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Apostila básica de Licitações

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36
Apostila básica de
Formulada em Junho/2017
Base jurídica:
Lei 8.666/93
Lei 10.520/02
Instrução Normativa 010/2016 TCM/GO
INDICE
ASSUNTO ................................................................. PAGINA 
RESUMO LEI 8666/93 – GERAL DE LICITAÇÕES........... 3
PREGÃO ..................................................................... 22
TERMO DE REFERENCIA PARA BENS E SERVIÇOS ..... 27
ETAPAS BÁSICAS PROCESSO DE LICITAÇÃO ............ 34 
· RESUMO LEI 8666/93 – GERAL DE LICITAÇÕES
1. Normativos utilizados e conhecimentos prévios
· Lei 8.666/1993 (Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos)
· Lei 10.520/2002 (Lei Geral que instituiu o Pregão)
As modalidades de licitações da Lei 8.666/1993 são tratadas, principalmente, em seus arts. 22 e 23. É muito importante acompanhar os normativos sempre que eu fizer alguma alusão a eles.
Além disso, a leitura deste artigo exige conhecimento prévio dos seguintes conceitos:
· Entes federativos: os entes federativos são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
· Diferença entre Lei Nacional e Lei Federal: Lei Federal é aquela aprovada apenas para o campo federal, ou seja, suas proposituras são válidas no âmbito da União. Já a Lei Nacional é geral. Abrange todos os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios). A Lei 8.666/1993 é Nacional, com normas gerais acerca de licitações e contratos administrativos. Já a Lei 8.112/1990, por exemplo, é Federal, aplicável apenas ao contexto da União, e dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
2. Quais são as modalidades de licitações existentes?
A Lei 8.666/1993 trata da parte geral das licitações públicas, e ela diz o seguinte, acerca das modalidades de licitações (art. 22, § 8º):
§ 8º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.
Ou seja, a lei não permite que sejam criadas novas modalidades de licitações, a não ser as que já existem na própria 8.666/1993. Ela também não permite que sejam combinadas essas modalidades, isto é, eu não posso pegar características de duas ou mais modalidades para realizar uma licitação.
Eu tenho que explicar essa parte: outras leis de âmbito federal podem, sim, criar novas modalidades de licitações, desde que sejam leis gerais (nacionais). Só não podem ser criadas novas modalidades dentro da Lei 8.666/1993, que possui uma lista exaustiva, nesse tema. Tranquilo, né?
As modalidades previstas na Lei 8.666/1993 são:
1. Concorrência;
2. Tomada de Preços;
3. Convite;
4. Concurso;
5. Leilão.
Uma medida provisória foi criada para disciplinar outra modalidade de licitações, o nosso queridinho PREGÃO. Depois, essa MP foi regulamentada, transformando-se na Lei 10.520/2002 (a Lei do Pregão). Então, até agora, nós temos seis modalidades de licitação, tá beleza?
Acontece que a Lei 9.472/1997 (mais conhecida como a lei que criou a Anatel) fez a previsão de uma outra modalidade de licitações, a CONSULTA. Mais abaixo, vou falar mais de todas as modalidades, “tim tim por tim tim”, mas, por enquanto, você tem que saber o seguinte: os detalhes desta modalidade caem apenas em concursos de agências reguladoras. Para os demais concursos, basta dizer que esta modalidade é esquecida, e que é considerada, pela doutrina, como inconstitucional. Na verdade, mesmo em concursos de agências reguladoras, se esta modalidade não for citada expressamente, esqueçam dela. Daqui a pouco veremos por quê!
Mapa mental 1: as 7 modalidades de licitações.
Muito importante: não confunda MODALIDADES de licitações com TIPOS de licitações. As modalidades são essas que vimos. Os tipos são menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta. Isso é um outro assunto, mas confunde muito os concurseiros. Preste atenção!
Agora, vou te mostrar os detalhes das três modalidades que quero te ensinar (ou te fazer relembrar): Concorrência, Tomada de Preços e Convite.
3. Modalidades de licitações que levam em conta preços fixos: uma comparação entre a Concorrência, a Tomada de Preços e o Convite
Essas três primeiras modalidades de licitações têm algumas características a serem comparadas entre si. Elas se diferenciam, no geral, pelo valor estimado da contratação, conforme art. 23 da Lei 8.666/1993:
I – para obras e serviços de engenharia:
a) convite – até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
b) tomada de preços – até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
II – para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
a) convite – até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
b) tomada de preços – até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais);
c) concorrência – acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).
Se o seu edital cobrar também o tema “consórcios públicos”, aí vai a dica (art. 23, § 8º da Lei 8.666/1993):
· Multiplicam-se os valores acima por 2 para consórcios formados por até 3 entes da federação;
· Multiplicam-se os valores acima por 3 para consórcios formados por MAIS DE 3 entes da federação.
Mapa mental 2: comparação entre Concorrência, Tomada de Preços e Convite.
Há, ainda, uma coisinha, no art. 23, § 4º:
§ 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
Faz sentido, né? Isso significa que se pode ser utilizada a modalidade convite, pode ser utilizada a tomada de preços e a concorrência, porque elas cobrem o valor máximo do convite. Da mesma forma, se pode ser utilizada a tomada de preços, pode ser utilizada a concorrência. Só para o caso de concorrência que não pode ser utilizada nenhuma das outras duas.
Mapa mental 3: se pode fazer convite, pode fazer tomada de preços e concorrência. Se pode fazer tomada de preços, pode fazer concorrência. Perceba que existe uma hierarquia entre as três modalidades de licitações.
 
4. Características de cada modalidade
4.1 Concorrência
A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada com bastante cautela. Lembrando que para as contratações acima de R$ 1,5 milhão (obras e serviços de engenharia) e de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso desta modalidade, como você viu acima.
Via de regra, a Concorrência é utilizada nas seguintes situações (qualquer que seja o valor do contrato):
· compra de imóveis;
· alienação de imóveis públicos;
· concessão de direito real de uso;
· licitações internacionais;
· celebração de contratos de concessão de serviços públicos;
· celebração de contrados de parcerias público-privadas (PPP).
Mapa mental 4: situações que, em regra, cabe Concorrência.
A fase de habilitação dos interessados, na concorrência, é preliminar. Bem, essa é a regra. Entretanto, existem algumas exceções:
· nos contratos de concessão de serviços públicos e de parcerias público-privadas, PODERÁ haver inversão da ordem das fases (ou seja, pode haver primeiramente o julgamento das propostas, depois a habilitação do vencedor);
· nos contratos de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda, DEVERÁ haver a inversão da ordem das fases, ou seja, sempre vem, em primeiro lugar, o julgamento, depois a habilitação.
Mapa mental 5: Concorrência –> habilitação preliminar e exceções.
Considerando tudo isso, fica fácil entender o conceito de Concorrência, decorrente da Lei 8.666/1993, art. 22, § 1º:
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
Os interessados em participar da Concorrência independem de serem cadastrados previamente no órgão. Veja que a lei diz que é uma modalidade entre QUAISQUER interessados que possuam os requisitos mínimos exigidos no edital.
Mapa mental 6: quem pode participarda modalidade de licitação Concorrência.
A Lei 8.666/1993 também traz outros assuntos importantes em relação à Concorrência:
Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.
Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detida da qualificação técnica dos interessados.
Quanto à pré-qualificação: mesmo que haja essa pré-qualificação técnica, não significa que não tenha de haver a habilitação preliminar dos interessados. São dois conceitos distintos!
Na Concorrência, o instrumento do contrato é obrigatório (art. 62 da Lei 8.666/1993). Ou seja, não é cabível usar outros instrumentos que não sejam contrato, tais como carta contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
A Comissão de Licitação da Concorrência deverá ser formada por no MÍNIMO três pessoas (ou seja, a comissão poderá ser maior), sendo pelo menos dois servidores pertencentes aos quadros permanentes do órgão responsável pela licitação.
Mapa mental 7: comissão de licitação da Concorrência.
Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de licitações CONCORRÊNCIA?
· A concorrência serve para contratações de qualquer valor.
· A habilitação dos licitantes e o julgamento das propostas são feitos por uma comissão de no MÍNIMO 3 membros. Pelo menos dois membros devem ser servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes do órgão.
· O instrumento do contrato é obrigatório.
· A fase de habilitação da concorrência, em regra, é preliminar.
4.2 Tomada de Preços
Como sabemos, a Tomada de Preços fica naquela situação intermediária, servindo para contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenharia) e até R$ 650 mil (demais casos).
Mas existem outras particularidades, é claro. Para começar, as provas adoram cobrar o conceito exato de Tomada de Preços dado pela Lei 8.666/1993 (art. 22, § 2º):
§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Ou seja, Tomada de Preços (TP) é modalidade para quem já esteja cadastrado. Isso é muito importante. Também podem participar de uma TP quem atenda a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia antes de as propostas serem recebidas.
Mapa mental 8: conceito de Tomada de Preços (assunto campeão em provas de concursos públicos).
Lá em cima, eu disse o seguinte: “em regra, licitações internacionais são feitas pela modalidade CONCORRÊNCIA”. Pois bem. Pode haver licitação internacional realizada por Tomada de Preços, também. É o caso do art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:
§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.
Percebe? A Concorrência é a regra para licitações internacionais. Para que seja realizada a Tomada de Preços, o órgão ou entitdade (que realizará a licitação) deve dispor de cadastro internacional de fornecedores. E, obviamente, os limites máximos de valores da Tomada de Preços devem ser observados.
4.3 Convite
Você já sabe que o convite é uma modalidade de licitação para contratos de menor valor (até R$ 150.000,00 para obras e serviços de engenharia e até R$ 80.000,00 para os demais casos de contratação).
O conceito desta modalidade é o mais abrangente da Lei 8.666/1993. Ele estão no art. 22, § 3º:
§ 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
Como você pode ver, é um conceito enorme. Então vamos vê-lo por partes:
“Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não”
Ou seja, não é preciso cadastro prévio no órgão para participar de licitações cuja modalidade é o convite.
Os cadastrados são:
“escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa”
Sendo assim, a unidade administrativa responsável pela licitação do órgão em questão deve convidar, no mínimo, três interessados. Podem ser mais convidados, desde que haja o mínimo de três. Entretanto, se houver 300 interessados cadastrados, o órgão não é obrigado a enviar o convite a todo mundo. A obrigação, vou repetir, é de ter no mínimo 3 convidados, sejam eles cadastrados ou não.
Há uma exceção lá no art. 22, § 7º, acerca do mínimo obrigatório de convidados:
§ 7o  Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.
Sendo assim, caso seja impossível obter o número mínimo de interessados, pelas razões acima expostas, é possível enviar menos convites do que os três exigidos pelo § 3º do art. 22.
O instrumento convocatório enviado a cada convidado é a “carta convite”. Ou seja, enquanto todas as outras modalidades utilizam o edital, como instrumento convocatório, o convite usa a carta convite.
Agora, imagine que o órgão tenha feito uma licitação para a compra de um determinado objeto utilizando a modalidade Convite quatro anos atrás, convidado três interessados, na época. Este ano, o órgão vê a necessidade de realização de licitação na mesma modalidade (Convite), para o mesmo tipo de objeto, sendo que há 10 cadastrados possivelmente interessados em participar da licitação. O órgão pode enviar convite para as mesmas três entidades de quatro anos atrás?
Pode. Contudo, a Lei 8.666/1993 diz o seguinte, no art. 22, § 6º:
§ 6o  Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.
Isso significa que pelo menos mais um interessado deve ser diferente dos que foram convidados 4 anos atrás, no exemplo que mostrei acima. Por isso a Lei diz que a cada novo convite realizado para objeto idêntico ou assemelhado é obrigatório convidar, no mínimo, mais um interessado, se ainda houver cadastrados não convidados nas últimas licitações.
Tranquilo até aqui, né? Vamos continuar a explicação do conceito, então.
A unidade administrativa:
“afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”
Esta parte do conceito serve para assegurar o princípio da publicidade nas licitações públicas. Apesar de não ser obrigatório publicar a carta convite no respectivo diário oficial, é obrigatório fixá-la em local apropriado. Este local apropriado pode ser um mural físico dentro do órgão público, por exemplo.
Os interessados em participar da licitação que não forem convidados podem manifestar o interesse de participação até 24h antes de começar a apresentação das propostas. Este prazo éválido apenas para interessados que sejam cadastrados.
Este enorme conceito de convite pode ser expressado nos dois mapas mentais a seguir:
Mapa mental 9: conceito de Convite.
 
Mapa mental 10: detalhes sobre o instrumento convocatório do Convite (a carta convite).
Licitações internacionais
Mais uma vez, vale lembrar que, via de regra, as licitações internacionais são feitas pela modalidade Concorrência. Mas também pode haver licitação internacional realizada por Tomada de Preços. Vamos rever o art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:
§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.
Agora vai uma ficha de estudos sobre este assunto:
Mapa mental 11: regra e exceções sobre modalidades de licitações internacionais.
Comissão de licitação do Convite
As regras valem do mesmo jeito: a Comissão deve ser formada por três pessoas, sendo, pelo menos duas delas, pertencentes ao quadro permanente do órgão. Só que há uma pequena exceção. Você deve ter percebido que o Convite é uma modalidade de licitação para situações com objetos mais baratos, que necessitam de menos burocracia para serem comprados. Órgãos menores utilizam muito esta modalidade. Muitas vezes, são órgãos sem condições de ter pessoal próprio para formação de uma comissão de licitação. Para estes pequenos órgãos, há a possibilidade de trocar a usual comissão de licitação por apenas um servidor designado por autoridade competente (art. 51, § 1º da Lei 8.666/1993). Veja diretamente na lei:
§ 1o  No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.
Perceba que é uma exceção dada pela Lei Geral de Licitações e Contratos.
Mapa mental 12: comissão do convite (regra e exceção).
Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de licitações CONVITE?
· O convite serve para valores estimados de contratação de até R$ 150.000,00 (obras e serviços de engenharia) e R$ 80.000, (demais casos).
· O instrumento convocatório do Convite é a carta convite.
· Devem ser enviadas cartas convite para, no mínimo, 3 possivelmente interessados, a não ser que seja impossível chegar a esse número.
· 
Pregão
1 O que é o Pregão
O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.
A grande inovação do pregão se dá pela inversão das fases de habilitação e análise das propostas. Dessa forma, apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta é analisada.
Além disso, a definição da proposta mais vantajosa para a Administração é feita através de proposta de preço escrita e, após, disputa através de lances verbais.
Após os lances, ainda pode haver a negociação direta com o pregoeiro, no intuito da diminuição do valor ofertado.
O pregão vem se somar às demais modalidades previstas na Lei n.º 8.666/93, que são a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão. Diversamente destas modalidades, o pregão pode ser aplicado a qualquer valor estimado de contratação, de forma que constitui alternativa a todas as modalidades. Outra peculiaridade é que o pregão admite como critério de julgamento da proposta somente o menor preço.
O pregão foi instituído exclusivamente no âmbito da União, ou seja, só pode ser aplicado na Administração Pública Federal, compreendidos os três Poderes. Especificamente, alcança os mesmos órgãos e entidades da Administração Federal sujeitos à incidência da Lei n.º 8.666/93: a administração direta, as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
2 Bens e Serviços Comuns
Bens e serviços comuns são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Trata-se, portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por diversos fornecedores e facilmente comparáveis entre si, de modo a permitir a decisão de compra com base no menor preço.
A relação dos bens e serviços que se enquadram nessa tipificação está contida no Anexo II do Decreto n.º 3.555, de 8 de agosto de 2000, que regulamenta o pregão.
3 Base Legal
A Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, instituiu o pregão como nova modalidade de licitação.
O Decreto n.º 3.555/00 detalha os procedimentos previstos na Lei e especifica os bens e serviços comuns.
4 Etapa Competitiva
A etapa competitiva transcorre durante a sessão pública do pregão, que consiste em evento no qual são recebidas as propostas escritas e a documentação de habilitação, realizada a disputa por lances verbais e o seu julgamento e classificação, seguido da habilitação da melhor proposta e, finalmente, da proclamação de um vencedor. A etapa competitiva poderá ser sucessivamente retomada no caso de descumprimento dos requisitos de habilitação, pelo vencedor. A sessão pública será realizada no dia, hora e local que tenham sido designados no Edital.
A seqüência de procedimentos descrita a seguir deverá ser obrigatoriamente observada na etapa competitiva do pregão.
5 Credenciamento
Os interessados devem comparecer no dia, hora e local previstos, diretamente ou por seus representantes legais, que deverão se identificar e comprovar possuírem os poderes exigidos para a formulação de propostas e participação no pregão.
6 Recebimentos dos envelopes
Verificadas as credenciais de todos os presentes, é declarada aberta a sessão pelo pregoeiro, que transcorrerá de forma ininterrupta até o encerramento dos trabalhos.
São então recebidas as propostas dos licitantes e respectiva documentação de habilitação, em dois invólucros separados, da seguinte forma:
1. envelope contendo a proposta;
2. envelope contendo a documentação de habilitação do interessado.
Importante inovação trazida pelos procedimentos do pregão, a comprovação documental de atendimento aos requisitos da habilitação só será verificada no caso da proposta vencedora. Isto simplifica o processo, evitando o exame demorado e trabalhoso de extensa documentação apresentada por todos os participantes.
7 Abertura das Propostas e Classificação dos Licitantes de Melhor Oferta
Imediatamente após a sua entrega, os envelopes contendo as propostas de preço são abertos.
O pregoeiro faz a leitura dos envelopes com o preço ofertado de cada participante, o qual será registrado no sistema informatizado e projetado em tela, ou, alternativamente, será anotado em quadro-negro, assegurando perfeita visualização e acompanhamento por todos os presentes.
Nesta etapa é realizada a classificação das propostas cujos licitantes poderão participar da etapa de apresentação de lances verbais. A participação só é permitida para aqueles ofertantes cujas propostas por escrito apresentem valor situado dentro de um intervalo entre o menor preço oferecido e os demais. O objetivo é estimular os participantes a apresentarem propostas compatíveis com a realidade do mercado, punindo a tentativa de inflacionar preços.
Assim, o pregoeiro anunciará a proposta por escrito de menor preço e em seguida aquelas cujos preços se situem dentro do intervalo de 10% acima da primeira. Somente estes ofertantes poderão fazer lances verbais adicionalmente às propostas escritas que tenham apresentado.
Não havendo pelo menos três propostas de preços nas condições definidas no parágrafo anterior, o pregoeiro classificará as três melhores, quaisquer que sejam os preços oferecidos.
8 Lances VerbaisNesta etapa, é franqueada a formulação dos lances verbais, que necessariamente devem contemplar preços de valor decrescente em relação à proposta por escrito de menor valor.
O pregoeiro convidará o participante selecionado que tenha apresentado a proposta selecionada de maior valor, para dar início à apresentação de lances verbais. Os lances serão formulados obedecendo à seqüência do maior para o menor preço escrito selecionado.
Sempre que um licitante desistir de apresentar lance, ao ser convidado pelo pregoeiro, será excluído da disputa verbal.
A ausência de lance verbal não impede a continuação da sessão para a etapa de julgamento e classificação, que nesse caso examinará as ofertas escritas.
9 Julgamento e Classificação Final
Esgotada a apresentação de lances verbais, o pregoeiro passa ao julgamento da proposta de menor preço. A modalidade pregão prevê a aplicação tão somente da licitação de tipo menor preço, que define como vencedor o licitante que apresente a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.
O pregoeiro procederá à classificação do último lance apresentado por cada licitante, conforme ordenação crescente de preço. No caso de participante que não tenha apresentado lance verbal, é classificada a proposta por escrito apresentada inicialmente. Da mesma forma, na hipótese de não haver apresentação de lance verbal pelos participantes, o pregoeiro classificará as propostas por escrito.
Realizada a classificação das propostas, a de menor valor será então examinada em relação a sua aceitabilidade. Este exame compreende a verificação da compatibilidade da proposta com o preço estimado pela Administração Pública na elaboração do Edital. O pregoeiro poderá negociar diretamente com o licitante, visando obter reduções adicionais de preço. Não há obrigação de aceitar proposta cujo valor seja excessivo em relação à estimativa de preço previamente elaborada pela Administração.
O exame de aceitabilidade também considera a compatibilidade da proposta com os requisitos definidos no edital, relativamente a:
1. prazos de fornecimento;
2. especificações técnicas;
3. parâmetros de desempenho e de qualidade.
10 Habilitação
A fase de habilitação tem lugar depois de classificadas as propostas e realizado seu julgamento, identificada aquela de menor preço.
Sendo assim, a habilitação ocorre depois do julgamento da proposta de menor preço ofertada.
Depois de encerrada a etapa de competição entre propostas de preço, o pregoeiro procederá à abertura do envelope contendo a documentação de habilitação do licitante que tiver apresentado a melhor proposta julgada, ou seja, aquela de menor preço, considerada aceitável. Será examinada tão somente a documentação do vencedor da etapa competitiva entre preços. O exame constará de verificação da documentação relativa a:
1. habilitação jurídica;
2. qualificação técnica;
3. qualificação econômico-financeira;
4. regularidade fiscal; e conformidade com as disposições constitucionais relativas ao trabalho do menor de idade.
A habilitação jurídica e a qualificação técnica e econômico-financeira obedecerão aos critérios estabelecidos no Edital.
A regularidade fiscal deverá ser verificada em relação à Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o FGTS. Os fornecedores regularmente cadastrados no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF, estão dispensados de apresentar os documentos de habilitação jurídica, de qualificação econômico-financeira e de regularidade fiscal. Neste caso, o pregoeiro procederá à consulta ao SICAF, que contém registros relativos a estas exigências de habilitação.
O exame da documentação ou a consulta ao SICAF podem resultar na impossibilidade de habilitação do licitante que tenha apresentado a melhor proposta de preço. Neste caso, deverão ser examinados em seguida, os documentos de habilitação do segundo colocado, conforme a classificação e assim sucessivamente, até que um licitante atenda às exigências de habilitação.
11 Indicação do Vencedor
Será declarado vencedor do pregão o licitante que tiver apresentado a proposta classificada de menor preço e que subseqüentemente tenha sido habilitado. Qualquer participante pode recorrer, assim que for declarado o vencedor. Não ocorrendo imediata manifestação acompanhada da explicitação dos motivos, será configurada a preclusão do direito de recurso.
12 Recurso
A apresentação de recurso não se conclui durante a sessão do pregão. Existindo intenção de interpor recurso, o licitante deverá manifestá-la ao pregoeiro, de viva voz, imediatamente após a declaração do vencedor. A manifestação necessariamente explicitará motivação consistente, que será liminarmente avaliada pelo pregoeiro, o qual decidirá pela sua aceitação ou não. Admitido o recurso, o licitante dispõe do prazo de 3 dias para apresentação do recurso, por escrito, que será disponibilizado a todos os participantes em dia, horário e local previamente comunicados, durante a sessão do pregão. Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3 dias, contados a partir do término do prazo do recorrente. É assegurado aos licitantes vista imediata dos autos do pregão, com a finalidade de subsidiar a preparação de recursos e de contra-razões.
A decisão sobre recurso será instruída por parecer do pregoeiro e homologada pela Autoridade Competente responsável pela licitação. O acolhimento do recurso implica tão somente na invalidação daqueles atos que não sejam passíveis de aproveitamento.
13 Adjudicação e Homologação
A adjudicação do licitante vencedor será realizada pelo pregoeiro, ao final da sessão do pregão, sempre que não houver manifestação dos participantes no sentido de apresentar recurso.
Ocorrendo a interposição de recurso, a adjudicação ou o acatamento do recurso será realizado pela Autoridade Competente, depois de transcorridos os prazos devidos e decididos os recursos. A homologação da licitação é de responsabilidade da Autoridade Competente e só pode ser realizada depois de decididos os recursos e confirmada a regularidade de todos os procedimentos adotados.
· TERMO DE REFERENCIA: BENS E SERVIÇOS
 (MODELO)
Os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório para qualquer espécie de compra.
Os campos são exemplificativos, podendo o solicitante, conforme o objeto a ser comprado ou contratado, indicar, modificar ou eliminar alguns deles.
	Unidade Requisitante
	
*(01) Objeto:
	Quantidade
	Discrição
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
*(02) Motivação:
*(03) Especificações técnicas:
*(04) Prazo, local e condições de entrega ou execução:
(05) Prazo e condições de garantia:
*(06) Responsável pelo recebimento, telefone e e-mail:
(07) Condições e prazos de pagamento:
(08) Obrigações da contratante:
(09) Obrigações da contratada:
(10) Qualificação técnica:
*(11) Critério de avaliação das propostas:
(12) Valores referenciais de mercado:
	ITEM
	ESPECIFICAÇÃO
	UNIDADE
	QUANT.
	VALOR UNITÁRIO
	VALOR TOTAL
	01
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
(13) Resultados esperados:
(14) Sanções:
(15) Condições gerais:
			Secretaria Municipal......................, aos ___ do mês de _____ de 201__
___________________________________
Assinatura do Responsável pela Solicitação
EXPLICITAÇÃO DE CADA CAMPO DO TERMO DE REFERÊNCIA
*(01) Objeto
Descrição sucinta do bem/serviço a ser comprado/contratado. Se for utilizado o Sistema de Registro de Preços, fazer esta observação, mencionando o prazo de validade da Ata respectiva. Poderá ser referida a quantidade a ser comprada/contratada.
*(02) Motivação
Expor as razões pelas quais a aquisição/contratação irá suprir a necessidade da Administração. A motivação é obrigatória.
Na lição de Hely Lopes Meirelles, “Denomina-se motivação a exposição ou a indicação por escrito dos fatos e fundamentos jurídicos do ato (cf. art. 50, caput, da Lei 9.784/99).“
“... o agente da Administração, ao praticar o ato, fica na obrigação de justificar a existência do motivo, sem o quê o ato será inválido ou, pelo menos, invalidável, por ausência de motivação.”
*(03) Especificações técnicas
Descriçãodetalhada e precisa de todos os elementos que constituem o objeto, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua realização.
Aqui deverão estar expressos, por exemplo, a medida, a capacidade, a potência, o consumo, a composição, a resistência, a precisão, a quantidade, a qualidade, o modelo, a forma, a embalagem, os requisitos de garantia, os de segurança, os acessórios, enfim, as características que propiciem tanto a formulação de propostas de preços pelas empresas como também o julgamento objetivo da melhor proposta e a conferência na entrega da mesma, tarefas realizadas por parte da Administração. 
Fazer referência quando houver necessidade de agrupamento de itens em lotes, de acordo com a natureza do fornecimento. 
Listar as respectivas normas técnicas (ex: ABNT/INMETRO) e padrões de qualidade obrigatórias para o bem/serviço a ser comprado/contratado. 
O solicitante poderá utilizar tabelas, bem como juntar anexos ao termo de referência, se isto ajudar a melhor descrever o objeto.
Todo material que serviu de base para a elaboração das especificações – tais como por exemplo, catálogos, desenhos, protótipos, fotos, etc – deverá ser juntado ao termo de referência. 
*(04) Prazo, local e condições de entrega ou execução
Especificar o(s) prazo(s), o(s) local(is) e as condições de entrega ou execução do objeto.
Informar, por exemplo, se a entrega será integral, parcelada, fracionada, etc., quantidade específica ou conforme necessidade. Informar ainda o endereço, o horário, etc.
Deverão ser observados os prazos médios do mercado para se obter uma melhor satisfação no resultado final.
(05) Prazo e condições de garantia
Especificar o(s) prazo(s) e condições (se houver) de garantia do objeto – como um todo ou dos seus componentes, conforme o caso.
*(06) Responsável pelo recebimento, endereço eletrônico e telefone
Informar o nome, endereço eletrônico e telefone do responsável pelo recebimento do bem ou pelo acompanhamento da execução do serviço.
Havendo gestão contratual específica, mencionar a cargo de quem ficará a mesma.
(07) Condições e prazos de pagamento
Contra nota de empenho de despesa, ou outra forma, se for o caso, e número de parcelas ou outros critérios para pagamento.
(08) Obrigações da contratante 
Informar as obrigações da Administração – normalmente são as de pagar o preço, as de fiscalizar e de gerenciar o contrato.
(09) Obrigações da contratada
Informar as principais obrigações a serem atendidas pela empresa para a execução do objeto.
(10) Qualificação técnica
Informar se há necessidade de apresentação documento demonstrativo de capacidade técnica, como por exemplo, atestado(s) de capacidade técnica para que o licitante comprove o desempenho de atividade pertinente e compatível em características, prazos e/ou quantidades com o objeto a ser licitado. 
Citar aqui comprovações técnicas que devem ser exigidas do fornecedor, visando garantir a satisfação da necessidade da aquisição (atestados, certidões, registros, garantias, inspeções, qualificações, etc).
Os requisitos de qualificação técnica deverão respeitar os limites legais – havendo contrariedade às normas licitatórias, o requisito exigido será desconsiderado ou adaptado à Legislação.
A Divisão ou Unidade informará, se tiver conhceimento, a(s) respectiva(s) família(s) da CELIC (Central de Licitações do Estado do Rio Grande do Sul, cadastro de fornecedores utilizado pela PGJ/MPRS) na(s) qual(is) se encontra(m) cadastrado(s) o(s) objeto(s) solicitado(s).
*(11) Critério de avaliação das propostas
Informar o tipo de julgamento das propostas: menor preço por item ou menor preço global. Cumpre esclarecer que, no caso de item único, o critério é o do menor preço. 
(12) Valores referenciais de mercado
Considerando as especificações e quantitativos estabelecidos para o objeto, informar, sempre que possível, os preços das últimas aquisições/contratações (se tiver havido), bem como os preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública (art. 15, inciso V, da Lei 8.666/93), apresentando-os, se possível, em planilha anexa, mencionando o número do procedimento licitatório e o órgão respectivo, OU juntando ao termo de referência as atas das sessões ou notas fiscais.
(13) Resultados esperados
Informar quais os resultados pretendidos com a aquisição do bem/produto ou do serviço para a Administração, instruído, se for o caso, com memória e metodologia de cálculo.
(14) Sanções
Indicar e justificar as penalidades a serem aplicadas por descumprimento de particularidades consideradas relevantes na entrega do bem ou na execução do serviço.
(15) Condições gerais
Informações que visem elucidar eventuais dúvidas sobre qualquer dos tópicos acima, como por exemplo, solicitação de amostra. 
· 
ETAPAS BÁSICAS PROCESSO DE LICITAÇÃO
Instrução Normatia TCM/GO 010/2016:
Art. 3º Os processos referentes aos procedimentos para contratação deverão conter, no que couber: 
I - solicitação das contratações feitas pelo chefe do órgão interessado nas aquisições; 
II - Termo de Referência, Projeto Básico, ou documentação que lhes faça as vezes, contendo todos os elementos necessários e suficientes para caracterizar o objeto da contratação, inclusive orçamentos detalhados em planilhas que expressem a totalidade dos insumos com seus respectivos quantitativos e custos unitários; devendo demonstrar a necessidade efetiva das quantidades a serem licitadas e, posteriormente, contratadas, bem como a destinação dos produtos e/ou serviços, nos termos do art. 15, § 7º, inciso II, da Lei nº 8.666/93 c/c art. 3º, incisos I e II, da Lei nº 10.520/02, no que couber; 
III - levantamento inicial de preços, fundamentado em pesquisa prévia de preços de mercado, devidamente comprovada nos autos mediante documentos emitidos por empresas do ramo, consoante o disposto no art. 7º, inciso II, c/c art. 15, § 1º, art. 40, inciso X, art. 43, inciso IV, todos da Lei nº 8.666/93 e art. 3º, incisos I e III, da Lei nº 10.520/02; 
IV - estimativa de impacto orçamentário-financeiro e declaração de compatibilidade da despesa com o PPA, LDO e LOA (quando for o caso), conforme arts. 15, 16 e 17 da LRF; 
V - declaração emitida pelo contador de existência de saldo orçamentário suficiente e reserva orçamentária; 
VI - autorização do gestor para iniciar o procedimento licitatório na modalidade cabível;
 VII - decreto de nomeação da Comissão de Licitações;
 VIII - edital de licitação, nos termos do art. 40 da Lei nº 8.666/93; 
IX - minuta do contrato a ser firmado pelo vencedor, acompanhando o Edital de licitação; 
X – Parecer prévio de exame e aprovação pela assessoria jurídica da Administração acerca das minutas do edital de licitação, bem como dos contratos, acordos, convênios ou ajustes congêneres; 
XI - publicação da íntegra do edital no site oficial do município, bem como do respectivo extrato nos meios legais próprios, conforme a modalidade de licitação, em observância às Leis nº 8.666/93, nº 10.520/02 e nº 12.527/11 no que couber;
XII - a documentação de habilitação dos licitantes exigida no edital;
 XIII - as propostas de fornecimento ou prestação, de acordo com o edital;
 XIV - as atas das sessões de abertura e julgamento; 
XV - o demonstrativo de análise da Comissão de Licitação, indicando as propostas vencedoras; 
XVI - parecer jurídico detalhado sobre o procedimento licitatório emitido por assessor jurídico habilitado; 
XVII - a adjudicação, por ato do gestor responsável, das propostas vencedoras; 
XVIII - a homologação, por ato do gestor responsável, das propostas adjudicadas; 
XIX - o contrato celebrado, devidamente assinado pelas partes, e as testemunhas; 
XX - demonstrativo das composições dos custos da contratação; 
XXI - ato emitido pelo gestor do órgão designando representante da Administração para acompanhamento e fiscalização da execução do contrato.
 XXII - a publicação nos meios legais próprios, do extrato do contrato; 
XXIII - as notas de empenho, para cada contrato, e para todo o exercício,de acordo com as unidades orçamentárias;
 XXIV - o parecer detalhado do chefe do Controle Interno, abordando os aspectos relevantes do procedimento licitatório, do contrato, e do fornecimento ou prestação.
 Parágrafo único. Nos casos de inexigibilidade e dispensa de licitação, os documentos tratados nos itens VIII a XIV e XVII a XVIII serão substituídos pelo ato declaratório destas.
OBS: A casos particulares que são tratados no artigo 4º, com documentos exclusivos a estes processos, quando ocorrem, deverão ser observadas essas exigências, descritas na IN 010/2016 em seu art 4 com seguintes incisos, os seguintes casos:
I - contrato de prestação de serviços de transporte escolar (exigidos pelo CTB)
II - contrato de fornecimento de materiais (exceto os de aplicação em obras e serviços de engenharia)
 III - contrato de fornecimento de combustíveis: 
IV - contrato de prestação de serviços contábeis e jurídicos: 
V - contrato de publicidade 
VI - contrato de show artístico 
VII - contrato de aquisição de bem imóvel
VIII - contrato de alienação de bem móvel 
IX - contrato de alienação de bem imóvel 
X - contrato de prestação de serviços especializados de assessoria nas áreas tributária, administrativa e outros 
XI - contrato de locação de veículos e/ou equipamentos: 
XII - Contrato de assistência técnica
XIII - contrato de locação de imóvel

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