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Saúde e doença-uma perspectiva atualizada (p,16-34).1º capitulo 
	MDFRG O;saúde coletiva:Maringá-Pr.:unicesumat,2017
	
AS EXPLICAÇÕES MÁGICO - RELIGIOSAS
Na Idade Média européia, a influência da religião cristã manteve a concepção da doença como resultado do pecado e a cura como questão de fé; o cuidado de doentes estava, em boa parte, entregue a ordens religiosas, que administravam, inclusive, o hospital, o qual era visto não como um lugar de cura, mas de abrigo e de conforto para os doentes (SCLIAR, 2007). (p.16)
A UNICAUSALIDADE
Foi uma revolução, pois, pela primeira vez, fatores causais, até então desconhecidos, estavam sendo identificados; as doenças agora poderiam ser prevenidas e curadas. Para cada doença, um agente etiológico deverá ser identificado e combatido por meio de vacinas ou produtos químicos (SCLIAR, 2007). (p.17)
A MULTICAUSALIDADE
A insuficiência da formulação unicausal só ficou evidente no início do séc. XX, devido ao processo de mudanças ocorridas na sociedade e na insuficiência de dar explicações 
Sobre a saúde e a doença das pessoas e das comunidades, bem como o efeito da transição epidemiológica - fenômeno no qual evidencia a diminuição de doenças infecciosas e o aumento de doenças crônicas degenerativas, em que o homem passa a ser considerado como um ser biopsicossocial. 
Uma nova proposta de consenso sobre saúde ocorreu em 7 de abril de 1948 (desde então, o Dia Mundial da Saúde), implicando o reconhecimento do direito 
À saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde. “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade” (SCLIAR, 2007). (p.17-18)
A PRODUÇÃO SOCIAL DA SAÚDE E DA DOENÇA
A saúde de um indivíduo, de um grupo de indivíduos ou de uma comunidade, depende, também, de coisas que o homem criou e faz das interações dos grupos sociais, das políticas adotadas pelo governo, inclusive os próprios mecanismos de atenção à doença,
 do ensino da medicina, da enfermagem, da educação e das intervenções sobre o meio ambiente (SANTOS; WESTPHAL, 1999). (p.18)
O modelo preventivista surge devido à crise do capitalismo e à incapacidade dos governos de arcarem com os custos da saúde no contexto médico hospitalar, com base na proposta de Leavell e Clarck do modelo da história natural da doença (evolução natural da doença) .
O MODELO DE PROMOÇÃO À SAÚDE Com as mudanças ocorridas na sociedade pós-guerra, os estudiosos descreveram um fenômeno denominado de transição demográfica e epidemiológica no mundo todo. (p.20 a 22)
Porque as pessoas adoecem? Desde as primeiras investigações acerca da saúde de grupos e populações, foi possível identificar as diferenças sociais existentes das condições de vida e da situação de trabalho, dentre estas destacam-se Engels, que investigou os trabalhadores ingleses; Snow, que descobriu a cólera em Londres; Louis, trabalhadores na França; e Virchow, o Tifo na Silésia, ressaltando o excesso de risco de adoecer e morrer entre as camadas mais pobres da população (BARATA, 2012). Na América Latina, estudos sobre desigualdades sociais e saúde são recentes, datam da segunda metade do século XX e surgiram devido às consequências da globalização sobre as condições de vida e a situação de saúde dos povos sob a ótica da exclusão social. (p.24)
Principais aspectos que marcam a evolução demográfica, social e econômica relacionadas à saúde, questões de vida, ambiente e trabalho, as redes sociais e o comportamento e estilo de vida dos brasileiros, agrupados em três grandes itens: 1) Tendências demográfica, social e econômica, 2) Redes sociais e 3) Condições de vida e de saúde (COMISSÃO NACIONAL, 2008, on-line). (p.29)