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DAS AÇÕES EM ESPÉCIE 
ADI ação direta de inconstitucionalidade
No preambulo da peça tem que aparecer 102, i, a da CF e lei 9868/1999 requisito mínimo para pontuar na prova . 
Está ação é cabível dos atos normativos primários art. 59 da CF. Este ato normativo foi feito depois da CF/88 ou de suas emendas constitucionais.
 Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; cabe adi contra tratado pois quem referenda o é o congresso com isso se encaixa n artigo 59
Cuidado proposta uma ADI contra uma medida provisória; se ela for convertida em lei ordinária deve ser feito o aditamento da petição inicial, olhar qual ministro relator e endereçar para ele.
Decreto como se fossem emendas constitucionais decreto 6949/2009 esse decreto contem convecção das pessoas com deficiência. Colocar um clip (importante) 
Decreto como se fossem emendas constitucionais decreto 9522/2018 Promulga o Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter Acesso ao Texto Impresso, firmado em Marraqueche, em 27 de junho de 2013.
Esses dois decretos são como emendas, e servem como parâmetro para controle de constitucionalidade
Quem pode propor uma ADIN. 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República; PRECISAM REALIZAR PERTINENCI TEMATICA
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
CUIDADO COM O TEMA PERTINENCIA TEMATICA
É uma criação doutrinaria e jurisprudencial, e fica ao critério do relator verificar se a pessoa que está propondo a ação demonstrou o interesse de agir. Ex. estou propondo tal ação porque a lei está prejudicar o meu ente a minha federação a minha categoria e assim por diante. 
EFEITO DA ADI – ERGA OMNES – VINCULANTE EFEITO EX TUNC
Art. 102, §2 As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
LEI 9868 – MODULAÇÃO DE EFEITOS NA ADI
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. EFEITO EX NUNC
FOTO STF 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal
ADI ESTADUAL ou REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. Quase sem chance de cair na prova 
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição 
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Mais de uma pessoa. 
Se uma emenda a constituição estadual ferir a constituição, cabe ADI NO STF.
Para começar a votação do total de membros devem estar presentes dois terços é o quórum de instalação lei 9868/ , temos 11 ministros, maioria absoluta ou seja para aprovar precisar de pelo menos 6 ministros. 
LEI 9868 - 
Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros.
Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.
AÇÃO INTERVENTIVA FEDERAL 
Base lega: 
ART. 36, III da Constituição Federal 
Lei 12562/2011 
Não cai essa ação pois só o PGR pode entrar com essa ação. 
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS 
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações eserviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
Lei 12562 ADIN INTERVENTIVA LEI OLHAR PARA RESPONDER QUESTÕES
ADI INTERVENTIVA ESTADUAL – FUNDAMENTO ABAIXO
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicia
PROPOSTA PELO PJG
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
LEI 9868/1999
AR 12-A ao artigo 12-h
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 
Aplica-se a pertinência temática 
Foro STF 
Efeitos na constituição 
Paragrafo 2 do art 103 da CF
Esta ação é proposta quando você esta diante de uma inconstitucionalidade por omissão. 
Existe uma norma constitucional de eficácia limitada que não foi regulada 
Por exemplo:
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
Art. 37 CF VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 
Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias. 
Art. 12-H. Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
§ 1o Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
§ 2o Aplica-se à decisão da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, no que couber, o disposto no Capítulo IV desta Lei.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
ARTIGO 13 E SEGUINTES DA LEI 9868
LEI ou ato normativo federal inconstitucional fruto de grande controvérsia judicial. 
Art. 14. A petição inicial indicará:
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do pedido;
II - o pedido, com suas especificações;
III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória.
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL -ADPF
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.
LEI No 9.882, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1999.
Esta ação é cabível de ato normativo secundário editado depois da CF, secundário porque o fundamento dele são normas infraconstitucionais não recepcionada. 
Aplica-se a pertinência temática 
Quem pode propor pessoas do artigo 103
Foro STF 
EFEITOS ERGA OMNES, VINCULANTE E COMO REGRA EX TUNC.
Também é possível de qualquer norma não recepcionada
Cabe ADPF Contra decisões judiciais conflitantes de âmbito nacional 
Cabe ADPF de portaria ministerial Ex. portaria que limitava o trabalho escravo.
Cabe ADPF lei municipal: Ex: existia uma lei que proibia o transporte de animais. 
REPARTIÇÃO DAS COMPETENCIAS CONSTITUCIONAIS
1º Competência administrativa, também chamada de competência material ou gerencial.
a) Competência administrativa exclusiva: é aquela prevista no artigo 21 da constituição. Exemplo: organizar os correios, quem organiza é a união.
b) Art. 21. Compete à União:
c) I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
d) II - declarar a guerra e celebrar a paz;
e) III - assegurar a defesa nacional;
f) IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
g) V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
h) VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
i) VII - emitir moeda;
j) VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
k) IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
l) X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
2° competência administrativa comum de todos os atos administrativos 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquerde suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
COMPETENCIA LEGISLATIVA – FAZER LEIS 
Artigo 21 Exclusiva – indelegável 
OBS: Uma lei deve ser impessoal, abstrata, genérica.
a) Art. 21. Compete à União: Artigo 21 Exclusiva – indelegável
b) I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
c) II - declarar a guerra e celebrar a paz;
d) III - assegurar a defesa nacional;
e) IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
f) V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
g) VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
h) VII - emitir moeda;
i) VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
j) IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
k) X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações;
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; ( Regulamento )
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
COMPETÊNCIA PRIVATIVA ART. 22
DA UNIÃO, MAS CABE DELEGAÇÃO AOS ESTADOS MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR SOBRE QUESTÕES ESPECIFICAS. 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normasgerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
Cuidado a espécie normativa inadequada acarreta em uma inconstitucionalidade por ação formal. Em decreto presidencial para os estados legislar é errado! só
Dica: lei complementar tem campo material próprio, especificidade de matéria. 
Dica: tal competência também pode ser estendida ao distrito federal
Base legal 
Art. 32. § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
Exemplos de temas de inconstitucionalidade de direito civil: 
Regular o uso da propriedade: 
Lei estadual que isenta cobrança de estacionamento é inconstitucional porque meche com direito civil
Lei estadual que altera a data de vencimento de mensalidade escolares é inconstitucional – o tema aqui tratado mexe com contratos e é matéria do código civil.
Legislativa concorrente
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.          
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.         (Vide Lei nº 13.874, de 2019)
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.   Havendo contrariedade a lei federal suspende a estadual no que for contrario. Nem derroga em abroroga
Os 4 parágrafos são as regras de aplicação
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: os estados podem ter seus códigos tributário mas apenas 
Cada estado membro pode ter seu código tributário, mas suplementar ao CTN
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA LOCAL - É a Competência dos municípios 
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; exemplo: o município pode legislar sobre o tema pesca se a atividade econômica predominante for a pesqueira
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
Súmula Vinculante 38
É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
Súmula Vinculante 42
É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.
SÚMULA VINCULANTE 49     (Veja o Debate de Aprovação)
Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.
SÚMULA VINCULANTE 55     (Veja o Debate de Aprovação)
O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.
RECLAMAÇÃO PARA STF
103A § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 102 I, L l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
Cuidado: o Município pode legislar sobre competência legislativa concorrente desde que seja no interesse local e suplementando a legislação federal no que couber;
Art. 30,I,c/c II; c/c II
Competência legislativa cumulativa
 Lei distrital pode ter conteúdo estadual e municipal 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governodo Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
COMPETÊNCIA RESIDUAL
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Cuidado: lei estadual não pode tratar de vídeo conferencia (envolve processo penal) e nem de regime disciplinar diferenciado
APLICABILIDADE OU EFICACIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
Todas as normas constitucionais tem eficácia no plano abstrato.
Obs: Mesmo que a norma dependa de regulamentação mas não tenha sido feita.
a) Norma de eficácia PLENA: Aquela que não depende de regulamentação. Ou seja não depende de uma norma infraconstitucional 
b) Norma de eficácia CONTIDA: não depende de regulamentação: ambas as normas tem aplicabilidade direta, mas admite redução (redutível ou restringível) do direito
c) Norma de eficácia limitada: depende de regulamentação 
DICA DA EFICÁCIA PLENA: 
O verbo da norma é o verbo ser no tempo verbal presente do indicativo: é ou são 
Não aparecem expressões do tipo “nos termos da lei”
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
 Exemplo: § 1º Brasília é a Capital Federal.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
DICAS DA EFICÁCIA CONTIDA 
Dica: o verbo da norma é o verbo ser no presente do indicativo.
É ou são.
Irão aparecer expressões com a palavra lei visando reduzir um direito
Art. 5° XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
Dica: atividades ilícitas não podem ser regulamentadas. 
Direito adquirido lindb 4657
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.                     (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.                       (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
DICA DA EFICACIA LIMITADA 
O verbo da norma está no tempo futuro
Exemplo será, deverá, estabelecerá, irão aparecer expressões do tipo, nos termos da lei, de acordo com a lei
Ex: art. 153 VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar
Ex: XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Dica norma constitucional de eficácia limitada 
A) Programática: direitos sociais : saúde a 196CF, educação205cf, moradia 
B) Institutiva: criação de órgãos, entes, institutos:  art. 18. 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar
Não pode haver a separação base art. 1 caput c/c art 60 §4,I
Inconstitucionalidade por omissão: Norma constitucional de eficácia limitada não regulamentada
Mandado de injunção: qualquer pessoa para buscar o exercício do direito. Que pode ser individual ou coletivo
Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido lei 13300
Se está advogando para alguém do artigo 103. Buscar a regulamentação da norma para todo mundo que se encontre sobre nossa jurisdição é uma ADI POR OMISSÃO 
PODER EXECUTIVO. Art. 76 até o 91 
Função típica: administrar o estado 
Na esfera federal é representado pelo presidente mais o seu vice. 
Na esfera estadual o governador mais o vice 
Na esfera distrital o chefe do executivo é o governador mais o vice
Na esfera municipal o prefeito com seu vice 
Competência privativa do presidente:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
Além dos incisos, é interessante o parágrafo. 
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Iniciativa reservada do Presidente da República. 
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.         (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Princípio da simetria federativa ou do paralelismo constitucional – aquilo que é determinado para esfera federal, deve ser repetido nas demais esferas.
Exemplo: aumentar a remuneração da policia militar de um estado é o governador, seguindo o principio acima elencado; se for municipal cabe ao prefeito. 
Sansão, promulgação e publicação não corrigem o vício de iniciativa. 
Presidente da Republica e o crime comum., aquele previsto no CP ou legislação especial, crime comum é aquele que não é crime de responsabilidade
Se ele cometeu crime comum no exercício da função 
a) Cuidado o processo só começa no STF após prévia autorização da câmara dos deputados (dois terços dos membros 342 deputados federais) 
Dicas: a Polícia federal pode investigar o Presidente da Republica; cabe ao PGR/acompanhar as investigações; existe um acompanhamento de um ministro relator no STF ex: busca e apreensão
Dica não havendo autorização pela câmara dos deputados haverá a suspensão do processo bem como de sua prescrição. Não sendo reeleito o processo será REMETIDO para a primeira instancia do local de consumação do delito.
Art. 86 da CF 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetidoa julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
PRESIDENTE DA REPUBLICA FORA DA FUNÇÃO PRESIDENCIAL 
Não responde durante o mandato. 
As investigações podem ser feitas. 
Fica suspenso o processo e a prescrição, bem como a prescrição.
O PRESIDENTE DA REPUBLICA CRIME DE RESPONSÁILIDADE
Envolve os artigos 85, 52, I, II §, e a lei 1079/1950
Trata-se de um ilícito político administrativo, 
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Outras autoridades podem cometer o crime de responsabilidade 
Art. 52 I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Súmula Vinculante 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa
Descumprido sumula vinculante cabe reclamação 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.
O STF já decidiu que a prova da OAB é constitucional
Art. 5 LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; norma de eficácia contida. STF RE 466 343-1 /SP
Súmula Vinculante 25
É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.
DICA: recentemente algumas profissões foram regulamentadas: Ex taxista, cabeleireiro, esteticista. Obs: quem já exercia a profissão tem direito adquirido
PODER LEGISLATIVO DO ART.44 AO 75 DA CF
Função típica fazer leis 
Características das leis genérica, abstrata, impessoal.
Dica: ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS são as normas que tem por fundamento direto o texto da constituição (ESPÉCIES NORMATIVAS)
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
PODER JUDICIÁRIO 
ARTIGO 92 ATÉ ARTIGO 126
Função típica: dirimir as lides 
Quinto constitucional - art. 94 CF
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Observação o quinto constitucional foi ampliado para os trts e tsts. 
TRT 115, I 
TST 111 -A, I 
A Oab fara uma lista sêxtupla, os seis vão para o tribunal que diminuira para uma lista tríplice e encaminha pra o chefe do executivo
Se for para o TJ quem nomeia é o governador 
Se for para o trt ou tst é o presidente da republica
RESERVA DE PLENÁRIO 
 Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.         (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
Sumula vinculante nº 10 Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
Obs: órgão fracionário é uma parte do todo; exemplo. STF duas turmas, nos TJ são as camarás, afastar a incidência é a mesma coisa que declarar a norma inconstitucional – órgão fracionário não pode fazer 
Para o tribunal declarar a inconstitucional tem que se manifestar por maioria absoluta
Contra ato normativo primário cabe ADI
CPC Art. 949 UM ORGÃO FRACIONARIO PODE DECLARAR UMA NORMA INCONSTITUCIONAL SE O TRIBUNAL OU STF JÁ DECLAROU. Se a arguição for:
Dica: tribunais com numero grande de membros terá um órgão especial
Art. 93 XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DOS MAGISTRADOS 
· VITALICIDADE – Garantia atribuída ao cargo do magistrado.
Duas formas:
Pode adquirir após 02 anos de efetivo serviço. Conta da data da posse 
Na data da posse para quem ingressa pelo quinto constitucional 
Pode perder o cargo por condenação criminal transitado em julgado. 
· INAMOVIBILIDADE
o magistrado não pode ser removido contra a vontade, salvo interesse público e maioria absoluta do tribunal ou do CNJ. 
CNJ art. 103 B
· IRREDUTIBILIDADE DE SUBSIDIOS 
Os juízes não podem ter seus salários abaixados 
Art. 93 V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido,em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Dicas: tais garantias também são asseguradas aos membros do ministério publico, e conselheiros e ministros dos Tribunais de contas 
Obs: tribunais de contas estaduais e municipais são conselheiros dos seus membros: 
Art. 31 § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
SUMULAS VINCULANTES 
Esse instituto jurídico surge no brasil com a emenda constitucional 45, tem como objetivo otimizar e para tanto quem edita sumula vinculante é o STF.
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.         
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.      
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.          
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso
Lei que regulamentou o tema 11.417/2006
Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:
Na lei tem mais pessoas na lei que podem realizar a revisão ou cancelamento. 
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – o Procurador-Geral da República;
V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - o Defensor Público-Geral da União;
VII – partido político com representação no Congresso Nacional;
VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;
IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.
§ 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.
 Para criar uma sumula vinculante concordância de 2 terços do STF
SÚMULA VINCULANTE PODE SER REVISTA OU CANCELADA. 
Quem pode propor o cancelamento da súmula vinculante art. 103 A §2
Artigos curingas a serem usados 
Fundamento curinga 
Art. 1 inciso 3 – garantir o mínimo da existência 
Direitos sociais 
Art. 6 - 
Art. 193 em diante. 
FEDERALISMO OU FORMA FEDERATIVA DE ESTADO 
FICAR ESPERTO NOS ART.1, ART 18 E ART 19 
REPUBLICA(forma de governo) FEDERATIVA (forma de estado) DO BRASIL (nome do nosso País) é a forma de governo. 
Características da republica: existem representantes do povo, os representantes possuem um tempo de mandato.
Federativo: É a somatória de entes federativos: estados, municípios e distrito federal. 
 Os estados membros do artigo 25 ao 28 da Constituição Federal, tem constituição estadual. 
Obs. Transito e transporte artigo 178 e 22, XI da Constituição Federal.
Governador fechando espaço aéreo e rodovias federais, esta quebrando o pacto federativo.
Municípios: art 30, I, II. 
Obs: Inciso II, suplementar em relação estadual e federal.
O município pode fechar as lojas
O município pode legislar sobre competência concorrente desde que seja no interesse local e suplementando a legislação federal e estadual no que couber. 
Art. 30, I c/c II; c/c art 24 da CF
O Município pode legislar sobre o tema pesca se a atividade econômica predominante for atividade pesqueira art. 34,VI 
 Dica: recentemente na prova da OAB peguntaram se um estado membro poderia se separar do Brasil. 
Distrito Federal: Artigo 32 DF
Tem lei orgânica. DF vedada sua divisão em municípios, não tem eleição municipal. 
O DF tem competência legislativa cumulativa art. 32 parágrafo I
Obs: Art. 147 e 155 
Dica é vedada a secessão. 
ORGANIZAÇÃO POLITICO ADMINISTRATIVO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL COMPREENDE: UNIÃO, ESTADOS MUNICIPIOS E DISTRITOS FEDERAIS. 
REQUISITOS PARA A CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS; 
Plebiscito – consulta prévia 
Lei complementar – espécie normativa aprovada pelo congresso por maioria absoluta 
 O paragrafo 3 do artigo 18 é um exemplo de eficácia limitada
NOVOS MUNICIPIOS; §
estudo de viabilidade nos termos da lei
lei complementar federal - prazo
consulta prévia pleiscito
 lei estadual
VEDAÇÕES NO FEDERALISMO BRASILEIRO
ART. 19 
União, estados, municípios e distrito federal 
O Brasil é um país Laico, leigo ou não confessional ou seja que não pode ter um uma religião oficial
 O ente não pode recusar fé aos documentos Públicos. 
Não pode haver a discriminação entre nacionais. 
Ex em um concurso Público não pode haver pontuação maior para quem é natural de certo estado.
Cuidado: não confundir com as ações afirmativas discriminações positivas ou cotas raciais. São ações realizadas pelo estado para proteger grupos de pessoas prejudicadas historicamente (índios negros pessoas com deficiência físicas)>
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINARIA DA CF 88
1º Quanto a religião: Constituição Laica, leiga ou não confessional, pois não existe uma religião oficial – Art 19. I.
2º Quanto a Forma, ela é escrita (texto da CF)
3º Quanto à extensão: analítica, tem grande quantidade de artigos. Tem grande quantidade artigos . Normas materialmente formalmente constitucionais 
Norma materialmente é uma norma estruturante: Ex separação dos poderes 
Normas formalmente constitucional é aquela norma que pode ser retirada que não afeta o nosso país. Ex art. 242 CF.
4º Quanto a estabilidade/mutabilidade a nossa constituição é rígida, pois é difícil de ser modificada – art 60 § 5 CF três quintos em dois turnos nas duas casas do congresso nacional. O congresso é composto por duas casas câmara dos deputados (duas votações) e senado federal (duas votações). 
Obs: alguns autores a classificam de super rígida porque é difícil de ser modificada. E também tem as pétreas.
5º Quanto a origem: A nossa constituição é promulgada/popular ou democrática – preambulo – art. 1 parágrafo único – artigo 14, esses artigos justificam 
6º Quanto ao conteúdo ela é dogmática. 
Remédios constitucionais ou Garantias Constitucionais 
1º Direito de petição ART. 5 XXXIv
2º Habeas Corpus art. 5 LVXIII, art 142, §2 
3º Habeas data. Art. 5 LXXII CF e lei, 9507 de 1997 – precisa de advogado 
4° Mandado de segurança - art 5 . LXIX – direito liquido e certo, ilegalidade cometido por uma autoridade – prazo 120 dias – roteiro 319 CPC
5º Mandado de segurança coletivo. Art. 5 LXX a e b– lei 12016 – art 21, 6°, 196° art 1 e 3 
6° Mandado injunção art. 5 LXXI – lei 13300 2016 – Impetra quando existe uma norma constitucional não regulamentada. 
Mandado de injunção coletivo 
7° Ação Popular art. 5 LXXIII E lei 4717/65- Advogar para um cidadão; proteger o patrimônio público, histórico cultural o meio ambiente a moralidade administrativa. 
8° Ação Civil Pública: Lei 7347, 1967 – protege interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo – é no local do dano.
INTEVENÇÃO FEDERAL: 34 a 36 
Intervençãofederal comum – artigo 34 da CF, da união nos estados membros que são 26 e no distrito federal. 
Intervenção federal anômala -a artigo 35 segunda parte. Intervenção da união em município localizados em território federal. Não é possível ser realizada. Anômala é apenas uma previsão abstrata 
INTERVENÇÃO FEDERAL COMUM – Fundamento artigo 34 da Constituição, está é uma classificação doutrinaria 
a) Comum de oficio I, II, III e V 
b) Por solicitação dos poderes IV
c) Por requisição Judicial - VI e VII princípios constitucionais sensíveis – Alguém vai requisitar.
Procedimento da intervenção federal comum nos casos de ofício incisos I, II, III e V e solicitação dos poderes legislativos, executivo coagidos em suas unidades federativas. 
1º O Presidente da Republica consulta os conselhos 
2 - O presidente da republica decreta a intervenção 
3 – A Controle político feito pelo congresso nacional 
Ler artigo 34, III, 36, 49, 84. 
Dica: não tem controle politico na intervenção federal por requisição judicial;
Obs: Órgãos de consulta do Presidente da República e o chamado conselho de defesa nacional. Em certas situações o Presidente pode consultar esses órgãos; 
Conselho da republica art; 89 90
Conselho da defesa nacional 91, II
Procedimento da intervenção federal nos casos de requisição judicial e solicitação do Poder Judiciário Local coagido, o Presidente da republica decreta a intervenção nos termos da requisição judicial. Obs: não precisa consultar os conselhos e nem controle politico pelo congresso nacional 
Cuidado se o presidente da republica não cumprir a ordem judicial comete crime de responsabilidade 85 vii da cf e pode começar o processo de impachament ou impedimento; art. 86 e lei 1079 de 1950.
ESTADO DE DEFESA
Artigo 136 da Constituição Federal 
Nos artigos 140 e 141 encontra normas gerais. 
Caso proteger a ordem Pública e a Paz social ; grave e iminente instabilidade institucional; entenda-se no País.
Apenas a calamidade publica de grandes proporções na natureza não autoriza o estado de defesa 
PROCEDIMENTO DO ESTADO DE DEFESA: 
1° O Presidente da República consulta os conselhos da republica e de defesa nacional. 
2° O Presidente decreta o estado de defesa
3° Á controle politico feito pelo congresso nacional. 
a) Confirmação – artigo 136 §4 por maioria absoluta
b) Concomitante 5 membros da mesa do Congresso nacional art 140 caput 
c) Sucessivo no final mensagem ao congresso nacional. Artigo 141 parágrafo 1 
d) Prazo de vigência do estado de defesa – 30 dias + 30 artigo 136 §2
Direitos que podem ser violados 
Artigo 136 §1, I e II – reunião, comunicação telegráfica, telefônica e sigilo de correspondência. 
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa
Art. 84 e 49 
ESTADO DE SITIO 
139 – 140 E 141
a) Casos que autorizam: artigo 137 
b) Casos: comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia do estado de defesa 
Prazo de 30 dias prorrogáveis indefinidamente 138 § 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
c) Direitos que podem ser violados: não há previsão – convenção de genebra ver
d)  Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
e) I - obrigação de permanência em localidade determinada;
f) II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
g) III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
h) IV - suspensão da liberdade de reunião;
i) V - busca e apreensão em domicílio;
j) VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
k) VII - requisição de bens.
l) Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.
Estado de sitio artigo 137
 Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Procedimento do estado de sitio
1) O Presidente da República consulta dois conselhos: O da República e o da defesa nacional 90, §1 CF e artigo 91 § 1 da CF
2) O Presidente da Republica pede autorização ao Congresso Nacional – artigo 49 IV da Constituição FEDERAL. 
3) O Presidente da Republica decreta o estado de Sitio. ARTIGO 84 IX 
4) Há o controle político concomitante (cinco membros do congresso nacional) e o sucessivo (mensagem ao congresso nacional sobre o que aconteceu).
DICAS DA INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SITIO. A confirmação se dá por maioria simples ou relativa. 
São legalidades extraordinárias temporárias, ou seja, vão durar um certo tempo. 
A intervenção Federal não possui um prazo especifico para o seu término. 
O Estado de defesa 30 dias prorrogáveis uma única vês 
 	 O estado de defesa pode virar estado de sitio, neste caso não mais de 30 dias de cada vez, prorrogáveis por tempo indeterminado. 
Em caso de guerra não possui prazo. 
Esses casos acima são criados por decreto presidencial. Quem cria as situações é o Presidente, 
Regra: controle politico feito pelo congresso nacional 
Como regra também devem ser consultados o conselho republica e defesa nacional.
AÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO E A PANDEMIA 
ATO NORMATIVO PRIMARIO – previsto no artigo 59 da CF – imagine que um ato normativo primário está ferindo a Constituição Federal e eu Estou advogando para um ente do Art. 103 – cabe uma ADI NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 
Lembre-se os parágrafos 4, 5 e 9 do artigo 103 tenho que realizar pertinência temática – eu estou propondo uma ADI no supremo pq aquela lei esta prejudicando o estado y
Se estou diante de um ato normativo secundário, portaria ministerial, portaria do governador, do prefeito (lei municipal), decisões judiciais conflitantes de âmbito nacional. Esses atos normativos afrontam a CF – ADPF NO STF = artigo 102, parágrafo 1 
ESTADO MEMBRO VIOLOU PRINCIPIO CONSTITUCIONAL SENSÍVEL não aplicou o mínimo na área da saúde o procurador geral da republico pode entrar com uma adi interventiva no STF art. 36§
NACIONALIDADE É O VINCULO JURIDICO - POLITICO QUE UNE UM INDIVIDUO A UM PAÍS - JURIDICO TEM HAVER COM A LEGISLAÇÃO E POLITICO (PODER)
ART. 12, 13 – ART 5, LI E LII, ART. 222, 
LEI 13445/2017 LEI DE MIGRAÇÃO
HAPATRIDO É O INDIVIDUO SEM NACIONALIDADE
CF/88 
ART.12, I (BRASILEIRO NATO) 
Adquirepelo fato natural do nascimento.
Alínea ´´a`` critério da territorieridade, os pais não podem estar a serviço do país. ´´Jus solis``
Alínea ´´b`` critério de consanguinidade: Nascer de Brasileiros + serviço do Brasil - Jus sanguinis 
Alínea ´´C`` nascidos no estrangeiros de pai ou mãe Brasileiro somado a registro em repartição Brasileira competente (consulado ou embaixada) ou opção depois da maioridade + residência. 
Dica: olhar o artigo 95 do ADCT 
São cargos eletivos privativos de Brasileiro nato só de Presidente da República e vice presidente 
BRASILEIRO naturalizado é o estrangeiro que optou por ser Brasileiro – ART 12, II, a e b – fato artificial da naturalização. (voluntário)
Alínea a chamada de naturalização ordinária ou comum, vem de um país de língua portuguesa, somada a residência por uma no ininterrupto e idoneidade. 
Alínea b chamada de naturalidade extraordinária ou incomum . art. 12 II, estrangeiro de qualquer nacionalidade, aqui, residência a mais de 15 anos, sem condenação penal, todos critérios objetivos. Se for denegada, cabe liminar em mandado de segurança 
Tanto o Brasileiro Nato quanto o naturalizado podem perder, e se for o caso recuperar a nacionalidade 
Art. 12 § 4 , I, só se aplica a Brasileiro Naturalizado, havendo o cancelamento da naturalização, apenas por sentença transitada em julgado. Dica: o Brasileiro naturalizado cometeu um delito previsto na lei de segurança nacional. 
II neste caso aplicasse ao Brasileiro Nato e ao naturalizado 
O brasileiro nato ou naturalizado perde a naturalidade de voluntariamente adquire outra nacionalidade e não tem vinculo de origem com aquele país e nem lhe foi imposta condição para permanência e exercício de direitos civis;
Dica: reaquisição da nacionalidade, hoje esse é o poder do ministro da justiça decreto 3453/2000

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