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Relatório CREAS

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15
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE II 
RELATÓRIO FINAL
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CREAS 
ESTAGIÁRIO (A): SUELLEN CRISTINA DA SILVA
PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A): PATRÍCIA DE FÁTIMA PANTALEÃO
CURSO: PSICOLOGIA 	 PERÍODO: 9°		ANO LETIVO: 2020
TOTAL DE HORAS: 100 HORAS
PATOS DE MINAS
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS UNIPAM
ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE II 
RELATÓRIO FINAL 
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina de Estágio Profissionalizante II, do 9° período do curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM, sob orientação da professora Me. Patrícia de Fátima Pantaleão, no período de 10 de fevereiro à 22 de setembro de 2020.
PATOS DE MINAS
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 REFERENCIAL TEÓRICO	5
2.1 A política nacional de assistência social	5
2.1.1 Princípios e diretrizes da assistência social de acordo com a LOAS	6
2.1.2 Objetivos da Política Nacional de Assistência Social	7
2.1.3 Usuários da Assistência Social	7
2.2 Proteção social básica e especial	8
2.2.1 Proteção social básica	8
2.2.2 Proteção social especial	8
2.3 Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS	9
2.4 Serviços do Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS	10
2.4.1 Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI	10
2.4.2 Serviço Especializado em Abordagem Social	10
2.4.3 Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)	11
2.4.4 Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias	12
2.4.5 Serviço especializado para pessoas em situação de rua	13
2.4 Trabalho do Psicólogo no CREAS	13
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	15
5 AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO	21
REFERÊNCIAS	22
1 INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado Profissionalizante II: SUAS/ CREAS, foi realizado no CREAS de Patos de Minas, situado à Rua Dona Luiza, nº 840, no centro de Patos de Minas. As práticas ocorriam nas terças-feiras, das 07h às 11h da manhã, já as orientações teóricas eram feitas nas sextas feiras das 18h 50min às 20h 30min na Clínica de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas, situada no bloco J, a Rua Olímpio Pereira de Melo, bairro Caiçaras, Patos de Minas – Minas Gerais. Além disso, era realizada uma hora de leitura semanal a escolha do estagiário.
As práticas se iniciaram no dia 19/02/2020, no entanto considerando o Comunicado oficial (01-16/03/2020) que dispõe sobre a alteração da rotina acadêmica em razão da COVID-19, ficou determinada a suspensão dos estágios obrigatórios dos cursos da área de saúde (medicina, enfermagem, farmácia, nutrição, fisioterapia, psicologia, odontologia, educação física e medicina veterinária), a partir do dia 17/03/2020, por prazo indeterminado. O estágio profissionalizante retornou as atividades práticas a partir do dia 05/08/2020. Durante a o período da pandemia as orientações teóricas foram realizadas via plataforma digital do Google Meet. Além disso, foi realizada uma flexibilização de carga horária na qual foram realizados estudos de caso do filme Preciosa, da série Inacreditável e referente aos casos atendidos na instituição antes do início da pandemia do COVID-19, perfazendo uma carga horária de 20 h, das quais 10h de prática e 10h de orientação teórica.
O objetivo do Estágio Supervisionado Profissionalizante II: SUAS/ CREAS é propiciar ao aluno experiências orientadas que favoreçam vivências no âmbito da Política Pública de Assistência Social, através de atuação nas ações e serviços oferecidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Busca também, fundamentar no aluno a capacidade de prevenção e promoção da saúde psicológica e psicossocial do indivíduo, de forma a realizar os serviços dentro do mais elevado padrão de qualidade e dos princípios éticos.
Como práticas considera-se a realização de atendimentos psicossociais e/ou institucionais. Além da promoção de intervenções individualizadas e/ou grupais, bem como o desenvolvimento de habilidades profissionais no trabalho interdisciplinar em instituição. Dentro do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), o estagiário desenvolve ações como acolhida e escuta qualificada, elaboração do Plano de acompanhamento individual e/ou familiar, orientações e acompanhamento psicossocial especializado, através de atendimento familiar, individual e em grupo, visitas domiciliares às famílias, encaminhamentos, registro das ações desenvolvidas no prontuário SUAS participação das atividades de capacitação da equipe do CREAS, reuniões de equipe, estudos de caso, seminários teóricos e práticos sobre a função do psicólogo no CREAS, bem como orientação a comunidade e/ou instituição para a prevenção da violação de direitos.
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A política nacional de assistência social
A política de Assistência Social assumiu a partir dos anos 2000 um papel de destaque nas estratégias governamentais, principalmente na execução do Plano Brasil Sem Miséria, o qual é fundamentado no combate à extrema pobreza no território nacional (SCHMIDT; SILVA, 2015). 
Tal política pública é bastante recente, foi reconhecida legalmente como um direito do cidadão e dever do Estado pela Constituição Federal de 1988, ela tem como objetivo garantir os mínimos direitos sociais aos necessitados. Sua organização foi desenhada em 1993 com a aprovação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), mas só a partir de 2004 que a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) estruturou seus serviços, programas, projetos e benefícios, tendo como base o território e a centralização na família (REIS, 2018; CREAS, 2013). 
Behring (2011), diz que a expansão da política em discussão, tem se mostrado relevante, no sentido da legitimação como política pública de responsabilidade do estado. Segundo a autora, a partir de 2004, se abriu um momento novo da Assistência Social brasileira, com a criação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, da política nacional de assistência, da Norma Operacional Básica (NOB) /SUAS de julho de 2005, e da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos, em 2006, que estabelece uma perspectiva de gestão do trabalho, diretrizes para planos de cargos e carreira, capacitação e responsabilização dos gestores em relação aos trabalhadores. Além disso, a partir de 2004 também foram publicados decretos e orientações normativas a partir do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e do SUAS web, bem como realização de conferências bianuais. 
Schmidt e Silva (2015) complementam que a implementação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS é um marco fundamental na regulação da Política de Assistência Social, bem como fundamental para o seu reconhecimento como política pública de proteção social. Segundo eles, o Sistema Único da Assistência Social - SUAS busca construir um padrão de gestão descentralizada. 
De acordo com o MDS (2005) a assistência social, configura-se como uma situação nova para o Brasil, ela significa garantia a todos os que dela necessitam sem contribuição prévia a provisão dessa proteção.
Nesse sentido a construção da política pública de assistência social precisa considerar três pilares de proteção social: os sujeitos, as suas particularidades e dentre elas seu núcleo de apoio, ou seja, a família. Além disso, tem o objetivo de prover proteção integral a crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, em evasão escolar e gravidez na adolescência. E fornecer equidade as pessoas idosas, pessoas com deficiência, além de outros segmentos de indivíduos em maior grau de risco social, tais como: população em situação de rua, indígenas, quilombolas e adolescentes em conflito com a lei (MDS, 2005).
Por fim, deste modo, a assistência social caracteriza-se como possibilidadede reconhecimento da legitimidade das demandas de seus usuários e espaço de ampliação de seu protagonismo (MDS, 2020). 
2.1.1 Princípios e diretrizes da assistência social de acordo com a LOAS
De acordo com capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência Social guia-se pelos seguintes princípios democráticos: 
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; 
II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; 
III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão (BRASIL, 1993).
Já as diretrizes, são baseadas na Constituição Federal de 1988 bem como no capítulo II, seção I, artigo 5º da LOAS:
I - Descentralização político-administrativa, cabendo à coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais;
 II – Participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;
 III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência Social em cada esfera de governo; 
IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos (MDS, 2005)
2.1.2 Objetivos da Política Nacional de Assistência Social
De acordo com MDS (2005) a Política Nacional de Assistência Social se realiza de maneira interligada às políticas setoriais, levando em consideração as desigualdades sociais, territoriais, visando o seu enfrentamento, à garantia de direitos sociais mínimos, o provimento de condições para atender contingências sociais e a universalização dos direitos sociais. 
De acordo com Brasil (1993) os objetivos da assistência social consistem na proteção social, com o intuito de garantia a vida, redução de danos e a prevenção da incidência de riscos, especialmente, proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e a velhice. Tem por finalidade ainda o amparo de criança e adolescentes carentes, a promoção da integração no mercado de trabalho, além da habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida em comunidade.
Por fim, tem como finalidade prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial, para famílias, sujeitos e grupos que deles precisem.
2.1.3 Usuários da Assistência Social
O público usuário da Política de Assistência Social, constitui-se por cidadãos e grupos em situação de vulnerabilidades e risco, tais como: famílias e sujeitos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; estigmas de identidade étnico, cultural e sexual; desvantagem por ser deficiente; exclusão pela condição socioeconômica e, ou, no acesso as demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; formas de violência variadas tanto intrafamiliar, quanto grupal ou individual; inserção precário ou não inserção no mercado de trabalho formal ou informal; estratégias de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social.
2.2 Proteção social básica e especial
Proteção social pode ser concebida através de um novo sentido, passando a ser considerada tanto para serviços e benefícios assegurados, como direitos, quanto para uma variedade de programas e ações voltadas ao enfrentamento de diferentes variações de privação, risco e vulnerabilidade, prestados por diversos tipos de instituições sejam elas públicas ou privadas (VAITSMAN et al., 2009).
2.2.1 Proteção social básica
Dessa forma tem-se a proteção social básica, a qual tem como finalidades prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, bem como o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Tal proteção é destinada à população que vive em situação de vulnerabilidade social em razão da pobreza, privação, e, ou, fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de inclusão social. Sua função é o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e sujeitos. Além disso, compõe a proteção social básica os benefícios de prestação continuada, dada a natureza de sua realização. Tais programas e projetos são executados pelas três instâncias do poder público e articuladas dentro do Sistema Único de Assistência Social – SUAS (MDS, 2005).
Ainda de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (2005), os serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica, deverão integrar-se com as demais políticas públicas locais, a fim de prover a sustentabilidade das ações desenvolvidas e o protagonismo das famílias e sujeitos atendidos. Além disso, deverão se articular para a garantia aos serviços de proteção especial, garantindo os encaminhamentos necessários. Estes serviços de proteção social básica são prestados de forma direta nos Centros de Referência da 
2.2.2 Proteção social especial
A proteção social especial consiste em uma modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e sujeitos que se encontram em situação de risco pessoal e social, em virtude de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. Tais serviços requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas. Os serviços de proteção especial têm estreita ligação com o sistema de garantia de direito exigindo, na maioria dos casos uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo (MDS, 2005).
Dentro da proteção social especial podemos destacar a Proteção Social Especial de Média Complexidade, que compreende serviços de média complexidade os quais consistem em atendimentos oferecidos as famílias e indivíduos com seus direitos violados, porém cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos. São serviços como: serviço de orientação e apoio sociofamiliar; plantão social, abordagem de rua, cuidado no domicilio, serviço de habitação e reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência, medidas socioeducativas em meio-aberto. Além disso, tal proteção envolve também o Centro de Referência Especializado de Assistência Social, objetivando a orientação e o convívio social, familiar e comunitário (MDS, 2005).
Por fim, encontramos também a Proteção Social de Alta Complexidade, de acordo com o MDS (2005), tais serviços garantem proteção integral: moradia, alimentação, higienização e trabalho seguro para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, e, em situação de ameaça, e que precisam ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário. São exemplos: casa lar, república, casa de passagem, albergue, família substituta, família acolhedora, medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade, internação provisória e sentenciada) e trabalho protegido.
2.3 Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social consiste em um setor público da Assistência Social que atende pessoas que tem experiências com situações relacionadas a violaçõesde direitos ou de violências. As violações são diversas tais como: assédio, discriminação, abuso, violência física, sexual, ou por demandar atenção em razão de vulnerabilidades como crianças, idosos, adolescentes, ou pessoas com deficiência (BRASIL, 2019). As famílias ou sujeitos que apresentem em situação de risco, de violação ou que sofrem algum tipo de violência são o público atendido dentro do CREAS.
De acordo com Brasil (2019) no CREAS são realizados atendimentos especializados de no formato individualizado, em grupo, familiar ou visitas domiciliares. Além disso, são realizadas orientações sobre acesso a benefícios e programas da Assistência Social e de outras políticas publicas.
2.4 Serviços do Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS
2.4.1 Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI
O PAEFI se define como um serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias, as quais possuem um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Consiste em direcionamentos para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais, bem como para o fortalecimento da função protetiva das famílias diante de condições que as tornam vulneráveis ou as submetem a risco pessoal e social. O atendimento é pautado no respeito a diversidade, potencialidades, valores crenças e identidades das famílias (BRASIL, 2009).
Os usuários atendidos são famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos como: violência física, psicológica, sexual, abuso, exploração, negligência, tráfico de pessoas, discriminação fundamentada na etnia, orientação sexual, raça, abandono, trabalho infantil, situação de rua, danos e agravos que impossibilitam a autonomia e o bem estar (BRASIL, 2009). 
Neste serviço os principais objetivos são contribuir para o fortalecimento da família no desempenho da função protetiva, ingressar as famílias na proteção social e nos serviços públicos de acordo com as necessidades, favorecer a restauração e preservação da integridade e as condições de autonomia dos usuários e por fim contribuir para romper com padrões violadores de direitos, bem como auxiliar na reparação de danos e prevenir reincidência de violações (BRASIL, 2019).
2.4.2 Serviço Especializado em Abordagem Social
O Serviço Especializado em Abordagem Social é um ofertado de forma continuada e sistematizada, com o objetivo de garantir trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a ocorrência de trabalho infantil, exploração sexual tanto de crianças, quanto de adolescentes, situação de rua, dentre outras. O referido serviço dever buscar a resolução de necessidades urgentes e promover a integração na rede de serviços socioassistenciais e demais políticas públicas. São usuários, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que usam espaços públicos como forma de moradia ou sobrevivência (BRASIL, 2009).
Dentre os objetivos do serviço de abordagem encontram-se a construção de um processo para a saída das ruas e a possiblidade de condições de acesso à rede de serviços e benefícios assistenciais, a identificação de famílias e sujeitos com direitos violados, a promoção de ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades de inclusão social e a promoção de ações para a reintegração familiar e comunitária (BRASIL, 2009).
2.4.3 Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC)
O serviço tem como preceito promover a atenção socioassitencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimentos de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Tem por objetivo, agregar para o acesso a direitos e para a ressignificação de valores na vida particular e social de jovens e adolescentes. Para que o serviço seja ofertado é necessária a responsabilização face ao ato infracional praticado, cujo direitos e deveres devem ser garantidos de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida (BRASIL, 2009).
Na sua execução é primordial a construção do Plano Individual de Atendimento (PIA) com a participação do adolescente e da família, devendo conter os objetivos e metas a serem alcançados durante a realização da medida, perspectivas de vida, dentre outros aspectos relevantes de acordo com as necessidades e interesses do adolescente (BRASIL, 2009).
Fazem parte deste serviço, adolescentes com faixa etária entre 12 e 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à comunidade (BRASIL, 2009).
Os principais objetivos deste serviços são realizar acompanhamento social a adolescentes durante o cumprimento de medida socioeducativa de liberdade assistida e de prestação de serviços a comunidade e sua inclusão em outros serviços e programas socioassistenciais e de políticas públicas, criar condições para a construção e reconstrução de projetos de vida que possibilitem a ruptura com a prática de ato infracional, estabelecer contratos com o adolescente considerando possibilidades e limites do trabalho a ser desenvolvido e regras que regulem o período de cumprimento da medida, favorecer o estabelecimento de autoconfiança e a capacidade reflexiva sobre a construção da autonomia e possibilitar oportunidade e acesso para a expansão do universo cultural e o desenvolvimento de habilidades e competências, por fim, fortalecer convivência e vínculo familiar e comunitário (BRASIL, 2009).
2.4.4 Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias
Este serviço oferta atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas dentro da família, falta de cuidados adequados por parte do cuidador, sobrecarga do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia (BRASIL, 2009). 
A finalidade do referido serviço é promover autonomia, a inclusão social e melhor qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com equipe específica e habilitada para prestação de serviços especializados a pessoas em situação de dependência que necessitem cuidados permanentes ou temporários. A equipe atuará pautada no reconhecimento do potencial da família e do cuidador, na aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, em virtude da prestação de cuidados diários prolongados (BRASIL, 2009).
De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009) os usuários do serviço são pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e familiares.
Os objetivos como já mencionado anteriormente são promover a autonomia, melhorar a qualidade de vida dos usuários do serviço, desenvolvera ações especializadas para a superação das situações de violação de direitos, prevenir o abrigamento e segregação, promover acessos a benefícios, programas de transferência de renda e outros serviços socioassistênciais, por fim, promover apoio as famílias na demanda de cuidar, favorecendo a diminuição da sobrecarga de trabalho e utilizando meios de comunicar e cuidar que visem à autonomia dos envolvidos e não estimulem a dependência e manutenção dos cuidados. Cabe também a este serviço acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário e o acesso a serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias, etc., conforme necessidades.
2.4.5 Serviço especializado para pessoas em situação de rua
Serviço oferecido para indivíduos que utilizam as ruas como espaço de moradia e, ou, sobrevivência. Tem a finalidade de garantir atendimento e atividades direcionadaspara o desenvolvimento de sociabilidades, no intuito de fortalecimento de vínculos interpessoais e, ou familiares que favoreçam a construção de novo projetos de vida. Além disso, deve promover acesso a espaços de organização de pertences, de higiene pessoal, de alimentação e provisão de documentação civil. Permite também a utilização de endereço institucional, como referência, do usuário (BRASIL, 2009).
Os usuários deste serviço são jovens, adultos, idosos e famílias que como citado anteriormente utilizam a rua como moradia e, ou, espaço de sobrevivência. As principais finalidades deste serviço são possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial, contribuir para a construção de novos projetos de vida, respeitando as decisões dos usuários e as particularidades do atendimento, contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da população em situação de rua e promover ações que visem a reinserção familiar e, ou, comunitária (BRASIL, 2009).
2.4 Trabalho do Psicólogo no CREAS
Dentre as muitas atribuições e contextos de atuação do psicólogo, as atividades desenvolvidas no Sistema Único de Assistência Social têm papel de destaque. O trabalho do dele nesta política pública, é empoderar os sujeitos em situação de risco ou vulnerabilidade social. A finalidade é dar aos usuários suporte para desenvolver suas potencialidades e se tornar protagonista dentro do seu território (FIALHO, 2017).
De acordo com CFP (2005) a atuação do (a) psicólogo (a), deve ser pautada na concepção dos direitos fundamentais explicitados no Código de Ética Profissional: O psicólogo fundamentará sua prática no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiando nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nesse sentido, respaldado pelo nosso código de ética, a reflexão sobre o trabalho do psicólogo no CREAS deve favorecer a frequente revisão de seus posicionamentos diante das situações e dilemas com as quais vai de deparar no exercício de seu trabalho cotidiano.
Uma pesquisa realizada pelo CREPOP, sobre a atuação do psicólogo no CREAS, demonstrou alguns desafios na esfera ético-política. Um primeiro grupo de desafios consiste em questões relacionadas ao princípio ético do sigilo, nota-se que isto é uma preocupação constante dos psicólogos e que eles buscam garanti-lo, entretanto, demonstram preocupação com a precariedade dos locais onde ficam guardados os prontuários de atendimento, bem como a organização das salas de atendimento. Outro incomodo apontado, diz respeito à divulgação de informações reuniões de estudos de caso com profissionais da rede ou em relatórios enviados ao Judiciário ou Conselhos Tutelares (CFP/CREPOP/2009).
Outro grupo de desafios apontados na pesquisa citada anteriormente são a realização de atividades que não competem ao CREAS, ou a Política de Assistência Social o que demonstra que a identidade do CREAS ainda tem muito a avançar. Ainda existe uma visão carregada de caridade e assistencialismo. Com o rompimento dessa concepção, considerando o paradigma da cidadania, o Estado reconhece uma situação de violação de direitos e convoca o cidadão e sua família para promover junto a ele a superação da situação em que se encontra (CFP/CREPOP/2009).
Portanto, é possível contextualizar a atuação dos profissionais do CREAS pensando na forma de desempenhar suas funções tendo como foco os objetivos priorizados no Guia de Orientações Técnicas do CREAS, dentre eles: 
• O fortalecimento da função protetiva da família; 
• A construção de possibilidades de mudança e transformação em padrões de relacionamento familiares e comunitários com violação de direitos; 
• A potencialização dos recursos para a superação da situação vivenciada e a reconstrução de relacionamentos familiares, comunitários e com o contexto social, ou construção de novas referências, quando for o caso; 
• O empoderamento e a autonomia; 
• O exercício do protagonismo e da participação social; 
• O acesso das famílias e indivíduos a direitos socioassistenciais e à rede de proteção social; e 
• A prevenção de agravamentos e da institucionalização (BRASIL, 2011). 
Então ao compor as equipes de referência dos CREAS, a psicologia contribui para um olhar na perspectiva do sujeito em sua relação na família e na sociedade. Ao refletir sobre a dimensão subjetiva dos fenômenos sociais tenta superar a duplicidade existente em que apenas fatores individuais eram considerados. Ao profissional de psicologia cabe rever seu fazer, traduzir e transmitir seu compromisso, apontar para um posicionamento ético-político. Além disso, cabe ainda romper com pressupostos teóricos que contribuem para a manutenção da desigualdade posta, partindo para novas concepções no campo dos conceitos, metodologias e intervenções, possibilitando ação contextualizada na vivência de pessoas e grupos (CFP, 2013). 
Por fim, de acordo com Fialho (2017) o psicólogo do CREAS pode e deve: ouvir, acompanhar, orientar indivíduos e famílias em situações já comprovadas de risco, promover grupos, entre outros.
REFERÊNCIAS
ABRAPIA. Abuso Sexual: Guia para orientação para profissionais da Saúde. Rio de Janeiro: Autores e Agentes Associados; 1997
ACCOUD, Luciana et al.. O SUAS NA PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA: Transformações recentes e perspectivas. Novos estud. CEBRAP, São Paulo, v. 36, n. 2, p. 37-53, out.  2017.   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002017000200037&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  29  set.  2020.  https://doi.org/10.25091/s0101-3300201700020003.
Assistência Social – CREAS Brasília: Gráfica e Editora Brasil LTDA, 2011. 120 p. Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/13cJ7lSLTaJS2msCfFTYTNVnk-LBNFohl. Acesso em: 13 ago. 2020.
BEHRING, Elaine Rosset. Balanço Crítico do SUAS e o Trabalho do/a Assistente Social. In: Conselho Federal de Serviço Social. Seminário Nacional O trabalho do/a Assistente Social no SUAS. Brasília: CFESS, 2011. p. 84-95.
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