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POP Aspiração de vias aéreas superiores e inferiores-4H3qrBBo

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Procedimento Operacional Padrão 
Aspiração de Secreções das Vias Aéreas Inferiores 
Conceito: Remoção de secreções das vias aéreas inferiores pelo método de aspiração em sistema aberto. 
Responsáveis pela prescrição 
Enfermeiro e médico 
Responsáveis pela execução 
Enfermeiro, fisioterapeuta, médico, técnico de 
enfermagem e acadêmicos de enfermagem, de 
fisioterapia e de medicina sob a supervisão do 
professor e/ou responsável 
Finalidades 
 Remover secreções acumuladas. 
 Prevenir infecções e obstruções respiratórias. 
 Promover conforto. 
 Permitir a ventilação e a oxigenação. 
 Prevenir broncoaspiração. 
 
Indicações 
 Cliente com cânula de traqueostomia ou tubo 
endotraqueal na presença de: 
 Secreções visíveis na cânula e de sons 
audíveis durante a respiração 
 Sons adventícios (roncos) detectados na 
ausculta pulmonar 
 Curva fluxo-volume com padrão serrilhado 
 Broncoaspiração de sangue, dieta e outros 
 Clientes intubados com desconforto respiratório, 
cianose e queda dos níveis de saturação 
periférica de oxigênio (Sp02 < 92%) 
 Antes do banho no leito (Clientes intubados e 
secretivos) 
 Antes da extubação traqueal. 
 Antes de administrar medicamentos pela via 
respiratória 
 Contraindicações/ Restrições 
Relativa 
 Sangramento importante em vias aéreas inferiores 
que aumenta com a aspiração 
 Instabilidade hemodinâmica grave 
 Contraindicações da aspiração em sistema aberto 
(Síndrome da Angústia Respiratória Aguda) 
 
 
Materiais 
 Equipamentos de Proteção Individual - EPI - (luvas esterilizadas, luvas de procedimento, óculos protetor (2), gorro 
(2) e máscara cirúrgica (2)) 
 Bolsa ventilatória manual (AMBU®) conectada ao sistema de oxigênio (extensão de silicone/látex, fluxômetro de 
oxigênio, copo umidificador com água destilada), se necessário 
 Cateter de aspiração traqueal – medindo um terço do calibre interno da cânula (adulto - 12 e 14 Fr; criança - 
dependerá do peso e da idade) ***** Cálculo do diâmetro do cateter de aspiração = (diâmetro da cânula x 2) - 4 
 Frascos de soro fisiológico de 10 mL ou seringa de 20 mL com 20 mL de soro fisiológico (SF) 0,9% 
 Frasco coletor intermediário contendo solução padronizada pela instituição 
 Bandeja 
 Frasco redutor de pressão 
 2 extensões de silicone/látex esterilizadas 
 Oxímetro de pulso e monitor cardíaco 
 Compressa e gazes esterilizadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 31.1 Cateter de aspiração 
 
Montagem do Equipamento 
1. Higienizar as mãos. 
2. Conectar o frasco redutor de pressão ao sistema de vácuo. 
3. Conectar uma das extremidades da extensão de silicone na saída 
do frasco redutor. 
4. Adaptar a outra extremidade da extensão no suspiro curto do 
frasco coletor intermediário. 
5. Adaptar uma das extremidades de outra extensão de silicone ao 
suspiro longo do frasco coletor intermediário e, quanto à outra 
extremidade, protegê-la com invólucro esterilizado. 
6- Ligar o sistema de aspiração e verificar se a pressão está entre 80 
e 120 mmHg e, logo em seguida, desligá-lo. 
7. Confirmar o bom funcionamento do oxímetro de pulso e do 
monitor cardíaco. 
8- Conectar o AMBU® ao sistema de oxigênio. 
 
1-8. Montar o equipamento para a aspiração. 
 
 
Descrição dos Procedimentos Justificativas 
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao 
familiar, obter o seu consentimento e realizar o exame físico 
específico. 
1. Diminuir a ansiedade, favorecer a 
colaboração e verificar as condições 
respiratórias do cliente. 
2. Higienizar as mãos. 2. Evitar a transmissão de micro-organismos. 
3. Reunir os materiais necessários e encaminhá-los à unidade. 
3. Economizar tempo e favorecer a realização 
do procedimento. 
4. Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira. 4. Favorecer a realização do procedimento. 
5. Colocar o biombo ao redor do leito, se necessário. 5. Promover a privacidade do cliente. 
6. Colocar o cliente na posição de Fowler ou semi-Fowler, se não for 
contraindicado. 
6. Facilitar a expansão pulmonar e a realização 
do procedimento. 
7. Paramentar-se com os EPI. O profissional auxiliar deverá calçar 
as luvas de procedimento. 
7. Promover a proteção individual e manter 
procedimento asséptico. 
8. Solicitar ao profissional auxiliar que abra o pacote de gazes e da 
compressa esterilizada e que ligue o sistema de vácuo. 
8. Garantir o procedimento asséptico. 
9. Colocar a compressa esterilizada sobre o tórax do cliente e colocar 
as gazes esterilizadas sobre essa. 
9. Garantir e facilitar a execução do 
procedimento asséptico. 
10. Colocar uma compressa ou gaze limpa sobre os olhos e o 
dispositivo intravascular central. 
10. Proteger os locais de secreções. 
11. Solicitar ao profissional auxiliar que abra a embalagem do cateter 
de aspiração na extremidade em que fica a válvula de controle de 
pressão. 
11. Favorecer e garantir a execução do 
procedimento asséptico. 
12. Retirar o cateter da embalagem com a mão dominante, 
enrolando-o na mão. 
12. Evitar encostar o cateter em superfícies 
contaminadas. 
13. Solicitar ao profissional auxiliar que pegue a extensão de 
silicone. 
13. Favorecer e garantir a execução do 
procedimento asséptico. 
14. Conectar o cateter à extensão de silicone com a mão não 
dominante. 
14. Favorecer e garantir a execução do 
procedimento asséptico. 
15. Levantar a mão não dominante o suficiente para desenrolar o 
cateter na mão dominante. 
15. Evitar encostar o cateter em superfícies 
contaminadas. 
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Descrição dos Procedimentos Justificativas 
16. Solicitar ao profissional auxiliar que desconecte o intermediário 
da cânula traqueal, sem encostar a extremidade de encaixe em 
qualquer outra superfície. 
16. Garantir a execução do procedimento 
asséptico e permitir acesso do cateter à cânula. 
17. Ocluir a válvula de controle de pressão ou dobrar a extensão de 
silicone com o polegar da mão não dominante. 
17. Evitar traumas na mucosa durante a 
inserção do cateter. 
18. Introduzir o cateter pela cânula até sentir resistência e, logo em 
seguida, recuar um centímetro (Ilustração 31.2). 
18. Posicionar o cateter no local correto. 
19. Desobstruir a válvula de controle de pressão ou desdobrar a 
extensão de silicone da mão não dominante. 
19. Permitir o fluxo de aspiração das secreções. 
20. Aplicar sucção fazendo movimentos rotatórios, no máximo por 
10 segundos, e retirar o cateter da cânula. 
20. Facilitar a aspiração de secreções, 
minimizando traumas e hipóxia. 
21. Solicitar ao profissional auxiliar que conecte o ventilador 
mecânico à cânula. 
21. Garantir procedimento asséptico e oferecer 
suporte ventilatório entre as aspirações para 
prevenir hipóxia. 
22. Passar gazes esterilizadas na parte externa do cateter com a mão 
dominante, sem contaminá-lo. 
22. Remover secreções retidas na parte externa 
do cateter. 
23. Lavar o cateter e a extensão de silicone/látex com SF 0,9%, se 
necessário. 
23. Remover as secreções retidas no interior do 
cateter e da extensão. 
24. Aguardar de três a cinco ventilações ou mais, quando a saturação 
de oxigênio não alcançar o valor esperado ( a 92%). 
24. Corrigir a hipóxia entre as aspirações. 
25. Repetir, preferencialmente, até duas vezes a aspiração, se 
necessário, utilizando o mesmo cateter, seguindo os passos de 15 a 
22. 
25. Maximizar a remoção de secreções, sem 
agredir a mucosa traqueal e diminuir o risco de 
hipóxia. 
26. Lavar a extensão de silicone/látex com SF 0,9%, se necessário. 
26. Remover a secreção retida na extensão de 
látex/silicone. 
27. Aspirar as vias aéreas superiores, conforme Procedimento 
Operacional Padrão “Aspiração de vias aéreas superiores”. 
27. Remover as secreções da cavidade bucal e 
da oro e nasofaríngea. 
28. Desprezar o cateter em recipiente de descarte próprio. 28. Dar destino adequado ao lixo. 
29.Solicitar ao profissional auxiliar que desligue o sistema de 
aspiração. 
29. Finalizar o procedimento. 
30. Recolher os materiais. 30. Promover ambiente favorável. 
31. Retirar os EPI. 31. Evitar a transmissão de micro-organismos. 
32. Recompor a unidade e o cliente. 
32. Promover ambiente favorável e privacidade 
ao cliente. 
33. Colocar o cliente em posição confortável, adequada e segura. 33. Promover conforto e segurança. 
34. Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os 
descartáveis, ao expurgo. 
34. Promover ambiente favorável e dar destino 
adequado aos materiais. 
35. Higienizar as mãos. 
35. Promover proteção individual e evitar a 
transmissão de micro-organismos. 
36. Proceder às anotações de enfermagem, constando: descrição da 
quantidade e das características da secreção aspirada e presença de 
ocorrências adversas e as suas medidas tomadas. 
36. Promover qualidade à documentação e 
atender à legislação. 
 
Intervenções de enfermagem/Observações 
 Avaliar as condições respiratórias do cliente para o aprazamento das aspirações. 
 Ajustar o FiO2 (frações de inspiração de oxigênio) à 50% do seu valor basal para clientes pediátricos e adultos 
por cinco minutos, antes de iniciar a aspiração até cinco minutos após o término do procedimento 
(hiperoxigenação). 
 Deixar instalado o AMBU® no sistema de oxigênio umidificado (10 a 12 litros/minutos em adultos) e utilizá-lo, 
somente se o cliente apresentar desconforto respiratório e permanência da hipóxia entre as aspirações, mesmo 
após a conexão da cânula ao ventilador. O AMBU® deverá ter, preferencialmente, reservatório. O uso do 
AMBU® não é indicado como primeira opção para hiperoxigenação com hiperinflações entre as aspirações, pois 
provoca aumentos significativamente maiores da pressão arterial média, do débito cardíaco e da pressão nas vias 
aéreas, quando comparado ao uso do ventilador. 
 Realizar o procedimento de aspiração de vias aéreas inferiores em clientes intubados na presença de dois 
profissionais para evitar a contaminação do sistema tubo/circuito. O profissional auxiliar deverá estar paramentado 
com luvas de procedimento, máscara cirúrgica, gorro e óculos protetor. 
 Aplicar estratégias para evitar a formação de rolhas, tais como: hidratação do cliente, umidificação pelo ventilador 
mecânico e nebulização com SF 0,9%, de 10 a 20 minutos antes da aspiração. 
 Evitar instilar soluções na cânula de aspiração e ventilar com o AMBU® concomitantemente, com intuito de 
fluidificar secreções, a não ser que o cliente apresente rolhas. Esse procedimento desloca micro-organismos e 
rolhas de dentro do tubo para brônquios e bronquíolos. 
 Evitar instilar SF 0,9% na cânula durante a aspiração, a não ser que a secreção permaneça espessa após a 
nebulização. Caso seja indicada a instilação, fazê-la utilizando, no máximo, 2 mL. 
 Desprezar as secreções contidas no frasco coletor intermediário e lavá-lo ao final de cada plantão. Antes do uso, 
colocar 200 ml de solução padronizada pela instituição no frasco limpo, a fim de prevenir o encrustamento de 
secreções no fundo do recipiente. 
 Não utilizar cateteres calibrosos (diâmetro maior que a metade da circunferência da cânula traqueal), aspirar por 
mais de 15 segundos e repetir o procedimento de aspiração por várias vezes para evitar o colapso alveolar. 
 Não aspirar secreções para serem coletadas no frasco redutor de pressão, pois pode contaminar a rede de gases. 
 Avaliar continuamente os parâmetros vitais de saturação de oxigênio, frequência cardíaca e coloração da pele, 
durante toda a realização do procedimento. 
 Monitorar, avaliar e descrever o aspecto da secreção aspirada e os sinais de pneumonia relacionada ao ventilador 
mecânico, tais como: febre (> 37,8%); leucopenia (< 4000 cel/mm³) ou leucocitose (> 12000 cel/mm³); aumento 
da quantidade e surgimento de secreção purulenta, aumento dos parâmetros do ventilador e da necessidade de 
oxigênio e piora da troca gasosa (PaO2/FiO2). 
 Monitorar a pressão do cuff (20 a 25 cmH2O) a cada 6 horas, ou de acordo com protocolo institucional. 
 Interromper a aspiração traqueal na presença de instabilidade cardiopulmonar, como arritmia cardíaca ou 
dessaturação, e de sangramento abundante. 
 Utilizar o sistema de aspiração fechado (não se desconecta o ventilador) em neonatos e adultos sob ventilação 
mecânica com altos valores de FiO2 ou de PEEP (Pressão Positiva ao Final da Expiração) ou elevado risco de 
desrecrutamento alveolar. Nestes casos, proceder: realizar a hiperoxigenação, manter o PEEP durante a aspiração 
e permitir um espaço maior de tempo entre as aspirações. 
 
 
Ilustração 
 
 
 
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Ilustração 31.2. Aspiração de secreções das vias 
aéreas inferiores por meio de um cateter 
 
Referências 
1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. 
Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013, 168p. 
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência 
à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013, 87p. 
3. MACHADO, D. G. C. L.; SOUZA, A. O.; OLIVEIRA, H. M. D. et al. A utilização de FiO2 inferior à 100% para 
hiperoxigenação de pacientes estáveis submetidos à aspiração endotraqueal. ASSOBRAFIR Ciência, v. 3, n. 1, p. 
45-56, abril. 2012. 
4. AARC CLINICAL PRACTICE GUIDELINES. Endotracheal suctioning of mechanically ventilated patients with 
artificial airways. Respiratory Care, v. 55, n. 6, p. 75864, 2010. 
5. POTTER, P.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.1480p. 
6. SANTOS, A. E.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SILVA, S. C. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. 
São Paulo: Atheneu, 2009. 175p. 
7. TABLAN, O. C. et al. Guideline for preventing health-care-associated pneumonia, 2003. Recommendations of 
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and the Healthcare Infection Control Practices Advisory 
Committee. MMWR., Atlanta, v. 53, n. 3, p. 1-36, 2004. disponível em: 
http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtmL/rr5303a1.htm>. Acesso em: < 21 de maio de 2008>. 
8. REEVE, J. C. et al. The use of normal saline instillation in the intensive care unit by physiotherapists: a survey 
of practice in New Zealand. NZ Journal of Physiotherapy, v. 35, n. 3, p. 119-125, nov. 2007. 
9. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p. 
10. CELIK, S.A.; KANAN, N. A current conflict: use of isotonic sodium chloride solution on endotracheal suctioning 
in critically ill patients. Dimensions of critical care nursing, v. 25, p.11-14, 2006. 
11. KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006. 636p. 
12. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À 
ASSISTENCIA À SAÚDE. Prevenção de infecções hospitalares do trato respiratório. APECIH, 2005. 
13. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for preventing healthcare-associated 
pneumonia. Recommendations of CDC and the Healthcare Control Practices Advisory Committee (HICPAC), 
2003, 179p. 
14. AKGUL, S.; AKYOLCU, N. Effects of normal saline on endotracheal suctioning. Journal of Clinical Nursing, 
v.11, p.826-30, 2002. 
15. DAY, T. et al. Tracheal suctioning: an exploration of nurses knowledge and competence in acute and high 
dependency ward areas. Journal of Advanced Nursing, v. 39, n. 1, p. 35-45, 2002. 
16. DAY, T.; FARNELL, S.; WILSON-BARNETT, J. Suctioning: a review of current research recommendations. 
Intensive and Critical Care Nursing, v. 18, p. 79-89, 2002. 
17. ZEITOUN, S. S. et al. Incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes submetidos à 
aspiração endotraquealpelos sistemas aberto e fechado: estudo prospectivo. Rev. Latino-am., Ribeirão Preto, v. 
9, n. 1, jan. 2001. 
18. THOMPSON, L. Suctioning adults with an artificial airway: a systematic review. The Joanna Briggs Institute for 
Nursing and Midwifery, v. 7, n. 4, 2000. 
19. GROSSI, S. A. A.; SANTOS, B. M. Prevenção da hipoxemia durante a aspiração endotraqueal. Rev. Latino-am., 
Ribeirão Preto, v. 2, n. 2, p. 87-102, 1994. 
20. PINTO, D. M., SCHONS, E. S., BUSANELLO, J., COSTA, V. Z., Segurança do paciente e a prevenção de lesões 
cutâneo-mucosas associadas aos dispositivos invasivos nas vias aéreas. Rev. Esc. Enferm. USP. v. 49, n. 5, 2015. 
 
 
Extraído do Capítulo do livro – 
 
STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA, M. H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em 
Enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2014, 442p. 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
Aspiração de Secreções das Vias Aéreas Superiores 
Conceito: Remoção de secreções da cavidade bucal e da naso e orofaríngea pelo método de sucção em sistema 
aberto. 
Responsáveis pela prescrição 
Enfermeiro e médico 
Responsáveis pela execução 
Enfermeiro, fisioterapeuta, médico, auxiliar e técnico de 
enfermagem e acadêmicos de enfermagem, fisioterapia e de 
medicina sob supervisão do professor e/ou responsável 
Finalidades 
 Prevenir broncoaspiração. 
 Promover conforto e higiene. 
 Facilitar a ventilação. 
 Remover secreções. 
Indicações 
 Clientes com aumento da produção de secreções, 
vômitos ou sangue na cavidade bucal e nasal com 
impossibilidade de expulsá-los espontaneamente 
 Antes da extubação traqueal 
 Após a aspiração de secreções das vias aéreas inferiores 
 
Contraindicação/Restrição 
 Aspiração pela via nasal: traumatismo de base de crânio 
 
Materiais 
 Equipamentos de Proteção Individual – EPI - (luvas de procedimento, gorro, óculos protetor e máscara cirúrgica) 
 Bandeja 
 Frasco coletor intermediário contendo solução padronizada pela instituição 
 Frasco redutor de pressão 
 2 extensões de silicone/látex esterilizadas 
 Compressa 
 Cateter de aspiração – medindo um terço do diâmetro da narina 
 Gazes esterilizadas 
 2 ampolas de soro fisiológico de 10 mL 
 
Montagem do Equipamento 
1. Higienizar as mãos. 
2. Conectar o frasco redutor de pressão ao sistema de vácuo. 
3. Conectar uma das extremidades da extensão de silicone à saída 
do frasco redutor. 
4. Adaptar a outra extremidade da extensão ao suspiro curto do 
frasco coletor intermediário. 
 
5. Adaptar uma das extremidades da outra extensão de silicone ao 
suspiro longo do frasco coletor intermediário e quanto à outra 
extremidade, protegê-la com invólucro esterilizado. 
6. Ligar o sistema de aspiração e verificar se a pressão está entre 80 e 
120 mmHg e, logo em seguida, desligá-lo. 
 
 
1-6. Montar o equipamento para a aspiração. 
 
 
Descrição dos Procedimentos Justificativas 
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao cliente 
e/ou familiar, obter o seu consentimento e realizar exame físico 
específico. 
1. Diminuir a ansiedade, favorecer a 
colaboração e verificar a presença de secreção 
e as condições clínicas do cliente. 
2. Higienizar as mãos. 2. Evitar a transmissão de micro-organismos. 
Descrição dos Procedimentos Justificativas 
3. Reunir os materiais necessários e encaminhá-los à unidade. 3. Economizar tempo. 
4. Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira. 4. Facilitar a execução do procedimento. 
5. Colocar o biombo ao redor do leito, se necessário. 5. Promover privacidade ao cliente. 
6. Colocar o cliente na posição de Fowler ou semi-Fowler, se não for 
contraindicado. 
6. Facilitar a expansão pulmonar e a 
realização do procedimento. 
7. Abrir o invólucro de gazes esterilizadas e o da compressa, deixando-
os sobre a mesa de cabeceira. 
7. Facilitar a execução do procedimento. 
8. Abrir o pacote do cateter apenas na extremidade em que se encontra 
a válvula de controle de pressão e deixar o resto protegido na 
embalagem. 
8. Permitir acesso ao material. 
9. Ligar o sistema de vácuo. 9. Permitir a aspiração das secreções. 
10. Paramentar-se com os EPI. 10. Promover proteção individual. 
11. Colocar a compressa sobre o tórax do cliente e as gazes sobre essa. 11. Prevenir sujidade na roupa do cliente. 
12. Retirar o cateter da embalagem com a mão dominante, enrolando-
o na mão. 
12. Evitar o contato do cateter com 
superfícies contaminadas. 
13. Pegar a extensão de silicone com a mão não dominante e conectar 
ao cateter. 
13. Promover circuito de aspiração fechado. 
14. Levantar a mão não dominante o suficiente para desenrolar o 
cateter que está na mão dominante. 
14. Evitar que o cateter encoste em outras 
superfícies. 
15. Ocluir a válvula de controle de pressão do cateter ou dobrar a 
extensão de silicone com o polegar da mão não dominante. 
15. Evitar traumas nas mucosas, durante a 
inserção do cateter. 
16. Medir o cateter da ponta do nariz até o lobo da orelha, delimitar o 
local mensurado com o próprio dedo e introduzir o cateter por uma 
narina até a marcação. 
16. Garantir que o cateter não seja introduzido 
na traqueia. 
17. Desocluir a válvula do controle de pressão do cateter ou desdobrar 
a extensão de silicone com a mão não dominante. 
17. Permitir a aspiração das secreções. 
18. Tracionar o cateter lentamente fazendo movimentos rotatórios por 
10 segundos e retirar o cateter da cavidade nasal. 
18. Facilitar a remoção de secreções, 
minimizando o desconforto e o risco de 
lesões. 
19. Realizar o procedimento na outra narina, se não houver resistência 
à introdução do cateter. 
19. Remover toda a secreção das vias aéreas 
superiores. 
20. Repetir o procedimento, na permanência de secreções. 20. Garantir remoção de toda a secreção. 
21. Passar gazes esterilizadas na parte externa do cateter com a mão 
dominante. 
21. Remover secreções retidas na parte 
externa do cateter. 
22. Lavar o cateter e a extensão de silicone/látex com 10 mL de SF 
0,9%, ou mais, se necessário. 
22. Remover secreções retidas na parte 
interior do cateter. 
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23. Solicitar ao cliente para tossir e empurrar as secreções para a frente 
da boca, quando este estiver consciente e colaborativo. 
23. Facilitar a retirada das secreções. 
24. Ocluir a válvula de controle de pressão do cateter ou dobrar a 
extensão de silicone com o polegar da mão não dominante e inserir o 
cateter entre a lateral da língua e a bochecha. 
24. Evitar traumas nas mucosas, quando o 
cateter é inserido com o sistema de aspiração 
aberto. 
 
 
Descrição dos Procedimentos Justificativas 
25. Desocluir a válvula de controle de pressão do cateter ou desdobrar 
a extensão de silicone com a mão não dominante e aspirar a saliva e/ou 
secreções na cavidade bucal, fazendo movimentos rotatórios sem 
ultrapassar o limite da úvula, no máximo por 15 segundos (Ilustração 
32.1). 
25. Promover a aspiração, garantir o local 
correto para a aspiração e evitar reflexo de 
vômito e de tosse. 
26. Repetir o procedimento na permanência de secreções. 
26. Garantir a remoção de toda a secreção 
e/ou saliva. 
27. Desprezar a sonda/cateter em recipiente de descarte próprio. 27. Dar destino adequado ao lixo. 
28. Lavar a extensão de silicone/látex com o SF 0,9%. 
28. Remover a secreção retida na extensão de 
látex/silicone. 
29. Desligar o sistema de aspiração. 29. Finalizar o procedimento. 
30. Envolver a extremidade da extensão em gaze ou em invólucro 
esterilizado. 
30. Evitar contaminação. 
31. Recolher os materiais. 31. Promover ambiente favorável. 
32. Retirar os EPI. 
32. Evitar a transmissão de micro-
organismos. 
33. Recompor a unidade e o cliente. 
33. Promover ambiente favorável e 
privacidade ao cliente. 
34. Colocar o cliente em posição confortável, adequada e segura. 34. Promover conforto e segurança. 
35.Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os descartáveis 
ao expurgo. 
35. Promover ambiente favorável e dar 
destino adequado aos materiais. 
36. Higienizar as mãos. 
36. Promover proteção individual e evitar a 
transmissão de micro-organismos. 
37. Proceder às anotações de enfermagem, constando: descrição da 
quantidade e das características da secreção aspirada, presença de 
ocorrências adversas e as suas medidas tomadas. 
37. Promover qualidade à documentação e 
atender à legislação. 
 
Intervenções de Enfermagem/Observações 
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 Utilizar cateteres n° 12 e n° 14 para a aspiração de vias aéreas superiores em adultos e n° 8 e n° 10 para crianças 
com mais de um ano de idade. Fazer uso de um cateter com numeração menor ou maior, após exame físico 
realizado pelo profissional. 
 Aspirar com cateteres mais finos e, de preferência, lubrificados com gel hidrossolúvel os clientes que 
apresentarem distúrbios de coagulação e lesões na cavidade bucal e na nasal. 
 Avaliar as condições respiratórias do cliente para o aprazamento das aspirações. 
 Fazer nebulização com soro fisiológico 0,9% antes da aspiração, caso as secreções estejam espessas. Se as 
secreções permanecerem espessas, instilar em uma narina de uma a três gotas de SF 0,9% em crianças, e cinco, 
em adultos, uma de cada vez. 
 Orientar o cliente a tossir e respirar profundamente várias vezes, antes de iniciar a aspiração para mobilizar as 
secreções, se possível. 
 Realizar a aspiração da via aérea superior com o mesmo cateter utilizado na aspiração da via aérea inferior. 
 Aspirar o orifício interno da cânula orofaríngea (Guedel). 
 Lateralizar a cabeça, quando não for contraindicado, se o cliente apresentar episódios de vômitos. 
 Desprezar as secreções contidas no frasco coletor intermediário e lavá-lo ao final de cada plantão. Antes do uso, 
colocar 200 mL de solução padronizada pela instituição no frasco limpo, a fim de prevenir o encrustamento de 
secreções no fundo do recipiente. 
 Não realizar o procedimento de aspiração utilizando o frasco redutor de pressão como coletor de secreções, pois 
pode contaminar a rede. 
Ilustração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. 
Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013, 168p. 
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência 
à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013, 87p. 
3. POTTER, P.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 1480p. 
4. CHEREGATTI, A. L. et al. Técnicas de enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009. 246p. 
5. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p. 
6. KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006. 636p. 
7. LECH, J. Manual de procedimentos de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2006.238p. 
8. ARCHER, E. et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
9. SCHULL, P. D. Enfermagem básica, teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2005. 501p. 
10. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for preventing healthcare-associated 
pneumonia. Recommendations of CDC and the Healthcare Control Practices Advisory Committee (HICPAC), 
2003, 179p. 
11. POTTER, P.; PERRY, A. G. Grande tratado de enfermagem. 3. ed. São Paulo: Santos, 2002. 999p. 
 
 
 
 
Ilustração 32.1. Aspiração de secreções na 
cavidade bucal por meio de cateter 
Extraído do Capítulo do livro – 
 
STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA, M. H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em 
Enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2014, 442p.

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