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Memorial descritivo: Instalação elétrica residencial Alunos: Professor: Turma: Sumário 1. Introdução 3 2. Simbologia empregada 3 3. Materiais presentes na instalação 9 4. Nomenclatura dos materiais utilizados 10 5. Apresentação 10 6. Geração e Transmissão 11 7. Objetivo 12 8. Levantamento da carga de iluminação 12 9. Levantamento da quantidade de tomadas e suas cargas 12 10. Tabela de tomadas e suas potências 14 11. Quadro de cargas 15 12. Entrada de energia residencial 17 13. Cálculo da seção dos condutores 18 14. Cabo elétrico 20 15. Dimensionamento de condutos 21 16. Tabela de dimensionamento de eletrodutos 24 17. Queda de tensão 24 18. Disjuntor 25 19. Dispositivos de Proteção: Disjuntores de baixa tensão 27 20. Dispositivo DR 28 21. Diagrama Unifilar 30 22. Materiais Utilizados 31 23. Conclusão 32 24. Referências bibliográficas 32 1 1. Introdução É importante que o projetista saiba onde se situa a sua instalação dentro de um sistema elétrico, a partir do gerador, até os pontos de utilização. O sistema elétrico compreende produção, transmissão e distribuição. As instalações elétricas são regulamentadas pela norma NBR-5410, da ABNT, que estabelece de 1000 volts como o limite para a baixa tensão em corrente alternada e de 1500 volts para a corrente contínua. A frequência máxima de aplicação desta norma é de 400 Hz. Toda a energia gerada para atender a um sistema elétrico é sob a forma trifásica, alternada, tendo sido fixada a frequência de 60 ciclos/segundo para uso em todo o território brasileiro, por decreto governamental. 2. Simbologia empregada 3. Materiais presentes na instalação Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 4. Nomenclatura dos materiais utilizados Figura 1: Interruptor de uma seção; Figura 2: Interruptor de três seções; Figura 3: Tomada com uma entrada; Figura 4: Tomada com quatro entradas; Figura 5: Quadro de distribuição; Figura 6: Plafonier; Figura 7: Caixa de embutir 2x4; Figura 8: Caixa de embutir 4x4; Figura 9: Caixa octogonal 4x4; Figura 10: Eletroduto flexível; Figura 11: Condutor (Fase, Terra, Neutro, Retorno); Figura 12: Disjuntores monopolar, bipolar e tripolar curva B e C; Figura 13: Interruptor diferencial residual (DR). 5. Apresentação O trabalho se propõe apresentar um estudo de campo, baseado em uma experiência prática vivenciada no cotidiano de um Engenheiro, focando a apresentação de um projeto elétrico. A finalidade é mostrar os passos da instalação de uma casa com varanda, sala, hall, 2 quartos, suíte, banheiro suíte, banheiro social, cozinha, área de serviço e garagem. Listaremos a quantidade de pontos de luz, tomadas, divisão dos circuitos, cálculos de demanda, e dimensionamento de condutores. O projeto segue as normas da NBR 5410/2008. 6. Geração e Transmissão Geração e feita por usinas, produzindo energia a partir de uma forma primaria de energia nos geradores trifásicos de corrente alternada, sendo preciso para transmitir elevar a para valores altos de em média 230KV, para minimizar na transmissão a perda, distribuindo a energia por linhas de transmissão de alta tensão. Chegando ao centro consumidor a energia elétrica e abaixada em uma subestação abaixadora para 13.8kV, sendo transmitida pela via pública até ser rebaixada novamente por um transformador de 13,8Kv para valores entre 127V a 220V, com o sistema trifásico ou monofásico, para utilização nas residências. Na imagem abaixo temos uma ilustração da geração de energia até a chegada na residência do consumidor final. Geração e Transmissão 7. Objetivo Desenvolver o projeto de uma residência de acordo com a norma 5410. 8. Levantamento da carga de iluminação Condição para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz: · Prever pelo menos um ponto de luz no teto para cada ambiente, comandado por um interruptor de parede. Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação: · Para área igual ou inferior a 6m2: Atribuir um ponto mínimo de 100 VA; · Para área superior a 6m: Atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4m inteiros. 9. Levantamento da quantidade de tomadas e suas cargas Condições para se estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral (TUG’s): · Ambientes ou dependências com área igual ou inferior a 6m²: No mínimo uma tomada; · Ambientes ou dependências com mais de 6m²: No mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas uniformemente; · Cozinhas e copas: Uma tomada para cada 3,50m ou fração de perímetro, independente da área; · Subsolos, Varandas e Garagens: Pelo menos uma tomada. · Banheiros: No mínimo uma tomada junto ao lavatório. Para evitarmos algumas complicações, é aconselhável prever uma quantidade de tomadas para uso em geral, maior que o mínimo calculado, para que seja evitado, a utilização de benjamins e extensões, que podem comprometer a segurança e desperdiçar energia. Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso geral (TUG’s): · Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço e lavanderias: Atribuir, no mínimo, 600VA por tomada, até 3 tomadas. Atribuir 100VA para os excedentes; · Demais ambientes: Atribuir, no mínimo 100VA por tomada. Condições para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico (TUE’s): · A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos fixos: Chuveiros elétricos, torneiras elétricas, condicionadores de ar, secadoras e lavadoras de roupas, fornos, lavadoras de louça, etc. 10. Tabela de tomadas e suas potências Dependências Dimensões Potência de luz (VA) Pontos de tomadas Pontos de tomadas especificas Gerais Área Perímetro (m) Quantidade Potência Potência Discriminação (m2) (VA) (W) Sala 24,48 22,20 340 6 600 - - Corredor 3,65 10,50 100 1 100 - - Quarto 1 7,98 11,30 100 4 400 1.125 Ar condicionado Quarto 2 9,66 12,50 160 4 400 1.125 Ar condicionado Suíte 7,92 11,40 100 4 400 1.125 Ar condicionado Banheiro social 2,70 6,90 100 1 600 5.500 Chuveiro Banheiro suíte 2,70 6,90 100 1 600 5.500 Chuveiro Cozinha 6,41 10,20 100 4 1.900 1.600 Microondas / geladeira Área de serviço 7,07 10,04 100 3 1.800 1.000 LR Varanda 13,10 17,40 220 1 100 - - Garagem 14,27 15,76 220 1 100 - - Carga total 25.615 11. Quadro de cargas Total 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 circuito - F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T F+N+T Esquema 7 6 1 - - - - - - - - - - - - 100 Lâmpadas (VA) 1 - 1 - - - - - - - - - - - - 140 1 1 - - - - - - - - - - - - - 160 1 - 1 - - - - - - - - - - - - 200 2 - 2 - - - - - - - - - - - - 220 22 - - - - - - 1 - - - - - 8 13 100 Pontos de tomadas de uso geral (VA) 8 - - - 3 - - 3 - - - - - 1 1 600 1 - - - - - 1 - - - - - - - - 300 Pontos de tomadas de uso especial (w) 1 - - 1 - - - - - - - - - - - 1000 Continua... 3 - - - - - - - 1 1 1 - - - - 1125 Pontos de tomadas de uso especial (w) 1 - - - - 1 - - - - - - - - - 1300 2 - - - - - - - - - - 1 1 - - 5500 25.615 760 880 1000 1800 1300 300 1900 1125 1125 1125 5500 5500 1400 1900 W Total 23.737 608 704 1000 1400 1300 300 1475 1125 1125 1125 5500 5500 1100 1475 W Demanda do circuito 134,73 4,79 5,54 7,87 11,02 5,91 2,36 11,02 5,11 5,11 5,11 25,00 25,00 8,66 11,61 Ib=P/U Corrente de demanda 127 127 127 127 220 127 127 220 220 220 220 220 127 127 VTensão 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4,0 4,0 2,5 2,5 Seção transversal (mm²) 10 10 10 15 10 10 15 10 10 10 25 25 10 15 A In 12. Entrada de energia residencial 13. Cálculo da seção dos condutores Lembrando que tomadas de uso comum (TUG) para equipamentos de pouca potência em watts (televisão, rádios, liquidificadores etc.) tem o valor específico de 100 watts. Já as tomadas de uso especial (TUE) tem seu valor em watts de acordo com o equipamento a ser instalado na tomada. Ex: ponto de tomada de alimentação para chuveiro elétrico mais usado é de 5500 watts (5,5 KW). O condutor de 1,5 mm² só é utilizado para o retorno das lâmpadas (fio que sai do interruptor até a lâmpada) e o condutor de 2,5 mm² é o mínimo utilizado para tomadas de uso comum. Fora isso deve ser calculado a bitola correta do cabo elétrico de acordo com a potência para as tomadas de uso especial. Isso também possibilita uma economia substancial se utilizando a bitola correta calculada mediante um projeto fácil e simples sabendo-se os valores especificados acima. Todas essas normas são regulamentadas pela NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas em conjunto com o INMETRO). O importante é que os circuitos não fiquem sem proteção, ou seja, devem sempre ter um disjuntor termomagnético como proteção a sobre cargas e curto circuitos, e se possível um Interruptor Diferencial (Também conhecido popularmente como disjuntor DR) que se desarma ao haver uma DDP (Diferença de Potencial) atípica, ou seja, se uma pessoa inadvertidamente tocar em um condutor (fio) desencapado e energizado, e levar um choque, o dispositivo DR desarma, cortando a energia e impedindo que a pessoa seja eletrocutada. Atualmente em qualquer obra civil de construção de imóveis, é obrigatória a instalação deste dispositivo, de acordo com as normas da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. A norma NBR 5410 da ABNT, também regulariza a utilização dos condutores através de uma tabela já pré-calculada de acordo com a capacidade de condução de corrente de cada condutor, e de acordo com o Equipamento Elétrico que será conectado a eles (condutores). Tabela para os condutores mais utilizados em circuitos elétricos residenciais Vamos rever rapidamente uma parte dessa tabela para os condutores mais utilizados em circuitos elétricos residenciais: SEÇÃO QUE O FIO CONDUTOR SUPORTA (SEM AQUECER) 1,5 mm² 15,5 ampères 2,5 mm² 21,0 ampères 4,0 mm² 28,0 ampères 6,0 mm² 36,0 ampères 10,0 mm² 50,0 ampères Como você pode observar, existe um limite mínimo em Ampères que cada condutor de acordo com sua bitola, pode suportar sem aquecer e provocar um curto circuito no sistema elétrico. Essa tabela também proporciona uma substancial economia na compra do material (condutores), pois com esse cálculo, a segurança está relativamente garantida, desde que não seja alterada a utilização das tomadas, como por exemplo, a substituição de um equipamento que foi previsto inicialmente, por outro de maior capacidade (corrente em ampères maior), podendo assim provocar o aquecimento dos condutores. 14. Cabo elétrico É importante saber que o condutor de 1,5 mm², somente é recomendado para a utilização do condutor denominado retorno, que é aquele que sai do interruptor e vai para o receptáculo onde será colocada a lâmpada. É bom lembrar que a utilização de condutores de bitola ou calibre maior torna mais caro a execução do serviço elétrico, mas pode proporcionar uma melhor segurança desde que os disjuntores eletromagnéticos sejam mantidos em sua corrente de ruptura conforme o cálculo original. Quando você efetua o cálculo da soma da corrente dos circuitos, é automaticamente estabelecida a capacidade de condução de corrente dos condutores de acordo com a tabela da ABNT, e consequentemente a corrente aproximada de ruptura (desarme) dos disjuntores de proteção. (Leis de Ohm e cálculos simples de como se dimensionar fios/cabos e disjuntores) · Primeira lei de OHM: V=R*I · Segunda lei de OHM: R=r*L/A · Lei complementar: P=V*I 15. Dimensionamento de condutos Princípios básicos a serem seguidos: · Os condutores vivos de um mesmo circuito deverão ser agrupados em um mesmo conduto fechado; · Fases de um mesmo circuito não devem ser instalados em eletrodutos de ferro galvanizados separados. Condutos fechados somente podem conter condutores de dois circuitos distintos se: · Todos os circuitos originarem de um mesmo dispositivo geral de manobra e proteção; · Seções dos condutores dentro de três valores normalizados (ex – 16, 25 e 35 mm2); · Os condutores/cabos isolados devem ter a mesma temperatura máxima para serviço contínuo; · Todos os condutores devem ser isolados para a mais alta tensão nominal presente no conduto. Os eletrodutos podem ser fabricados em PVC (instalações embutidas) ou de aço galvanizado (instalações aparentes). Suas instalações devem seguir os seguintes critérios: · Somente devem ser instalados condutores isolados. Cabos nús somente em eletroduto isolado exclusivo quando para aterramento; · Diâmetro externo do eletroduto deve ser ≥ 16 mm; · Eletrodutos de PVC em instalações enterradas, a uma profundidade ≥ 0,25 m, sem trânsito de veículos pesados; · Com trânsito de veículos leves prof. ≥ 0,45 m; · Com trânsito de veículos pesados prof. ≥ 0,45 m protegidos por placa de concreto ou envelopados com concreto; · Somente devem ser utilizados eletodutos anti chama. A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção reta transversal dos eletrodutos ≤ a: · 53% no caso de um único condutor ou cabo; · 31% no caso de dois condutores ou cabos; · 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos; · Em linhas internas, a distância máxima entre duas caixas de passagem deve ser de 15 m; · Em linhas externas ás edificações, a distância máxima entre duas caixas de passagem deve ser de 30 m; · As medidas anteriores devem ser diminuídas de 3 m para cada curva 90º do trajeto; Em situações que não seja possível a instalação de caixas de passagem nas distâncias estabelecidas, deve-se: · Utilizar um eletroduto imediatamente superior para cada 6 m ou fração de aumento da distância; · Deve-se ser previsto no máximo 3 curvas de 90º entre as extremidades do eletroduto e caixa de passagem ou entre caixas de passagem. Devem ser empregadas caixas de derivação nos seguintes casos: · Em todos os pontos de entrada e saída de condutores da tubulação; · Em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores; · Não deve haver pontos de emenda de condutores no interior dos eletrodutos. A tabela abaixo apresenta a área ocupada pelos cabos: 16. Tabela de dimensionamento de eletrodutos Quantidade de eletrodutos Dependências 3/4’’ 1’’ 1.1/4’’ Sala 5 Corredor 2 Quarto 1 1 Quarto 2 2 1 Suíte 2 1 Banheiro suíte 3 2 Banheiro social 2 2 Cozinha 4 2 Área de serviço 1 Garagem 2 Varanda 1 Total 23 8 2 17. Queda de tensão A queda de tensão elétrica é uma anomalia causada pelas distâncias percorridas pela corrente elétrica em um circuito, quanto maior for o comprimento do condutor maior será a queda de tensão, isso devido ao aumento de resistência elétrica devido a quantidade maior de material utilizado para fazer maiores condutores. Outro fator que influencia a queda de tensão é a reatância indutiva, causado por cargas não resistivas. · Para o cálculo da resistência ôhmica: Onde: R: Resistência elétrica em ohm; ρ: Resistividade especifica do material (0,0172 para o cobre); l: Comprimento do condutor em metros; S: Seção do condutor em mm². · Para o cálculo da queda de tensão: Onde: ΔE: Queda de tensão em volt; R: Resistência elétrica por fase em ohm; I: Corrente elétrica em ampère; cosθ: Fator de potência. · Para o percentual de queda de tensão: Onde: ΔE%: Percentual de queda de tensão; ΔE: Queda de tensão em volt; E: Tensão em volt. 18. Disjuntor Aparelho que funciona como um fusível, porém pode ser rearmado, ao invés de trocado, poisnão queima. Basicamente sempre trabalharemos a partir da Amperagem (I = Intensidade de corrente medida em A = Amperes) e da Potência = P medida em W=Watts). · Calculando o dimensionamento do disjuntor: Pegue a potência do aparelho, que sempre indica em sua carcaça, esta é igual a "P" na fórmula a seguir. Pegue a tensão “V” na fórmula, dele, que também é indicado (110V ou 220V) P=V*I -> I=P/V O que queremos saber é exatamente o “I” (corrente) O resultado "I" será o valor do seu disjuntor, se der um valor quebrado, arredonde para cima. Geralmente há disjuntores de: 5A, 10A, 15A, 20A, 25A, 30A, 40A, 50A, 60A, 70A, 90A, 100A... A tabela a seguir apresenta as especificações técnicas. Tensão Potência Fiação (mm²) Disjuntor (A) Tensão Potência Fiação (mm²) Disjuntor (A) 127V 2500 W 4 25 220 V 2500 W 2.5 15 127V 3200 W 4 30 220 V 3200 W 2.5 20 127V 4000 W 6 40 220 V 4000 W 4 25 127V 4500 W 6 40 220 V 4500 W 4 25 127V 4700 W 6 40 220 V 4700 W 4 25 127V 5500 W 10 50 220 V 5500 W 4 30 220 V 6000 W 4 30 220 V 6800 W 6 35 220 V 7500 W 6 40 Para os diferentes modelos de duchas e chuveiros de uma determinada marca: · A bitola do fio que alimenta á 110V os TUG serão de 2.5 mm, para todas as tomadas gerais. Disjuntor de 15; · A bitola do fio que alimenta á 220V os TUE serão de 2.5 mm, para todas as tomadas especificas. Disjuntor de 15; · A bitola do fio que alimenta a 110V à iluminação, será de 1,5 mm, para toda a iluminação. Disjuntor de 10. 19. Dispositivos de Proteção: Disjuntores de baixa tensão Os minis disjuntores encontrados comercialmente são divididos em três tipos de curva de atuação: B, C e D. · Disjuntores com curva B: Devem atuar com ICC de 3In≤Icc≤5In. São adequados para cargas resistivas com pequena corrente de partida, como é o caso de aquecedores elétricos, fornos elétricos e lâmpadas incandescentes; · Disjuntores com curva C: Devem atuar com ICC de 5In≤Icc≤10In. São adequados para cargas de média corrente de partida, como motores elétricos, lâmpadas fluorescentes e máquinas de lavar roupas; · Disjuntores com curva D: Devem atuar com ICC de 10In≤Icc≤20In. São adequados para cargas com grande corrente de partida, a exemplo de transformadores BT/BT. 20. Dispositivo DR DR é um Diferencial Residual, sua finalidade é proteger pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico seja por contato direto como indireto. O dispositivo ao detectar uma fuga de corrente na instalação, ele desliga o circuito imediatamente. Formas de contato: · Contato direto: falha de isolação ou remoção das partes isolantes, com toque acidental da pessoa em parte energizada; · Contato indireto: através do contato da pessoa com a parte metálica (carcaça do aparelho), que estará energizada por falha de isolação, com interrupção ou inexistência do condutor de proteção. Quando o uso do DR é obrigatório? De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório desde 1997 nos seguintes casos: · Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira; · Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação; · Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos na área externa; · Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens. Características de Dispositivo DR: · O dispositivo DR ou Disjuntores DR de corrente nominal residual até 30 mA, são destinados fundamentalmente a proteção de pessoas, enquanto correntes nominais residuais de 100 mA, 300 mA, 500 mA, 1000 mA ou ainda superiores a estas, são destinadas apenas a proteção patrimonial contra efeitos causados pelas correntes de fuga á terra, tais como consumo excessivo de energia elétrica ou incêndios. Riscos prevenidos pelos dispositivos DR: · Ocorrência de curto circuitos e perdas de energia aumentando o consumo; · Ocorrência de sobreaquecimentos com consequentes avarias de equipamentos elétricos e mesmos focos de incêndio; · Choque elétrico com paralisia total ou parcial dos movimentos durante a ocorrência, podendo essa paralisia desencadear uma cadeia de acontecimentos de maior gravidade: quedas, erros na condução de máquinas, etc; · Choque elétrico originando queimaduras que podem ser graves ou até mesmo fatais; · Choque elétrico originando fibrilação cardíaca; · Choque elétrico originando parada respiratória com paralisia dos músculos torácicos responsáveis pela respiração, potencialmente fatal na ausência de socorro imediato e urgente; · Choque elétrico originando parada cardíaca. 21. Diagrama Unifilar 32 22. Materiais Utilizados Item Descrição Unid. Quant. 1 eletroduto 1" (flexivel) m 32 2 eletroduto 3/4"(flexivel) m 92 3 eletroduto 1.1/4 (flexivel) m 3 4 Caixa de passagem 4x2 pç 49 5 Caixa de distribuição para 18 a 24 disjuntores pç 1 6 Módulo interruptor 1 seção (caixa, placa e suporte 4x2") pç 8 7 Módulo interruptor 3 seções (caixa, placa e suporte 4x2") pç 1 8 Módulo interruptor three way (caixa, placa e suporte 4x2") pç 2 9 Modulo tomada 10A (caixa, placa e suporte 4x2") pç 30 10 Modulo tomada 20A (caixa, placa e suporte 4x2") pç 4 11 Caixa octogonal para teto 4x4 pç 12 12 Caixa de distribuição para 18 a 24 disjuntores cd 1 13 Disjuntor DR monopolar 10A cd 2 14 Disjuntor bipolar de 10A cd 3 15 Disjuntor monopolar de 10A cd 2 16 Disjuntor DR monopolar 15A cd 3 17 Disjuntor bipolar de 25A cd 2 18 Disjuntor DR bipolar de 25A cd 2 19 Disjuntor tripolar 63A cd 1 20 condutor (cabo flexível) 16 mm cor preto m 30 21 condutor (cabo flexível) 16 mm cor vermelha m 30 22 condutor (cabo flexível) 16 mm cor marrom m 30 23 condutor (cabo flexível) 16 mm cor azul m 30 24 Terminal pré-isolado garfo azul bitola do cabo 1,5 até 2,5 mm pç 100 25 Condutor flexível 2,5 preto m 51 26 Condutor flexível 2,5 azul m 80 27 Condutor flexível 2,5 verde m 80 28 Condutor flexível 2,5 vermelho m 39 29 Condutor flexível 2,5 branco m 23 30 Condutor flexível 2,5 amarelo m 33 31 Condutor flexível 4,0 preto m 12 32 Condutor flexível 4,0 verde m 12 33 conector cabo haste tipo olhal pç 3 34 haste terra prolongável e simples pç 3 35 luvas de emenda para haste pç 3 36 solda exotérmica pç 6 37 tampa de caixa de inspeção pç 3 38 terminal compressão 1 furo 16mm pç 1 39 Caixa de inspeção pç 3 40 condutor (cabo rígido) 16 mm m 20 23. Conclusão Todas as necessidades requisitadas foram atendidas dentro das normas. Por fim, concluímos o projeto dando ênfase à conduta do profissional diante destas situações e de suas responsabilidades. 24. Referências bibliográficas http://www.macamp.com.br/variedades/OhmEletrica.htm http://www.abradee.com.br/setor-eletrico/redes-de-energia-eletrica https://betaeducacao.com.br/o-que-e-um-dispositivo-dr/ https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/dispositivo-dr/ https://www.mundodaeletrica.com.br/como-calcular-queda-de-tensao-nos-condutores/ NBR 5410/2008 Corrigida NBR 5444-1989 Símbolos e gráficos Recon Light 2016
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