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Linguagem PEL- perturbação especifica da linguagem. Pidgin- nova língua, no entanto é uma língua inacabada e com muitas agramaticalidades (erros gramaticais). Significação/Resignificação A linguagem é adquirida no período crítico de desenvolvimento, no entanto esta não é fixa, é uma aprendizagem ao longo da vida, que passa por significação e resignificação de conceitos. Paralinguagem- som ou espasmo para justificar o que estamos a comunicar (falar), são artifícios de forma de estar, ou seja, estratégias que utilizados de comunicação não verbal que tornam a comunicação verbal mais expressiva. Mapa Cognitivo- o encéfalo não é igual em todas as línguas. Ou seja, um português não tem a o mesmo mapa cognitivo de linguagem que um Inglês, derivado à complexidade da línguas e fonemas, que são diferentes. Linguística Actual Filogenese- A língua só importa como veículo de para compreender a linguagem. Isto é, como o ser humano se foi desenvolvendo e compreendendo a linguagem. A linguagem alfabética antigamente era um sistema de escrita, ou seja, grafismo(pictórica). Signos- palavras ou gestos, com significado (conceito mental) e significante (forma acústica). É a linguagem formalmente completa, com a interação dos dois. Inteligibilidade- compreender o que é dito. Ou seja, o discurso é inteligível. O discurso pode não ser suficientemente explicito e interfere com a compreensibilidade. Compreensibilidade- Diferente de inteligibilidade, ou seja, é a dificuldade na compreensão de um discurso inteligível. Avaliação da linguagem: a linguagem era o principal foco para medida da inteligência. Através da análise do discurso espontâneo; analise de narrativa; provas estandardizadas; relatos parentais. Comportamentalismo (Skinner)- a linguagem é aprendida. Processo mecânico e automático. Imitem e produzem igual à interação. Inatismo (Chomsky)- a linguagem é inata. Estamos predispostos desde que nascemos. Produzimos linguagem (sons) sem nunca a termos ouvido. Cognitivismo (Piaget)- A linguagem é construída através de estádios. Interacionismo (Vigotsky)- Teoria do pensamento e da linguagem. É o pensamento estruturado que gera a linguagem. Zona de desenvolvimento proximal. Só há passagem entre estádios quando há estimulação. Pragmática (Bates e Halliday)- Com base em Signos, a linguagem surgiu com a necessidade de comunicar. Biológica (Lenneberg)- Teoria genética da linguagem. O homem possui um aparato biológico (LAD) que o possibilita criar a linguagem. Ou seja, período crítico para aquisição de linguagem (encéfalo) tem que haver uma predisposição genética. LAD é um dispositivo de aquisição de linguagem, Tem que haver sinapses entre a área de Broca e a área de Wernicke (vocabulário, sintaxes e gramática). Significado e valor significado (conceito mental); significante (forma acústica). Sincronia/Dicronia Sincronia- Não é necessária evolução. Pode haver alteração do significado muito rápido. Por exemplo, acordo ortográfico. Dicronia- há evolução do significado e do significante. Sintagma/Paradigma Sintagma- Estrutura composta por de unidades mínimas, isto é, nome; sujeito. São estruturas mentais em línguas, ou seja, a estrutura do Português, não é igual ao do Inglês. Paradigma- Conhecimento mental e principio da oposição, isto é, conhecimento mental dentro da linguagem e é o principio da oposição de consciência fonológica. Distinguir conceitos mentais apenas pelas diferenças acústicas (pares mínimos). Denotação/Conotação Denotação- linguagem literal. Conotação- Linguagem metafórica, é a função pragmática, ou seja o enfase que se dá (ironia, iperbole). Os autistas não percebem a conotação, exemplo das piadas. Abordagem pragmática Jakobson- Função referencial (nomeações, factos); função poética (segmentos prosódicos, persuasão); função fática(reforço); função metalinguística(idioma); função emotiva (subjectividade); função conativa(destinatário). Só é possível comunicas com as funções estão completas. Blomfield- Agimos por imitação de estruturas (língua). É a capacidade de entender tudo o que compõe a linguagem. Teoria do comportamental, estruturalismo, funcionalismo. A reprodução dos sons e capacidade degenerativa. São alterações gravitacionais, que possibilitam criar o próprio código. N.Chomsky- Inatismo. Base psicológica da linguagem. Ex.caso da Genie, não ativou o LAD e é irrecuperável, depois dos 6 anos, se privado da linguagem não é possível recuperar. Capacidade de codificar e descodificar (I-language). Capacidade de distinguir línguas diferentes e falar nos contextos corretos. Os universais linguísticos ou teoria generativa- Sequência universal de aquisição de linguagem. São as etapas pelas quais toda a espécie humana passa para a aquisição de linguagem. Ordem sequencial previsível (etapas) e desenvolvimento na mesma idade para todas as crianças, quando expostas e meio linguísticos. Compreensão do sistemas linguísticos e distinguir sons da fala de outros sons. Teoria da competição Machwhinney (?) e J.Cummins Elaboram a teoria da Língua primeira e língua segunda. O mapa cognitivo em que a linguagem é elaborada, verifica-se uma dupla-codificação. Ou seja, identificam uma complexidade do processo cognitivo aquando a descoficação da língua segunda. Uma vez que se verifica 2 grandes reportórios lexicais. · Nível Lexical (vocabulário/significado); · Nível sintático (ordem); · Nível Semântico (sentido); · Nível fonético (reprodução), o mais afetado na língua segunda; · Nível prosódico (entuação). Abordagem Cognitivista Linguística Cognitiva – Linguagem e cognição: Perspetiva da Gestalt (atenção seletiva- os componentes, Ex: prosódicos). Estratégias utilizadas no ensino/aprendizagem: · Priming effect Exposição a estímulos (lexical, semântica, fonológica, expressão facial). Sujeitos induzidos inconscientemente a reproduzirem um texto, ex: filme Focus. São técnicas de intervenção. · Estratégia Topdow/bottom-up Estratégias mentais que foram ensinadas, ou seja, estratégias de codificação cognitiva. Ensinadas de acordo com o método de ensino, não utilizamos todos as mesmas estratégias. Topdpw: estratégia das áreas frontais para as occipitais. Bottom-up: das áreas occipitais para as frontais (reconhecimento facial). · I-anguage Linguagem interna. Estratégia como nos apropriamos da nossa própria língua (língua primeira). Discurso individual, conhecimento que temos sobre a própria linguagem. Conceito que temos do reportório lexical e o significado que atribuímos. · Pseudo-palavras Violação gramatical e cognição. Palavras inventadas, sem significado, não há entendimento, mas sim identificação. Linguagem é entendida como um código, quando há problemas a nível da comunicação, não há descodificação de alguns componentes da linguagem. Por exemplo, os autistas não têm função de conotação (presente nas funções pragmáticas), logo não descodificam as pseudo palavras. · Frequência lexical Níveis de dificuldade lexical (o CORLEX, níveis de frequência lexical). · Recall e Recognition São diferentes! Recall (recordar, recontar); Recognition (Reconhecer, descodificar). Taxonomia das capacidades funcionais da linguagem Capacidade expressiva · Fala- Actividade coordenada destinada à comunicação oral. Deficit está frequentemente associado ao hemisfério lesado dito dominante, ou outros problemas de ordem neurológica. · Semântica- Uso de palavras e expressões exatas. Deficit está frequentemente associado ao hemisfério lesado dito dominante. · Sintaxe- Capacidade de dar forma gramaticalmente correta a sentenças (frases). Deficit está frequentemente associado a ao hemisfério lesado dito dominante. · Pragmática- Capacidade de apropriar a linguagem ao ambiente. Deficit associado aos dois hemisférios. · Discurso- Alta competência de uma comunicação, com a capacidade de manter o fluxo e contexto da consersão. Deficit associado aos dos hemisférios. · Linguagem escrita- Qualquer expressão escrita, símbolos básicos e letras que exprimam ou produzem ideias completas. Deficit associado aos dois hemisférios dependendo do nível disruptivo da escrita. Capacidade Receptiva · Leitura- Compreensão da comunicação escrita que exprima ou produza ideias complexas completas. Deficit associado aos dois hemisférios dependendo do nível da leitura e também da escrita. · Compreensão Auditiva- Compreensão da informação e da componente emocional que esta contém. Deficit associados aos dois hemisférios. O encéfalo codifica e descodifica por ordem: 1º Semantica; 2º Sintático; 3º Lexical; 4º Fonológica. Aquisição de língua materna – processos e fatores Processos de aquisição: compreensão e produção de fala · Etapa de discriminação e articulação Antes do nascimento o individuo já está sujeito a sons, quando nasce tem reação a vibrações acústicas relacionadas com a voz humana; Distinção entre voz e outros sons; Discriminação com base no fonema (som associado a um significado), distinguem as palavras, não por saber o significado, mas porque percebem a diferença do som da primeira letra. · Consciência fonológica (nível básico aos 2anos) Indicadores de consciência fonológica: -Silábico (Silabas. Co-mi-da, 3 silabas); -Intersilábico (como começa e termina a palavra. Rimas); -Fonémico (c,o,m,i,d,a)(ocorre de unidades maiores para mais pequenos) Associam os sons a comportamentos, animais, pessoas, atitudes, para dar significado. É um conhecimento que o sujeito adquire e sistematiza ao longo do tempo, transformando-se numa ferramenta de explicitação e analise da linguagem verbal. Ex: ão ão, é uma sequência fonológica para associação a CÃO. Óh-óh, é uma sequência fonológica para dormir. · Fonética e Fonologia Fonética é a representação acústica do fonema. Aos 3 anos já discriminam bem os fonemas e já têm consciência do significado. Processar a cristalização do cérebro e se inicia as sinapses e acaba o período crítico. Uma vez que já têm as etapas todas do desenvolvimento. Começam a ser aspiradores lexicais (núcleo do vocabulário), associação das memórias aos significados. Duas vias para descodificar: Via fonológica (área de Broca); Via lexical (área de wernicke, descriminação). Rota fonológica Utiliza-se exclusivamente a via fonológica, não há apenas associação a imagens. Passa por cima do giro Angular. Ou seja, quando a leitura ocorre via rota fonológica, o item escrito é analisado pelo sistema de análise visual. Depois disso, é processado pelo sistema de reconhecimento visual das palavras. Se a representação ortográfica do item não tiver presente no léxico ortorgráfico, então o item não é reconhecido como uma palavra, neste caso, ele sofre processos de segmentação, conversão e síntese fonológicas. A rota fonológica está comprometida nos disléxicos. Rota Lexical O item também sofre, primeiramente uma análise visual antes de ser processado pelo sistema de reconhecimento visual das palavras. Para que o item seja reconhecido como uma palavra, sua forma ortográfica tem de estar representada no léxico ortográfico. A forma ortográfica ativa a sua representação semântica antes de ativar a forma fonológica, a qual ficará armazenada até a pronúncia ocorra. Reconstrução fonémica- colocar os fonemas todos, reconstruir a palavra, capacidade de decompor as palavras. Segmentação fonémica- Manipulação fonémica- maturação cerebral, muda o fonema muda o significado, ex bola, diferente de mola. Lalação- duplicação silábica (infantilização). Filogenética- etapas do desenvolvimento da produção em linguagem.
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