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SEMINARIO VIII final

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
EMIRLAINE AMORIM DA MOTA PAIVA
RAIANE SOUSA COIMBRA
WANESSA DAVID LARA AMORIM
SEMINARIO INTERDISCIPLINAR VIII
PINHEIROS -ES
2019
1. Introdução 
Nesse seminário interdisciplinar versa a respeito do tema que o intitula, Inclusão: A inclusão do surdo na sociedade contemporânea GLOBALIZADA.
 O surdo como um ser social é merecedor de respeito, precisa ser visto como alguém que pode deve exercer sua cidadania.
Compreende se que as batalhas volvidas para a Educação Especial aqui no Brasil deram-se muito tarde, designadamente na área da educação de surdos, apesar de que uma das principais e mais conhecidas conquistas da história da Educação Especial se deu incluída diretamente à educação de pessoas surdas, mas ainda temos muito a conquistar, aperfeiçoar e aprender
.
 “Pois há outro, em meio a nossas temporalidades e a nossas espacialidades, que foi e ainda é inventado, produzido, fabricado, (re) conhecido, olhado, representado e institucionalmente governado em termos daquilo que se poderia chamar um outro deficiente, ou então, ainda que seja o mesmo, uma alteridade deficiente, ou então, ainda que não seja o mesmo, um outro anormal, uma alteridade anormal.
 Existe outro que antes, durante e depois de tantas guerras, prisões, exércitos, escolas comuns e especiais, hospitais, religiões, fábricas, manicômios etc. foi e ainda é pensado, percebido e sentido como uma espécie de mente obscura e selvagem, um movimento desigual e perigoso, uma atenção para outro lugar, um comportamento que espreita, um tipo de linguagem de ausências, arritmias e sem-sentidos.” (SKLIAR, 2003, p. 152)
A partir da pesquisa deste trabalho, podemos perceber que esta é um tema que tem muito a nos ensinar e nos conduzir ao conhecimento, as contribuições que ao vasto dos anos de uma determinada forma, auxiliaram que crendices, ideias e conceitos formados fossem anulados, mudados. Cada vitória, conquista submergindo os surdos existiram e ainda tem muita autoridade ainda hoje e com certeza convêm de base para que em tempo futuro costumes que ainda permanece atualmente que surdo não pode, não aprende, seja inteiramente abolida e que a sociedade seja transformada e aceite a conhecer e inteirar-se deste mundo tão diferente e surpreendente. 
2. HISTORIA DA INCLUSÃO
A escola inclusiva se tornou visível com o único propósito de apresentar uma nova trajetória para educação na vida do surdo, pois o método para um novo caminho que vem mostrar e atender de uma forma muito satisfatória as necessidades do surdo, tendo em consideração todas as particularidades culturais desses indivíduos.. Segundo Machado (2008, p.78):
Visualizar uma escola plural, em que todos que a integram tenham a “possibilidade de libertação”, é pensar uma nova estrutura. Para tanto, é necessário um currículo que rompa com as barreiras sociais, políticas e econômicas e passe a tratar os sujeitos como cidadãos produtores e produtos de uma cultura [...] pouco adianta a presença de surdos se a escola ignora sua condição histórica, cultural e social.
A biografia da inclusão remonta à Idade Média, tempo em que aconteciam muitas chacinas e acossamentos às pessoas que surgiam com alguma deficiência. Por conseguinte, o caminho dos indivíduos com necessidades educativas especiais, consistir em, pessoas com deficiência, é caracterizada pela eliminação, pois elas não eram acatadas pertencentes à sociedade, sendo, a maior parte, maltratadas, camufladas ou mortas. Com o passar dos anos, desenvolveu-se uma nova opinião de aprendizado da inclusão social.
A inclusão leva ao entrosamento e ao acatamento do que é a desigualdade humana. Contudo, uma sociedade inclusiva acata uma reorganização igualitária, política, econômica, com alteração de importâncias, de costumes, para uma tomada de acordo e intromissão concretizada nas políticas públicas mundiais e locais. Tais artifícios devem visar o exemplo de acessibilidade e inclusão social, educativa e produtiva para todas as pessoas com e sem deficiência, inclusive os surdos, fortalecendo a importância da heterogeneidade e da inovação da cidadania emergente na pós-modernidade.
Com desígnio de proporcionar aos estudantes o direito à escolarização o mais associado admissível do normal e uma máxima coerência na sociedade, a inclusão de surdos tem sido debatida durante várias décadas. Mesmo na contemporaneidade, com tanta novidade no ensino, as escolas inclusivas ainda deparam barreiras e problemas na realização desse ensino inclusivo.
O Regulamento do Instituto publicado em 1944 está baseado no decreto-lei 6.074, de 7 de dezembro de 1943, que dispõe sobre a sua finalidade. Do artigo 1º a responsabilidade do então Instituto Nacional de Surdos-Mudos – INSM de promover em todo país a alfabetização dos surdos e orientar
tecnicamente esse trabalho em estabelecimentos congêneres (ROCHA, 2009, p.70).
Excepcionalmente, nossos ambientes escolares estão preparados para receber o aluno surdo, mas numa estrutura para ensinar e aprender em português, com alunos que crescem ouvindo e falando essa língua, acrescenta (QUADROS, 1997). Essa posição se constitui uma grande dificuldade para o indivíduo que vive em um mundo sem som, cuja língua primária é a Língua de Sinais.
O processo de integração ocorre em uma estrutura educacional que oferece ao aluno a possibilidade de transitar no sistema escolar, da classe especial ao ensino especial em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino itinerantes, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados (MANTOAN, 2006, p. 18).
 Para romper barreiras o primeiro passo no processo de identidade dos alunos surdos foi desencadeado através da valorização da principal língua dos surdos, que é a LIBRAS, da construção das regras de coexistência no espaço escolar e da coexistência de todos os alunos, dos diferentes períodos, em todos os ambientes da escola.
A política de integração/inclusão, como vimos anteriormente, recomenda a educação dos “alunos com necessidades especiais” dentro dos contextos regulares de ensino. Entretanto, essa mesma política reconhece que as necessidades particulares de comunicação dos alunos surdos dificultam a educação em tais contextos de ensino (MACHADO, QUADROS, 2006, p.46).
 Ainda com as transformações do exemplo patológico de deficiência (adaptar as pessoas com deficiência ao sistema educacional) para o exemplo social (adaptar o sistema educacional as necessidades educacionais de qualquer aluno), ainda nos descobrimos com determinadas dificuldades que anteparam, muitas vezes, o acesso destas pessoas ao artifício de inclusão educacional. A sociedade não acata a ideia e a experiência dos surdos e almejam prosseguir a determinar as políticas claras educacionais para os mesmos. Não aceitam que os surdos têm direito a uma instituição em situação de igualdade com os alunos ouvintes, com pedagogias retornadas para sujeitos visuais e sinalizados, em que o português escrito seja sua língua secundária; uma instituição que seja edificada a partir da biografia e cultura dos surdos.
São, pois, finalidades da comunidade surda: levar aos educadores e docentes a importância da informação do diálogo na educação de surdos, como segurança de prática para o aluno surdo; estimular o uso do diálogo em Libras nos espaços de ensino, fortalecendo a acessibilidade e espalhando a cultura surda no Ensino Superior, gerando, assim, cursos de habilitação na área trabalhada.
No que pertence à acessibilidade dos alunos com carência, se faz indispensável adotar medidas que autorizem não só o acesso, como também estabilidade dos educandos no seu andamento educacional. A Eliminação das barreiras (urbanísticas, nas edificações, nos transportes, comunicações e informações) deve ser uma constante no método de educaçãoinclusiva.
No tocante ao tema em epígrafe, barreiras nas comunicações, o Decreto nº 5.296/04 (BRASIL, 2008, p. 01), art. 8°, II, d, conceitua in verbis:
Art. 8º [...] II [...] a) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação;
Percebemos que é obrigação das instituições de ensino proporcionarem profissionais capacitados em LIBRAS para o préstito de alunos e professores com ausência auditiva, conforme se pode examinar na lei a seguir:
O decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, agora regulamenta as políticas educativas para pessoas com deficiência, agora, necessitamos nos manter cautelosos por inspiração de mais escolas bilíngues. Carecemos cobrar a mudança das escolas especiais para escolas bilíngues para surdos no País.
A partir deste estudo, averiguamos que a inclusão tem sido abertura para muitos estudiosos e educadores de surdos, no que diz respeito à profissionalização. Diferentes sim, essa temática tem provocado bate-bocas em congressos, seminários. As escolas inclusivas, hoje, no Brasil, incluindo alguns estados, descrevem com a professora de professor de Libras e um tradutor/intérprete, entretanto, esse identificador é bem pequeno, mas já é uma melhoria se confrontado a escolas aonde se quer ouve falar em educação especial
O aluno surdo, por exemplo, assim como chega a uma escola inclusiva, não chega com uma equipamento de conhecimento, visto que muitos nunca estudaram a ler o português e ainda não são fluentes em sua língua materna. Acontecimentos como esses demandam melhoras no projeto político pedagógico da escola, para avalizar uma educação de qualidade para surdos e ouvintes.
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente (BRASIL, 2008, p. 01).
A escola integracionista/inclusivista, nessa perspectiva, é entendida como espaço de consenso e de tolerância para com os diferentes. A experiência do surdo no cotidiano escolar, ao lado dos colegas ouvintes, seria assim vista como elemento integrador. É como se, para o aluno surdo, fosse mais
 
importante a convivência com os colegas “normais” do que a própria aquisição de conhecimento mínimo necessário para a sua, aí sim, possibilidade de integração social (SOUZA & GÓES, 1999 apud MACHADO, 2006, p. 42).
 É muito importante deixar claro que os atendimentos oferecidos pelas escolas inclusivas são de caráter complementar, tendo por desígnio o apoio às famílias, aos tutores e aos alunos surdos ou surdos cegos, de precisões educacionais especiais em seu processo de aprendizagem e inserção social.
 A Inclusão educativa pode se dar por várias portas, contudo, queremos destacar as escolas especiais - com tutores e metodologia bilíngue, e as escolas regulares, com turmas especiais para atender a surdos cegos, surdos com deficiência física, surdos com deficiência intelectual e, ainda, pessoas silenciadas, aprendendo como primeira língua a Libras e como segundo língua o Português. Ainda podemos ter a inclusão assim como pessoas ouvintes é que matriculam-se em escolas de surdos, passando a estudar através da metodologia de ensino para os surdos.
3. CONSIDERAÇÃO FINAL
As escolas inclusivas encontram empecilhos e dificuldades na realização do ensino inclusivo, garantindo, que a língua de sinais é o instrumento mais importante para a integração social do surdo.
Após a entrevista com os surdos, suas histórias foram avaliadas. Assim sendo, os dados apontam dificuldades que acontecem no ambiente escolar, alguns identificados pelos próprios entrevistados, a saber: desconhecimento sobre a surdez e sobre suas dificuldades educacionais; dificuldades na interação professor e intérprete; e a dúvida em relação ao papel dos diferentes colaboradores neste cenário. As narrativas apontam, ainda, dificuldades com adaptações curriculares e táticas de aula e exclusão do aluno surdo de atividades. Estes alunos têm suas trajetórias de vida focadas nos seguintes aspectos: altercação da educação inclusiva, ensino, táticas metodológicas seguidas pelo Centro Estadual de Capacitação de Educação e de Atendimento ao Surdo.
A discussão sobre a metodologia de inclusão, sobre os enigmas encontrados na concretização das adaptações escolares, a falta de conhecimento e resistência das escolas em atender as necessidades destes alunos não acaba por aqui.
Na perspectiva da educação inclusiva necessita-se, assim: conhecer a discussão teórica a respeito do professor, intérprete de LIBRAS, metodologia de ensino/aprendizagem e inclusão, analisando essa fundamentação com as historias dos sujeitos; além de averiguar como se estabelece a relação intérprete de LIBRAS e aluno surdo da escola, compreendendo se está baseada em um processo inclusivo de ensino aprendizagem. O estudo mostra o bilinguismo como uma conquista da comunidade surda em busca por uma educação autônoma, distinta e bilíngue; e o prestígio da Língua Brasileira de Sinais como língua materna na constituição da identidade cultural da comunidade surda.
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