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TCC Musica e Arte

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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI
EDUCAÇÃO MUSICAL E ENSINO DAS ARTES
CILDO DE SOUZA JUNIOR 
A INFLUÊNCIA DA ARTE ARTICULADA A EDUCAÇÃO MUSICAL NO CONTEXTO ESCOLAR 
GOVERNADOR VALADARES
2020
A INFLUÊNCIA DA ARTE ARTICULADA A EDUCAÇÃO MUSICAL NO CONTEXTO ESCOLAR 
Cildo de Souza Junior[footnoteRef:1] [1: juniopacific@hotmai.com ] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO
Essa pesquisa apresenta o tema “A influência da arte articulada a educação musical no contexto escolar”, busca abordar a educação musical frente a educação básica. Nesse sentido a canção é apontada como uma importante ferramenta para auxiliar positivamente no ensino aprendizagem dos alunos no desenvolvimento de novas habilidades. O principal objetivo do estudo é discutir um conceito de arte com a articulação dos princípios legais e atuantes da educação musical. Com análise da legislação e a realidade atual das escolas públicas frente as disciplinas curriculares. Conclui-se que, a música é fundamental para a humanidade o que possibilita, um ensino orientado, no desenvolvimento dos alunos das escolas, nas diversas expressões da sua personalidade, no agir diretamente no cotidiano escolar, com atuação de professores com capacidade para despertar diferentes e variadas habilidades nos alunos como forma de valorizar o ensino e conhecer mais repertorio social no qual o sujeito está inserido.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Musical. Arte. Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo discutir o conceito da arte com a articulação dos princípios legais e atuantes da educação musical. Uma reflexão voltada para a compreensão da educação musical nas escolas públicas brasileiras em conformidade com os atuais avanços, transformações e as novas descobertas no âmbito educacional, ao propor discussões que consubstanciam respostas positivas para processo de ensino aprendizagem, como mais uma ferramenta de ensino na constante busca pelo conhecimento.
A música tem se destacado pela sua valorização como disciplina conceituada e incentivadora para os alunos. Por tanto essa pesquisa trará relevante cooperação para a área da educação, ao citar os desafios encontrados pelos os profissionais que atuam nessa área. O Brasil mesmo com uma extensa e ampla tradição musical, a música como prática de ensino nas escolas passa por muitas restrições para a aceitação nos currículos escolares.
Enquanto componente curricular da educação básica, têm norteado através da prática dos alunos, a ideia que a música contribui de forma eficiente para o desenvolvimento motor, cognitivo, psicológico, na construção de princípios éticos de valores, condutas e comportamentos, e também na certeza de que o ensino com a música proporciona o acesso à diferenciadas práticas e de diferentes manifestações musicais com diferentes culturas. Diante deste contexto é inegável a existência de inúmeros motivos para que as escolas integrem a disciplina de música em seu currículo, considerando que esse ensino é indispensável para formação integral do aluno. 
Entre outros, essa pesquisa apresenta a visão de conceituados autores que relatam sobre o tema abordado como Arroyo (1996), Swanwick (2000), Penna (1990), Beyer (1994), que já estudam e pesquisam sobre a influência da arte e da música nas escolas e as contribuições que as mesmas, pode oferecer aos alunos no processo de aprendizagem escolar. 
Com esse olhar é concretizado a justificativa dessa pesquisa, pelo sentimento de querer contribuir com a apropriação do conhecimento dos alunos e auxiliar no desenvolvimento dos mesmos. Apresentar a eficiência do trabalho através de educação voltada para o ensino das artes e da música utilizando a ludicidades das crianças e emoção dos alunos para atuar no progresso social e no rendimento escolar dos estudantes com resultados positivos. Possibilitar e facilitar a formação de indivíduos pensantes, dinâmicos e críticos. 
DESENVOLVIMENTO 
A música atualmente nas escolas públicas brasileiras tem sido fonte de recursos e estratégias na aplicação de atividades, seja como fonte para a pesquisa histórica, seja como recurso didático para o ensino de humanidades em geral história, geografia, línguas entre outras. A canção é um elemento cultural expressivo na sociedade. Para a educação é mais um recurso para a construção da cidadania, ofertada para a população que acontece na maioria das vezes de maneira precária.
Elementos musicais reunidos pela música popular, poéticos, música erudita, folclórica, danças dramáticas, narrativas orais, cantos, jogos de linguagem e quadrinhas cognitivas, são atividades que estão intimamente ligadas à urbanização e ao surgimento das classes populares e médias urbanas. Claramente essa explosão cultural fez com que aumentasse o interesse por um tipo de música, oportunizando produtividade, conhecimento e lazer a população urbana.
A questão da música popular entendida e analisada dentro do campo musical como um todo é vista, como uma tendência ativa como uma premissa importante que deve nortear os trabalhos sobre música popular. Segundo Brito (2003):
A música é uma linguagem universal. Tudo o que o ouvido percebe sob a forma de movimentos vibratórios. Os sons que nos cercam são expressões da vida, da energia, do universo em movimento e indicam situações, ambientes, paisagens sonoras sua presença, integrando-se ao todo orgânico e vivo deste planeta. Brito (2003, p.17)
Por estar constantemente ao redor da vida diária das pessoas, até mesmo por uma questão cultural, a música se constitui na formação do aluno. Que ao atingir a maior idade como um adulto pensante, terá autonomia para exercer com autoridade suas decisões. A música é também fundamental na formação da consciência cidadã e do caráter desses estudantes adolescentes que estão em pleno desenvolvimento.
Uma nova concepção para uso da educação musical no âmbito educacional ocorreu em 1996 com a sanção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, onde orientações foram garantida para formação básica dos alunos em desenvolvimento, assegurando-lhes uma formação necessária para o exercício da cidadania, o que é destacado o artigo 22 da LDB/96. A aprovação da Lei foi conquista real, assegurando o direito da música como conteúdo. Com isto amplia-se a importância de entrelaçar a escola ao professor, paralelamente também, música ao aluno, tornando-os produtivos e criativos.
Para o autor Arroyo (1996, p.77), “a luta pela educação, pela cultura e pela instrução só se tem sentido se for inserida através de uma mudança da composição da identidade enraizada de um povo”. Enfatiza também que o Estado é responsável por garantir direitos ao cidadão, está automaticamente vinculado a educação e as exigências aclamadas pela população. 
Ao ministrar o ensino com a música e a arte, o processo metodológico para a formação do cidadão, referente a essa prática propicia variados conhecimentos como a transmissão de bens culturais da humanidade, antes não conhecido e aponta benefícios de ordem social e física aos educandos, o que demonstram motivos e razões que destacam a importância da a música no currículo escolar.
A música pode ser considerado apenas conhecimento, porém um conhecimento que transcende os horizontes, aumenta as linhas de frente em prol da aprendizagemdesse aluno, um processo de progressão para construção e fortalecimento da arte com o objetivo de apontar e melhorar a apreciação musical seja da criança, do adulto, do idoso, seja qualquer um. Sempre contribuir para criação e expressão artística ao permitir avanços na ludicidade, criatividade e emoção. As instituições educativas cientes dessa potencialização são incentivadoras à interdisciplinaridade. 
Forquin e Gagnard (1982) consideram o ensino da música como de grande valor para a formação do aluno, no seu desenvolvimento e em seu equilíbrio da personalidade enquanto criança e adolescente. Penna (1990), sustenta essa tendência como oportunidade de tornar esse conteúdo de aprendizagem como um privilégio aos educandos, sendo mais ou menos favorecidos. Dessa forma defende o ensino da música nas escolas e a importância do conteúdo cultural da música bem como, a função do professor como instrumento e incentivador das práticas para o desenvolvimento dos alunos de forma criativa e inovadora.
A objetividade em discutir e propor alternativas para transmitir e produzir o conhecimento, aguça a busca constante de novos métodos pedagógicos a serem avaliados e expostos no âmbito escolar. Essa expressão constante de se pensar a educação com novas abordagens, a fim de superar o que talvez sem pretensão, sege o estressante e maçante trabalho de transmissão do conteúdo escolar através de aplicações de maneiras prescritivas os conteúdos.
O ambiente fica favorecido, alegre e propicio à aprendizagem com a utilização da música, visivelmente proporciona uma sensação diferenciada ao espaço escolar para àqueles que dele participam. Com tudo percebe-se que a música na educação brasileira ainda é vista como um entretenimento, um recurso de reposição em momentos em que não se é possível cumprir o planejado pelo currículo escolar, sem a importância devida como material didático-pedagógico que possa contribuir para o desenvolvimento no ensino aprendizado do aluno e a formação do homem. 
Apesar do empenho das escolas em adequar à nova disciplina com novas estratégias, raramente se vê, a música possui caráter racional, subjetivo que certamente será mais produtivo no processo ensino-aprendizagem, por ser uma disciplina interdisciplinar é de grande valia como instrumento metodológico e didático-pedagógico.
De acordo com Swanwick (2000), uma sociedade multicultural e dinâmica beneficia-se do currículo pluralista de música entendido como um aparente cultural em valorizar e apontar o profissional atuante nas práticas musicais como um agente cultural. Com competência, estabelece um propósito educacional, observa e intenciona um sentido à música. O professor possuir um senso crítico sensível para levar os alunos a alcançar objetivos básicos na educação musical, para seu progresso satisfatório. A música por si só é um elemento poderoso e agradável, que se desenvolve propriamente dito, apenas com alunos e professores transportando-os para um mundo de aprendizado amplo em conformidade com o tempo de aprendizado de cada aluno. 
O compromisso na lei LDBEN, aponta a carência de se ofertar a todos uma formação básica comum e igualitária, com comprometimento de uma organização que incentive discussões sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que foram introduzidos do ano de 2000 adiante. Dessa forma, o ensino da música, no início do século XXI, estão vinculados ao que está previsto na LDBEN, nos PCNs. Em culminância com a Lei n.º 9.394/96, o ensino da Arte de forma obrigatória na educação básica ofertou benéficos, com a chegada do ensino da música nas escolas, mesmo não podendo estar incluso nos currículos escolares de forma imediata, pela necessidade de sistematizar a disciplina, bem como da formação de profissionais para atuar com a disciplina. 
Os professores especializados artisticamente para trabalhar com música, tem a possibilidade de se incluir na área da educação e uma disciplina, independentemente de ser ou não ser trabalhada em um contexto atrelado as outras artes, o que significa uma importante conquista para a educação dos alunos. Nesse sentido a LDB afirma:
“O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL; LDB, 1996, art.26, parágrafo 2.º).
Os PCNs, aponta que serão previstas algumas atividades que devem ser elaboradas conforme o desenrolar das habilidades adquiridas, improvisação e interpretação. O documento, apresenta objetivos que valorizam a utilização da música para a formação cidadã e social dos indivíduos, sendo indispensável dentro dos parâmetros musicais ao apontar as diretrizes e algumas orientações para avaliar o ensino da música, com critérios específicos de cada disciplina, observando o interesse, o desenvolvimento e a participação individual de cada aluno.
Esses parâmetros concentram uma concepção romântica da arte e assim torna-se notório a dificuldade na ampliação do trabalho seguindo as orientações do PCNs-Arte, são os andamento de trabalho e projetos, prescrição de conteúdos que demonstram incertezas nas orientações e fundamentação teórica no trabalho do professor, o que causa um desânimo com e indisposição para a utilização dos Parâmetros.
A música alimenta nosso poder de atenção e também se constitui num recurso contra o medo e a ansiedade. Satisfaz algumas necessidades, permitindo ao indivíduo viver uma experiência que envolve fantasia e realidade, como é o caso da identificação do adolescente com o rock, favorece a liberação de emoções e sentimentos que são difíceis de expressar verbalmente, e ao mesmo tempo ela age como facilitadora de comunicação, por meio do qual o indivíduo consegue falar de si e de suas emoções.
A utilização da música no ambiente educacional garantido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, enfatiza que o ensino das artes é um componente obrigatório do currículo, mesmo não tendo uma sistematização da disciplina nas escolas. Beyer (1994, p. 105), diz que nas escolas nos últimos tempos tem se aplicado, "uma prática ancorada sobre princípios difusos e muitas vezes indefinidos". Sendo observado também por Souza, Hentschke e Wolffenbüttel (2004) que destacam como uma das grandes dificuldades vistas pelos professores para atuar no ensino da música que é a organização e o planejamento das aulas. As autoras firmam que alguns fatos colaboram com este quadro sendo justamente uma pouca contribuição do currículo aos docentes. Observam que é necessária uma reflexão didática para organizar e sistematizar o ensino da música de forma eficiente e buscar alcançar os objetivos propostos pela disciplina.
Historicamente a música vem cantado e encantado crianças e adultos com canções musicais, utilizando-as como uma variável expressão que exibe ideias, hábitos, sensações e posturas sociais. Em geral, a música em sua representatividade atua na integração com o movimento salientando o desenvolvimento de habilidades que favorecem a evolutiva formação integral dos alunos.
As aulas ministradas pelos profissionais em educação musical carecerão estar embasada nas diretrizes curriculares portanto a formação continuada dos professores deve ser efetiva e articuladas com recursos que beneficie os alunos. A educação musical é um direito garantido a todos, com oportunidade de conviver e compartilhar da produção cultural existente na sociedade. A constante busca de maneiras de viabilizar o ensino da música nas escolas públicas demostra a importância e a relevância dela no cotidiano escolar. Trabalhar com aspectos específicos dos processos legais dentro de uma gestão de ensino, possibilita a inserção da música nas práticas escolares e uma boa formação para o professor trabalhar com o ensino. Sobre as possibilidades da educação musical Loureiro (2003) é incisivo ao declarar que:
...como meio que tem a função de desenvolver a personalidade do jovem como um todo, de despertar e desenvolver faculdades indispensáveis ao profissional de qualquer área de atividade, ou seja,por exemplo, as faculdades de percepção, as faculdades de comunicação, as faculdades de concentração (autodisciplina), de trabalho em equipe (...) as faculdades de discernimento, análise e síntese, desembaraço e autoconfiança, (...), o desenvolvimento de criatividade, do senso crítico, do senso de responsabilidade, da sensibilidade de valores quantitativos e da memória, principalmente, o desenvolvimento do processo de conscientização de tudo, base essencial do raciocínio e da reflexão. (...) Trata-se de um tipo de educação musical que aceita como função da educação musical nas escolas a tarefa de transformar critérios e idéias artísticas em uma nova realidade, resultante de mudanças sociais. O homem como objeto da educação musical.” (Loureiro, 2003, p.87)
O interessante, no entanto, é compreender que a música exerce uma influência poderosa no ser humano por sua condição de vibração sonora e por seu caráter de influência no estado de ânimo das pessoas. Além de afetivo, social e comunicação a música interage com um mundo globalizado aproximando-o ao homem. Possibilita aos sujeitos a sagacidade de respostas criativa ao mundo contemporâneo, além de uma prática artística com vivências que enriquecem a imaginação e a formação global da personalidade de todos os indivíduos. Há muitas possibilidades para um trabalho dinâmico e significativo de educação musical em sala de aula. Cabe ao professor, buscar sempre o aperfeiçoamento, e estar constantemente questionando e refletindo sobre sua prática docente. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
O estimulo inicial para construção desse trabalho consolidou-se através das vivencias diárias encontradas nas escolas nos estágios e trabalhos dentro das instituições já observados anteriormente. O desejo de querer fazer algo que pudesse acrescentar no desenvolvimento dos alunos e aos profissionais que atuam ou desejam introduzir-se nessa área especifica de exercício do professor. 
A partir do tema escolhido “A influência da arte articulada a educação musical no contexto escolar” iniciou-se as pesquisas em artigos relacionados ao tema, em bibliotecas virtuais e na biblioteca pública de Governador Valadares, revistas, livros e acervos. No intuito de trabalhar para contribuir na construção do ensino aprendizagem dos alunos e da articulação dos professores atuantes na área frente aos seus alunos.
Essa pesquisa foi embasa teoricamente na visão e estudos prévios de vários autores já conceituados nesse ramo educacional e também nos matérias didáticos ofertados pelo grupo Faveni como apostilas e livros didáticos. As apostilas especificamente: Apreciação e estética da música popular no contexto da educação musical e Fundamentos da história da arte, trouxeram relevantes contribuições e tornou possível a construção desse trabalho teoricamente rico e embasado.
Assim, almeja-se provocar discursões sobre o tema abordado com intuito de ofertar uma educação igualitária e justa que possa assessorar o desenvolvimento dos processos de ensino aprendizagens aos alunos com influência da música e da arte. 
CONCLUSÃO
A área da educação é por excelência um ambiente com espaço capaz de formar cidadãos e desenvolver habilidades em alunos e professores, antes não conhecidas. Assim a educação musical é capaz de favorecer nessa formação o desenvolvimento de habilidades para pleno desenvolvimento do ser humano, fica evidente que a educação musical na escola é viável e oportuno. Ela vai muito além de ser somente um conhecimento construído e disponível à sociedade, ela tem poder de mudar comportamentos, de ampliar horizontes e ajudar na formação integral do indivíduo.
Estas considerações, são relevantes na medida em que passamos a dar mais significado ao ensino da música. É um elemento cultural da humanidade que possibilita, um ensino bem orientado, no desenvolvimento do aluno em variados aspectos de sua personalidade, a educação musical torna-se um relevante elemento do cotidiano escolar, que pode proporcionar aos alunos grande oportunidade com o universo sonoro e oferecer inúmeras atividades para seu crescimento pessoal e social. 
Este trabalho representa uma oportunidade de crescimento intelectual, através das leituras e discussões realizadas, e crescimento profissional, através dos questionamentos sobre a qualidade e sobre o tipo de educação que se almeja para o Brasil. Os resultados esperados com o este estudo é uma melhor compreensão da inclusão da música no contexto escolar, fazendo perceber a importância e contribuição da educação musical para o processo de desenvolvimento do ensino e aprendizagem e na formação do sujeito. 
Fundamental é a participação da comunidade e das famílias para que as instituições escolares sejam incentivadas, motivadas e estimuladas para envolver todas as ações que ofereçam atividades prazerosas e fortalecer novos saberes e conhecimentos aos sujeitos envolvidos; que possa desenvolver suas habilidades, ter acesso e permanecer na escola. Assim pode-se afirmar que a educação musical favorece para a formação da personalidade do sujeito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, Miguel. Educação e Exclusão da Cidadania. In: BUFFA, E.; ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 6ª Ed. São Paulo: Cortêz,1996.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. Rio de janeiro: Casa Editorial Pargos, 1997. (Apres. Esther Grossi).
Brasil. Ministério De Educação E Cultura; Secretaria De Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. 2.ed., v. 1. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
_____. Parâmetros Curriculares Nacionais. Arte. 2.ed.,v.4. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo; Peirópolis, 2003.
BUFFA, Ester. Educação e Cidadania Burguesas. In: BUFFA, E.; ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 1996.
FORQUIN, J.C.; GAGNARD, M. Por um desenvolvimento da educação musical. In: PORCHER, L. Educação artística luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O Ensino de Música na Escola Fundamental. Campinas: Papirus, 2003. REVISTA VEJA. A Construção do Céreb
PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola,1990.
Souza, J; Hentschke, L.; Wolffenbuttel, C.R. Apresentação. In: Souza, J; Hentschke, L.; Wolffenbuttel, C.R. (Orgs.) Música para professores. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004, p.7-10.
SWANWICK, K. Musica, pensamiento y educación. 2º ed. Madrid: Ediciones Morata, 2000.

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