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ARTIGO CONTABILIDADE

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RESUMO 
O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, chegando a cerca 
de 35% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro com os tributos que são cobrados à 
população e as empresas. Por isso, torna-se essencial para as empresas que seja 
traçado um planejamento para os gastos, de forma a sobreviver e se manter em um 
mercado cada vez mais competitivo. A importância do planejamento tributário é 
fundamental, já poderá ser utilizado gerencialmente nas tomadas de decisões vindo 
a diminuir os gastos tributários, pois o gasto com tais tributos tem relação direta com 
a sobrevivência das empresas. O presente trabalho tem como objetivo, demonstrar 
de maneira contextual a importância do planejamento tributário e da contabilidade 
gerencial como ferramentas norteadoras para as tomadas de decisão nas micro e 
pequenas empresas (MPE’s), vez que através destas o gestor irá traçar seus 
objetivos, definir suas metas de maneira correta, com base nas informações geradas 
pela contabilidade, para atingir o objetivo de produzir com menor custo e maior lucro. 
Trata-se de uma pesquisa descritiva e explicativa, onde foram utilizados dados 
pesquisados bibliograficamente em artigos, revistas e livros já publicados, o que 
permitiu estabelecer algumas considerações. 
Palavras-chave: Contabilidade Gerencial; Planejamento Tributário; Micro e 
Pequenas Empresas. 
ABSTRACT 
Brazil is one of the countries with the highest tax burden in the world, reaching about 
35% of the Brazilian GDP with the taxes that are charged to the population and 
companies. For this reason, it becomes essential for companies to plan their 
spending in order to survive and remain in an increasingly competitive market. The 
importance of tax planning is fundamental, as it can be used managerially in 
decision-making, reducing tax expenses, as spending on such taxes is directly 
related to the survival of companies. The present work aims to demonstrate in a 
contextual way the importance of tax planning and management accounting as 
guiding tools for decision making in micro and small companies (MPE), because 
through these, the manager will outline his objectives, define his goals correctly, 
based on the information generated by accounting to achieve the objective of 
producing at lower cost and higher profit. It is a descriptive and explanatory research, 
using data searched bibliographically in articles, magazines and books already 
published, which allowed us to establish some considerations. 
Keywords: Management Accounting; Tax Planning; Micro and Small Companies. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A globalização da informação trouxe mudanças em todas as áreas 
socioeconômicas, e também as crises mundo afora. Neste cenário, as empresas 
começaram a enfrentar dificuldades, empresários e gestores passaram a ter 
problemas no momento de planejar e controlar as operações rotineiras dentro da 
empresa e nas tomadas de decisões não rotineiras. 
 
 
Para que o gestor tenha tomadas de decisões firmes e acertadas no momento 
de contratar, adquirir equipamentos e até mesmo transformar a empresa através da 
educação organizacional, se faz necessário que a empresa possua um sistema 
contábil com ferramentas que forneçam informações precisas que apresentem um 
controle total com eficácia, de maneira a proporcionar ao sistema administrativo 
todas as informações concernentes aos resultados e a real situação financeira e 
patrimonial da empresa. 
Para Chér (1991, p.35), “[...], a contabilidade desenvolve e fornece 
informações e dados para o setor financeiro da empresa, usando princípios legais e 
padronizados, prepara principalmente, demonstrações financeiras”. 
A contabilidade traz um grande número de benefícios às empresas que 
utilizam seus métodos e a contabilidade gerencial é a que atinge todos os níveis 
hierárquicos com geração de relatórios indispensáveis que funcionam 
especificamente para o planejamento e controle das operações dentro da 
organização. 
A contabilidade tem o papel de identificar e fornecer informações seguras 
para que sejam tomadas as melhores decisões de acordo com as necessidades da 
empresa, para reduzir os custos e determinar estratégias para o presente e o futuro, 
maximizando as chances de acertos nas decisões a serem tomadas e no 
crescimento da empresa. 
Para qualquer empresa, principalmente a micro empresa, é fundamental que 
essas informações e dados fornecidos sejam reais, pois são elas que irão conduzir o 
gestor às suas decisões. Dessa forma, nenhum tipo de decisão, em qualquer área 
ou departamento, poderá ser tomada sem antes examinar minuciosamente a 
contabilidade. 
Para gerir essas informações a contabilidade gerencial faz-se uma ferramenta 
fundamental e indispensável para qualquer tipo de negócio que se queira 
empreender, dado que é o principal suporte sobre o qual o micro e pequeno 
empresário se apoiará no momento de suas tomadas de decisões gerenciais. 
A legislação brasileira é complexa e as alterações nas leis são quase uma 
constante, o que torna indispensável o auxílio da contabilidade gerencial no 
planejamento tributário, já que normalmente as micro e pequenas empresas não 
 
 
focam no regime de tributação e a falta desse planejamento influenciará no aumento 
da sua carga tributária, e trará prejuízos para a sua lucratividade. 
É notório que a carga tributária no Brasil é uma das mais altas do mundo, com 
uma arrecadação crescente, e “a maioria desses impostos podem influenciar na 
queda ou manutenção das empresas, já que são pagos de acordo com sua receita e 
sua forma de tributação” (JÚNIOR et. al. 2017, p. 3). 
Santana et al (2017) afirma que parte dos empresários não têm conhecimento 
sobre a tributação, somente lembrando no momento que devem pagar os impostos. 
Outros sequer sabem que a responsabilidade da área tributária é acompanhar as 
empresas, sendo fundamental no auxílio para a tomada de decisões. 
Boa parte dos empreendedores brasileiros iniciam um negócio e passam por 
dificuldades por não saberem escolher o melhor regime de tributação para a sua 
empresa, sendo que a escolha correta é o que irá fazer sua empresa pagar menos 
ou mais impostos. Esse é o principal motivo para que se busque entender melhor 
cada regime. 
Conforme Sampaio e Marques (2016, p. 201) atualmente no Brasil existem 
três tipos de regimes de tributação que são o Lucro Real, o Lucro Presumido e o 
Simples Nacional, cada um com sua peculiaridade. 
 Em 2017 o Sebrae realizou um estudo no qual se constatou que o regime 
adequado para as micro e pequenas empresas é o Simples Nacional, vez que 
oferece alíquotas mais baixas e a administração da agenda tributária é simplificada. 
A definição do tema central deste estudo foi motivada pela necessidade de 
evidenciar a importância da contabilidade gerencial e o planejamento tributário 
dentro das MPE’s, como instrumentos norteadores na tomada de decisão. 
Desta forma, ante ao exposto, este estudo evidencia o tema em questão 
através do seguinte questionamento: “Como a contabilidade gerencial e o 
planejamento tributário poderão influenciar nas decisões dos gestores das 
empresas?”. 
Visando responder ao problema de pesquisa, o presente estudo tem o 
seguinte objetivo geral: analisar a importância da contabilidade gerencial e do 
planejamento tributário como ferramentas fundamentais para tomada de decisão nas 
micro e pequenas empresas. 
 
 
 O presente estudo possui os seguintes objetivos específicos: descrever a 
importância do planejamento tributário e da contabilidade gerencial na tomada de 
decisão nas micro e pequenas empresas; demonstrar a influência da contabilidade 
para tomada de decisão; identificar exemplos de planejamentos tributários e 
controles gerenciais que poderão ser utilizados pela pequena empresa; identificar os 
principais modelos de tomada de decisão utilizados pelo micro e pequeno 
empresário e descrever a importância da administração no auxílio a contabilidadepara o planejamento e regimes de tributação. 
O procedimento metodológico adotado para o desenvolvimento desse estudo 
foi a pesquisa bibliográfica, através da abordagem qualitativa, onde foram 
analisados estudos sobre a temática apresentada, permitindo assim que fossem 
estabelecidas algumas considerações como instrumentos para levantamento de 
informações. 
A pesquisa bibliográfica teve como base de informações artigos, revistas 
especializadas, livros, o Código Tributário Nacional e material disponibilizado na 
internet através do qual foi feita uma abordagem da micro e pequena empresa, da 
contabilidade gerencial e do planejamento tributário e de suas importâncias na micro 
e pequena empresa. Esse tipo de pesquisa buscou elucidar um problema a partir de 
referências teóricas em outros documentos já publicados. 
 
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
2.1 A CONTABILIDADE GERENCIAL 
No ramo empresarial a Contabilidade é a grande matriz de informações sobre 
o patrimônio da empresa, gerando conteúdos que permitem ao administrador 
empresarial e ao empreendedor conhecer e compreender de forma cristalina e fácil 
todos os fatos que possam vir a ocasionar alterações qualitativa ou quantitativa, 
sendo o guia para a administração dos negócios na busca e alcance dos objetivos. 
Dentro dessa matriz, a Contabilidade Gerencial é a divisão da ciência 
contábil, que mesmo utilizando termos de outras disciplinas, é caracterizada como 
uma área contábil anônima, sendo seu maior objetivo fornecer informações que 
auxiliem na tomada de decisão. 
Segundo Crepaldi (2008) sem o conhecimento financeiro da empresa, o 
empresário jamais terá o controle dos gastos, fluxo de caixa, orçamento do mercado, 
 
 
e etc. e acabará tomando decisões inconsistentes, e sua empresa terá como 
consequência o encerramento das atividades. 
Para Padoveze (2010) a contabilidade gerencial tem característica integrativa 
por tratar a informação contábil enfatizando o planejamento, o controle e tomada de 
decisão, o que traz identidade para a disciplina dentro de um sistema de informação 
contábil. 
É extremamente difícil que uma micro e pequena empresa consiga funcionar 
e cumprir sua missão sem um sistema de informação contábil para fornecer dados 
que são indispensáveis a todo instante, visando a continuidade do negócio e o fato 
da dinâmica das informações. 
Santiago (2006, p.24) relata que “conhecer a realidade, agir de acordo com 
esse conhecimento e interpretar o ambiente podem ser as ferramentas que 
determinarão o sucesso da empresa”. 
A contabilidade gerencial é uma ferramenta utilizada pelas empresas de 
qualquer porte para demonstrar sua rotina, dentro das exigências legais com fins 
fiscais, dando à empresa o controle para o seu planejamento e gestão dos seus 
negócios, o que mostra o tamanho da sua importância, principalmente para as micro 
e pequenas empresas. 
Para o gestor a contabilidade gerencial irá facilitar seu trabalho através de 
dados ou informações para que possa analisar e decidir pela empresa o que será 
melhor para seu crescimento. Essas informações são o caminho para gerar lucros 
para a empresa, pois a partir delas ele poderá avaliar quais ações tomar, sempre 
considerando o impacto das suas ações e o desempenho da empresa. 
Dessa forma, torna-se essencial para todo gestor, principalmente o de 
pequenas empresas, ter conhecimento e saber interpretar as informações para que 
possa realizar as suas atividades utilizando os instrumentos contábeis para facilitar 
na tomada de decisão. 
 
2.2. APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL NAS MICRO E PEQUENAS 
EMPRESAS 
A contabilidade gerencial para qualquer tipo de negócio é indispensável por 
ser uma base firme onde o empresário irá se apoiar para tomar as decisões 
 
 
gerenciais mais adequadas e com mais segurança para o desenvolvimento da sua 
empresa. 
A Contabilidade Gerencial é uma ferramenta avaliativa no desempenho 
empresarial, além de permitir às entidades realizar um planejamento adequado 
objetivando a melhora da performance da empresa no mercado. 
Pelo fato de não ser uma ferramenta obrigatória, a maioria das micros e 
pequenas empresas não a utilizam ou buscam ao menos conhecer seu 
funcionamento e benefícios. Contudo, nos últimos anos vem ocorrendo uma 
mudança na visão dos micro e pequenos empresários em relação a isso. 
O aumento da implantação da contabilidade gerencial e suas ferramentas nas 
MPE’s, com informações e relatórios adequados à realidade das empresas e do 
mercado, permite muitas vezes que algumas empresas se salvem da falência. Seus 
principais usuários são os gestores, administradores e gerentes de áreas, que a 
utilizam no levantamento dos principais problemas pra que possam buscar 
alternativas para solucioná-los de forma favorável à empresa. 
Dentro do seu conceito, este conjunto de ferramentas é a peça mais eficaz 
para a administração dos recursos e do planejamento financeiro pois colabora no 
desenvolvimento econômico-financeiro, fornecendo informações de grande 
relevância no momento crucial para as empresas decidirem o planejamento 
financeiro e tributário, para curto, médio e longo prazo, definindo o futuro e ou 
permanência da mesma, dependendo das informações geradas e fornecidas por 
essa importante engrenagem. 
Souza e Rios (2011) destacam o Orçamento, Fluxo de Caixa; Análise das 
Demonstrações Financeiras (dividido em Balanço Patrimonial e Demonstração de 
Resultado do Exercício), Planejamento e Controle (dividido em Planejamento 
Tributário, Planejamento Estratégico, Controle de Estoque, Controle de Contas a 
Pagar e a Receber; Custos); e Balanced Scorecard como principais instrumentos de 
informações. 
 O orçamento, de acordo com Padoveze (2010b), por envolver todos os 
setores de uma empresa, é a ferramenta que controla todo o processo operacional 
da empresa. 
 
 
Em outras palavras, o orçamento é o instrumento que o gestor utiliza para 
planejar e fazer a estimativa dos ganhos, investimentos, despesas ou possíveis 
perdas que a empresa terá a curto, médio ou longo prazo. 
Para Oyadomari et al. (2013, p. 62) “ele tem como objetivo, coordenar os 
esforços da empresa na realização do plano operacional de curto e longo prazo, que 
será usado como base para avaliação de desempenho da mesma”. 
Esse processo contábil gerencial não é apenas para limitar os gastos da 
empresa, mas sim um conjunto de mecanismo para auxiliar os gestores a planejar e 
controlar esses gastos nos prognósticos e resultados operacionais e financeiros. 
Para Horgren, Sundem e Stratton (2004, p. 48) os três principais benefícios 
do orçamento, são, “conduzir os gestores a refletir melhor sobre o futuro, conceder 
expectativas definidas para avaliar o desempenho seguinte, contribuir para os 
gestores coordenarem como um todo, seus objetivos e da empresa”. 
Outro importante instrumento gerencial é o fluxo de caixa, que tem a função 
de controlar e informar todas as movimentações financeiras de entradas e saídas de 
valores dentro de um período, que pode ser diário, semanal, mensal, etc. “É 
composto pelos dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas a receber de 
um período definido pelo relatório financeiro”. (SEBRAE, 2017). 
Quando utilizado corretamente, facilita e permite ao gestor supervisionar o 
capital de giro da empresa, ter um melhor controle dos gastos, de desvios casuais 
conforme o planejamento programado, examinar possíveis dificuldades financeiras, 
e projetar as entradas e saídas de recursos da empresa. 
Padoveze (2010a) afirma que é através do fluxo de caixa que que o gestor irá 
identificar a existência de sobras e faltas no caixa, e dessa forma acompanhar todo o 
desempenho dentro do período e planejar ações futuras. 
Padoveze (2010b) recomenda que o período de acompanhamento do fluxo 
seja diário, por ser menor, e tornar o acompanhamento mais eficiente, possibilitando 
melhor ajuste das finanças em eventuaiscontingências, porém, requer maior 
empenho. Entretanto, não descarta a utilização de períodos mais longos (semanal, 
quinzenal, mensal), pois pode ser de acordo com a movimentação financeira da 
empresa. 
O balanço patrimonial é o responsável pelas Análise das Demonstrações 
Financeiras. É definido por Ribeiro (2014) como o instrumento gerencial contábil 
 
 
designado a demonstrar quali-quantitativamente e cumprir outras determinações 
referente a espécie, as legislações comerciais e tributárias numa data pré-
determinada, os bens e direitos tangíveis e intangíveis, as obrigações e o Patrimônio 
Líquido da Entidade. 
O balanço patrimonial é composto pelo Ativo que compreende os bens, 
direitos e demais aplicações de recursos controlados pela empresa que podem gerar 
benefícios econômicos futuros advindos de eventos ocorridos, e pelo Passivo que 
compreende origens de recursos representados pelas obrigações para com 
terceiros, que resultam de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua 
liquidação (SOUZA, 2011). 
Esses são instrumentos contábeis essenciais para os negócios no atual 
mercado, onde a competitividade é crescente. A informação é uma ferramenta 
indispensável e poderosa para a gestão das empresas, pois a partir dos dados 
extraídos, poderão ser traçados novos projetos e tomadas decisões cruciais. A 
contabilidade gerencial é uma grande aliada dos empresários e suas empresas. 
Quando utilizadas sistematicamente e de forma correta pelas MPE’s, podem 
trazer lucratividade, permitindo um maior controle dos negócios, permitindo ao gestor 
mais controle e eficácia na escolha da melhor ação a ser implementada. 
As MPE’s fazem parte de um ambiente cada vez mais competitivo, onde as 
mudanças são constantes, causando incertezas. Para a sobrevivência, é importante 
que seus gestores estejam cercados de uma ótima assessoria, podendo receber o 
máximo de informações possíveis, tendo sempre o conhecimento de toda e qualquer 
eventualidade possível, e assim poderem tomar as decisões mais racionais. 
De acordo com Salvador (2019, p. 28) ano após ano vem ocorrendo um 
crescente nas alternativas de conhecimento e informação dentro das organizações, 
o que leva as mesmas a adotarem alternativas de gestão como suporte nessas 
mudanças. 
Dentro dessa realidade, da informação ter papel fundamental e decisivo para 
o crescimento e sobrevivência das empresas, largam na frente as micros e 
pequenas empresas que buscam ferramentas geradoras de informações, pois serão 
vistas como entidades bem-sucedidas, que conseguirão reduzir os riscos de perda e 
as incertezas, permitindo ao empresário atingir seus objetivos. 
 
 
Os empreendedores e gestores das MPE’s precisam se adaptar às exigências 
do mercado, tendo mais flexibilidade, qualidade, rapidez, produtividade e inovações. 
São fatores fundamentais para que o gestor consiga traçar seu planejamento 
estratégico com precisão e rapidez. A contabilidade gerencial é a ferramenta que 
entrega as informações que irá muni-lo com as armas certas para traçar suas metas 
e caminhos a serem seguidos, para enfrentar os desafios que o mercado irá impor 
ajudando-o a alcançar o sucesso. 
A contabilidade gerencial tornou-se ferramenta importante e indispensável 
para as micro e pequenas empresas, pois é geradora de informações que devem ser 
bem interpretadas, de preferência por um profissional contábil para que haja clareza 
e coerência na comunicação, e resulte em benéficos. 
 
3 O QUE É EMPRESA 
 
Diversos autores mostram os mais variados conceitos para definir e 
conceituar esta palavra. 
Segundo Henrique (2008, p.79), empresa é uma unidade econômica cujo 
intuito é o lucro, é imperativo a utilização de instrumentos que complementem as 
chances de sucesso da organização e assim obtenha o lucro esperado, ou o retorno 
do que foi investido, ou que pelo menos reduza as possibilidades de fracasso, ou 
que uma decisão equivocada possa prejudicar sua continuidade. 
A estruturação e gestão de uma empresa exige que sejam adotadas 
estratégias, isto é, um conjunto de ações articuladas para que as decisões sejam 
seguras e possam conduzir o gestor a alcançar os objetivos previamente 
estabelecidos. 
A compreensão de uma empresa não se torna possível sem uma série de 
princípios administrativos que irão dar sentido a organização e ao seu 
desenvolvimento. Segundo a teoria sistêmica, esses princípios administrativos são 
dados por quatro fatores: planejamento, organização, direção e controle. 
Para Padoveze (2005, p.3), “a finalidade da empresa é criar valor para seu 
proprietário”. Este valor é o lucro que o investidor espera, ou ainda, o preço pelo 
risco que este está correndo quando aplica seu capital em um determinado 
investimento. 
 
 
Nesse sentido entendemos que a empresa surge como a maneira 
estruturada, organizada e gerida com o fim de atingir um determinado resultado, e 
isso acontece através da combinação dos diferentes elementos que integram o 
processo. 
 
3.1 O QUE É MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
Quando falamos em microempresa, empresa de pequeno porte, sempre há 
uma certa dúvida em conceituar e caracterizar cada uma. Dessa forma, para que as 
empresas possam obter as vantagens oferecidas pelo sistema simples nacional, se 
faz necessário definir esses conceitos, já que existem diferenças entre eles, 
desmitificando o que muitas pessoas imaginam. 
O Sebrae (2017) relatou que as MPE’s desempenham desde 1985 um papel 
relevante e cada vez mais estratégico na economia do país, quando ainda tinham 
participação de 21% no PIB do Brasil, sendo que agora já respondem por 30% do 
valor adicionado ao PIB brasileiro. 
Isso mostra uma boa consistência e o crescimento da importância das MPE’s 
na economia do país, principalmente na arrecadação de impostos e geração de 
empregos nos setores de Comércio e de Serviços, representando 66% dos 
empregos no Comércio, 48% nos Serviços e 43% na Indústria. 
Quanto à definição de Micro e Pequenas Empresas (MPE’s), Empresas de 
Pequeno Porte (EPP’s) e Empresas de Grande Porte (EGP’s), não há um consenso. 
“O que existe, é que os diferentes órgãos governamentais criaram seus próprios 
critérios de classificação, mas que está basicamente resumido a dois fatores que 
são: faturamento anual e quantidade de funcionários” (SEBRAE, 2013). 
Cunha (2020) relata que microempresa, ou ME, é conceituada como a pessoa 
jurídica que obtém faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 
(trezentos e sessenta mil reais). Estando esse conceito na Lei complementar nº 
123/06, que define os critérios para o enquadramento das empresas no Simples 
Nacional. 
 Diante desses conceitos, fica claro que se a empresa conseguir uma receita 
bruta anual de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) passa a ter a condição 
de Microempresa ou ME. Se conseguir faturar mais de 360.000,00 (trezentos e 
 
 
sessenta mil reais) de receita bruta, a mesma ME, passará automaticamente à 
classificação de Empresa de Pequeno Porte ou EPP. 
De acordo com a Lei 123/2006, existem vários programas de apoio 
destinados às micro e pequenas empresas, como a unificação de oito tributos 
federais diferentes em uma única guia de recolhimento conhecida como Simples 
Nacional. Essa unificação, oferece uma economia de 70% para as MPE. 
O Sebrae apresenta classificações para micro e pequenas empresas com 
base no número de empregados e no faturamento, respectivamente de acordo com 
as tabelas 1 e 2 abaixo. 
 Tabela 1: Classificação do porte de estabelecimentos segundo o número de empregados 
Porte Comércio e Serviços Indústria 
Microempresa (ME) Até 9 empregados Até 19 empregados 
Empresa de pequeno porte 
(EPP) 
 
De 10 a 49 empregados 
 
De 20 a 99 empregados 
Empresa de médio porte De 50 a 99 empregados De 100 a 499 empregados 
 Fonte: SEBRAE-NA/ Dieese. Anuário do trabalho na micro e pequena empresa 2013, p. 17.Tabela 2: Classificação do porte dos pequenos negócios, segundo o faturamento bruto anual 
Porte Faturamento Bruto Anual 
Microempreendedor individual Até R$ 81 mil 
Microempresa (ME) Até 360 mil 
Empresa de pequeno porte (EPP) Anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões 
Fonte: Lei Complementar 123 de 14/12/2006, atualizada pela Lei Complementar 139 de 10/11/2011. 
Partindo dessa classificação, torna-se possível avaliar o real potencial 
econômico de uma empresa, e tendo esse porte definido, algumas empresas 
passarão a usufruir de incentivos fiscais e outros benefícios que estão previstos na 
legislação tributária brasileira. 
Bandeira et al (2015, p. 9) traz a forma de classificação que o BNDES utiliza, 
e mesmo com base nos dados mostrados na tabela 2, tem outro parâmetro para a 
concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma MPE deve ter receita 
bruta anual de até R$ 1,2 milhão, as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e 
inferior a R$ 10,5 milhões. 
Ter conhecimento dessas diferenças e características da ME e EPP é de 
fundamental importância para o empreendedor, pois ele terá mais certeza no 
 
 
momento de consultar um especialista para formalizar corretamente o porte do seu 
empreendimento, evitando assim penalizações e também na escolha da melhor 
forma de tributação dos serviços prestados, pois cada porte de negócio é 
enquadrado em um regime, que terá cobranças e fiscalizações tributárias 
condizentes com o seu tamanho. 
 
4 O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E SEUS REGIMES 
O sistema tributário nacional é um tema em destaque nos últimos tempos, 
pois o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e um sistema 
tributário complexo. Por essa razão, encontrar alternativas dentro da legislação 
tributária e fiscal que torne possível pagar menos impostos é muito importante para 
as empresas. Um bom planejamento tributário e a escolha do Regime Tributário 
adequado para reduzir os custos fiscais da empresa licitamente é o primeiro passo. 
De acordo com Santana et al (2017) a definição do que é tributo, está no 
Código Tributário Nacional (CTN) que em seu art. 3º define que “Tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada”. 
Os autores também descrevem que para existir uma obrigação tributária é 
preciso que exista um vínculo jurídico entre um credor (Sujeito Ativo) e um devedor 
(Sujeito Passivo) pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir 
uma prestação tributária positiva ou negativa. 
Conforme Greco (2009) o sistema tributário e o planejamento tributário têm 
que ser o mais adequado e conforme o tipo de empresa que se pretende abrir, 
sempre com atos lícitos, sem causar uma evasão fiscal e uma fiscalização direta ou 
indireta do Estado, União e Município. 
Escolher o regime tributário que a empresa se enquadre no momento de 
elaborar o planejamento tributário deve ser preventivamente analisado, avaliando 
seus efeitos jurídicos e econômicos, assim como as alternativas legais menos 
onerosas. É fundamental a adoção de um sistema de economia legal, visando 
encontrar mecanismos que permitam menores gastos financeiros com pagamento 
de tributos. 
 
 
De acordo com Santos e Oliveira (2008) são três os tipos de regimes 
tributários que mais utilizados pelas empresas brasileiras: SIMPLES ou Super 
Simples, o Lucro Presumido e o Lucro Real, cada sistema possui suas normas e 
restrições, sendo que a opção pelo regime vale para todo ano-calendário. 
 
4.1 Simples Nacional 
Estudos do Sebrae (2017) mostram que esse é o regime mais utilizado pelas 
MPE’s e EPP’s, por ser o mais vantajoso para esses tipos de empresas, já que traz 
a carga tributária reduzida e as mais baixas alíquotas. Para se enquadrar nesse 
regime a empresa deverá ter faturamento anual até R$ 4,8 milhões, acima disso, é 
necessário passar para o Lucro Presumido. 
Conforme a Lei Complementar 123/2006, que estabelece o “Estatuto Nacional 
da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, onde através de um Regime 
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições sobre as MPE’s e 
EPP’s, objetiva a diminuição de carga tributária, colaborando assim para a 
manutenção de sua competitividade no mercado” (SEBRAE, 2013). 
Nesse tipo de regime simplificado o pagamento é realizado de uma só vez, 
em um único documento chamado de Documento de Arrecadação do Simples 
Nacional (DAS), tributos federais, da previdência, estaduais e municipais 
obrigatórios, que são o IRPJ, o IPI, a CSLL, o COFINS, o PIS/PASEP, o CPP, o 
ICMS e o ISS. 
É um regime de característica facultativa e sofreu diversas modificações 
desde a regulamentação em 2007 até os dias atuais, sendo que a principal alteração 
foi o aumento do limite de faturamento anual para enquadramento no regime, 
determinado em 2018, de até R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil 
reais). 
 
4.1.2. Lucro Real 
Neste tipo de regime os tributos incidem sobre o valor da apuração contábil 
do resultado, levando-se em conta os acréscimos ou descontos permitidos 
legalmente. De acordo com a legislação tributária, determinadas organizações são 
obrigadas seguir o regime do Lucro Real, como as empresas do mercado financeiro, 
 
 
as que têm ganhos provenientes do exterior ou qualquer outra que possua uma 
receita bruta com valor superior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de 
reais). 
As empresas que optam por esse regime poderão escolher entre apuração 
trimestral ou anual. Quando trimestral, a empresa ficará isenta nos dois primeiros 
meses de cada período do pagamento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica 
(IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 
Segundo o Sebrae (2013) para empresa optar pela apuração anual é 
necessário realizar estimativas para o recolhimento de tais tributos mensalmente, 
apurando o lucro real no final do exercício. Se o valor for maior que o devido, poderá 
ser compensado abatendo de outros tributos, e acontecendo o contrário, a mesma 
terá que realizar o pagamento da diferença. 
Esse regime tem como uma das principais vantagens o pagamento 
proporcional dos tributos de acordo com valor do lucro obtido, portanto, se a 
organização sofrer prejuízo, não terá a obrigação de pagar o IRPJ e a CSLL. Optar 
por esse regime torna-se interessante para as empresas que atuam com baixa 
margem lucro. Porém, se faz necessário e importante uma avaliação da viabilidade 
perante os outros tributos, como PIS e COFINS, que não são isentos e acaba por 
afetar o rendimento da empresa. 
 
4.1.3. Lucro Presumido 
Assim como o Simples Nacional, esse é o regime tributário também muito 
utilizado pelas MPE’s e EPP’s. Entretanto, optar por esse regime, acarretará o 
cumprimento de um maior número do que chamam de obrigações acessórias como 
o SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, sendo justamente por isso que 
esse tipo de regulamentação tem uma menor quantidade de adeptos que o Simples 
Nacional. 
O lucro previsto das empresas nesse regime é através do valor de sua receita 
bruta, onde a Receita Federal define um percentual sobre o faturamento da mesma 
e presume que esse será o lucro. Para se enquadrar a esse regime “o 
empreendimento deverá ter rendimento anual de até R$78.000.000,00 (setenta e 
oito milhões de reais) e estar dentro das categorias de atividades permitidas para 
 
 
aderirem a esse sistema, e as alíquotas dos impostos variam conforme a atividade” 
(SEBRAE, 2013). 
O seu processo de pagamento de tributos é considerado um pouco mais 
complexo em relação ao Simples Nacional, pois, além de exigir o pagamento de 
20% do INSS sobre a folha de pagamento independentemente da categoria da 
empresa, o ISS, PIS e COFINS são apurados mensalmente sobre o faturamento da 
empresa, enquantoo IRPJ e a CSLL são apurados trimestralmente sobre a 
porcentagem de lucro presumida pela Receita Federal. 
 
4.2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO COMO FERRAMENTA 
GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
 
Assim como a contabilidade gerencial é muito importante para o 
desenvolvimento das empresas, com suas análises, informações contábeis para a 
tomada de decisões, o planejamento tributário também é uma ferramenta muito 
importante, sendo o meio lícito e viável que permitirá às empresas a redução dos 
seus tributos. 
Todas as informações produzidas pelas ferramentas contábeis gerenciais nas 
grandes empresas podem também ser utilizadas nas MPE e EPP para auxiliar no 
planejamento tributário, desde que sejam feitas algumas adaptações. 
De posse dessas informações o empresário terá a real noção do regime 
tributário ideal para sua empresa, de acordo com seu faturamento, e irá fazer o seu 
planejamento tributário também de forma que certa para a tomada de decisões, pois 
a legislação tributária brasileira com suas várias leis e alterações constantes acaba 
trazendo muita dificuldade de interpretação para os empresários que precisam se 
manter atualizados para uma melhor gestão empresarial. 
Para Casprek (2012) o conhecimento da parte tributária e gerencial da 
contabilidade torna-se uma ferramenta fundamental na tomada de decisões, pois 
esses conhecimentos da contabilidade são essenciais para ajudar o gestor no 
desenvolvimento da empresa na hora de aplicar corretamente as normas básicas da 
legislação tributária objetivando a redução da carga de tributos. 
 
 
Algumas ferramentas simplificadas da contabilidade gerencial podem ser 
utilizadas pelas micro e pequenas empresas, e serão fundamentais no 
gerenciamento e planejamento tributário dessas empresas. 
De acordo com Henrique (2012) o Balanço Patrimonial Simplificado 
possibilitará ao gestor uma real visão da empresa em seus diferentes aspectos, 
assim como a Demonstração de Resultados Simplificados, pois é através destes 
instrumentos que ele irá acompanhar a geração de resultados na empresa. 
Através da Elaboração de Índices Financeiros e Econômicos, do Balanço 
Patrimonial, da Demonstração de Resultado, será possível ao gestor tirar as 
informações sobre as mais diversas situações da empresa. 
Conforme Henrique et. al. (2012) a Demonstração de Fluxo de Caixa 
Simplificado mostrará para o pequeno empresário o quanto ele poderá manter um 
maior controle de suas entradas e saídas dos recursos financeiros para suas 
projeções futuras e a própria gestão financeira no curto prazo. 
O conhecimento em administração e gestão também é muito importante para 
auxiliar o empresário na área contábil e tributária, pois ele como gestor, necessita de 
informações precisas, significativas e oportunas da área contábil para que tome 
decisões assertivas. Em relação às informações financeiras sobre as operações da 
empresa, se essas não vierem de forma precisa do sistema contábil será um fator 
básico para o fracasso das pequenas empresas. 
Para Oliveira (2009) um gestor tributário não mostra eficiência e eficácia na 
sua tomada de decisão objetivando economizar em um determinado tributo se ele 
desconhece os aspectos da sua empresa como seu porte, o regime tributário 
adequado e sua localização geográfica. 
Tudo isso mostra quanto o planejamento tributário é de grande importância 
para a competitividade e perenidade das empresas em um mercado extremamente 
competitivo, pois a sua elaboração e implantação configura um conjunto de soluções 
eficazes nas várias questões tributárias que surgem no cotidiano operacional das 
empresas, principalmente as MPE e EPP, através de práticas lícitas que irão reduzir, 
postergar ou excluir o ônus fiscal. 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
As Micro e Pequenas Empresas vêm crescendo no mundo inteiro nas últimas 
décadas, e aqui no Brasil elas têm importância fundamental na economia, mesmo 
com toda carga tributária e a falta de amparo na tomada de decisões dos gestores, o 
que infelizmente leva à mortalidade de muitas nos primeiros anos de existência. 
Observou-se que a falta de conhecimento dos gestores das micro e pequenas 
empresas sobre as ferramentas contábeis, principalmente na tomada de decisões, 
evidencia o importante papel da contabilidade gerencial e suas ferramentas como 
suporte para a gestão e o planejamento tributário, é fundamental para nortear o 
administrador da mpes no momento de escolher o regime adequado para empresa, 
pois dá informações seguras ao empreendedor, capacitando-o para realizar uma 
minuciosa análise da empresa, de suas relações com outras empresas e das regras 
vigentes da legislação tributária. 
Para garantirem seu espaço e perenidade em um mercado extremamente 
competitivo, as micro e pequenas empresas precisam aperfeiçoar-se de todas 
formas que auxiliem na busca de alternativas que além de garantir uma vantagem 
frente a seus concorrentes, possibilitem a minimizarem os seus gastos, se tornando 
uma empresa mais rentável. 
Através dos estudos, constatou-se que as principais dificuldades por quais 
passam as empresas no Brasil, tem como ponto de partida, a complexidade e o peso 
do sistema tributário. As mpes, são as que mais penam, pois a maioria não busca 
uma assessoria contábil adequada, principalmente com relação a área gerencial e 
tributário. 
Isso mostra quão importante e indispensável é o planejamento tributário, pois 
é uma ferramenta que além de ser preventiva e legal para a economia de encargos 
tributários, assegura a competitividade e permanência no mercado. 
Constatou-se que o regime Simples Nacional, é o mais utilizado pelas MPE e 
EPP, por ser o mais vantajoso para essas empresas, por oferecer a carga tributária 
reduzida e as mais baixas alíquotas, e uma administração tributária mais 
simplificada. 
Com o proposito de responder ao objetivo geral constatou-se que a 
contabilidade gerencial tem uma grande importância para a perenidade da empresa, 
principalmente no planejamento e na sua parte tributaria, pois a partir dos relatórios 
 
 
e declarações geradas pela contabilidade é possível que os gestores comecem 
traçar as suas metas e consequentemente atingir os seus objetivos, utilizando as 
ferramentais para embasar as suas decisões em informações confiáveis, o que 
impacta diretamente na redução dos tributos. 
Foi mostrado que o planejamento tributário é uma das obrigações mais 
importantes do empreendedor, pois é com base no planejamento que se torna 
possível escolher o regime mais adequado ao tipo da empresa de acordo com seu 
porte. 
Referente ao objetivo de demonstrar a influência da contabilidade para 
tomada de decisão, verificou-se que, além de influenciar, auxilia no desenvolvimento 
do planejamento estratégico para a tomada de decisão, pois o acesso às 
informações mais claras e objetivas da real situação da empresa, quando 
interpretadas e utilizadas corretamente com o auxílio de um profissional contábil, 
facilitará a administração, o gerenciamento e planejamento da empresa, aumento a 
chance de crescimento e prosperidade da mesma. 
Com relação ao objetivo de identificar os principais modelos de tomada de 
decisão utilizados pelo micro e pequeno empresário, não foi totalmente alcançado, 
pois através da pesquisa bibliográfica, não foi possível, pois essa identificação não 
ficou clara e explicita no material pesquisado. Para alcançar este objetivo, seria 
necessária uma pesquisa de campo em algumas empresas, o que não foi possível 
devido ao pouco tempo disponível para a realização desse tipo de pesquisa. 
Quanto a descrever a importância da administração no auxílio a contabilidade 
para o planejamento e regimes de tributação, evidenciou-se que através do auxílio 
da administração financeira empresarial, o gerenciamento e planejamento contábil, 
será melhor elaborado com a finalidade de reduzir os custos comos impostos, 
possibilitando maior competitividade no mercado, e consequentemente perenidade 
da empresa. 
Após tudo que foi exposto no corpo desse estudo, e respondendo ao 
problema inicial desse trabalho, viu-se claramente que a elaboração de um 
planejamento tributário para as micro e pequenas empresas, a partir das 
informações geradas pelo gerenciamento contábil, não só irá nortear o 
microempresário como pode transforma-se em uma grande e importante vantagem 
frente a seus concorrentes. 
 
 
Foi constatado que a existência de inúmeros tributos e obrigações acessórias 
que incide sobre o setor produtivo brasileiro, destaca a importância dos aspectos 
fiscais legais para a área responsável pelos custos de uma organização, merecendo 
sua devida e total atenção. 
Após tudo que foi exposto, evidenciou-se a limitação desse trabalho, devido a 
impossibilidade de acompanhar na prática dentro de uma microempresa, ou 
empresa de pequeno ou médio porte, a implantação do processo de planejamento 
tributário com auxílio do gerenciamento contábil, visto que isso requer uma análise 
contábil da empresa. Diante disso, sugere-se que trabalhos futuros se aprofundem 
mais e comprovem na prática do que foi apresentado neste. 
 
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