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Xenofobia e Migração no Brasil

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IMIGRAÇÃO
A xenofobia está diretamente relacionada com o fenômeno da migração, que caracteriza o mundo atualmente. “As causas que originam a migração são estruturais e, nos últimos anos, particularmente em 2015, os fluxos migratórios internacionais intensificaram-se, chocando o mundo com a barbarização e mercantilização de todas as dimensões da vida. Fugindo de guerras, perseguições, fome e crises econômicas, migrantes vivem na incerteza se terão condição digna de vida e, principalmente, sem futuro para si e seus familiares”, explica a coordenadora da Comissão de Relações Internacionais do CFESS, Esther Lemos.
IMPACTO ETNOCÊNTRICO: XENOFOBIA
Além da mudança brusca de ter que ir morar em outro local, com uma cultura diferente e ter que passar por um processo de adaptação. Podemos citar exemplos atuais de xenofobia.
No Brasil grupos estrangeiros que sofrem bastante com a xenofobia são os haitianos e venezuelanos, por causa do grande número de migrantes dessas nacionalidades no Brasil. Outras nacionalidades que são frequentemente alvos de preconceito em nosso país são bolivianos, angolanos, moçambicanos e pessoas de outras nacionalidades africanas.
A MENDICÂNCIA COM CRIANÇAS
Antes de adentrar no que ampara o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é preciso estar aberto a ver uma cultura diferente. Os Warao não olham a criança como um ser tutelado, mas sim um membro da sociedade que tem tantos direitos, quanto deveres. Para se ter uma ideia, as crianças ajudam cuidando umas das outras, elas são sujeitos, elas têm voz.
 
AS DIFERENÇAS ALIMENTARES, por exemplo, vão muito além do “não gostar”. Os índios têm como hábito comer um alimento chamado “arepa”, feito com trigo, água e sal. Uma espécie de panqueca, só que um pouco mais espessa. Mas como não têm fogão para cozinhar, não há como realizar o preparo e eles ficam sem esse alimento. Além disso, a irregularidade da alimentação e a diferença no preparo faz os Warao recusarem determinadas comidas e, muito mais que isso, faz eles passarem mal por conta do que comem. Assim, é comum ver os Warao comprarem marmitas e só comerem arroz e macarrão dispensando em grande parte o frango ou peixe, que para o paladar deles normalmente está cru.
Não é de hoje que foi criado um estereótipo pobre acerca dos costumes dos Warao, com o argumento de que eles, em sua maioria, querem viver de mendicância ou são preguiçosos. Esse tipo de pensamento ignora o fato de que a arrecadação é considerada uma forma de trabalho para a etnia e que os indígenas querem sim uma forma de sustento.
Durante a realização dessa reportagem a índia Maria perguntou onde poderia encontrar miçangas para fazer artesanato, apontando para a pulseira Warao com desenhos geométricos, que a antropóloga Marlise Rosa usa no braço direito. Com sorriso no rosto, Maria comenta que sabe fazer colares e pulseiras, mas que não sabe onde encontrar o material.
“Eles procuram formas de trabalho. Já conversei com outros indígenas, que estão pensando em comprar água para vender nos sinais, entre eles um chamado Alonso Centeno. As autoridades não se movimentam nesse sentido de gerar uma forma de renda para eles”,
Sem renda fixa, os Warao continuam sobrevivendo de doações, submetidos à xenofobia nas ruas da cidade e comendo o que lhes é possível. Nada muito diferente ao que eles passaram em todos os outros estados brasileiros no qual estiveram
 Mas há também outro lado da xenofobia no Brasil. Aquela que é reproduzida contra os próprios brasileiros que são originários de outras regiões do país. Isso é muito comum em locais que recebem grande quantidade de pessoas à procura de emprego e de uma vida melhor. Em geral, esse preconceito manifesta-se muito contra pessoas das Regiões Norte e Nordeste do Brasil.
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL COM IMIGRANTES
Entre as categorias profissionais que trabalham com esta população migrante está o Serviço Social. “Assistentes sociais exercem a profissão nos mais diferentes serviços, programas e projetos, tanto no âmbito das políticas sociais implementadas pelo Estado, quanto por organizações da sociedade civil”.
Nesse sentido, o Conjunto CFESS-CRESS tem acompanhado o Projeto de Lei nº 2.516/2015, do Senado Federal, que institui uma nova “Lei de Migração" e altera o atual Estatuto do Estrangeiro. Pela proposta, a política migratória brasileira será regida também pelo repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a qualquer forma de discriminação, pela não criminalização da imigração e não discriminação em razão dos critérios e procedimentos pelos quais a pessoa foi admitida no território nacional.(CEFESS, 2016)
Referências
BARBOSA, Catarina. Migrante cidadão: a sobrevivência dos Warao em Belém e Santarém. 2019. Amazônia Real. Disponível em: https://amazoniareal.com.br/migrante-cidadao-sobrevivencia-dos-warao-em-belem-e-santarem/. Acesso em 26 de setembro de 2019.
SILVA, Daniel Neves. "Xenofobia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/xenofobia.htm. Acesso em 26 de setembro de 2019. 	
CFESS. Migração é um direito humano! 2016. Diponivel em: http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1234

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