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ATIVIDADE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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ATIVIDADE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Quais são as formas de controle da Administração Pública? Citar cada uma delas.
As formas de controle da Administração são divindades em categorias, segundo alguns critérios:
1) quanto ao órgão controlador:
a) controle legislativo: este controle é feito pelo parlamento com auxílio dos Tribunais de Contas. Artigo 2º da CF – independencia e harmonia entres os poderes, os poderes precisam estar dentro da mesma sintonia, da mesma visãi institucional para garntir a atuação, o exercício de cada, na esfera em que lhe compete. 
b) controle judicial: realizado através das ações constitucionais ante o Poder Judiciário. É necessária, sempre, a provocação do interessado para que se possa ocorrer o controle judicial sobre a atividade administrativa. Por exemplo: mandado de segurança.
c) controle administrativo: trata-se do controle feito internamente no setor da própria Administração. É efetuado tanto por ofício, quanto por provocação do interessado.
2) quanto à extensão:
a) controle interno: feito pelo Poder acerca de seus próprios agentes e órgãos.
b) controle externo: ocorre quando o órgão fiscalizador se encontra fora do âmbito do Poder controlado.
3) quanto à natureza:
a) controle de legalidade: examina a compatibilidade do desempenho da administração junto ao ordenamento jurídico. Pode ser realizado pela própria Administração ou ainda pelo Poder Judiciário.
b) controle de mérito: realizado apenas pela Administração no que se refere aos juízos de conveniência e oportunidade de seus atos. Exemplo: revogação forma de controle de mérito. 
4) quanto ao âmbito:
a) controle por subordinação: efetuado por autoridade que possua hierarquia superior ao da pessoa que praticou o ato controlado.
b) controle por vinculação: poder de influência praticado pela Administração direta com relação as entidades descentralizadas (não é caracterizada como subordinação hierárquica).
5) quanto ao momento de exercício:
a) controle prévio: é feito antes do ato controlado.
b) controle concomitante: proporcionado simultaneamente à execução da atividade controlada.
 
c) controle posterior: é feito após a prática do ato controlado.
6) quanto à iniciativa:
a) controle de ofício: é feito sem que haja a necessidade de provocação do interessado.
b) controle provocado: neste caso é necessário a iniciativa do interessado.
Páginas 1802 a 1804
2. Qual é a diferença entre controle interno e controle externo?
Enquanto o controle interno tem caráter opinativo, tendo em vista que, não pode modificar a forma de atuação da administração, o controle externo dispõe de poderes para instituir correções e impor sanções, se for o caso constato alguma irregularidade nos atos da administração.
3. Qual é o papel do Judiciário no controle de atos da administração pública?
É necessário sempre a provocação, tanto prévia quanto posterior, para que o controle judicial das atividades administrativas seja realizado podendo ser prévio ou posterior.
As ações judiciais, mais importantes, de controle da Administração Pública são as seguintes:
a) Mandado de segurança (art. 5º, LXIX, da CF e Lei n. 12.016/2009)
b) Habeas corpus (art. 5º, LXVIII, da CF)
c) Ação popular (art. 5º, LXXIII, da CF e Lei n. 4.717/65)
d) Mandado de injunção (art. 5º, LXXI, da Constituição Federal)
e) Habeas data (art. 5º, LXXII, da CF)
f) Ação civil pública (art. 129, III, da CF e Lei n. 7.347/85)
g) Ação de improbidade (art. 37, § 4º, da CF e Lei n. 8.429/92)
h) Processo de responsabilidade administrativa, civil e penal por abuso de autoridade: regulado pela Lei n. 4.898/65
páginas 1815 a 1952
4. Quais são os controles possíveis que o Poder Legislativo exerce?
O controle legislativo é feito no setor dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo e parlamentos. Os instrumentos de controle legislativo, com maior importância, estão expostos nos seguintes dispositivos constitucionais:
a) art. 48, X: “Cabe ao Congresso Nacional legislar sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública”;
b) art. 49, V: “É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”; - Sustação de atos normativos
c) art. 50: “A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada”; - convocação de autoridades
d) art. 58, § 3º: “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”; - CPI comissoes parlamentares de inqueritos tem prerrogativas equiparadas as autoridades policias. Sempre vai tratar de assuntos que demandem da competencia dentro daquela esfera de poder, e dentro da possibilidade daquele poder averiguar aquela situação. Exemplo: congresso nacional pode fazer uma CPI para averiguar desvio de verba pública do governo. Para iniciar uma CPI deve ter um objeto certo e determinado, e deve ser de competencia do congresso avaliar. É um controle político, ao final será expedido um relatório, o máximo que ela faz é levantar todas as informações e entregar às autoridades politicas e/ou policiais, mas não existam consequencias diretas, tem caracter inquisitorial. Se constitui a partir de um requerimento que possue 1/3 dos parlamentares (não precisa ser levado a deliberação do plenário – as CPI são instrumentos da minoria poderem exercer os freios). 
e) art. 71, § 1º: sustar a execução de contrato administrativo objeto de impugnação perante o Tribunal de Contas da União, como forma de controle financeiro sobre a Administração Pública;
f) art. 52, I: o julgamento do Chefe do Poder Executivo, no Senado, por crime de responsabilidade.
Este controle legislativo, realizado sobre as atividades da Administração, devem ocorrer apenas nas hipóteses previstas de forma taxativa na Constituição.
O controle é inerente a separação dos poderes. Cabe ao legislativo votar leis, e exercer algumas formas de controle do poder executivo. Exemplo: Sustação de atos normativos; convocação de autoridades e requisição de informações; autorizção e aprovação de ato administativo, CPI, Julgamento político - impeachment
Páginas 1806 a 1807
5. Qual é o papel dos Tribunais de Contas na função de controle?
Os tribunais de contas têm um grande papel na função de controle externo, pois são auxiliares do Poder Legislativo. Possuem competência para fiscalizar tanto pessoas, físicas quanto jurídicas, públicas ou privadas que façam uso do dinheiro público. No Brasil existem, atualmente:
a) Tribunal de Contas da União (TCU)
b) Tribunais de Contas dos Estados (TCEs)
c) Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF)
d) Tribunais de Contas dos Municípios (TCMs)
O art. 71 da Constituição Federal, determina o que compete ao Tribunal de Contas da União: Páginas 1807 a 1812
REFERÊNCIAS
MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 9. ed. – São Paulo. Saraiva Educação, 2019
DIFERENÇAS	ENTRE	CONTROLE	INTERNO	E	CONTROLE	EXTERNO	NA ADMINISTRAÇÃO	PÚBLICA. Portal 	educação	e	cidadania.	Disponível em: https://www.portaleducacaoecidadania.com.br/2018/12/diferencas-entre-controle-interno e.html#:~:text=Vale%20lembrar%20que%20o%20controle%20interno%20tem%20car%C3%A1ter,san%C3%A7%C3%B5es%2C%20caso%20haja%20irregularidades%20nos%20atos%20da%20administra%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 11 nov 2020

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