com grande índice de afogamentos. João Pessoa, 2012 Acervo pessoa.l Maceio em uma vista pano. João Pessoa, 2012. Acervo pessoa.l. Vista das croas no fim da tarde. João Pessoa, 2012. Ambiente Brasil. Mangue Fauna e Flora. Disponível em:<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/ecossitema_costeiro/mangue_- _fauna_e_flora.html> Acesso em: 20.out.2012 as 13:00h. Associação Amigos do Peixe-Boi. Peixe-Boi. Disponível em:<http://www.amigosdopeixe-boi.org.br/> Acesso em: 20.nov.2012 as 00:45h. Barra de Camaratuba Ecoturismo. Estuário do Rio Camaratuba. Disponível em:<http://www.barradecamaratuba.com.br/> Acesso em: 20.nov.2012 as 00:55h. Barra de Camaratuba Ecoturismo. Meandros do rio Camaratuba:os caminhos percorridos até o encontro com o mar. Disponível em:<http://www.barradecamaratuba.com.br/> Acesso em: 20.nov.2012 as 00:51h. 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