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ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA Professora: Tatiliana Olive Rodrigues Enfermeira Intensivista e Emergencista As células do coração são carregadas por íons K+, Na+ e Ca+, onde as cargas elétricas (positivas e negativas) se encontram na membrana celular, o que é denominado potencial de ação cardíaco. O automatismo cardíaco é a capacidade que cada célula possui de ser estimulada pelo nódulo sinusal. Repouso: as células estão carregadas com íons positivos no exterior e negativos no interior. Despolarização: com o estímulo elétrico, a carga negativa passa para o exterior e a positiva para o interior. Repolarização: é o retorno ao repouso, as células apresentam carga positiva no exterior e negativas no interior. NSA: localizado na região superior do AD, é o marcapasso fisiológico do coração. Gera impulsos elétricos de 60 a 100 Bpm NAV: localizado entre os átrios e os ventrículos recebe o estímulo do NSA e transmite aos ventrículos. Pode gerar impulsos de 40 a 60 Bpm Feixe de His: conduz o estímulo do NAV pelos ventrículos D e E Fibras de Purkinje: também conduz o estímulo pelos ventrículos CICLO CARDÍACO Como não é possível ver o coração trabalhando, o ECG é um recurso onde a análise das ondas “P.Q.R.S.T” são importantes: Onda P: é a primeira onda do ECG, representa a despolarização dos átrios; Complexo QRS: é a maior onda do ECG, representa a despolarização dos ventrículos; Onda T: é a onda de repolarização dos ventrículos; Espaço PR: é o tempo gasto para que estímulo do NSA chegue ao NAV OBS: a onda de repolarização dos átrios não é representada no ECG, pois é coberta pelo complexo QRS. ANÁLISE DO ECG: Ao avaliarmos um ECG, devemos observar a morfologia das ondas, frequência e ritmo. Devemos realizar algumas perguntas para determinar se o ritmo é sinusal ou irregular: Possui onda P? A onda P é seguida de QRS? QRS é estreito? O intervalo entre P e R é curto? O espaço entre as ondas R é regular? Caso todas as respostas sejam SIM, temos um ritmo sinusal. https://youtu.be/PIyfkR7RNa4