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RESUMO O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, chegando a cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro com os tributos que são cobrados à população e as empresas. Por isso, torna-se essencial para as empresas que seja traçado um planejamento para os gastos, de forma a sobreviver e se manter em um mercado cada vez mais competitivo. A importância do planejamento tributário é fundamental, já poderá ser utilizado gerencialmente nas tomadas de decisões vindo a diminuir os gastos tributários, pois o gasto com tais tributos tem relação direta com a sobrevivência das empresas. O presente trabalho tem como objetivo, demonstrar de maneira contextual a importância do planejamento tributário e da contabilidade gerencial como ferramentas norteadoras para as tomadas de decisão nas micro e pequenas empresas (MPE’s), vez que através destas o gestor irá traçar seus objetivos, definir suas metas de maneira correta, com base nas informações geradas pela contabilidade, para atingir o objetivo de produzir com menor custo e maior lucro. Trata-se de uma pesquisa descritiva e explicativa, onde foram utilizados dados pesquisados bibliograficamente em artigos, revistas e livros já publicados, o que permitiu estabelecer algumas considerações. Palavras-chave: Contabilidade Gerencial; Planejamento Tributário; Micro e Pequenas Empresas. ABSTRACT Brazil is one of the countries with the highest tax burden in the world, reaching about 35% of the Brazilian GDP with the taxes that are charged to the population and companies. For this reason, it becomes essential for companies to plan their spending in order to survive and remain in an increasingly competitive market. The importance of tax planning is fundamental, as it can be used managerially in decision-making, reducing tax expenses, as spending on such taxes is directly related to the survival of companies. The present work aims to demonstrate in a contextual way the importance of tax planning and management accounting as guiding tools for decision making in micro and small companies (MPE), because through these, the manager will outline his objectives, define his goals correctly, based on the information generated by accounting to achieve the objective of producing at lower cost and higher profit. It is a descriptive and explanatory research, using data searched bibliographically in articles, magazines and books already published, which allowed us to establish some considerations. Keywords: Management Accounting; Tax Planning; Micro and Small Companies. 1 INTRODUÇÃO A globalização da informação trouxe mudanças em todas as áreas socioeconômicas, e também as crises mundo afora. Neste cenário, as empresas começaram a enfrentar dificuldades, empresários e gestores passaram a ter problemas no momento de planejar e controlar as operações rotineiras dentro da empresa e nas tomadas de decisões não rotineiras. Para que o gestor tenha tomadas de decisões firmes e acertadas no momento de contratar, adquirir equipamentos e até mesmo transformar a empresa através da educação organizacional, se faz necessário que a empresa possua um sistema contábil com ferramentas que forneçam informações precisas que apresentem um controle total com eficácia, de maneira a proporcionar ao sistema administrativo todas as informações concernentes aos resultados e a real situação financeira e patrimonial da empresa. Para Chér (1991, p.35), “[...], a contabilidade desenvolve e fornece informações e dados para o setor financeiro da empresa, usando princípios legais e padronizados, prepara principalmente, demonstrações financeiras”. A contabilidade traz um grande número de benefícios às empresas que utilizam seus métodos e a contabilidade gerencial é a que atinge todos os níveis hierárquicos com geração de relatórios indispensáveis que funcionam especificamente para o planejamento e controle das operações dentro da organização. A contabilidade tem o papel de identificar e fornecer informações seguras para que sejam tomadas as melhores decisões de acordo com as necessidades da empresa, para reduzir os custos e determinar estratégias para o presente e o futuro, maximizando as chances de acertos nas decisões a serem tomadas e no crescimento da empresa. Para qualquer empresa, principalmente a micro empresa, é fundamental que essas informações e dados fornecidos sejam reais, pois são elas que irão conduzir o gestor às suas decisões. Dessa forma, nenhum tipo de decisão, em qualquer área ou departamento, poderá ser tomada sem antes examinar minuciosamente a contabilidade. Para gerir essas informações a contabilidade gerencial faz-se uma ferramenta fundamental e indispensável para qualquer tipo de negócio que se queira empreender, dado que é o principal suporte sobre o qual o micro e pequeno empresário se apoiará no momento de suas tomadas de decisões gerenciais. A legislação brasileira é complexa e as alterações nas leis são quase uma constante, o que torna indispensável o auxílio da contabilidade gerencial no planejamento tributário, já que normalmente as micro e pequenas empresas não focam no regime de tributação e a falta desse planejamento influenciará no aumento da sua carga tributária, e trará prejuízos para a sua lucratividade. É notório que a carga tributária no Brasil é uma das mais altas do mundo, com uma arrecadação crescente, e “a maioria desses impostos podem influenciar na queda ou manutenção das empresas, já que são pagos de acordo com sua receita e sua forma de tributação” (JÚNIOR et. al. 2017, p. 3). Santana et al (2017) afirma que parte dos empresários não têm conhecimento sobre a tributação, somente lembrando no momento que devem pagar os impostos. Outros sequer sabem que a responsabilidade da área tributária é acompanhar as empresas, sendo fundamental no auxílio para a tomada de decisões. Boa parte dos empreendedores brasileiros iniciam um negócio e passam por dificuldades por não saberem escolher o melhor regime de tributação para a sua empresa, sendo que a escolha correta é o que irá fazer sua empresa pagar menos ou mais impostos. Esse é o principal motivo para que se busque entender melhor cada regime. Conforme Sampaio e Marques (2016, p. 201) atualmente no Brasil existem três tipos de regimes de tributação que são o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional, cada um com sua peculiaridade. Em 2017 o Sebrae realizou um estudo no qual se constatou que o regime adequado para as micro e pequenas empresas é o Simples Nacional, vez que oferece alíquotas mais baixas e a administração da agenda tributária é simplificada. A definição do tema central deste estudo foi motivada pela necessidade de evidenciar a importância da contabilidade gerencial e o planejamento tributário dentro das MPE’s, como instrumentos norteadores na tomada de decisão. Desta forma, ante ao exposto, este estudo evidencia o tema em questão através do seguinte questionamento: “Como a contabilidade gerencial e o planejamento tributário poderão influenciar nas decisões dos gestores das empresas?”. Visando responder ao problema de pesquisa, o presente estudo tem o seguinte objetivo geral: analisar a importância da contabilidade gerencial e do planejamento tributário como ferramentas fundamentais para tomada de decisão nas micro e pequenas empresas. O presente estudo possui os seguintes objetivos específicos: descrever a importância do planejamento tributário e da contabilidade gerencial na tomada de decisão nas micro e pequenas empresas; demonstrar a influência da contabilidade para tomada de decisão; identificar exemplos de planejamentos tributários e controles gerenciais que poderão ser utilizados pela pequena empresa; identificar os principais modelos de tomada de decisão utilizados pelo micro e pequeno empresário e descrever a importância da administração no auxílio a contabilidadepara o planejamento e regimes de tributação. O procedimento metodológico adotado para o desenvolvimento desse estudo foi a pesquisa bibliográfica, através da abordagem qualitativa, onde foram analisados estudos sobre a temática apresentada, permitindo assim que fossem estabelecidas algumas considerações como instrumentos para levantamento de informações. A pesquisa bibliográfica teve como base de informações artigos, revistas especializadas, livros, o Código Tributário Nacional e material disponibilizado na internet através do qual foi feita uma abordagem da micro e pequena empresa, da contabilidade gerencial e do planejamento tributário e de suas importâncias na micro e pequena empresa. Esse tipo de pesquisa buscou elucidar um problema a partir de referências teóricas em outros documentos já publicados. 2 REFERÊNCIAL TEÓRICO 2.1 A CONTABILIDADE GERENCIAL No ramo empresarial a Contabilidade é a grande matriz de informações sobre o patrimônio da empresa, gerando conteúdos que permitem ao administrador empresarial e ao empreendedor conhecer e compreender de forma cristalina e fácil todos os fatos que possam vir a ocasionar alterações qualitativa ou quantitativa, sendo o guia para a administração dos negócios na busca e alcance dos objetivos. Dentro dessa matriz, a Contabilidade Gerencial é a divisão da ciência contábil, que mesmo utilizando termos de outras disciplinas, é caracterizada como uma área contábil anônima, sendo seu maior objetivo fornecer informações que auxiliem na tomada de decisão. Segundo Crepaldi (2008) sem o conhecimento financeiro da empresa, o empresário jamais terá o controle dos gastos, fluxo de caixa, orçamento do mercado, e etc. e acabará tomando decisões inconsistentes, e sua empresa terá como consequência o encerramento das atividades. Para Padoveze (2010) a contabilidade gerencial tem característica integrativa por tratar a informação contábil enfatizando o planejamento, o controle e tomada de decisão, o que traz identidade para a disciplina dentro de um sistema de informação contábil. É extremamente difícil que uma micro e pequena empresa consiga funcionar e cumprir sua missão sem um sistema de informação contábil para fornecer dados que são indispensáveis a todo instante, visando a continuidade do negócio e o fato da dinâmica das informações. Santiago (2006, p.24) relata que “conhecer a realidade, agir de acordo com esse conhecimento e interpretar o ambiente podem ser as ferramentas que determinarão o sucesso da empresa”. A contabilidade gerencial é uma ferramenta utilizada pelas empresas de qualquer porte para demonstrar sua rotina, dentro das exigências legais com fins fiscais, dando à empresa o controle para o seu planejamento e gestão dos seus negócios, o que mostra o tamanho da sua importância, principalmente para as micro e pequenas empresas. Para o gestor a contabilidade gerencial irá facilitar seu trabalho através de dados ou informações para que possa analisar e decidir pela empresa o que será melhor para seu crescimento. Essas informações são o caminho para gerar lucros para a empresa, pois a partir delas ele poderá avaliar quais ações tomar, sempre considerando o impacto das suas ações e o desempenho da empresa. Dessa forma, torna-se essencial para todo gestor, principalmente o de pequenas empresas, ter conhecimento e saber interpretar as informações para que possa realizar as suas atividades utilizando os instrumentos contábeis para facilitar na tomada de decisão. 2.2. APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS A contabilidade gerencial para qualquer tipo de negócio é indispensável por ser uma base firme onde o empresário irá se apoiar para tomar as decisões gerenciais mais adequadas e com mais segurança para o desenvolvimento da sua empresa. A Contabilidade Gerencial é uma ferramenta avaliativa no desempenho empresarial, além de permitir às entidades realizar um planejamento adequado objetivando a melhora da performance da empresa no mercado. Pelo fato de não ser uma ferramenta obrigatória, a maioria das micros e pequenas empresas não a utilizam ou buscam ao menos conhecer seu funcionamento e benefícios. Contudo, nos últimos anos vem ocorrendo uma mudança na visão dos micro e pequenos empresários em relação a isso. O aumento da implantação da contabilidade gerencial e suas ferramentas nas MPE’s, com informações e relatórios adequados à realidade das empresas e do mercado, permite muitas vezes que algumas empresas se salvem da falência. Seus principais usuários são os gestores, administradores e gerentes de áreas, que a utilizam no levantamento dos principais problemas pra que possam buscar alternativas para solucioná-los de forma favorável à empresa. Dentro do seu conceito, este conjunto de ferramentas é a peça mais eficaz para a administração dos recursos e do planejamento financeiro pois colabora no desenvolvimento econômico-financeiro, fornecendo informações de grande relevância no momento crucial para as empresas decidirem o planejamento financeiro e tributário, para curto, médio e longo prazo, definindo o futuro e ou permanência da mesma, dependendo das informações geradas e fornecidas por essa importante engrenagem. Souza e Rios (2011) destacam o Orçamento, Fluxo de Caixa; Análise das Demonstrações Financeiras (dividido em Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício), Planejamento e Controle (dividido em Planejamento Tributário, Planejamento Estratégico, Controle de Estoque, Controle de Contas a Pagar e a Receber; Custos); e Balanced Scorecard como principais instrumentos de informações. O orçamento, de acordo com Padoveze (2010b), por envolver todos os setores de uma empresa, é a ferramenta que controla todo o processo operacional da empresa. Em outras palavras, o orçamento é o instrumento que o gestor utiliza para planejar e fazer a estimativa dos ganhos, investimentos, despesas ou possíveis perdas que a empresa terá a curto, médio ou longo prazo. Para Oyadomari et al. (2013, p. 62) “ele tem como objetivo, coordenar os esforços da empresa na realização do plano operacional de curto e longo prazo, que será usado como base para avaliação de desempenho da mesma”. Esse processo contábil gerencial não é apenas para limitar os gastos da empresa, mas sim um conjunto de mecanismo para auxiliar os gestores a planejar e controlar esses gastos nos prognósticos e resultados operacionais e financeiros. Para Horgren, Sundem e Stratton (2004, p. 48) os três principais benefícios do orçamento, são, “conduzir os gestores a refletir melhor sobre o futuro, conceder expectativas definidas para avaliar o desempenho seguinte, contribuir para os gestores coordenarem como um todo, seus objetivos e da empresa”. Outro importante instrumento gerencial é o fluxo de caixa, que tem a função de controlar e informar todas as movimentações financeiras de entradas e saídas de valores dentro de um período, que pode ser diário, semanal, mensal, etc. “É composto pelos dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas a receber de um período definido pelo relatório financeiro”. (SEBRAE, 2017). Quando utilizado corretamente, facilita e permite ao gestor supervisionar o capital de giro da empresa, ter um melhor controle dos gastos, de desvios casuais conforme o planejamento programado, examinar possíveis dificuldades financeiras, e projetar as entradas e saídas de recursos da empresa. Padoveze (2010a) afirma que é através do fluxo de caixa que que o gestor irá identificar a existência de sobras e faltas no caixa, e dessa forma acompanhar todo o desempenho dentro do período e planejar ações futuras. Padoveze (2010b) recomenda que o período de acompanhamento do fluxo seja diário, por ser menor, e tornar o acompanhamento mais eficiente, possibilitando melhor ajuste das finanças em eventuaiscontingências, porém, requer maior empenho. Entretanto, não descarta a utilização de períodos mais longos (semanal, quinzenal, mensal), pois pode ser de acordo com a movimentação financeira da empresa. O balanço patrimonial é o responsável pelas Análise das Demonstrações Financeiras. É definido por Ribeiro (2014) como o instrumento gerencial contábil designado a demonstrar quali-quantitativamente e cumprir outras determinações referente a espécie, as legislações comerciais e tributárias numa data pré- determinada, os bens e direitos tangíveis e intangíveis, as obrigações e o Patrimônio Líquido da Entidade. O balanço patrimonial é composto pelo Ativo que compreende os bens, direitos e demais aplicações de recursos controlados pela empresa que podem gerar benefícios econômicos futuros advindos de eventos ocorridos, e pelo Passivo que compreende origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, que resultam de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação (SOUZA, 2011). Esses são instrumentos contábeis essenciais para os negócios no atual mercado, onde a competitividade é crescente. A informação é uma ferramenta indispensável e poderosa para a gestão das empresas, pois a partir dos dados extraídos, poderão ser traçados novos projetos e tomadas decisões cruciais. A contabilidade gerencial é uma grande aliada dos empresários e suas empresas. Quando utilizadas sistematicamente e de forma correta pelas MPE’s, podem trazer lucratividade, permitindo um maior controle dos negócios, permitindo ao gestor mais controle e eficácia na escolha da melhor ação a ser implementada. As MPE’s fazem parte de um ambiente cada vez mais competitivo, onde as mudanças são constantes, causando incertezas. Para a sobrevivência, é importante que seus gestores estejam cercados de uma ótima assessoria, podendo receber o máximo de informações possíveis, tendo sempre o conhecimento de toda e qualquer eventualidade possível, e assim poderem tomar as decisões mais racionais. De acordo com Salvador (2019, p. 28) ano após ano vem ocorrendo um crescente nas alternativas de conhecimento e informação dentro das organizações, o que leva as mesmas a adotarem alternativas de gestão como suporte nessas mudanças. Dentro dessa realidade, da informação ter papel fundamental e decisivo para o crescimento e sobrevivência das empresas, largam na frente as micros e pequenas empresas que buscam ferramentas geradoras de informações, pois serão vistas como entidades bem-sucedidas, que conseguirão reduzir os riscos de perda e as incertezas, permitindo ao empresário atingir seus objetivos. Os empreendedores e gestores das MPE’s precisam se adaptar às exigências do mercado, tendo mais flexibilidade, qualidade, rapidez, produtividade e inovações. São fatores fundamentais para que o gestor consiga traçar seu planejamento estratégico com precisão e rapidez. A contabilidade gerencial é a ferramenta que entrega as informações que irá muni-lo com as armas certas para traçar suas metas e caminhos a serem seguidos, para enfrentar os desafios que o mercado irá impor ajudando-o a alcançar o sucesso. A contabilidade gerencial tornou-se ferramenta importante e indispensável para as micro e pequenas empresas, pois é geradora de informações que devem ser bem interpretadas, de preferência por um profissional contábil para que haja clareza e coerência na comunicação, e resulte em benéficos. 3 O QUE É EMPRESA Diversos autores mostram os mais variados conceitos para definir e conceituar esta palavra. Segundo Henrique (2008, p.79), empresa é uma unidade econômica cujo intuito é o lucro, é imperativo a utilização de instrumentos que complementem as chances de sucesso da organização e assim obtenha o lucro esperado, ou o retorno do que foi investido, ou que pelo menos reduza as possibilidades de fracasso, ou que uma decisão equivocada possa prejudicar sua continuidade. A estruturação e gestão de uma empresa exige que sejam adotadas estratégias, isto é, um conjunto de ações articuladas para que as decisões sejam seguras e possam conduzir o gestor a alcançar os objetivos previamente estabelecidos. A compreensão de uma empresa não se torna possível sem uma série de princípios administrativos que irão dar sentido a organização e ao seu desenvolvimento. Segundo a teoria sistêmica, esses princípios administrativos são dados por quatro fatores: planejamento, organização, direção e controle. Para Padoveze (2005, p.3), “a finalidade da empresa é criar valor para seu proprietário”. Este valor é o lucro que o investidor espera, ou ainda, o preço pelo risco que este está correndo quando aplica seu capital em um determinado investimento. Nesse sentido entendemos que a empresa surge como a maneira estruturada, organizada e gerida com o fim de atingir um determinado resultado, e isso acontece através da combinação dos diferentes elementos que integram o processo. 3.1 O QUE É MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Quando falamos em microempresa, empresa de pequeno porte, sempre há uma certa dúvida em conceituar e caracterizar cada uma. Dessa forma, para que as empresas possam obter as vantagens oferecidas pelo sistema simples nacional, se faz necessário definir esses conceitos, já que existem diferenças entre eles, desmitificando o que muitas pessoas imaginam. O Sebrae (2017) relatou que as MPE’s desempenham desde 1985 um papel relevante e cada vez mais estratégico na economia do país, quando ainda tinham participação de 21% no PIB do Brasil, sendo que agora já respondem por 30% do valor adicionado ao PIB brasileiro. Isso mostra uma boa consistência e o crescimento da importância das MPE’s na economia do país, principalmente na arrecadação de impostos e geração de empregos nos setores de Comércio e de Serviços, representando 66% dos empregos no Comércio, 48% nos Serviços e 43% na Indústria. Quanto à definição de Micro e Pequenas Empresas (MPE’s), Empresas de Pequeno Porte (EPP’s) e Empresas de Grande Porte (EGP’s), não há um consenso. “O que existe, é que os diferentes órgãos governamentais criaram seus próprios critérios de classificação, mas que está basicamente resumido a dois fatores que são: faturamento anual e quantidade de funcionários” (SEBRAE, 2013). Cunha (2020) relata que microempresa, ou ME, é conceituada como a pessoa jurídica que obtém faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Estando esse conceito na Lei complementar nº 123/06, que define os critérios para o enquadramento das empresas no Simples Nacional. Diante desses conceitos, fica claro que se a empresa conseguir uma receita bruta anual de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) passa a ter a condição de Microempresa ou ME. Se conseguir faturar mais de 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) de receita bruta, a mesma ME, passará automaticamente à classificação de Empresa de Pequeno Porte ou EPP. De acordo com a Lei 123/2006, existem vários programas de apoio destinados às micro e pequenas empresas, como a unificação de oito tributos federais diferentes em uma única guia de recolhimento conhecida como Simples Nacional. Essa unificação, oferece uma economia de 70% para as MPE. O Sebrae apresenta classificações para micro e pequenas empresas com base no número de empregados e no faturamento, respectivamente de acordo com as tabelas 1 e 2 abaixo. Tabela 1: Classificação do porte de estabelecimentos segundo o número de empregados Porte Comércio e Serviços Indústria Microempresa (ME) Até 9 empregados Até 19 empregados Empresa de pequeno porte (EPP) De 10 a 49 empregados De 20 a 99 empregados Empresa de médio porte De 50 a 99 empregados De 100 a 499 empregados Fonte: SEBRAE-NA/ Dieese. Anuário do trabalho na micro e pequena empresa 2013, p. 17.Tabela 2: Classificação do porte dos pequenos negócios, segundo o faturamento bruto anual Porte Faturamento Bruto Anual Microempreendedor individual Até R$ 81 mil Microempresa (ME) Até 360 mil Empresa de pequeno porte (EPP) Anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões Fonte: Lei Complementar 123 de 14/12/2006, atualizada pela Lei Complementar 139 de 10/11/2011. Partindo dessa classificação, torna-se possível avaliar o real potencial econômico de uma empresa, e tendo esse porte definido, algumas empresas passarão a usufruir de incentivos fiscais e outros benefícios que estão previstos na legislação tributária brasileira. Bandeira et al (2015, p. 9) traz a forma de classificação que o BNDES utiliza, e mesmo com base nos dados mostrados na tabela 2, tem outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma MPE deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão, as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões. Ter conhecimento dessas diferenças e características da ME e EPP é de fundamental importância para o empreendedor, pois ele terá mais certeza no momento de consultar um especialista para formalizar corretamente o porte do seu empreendimento, evitando assim penalizações e também na escolha da melhor forma de tributação dos serviços prestados, pois cada porte de negócio é enquadrado em um regime, que terá cobranças e fiscalizações tributárias condizentes com o seu tamanho. 4 O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E SEUS REGIMES O sistema tributário nacional é um tema em destaque nos últimos tempos, pois o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e um sistema tributário complexo. Por essa razão, encontrar alternativas dentro da legislação tributária e fiscal que torne possível pagar menos impostos é muito importante para as empresas. Um bom planejamento tributário e a escolha do Regime Tributário adequado para reduzir os custos fiscais da empresa licitamente é o primeiro passo. De acordo com Santana et al (2017) a definição do que é tributo, está no Código Tributário Nacional (CTN) que em seu art. 3º define que “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Os autores também descrevem que para existir uma obrigação tributária é preciso que exista um vínculo jurídico entre um credor (Sujeito Ativo) e um devedor (Sujeito Passivo) pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir uma prestação tributária positiva ou negativa. Conforme Greco (2009) o sistema tributário e o planejamento tributário têm que ser o mais adequado e conforme o tipo de empresa que se pretende abrir, sempre com atos lícitos, sem causar uma evasão fiscal e uma fiscalização direta ou indireta do Estado, União e Município. Escolher o regime tributário que a empresa se enquadre no momento de elaborar o planejamento tributário deve ser preventivamente analisado, avaliando seus efeitos jurídicos e econômicos, assim como as alternativas legais menos onerosas. É fundamental a adoção de um sistema de economia legal, visando encontrar mecanismos que permitam menores gastos financeiros com pagamento de tributos. De acordo com Santos e Oliveira (2008) são três os tipos de regimes tributários que mais utilizados pelas empresas brasileiras: SIMPLES ou Super Simples, o Lucro Presumido e o Lucro Real, cada sistema possui suas normas e restrições, sendo que a opção pelo regime vale para todo ano-calendário. 4.1 Simples Nacional Estudos do Sebrae (2017) mostram que esse é o regime mais utilizado pelas MPE’s e EPP’s, por ser o mais vantajoso para esses tipos de empresas, já que traz a carga tributária reduzida e as mais baixas alíquotas. Para se enquadrar nesse regime a empresa deverá ter faturamento anual até R$ 4,8 milhões, acima disso, é necessário passar para o Lucro Presumido. Conforme a Lei Complementar 123/2006, que estabelece o “Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, onde através de um Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições sobre as MPE’s e EPP’s, objetiva a diminuição de carga tributária, colaborando assim para a manutenção de sua competitividade no mercado” (SEBRAE, 2013). Nesse tipo de regime simplificado o pagamento é realizado de uma só vez, em um único documento chamado de Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), tributos federais, da previdência, estaduais e municipais obrigatórios, que são o IRPJ, o IPI, a CSLL, o COFINS, o PIS/PASEP, o CPP, o ICMS e o ISS. É um regime de característica facultativa e sofreu diversas modificações desde a regulamentação em 2007 até os dias atuais, sendo que a principal alteração foi o aumento do limite de faturamento anual para enquadramento no regime, determinado em 2018, de até R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). 4.1.2. Lucro Real Neste tipo de regime os tributos incidem sobre o valor da apuração contábil do resultado, levando-se em conta os acréscimos ou descontos permitidos legalmente. De acordo com a legislação tributária, determinadas organizações são obrigadas seguir o regime do Lucro Real, como as empresas do mercado financeiro, as que têm ganhos provenientes do exterior ou qualquer outra que possua uma receita bruta com valor superior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais). As empresas que optam por esse regime poderão escolher entre apuração trimestral ou anual. Quando trimestral, a empresa ficará isenta nos dois primeiros meses de cada período do pagamento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Segundo o Sebrae (2013) para empresa optar pela apuração anual é necessário realizar estimativas para o recolhimento de tais tributos mensalmente, apurando o lucro real no final do exercício. Se o valor for maior que o devido, poderá ser compensado abatendo de outros tributos, e acontecendo o contrário, a mesma terá que realizar o pagamento da diferença. Esse regime tem como uma das principais vantagens o pagamento proporcional dos tributos de acordo com valor do lucro obtido, portanto, se a organização sofrer prejuízo, não terá a obrigação de pagar o IRPJ e a CSLL. Optar por esse regime torna-se interessante para as empresas que atuam com baixa margem lucro. Porém, se faz necessário e importante uma avaliação da viabilidade perante os outros tributos, como PIS e COFINS, que não são isentos e acaba por afetar o rendimento da empresa. 4.1.3. Lucro Presumido Assim como o Simples Nacional, esse é o regime tributário também muito utilizado pelas MPE’s e EPP’s. Entretanto, optar por esse regime, acarretará o cumprimento de um maior número do que chamam de obrigações acessórias como o SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, sendo justamente por isso que esse tipo de regulamentação tem uma menor quantidade de adeptos que o Simples Nacional. O lucro previsto das empresas nesse regime é através do valor de sua receita bruta, onde a Receita Federal define um percentual sobre o faturamento da mesma e presume que esse será o lucro. Para se enquadrar a esse regime “o empreendimento deverá ter rendimento anual de até R$78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) e estar dentro das categorias de atividades permitidas para aderirem a esse sistema, e as alíquotas dos impostos variam conforme a atividade” (SEBRAE, 2013). O seu processo de pagamento de tributos é considerado um pouco mais complexo em relação ao Simples Nacional, pois, além de exigir o pagamento de 20% do INSS sobre a folha de pagamento independentemente da categoria da empresa, o ISS, PIS e COFINS são apurados mensalmente sobre o faturamento da empresa, enquantoo IRPJ e a CSLL são apurados trimestralmente sobre a porcentagem de lucro presumida pela Receita Federal. 4.2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO COMO FERRAMENTA GERENCIAL NA TOMADA DE DECISÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Assim como a contabilidade gerencial é muito importante para o desenvolvimento das empresas, com suas análises, informações contábeis para a tomada de decisões, o planejamento tributário também é uma ferramenta muito importante, sendo o meio lícito e viável que permitirá às empresas a redução dos seus tributos. Todas as informações produzidas pelas ferramentas contábeis gerenciais nas grandes empresas podem também ser utilizadas nas MPE e EPP para auxiliar no planejamento tributário, desde que sejam feitas algumas adaptações. De posse dessas informações o empresário terá a real noção do regime tributário ideal para sua empresa, de acordo com seu faturamento, e irá fazer o seu planejamento tributário também de forma que certa para a tomada de decisões, pois a legislação tributária brasileira com suas várias leis e alterações constantes acaba trazendo muita dificuldade de interpretação para os empresários que precisam se manter atualizados para uma melhor gestão empresarial. Para Casprek (2012) o conhecimento da parte tributária e gerencial da contabilidade torna-se uma ferramenta fundamental na tomada de decisões, pois esses conhecimentos da contabilidade são essenciais para ajudar o gestor no desenvolvimento da empresa na hora de aplicar corretamente as normas básicas da legislação tributária objetivando a redução da carga de tributos. Algumas ferramentas simplificadas da contabilidade gerencial podem ser utilizadas pelas micro e pequenas empresas, e serão fundamentais no gerenciamento e planejamento tributário dessas empresas. De acordo com Henrique (2012) o Balanço Patrimonial Simplificado possibilitará ao gestor uma real visão da empresa em seus diferentes aspectos, assim como a Demonstração de Resultados Simplificados, pois é através destes instrumentos que ele irá acompanhar a geração de resultados na empresa. Através da Elaboração de Índices Financeiros e Econômicos, do Balanço Patrimonial, da Demonstração de Resultado, será possível ao gestor tirar as informações sobre as mais diversas situações da empresa. Conforme Henrique et. al. (2012) a Demonstração de Fluxo de Caixa Simplificado mostrará para o pequeno empresário o quanto ele poderá manter um maior controle de suas entradas e saídas dos recursos financeiros para suas projeções futuras e a própria gestão financeira no curto prazo. O conhecimento em administração e gestão também é muito importante para auxiliar o empresário na área contábil e tributária, pois ele como gestor, necessita de informações precisas, significativas e oportunas da área contábil para que tome decisões assertivas. Em relação às informações financeiras sobre as operações da empresa, se essas não vierem de forma precisa do sistema contábil será um fator básico para o fracasso das pequenas empresas. Para Oliveira (2009) um gestor tributário não mostra eficiência e eficácia na sua tomada de decisão objetivando economizar em um determinado tributo se ele desconhece os aspectos da sua empresa como seu porte, o regime tributário adequado e sua localização geográfica. Tudo isso mostra quanto o planejamento tributário é de grande importância para a competitividade e perenidade das empresas em um mercado extremamente competitivo, pois a sua elaboração e implantação configura um conjunto de soluções eficazes nas várias questões tributárias que surgem no cotidiano operacional das empresas, principalmente as MPE e EPP, através de práticas lícitas que irão reduzir, postergar ou excluir o ônus fiscal. CONSIDERAÇÕES FINAIS As Micro e Pequenas Empresas vêm crescendo no mundo inteiro nas últimas décadas, e aqui no Brasil elas têm importância fundamental na economia, mesmo com toda carga tributária e a falta de amparo na tomada de decisões dos gestores, o que infelizmente leva à mortalidade de muitas nos primeiros anos de existência. Observou-se que a falta de conhecimento dos gestores das micro e pequenas empresas sobre as ferramentas contábeis, principalmente na tomada de decisões, evidencia o importante papel da contabilidade gerencial e suas ferramentas como suporte para a gestão e o planejamento tributário, é fundamental para nortear o administrador da mpes no momento de escolher o regime adequado para empresa, pois dá informações seguras ao empreendedor, capacitando-o para realizar uma minuciosa análise da empresa, de suas relações com outras empresas e das regras vigentes da legislação tributária. Para garantirem seu espaço e perenidade em um mercado extremamente competitivo, as micro e pequenas empresas precisam aperfeiçoar-se de todas formas que auxiliem na busca de alternativas que além de garantir uma vantagem frente a seus concorrentes, possibilitem a minimizarem os seus gastos, se tornando uma empresa mais rentável. Através dos estudos, constatou-se que as principais dificuldades por quais passam as empresas no Brasil, tem como ponto de partida, a complexidade e o peso do sistema tributário. As mpes, são as que mais penam, pois a maioria não busca uma assessoria contábil adequada, principalmente com relação a área gerencial e tributário. Isso mostra quão importante e indispensável é o planejamento tributário, pois é uma ferramenta que além de ser preventiva e legal para a economia de encargos tributários, assegura a competitividade e permanência no mercado. Constatou-se que o regime Simples Nacional, é o mais utilizado pelas MPE e EPP, por ser o mais vantajoso para essas empresas, por oferecer a carga tributária reduzida e as mais baixas alíquotas, e uma administração tributária mais simplificada. Com o proposito de responder ao objetivo geral constatou-se que a contabilidade gerencial tem uma grande importância para a perenidade da empresa, principalmente no planejamento e na sua parte tributaria, pois a partir dos relatórios e declarações geradas pela contabilidade é possível que os gestores comecem traçar as suas metas e consequentemente atingir os seus objetivos, utilizando as ferramentais para embasar as suas decisões em informações confiáveis, o que impacta diretamente na redução dos tributos. Foi mostrado que o planejamento tributário é uma das obrigações mais importantes do empreendedor, pois é com base no planejamento que se torna possível escolher o regime mais adequado ao tipo da empresa de acordo com seu porte. Referente ao objetivo de demonstrar a influência da contabilidade para tomada de decisão, verificou-se que, além de influenciar, auxilia no desenvolvimento do planejamento estratégico para a tomada de decisão, pois o acesso às informações mais claras e objetivas da real situação da empresa, quando interpretadas e utilizadas corretamente com o auxílio de um profissional contábil, facilitará a administração, o gerenciamento e planejamento da empresa, aumento a chance de crescimento e prosperidade da mesma. Com relação ao objetivo de identificar os principais modelos de tomada de decisão utilizados pelo micro e pequeno empresário, não foi totalmente alcançado, pois através da pesquisa bibliográfica, não foi possível, pois essa identificação não ficou clara e explicita no material pesquisado. Para alcançar este objetivo, seria necessária uma pesquisa de campo em algumas empresas, o que não foi possível devido ao pouco tempo disponível para a realização desse tipo de pesquisa. Quanto a descrever a importância da administração no auxílio a contabilidade para o planejamento e regimes de tributação, evidenciou-se que através do auxílio da administração financeira empresarial, o gerenciamento e planejamento contábil, será melhor elaborado com a finalidade de reduzir os custos comos impostos, possibilitando maior competitividade no mercado, e consequentemente perenidade da empresa. Após tudo que foi exposto no corpo desse estudo, e respondendo ao problema inicial desse trabalho, viu-se claramente que a elaboração de um planejamento tributário para as micro e pequenas empresas, a partir das informações geradas pelo gerenciamento contábil, não só irá nortear o microempresário como pode transforma-se em uma grande e importante vantagem frente a seus concorrentes. Foi constatado que a existência de inúmeros tributos e obrigações acessórias que incide sobre o setor produtivo brasileiro, destaca a importância dos aspectos fiscais legais para a área responsável pelos custos de uma organização, merecendo sua devida e total atenção. Após tudo que foi exposto, evidenciou-se a limitação desse trabalho, devido a impossibilidade de acompanhar na prática dentro de uma microempresa, ou empresa de pequeno ou médio porte, a implantação do processo de planejamento tributário com auxílio do gerenciamento contábil, visto que isso requer uma análise contábil da empresa. Diante disso, sugere-se que trabalhos futuros se aprofundem mais e comprovem na prática do que foi apresentado neste. REFERÊNCIAS BANDEIRA, Gleice Kelly da Silva. SILVA, Neuzellir Barbosa, NASCIMENTO, Pâmela Trancoso. FRANZINI, Francisco Loss. A contabilidade gerencial para a tomada de decisão nas micro e pequenas empresas. 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