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Nacionalidade e Direitos Políticos na Constituição

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DIREITO CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
Aula 08- Nacionalidade e Direitos Políticos 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
1 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 
 
 
 
Nacionalidade: 
A nacionalidade pode ser de dois tipos: originária (adquirida por 
nascimento) ou derivada (adquirida por vontade posterior). 
 
Nacionalidade originária: 
A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios: 
 ius soli - É nacional aquele que nascer no solo do país 
(compreendido neste conceito também as extensões territoriais 
como os navios de guerra, os navios mercantes em alto mar e 
etc.). 
 ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho) 
de nacional do país. 
No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasileiro será 
brasileiro. Temos ainda algumas exceções onde a Constituição adotou 
o ius sanguini, veremos agora: 
Segundo o art. 12, I da Constituição, são brasileiros natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que 
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço 
de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
(Redação primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94 
e posteriormente pela EC 54/07) 
Na alínea "a" temos a regra: nasceu no Brasil é brasileiro, ainda que 
de pais estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli). 
Essa hipótese só se relativiza caso os pais sejam estrangeiros que 
estejam a serviço de seu país. 
Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius 
sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser 
considerada brasileira nata. É o caso de: 
Aula 8 
DIREITO CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
Aula 08- Nacionalidade e Direitos Políticos 
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 Pai e/ou mãe sejam brasileiros a serviço da República 
Federativa do Brasil (deve ser entendido como "a serviço de 
qualquer entidade de direito público brasileira, ainda que da 
administração indireta, como as autarquias"). 
 Pai e/ou mãe sejam brasileiros que não estejam a serviço a 
serviço da República Federativa do Brasil, mas se: 
 Ocorrer registro em repartição competente; ou 
 Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após 
completar a maioridade. 
(Esta é a chamada nacionalidade "potestativa" pois 
depende da manifestação da vontade, depende do 
exercício do poder que a pessoa tem para optar) 
 
OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de 
optar, então será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e 
escolher. 
OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em 
repartição competente no estrangeiro, não necessitando mais vir 
obrigatoriamente a residir no Brasil. 
CF, ADCT, art. 95 → Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 
1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54, 
de 20 de Setembro de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou 
consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a 
residir na República Federativa do Brasil. 
 
1. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República 
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde 
que qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país. 
Comentários: 
Errado, nessa hipótese será estrangeiro, pois a situação se enquadra 
na exceção do (art. 12, I, “a”), pois um dos pais está à serviço do 
país de origem. 
Gabarito: Errado. 
 
2. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República 
Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer 
situação. 
DIREITO CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
Aula 08- Nacionalidade e Direitos Políticos 
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Comentários: 
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); Seria estrangeiro 
se um de seus pais estivessem a serviço de seu país de origem. 
Gabarito: Errado. 
 
3. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República 
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus 
pais não estejam a serviço de seu país. 
Comentários: 
É isso aí, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); 
Gabarito: Correto. 
 
4. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República 
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde 
que seus pais não estejam a serviço de seu país. 
Comentários: 
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a 
serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); 
Gabarito: Errado. 
 
5. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a 
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República 
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que 
qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país. 
Comentários: 
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do 
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); se estiverem a 
serviço de seu país não será brasileiro. 
Gabarito: Correto. 
 
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6. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se 
adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela 
naturalização, é classificada de 
a) secundária. 
b) primária. 
c) originária. 
d) primordial. 
e) funcional. 
Comentário: 
A nacionalidade pode ser de 2 formas: 
Originária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade 
da pessoa. 
Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento, 
pela vontade da pessoa, com a “naturalização”. 
Gabarito: Letra A. 
 
7. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é 
filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no 
estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do 
Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à 
nacionalidade, João é considerado 
a) estrangeiro. 
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no 
Brasil por mais de um ano ininterrupto. 
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de 
atingida a maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, 
independentemente de ter sido registrado ou não em repartição 
brasileira competente. 
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu 
título de eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em 
eleições brasileiras, votar ou justificar sua ausência. 
e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira 
competente ou venhaa residir na República Federativa do Brasil e 
opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro, 
o candidato teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é 
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considerada brasileira nata, já que seus pais estavam a serviço da 
República Federativa do Brasil. Sabendo disso, deveria saber a outra 
regra - já que um dos seus pais é brasileiro, ele também será se: 
 Ocorrer registro em repartição competente; ou 
 Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após 
completar a maioridade. 
Gabarito: Letra E. 
 
8. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos 
termos da Constituição, os: 
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros que estejam a serviço de seu país. 
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que 
ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil. 
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas 
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 
um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República 
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
Comentários 
Letra A - Contraria o art. 12, I, a. Se os pais estiverem a serviço de 
seu país, não será nato. 
Letra B - Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou, 
basta 1 deles. 
Letra C - Correto. É a alínea C do art. 12, I, com redação dada pela 
EC 54/07. 
Letra D e E - São hipóteses de naturalização, e a questão quer 
somente os "natos". 
Gabarito: Letra C. 
 
9. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os 
nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
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estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
Comentários: 
Correto. O Brasil possui como regra de nacionalidade o ius soli, ou 
seja, nasceu no Brasil é nato. Isso só não ocorrerá no caso de ambos 
os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu país, nos 
termos da Constituição em seu art. 12, I, a. 
 
10. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os 
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Errado. Após a EC 54/07, a escolha poderá ser feita somente após a 
maioridade. 
 
11. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em 
janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais 
brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em 
repartição consular brasileira, é considerado pela Constituição 
brasileira como brasileiro nato. 
Comentários: 
Correto. Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir 
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, 
art. 12, I, c) 
 
12. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro 
de 2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é 
registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país. 
Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é 
considerado brasileiro nato. 
Comentários: 
Correto. Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir 
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, 
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depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, 
art. 12, I, c) 
 
13. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do 
Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será 
considerado brasileiro nato. 
Comentários: 
Estamos falando de um filho que nasceu de um brasileiro no exterior 
que está a serviço do Brasil, logo, pode ser enquadrado na alínea "b" 
do art. 12, para fins de reconhecimento da nacionalidade brasileira de 
forma originária. 
Gabarito: Correto. 
 
14. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os 
nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Ela está correta pois cobrou a alínea “c” do art. 12, I da Constituição, 
com redação dada pela EC 54/07, que diz serem brasileiros natos os 
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Gabarito: Correto. 
 
15. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir 
no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa 
opção ocorra até a maioridade. 
Comentários: 
A opção pela nacionalidade brasileira deve ser feita após a 
maioridade. Até a maioridade, não terá capacidade para fazer a 
escolha, sendo assim, possuirá os direitos inerentes ao brasileiro 
nato. 
Gabarito: Errado. 
 
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16. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro 
originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de 
brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de 
potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia. 
Comentários: 
A questão foi incompleta, deveria dizer que a pessoa não foi 
registrada em qualquer repartição brasileira competente. Porém, foi 
considerada certa pela banca. A banca tentou expressar o seguinte: 
se a pessoa, que é filha de brasileiros, nasceu no exterior e não foi 
registrado em nenhum repartição brasileira competente, só será 
considerada brasileira caso venha a residir no Brasil e opte após 
atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira, nos termos do 
art. 12, I, "c" da Constituição Federal, por este motivo falou-se em 
"potestavidade" que é a manifestação da vontade, é o exercício do 
poder que a pessoa tem para optar. 
Gabarito: Correto. 
 
17. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos 
os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que venham a residir na República Federativado Brasil e 
optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
O correto seria após atingida a maioridade, nos termos do art. 12, I, 
"c" da Constituição Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
18. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 
1988, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai 
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente e optem, em qualquer tempo, depois 
de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
A questão possui 2 erros. O primeiro erro é o fato de que é preciso 
fazer uma coisa "ou" outra, e não as duas coisas. Outro erro é que 
após a EC 54/07, a escolha será a qualquer tempo, mas, somente 
após atingida a maioridade. Estas disposições são encontradas na CF, 
art. 12, I. 
Gabarito: Errado. 
 
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19. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na 
vida de brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição 
Brasileira, é brasileiro nato: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país. 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
ainda que nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do 
Brasil. 
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou 
venham residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade 
e, alcançada esta, opte, em qualquer tempo, pela nacionalidade 
brasileira. 
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. 
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Essa questão é bem polêmica... Mas em se tratando de ESAF não se 
podia esperar outra coisa. 
A literalidade da norma é encontrada somente na letra E. Isso não 
resta dúvidas. 
A letra A descabelou muita gente (eu mesmo orientei diversos 
recursos), no entanto, a banca parece ter considerado que ao dizer 
"mesmo que estes não estejam a serviço de seu país", estaria 
substituindo erroneamente a condição "desde que", e desta forma 
seríamos induzidos a pensar que "tanto faz" estar ou não a serviço do 
seu país, o que é incorreto. 
Gabarito: Letra E. 
 
20. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o 
nascido na República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a 
serviço de seu país no Brasil, com uma brasileira. 
Comentários: 
Ele será brasileiro nato, já que a segundo o art. 12, I, “a”, da CF, 
essa condição só não seria aceita se ambos os pais estivessem a 
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serviço do seu país. Porém, pelas regras do direito internacional, ele 
possuirá dupla nacionalidade (analogia ao disposto na CF 12, I, “b”, 
que bastando um a serviço do país, já é suficiente para ser nacional 
nato). 
Gabarito: Errado. 
 
21. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, 
independentemente de manifestação da vontade, todos os nascidos 
de pai ou mãe brasileiro. 
Comentários: 
A regra no Brasil é que serão natos aqueles nascidos no solo 
brasileiro, independente da nacionalidade dos pais. 
Gabarito: Errado. 
 
22. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, 
para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus 
solis. 
Comentários: 
Não se pode falar em “sempre”, já que se os pais estiverem a serviço 
de seu país, o filho não será brasileiro nato. 
Gabarito: Errado. 
 
23. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para 
aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal 
assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão 
brasileiros. 
Comentários: 
O jus solis - nascer em solo brasileiro - é a regra, porém admite-se 
exceções, por exemplo, se os pais estrangeiros estiverem a serviço 
de seu país (CF, art. 12, I, a). 
Gabarito: Errado. 
 
24. (ESAF/Técnico-MPU/2004) Os indivíduos nascidos no 
Brasil, filhos de pais estrangeiros, serão brasileiros natos, desde que 
fixem residência no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela 
nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
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Só o fato de nascer em solo brasileiro já seria suficiente para ser 
brasileiro nato (CF, art. 12, I, a). 
Gabarito: Errado. 
 
25. (ESAF/Analista-MPU/2004) A condição de brasileiro nato 
só é assegurada ao filho de brasileiro nascido no exterior no caso dele 
vir a residir no Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Segundo o art. 12, I da Constituição, temos as seguintes 
possibilidades de o brasileiro nascido no exterior ser nato: 
1 - Pai brasileiro ou mãe brasileira (qualquer deles) a serviço da 
República Federativa do Brasil; 
2- Pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que: 
 sejam registrados em repartição brasileira competente; ou 
 venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, 
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
Gabarito: Errado. 
 
26. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo 
direito brasileiro para atribuir a nacionalidade é: 
(A) o do jus soli, com exceções. 
(B) o do jus sanguinis, com exceções. 
(C) o do jus soli, sem exceções. 
(D) o do jus sanguinis, sem exceções. 
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis. 
Comentários: 
O Constituição de 1988 prevê em seu art. 12, I as hipóteses de 
aquisição da nacionalidade originária. Na alínea "a" do art. 12, I 
temos a regra: "basta nascer em solo brasileiro que será considerado 
brasileiro nato", esta regra é o que se chama de "jus soli". Existem, 
porém, exceções: na própria alínea "a" temos uma quebra desta 
regra caso os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu 
país; nas alíneas "b" e "c" temos hipóteses de aplicação do "jus 
sanguinis" onde a pessoa será considerada brasileira nata ainda que 
não tenha nascido em solo brasileiro, mas tenha vínculo com o país 
através de laços de sangue com nacionais. 
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É correto dizermos então que adotamos em regra o "jus soli" - 
nasceu em solo brasileiro é brasileiro -, mas de forma relativa, 
havendo exceções. 
Gabarito: Letra A. 
 
Nacionalidade derivada: 
Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de 
naturalização: 
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua 
portuguesa. Requisitos: 
 residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
 ter idoneidade moral. 
 
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros 
oriundos de qualquer outro país. Requisitos: 
 residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e 
 não ter condenação penal; e 
 requerer a nacionalidadebrasileira. 
 
Embora somente para naturalização extraordinária seja previsto o 
"requerimento de naturalização", entendemos que ele deve existir 
para qualquer tipo de naturalização. Não podemos falar em 
naturalização tácita, pois não se pode obrigar que alguém se torne 
nacional do país contra a sua vontade. 
Outro tipo de naturalização ordinária, criada para facilitar a 
naturalização de estrangeiros que não são oriundos de países de 
língua portuguesa, poderá ser encontrado na lei nº 6.815/80, art. 
112, porém, pouco cobrado em provas de constitucional. 
Requisitos: 
 Capacidade civil; 
 Visto permanente no Brasil; 
 Residência contínua no Brasil por no mínimo 4 anos antes de 
pedir a naturalização; 
 Ler e escrever em português; 
 Boa saúde 
 Profissão ou bens suficientes para manter a família; 
 Bom procedimento; 
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 Inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou 
no exterior por crime doloso ao qual se aplique pena abstrata 
de prisão por mais de 1 ano. 
 
27. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária 
tem por requisitos 
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e 
escrever em português; e bom procedimento. 
b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de 
condenação penal; e requerimento do interessado. 
c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e 
escrever em português; e bom procedimento. 
d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de 
profissão; e bom procedimento. 
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de 
bens suficientes próprios e da família; e ausência de condenação 
penal. 
Comentários: 
Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada 
de quinzenária, respondia-se à questão - só a letra B colocou o prazo 
de 15 anos. Vamos relembrar como a naturalização funciona: 
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua 
portuguesa. Requisitos: 
 residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
 ter idoneidade moral. 
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros 
oriundos de qualquer outro país. Requisitos: 
 residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e 
 não ter condenação penal; e 
 requerer a nacionalidade brasileira. 
Gabarito: Letra B. 
 
28. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à 
nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros 
naturalizados os: 
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República 
Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação 
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
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b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde 
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas 
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 
um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos. 
Letra B - Errado. Esses seriam natos. 
Letra C - Errado. Esses também seriam natos. 
Letra D - Correto. 
Letra E - Errado. A questão viajou pois colocou "antes de atingida a 
maioridade". Antes de atingir a maioridade, sequer poderá optar, a 
opção é feita somente após a maioridade... e mesmo assim, seria 
caso de ser nato e não naturalizado. 
Gabarito: Letra D. 
 
29. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes 
na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Comentários: 
Errado. Os estrangeiros de "qualquer nacionalidade" (ou seja, os que 
não forem oriundos de países de língua portuguesa), segundo a 
Constituição, precisam residir por 15 anos no Brasil (CF, art. 12, II, 
b). 
Gabarito: Errado. 
 
30. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República 
Federativa do Brasil. 
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Comentários: 
Errado. Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em 
seu art. 12, I, b. 
Gabarito: Errado. 
 
31. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa 
apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
Comentários: 
Correto. Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que 
precisam esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os 
originários de países de língua portuguesa necessitam de apenas 1 
ano ininterrupto de residência no Brasil, caso comprovem idoneidade 
moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 12, II,a). 
Gabarito: Correto.. 
 
32. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da 
nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 
1988 (CF), é possível o processo de naturalização tácito ou 
automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no 
país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a 
nacionalidade de origem. 
Comentários: 
A Constituição de 1988 não previu a aquisição de nacionalidade 
tácita. Para que o estrangeiro se torne brasileiro, precisa-se de um 
ato volitivo (requerimento) do mesmo. 
Gabarito: Errado. 
 
33. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os que, na forma de lei complementar, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto. 
Comentários: 
É reserva de lei, dispensando-se a lei complementar (CF art. 12, II, 
a). 
Gabarito: Errado. 
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34. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os que, na forma de lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa 
comprovação de idoneidade moral e de inexistência de condenação 
penal com trânsito em julgado. 
Comentários: 
Segundo a CF art. 12, II, a, precisaria, além de idoneidade moral, de 
residência ininterrupta por 1 ano no país. 
Gabarito: Errado. 
 
35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na 
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e 
sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
É a chamada hipótese de naturalização extraordinária ou quinzenária 
(15 anos)prevista pela CF art. 12, II, b. 
Gabarito: Correto. 
 
36. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da 
nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua 
portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses 
estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano 
ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em 
julgado. 
Comentários: 
O correto seria “idoneidade moral” ao invés de condenação penal (CF, 
art. 12, II, a). 
Gabarito: Errado. 
 
37. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A 
Constituição Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado 
aos originários de países de língua portuguesa que, na forma da lei, 
adquiram a nacionalidade brasileira, exigindo, nesse caso, apenas 
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de 
condenação penal. 
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(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em 
favor de brasileiros no país de origem. 
(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e 
maioridade legal. 
Comentários: 
Essa é "naturalização ordinária", ela vale para os estrangeiros 
oriundos de países de língua portuguesa. São necessários os 
seguintes requisitos: 
 residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
 ter idoneidade moral. 
Gabarito: Letra A. 
 
Portugueses 
 A Constituição confere aos portugueses 
com residência permanente no País, se houver reciprocidade em 
favor de brasileiros, os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos 
previstos na Constituição. 
Atenção: Os portugueses não podem ser chamados de naturalizados, 
mas equiparados a brasileiros. Não se pode confundir os termos. 
 
38. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os portugueses com residência permanente no País, se 
houver reciprocidade em favor de brasileiros, a quem são atribuídos 
todos os direitos inerentes a brasileiros, sem limitações, exceto o 
exercício de cargos de chefia no executivo, no legislativo e no 
judiciário. 
Comentários: 
Os portugueses com residência permanente no País são 
“equiparados” a brasileiros naturalizados e não efetivos brasileiros 
naturalizados (CF, art. 12 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
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39. (ESAF/AFT/2006) A Constituição atribui aos portugueses com 
residência permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao 
brasileiro. 
Comentários: 
A ESAF considerou errada a sentença, já que estaria faltando o termo 
“havendo reciprocidade em Portugal em relação aos brasileiros”. 
Gabarito: Errado. 
 
Isonomia entre natos e naturalizados 
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre 
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos 
nesta Constituição. 
 
40. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição 
Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos 
do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a 
distinção. 
Comentários: 
Correto. Pois segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não 
poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, 
salvo nos casos previstos na própria Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
41. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado 
brasileiro pode exercer todos os direitos previstos 
constitucionalmente para os brasileiros natos. 
Comentários: 
Embora a lei não possa diferenciar o nato do naturalizado, a 
Constituição resguarda alguns direitos somente aos natos, como o de 
exercer os cargos previstos no art. 12 §3º da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
42. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a 
qualquer tempo, e sem limitações substanciais, dado que nosso texto 
constitucional não estabelece distinções entre brasileiros natos e 
naturalizados. 
Comentários: 
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Para se naturalizar, eles devem cumprir as condições impostas no art. 
12, II da CF, além disso, a Constituição pode fazer e faz distinção 
entre nato e naturalizado. Quem não pode fazer tal distinção é a lei 
(CF, art. 12 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
Cargos privativos de brasileiros natos: 
A Constituição, em seu art. 12, §3º, diz que são privativos de 
brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pulo do Gato: 
Se observarmos bem, estabeleceu-se uma regra simples: para 
que o cargo seja privativo de brasileiro nato. Deverão ser natos 
os cargos de: 
a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a exercer 
tal função"; 
b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e 
c) "Carreira Diplomática". 
Segundo os art.79 e 80, quem poderá assumir a função de Presidente da 
República serão as seguintes autoridades, respectivamente: 
 
 
Como os Ministros do STF assumem a presidência do tribunal em forma de 
revezamento, seria mais lógico que este fosse formado apenas por 
brasileiros natos, o que não é necessário para os parlamentares, os quais 
em sua grande maioria nunca irão se tornar presidente da Casa. 
Assim ocorre com o Ministro da Defesa: se os oficiais das forças armadas, 
líderes em operações de guerra, são natos, lógico também o ser o Ministro 
da Defesa. 
Logo, o único que devemos realmente decorar, embora também exista 
lógica para tal, seria: carreira diplomática. 
Observações: 
1- O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o Ministro do STF; 
2- O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o Ministro da Defesa;
3- Embora tenhamos dito que no Judiciário só o Ministro do STF precisa ser 
nato, temos que lembrar que existem outros órgãos do Judiciário que 
possuem cargos ocupados por Ministros do STF, por exemplo, o Presidente 
do Conselho Nacional de Justiça deve ser o Presidente do STF, o Presidente 
do TSE deve ser Ministro do STF; e no caso do STM, 10 dos seus 15 
membros são oficiais (generais) das forças armadas, logo, também devem 
ser natos. 
CF art.89 VII O Conselho da República, que é o órgão superior de 
consulta do Presidente, será formado, entre outras pessoas, por 6 cidadãos 
brasileiros natos 
CF Art. 222 A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados 
há mais de 10 anos, ou de PJ constituídas sob as leis brasileiras e que 
tenham sede no País. 
 
Vice-Presidente Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF
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 Questão recorrente em concursos se 
refere à possibilidade de o Ministro das Relações Exteriores ser 
brasileiro naturalizado. A resposta seria afirmativa, pois veremos que 
os Ministros de Estado são de livre nomeação pelo Presidente da 
República não constituindo, assim, cargo de carreira que possa se 
confundir com “carreira diplomática”, e se a Constituição não impõe 
essa restrição, não poderá fazê-la a lei, pois a Constituição ordena: a 
lei não fará distinção entre o nato e o naturalizado. 
 
43. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode 
exercer a carreira diplomática. 
Comentários: 
Carreira diplomática só pode ser exercida por brasileiros natos, de 
acordo com o disposto no art. 12 §3º da Constituição Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
44. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode 
exercer o cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro. 
Comentários: 
Segundo o art. 12 §3º da CF, os oficiais das Forças Armadas deverão 
ser brasileiros natos, no entanto, a polícia militar não é considerada 
no conceito de Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), 
não havendo assim qualquer exigência para que o cargo de Coronel 
da PM seja exercido por um brasileiro nato. 
Gabarito: Correto. 
 
45. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser 
ministro do STJ. 
Comentários: 
No judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de 
brasileiro nato. 
Gabarito: Correto. 
46. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é 
privativo de brasileiro nato. 
Comentários: 
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Não há obrigatoriedade para que um senador seja brasileiro nato, ele 
poderá ser naturalizado. A única restrição é o fato de que não poderá 
tal senador ocupar o cargo de Presidente do Senado. 
Gabarito: Errado. 
 
47. (CESPE/AJAA-STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro 
pode exercer o cargo de deputado federal. 
Comentários: 
Ele só não poderá ser presidente da Câmara, mas não há 
impedimento para o cargo de Deputado. 
Gabarito: Correto. 
 
48. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do 
Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado. 
Comentários: 
O presidente do CNJ é o presidente do STF, que deve ser 
obrigatoriamente um brasileiro nato. 
Gabarito: Errado. 
 
49. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST 
exige a situação de brasileiro nato para seu provimento. 
Comentários: 
No Judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de 
brasileiro nato, segundo a Constituição em seu art. 12 §3º. 
Gabarito: Errado. 
 
50. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) São privativos de 
brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de 
Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da 
Aeronáutica. 
Comentários: 
Não se pode incluir neste rol o Ministro da Fazenda, o único Ministro 
de Estado que é cargo privativo de brasileiro nato é o ministro de 
Estado da Defesa. 
Gabarito: Errado. 
 
Perda da nacionalidade 
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§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro 
que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, 
ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como 
condição para permanência em seu território ou para o 
exercício de direitos civis; 
O inciso I, obviamente, só se aplica ao naturalizado, não poderá o 
brasileiro nato perder a nacionalidade brasileira por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional 
Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro 
nato: se ele adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato 
quanto para o naturalizado) 
Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa 
aquisição seja por motivo de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis. 
Sabemos que no Brasil a regra é o ius soli, quem nasceu em solo 
brasileiro, em princípio, é nato, mas em alguns outros países a regra 
é o ius sanguini, quem é filho de nacional daquele país será nato 
daquele país. Pode, então, a pessoa possuir duas nacionalidades 
originárias não perdendo a brasileira. 
 
51. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) A perda da 
nacionalidade brasileira pode ocorrer por ato voluntário de brasileiro 
que adquire outra nacionalidade. Nessa situação, uma vez 
configurada a perda, a nacionalidade brasileira não será passível de 
recuperação. 
Comentários: 
A primeira parte da assertiva está correta, conforme se extrai da 
leitura do Art. 12, §4º, II, “b” da Constituição, que prevê a perda da 
nacionalidade do brasileiro que adquirir voluntariamente outra 
nacionalidade. No entanto, segundo Alexandre de Morais, a 
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reaquisição se daria através do processo de naturalização, tornando-
se, inclusive o ex-brasileiro nato, agora, naturalizado. No entanto, 
José Afonso da Silva entende que a reaquisição da nacionalidade 
opera a partir do decreto que a conceder, não tendo efeito retroativo, 
sendo que o readquirente recupera a condição que perdera: se era 
brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se naturalizado, 
retomará essa qualidade. 
Independente da tese adotada, podemos afirmar que o “ex-brasileiro” 
pode voltar a ser brasileiro. 
Gabarito: Errado. 
 
52. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da 
nacionalidade brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça 
ou de decisão judicial e tem como consequência o retorno do 
indivíduo à situação de estrangeiro. 
Comentários: 
Não se pode falar em perda da nacionalidade por ato do Ministro da 
Justiça, já que segundo a Constituição art.12§4º, será declarada a 
perda da nacionalidade do brasileiro que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em 
virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis; 
Gabarito: Errado. 
 
53. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda 
da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua 
naturalização, por decisão administrativa, em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional, desde que devidamente comprovada no 
respectivo processo administrativo. 
Comentários: 
Para declarar a perda precisa de decisão judicial transitada em 
julgado, nos termos da Constituição em seu art. 12§4º, I. 
Gabarito: Errado. 
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54. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a 
nacionalidadebrasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o 
indivíduo poderá readquiri-la por meio de decisão favorável em ação 
rescisória ou por intermédio de novo procedimento de naturalização. 
Comentários: 
Só é admitida a reaquisição de nacionalidade, segundo a lei 818/49, 
no caso da perda ser voluntária (CF, art. 12, §4º, II). Não é razoável 
que o indivíduo que teve a sua naturalização cancelada por sentença 
judicial faça novamente um requerimento e adquira de novo a 
nacionalidade. A hipótese de novo procedimento de naturalização é, 
então, descabida. A hipótese da ação rescisória poderia ser um meio 
válido, já que assim, se alterariam os efeitos da decisão passada em 
julgado, mas só seria admitida com a superveniência de fatos novos 
não conhecidos à época da decisão. 
Gabarito: Errado. 
 
Idioma e símbolos nacionais: 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República 
Federativa do Brasil. 
§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a 
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. 
§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
ter símbolos próprios. 
 
DIREITOS POLÍTICOS: 
Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são 
aqueles usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo 
expressão da "soberania popular". O art. 14 da Constituição dispões: 
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e 
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, 
nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
 
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 Veja que a Constituição tratou sufrágio e 
voto como conceitos diferentes. Para a doutrina, temos que: 
 Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será 
universal, não havendo restrições de cunho econômico ou 
intelectual. 
 Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio. O voto é direto, 
secreto, periódico, e com valor igual para todos (estas 
características, bem como a universalidade, são cláusula 
pétreas, não podendo ser abolidas por emenda 
constitucional). A Constituição também diz que o voto 
também é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e 
70 anos de idade, e não forem analfabetos ou conscritos no 
serviço militar obrigatório.O voto obrigatório, no entanto, 
não é uma cláusula pétrea. 
A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se 
exerce pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei 
nº 9.709/98, art. 2º: plebiscito e referendo são consultas for-
muladas ao povo para que delibere sobre matéria de 
acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa 
ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos: 
 Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo 
ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou 
denegar o que lhe tenha sido submetido. 
 Referendo - é convocado com posterioridade a ato 
legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva 
ratificação ou rejeição. 
É competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o 
referendo e convocar o plebiscito (art. 49, XV) e isso se faz por 
decreto legislativo (ainda segundo a Lei nº 9.709/98) pois é 
matéria que independe da sanção do Presidente da República. 
Já a iniciativa popular é o poder que o povo possui para levar ao 
Poder Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar). 
A iniciativa popular também pode ser exercida para feitura de leis 
federais, estaduais ou municipais, através do cumprimento dos 
seguintes requisitos: 
 FEDERAL (CF, art. 61 §2º) será proposta na Câmara dos 
Deputados e subscrito por, no mínimo: 
 1% do eleitorado nacional; 
 De pelo menos 5 estados; e 
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 Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles; 
 ESTADUAL (CF, art. 27 §4º) deverá ser regulada por uma Lei 
Ordinária; 
 MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII) será subscrita por no mínimo 
5% do eleitorado. 
 
55. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da 
soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros, 
a) a lei delegada. 
b) o plebiscito. 
c) a resolução. 
d) a medida provisória. 
e) a lei ordinária. 
Comentários: 
A democracia brasileira é mista ou semi-direta. Ele tem traços de 
democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes 
eleitos para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de 
democracia direta, que é o uso dos instrumentos "Plebiscito, 
Referendo e Iniciativa Popular". 
Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito. 
Gabarito: Letra B 
 
56. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio 
universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria 
dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia. 
Comentários: 
Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto 
seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o 
direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto 
(secreto, aberto...). 
Gabarito: Errado. 
 
57. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto, 
direito constitucionalmente assegurado, 
a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional, 
aprovada por quórum qualificado previsto na Constituição. 
b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei. 
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c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos. 
d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos. 
e)constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição. 
Comentários: 
O voto constitui uma cláusula pétrea expressa na Constituição, em 
seu art. 60 §4º, II. Porém, lembremos que foi gravado como 
cláusula pétrea apenas as suas características de ser direto, 
secreto, universal e periódico (expressamente) e com valor igual 
para todos (implicitamente). Não foi gravado como cláusula pétrea 
a obrigatoriedade do voto, que pode ser suprimida. 
Assim, a letra A e B estão incorretas e a letra E está correta. 
A letra C é incorreta pois a facultatividade só vem aos 70 anos e 
não aos 60 anos. E a letra D está incorreta já que os analfabetos 
possuem facultatividade para votar. 
Gabarito: Letra E. 
 
58. (CESPE/Assistente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça 
que todo o poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o 
poder seja exercido diretamente pelo povo, mas apenas por meio de 
seus representantes eleitos para tal finalidade. 
Comentários: 
A República Federativa do Brasil é uma democracia mista (ou semi-
direta). Ou seja, em regra temos uma democracia representativa 
(indireta), com o poder do povo sendo exercido por meio de seus 
representantes eleitos. No entanto, há institutos de democracia direta 
expressamente previstos no texto constitucional, são eles: o 
plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 
Gabarito: Errado 
 
59. (CESPE/AJAJ-TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse 
lei federal determinando que o voto passaria a ser facultativo para 
todos os eleitores brasileiros, esse dispositivo seria 
a) constitucional. 
b) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei 
complementar. 
c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea. 
d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro 
demandaria a edição de emenda à Constituição da República. 
Comentários: 
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Sabemos que a Constituição protegeu como cláusula pétrea o voto e 
sua qualidade de ser "direto, secreto, universal e periódico" (CF, art. 
60 §4º, II). A Constituição não fez essa proteção à qualidade de 
"obrigatório" do voto. Desta forma, o voto poderá vir a se tornar 
facultativo. 
No entanto, a própria constituição diz que o voto é obrigatório para 
todos aqueles não analfabetos ou conscritos que tiverem entre 18 e 
70 anos de idade. Assim, não bastaria uma lei, mas uma emenda 
constitucional para que o voto viesse a deixar de ser obrigatório. 
Gabarito: Letra D. 
 
60. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do 
processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera 
estadual. 
Comentários: 
A iniciativa popular pode ocorrer nas 3 esferas. Todas as 3 hipóteses 
são previstas constitucionalmente. 
Gabarito: Errado. 
 
Direitos Políticos Positivos X Negativos: 
Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em 
"positivos" e "negativos". 
 Direitos políticos positivos são as normas que falam sobre a 
ação do cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o 
referendo, o plebiscito, a iniciativa popular e as condições de 
elegibilidade. 
 Direitos políticos negativos são aquelas disposições 
normativas que inviabilizam a participação da pessoa na vida 
política - são os casos de perda e suspensão de direitos 
políticos e os casos de inelegibilidades. 
 
61. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os direitos políticos 
positivos correspondem às previsões constitucionais que restringem o 
acesso aos cargos eletivos, por meio de procedimentos 
administrativos. 
Comentários: 
A questão erra, pois definiu errado o que seria direitos políticos 
positivos, estes seriam as normas que falam sobre a ação do cidadão 
política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o referendo, o plebiscito, 
a iniciativa popular e as condições de elegibilidade. 
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Gabarito: Letra B. 
 
Alistamento eleitoral: 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros 
e, durante o período do serviço militar obrigatório, os 
conscritos. 
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
Esquematizando: 
 
 
 
 
1. Também é facultativo para os analfabetos; 
2. São inalistáveis: 
 Estrangeiros; 
 Conscritos (aqueles que forem alistados ou 
recrutados) enquanto estiverem no serviço 
militar obrigatório; 
 
 
 
 
 
62. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de 
capacidade eleitoral classificada por 
a) linear. 
b) formal. 
c) funcional. 
Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também 
inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão 
estabelecidos em uma lei complementar que trará 
também os prazos da cessação deste impedimento. 
Facultativo Obrigatório Facultativo 
16 anos 18 anos 70 anos 
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d) ativa. 
e) perpendicular. 
Comentários: 
A FCC adora fazer isso, coloca um monte de termo totalmente "doido" 
que não significa nada, e a resposta é sempre a coisa mais óbvia. Só 
para confundir os candidatos. 
O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna 
eleitora, e assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa - 
capacidade de votar. 
Gabarito: Letra D. 
 
63. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto 
são obrigatórios para os: 
a) analfabetos. 
b) maiores de dezoito anos. 
c) maiores de setenta anos. 
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito. 
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório. 
Comentários: 
Somente a letra B traz hipótese de voto obrigatório. 
Gabarito: letra B. 
 
64. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto 
são obrigatórios para os maiores de setenta anos. 
Comentários: 
Errado. O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa 
de 18 a 70 anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
65. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto 
são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço 
militar obrigatório. 
Comentários: 
Errado. Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são 
inalistáveis, logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14 
§2º). 
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Gabarito: Errado. 
 
66. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é 
facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar 
obrigatório. 
Comentários: 
Errado. Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o 
período do serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis 
(CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
67. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente 
inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
Comentários: 
Não devia falar em "relativamente" (CF, art.14 §4). Eles são 
"absolutamente" inelegíveis, não há exceção. 
Gabarito: Errado. 
 
68. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, 
razão pela qual dispõem de capacidade para votar e ser votado. 
Comentários: 
Segundo a Constituição, em seu art. 14 §4º são inelegíveis os 
inalistáveis e os analfabetos. 
Gabarito: Errado. 
 
69. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o 
período do serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis. 
Comentários: 
A Constituição estabelece que os conscritos são inalistáveis, durante 
o serviço militar obrigatório (CF, art. 14 §2º). Por serem inalistáveis, 
são por consequência inelegíveis, já que a capacidade eleitoral 
passiva pressupõe a capacidade eleitoral ativa, a qual os conscritos 
ficam impedidos de exercer. 
Gabarito: Correto. 
 
70. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-
se como eleitores. 
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Comentários: 
A Constituição versa em seu art. 14 § 2º que não podem alistar-se 
como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos. 
Gabarito: Errado. 
 
71. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado 
aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento 
como eleitores. 
Comentários: 
Os naturalizados possuem os mesmo direitos políticos dos natos, 
ressalva se faz apenas aos cargos que são privativos de natos (CF, 
art. 12 §3º). 
Gabarito: Errado. 
 
72. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os 
brasileiros conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os 
policiais militares. 
Comentários: 
Não há qualquer proibição no tocante aos policiais militares, embora 
esteja correta quanto a proibição para os conscritos (CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
73. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da 
República, são inalistáveis e inelegíveis 
(A) somente os analfabetose os conscritos. 
(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos. 
(C) somente os estrangeiros e os analfabetos. 
(D) somente os estrangeiros e os conscritos. 
Comentários: 
Segundo a Constituição, os analfabetos são inelegíveis, porém, eles 
podem se alistar como eleitores. 
Ao mesmo tempo, inelegíveis e inalistáveis, somente os estrangeiros 
e os conscritos. 
Gabarito: Letra D 
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Condições de elegibilidade 
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da 
República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado 
e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado 
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
 
Pulo do Gato: 
Idades mínimas para os cargos! 
Como dica, podemos reunir as seguinte informações: 
 18 anos = só vereador; 
 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-
Governadores. 
 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência, 
sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República. 
 O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, 
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de 
paz. 
 
74. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual 
do Estado de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não 
tem impedimentos eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse 
caso, a inelegibilidade é relativa. 
Comentários: 
Errado. A inelegibilidade será absoluta, já que para poder ser votado, 
o candidato deve possuir a capacidade eleitoral ativa (ser alistável). 
Isso é uma condição de elegibilidade segundo a Constituição em seu 
art. 14 §3º, III. 
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Gabarito: Errado. 
 
75. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A capacidade eleitoral 
passiva é concernente ao direito político classificado por 
alistabilidade. 
Comentários: 
Errado. Alistabilidade é o direito de o cidadão se tornar eleitor, ou 
seja, exercer a capacidade elitoral ativa. Já a capacidade eleitoral 
passiva está relacionada à elegibilidade. 
Gabarito: Errado. 
 
76. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de 
elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade 
mínima de 
a) vinte e um anos. 
b) dezoito anos. 
c) vinte e cinco anos. 
d) trinta anos. 
e) trinta e cinco anos. 
Comentários: 
A Constituição exige neste caso: 21 anos. É a regra geral. 
Gabarito: Letra A. 
 
77. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de 
elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para 
concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado 
Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima 
de: 
a) 21, 35, 21 e 18 anos. 
b) 30, 30, 18 e 18 anos. 
c) 30, 35, 21 e 21 anos. 
d) 35, 30, 21 e 18 anos. 
e) 35, 35, 30 e 21 anos. 
Comentários: 
Essa faz um resumão... 
Gabarito: Letra C. 
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78. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem 
28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para 
elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário 
poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador, 
Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado). 
Comentários: 
Para Senador exige-se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a). 
Gabarito: Errado. 
 
79. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá 
eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da 
República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-
Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel 
(brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); Yokama Yoshi ( 
brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus ( 
brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros 
cargos candidatar-se, respectivamente, a 
a) Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da 
República. 
b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal. 
c) Presidente da República; Vice-Presidente da República e Vice-
Governador. 
d) Vice-Presidente da República; Senador e Governador. 
e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Ahmed pode ser Deputado, Yokama pode ser Vice-
governador, mas Tício NÃO pode ser Presidente já que precisaria de 
35 anos de idade. 
Letra B - Errado. Ahmed pode ser Governador, mas Yokama NÃO 
pode ser Senador, pois não possui 35 anos. Tício, também NÃO pode 
ser Governador já que precisaria de 30 anos de idade. 
Letra C - Errado. Presidente da República precisa ser nato, logo 
Ahmed está fora! 
Letra D - Errado. O Vice-Presidente também precisa ser nato! Tchau 
Ahmed!!! 
Letra E - Correto. Nesta aqui não há restrições não observadas pelos 
candidatos. 
Gabarito: Letra E. 
 
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80. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de 
elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade 
mínima de vinte e um anos. 
Comentários: 
Correto. O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas que 
devem possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste dispositivo, 
podemos observar que a idade mínima para Deputado Estadual é de 
21 anos. 
Gabarito: Correto. 
 
81. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado 
Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos. 
Comentários: 
Correto. Como dica, podemos reunir as seguinte informações: 
- 18 anos = só vereador; 
- 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-
Governadores. 
- 35 anos = É necessário aos cargos que demandam experiência, 
sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República. 
- O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal, 
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz. 
 
82. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos. 
Comentários: 
Correto. O cargo de Governador e de Vice-Governador exige uma 
idade mínima de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da 
Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
83. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é 
necessário a idade mínima de 35 anos. 
Comentários: 
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Correto. Como dica, recomendamos lembrar que o Senador é o cargo 
conhecido pela experiência, sabedoria, assim, exige a maior idade 
(juntamente com o cargo de Presidente e Vice da República), que 
será de 35 anos, nos termos do art. 14, §3º, VI, a,da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
84. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice- 
Prefeito é necessário a idade mínima de 21 anos. 
Comentários: 
Correto. É a exigência feita pela Constituição, nos termos do art. 14 
§3º, VI, c. 
Gabarito: Correto. 
 
85. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos 
aqueles a quem a Constituição Federal reconhece capacidade 
eleitoral ativa. 
Comentários: 
Embora a capacidade eleitoral passiva, pressuponha a ativa, a 
recíproca não é verdadeira, já que os analfabetos podem votar, mas 
são inelegíveis (CF, art. 14 §§ 3º e 4º). 
Gabarito: Errado. 
 
86. (ESAF/MPOG/2005) No âmbito dos direitos políticos, o 
analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito para nenhum cargo 
eletivo. 
Comentários: 
O analfabeto possui a capacidade eleitoral ativa (votar) mas não a 
passiva (ser votado) - CF art. 14 §4º. 
Gabarito: Correto. 
 
87. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A capacidade eleitoral 
ativa é suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva. 
Comentários: 
A capacidade eleitoral ativa é um requisito necessário, mas não 
suficiente para a capacidade eleitoral passiva. Esta pressupõe o 
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atendimento dos demais requisitos do art. 14 §3º. Por exemplo, um 
analfabeto pode votar, mas não é elegível (CF, art.14 §4). 
Gabarito: Errado. 
 
88. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF 
determina como condição de elegibilidade para o cargo de presidente 
e vice-presidente da República a idade mínima de trinta anos. 
Comentários: 
Presidente da República e seu Vice são cargos que demandam muita 
experiência e "sabedoria", por isso, a Constituição estabeleceu a 
idade de 35 anos (a maior) da relação para estes cargos. 
Essa idade também é a necessária para o cargo de Senador. 
Gabarito: Errado. 
 
89. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o 
cargo de governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima 
de trinta e cinco anos. 
Comentários: 
Basta o candidato possuir 30 anos de idade para ser Governador do 
DF. 
Gabarito: Errado. 
 
90. (CESPE/TRE-GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de 
presidente e vice-presidente da República e senador aqueles que 
contarem com menos de trinta e cinco anos de idade. 
Comentários: 
É uma condição de elegibilidade imposta pelo art. 14 §3º. Segundo 
tal dispositivo, somente a partir dos 35 anos é que o cidadão pode se 
candidatar a Presidente e Vice da República, ou Senador. 
Gabarito: Correto. 
 
91. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não é considerado elegível o 
nacional que esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos 
políticos. 
Comentários: 
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A Constituição ao trazer os requisitos para elegibilidade em seu art. 
14 §3º, dispõe no inciso II que é requisito para se eleger: o pleno 
exercício dos direitos políticos. 
Gabarito: Correto. 
 
Reeleição e candidatura a outro cargo para os Chefes do 
Executivo. 
Por "chefes do executivo" entenda-se: Presidente da República, 
Governadores e Prefeitos. 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado 
e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver 
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser 
reeleitos para um único período subsequente. 
Este parágrafo se aplica basicamente ao vice-presidente ou a quem, 
porventura, vir a assumir o cargo de chefe do Executivo em no caso 
de dupla vacância. Não se aplica àqueles casos onde o Pres. da 
Câmara, do Senado e etc. assumem temporariamente a função do 
Presidente da República. 
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da 
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal 
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos 
até seis meses antes do pleito. 
É o que chamamos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-
se do cargo para não incorrer em inelegibilidade. 
 
92. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros 
cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos 
mandatos até seis meses antes do pleito. 
Comentários: 
Correto. É a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe 
do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à 
reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do 
pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º. 
Gabarito: Correto. 
 
93. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal 
de Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de 
uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa. 
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Comentários: 
Correto. No caso em tela, Perseu será inelegível para o cargo de 
Prefeito de Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um 
único período subsequente. Porém, ele poderá concorrer a outros 
cargos, não sendo para estes inelegível, desde que se 
desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito. 
Gabarito: Correto. 
 
94. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para 
concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos 
mandatos até quatro meses antes do pleito. 
Comentários: 
Errado. A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes 
do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º). 
Gabarito: Errado. 
 
95. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da 
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os 
Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos 
respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito 
(Certo/Errado). 
Comentários: 
A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito 
e não quatro meses (CF, art. 14 §6º). 
Gabarito: Errado. 
 
96. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os 
governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos 
mandatos até seis meses antes do pleito, salvo se já estiverem 
exercendo os mandatos pela segunda vez seguida. 
Comentários: 
Ainda que ele esteja exercendo o mandato pela segunda vez seguida 
ele deverá se descompatibilizar do cargo, renunciando 6 meses antes 
do pleito, já que não há ressalvas no art. 14 §6º da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
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97. (CESPE/TRE-GO/2009) O presidente da República, os 
governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão 
ser reeleitos para apenas um período subsequente, o que não impede 
que, antes do término do segundo mandato consecutivo, eles 
renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo cargo. 
Comentários: 
Ainda que renunciem, eles não poderão ocupar o mesmo cargo por 
três vezes seguidas. Esta renúncia, chamada de 
desincompatibilização, deve ocorrer caso eles queiram concorrer a 
outros cargos. 
Gabarito: Errado. 
 
98. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem aos mesmos 
cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do 
Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos 
mandatos até seis meses antes do pleito. 
Comentários: 
No caso de reeleição, não há necessidade

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