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Economia Verde1 (1)

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ECONOMIA VERDE
Para os economistas, os fluxos monetários circulam em um sistema fechado, no qual o dinheiro vai e vem entre produtores e consumidores, entre empresas e indivíduos. O meio ambiente ficou conhecido neste molde como uma “externalidade” (CAVALCANTI, 2010).
Essa visão da economia sobre o meio ambiente começa a mudar a partir da década de 1970. nesse período a aproximação entre questão ambiental e a economia deu-se devido a três fatores: o primeiro fator se destaca pelo aumento da poluição em países desenvolvidos. O segundo está associado ao aumento no valor do petróleo entre os anos 1973 a 1979. E o terceiro fator, preponderante desta aproximação entre meio ambiente e economia, foi o relatório denominado “Os Limites do Crescimento”, que enfatiza que se o crescimento da população e da economia se mantivessem, o meio ecológico não teria condições de continuar a suprir tamanha demanda de produção e consumo, o que causaria diversos impactos negativos sociais, ambientais e econômicos. Esses três fatos contribuíram para que o sistema econômico começasse a levar em consideração a relação economia natureza. 
A economia verde foi lançada em meio à crise financeira de 2008 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Essa iniciativa tinha por objetivo enfatizar novas oportunidades para a adesão de práticas mais sustentáveis.
Iniciando com Abramovay (2012) o autor esclarece que a economia verde envolve três dimensões: primeiro seria diminuir o uso de energia advindo de combustíveis fósseis e aumentar o uso de energia provindo de fontes renováveis. Na segunda dimensão envolve a biodiversidade. No terceiro aspecto, a economia verde se concentra em técnicas e tecnologias capazes de diminuir as poluições e resíduos. reaproveitar esses rejeitos 
ECONOMIA ECOLÓGICA
A economia ecológica tem suas motivações advindas da década de 1960, que foi a época em que a problemática ambiental começou a ganhar notoriedade no mundo. Contudo, foi apenas na década de 1980 que a economia ecológica se consolidou como uma corrente de estudo e isso devido, principalmente, à fundação da International Society for Ecological Economics (ISEE) e romeno Georgescu-Roegen, matemático, estatístico e economista heterodoxo, é uma das grandes referências quando o assunto é economia ecológica. Para Georgescu (1971) a economia não é um sistema fechado como os economistas tradicionais defendem, ela é um sistema dentro do ecossistema, é uma parte do todo. Com isso, a economia ecológica tenta uma integração de ambas através da transdisciplinaridade, ou seja, a economia ecológica não faz parte nem da ecologia nem da economia (CAVALCANTI, 2010). 
ECONOMIA AMBIENTAL
Na percepção de Pearce e Turner (1995), a economia ambiental tem por prioridade alcançar um crescimento econômico que vise o bem-estar social e simultaneamente preservar a quantidade de recursos naturais suficientes para manter a economia. para que ocorra a sustentabilidade do sistema econômico: primeiro a utilização de bens naturais não pode ser acima das capacidades dos ecossistemas se renovarem; e segundo não jogar resíduos além da capacidade do meio ambiente de assimilação ou deterioração dos materiais não utilizáveis. o respeito destas regras implica em garantir os recursos necessários para o contínuo giro econômico e manter um certo padrão mínimo de condições de uma vida digna.
Para os autores Cavalcanti (2010), Cavalcanti (2004), Carrasco (2008), Naredo (2001), Míguez (2002), Vázquez (2011). A economia ambiental irá valorizar o meio ambiente não pelas suas qualidades intrínsecas, mas sim pelo seu possível valor em dinheiro.
Ballestero (2008), este autor explica os quatro níveis em que a economia ambiental atua: 
Nível macroeconômico: Foca na relação desenvolvimento e meio ambiente o 
desenvolvimento econômico não implica somente em crescimento, mas também progresso tecnológico e aprimoramento do material humano; 
Nível setorial: Aqui são consideradas as relações internacionais, partindo da visão que as empresas que investem em questões ambientais são mais competitivas no mercado internacional. 
Nível microeconômico: Enfatiza como as unidades de produção agem perante o meio ambiente 
As indústrias devem internalizar esses custos e evitar prejuízos ambientais através de inovações tecnológicas. 
Nível global: Aqui se encontra preocupações com desastres ambientais. Parte-se da visão que os impactos ambientais não possuem fronteiras, e questões como mudança climática, desertificação dos solos, contaminação da água, perda da biodiversidade 
REFLETINDO E DISCUTINDO OS MODELOS ECONÔMICOS
De acordo com o autor Cavalcante , a economia ambiental utiliza as ferramentas da economia. tradicional nas soluções de problemáticas ambientais, já a economia ecológica tem por finalidade o uso sustentável do meio ambiente. o autor não destaca o conceito economia verde, que foi colocado na figura por Oliveira (2016). A economia verde encontra-se entre as duas economias, no entanto mais próxima da economia ambiental e consequentemente perto da economia tradicional. De acordo com Ballestero (2008) a grande diferença entre economia ambiental e a ecológica encontra-se no método de análise. A economia ambiental utiliza instrumentos da economia neoclássica..
Após estas reflexões, tem-se a percepção que os três modelos econômicos têm entre si diferenças e semelhanças em suas características ou atribuições conforme foram enfatizadas pelos pesquisadores. 
Cada modelo econômico pode trazer contribuições para o meio ambiente
DESENVOLVIMENTO REGIONAL E BIODIVERSIDADE: REFLEXÕES SOBRE AS POSSIBILIDADES DO ESTADO ESPIRITO SANTO
Um dos grandes desafios atuais das pesquisas, das políticas e das concepções de instrumentos voltados para o desenvolvimento econômico, de uma maneira geral, e para o desenvolvimento regional, de forma específica, é a proposição de políticas que levem em consideração formas sustentáveis de interação entre meio ambiente – em toda sua diversidade – e o sistema econômico.
As inferências antrópicas aumentaram, se aprofundaram e se complexaram no ultimo século. A mudanças que Aconteceram na economia e na cultura – numa intrincada relação de causas e consequências. Assim, passaram a comprometer tanto o equilíbrio do meio ambiente quanto a sua capacidade de resiliência e regeneração, pondo em risco alguns ecossistemas vitais para a continuidade das condições de vida humana.
A biodiversidade – aquática ou terrestre –, vale dizer, tem uma característica que lhe é única: ela não é substituível ou permutável com nenhum tipo de tecnologia ou capital, como pressupõe uma das teorias ambientais na economia. Quando uma espécie ou ecossistema se extingue, por exemplo, são mínimas – se alguma – as possibilidades de se reverterem seus efeitos.
Assim, ao longo da história do desenvolvimento econômico brasileiro, não se difundiu a ideia de preservação como forma de apropriação dos benefícios – incluídos aí os econômicos – da biodiversidade. Ao ser desconsiderada portadora de futuro, a biodiversidade continua sendo ignorada por políticas públicas como um elemento importante para o desenvolvimento dos estados
e regiões no Brasil. Os modelos econômicos e os instrumentos de incentivos historicamente utilizados, entretanto, caminharam fortemente em outra direção: desconsideraram a importância dos recursos ambientais como elementos não substituíveis e perseguiram o crescimento econômico acima da manutenção do equilíbrio ambiental e da preservação da biodiversidade, reduzindo esses a elementos exógenos ao sistema econômico. Pode-se dizer assim que os modelos econômicos que foram e continuam sendo adotados em grande medida atropelam invariavelmente as considerações de ordem ecológica.
Essas novas reflexões defendem que a biodiversidade é um recurso valioso e de grande importância para se assegurar o equilíbrio entre ecossistemas que formam, ao todo, as condições para a preservação da vida em todas suas formas. Por conta dos modelos de crescimento historicamente adotados e das
inúmerasextinções de espécies por eles causadas, admite-se, em alguns casos, que parte dessa biodiversidade tende a desaparecer e essa perda, além do desequilíbrio que gera, diminui as condições de sobrevivência no planeta.
Evidência disso é que as formas brasileiras de crescimento significaram uma intensa pressão sobre seus biomas. O da Mata Atlântica foi, ao longo do tempo, o mais afetado, restando, em 2009, apenas 22,2% de sua cobertura nativa [Brasil (2012)].1 Além da manutenção da biodiversidade, da regulação climática e ainda da provisão de serviços ambientais de regulação hídrica
e formação do solo, o uso ambientalmente mais correto desses recursos poderia também contribuir para o desenvolvimento das atividades agrícolas, culturais e turísticas, trazendo, à esteira, um desenvolvimento econômico mais compatível com o equilíbrio ambiental.
A análise das formas de inserção da economia capixaba no desenvolvimento
global, nacional e regional, tomando como base os elementos voltados para a sustentabilidade, leva à conclusão de que, à semelhança do que aconteceu com a própria economia brasileira, a preservação de sua biodiversidade jamais foi considerada um ponto relevante no desenho das políticas ou dos instrumentos de crescimento econômico. 
A economia cafeeira capixaba sob novas técnicas produtivas e inovativas. Diante do fato de o estado apresentar 72% de seu território com período de quatro a oito meses de seca e com déficit de -50 mm a -550 mm de chuvas, a expansão do café vem se dando com base em processos artificiais de irrigação e de intensa fertilização do solo por meio de adubos químicos, agravando a disputa pelo uso da água e aumentando o ciclo de necessidade de novos nutrientes no solo [Martins et al. (2012) ].
Assim, as evidencias apontam que, tanto ao longo da história como nos modelos atuais, há uma premente necessidade de novos saltos na cafeicultura capixaba, principalmente que façam considerar a dimensão da sustentabilidade ambiental.
Mais recentemente, a economia capixaba tem sido impactada pelo desenvolvimento das atividades de exploração de petróleo tanto em terra quanto no mar. As mudanças institucionais provocadas pela reforma do setor, principalmente oriundas da chamada Lei do Petróleo, levaram a uma nova onda de prospecção e produção do petróleo no Brasil. Na esteira disso, para o caso do Espírito Santo, os dados apresentam um crescimento significativo da atividade tanto no que se refere ao petróleo quanto ao gás natural, explorados no mar ou em terra.
Com uma área de 1.110.182 km2, a Mata Atlântica é um complexo ambiental que incorpora cadeias de montanhas, platôs, vales e planícies ao longo de toda a faixa continental atlântica brasileira e avança em direção ao interior, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. A Mata Atlântica está presente nos estados de
Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe [IBGE (2004)].
A Zona Costeira e Marinha (ZCM) acompanha toda a costa brasileira e se estende por mais de 8 mil quilômetros. Abriga grande diversidade de ambientes, como estuários, praias, dunas, recifes de corais e manguezais. Por sua extensão, variabilidade e complexidade, a zona costeira brasileira apresenta uma alta biodiversidade marinha, relativamente pouco conhecida.
O ambiente costeiro capixaba é fortemente influenciado por atividades econômicas intensivas em seus impactos ambientais.
O aumento da conscientização quanto à preservação do meio ambiente e de sua diversidade como fontes de crescimento econômico sustentável tem significado uma maior densidade nas ações, políticas e geração de instrumentos de estímulo à economia, mas que operam de forma menos agressiva ao meio ambiente. Essas ações têm surgido em vários âmbitos: órgãos governamentais, empresas privadas, sociedade civil organizada,
além de comunidades que percebem os efeitos benéficos para o local a partir da preservação do meio ambiente. Para além disso, a biodiversidade marinha capixaba abre amplo espaço para as atividades de ecoturismo, que pode ser
entendido como um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.
PERGUNTAS
1. O que tem em comum entre os textos ?
Os dois textos tem em comum sustentabilidade do meio ambiente, visando o crescimento econômico qualidade ambiental e inclusão social e o bem estar da humanidade.
2. Qual texto é mais interessante? Justifique sua resposta.
A Economia verde, porque visa o bem estar da humanidade e igualdade social, reduzindo riscos ambientais e escassez ecológica.

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