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A UTILIZAÇÃO DO LUDICO COMO FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
 RICETTI, Rogeria Maria² 
RESUMO
A educação infantil é uma grande importância para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, afetivo e social da criança fim de que esta obtenha sucesso em qualquer período escolar. É o alicerce para construção do ser humano dentro da sociedade. A partir da problematização: Como os professores podem trabalhar com a ludicidade de forma significativa nos contextos cognitivo, psicomotor, afetivo e social da criança nas etapas da educação infantil e alfabetização? O professor da educação infantil deve a presentar características como: afetividade e criatividade. Com o objetivo de reconhecer a relevância do trabalho do professor de educação infantil e alfabetização como um mediador do conhecimento, assim como, investigar a relevância da educação infantil e da alfabetização na vida do ser humano como também, comprovar a importância do lúdico na prática pedagógica na educação infantil e na alfabetização; conceituar, Ludicidade, Alfabetização e Letramento e contrastar Alfabetização de Letramento. A partir da pesquisa bibliográfica, leituras, discussões ao longo da graduação em Pedagogia construiu-se o presente artigo científico, afim de corroborar ou confrontar ideias a respeito do tema que busca delinear a ação do docente na educação infantil.
Palavras chave: Lúdico. Educação Infantil. Ação Docente. Alfabetização. Letramento. 
___________________________________________________________________
1- Aluna graduanda em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional UNINTER.
2- Orientadora de TCC pelo Centro Universitário Internacional UNINTER.
1. INTRODUÇÃO 
A educação infantil e a contribuição do professor na fase imprescindível para o sucesso escolar, analisamos a relevância do trabalho do professor de educação infantil como sendo um mediador do conhecimento.
Ressaltamos a importância da relação da educação infantil na vida do ser humano e a intervenção do professor e a prática pedagógica na educação infantil. Visto que, o professor deve assumir o papel de facilitador, estimulando o processo de aprendizagem, dando a importância de se ter uma relação afetiva, sincera, harmoniosa e de segurança para se construir o saber, educando adquire conhecimento sob a mediação do professor. Portanto, uma boa relação professor-aluno ajudará nos desenvolvimentos cognitivo, psicomotor e com certeza na formação do indivíduo no seu meio social.
O educador deve contribuir de forma significativa nos contextos cognitivos, psicomotor, afetivo e social da criança, com uma boa capacitação continua, com estratégias e obtendo uma relação harmoniosa professor-aluno estimulando o processo de aprendizagem tendo o cuidado para não bloquear o desenvolvimento desse sujeito em construção.
A escolha do tema se deu por perceber que muitas crianças chegam ao ensino Fundamental I com severas dificuldades de leitura e interpretação. Quando se faz uma leitura de toda a situação, constata-se que algo se fragmentou nas etapas anteriores de ensino e ou a criança, não teve a oportunidade de estar em contato com o conhecimento formal e sistematizado escolar. 
Diante desta problemática o professor deve assumir o papel de mediador, estimulando o processo de aprendizagem, recorrendo a jogos, brincadeiras e sabemos que os sentimentos também são um dos elementos que constituem o ser humano, por isso a importância de se ter uma relação afetiva sincera, harmoniosa e de segurança para construir o saber. Por se tratar de um tema imprescindível propõe-se esta pesquisa.
	O presente artigo tem como metodologia a pesquisa bibliográfica, pautado em obras de pesquisadores, sites, artigos, etc... Autores que constituem o embasamento teórico desta pesquisa.
2. A UTILIZAÇÃO DO LUDICO COMO FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Deve-se mencionar que, a educação infantil e a contribuição do professor na fase escolar é imprescindível para o sucesso do aluno. A educação infantil consiste na formação entre 0 e 5 anos, neste tipo de educação, as crianças são estimuladas através de atividades lúdicas, brincadeiras e jogos a exercitar as suas capacidades e potencialidades emocionais, sociais, físicas, motoras, cognitivas e a fazer suas explorações, suas experimentações e suas descobertas. A educação infantil é ministrada em estabelecimentos educativos divididos nas modalidades: creches e pré-escolas, se torna obrigatório a partir dos quatro anos, sendo um direito da criança e um dever do Estado, disponibilizar o espaço educativo e os educadores de forma pública, existem também diversas instituições privadas que oferecem o serviço de educação infantil no Brasil.
 Analisamos a origem da educação infantil e observamos que na idade média o papel das crianças era definido pelo pai que tinha total controle sobre seu filho incluía também tirar-lhe a vida, caso rejeitasse. Para compreendermos um pouco melhor a educação a educação e o processo de escolarização no Brasil precisamos considerar o que ocorriam antes no ocidente, na Europa o que contribuiu para a colonização e a vinda dos jesuítas ao nosso país, a idade média foi de grande significado e contribuições para o pensamento e as proposições acerca da educação e da escola para o mundo ocidental contemporâneo, inclusive o Brasil. 
A educação infantil na idade média era de acordo com os costumes herdados nas sociedades antigas, a infância era considerada até os seis a sete anos de idade onde a criança era desmamada e a partir de então já começava a conviver com os adultos, e até mesmo trabalhar desde pequena como se fosse um adulto, frequentava lugares impróprio para crianças, como ambientes noturnos, não havia o cuidar especial da parte dos pais o amor, o carinho por serem crianças não existia . Não existia o conceito de escola e sim salas de estudos livres para qualquer pessoa e de qualquer idade, podemos caracterizar a brevemente a idade média como o período onde houve grande poder e influência da igreja católica nos aspectos religiosos, políticos, intelectual e educacional.
No período medieval a ênfase educativa dada pela igreja foi a formação do homem de fé, nos valores cristãos ação caracterizada pela patrística e pela escolástica.
Neste contexto dentro dos dias atuais vemos a realidade de muitas crianças que se encontram fora das escolas e muitas vezes sem o amor e a preocupação de seus pais, onde introduzem os pequenos no ramo do trabalho forçado. A educação infantil proporciona a criança o direito de aprender, a brincar, a desenvolver suas atividades cognitivas e a se socializar com os outros dentro do âmbito escolar, melhorando assim o seu desenvolvimento e aprendizado em um todo. 
O trabalho infantil é ilegal e ele priva as crianças de viver, e ter uma infância normal dentro da escola ele acaba impedindo o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades, violando assim o direito das crianças muitas vezes acabando assim com seus sonhos de infância. O trabalho infantil é resultado muitas vezes do efeito da pobreza, da dura realidade dos pais que não tem oportunidades dentro da sociedade desta forma acabam submetendo suas crianças á está triste realidade deixando assim a escola para um segundo plano.
Nesta perspectiva, sabe-se que o trabalho infantil é decorrente também da má distribuição de renda na sociedade brasileira, uma vez que, segundo PNAD, em 2018, cerca de 10% da população concentrava 43% do rendimento do país. Diante disto torna-se evidente como a má distribuição de renda tem influenciado para contribuição do trabalho infantil.
Em meio a este contexto, é de grande relevância que toda criança tenha o seu direito de ir à escola exercido, de ter uma educação no âmbito escolar, uma infância, uma educação infantil de qualidade. A educação infantil é ofertada a crianças da primeira e segunda infância, é a etapa inicial da educação básica, porém, não é obrigatória,sendo que as crianças em idade de educação infantil devem ter o direito a ela garantido pelos governos (CF 1988, art. 208, IV). ALDBEN de 1996 a gratuidade desse atendimento nas instituições escolares estatais (art. 4, IV). Visto também que a própria carta federativa de 1928, assegura a todos os indivíduos uma formação educacional adequada. Atrelado a essa esfera, configura-se que se o indivíduo não tiver uma base formacional infantil sólida ele terá dificuldades em outros níveis escolares.
Vale, ainda, evidenciar que o sucesso da educação infantil não depende apenas do profissional, mas também da segurança e da infraestrutura. Nessa lógica, analisando eticamente o cenário atual, observa-se que muitas vezes não tem uma infraestrutura regular, uma vez que se percebe a precariedade dos centros escolares, convém evidenciar ainda que a educação infantil encontra terreno fértil desconfigurativo na violência, visto muitas escolas dos centros periféricos em núcleos ariscados, exemplo disto foi o a instituição do Rio de Janeiro que sofreu instância de balas perdidas por estarem situada em zona de risco contudo, sabe-se que para melhor ensino de educação infantil é necessário solucionar tais empecilhos.
Ao se tratar de educação infantil não posso deixar de fazer menção a grande amiga á ludicidade que é de total relevância para a educação aqui expressa. O lúdico vem do latim ludus e significa brincar, nesse brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e brincadeiras, neste contexto a ludicidade possibilita melhor aprendizado do educando e melhor desenvolvimento deste nas suas habilidades, que por sua vez se diverte e aprende brincando.
Assim portanto toda atividade dirigida e orientada visa, alguns objetivos a serem alcançados, a ludicidade deve ser trabalhada como um recurso pedagógico com objetivos educacionais a serem atingidos. O lúdico na educação infantil é uma ferramenta de grande valia para melhor aprendizado e um bom desenvolvimento total da criança no espaço escolar.
Ter a ludicidade como uma estratégia é poder reconhecer que a brincadeira faz parte da vida da criança, e consequentemente pode mudar a forma de pensar, agir, de ser destes pequenos educando. 
Dessa forma, observa-se o domínio patriarcal exercido pela dominação política social. Vale lembrar que, nas sociedades antigas, o status da criança era dado como nulo, ou seja, sua existência no meio social dependia, totalmente, da vontade dos pais, podendo no caso da desobediência serem entregues aos prostíbulos ou ao abandono. Contudo, com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudaram, apesar da mudança ter sido um processo lento. Maria Montessori foi uma das precursoras do tema. 
No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do percentual das fabricas, iniciaram-se os movimentos, atrelados as lutas por vagas em creches, resultado da necessidade da massa trabalhista operária, em deixar seus descendentes acolhidos no decorrer do turno de apropriação profissional.
Só em 1988, a educação infantil teve início ao seu reconhecimento, quando pela primeira vez, foi colocada como parte integrante da constituição. O contexto que devemos lembrar é que no Brasil, o atendimento à criança para frequentar as instituições de educação infantil, é resultado de vários tipos de iniciativas e efetivado no bojo de diversas concepções sobre a criança. A família tem um papel importante nos cuidados com a criança pequena, isto é um assunto abordado pela lei. A educação nacional (LDBEN) lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, pronuncia-se, dizendo, que o atendimento à criança deve ser dado em complementação, à educação da família, ou seja, define no art. 29, que a ‘’ educação infantil é a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seus 6 anos de idade, em seus aspectos físicos psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade’’.
Por consequência do histórico da educação infantil no Brasil, verifica-se que os profissionais dessa etapa constitucional, são identificados, principalmente, pela função que foi desempenhada por eles durante muito tempo. Nesse sentido, o texto faz referência a forma de cuidar das crianças. Contudo, a partir da LDBEN / 1996, quando foi afirmado que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, assegurando a todos os indivíduos o direito a educação. 
Seguindo, ainda, essa óptica, testifica-se que, a formação do profissional na educação infantil, deve ser orientada pela concepção do verdadeiro ensinamento na fase infantil, para que, assim, o profissional possa compreender, realmente, a necessidade da criança, tendo subsídios e práticas que o envolvam nas formas ativas didáticas como sujeito mediador, aprendendo, como as crianças pensam, sentem, expressam suas ideias e como elas enfrentam as situações do cotidiano social. Consoante ao pensador Émile Durkleim, ‘ o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que estar inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Dessa maneira, sabe-se que não poderá sabê-la sem ir à escola, começando por observar à matéria bruta aplicada que está lá apresentada. Diante disso, torna-se evidente que o ensino aplicado pelo mediador é indispensável a si mesmo e a realidade que o circunda. 
Sabe-se, ainda que, o professor necessita-se de uma formação contínua, incluindo saberes científicos, críticos, didáticos e relacionais. Os professores apontam como problema da prática, aspectos voltados de como promover a motivação dos alunos, fazendo avaliações, configurando o planejamento das atividades, as relações com os colegas e o ambiente em geral. É interessante um professor com mais experiência para desenvolver uma supervisão clínica, apoiando o professor, principalmente, e ajudando-o a encontrar alternativas para atuação em sala de aula. 
2.1 O professor de educação infantil
 Indubitavelmente, sabe-se que este, é visto como um educador ou professor, sendo que, o termo educar é visto, muitas das vezes, em creches, pois, o cuidado com as crianças de 0 a 3 anos é muito intenso. Evidencia-se, ainda, que o professor da educação infantil é visto, também, com uma ‘segunda mãe’, pois, por vezes, muitos responsáveis deixam seus filhos nas escolas, com o intuito apreciativo ao trabalho, visto que, precisam ajudar nas despesas. 
 Discutindo, ainda, sabe-se que, as crianças se veem logo na chegada das escolas como abandonadas e sozinhas. Mas, com o passar dos dias, descobrem na professora uma ‘mãe substituta’ em que ela pode confiar, criando, assim, uma relação de afeto, carinho e confiança. 
 É vital que está ‘mãe substituta’ não estar lá, apenas para ter esta relação de confiança, mas sim, para desenvolver o aprendizado, e tornar possível novas descobertas e grandes realizações, fazendo a criança interagir com seu meio e com os outros. 
 Segundo Froebel, para definir a imagem do professor da educação infantil ele utilizou a figura mítica da ‘’rainha do lar’’, nomeando-a de jardineira aquela que cuida das crianças como quem cultiva as flores de um jardim a qual cumpri um papel de ‘mãe substituta’. Preocupado com a formação das ‘’jardineiras’’, criou manuais de orientações, mesclando conhecimentos da psicologia e da religião para ajudar as mães e jardineiras a perceberem as delícias e a importância do seu dever maternal. 
 
 2.2 Diagnostico do fazer docente na educação infantil
 Em suma, é necessário a valorização de todos os componentes do corpo cognitivo educacional que exercem grande papel na formação educacional infantil, incluindo, também, os docentes que não possuem formação superior, pois, mesmo não tendo tal interação são, sim, considerados tutores e professores que procuram sempre fazer o trabalho com precisa satisfação. Vale ainda que, para que tal valorização ocorra os profissionais devem ser inseridos na área de prestígio pessoal, para que, assim, possam exercer sua função com maior satisfação.Entretanto, o professor deve pensar na sua formação num sentido mais amplo, muito mais pedagógico no qual visem o melhor desenvolvimento integral da criança, sendo sempre um facilitador da aprendizagem. 
 Segundo Osteto (2005), ao afirmar que o planejamento marca a intencionalidade do processo educativo, deixa claro o quanto a formação docente de qualidade é necessária para o professor que atua na educação infantil, pois, se trata de uma ação que vai além da intenção, tornando-se instrumento orientador do trabalho docente, nesse contexto, somete uma formação inicial e contínua de qualidade atingirá esse patamar. 
 Convém relacionar, que o perfil do professor da educação infantil que hoje busca construir, é de um profissional que, possua, conhecimento teórico e que seja capaz de mediar intencionalmente o processo educativo, ajudando, dessa forma, as escolas no papel de formação dos conceitos científicos, promovendo ao indivíduo a capacidade de indagação criticidade e disciplinar. 
Salienta-se, ainda, que o professor da educação infantil depara-se dentro do cotidiano com distintas dificuldades, relacionadas a organização dos conteúdos, pois, sabe-se que na educação infantil os conteúdos e planejamentos devém estar de acordo com a faixa etária da criança, afinal cada indivíduo é multidimensional, por isso é importante que o professor conheça a necessidade de cada aluno, com o intuito de formar a adesão da aula com mais segurança. 
O professor deve priorizar suas atividades de formar e abordar a adversidade cultural, social e intelectual existentes em sala de aula da educação infantil. O docente deve ser sempre um pesquisador, pois, através da pesquisa ele entra em contato com a realidade, favorecendo a sua prática profissional, vivendo, assim, situações que irão de servir como experiências para melhorias de sua formação profissional. 
A pesquisa é de suma importância para a formação contínua de um docente, pois este através dela, torna-se mais informado, mais inteirado sobre os variados assuntos adquiridos com muito mais conhecimento, tornando-se um sujeito do processo educativo. 
Segundo Demo, (2003 p.16) a pesquisa é o processo que deve aparecer em todo trajeto educativo como princípio educativo, que é na base de qualquer proposta emancipatória. Se educar é sobretudo motivar a criatividade do próprio educando, para que surja o novo mestre, já não mais o discípulo, a atitude de pesquisa é a parte intrínseca. 
Atrelado a essa virtude, pesquisar é tomar contorno muito próprio e desafiador, há começar pelo reconhecimento do que o melhor é aquele que sabe superar-se, através das pesquisas, pois o docente pode alcançar melhorias para sua realidade, proporcionando um novo horizonte. O escritor Lima Barreto, reflete que a educação tende a aderir um novo iluminar ao indivíduo a partir do momento que ele evolui. 
Sabe-se que o docente se depara com várias preocupações em suas práticas pedagógicas, uma delas é a forma de alfabetizar, e as práticas de inclusão de portadores de necessidades especiais. Em se tratando da maneira de alfabetizar, procuram-se várias maneiras para se concretizar este processo de alfabetização. Entretanto, são muitos os casos de distúrbios de aprendizagem entre os alunos, visto que o Brasil possui rica bibliografia para a alfabetização do indivíduo, mas, ainda obtém grandes desafios. Dessa forma, ver-se que o docente precisa estar sempre revendo às suas práticas pedagógicas e os seus métodos, para alcançar, realmente, a aprendizagem do aluno. 
Observamos, que a sala de aula é um ambiente que abriga muita diversidade, uma vez que este ambiente é um universo plural e que cada aluno é singular cada um possui suas crenças, seus valores, seus hábitos, já traz consigo alguns conhecimentos, portanto é importante respeitar a bagagem trazida por cada um, e aprender com cada um. O docente pode ampliar e enriquecer a sua prática pedagógicas com base nos conhecimentos trazidos de casa de cada um facilitando assim o aprendizado do seu educando. 
Dessa forma, poderá despertar no aluno mais interesse por determinadas áreas do conhecimento, desenvolvendo lhe mais ações cognitivas numa sociedade em que a escolarização adquiri cada vez mais importância, exigindo do professor a promoção do desenvolvimento da aprendizagem do educando, visto que é fundamental conhecer, compreender e avaliar os conhecimentos de cada aluno, fazendo deste, como ferramentas para melhor exercer o seu trabalho e desenvolver às suas práticas pedagógicas.
A priori, ainda conhece-se que, o ato de ensinar não pode prescindir da reflexão sobre os motivos que levam o professor a enumerar vários conteúdos, para melhor entendimento, sendo aqueles específicos como escolhidos para se transformarem em conteúdos escolares. Segundo Valdemarim, (1998) refletindo sobre os conhecimentos científicos que se transformam em conteúdos escolares, ressalta que estes são escolhidos pela sua área de neutralidade, objetividade e verdade. 
 	O saber escolar, intimamente, estar ligado as atividades de construir significados assimiláveis pelo aluno fazendo uso da razão e do raciocínio. O ato de ensinar requer criatividade contínua, um repensar constante das ações como docente, sempre inovando suas técnicas de acordo com cada aluno, pois cada um é diferente, uns assimilam com rapidez, outros são mais lentos, alguns até precisam de métodos de ensino especiais para que o processo de aprendizado se concretiza. 
Evidencia-se que, uma das formas de ensinar é quando o professor percebe a verdadeira relação pedagógica que o aluno precisa. Somente com essa percepção ele poderá arquear perspectivas educacionais precisas para melhor entendimento do educando, fazendo, assim, o ensino constitui uma inovadora didática. 
 	Segundo Veigo, os quatro elementos envolvidos no processo didático: ensinar, aprender, pesquisa e avaliação. O primeiro elemento, pertence ao professor exercitar essa tarefa, o segundo é uma necessidade do aluno, a pesquisa é eminente ao processo envolvido a ação docente e discente, a avaliação se faz necessária para averiguar o seu sucesso ou fracasso dentro do processo educativo. Cabe a escola os ensinos de conteúdos pesquisados com métodos que ajudem os alunos a assimilarem os conhecimentos ensinados pelo professor, sendo estes conhecimentos produzidos por outros, tendo a finalidade para formar cidadãos críticos, que aprenderam a viver em um meio social onde a sociedade exige muito de cada um. O saber escolar ajuda construir significados, pelo educando onde ele tem a capacidade de racionar, interpretar, para interagir a sua convivência social. Conforme o pensador Paulo Freire, a educação precisa alavancar a criticidade no interior desses alunos. 
Sabe-se que aprender não é apenas um processo cognitivo, mas, também, processa a determinadas necessidades sociais. Ressalta, ainda, que a aprendizagem não depende somente do leitor, mas pela vontade de crítica do aluno, para que, dessa maneira, possa haver uma melhor relação entre o ensino e a aprendizagem. 
É importante que o educador faça uso dos elementos da didática, para que ele possa desenvolver o seu trabalho, visando sempre um projeto educacional que possa visar a transformação social. Para que isso aconteça, o docente precisa em sua prática promover meios de transformações e apropriação dos conhecimentos, e outros métodos de formação, visando o crescimento dos seus alunos. 
Para que de fato haja aprendizado é necessário que se efetue um ensino de qualidade e que se invista em teorias pedagógicas de ensinar, visando o homem que se quer formar.
Com isso, observamos a importância da literatura na educação infantil, ao qual transmite a capacidade de promover ao leitor mirim uma viagem sem sair do lugar. Diante dessa assertiva, é convicto o papel do leitor, por parte do professor, uma vez que se ressalva várias promoções de ideias na mente da criança. Paulo Freire, relata a importância da linguagem leitoral na vida do indivíduo, pois, somente, assim, ele poderá formar partido sobre o mundo social,se tornando cada vez mais crítico. 
É visto a necessidade do contato que a criança precisa com a leitura, podendo ser histórias, poemas ou até mesmo leituras visuais. Sabe-se que a leitura promove uma capacidade enriquecedora e prazerosa ao indivíduo. Moderna, ainda a essa temática, que os pais, também tem o dever de influenciar nessa formação, montando cantinhos de leituras e reflexões ou até mesmo um varal literário, ao qual a criança possa estender as histórias mais agradáveis e fantásticas. Promovendo a constituição da educação infantil auxiliando os professores. 
Cabe também ressaltar, o quanto as crianças gostam de ler, e ouvir repetidas vezes as mesmas histórias, tendo, assim, muito gosto pela leitura. Dessa forma, se faz necessário que o devido professor esteja preparado para sempre ler e contar em alta voz as histórias miméticas, colocando emoção e dando bastante ênfase ao ler e contar para os seus alunos. 
A leitura em voz alta, como a leitura silenciosa, é de suma importância para o leitor e ouvinte, sendo que a medida que o leitor ganha autonomia da leitura a sua prática lhe proporciona mais rapidez e compreensão daquilo que se está lendo. 
Segundo Richard Bamberger, melhor é o que entende por velocidade e compreensão, pois, promove nesta fase de formação do leitor, velocidade e treinamento das habilidades na leitura ampliação do período de fixação e aumento da concentração, portanto, menos ‘’regressão’’. 
Compreensão- o contato com o conteúdo deve progredir a proporção que progride a concepção da leitura, avançando da compreensão das palavras para a leitura compreensiva, interpretativa, informativa, critica, criativa e estética. 
2.3 Alfabetização X Letramento
A Instituição escola passou por grandes transformações e por várias correntes pedagógicas, uma surgindo em detrimento de outras. Mas o fato é que sempre o ato de ler esteve em evidência, decodificar os signos linguísticos foram cruciais durante séculos, porém, ler por ler ou ainda apenas decodificar os signos não nos torna atuantes de nossa aprendizagem, já que esbarramos na “trave” da interpretação o entender o texto.
A alfabetização do indivíduo é um ato libertário para o ser humano, pois aqueles que não leem, ficam à margem da sociedade e à mercê de terceiros por exemplo na hora de ler uma bula de remédio, ou de pegar um transporte urbano. Porém, não podemos descartar que o senso comum e o conhecimento não científico também possuem o seu valor. Paulo Freire na abertura do Congresso Brasileiro de Leitura – Campinas em novembro de 1981 afirmou que:
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura daquele (A palavra que eu digo sai do mundo que estou lendo, mas a palavra que sai do mundo que eu estou lendo vai além dele). (...) Se for capaz de escrever minha palavra estarei, de certa forma transformando o mundo. O ato de ler o mundo implica uma leitura dentro e fora de mim. Implica na relação que eu tenho com esse mundo
Desta forma, entendemos que apesar de toda dificuldade os analfabetos tiveram o seu lugar na sociedade e mesmo que não pudessem ler de fato, a comunicação nunca foi perdida e o seu conhecimento empírico construía o dia a dia desses indivíduos.
Atualmente muito se discute sobre o alfabetizar e o letrar, porém ambos sejam indissociáveis, “as faces de uma mesma moeda”. Na perspectiva de uma corrente tradicional: escrever e ler- decodificar signos linguísticos, caracterizava o indivíduo como alfabetizado, porém com as novas perspectivas busca-se que além de ler e escrever o indivíduo possa compreender o que foi lido ou escrito. Que este não seja apenas mero copista ou decodificador da língua.
 Hospinal (2019, p. 1) distingue o que é alfabetização e o que é letramento:
Alfabetização é um processo de aprendizagem no qual o indivíduo desenvolve a competência de ler e escrever, enquanto que o letramento se ocupa da função social dessa leitura e dessa escrita. São processos complexos, mas que devem caminhar juntos e, talvez esse seja o maior desafio de professores alfabetizadores.
	Indissociáveis a alfabetização e o letramento devem se completar para garantir o sucesso da vida escolar e cotidiana do indivíduo, já que esta etapa é imprescindível para o cotidiano social do indivíduo. 
Pode-se dizer que a qualidade com que uma pessoa domina a leitura e a escrita seja uma diferença essencial entre ser alfabetizado e ser letrado. Ou seja, enquanto aquele que é alfabetizado reconhece o sistema de escrita, o letrado vai além e utiliza a leitura e a escrita nos mais variados contextos, interpreta, compreende e organiza discursos e reflexões. Hospinal (2019, p. 2)
	O ser humano é um ser social, que participa ao longo da vida de grupos sociais como: família, vizinhança, escola, trabalho, religião, etc. Se este indivíduo for bem alfabetizado e letrado em sua vida escolar, as chances de obter sucesso na vida cotidiana será muito mais ampla e significativa pois terá uma visão e compreensão imersiva da vida tornando-a muito mais significativa.
	
3. METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica é um conjunto de ações que requer leitura de livros, artigos disponibilizados na internet, esses recursos é um leque de informações a serem investigadas e analisadas com foco principal no objetivo, partindo da compreensão que a pesquisa bibliográfica se evidencia de obras já existentes. Segundo Cordeiro (2014, p. 123) a pesquisa bibliográfica é:
Um tipo de pesquisa obrigatório a todo e qualquer modelo de trabalho científico. É um estudo organizado sistematicamente com base em materiais publicados. São exigidas a busca de informações bibliográficas e a seleção de documentos que se relaciona com os objetivos da pesquisa. Entre os materiais que podem ser fontes de informação e conhecimento, os mais utilizados são os livros, revistas (periódicos), textos da internet, documentários, fitas de vídeo, DVDs, entre outros. 
Para a construção do artigo propõe-se uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, a partir da leitura de diversos livros relacionados ao tema que se concretizou a partir de visitas na biblioteca do Centro Universitário Internacional UNINTER, a importância da biblioteca não pode ser descartada, pois é através desta que o acadêmico aprende a investigar e aprender novas estratégias de pesquisa.
Sabendo-se que para consolidar a pesquisa bibliográfica, a leitura é o elemento base para sua constituição, foi imprescindível consulta de artigos disponibilizados na internet utilizando o título e palavras chaves, para a escolha dos artigos, para estudar e fazer anotações. Mas antes desta procura por artigos se fez necessário um analise do site acessado, para este processo as orientações do livro Trabalho de Conclusão de curso foram essenciais para a identificação de algumas bibliotecas virtuais de confiança.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Terminar este trabalho foi de suma relevância para a prática profissional, pois pode-se destacar que após todas as pesquisas realizadas em relação ao educador infantil, é possível não ver com novos olhares, ou podendo assim dizer uma visão, mais ampliada sobre esta tarefa tão especial. Ser um professor, ou seja, um profissional que tem autonomia para inserir uma criança no contexto social dentro de uma sociedade ou dentro de uma comunidade, através do contexto escolar respeitando e valorizando a bagagem cultural que cada uma já traz consigo de casa para o ambiente escolar. 
Desta forma, ainda que estejam em um grupo de alunos em uma sala de aula cada um dos pequenos educandos é singular, e se faz notório que o educador seja um facilitador da aprendizagem despertando no educando o prazer de querer aprender, e adquirir novos conhecimentos. 
Considera-se que as questões abordadas aqui essenciais para o professor de educação infantil dentro de sua prática, lembrando que um bom educador é aquele que se disponibiliza para ser um constante pesquisador e um auto avaliador de sua prática colocando sempre em pauta a possibilidadede novas melhorias sendo um mediador do conhecimento. 
É de tamanha grandeza e principalmente nos dias atuais o professor exercer sua profissão acima de tudo, porque gosta do que faz, e a faz com amor não simplesmente visando receber sua remuneração. Percebe-se que o educador deve ter sua formação continuada sempre, inserindo várias estratégias para que o objetivo do aprendizado seja alcançado, aborda-se também a importância de se despertar nas crianças da educação infantil o gosto, o prazer da leitura para que possamos formar futuros leitores críticos e reflexivos.
Procura-se relatar a importância da educação infantil fase imprescindível para um bom sucesso escolar e a contribuição do professor para que isto de fato aconteça, salientando que uma criança bem alfabetizada encontrará muito menos empecilhos na vida escolar e na vida como um todo.
 
REFERENCIAS
BRASIL, Constituição(1937). Diário Oficial da República dos Estados Unidos do Brasil, Rio de Janeiro, 10 nov. 1937. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm. Acesso em: 25/03/2020.
_____________ Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf>. Acesso em: 22/04/2020.
CARTAXO, Simone Regina Manosso. Pressupostos da Educação infantil. Curitiba: InterSaberes, 2013.
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