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Conceitos de História, Educação e História da Educação

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EXERCÍCIO
 Unidade 1 
1. O termo história da educação não é simplesmente a junção de dois termos, história e educação, em sua interconexão, contemplam a educação como objeto de estudo específico. Explique os conceitos de História, Educação e História da educação abordada pelo texto (Unidade 1 do material didático). 
História: É o estudo criterioso e a exposição ordenada – considerando primordialmente o tempo – de situações, acontecimentos, ideias e ideários, vidas de pessoas, povos e grupos sociais, e também o desempenho de instituições e organizações. Na atualidade, o termo história apresenta uma ambiguidade: de um lado, indica o conhecimento de fatos humanos ou a ciência que disciplina. Hoje, a história não visa somente explicitar o passado, de maneira estática, mas está intrinsecamente interligada ao presente, vivo e dinâmico. 
Educação: Para Émile educação é um fenômeno social, que chama atenção para o fato de que esse processo se configura por meio de relações estabelecidas dentro do próprio processo de ensino. A educação pode ser em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar, sendo considerada como um fator de mudança social, a educação reflete os acontecimentos históricos, políticos e culturais responsáveis pelas mudanças que experimentamos cotidianamente. 
Historia da educação: É atualmente um complexo interligado de várias ‘histórias’, unidas pela complexidade do objeto ‘educação’, que relata fatos acontecidos na área educacional ao longo dos tempos. Vindo desde a forma de educação da Grécia antiga até os dias atuais.
2. Em referência ao estudo desenvolvido sobre história da educação, explicite a seguinte indagação: qual a importância da História para a Educação? 
A historia tem sua importância para a educação, por que ela é como um auxiliar para educação e para o educador, fornecendo um conhecimento do passado coletivo da profissão, que serve para formar a sua cultura profissional. 
3- Quando, como e porque a disciplina História da Educação essa disciplina começou a fazer parte dos cursos de formação de professores no Brasil?
A disciplina historia da educação começou a fazer parte dos cursos de formação de professores em 1928, quando foi introduzida no currículo da Escola Normal do Rio de Janeiro.
A disciplina surgia no contexto das reformas que, nos anos 1920, pretendiam modificar a educação nacional, introduzindo princípios da escola ativa, posteriormente aglutinados em torno do ideal da escola nova no ensino primário, e elevando o preparo docente pela ampliação e especialização do curso normal. Constituída como disciplina escolar, em geral em proximidade com a filosofia da educação.
O porquê de essa disciplina fazer parte dos cursos de formação de professores é por possuir um potencial informativo e reflexivo, formando os docentes com informações e conhecimentos para entender o passado e compreender o presente, e, assim, conseguir resolver problemas atuais. 
Unidade 2
4- Explique a natureza da educação tribal usando as seguintes expressões: mítica, espontânea, difusa e integral.
Mítica- De moro geral, as sociedades tribais são de tradição oral, os mitos e ritos são transmitidos oralmente e a tradição se impõe por meio da crença. Ao agir, o homem imita os deuses nos ritos que tornam atuais, presentes, os mitos primordiais, ou seja, cada um repete o que teria ocorrido com deuses nos início dos tempos.
Espontânea- Em relação à educação, as crianças aprendem imitando o comportamento dos adultos, na vida diária e nas cerimônias dos rituais, aprendendo para a vida e por meio da vida os costumes, os valores, crenças e a cultura da tribo sem que alguém esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar. Não há a existência da instituição escolar controlada pelo estado, pois a organização social das tribos se baseia em uma estrutura que mantem homogêneas as relações, sem a dominação de um ao outro segmento.
Difusa- Nessa educação todos participa, a criança toma conhecimento dos mitos dos ancestrais, desenvolve a percepção do mundo e aperfeiçoa suas habilidades. Não há, geralmente, a utilização de castigos no processo de adaptação aos usos e valores da tribo.
Integral- Abrange todo o saber da tribo, o conhecimento e o saber são abertos a todos, ou seja, é igualmente transmitido para todos os membros da comunidade, visando à formação universal e integral dos mesmos, em função da vida e para a vida.
5- Escriba, Mago, Mandarins, Brâmane: quais são as equivalências entre eles? Quais as consequências para a educação popular?
Escriba, Mago, Mandarins e Brâmanes, ambos eram visto como seres sábios em diferentes períodos da história. Ocupavam lugares de destaque na sociedade em que viviam e eram encarregados de transmitirem e registrarem fatos, acontecimentos e cobrança de impostos. 
Suas existências foram importantes para a educação popular, pois, através de suas capacidades de registrar histórias da sociedade, política e cultura e transmiti-las, se teve, com o passar do tempo, um aprimoramento de suas didáticas para a construção de uma nova educação para a sociedade.
6- De que forma o aparecimento da escrita, da moeda, da lei escrita e o nascimento da pólis contribuem para a superação do mundo mítico?
Com o aparecimento das técnicas e dos ofícios especializados, se tem uma sociedade mais complexa, dando origem a divisão das classes, do Estado e da das cidades (pólis). A troca de produtos e viagens feitas pelos povos desse período deram origem a moeda e a ascensão do capitalismo social.
Quando a escrita apareceu, fixou os saberes obtidos por os povos dessas sociedades, o conhecimento já não era só repassado de forma oral. A classe dos letrados era encarregada pelo cultivo da escrita – no Egito havia os escritos, China havia os mandarins e na Índia havia os brâmanes. Desse modo surgiu as escolas e mestres, dessa época. E logo depois, o dualismo escolar – a sociedade passa ater um “maior” acesso a educação de povos “mais” civilizados. 
Todos esses fatores contribuiram para que a cultura e tradição mítica ficassem estagnadas, levando ao seu desaparecimento pouco a pouco. A sociedade já tinha certo conhecimento e os mitos que antes prevaleciam como o certo e como respostas já não eram tão suficientes para saciar a sede de mais saberes e interesses pelos quais a sociedade estava buscando.
7- “No processo de conquista das cidades gregas, os romanos em vez de impor o latim aos gregos, incorporaram-lhe o seu idioma, os seus padrões culturais, que se tornam herança da humanidade”. Explique essa afirmação.
Mesmo os gregos tendo suas cidades tomadas pelos romanos, àqueles foram capazes de influenciarem culturalmente esses. Segundo Max, esse acontecimento se deu por a cultura grega ser mais sofisticada que a dos seus invasores.
 A adoção de valores culturais gregos pelo império romano resultou no fenômeno chamado cultura greco-latina.
8- Justifique porque tanto a pedagogia grego-latina como a medieval são essencialistas?
Porque ambos os modelos educacionais acreditavam que a natureza humana era algo imutável, que somente o professor poderia mudar o homem e seu intrínseco. Com isso, a pedagogia greco-latina e a medieval acreditavam que o modelo criado de educação era igual para todos, que todos poderiam aprender do mesmo modo – sem levar em considerações suas capacidades e dificuldades. 
9- Por que protestantes e católicos, no século XVI, passaram a se interessar pela ação pedagógica?
Com o movimento protestante ganhando cada vez mais apoiadores e esses querendo que a educação não ficasse no domínio somente da igreja católica - nessa época a educação escolar passou a ser ainda mais desejada pela classes que não a tinham, passando a ser uma exigência para o povo - essa decidiu criar os colégios dos jesuítas. Essa criação desses colégios era uma resposta para trazer os fies que haviam deixado de seguir a doutrina católica e também um plano para não que a igreja nãosofresse crises financeiras e de poder dominador. 
O interesse pela pedagogia perante essas duas vertentes do cristianismo era de diferentes interesses: os protestantes queriam que o povo tivesse a acesso a educação, com isso diminuir o poder da igreja católica. Já a igreja católica queria manter o poder que tinham perante seus fieis, como também não queriam sofrer influências do protestantismo. 
10 - Que diferenças existem entre a pedagogia do Renascimento e a da Idade Moderna? Relacione Iluminismo, burguesia e educação.
A pedagogia realista prefere o rigor das ciências da natureza e tenta superar a tendência literária e estética do humanismo renascentista, por considerar que a educação deve partir das coisas e não das palavras. A pedagogia moderna exigirá então uma nova didática. De acordo com Aranha: A escola moderna, em consonância com seu tempo, propõe-se uma tarefa: se há método para conhecer corretamente, deverá haver para ensinar de forma mais rápida e mais segura. O Iluminismo é um período muito rico em reflexão pedagógica e um de seus aspectos marcantes está na pedagogia política, centrada no esforço para tornas a escola laica e função do Estado. A burguesia enriquecida aspira uma educação que permite formar o homem de negócios e ao mesmo tempo forma o homem culto, conhecedor das letras greco-latinas. A educação é um processo contínuo é possível afirmas que não existe apenas uma Educação, uma sociedade ou um só conteúdo, porque, na realidade, existem tantas educações quanto forem às vivências do indivíduo. E tal fato já suscita uma grande discussão. Poderíamos dizer que esse processo contínuo tem início com o nascimento do ser humano e encerrasse com a sua morte, ressaltando ainda que não se encontra circunscrito ao ambiente escolar.
11- Quais são as necessidades da educação decorrentes do fenômeno de urbanização e crescimento industrial no século XIX?
O impacto da Revolução Industrial neste século origina a concentração de grandes massas de população e a necessidade de cuidar de sua educação, assim houve um contínuo esforço para efetivar a educação do ponto de vista nacional, do qual procedem aos sistemas nacionais de educação e as grandes leis de instrução pública de todos os países europeus e americanos. As transformações ocorridas no século XIX são mudanças nas relações de produção com o sistema fabril, aplicação de conhecimentos científicos e técnicos na agricultura, ampliando a produtividade, introdução de novas fontes de energia como a eletricidade e o petróleo, acentuadas o deslocamento da população do campo para as cidades.
12- Quais as críticas feitas pela escola nova à escola tradicional?
A escola nova representa o movimento mais vigoroso de renovação da educação depois da criação da escola pública burguesa. Por educação nova entendemos a corrente que trata de mudar o rumo da educação tradicional, intelectualista e livresca, dando-lhe sentido vivo e ativo, essas escolas valorizam a educação integral, a educação prática, a vida no campo, a coeducação, a educação individualizada. Também se volta para a compreensão psicológica da natureza da criança. Muitas críticas foram feitas à escola nova, especialmente pelos teóricos crítico-reprodutivistas, que revelam demais o caráter otimista de seu projeto. Outros riscos, como o puerilismo ou pedocentrismo: supervalorização da criança, ausência de disciplina, descuido da transmissão do conteúdo, centralidade no psicológico, intensificação do individualismo. 
Unidade 3 
13 - Por que a educação não é assunto prioritário no Brasil colonial?
A educação não era meta prioritária por que não havia demanda por uma formação especializada. Os portugueses se restringiram à exploração do pau-brasil, a colonização com sistemas de capitanias hereditárias e a monocultura da cana-de-açúcar. O objetivo dos colonizadores era obter lucros com a colônia. Com liderança do Padre Manoel da Nóbrega e a chegada dos jesuítas, a experiência pedagógica dos jesuítas sintetizou-se em um conjunto de normas e estratégias chamado de Ratio Studiorum (Ordem de Estudos), o objetivo da ordem era de formação integral do homem cristão, de acordo com a fé e a cultura de seu tempo, sendo todas as escolas regulamentadas pelo documento escrito por Inácio de Loyola e inspirado na escolástica (filosofia cristã medieval), que significa organização e planos de estudos. 
14 - Que influências os jesuítas exerceram sobre os colonos?
No período em que o Brasil era colônia (entre 1500 e 1822), os jesuítas influenciavam os colonos através de suas experiências pedagógicas, produzindo um conjunto de normas e estratégias chamada de Ordem de Estudo. Essa ordem tinha como objetivo a formação integral do homem cristão, de acordo com a fé e a cultura de seu tempo, sendo todas as escolas regulamentadas pelo documento, escritas por Inácio de Loyola e inspirado na escolástica (filosofia cristã medieval), que significa organização e planos de estudos. Além da educação e catequese dos índios, os jesuítas promoveram ação maciça na formação dos filhos dos colonos, na formação de novos sacerdotes e da elite intelectual. A elite colonial se preparava de forma predominantemente intelectualista e universalista, portando distanciada das principais conquistas científicas da Idade Média. Por volta de 1759 os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferenças de objetivos com os dos interesses da Corte.
15 - Quais os problemas decorrentes da expulsão dos jesuítas no 
Brasil?
Houve um retrocesso de todo sistema educacional brasileiro, a educação estava à deriva, e reduzida a praticamente nada. O sistema jesuítico foi desmantelado e nada que pudesse chegar próximo dele foi organizado para dar continuidade a um trabalho de
educação. Durante o longo período do Brasil colônia, aumentou o fosso entre letrados e a maioria da população analfabeta.
18-Na sua concepção, quais seriam as medidas que poderiam ser tomadas rumo a uma educação de qualidade no contexto atual da educação brasileira?
No contexto atual da educação brasileira se vê que de certa forma há um relaxamento das duas partes; por parte dos docentes e dos alunos. Na minha concepção é de suma importância apresentar novas formas e medidas para melhorar e conquistar uma educação de qualidade, como: impor aos professores uma constante adaptação às mudanças decorrentes do terceiro milênio, um aprofundamento nas dimensões da competência de um professor, como é exemplo da ética baseada no comprometimento de uma construção de uma cidadania e de uma sociedade respeitosa e solidaria, para que os alvos do aprendizado repassado apropriem-se dos saberes e ampliem suas vidas, e que tanto as escolas, que é o primeiro contato do homem com a educação estudantil, quanto para os professores, quem atua nelas, se adequem e se atualizem cada vez mais em relação às necessidades dos alunos, para que seja boa a convivência entre ambos e que o professor seja a melhor fonte para a busca de novos conhecimentos dos alunos.
 Unidade 4 
19 - Como se caracterizou a educação no Piauí na Colônia, no Império e na República ?
A educação no Piauí na Colônia foi caracterizada por poucas manifestações da corte portuguesa no sentido de sua organização formal na Capitania do Piauí. As escolas foram criadas na forma da lei muitas vezes não se concretizavam de fato e, se saíam do “papel”, não passavam de tentativas frustradas, fechando logo suas portas. Embora tenham sido constantes as reclamações sobre o estado de abandono em que se encontrava a educação, a Coroa portuguesa permanecia indiferente aos apelos dos governantes da distante Capitania do Piauí, obrigando o seu povo a permanecer na ignorância. Lá o ensino publica não se estruturou e quase a totalidade da população era analfabeta. No Imperial foi caracterizada pelo que foi colocado em pratica baseado na Lei de 15 de outubro de1827 (posteriormente Lei Geral do Ensino). O Piauí, no cumprimento desta lei, iniciou um processo de criação de escolas. O ensino no Piauí começou a tomar corpo, pelo menos no que diz respeito à criação de escolas, porém, na mesma proporção, aumentaram as preocupações em encontrar professores com condições mínimas para regê-las. A educação no Piauí chegou ao final do Império sem conhecer grandes avanços. A situação era de abandono. A educação no Piauí na Republica teve a educação caracterizada por reformas que se apresentam, de forma consecutiva e desconexa. Algumas delas não passaram de tentativas frustradas de mudar o quadro de precariedade educacional herdado do Império, as mudanças pretendidas muitas vezes não se concretizavam por se chocarem com o jogo de interesses políticos partidários. A educação escolar no Piauí demorou muito a se instalar e a sua implantação ocorreu com avanços e retrocessos. No Piauí, mesmo com elevado índice de analfabetismo, a educação estava dissociada da realidade do trabalhador, da sua vida e de seu exercício profissional.

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