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PROJETO DE PESQUISA

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Paulista/PE 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACILENE MARIA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL 
 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER 
Paulista/PE 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER 
Projeto de pesquisa apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, 
como requisito parcial para aprovação na 
Disciplina Metodologia do Trabalho Cientifico 
do 7º período do Curso de Serviço Social. 
 
 
JACILENE MARIA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 03 
2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .............................................. 03 
3 FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS ............................... 04 
3.1 OBJETIVO GERAL ..............................................................................................04 
3.2 OBJETIVO ESPECIFICOS ..................................................................................04 
4 JUSTIFICATIVA .....................................................................................................04 
5 METODOLOGIA .....................................................................................................04 
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................05 
7 CRONOGRAMA DA PESQUISA ............................................................................07 
8 ORÇAMENTO ........................................................................................................08 
9. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................ 09 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................10 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 
O tema deste projeto será sobre a violência doméstica e familiar contra a 
mulher. Esta se torna a principal vítima desde o princípio da humanidade, 
consequência de uma sociedade machista que se denomina superior a mulher. Tal 
violência por muitas vezes faz com a mulher não se afaste do lar por causa da 
dependência financeira que ela convive com seu conjugue. 
Percebemos assim que a violência doméstica contra a mulher recebe esta 
denominação por ocorrer dentro do lar, e o agressor geralmente é alguém que já 
manteve, ou ainda mantém, uma relação íntima com a vítima. Sendo assim, 
podemos caracterizar de diversos modos, através de marcas visíveis no corpo, 
caracterizando a violência física, até formas mais sutis, porém não menos 
importantes, como a violência psicológica, que traz danos significativos à estrutura 
emocional da mulher. 
Pode se perceber que a violência doméstica contra a mulher constitui um grave 
problema que carece de ser reconhecido e enfrentado, tanto pela sociedade como 
pelos órgãos governamentais, através da criação de políticas públicas que 
contemplem sua prevenção e combate, assim como o fortalecimento da rede de 
apoio à vítima. É imperioso que este fenômeno não seja compreendido em nível 
individual e privado, mas sim como uma questão de direitos humanos, pois, além de 
afrontar a dignidade da pessoa humana, impede o desenvolvimento pleno da 
cidadania da mulher. 
 
 
 
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
 
 
Quais a eficácia da Lei n. 11340/2006 em relação a redução quanto a violência 
doméstica? 
 
 
 
 
 4 
3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS 
 
 
3.1 Objetivo geral 
 
Analisar a eficácia da Lei n. 11340/2006 em relação a redução quanto a 
violência doméstica. 
 
 
3.2 Objetivos específicos 
 
Avaliar todas as medidas protetivas para a mulher; 
 Conhecer o papel do Ministério Público; 
 Analisar o atendimento pela autoridade policial. 
 
 
4. JUSTIFICATIVA: 
 
A importância desta pesquisa é a polêmica da eficácia da aplicação da Lei 
Maria da Penha para com os que praticam esta violência contra mulher. Se a Lei 
oferece suporte às mulheres agredidas, as consequências psíquicas que as 
mulheres enfrentam. Este problema da aplicação e sua eficácia se caracterizam 
quando os agressores ficam impunes, pois eu mesma já fui vítima e após várias 
denúncias a delegacias especializadas não obtive nenhum resultado. 
É neste contexto que o estudo do presente trabalho tem por objetivo principal 
a Lei 11.340/06, de Combate a Violência Doméstica e familiar contra a mulher, ou 
sela a lei “Maria da Penha”, abordando assim as falhas e eficácia mencionada lei, 
fazendo uma referência nas conquistas das mulheres e questionando se tal lei seria 
solução ou mais uma medida paliativa. 
 
 
 
5. METODOLOGIA: 
 
Para o desenvolvimento da pesquisa serão utilizados estudos jurídicos, 
 5 
doutrinários, legislação nacional pertinente, jurisprudência e decisões relevantes. 
A pesquisa, sempre nos limites dos objetivos propostos, se desenvolverá da 
seguinte forma: 
 Levantamento e estudo bibliográfico referente a cada um dos objetivos 
propostos; 
Levantamento e análise da legislação nacional pertinente ao tema; 
Analisar artigos em revistas jurídicas; 
Estudo crítico de toda matéria doutrinária e legislativa; 
A metodologia adota terá caráter com qualidade, realizado com procedimento 
bibliográfico, com estudos de abordagem dos fatores históricos e sociais e o 
surgimento de novas formas de atuação perante tal realidade. Através de fontes 
doutrinarias, legislação e jurisprudência. 
 
 
 
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
Segundo Adeodato (2006, p.2) de acordo com Declaração das Nações 
Unidas, de 1949, sobre a Violência Contra a Mulher, aprovada pela Conferência de 
Viena em 1993, a violência se constitui em “[...] todo e qualquer ato embasado em 
uma situação de gênero, na vida pública ou privada, que tenha como resultado dano 
de natureza física, sexual ou psicológica, incluindo ameaças, coerção ou a privação 
arbitrária da liberdade. ” 
O estudo acerca deste tema é de grande relevância no cenário atual, já que é 
notório o crescente aumento deste fenômeno entre a população mundial, 
evidenciando-se um problema social e de saúde pública, que afeta a integridade 
física e psíquica da mulher, além de constituir uma flagrante violação aos direitos 
humanos. Logo, a psicologia não pode se furtar de buscar compreender esta 
problemática, em face da magnitude de sua repercussão, tanto no âmbito social 
quanto no que tange à saúde das mulheres vitimadas. 
Para Cardoso (1997 apud MENEZES, 2000, p.128): 
 
Sofrer violência na infância torna as pessoas inseguras, com baixa 
auto-estima, com ausência de senso crítico sobre a violência e 
dificuldades de estabelecer relações positivas. Essas conseqüências 
 6 
repercutem na escolha que a mulher fará de seu futuro marido, bem 
como na sua reação frente à violência. 
 
Segundo a Lei n. 11340/2006 as formas de violência doméstica e familiar contra 
mulher encontra-se no Capítulo II em seu artigo: 
 
“Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, 
entre outras: 
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda 
sua integridade ou saúde corporal; 
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe 
cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe 
prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar 
ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, 
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, 
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, 
chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e 
vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde 
psicológica e à autodeterminação; 
III - a violência sexual, entendida como qualquer condutaque a 
constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação 
sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação 
ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de 
qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar 
qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à 
gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, 
chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o 
exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; 
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta 
que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total 
de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos 
pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, 
incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; 
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que 
configure calúnia, difamação ou injúria. ” 
 
Quanto às formas de violência contra a mulher, as mais comuns são a física, 
que é o ato de provocar lesões corporais possivelmente diagnosticáveis, tais como 
cutâneas, neurológicas, oculares e ósseas, provocadas por queimaduras, mordidas, 
tapas, espancamentos, ou qualquer ação que ponha em risco a integridade física da 
mulher. 
Outra forma de violência praticada contra a mulher é a sexual, que 
corresponde a qualquer forma de atividade e prática sexual sem seu consentimento, 
com uso de força, intimidações, chantagens, manipulações, ameaças ou qualquer 
outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal, como, por exemplo, forçar a 
prática de atos sexuais que lhe desagradem ou criticar seu desempenho sexual, e 
 7 
até obrigá-la a ter relações sexuais com outras pessoas. 
A violência emocional ou psicológica é evidenciada pelo prejuízo à 
competência emocional da mulher, expresso através da tentativa de controlar suas 
ações, crenças e decisões, por meio de intimidação, manipulação, ameaças dirigidas 
a ela ou aos seus filhos, humilhação, isolamento, rejeição, exploração e agressão 
verbal. Sendo assim, é considerado violento todo ato que cause danos à saúde 
psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal, como por exemplo, 
negar carinho, impedi-la de trabalhar, ter amizades ou sair de casa. São atos de 
hostilidade e agressividade que podem influenciar na motivação, na auto-imagem e 
na auto-estima feminina. 
Outro tipo de violência é a patrimonial, que resulta em danos, perdas, 
subtração ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores da mulher. 
Esta forma de violência pode ser visualizada através de situações como quebrar 
móveis ou eletrodomésticos, rasgar roupas e documentos, ferir ou matar animais de 
estimação, tomar imóveis e dinheiro, ou, até, não pagar pensão alimentícia. 
No que se refere à violência psicológica, o isolamento é uma de suas 
principais formas de manifestação. Nesta prática, o homem busca, através de ações 
que enfraqueçam sua rede de apoio, afastar a mulher de seu convívio social, 
proibindo-a de manter relacionamentos com familiares e amigos, trabalhar ou 
estudar. O objetivo primário do isolamento social é o controle absoluto da mulher, já 
que, ao restringir seu contato com o mundo externo, ela dependerá ainda mais de 
seu parceiro, tornando-se submissa a ele. 
É fundamental destacar que todo ato de agressão física é precedido de um 
histórico de violência psicológica que, por expressarem-se de maneira menos 
perceptível, acaba não sendo facilmente identificada pelas mulheres. Muitas vezes, 
inicia-se com uma pequena reclamação, mas, repentinamente, esta é substituída por 
ofensas, xingamentos, atingindo seu ápice com as agressões físicas. 
 
 
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA (PREVISÃO SOBRE O TEMPO PARA O 
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA) 
 
 
Etapas Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov 
Elaboração X X X X X X X X 
 8 
do projeto 
Revisão de 
literatura 
X X X X X 
Apresentação 
do projeto 
 X X 
Coleta de 
dados 
 X X X 
Conclusão e 
redação 
 X X 
Correção 
ortográfica 
 X X 
Entrega X X 
 
 
 
 
8. ORÇAMENTO 
 
 
Orçamento Quantidade Valor Unitário Valor 
Folha A4 (Resma) 02 Unidades 11,00 22,00 
Caneta 
esferográfica 
04 Unidades 0,60 2,40 
Matérias de 
Consumo 
Diversos 16,00 
Cartucho de 
impressora 
02 Unidade 60,00 120,00 
Encadernação 03 5,00 15,00 
INTERNET - 40,00 40,00 
Orientadora - - - 
Total 215,40 
 
 
 
 9 
9. RESULTADOS ESPERADOS 
 
 O resultado esperado deste projeto pode ocorrer a partir de uma dinâmica 
interativa e profissional. São registradas ideais e conhecimento sobre o tema. A 
abordagem da violência contra a mulher em que os profissionais se posiciona como 
facilitador. 
 Para isso, é necessário se aproximar dessa realidade e da visibilidade aos 
conflitos que estão subentendidos. Foi a partir do olhar para realidade do cotidiano 
de trabalho que o tema foi escolhido e a forma de intervenção comunitária, em 
grupos de conversa foi definida como a abordagem a ser proposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
10. REFERÊNCIAS 
 
ADEODATO, Vanessa Gurgel et al. Qualidade de vida e depressão em mulher 
vítimas de seus parceiros. Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 1, fev. 2005 (online). 
Disponível em: <www.scielo.br.> Acesso em: 15 maio 2006. 
 
BRASIL. Vade Mecum/ obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a 
colaboração de Luiz Roberto Curia, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia 
Céspedes. – 12. ed. atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
CARDOSO, N.M.B. Mulher e maus tratos. In: STREY, Marlene Neves (Org.). Mulher 
e estudos de gênero. São Leopoldo: Unisinos, 1997. Apud MENEZES, Ana Luiza 
Teixeira de. Mulheres: fruto de dominação e fruta para libertação! In: STREY 
Marlene Neves et al (Org.).Construções e perspectivas em gênero. São Leopoldo: 
Unisinos, 2000. p. 125-134.

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