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1 1 TROCADORES DE CALOR BITUBULARES Capítulo 6 04/2009 2 Capítulo 6 6.1. Conceito 6.2. Estrutura 6.3. Componentes Mecânicos 6.4. Aplicações 6.5. Vantagens e Desvantagens 6.6. Comportamento Termofluidodinâmico 2 3 6.1. Conceito Trocadores de calor bitubulares (Double-pipe heat exchangers) A unidade básica de um trocador de calor bitubular consiste em um tubo inserido concentricamente no interior de um tubo externo de maior diâmetro. Alternativamente, é possível substituir o tubo interno por um pequeno feixe de tubos. 4 6.1. Conceito - Trocadores de calor bitubulares são também chamados na literatura de trocadores de calor de tubo duplo ou trocadores de calor de tubos coaxiais. ���� Observações: 3 5 6.2. Estrutura Estrutura: Entrada de fluido Região anular Saída de fluido Região anular Entrada de fluido Tubo interno Saída de fluido Tubo interno 6 - Os trocadores de calor bitubulares são muitas vezes construídos na forma de estruturas denominadas grampos (hairpins): ���� Observações: 6.2. Estrutura 4 7 Fonte: www.specialized-mechanical.com/products/alco_... 6.2. Estrutura 8 6.2. Estrutura Fonte: http://ocw.kfupm.edu.sa/user/ME43701... 5 9 Fonte: http://www.graham-hart.com/heatexchangers2.html 6.2. Estrutura 10 Fonte: http://www.kmitl.ac.th/foodeng/new/img/Equipments 6.2. Estrutura 6 11 6.2. Estrutura Fonte: www.ritai-fermenter.com/double-pipe-heat-exch... 12 6.2. Estrutura Fonte: www.mak.etu.edu.tr/dersler/mak485/docs/MAK485-Lec6f07.ppt 7 13 6.2. Estrutura Fonte: www.mak.etu.edu.tr/dersler/mak485/docs/MAK485-Lec6f07.ppt 14 6.3. Componentes Mecânicos Os próximos slides apresentam exemplos de dimensões padronizadas de unidades bitubulares organizadas na forma de grampos (Filtration & Transfer Ltd.). Nesta unidades, os comprimentos disponíveis são 5 ft, 10 ft, 15 ft, 20 ft e 25 ft. 8 15 6.3. Componentes Mecânicos Unidades com tubo simples – Diâmetros do tubo externo de 2 in a 4 in: Shell OD Shell thk Tube OD Tube thk Nf (max) Lf 60.3 3.91 25.4 2.77 20 11.1 88.9 5.49 25.4 2.77 20 23.8 88.9 5.49 48.3 3.68 36 12.7 101.6 5.74 48.3 3.68 36 19.05 101.6 5.74 60.3 3.91 40 12.7 114.3 6.02 48.3 3.68 36 25.4 114.3 6.02 60.3 3.91 40 19.05 114.3 6.02 73.0 5.16 48 12.7 (dimensões em mm) 16 6.3. Componentes Mecânicos Tube OD Tube thk Ntt Nf (max) Lf 19.02 2.11 7 0 0 22.2 2.11 7 0 0 25.4 3.4 7 0 0 19.02 2.11 7 16 5.33 22.2 2.11 7 20 5.33 (dimensões em mm) Unidades multi-tubulares – Diâmetro do tubo externo 4 in (114.3 mm OD e 6.02 mm thk): 9 17 6.3. Componentes Mecânicos Tube OD Tube thk Ntt Nf (max) Lf 19.05 2.11 19 16 5.33 19.05 2.11 14 16 5.33 25.4 2.77 7 20 12.7 (dimensões em mm) Unidades multi-tubulares – Diâmetro do tubo externo 6 in (168.3 mm OD e 7.11 mm thk): 18 6.3. Componentes Mecânicos Tube OD Tube thk Ntt Nf (max) Lf 19.05 2.11 19 16 8.64 22.2 2.11 19 16 7.11 25.4 2.77 19 20 5.33 19.05 2.11 19 16 7.11 22.2 2.11 19 20 5.33 (dimensões em mm) Unidades multi-tubulares – Diâmetro do tubo externo 8 in (219.1 mm OD e 8.18 mm thk): 10 19 6.4. Aplicações Trocadores bitubulares podem ser considerados como alternativa aos trocadores casco-e-tubos para serviços pequenos, p.ex. inferiores a 500 kW (~0,4 MMkcal/h) ou 50 m2. Situação particularmente interessante para a utilização de trocadores de calor bitubulares envolve a presença de uma grande interseção de temperatura (temperature cross). 20 6.4. Aplicações Se um dos fluidos estiver associado a um coeficiente de película muito baixo em relação ao outro (e.g. 1:2), uma alternativa possivelmente interessante envolve a utilização de trocadores aletados (finned tubes). Neste caso, a corrente associada à resistência dominante é acomodada na região anular, de tal forma que o tubo interno recebe externamente aletas longitudinais. 11 21 6.5. Vantagens e Desvantagens Devido à sua característica modular, é possível aumentar ou reduzir a área de transferência de calor disponível para a execução do serviço com relativa facilidade. Adicionalmente, a possibilidade de configurações de escoamento entre os grampos em série e/ou paralelo aumenta as alternativas operacionais. ���� Flexibilidade: 22 Em função do escoamento longitudinal na região anular, não há a possibilidade de regiões de estagnação (ao contrário do escoamento no lado do casco em trocadores de calor casco-e-tubos). No caso de trocadores bitubulares aletados, uma vez que a temperatura das aletas é inferior à temperatura dos tubos, há uma redução da tendência à formação de depósitos favorecidos pela temperatura. ���� Deposição: 6.5. Vantagens e Desvantagens 12 23 Para serviços a pressão elevada, como os diâmetros dos tubos que compõem os trocadores bitubulares são menores, a espessura da parede é sensivelmente reduzida. ���� Serviços a alta pressão: 6.5. Vantagens e Desvantagens 24 Em geral, trocadores bitubulares estão associados a um custo por unidade de área mais elevado. ���� Custo: 6.5. Vantagens e Desvantagens 13 25 Trocadores bitubulares demandam um maior espaço físico por unidade de área quando comparados com trocadores casco-e-tubos. ���� Espaço físico: 6.5. Vantagens e Desvantagens 26 6.6. Comportamento Termofluidodinâmico Os cálculos termofluidodinâmicos de trocadores de calor bitubulares envolvem a avaliação da transferência de calor e da perda de carga relativas ao escoamento no interior do tubo interno e na região anular entre o tubo interno e o tubo externo. 14 27 Regime laminar: ���� Coeficiente de convecção : Parede com T constante66,3=Nu Condições plenamente desenvolvidas Solução das equações de conservação : 6.6.1. Tubo interno 28 Regime laminar: ���� Coeficiente de convecção : Comprimento de entrada combinado 14,03/1 / PrRe 86,1 = wDL Nu µ µ Validade: 16700Pr48,0 << 75,9/0044,0 << wµµ Parede com T constante ( ) ( ) 2/)/Pr/(Re 14,03/1 ≥wDL µµ Correlação de Sieder e Tate : 6.6.1. Tubo interno 15 29 Regime turbulento: ���� Coeficiente de convecção : Correlação de Dittus-Boelter : Validade: 10000Re ≥ n Nu PrRe023,0 8,0= 160Pr7,0 ≤≤ 10/ ≥DL 0,4 para aquecimento 0,3 para resfriamento onde n = 6.6.1. Tubo interno 30 Regime turbulento: ���� Coeficiente de convecção : Correlação de Gnielinski : Validade: )1(Pr)8/(7,121 Pr)1000)(Re8/( 3/22/1 −+ − = f f Nu 2000Pr5,0 ≤≤ 6105Re2300 ⋅<< 6.6.1. Tubo interno 16 31 ���� Queda de pressão : m w it it g v D L f g P − = µ µ ρ ∆ 2 2 , , Observação: Este resultado não leva em conta as perdas de carga nos acidentes associados a diferentes trocadores bitubulares acoplados. 2100Re,25,0 2100Re,14,0 <= ≥= m m 6.6.1. Tubo interno 32 ���� Queda de pressão : 1311Re,Re/64 ≤=f Regime laminar : Regime de transição : 3380Re1311,0488,0 <<=f Regime turbulento : 3380Re, Re 056,1 014,0 42,0 ≥+=f 6.6.1. Tubo interno 17 33 w c eq P A D 4= 6.6.2. Região anular No caso da região anular (duto com seção reta não circular), os resultados anteriores relativos a tubos cilíndricos podem ser estendidos através do conceito de diâmetro equivalente: 34 Diâmetro equivalente – superfície não aletada: 44 22 t tt s c D N D A π − π = tttsw DNDP π+π= 6.6.2. Região anular 18 35 No caso de um tubo interno único (Ntt = 1): )( )4/4/( 4 22 ts ts eq DD DD D π+π π−π = )( ))(( )( )( 22 ts tsts ts ts eq DD DDDD DD DD D + −+ = + − = tseq DDD −= 6.6.2. Região anular 36 ++−= 244 22 f fff t tt s c r LtN D N D A ππ ]2[ fffftttsw tNLNDNDP −++= ππ 6.6.2. Região anular Diâmetro equivalente – superfície aletada: Observação: Aletas soldadas em forma de U (em geral, rf = 3tf 19 37 6.6.2. Região anular Observação: Aletas soldadas em forma de U ft fL fr 38 Fator de atrito para região anular : 500Re,Re/64 ≤=f Regime laminar : Regime de transição : 10000Re500, Re 656,32 02696,0 93,0 <<+=f Regime turbulento: 10000Re, Re 178,0 1865,0 ≥=f 6.6.2. Região anular 20 39 Superfície sem aletas: 6.6.3. Coeficiente global de transferência eee efitet i if ii AhA R Lk DD A R Ah UA 1 2 )/ln(1 1 ,,,, ++ π ++ = 40 Superfície com aletas: 6.6.3. Coeficiente global de transferência eeoeo efitet i if ii AhA R Lk DD A R Ah UA ηηπ 1 2 )/ln(1 1 ,,,, ++++ = 21 41 Superfície com aletas: 6.6.3. Coeficiente global de transferência bft AAA += ttffetfft NtNDLNA )](2[ , −+= π Área por unidade de comprimento 42 O cálculo da eficiência das aletas (ηηηηf) para avaliação da eficiência global da superfície (ηηηηo) deve levar em conta o coeficiente de convecção considerando os depósitos. fR hh += 1 ' 1 Superfície com aletas: 6.6.3. Coeficiente global de transferência 22 43 Considerando aletas longitudinais típicas de trocadores de calor bitubulares, a expressão para o cálculo da eficiência pode ser simplificada para: c c f mL mL )tanh( =η Eficiência: onde L e m correspondem a: kt h kA Ph m c '2' ≈=2/tLLc += 6.6.3. Coeficiente global de transferência 44 Trocadores de calor bitubulares podem ser organizados considerando diversos arranjos entre diferentes unidades individuais: série-série, paralelo-paralelo e série-paralelo. 6.6.4. Arranjos 23 45 Exemplo: Série - Série 6.6.4. Arranjos 46 Exemplo: Paralelo - Paralelo 6.6.4. Arranjos 24 47 Exemplo: Série - Paralelo 6.6.4. Arranjos 48 Para facilitar os cálculos envolvendo diferentes arranjos de trocadores bitubulares, são disponibilizados na literatura gráficos para a determinação do fator de correção da LMTD. 6.6.4. Arranjos 25 49 6.6.4. Arranjos Fonte: http://ocw.kfupm.edu.sa/user/ME43701...
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