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• A termodinâmica rege a química. É por meio dela que as reações químicas são explicadas, bem como a quantidade de calor liberado por elas e quanto de trabalho foi executado. • Portanto, a termodinâmica volta-se para o estudo da transformação de energia dos sistemas macroscópicos. Assim, a 1° lei da termodinâmica, aplica o princípio da conservação de energia e se atenta em entender as variações de energia e permite calcular o calor liberado a partir de uma reação. Já a 2° lei, explica a razão pela qual uma reação química é desencadeada e outras não. Formas de energia e suas transformacoes • A termodinâmica trata as seguintes formas de energia: química, mecânica, eletromagnética e térmica. • Energia química é aquela que está contida nas ligações químicas e nas interações entre átomos e moléculas. → Ela pode se transformar em energia térmica durante reações exotérmicas, ou seja, aquelas em que há liberação de calor; → Em energia elétrica devido ao armazenamento de soluções eletrolíticas, contidos nas pilhas e baterias ou em compostos sólidos; → Em energia mecânica por meio de sinais eletrofisiológicos. A energia química acumulada nos músculos na forma de ATP, que por meio da ação muscular, resultam em movimentos mecânicos. • Energia mecânica: Decorrente da ação das massas, bem como do deslocamento dos corpos. → Pode ser transformada em energia elétrica, como no caso das hidrelétricas, em que a queda d’água resulta na ação das turbinas que geram energia. • Energia eletromagnética: São aquelas provenientes de cargas e correntes elétricas. Vale ressaltar que a energia luminosa é uma forma de energia eletromagnética. → Pode ser transformada em energia química por meio da fotossíntese. • Energia térmica: decorrente do movimento de agitação das moléculas. → pode ser convertida em energia mecânica por ação das máquinas de vapor e de refrigeradores. Sistemas • Sistema: amostra ou mistura contida em uma reação de interesse. → Sistema aberto: Há troca de matéria e energia com a vizinhança; → Sistema fechado: Permite a troca de energia com a vizinhança.; → Sistema isolado: Não apresenta forma de contato com a vizinhança. Introdução à • Vizinhança: Aquilo que não constitui o sistema. • Universo: trata-se do todo, ou seja, o conjunto de sistema e vizinhança. Trabalho (ω) • O trabalho é a mais fundamental propriedade termodinâmica, visto que constitui o movimento produzido contra uma força oposta a ele. Pode ser calculado da seguinte forma: • Dois tipos de trabalho podem ser realizados sobre um sistema: um trabalho de expansão e um trabalho de não expansão. → De expansão: é um trabalho resultante de uma variação de volume. Ex: um pistão comprimindo um gás. → De não expansão: independe de variações de volume. Ex: a reação química em uma bateria. Energia (E) • A energia pode ser descrita como a capacidade que um sistema tem de realizar trabalho. Ou seja, quanto maior for a capacidade de um sistema de realizar trabalho, maior sua energia. • Energia interna (U): é o valor total de energia contida em um sistema. Levando-se em consideração a descrição atomística e molecular dos sistemas termodinâmicos, a energia interna pode ser decomposta nos seguintes termos: • ω: energia transferida a um sistema devido ao trabalho realizado. → Se não há ocorrência de outros tipos de transferência de energia, ∆U= ω. → Quando o trabalho é realizado sobre um sistema, ω é positivo. → Quando o trabalho é executado pelo sistema, ω é negativo. calor (q) • Se refere à transferência de energia decorrente de uma diferença de temperatura. Assim, a energia na forma de calor flui de um corpo de maior temperatura para um de menor. • A soma das energias cinética e potencial provenientes de movimentos térmicos caóticos realizados por moléculas, íons e átomos é chamada de energia térmica de um sistema. • Quando a transferência de energia ocorre sem que hajam outros processos envolvidos, ∆U = q. Assim, quando há entrada de energia na forma de calor em um sistema, q é positivo. No entanto, quando a energia sai, q é negativo. Gases • Os gases são formados por milhares de moléculas que colidem e interagem umas com as outras. Trabalho = força (N) x distância (d) q = C (capacidade calorífica) x ∆T quando se trata de capacidade calorífica molar, q = n Cm ∆T E = Ecin + Erv + Eint + Eato (cinética) (rotação e vibração) (interação) (atômica) • A fim de criar uma aproximação que pudesse prever o comportamento dos gases, surgiu o conceito de um gás ideal. Ou seja, um gás hipotético, cujas moléculas não apresentam volume próprio, tampouco se atraem ou repele. mol • Pode ser definido como quantidade de matéria que contém um número invariável de partículas, independentemente de sua natureza. Consiste no “Número de Avogadro”, em que: • É possível, ainda, obter o número de moles contidos em uma massa determinada de uma substância, em gramas. equacao de Clapeyron • Essa equação tem como finalidade descrever o estado termodinâmico dos gases ideias, correlacionando grandezas de pressão, volume e temperatura. • Nessa equação, R representa a constante universal dos gases perfeitos. E pode apresentar diferentes unidades. • A expressão acima pode, ainda, ser escrita de outra forma. Assim, quando o número de mol (n) de uma molécula não sofre variação, as grandezas nR atuam como constantes. Isso acontece frequentemente, porque o gás sendo considerado normalmente está fechado em um recipiente. Então, se reajustarmos a equação, temos: • Vale ressaltar também, que esses gases ideais estão sob a CNTP (condições normais de temperatura e pressão), que determina: → Temperatura: 0°C= 273 K; → Pressão: 1 atm ≈ 105 N/m2 → 1 atm x l = 101,3 joules → Volume ocupado por um mol de gás a 1 atm e 0°C (273 K) = 22,4 l tranformacoes gasosas • Na transformação isotérmica, há variação de volume e pressão, enquanto a temperatura se mantém constante. Neste caso, temos a lei de Boyle. NA = 6,02 x 1023 n = m M pV = nR → pV = nRT → pV = m RT T M R = 0,082 atm . l mol . K 8,317 joules mol.K R = 8,317 joules mol . K p1V1 = p2V2 T1 T2 p1V1 = p2V2 • Na transformação isocórica, o volume é mantido de forma constante, ao passo que a pressão p e a temperatura T variam. Neste caso, temos a lei de Charles • Na transformação isobárica na qual o volume V e a temperatura T variam, e a pressão p é mantida constante. Neste caso, temos a lei de Charles. p1 = p2 T1 T2 V1 = V2 T1 T2
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