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b EDICOES BRUNO QUAINO, re::r•• a••do aze-vedo • ~é~odode RITMO • TRANSPORTE • BOSSA NOVA. ACORDES DISSONANTES b EDIÇOES BRUNO QUAINO Cer••a••do aze~edo .--étodode • RITMO • TRANSPORTE • BOSSA NOVA • ACORDES DISSONANTES 2 AO LEITOR Quando tomamos a resolução de compor êste modesto trabalho, não fomos moviâos pela vaidade ou desejo de lu- cro imediato. Estão à venda na praça, inúmeros métodos. práticos de violão, mas que podem -serclassificados em dois tipos: os fáceis e errados e os certos e difíceis. Eis o motivo porque. resolvemos fazer uan.fácil e certo. Nos preocupamos tambem em ensinar dois pontos im- portantíssimos e inexplicàvelmente esquecidos pelos projes- sôres que nos antecederam na publicação de seus métodos. Os pontos são: os vários rítmos da música popular e o transporte. Ocorre não raro, que o aluno quando canta e se acompanha num determinado tom, não consegue entoar as notas mais agudas ou as mais graves da melodia. É sabido que o tom varia de pessõa para pessôa. Imaginamos, por isso, uma tabela com a qual, numa' simples consulta o aluno poderá fazer o transporte para qualquer tom, mesmo que seja leigo em música. Não podíamos deixar de dedicar um capítulo a "bossa nova". Não interessa aqui, a opinião sõbre êsse movimento. O fato é que êle existe e deve ser estudado. Aos proiessôres qu~ nos honrarem com sua leitura, cumpre-nos dizer, que MO escrevemos para os que sabem e sim para os que nada sabem. Se êstes conseçuirem. aprender com êste método, nos sentiremos inteiramente recompensados. rernando Ai!evedo © Copyright 1961 by Uriel Fernando Azevedo - Rio. de Janeiro - Brasil. Todos os direitos autorais reservados para, todos os paises - Ali nghts reserved. Aos professores que adotam este Método E são inúmeros. Tantos, que apenas duas páginas do nosso método são insuficientes para contê-Ios. E cada vez se eleva mais. Não seria justo da nossa parte mencionar apenas alguns, quando todos me- recem a nossa homenagem. À carreira de professor que abraçamos, uma das mais nobres, junta-se-lhe a música - idioma universal sentido e compreendido por todos os povos, des- de os mais primitivos aos mais cultos. A música está presente em todos os momentos de nossas vidas, tristes ou alegres. O Universo todo compartilha dessa harmonia, seja no bater de um co- ração no marulhar das ondas, no canto de um pássaro ou no luzir de uma estrela. Tudo é melodia, tudo é harmonia, tudo obedece a um rítmo. ocê professor da cidade ou do interior, que compartilha desse ideal, a nossa homenagem sincera e a nossa admiração. Nosso método é um trabalho simples, para pessoas simples que desejam colocar um pouco de música em suas vidas. A todos aqueles que nos honrarem com a sua leitura ou o utilizarem em seus estudos, os nossos agradecimentos. FERNANDO AZEVEDO 3 A gravura ao lado, representa o braço do violão. Os traços verticais são as cordas e os horizontais os trastos. Os traços verticais, numerados de 1 a 6. representam as cordas do violão. O traço vertical que aparece na gravura com o número 1, representa a primeira corda. 'que é: a mais fina de tõdas (corda mi). Com o número 2 a segunda corda (si). Com o número 3. a terceira corda (sol). Com o número 4. a quarta corda [ré]. Com o número 5. a quinta corda (lá), e' com o número 6. a sexta corda (mi). 4 34J c: « $ a I I , ~ •..1 - ,: 4to REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Quando aparecem as indicações "2." ca- sa", "3.- casa", "4.~ casa". etc., é sinal de que a posição deve ser feita a partir da 2.-, 3.&.4: etc. casas do braço violão conforme a indica- ção. Os números que aparecem no gráfico representam os dedos da mão esquerda que se contam a partir do indicador (dedo I). O rné- dio é o dedo 2, o anular é o dedo 3, e o mí- nimo o dedo 4. O dedo polegar não é conta- do desde que. sua função é apenas de apoio atraz do braço do violão. Ele não aperta ne- nhuma corda. O X que se vê no gráfico ao lado, de- termina que a corda sôbre a qual está coloca- do não pode ser tocada. A bolinha preta (e) indica que aquela corda sõbre a qual está co- locada. é o baixo obrigatório do acorde -indí- cado. A bolinha branca (O), indica que a cor- da sõbre a qual está colocada é o baixo de revezamento. 5 A barra' mais grossa que se vê 'na gra~ vura. indica pestana. Pestana indica que o de- do indicador (dedo 1). está sôbre tõdas as cordas. DO VIOLÃO #jj, <s: ,'.G? Os filetes de metal que fazem as varias (j~~ divisões no braço do violão chamam-se trastos.~ , Og .. (l s espaços compreendidos entre dois fi- . 0~ I...~ letes (trastes) chamam-se casas. ___ --...,c,...'IQ)0 As cordas são chamadas e contadas da seguinte maneira: I: corda mi, (a mais fina de tôdas) 2: corda si. 3." sol, 4.' ré, 5: lá. 6: mio POSIÇÃO CORRETA O violão na perna esquerda é a posição defendida pela escola clássica e é sem dúvida a melhor. principalmente se a co- locarmos em nível mais alto que a direita. (Os Solistas clássicos colocam o pé esquerdo em um pequeno banco) O violão sôbre a perna direita é a posição defendida por alguns violonistas. notadamente aquêles que tocam violão elétrico. desde que êstes teern o problema dos fios. As moças podem cruzar a perna direita sôbre a esquerda e colocar o violão sôbre a direita. Com auxílio de um cordel. pode-se tocar o violão em pé. não sendo bôa essa posição para os solistas. POSIÇÃO DA MÃO ESQUERDA A mão esquerda fica em Ior- ma de concha. A palma da mão nao encosta no braço. O dedo polegar deverá estar sempre colocado na parte de trás do braço do violão. 6 POSIÇÃO DA MÃO DIREITA É importante observar esta po- sição. Pulso alto. dedos curvos e ape- nas o braço apoiado no corpo do vio- lão. Como nosso m é to d o é somente para acompanhamento. dividiremos ca- da posição em duas partes: As três cordas mais agudas (La• 2.a e 3." ou 2.". 3." e 4." conforme o ca- so), chamaremos de "a c o r de" e as cordas mais graves (4.". 5." e 6: ou apenas 5.&e 6:) de baixos. O acorde é tocado pelos dedos; anular. médio e indicador. ao mesmo tempo. Isto é. as três cordas serão. puxadas no mesmo momento. Os baixos são tocados pelo dedo polegar. Importante: As unhas de ambas as mãos devem estar bem aparadas AFINAÇÃO É muito difícil para o principiante afinar o violão. Para Iaze-lo é necessário algum tempo de estudo. quando então o ou- vido começa a se educar. O violão deve ser afinado pelo díapa- são. Entretanto. pela grande dificuldade que isso representa para os principiantes. aconselho-os a adotar o seguinte processo: Esti- que a 6: corda. não exageradamente. aperte ~ dedo na. 5.a cas~. Com o som obtido afine a s.a corda. da segumte maneira: Esti- que a 5: corda até conseguir o mesmo som da 6." corda aper- tada na s.a casa. Aperte a 5: corda na 5.a casa e com o som obtido afine a 4." corda. Repita-se a operação com a 4.&corda para afinar a 3.a• Aperte a 3.&corda na 4.a casa para afinar a Z.". Aperte a 2." corda na 5: casa para afinar a T.". RITMO A característica mais importante na música popular para determinar sua espécie é o ritmo. Durante as várias lições dêste método ensinaremos os rit- mos mais usados atualmente. O aluno paciente conseguirá bons resultados. se fizer todos os execícíos com atenção e cuidado. O melhor e x e m p Io de ritmo que temos para dar, é a marcha dos soldados. Ela obedece sempre a uma cadência inva- riável... 1. 2. 1. 2. 1. 2... Manter sempre a mesma cadência é o mais importante no ritmo. Por ser mais íacil. usaremos o ritmo da valsa. em nosso 1.° exercício. contando e obedecendo a me s m a c a dê n c ia: 1. 2. 3. 1. 2. 3. 1. 2. 3 etc. Para êsse exercício t o c a r e mos tôdas as cordas soltas. 7 Servirá de baixo a 6." corda e de acorde as três primeiras cordas. Quando contarmos I. tocaremos o baixo. 2 o acorde é 3 o acorde. Portanto. tocaremos o baixo uma vez e o acorde duas vêzes, como veremos neste gráfico: • 2 31 BAIXO ACORDE ACORDE Repita êsse exercício tantas vêzes quantas necessárias para conseguir igualdade rítmica e portanto. o ritmo de valsa. . Chamo a atenção do alunopara que a contagem seja Ieí- ta com absoluta igualdade. A tendência do estudante é c o n t a r 1. 2. 3 fazer uma pausa para tornar a contar 1. 2: 3. Contem 1. 2. 3. 1. 2. 3 sem interrupção. como se estivessem marchando. Depois de bem sabída esta I i ç ã o. passaremos a fazer o mesmo ritmo na p o s i ç ã o de dó maior . observando o seguinte: O baixo assinalado com uma bolinha preta (.) deve ser tocado em 1.° lugar. isto é. na contagem 1 (baixo obriqatório], Depois o 2 e 3 com o acorde que é representado por um pequeno traço vertical ( I ) e quando con- tarmos outra vez o número 1 toque-se o baixo assinalado com círculo (o). (baixo de revezamento.) lt.. .c ..: 4 C) A AA BB A CIFRA Cifra é o nome que se dá ao processo de representar os a c o r d e s por meio de letras. números e sinais. São sete as notas musicais. a saber: dó. ré. mi, fá sol. lá. si. Llsam-se para designar os acordes feitos sõbre essas notas. sete letras maiúsculas: A (lá). B (si). C (dó). D (ré). E (mí), F (fá). G (sol). São acrescentadas as letras. os acidentes musicais e como é uso corrente em cifra. usaremos apenas o bemol (b). represen- tado por um ..b " minusculo. Portanto. as notas e os acordes que sõbre elas são formados se sucedem na seguinte ordem: dó (C). ré b (D b), ré (D). mi b (E b). mi (E). fá (F), sol b (G b). sol (G). láb(Ab), Ia (A). sib(Bb). si (B). Os acordes podem ser maiores ou menores; quando me- nores, coloca-se um "m" minúsculo depois da letra. Exemplo: dó maior (C) dó menor (Cm) 8 D6 MAIOR RELATIVO DE LÁ MENOR. Começaremos aqui o estudo das tonalidades. Todo tom tem dois acordes principais característicos. No estudo de cada tom, êles são os que se fazem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, por isso mesmo chamados de primeira e segunda do tom. Em dó maior temos, C (primeira do dó) e G7 (segunda de dó). Os tons maiores seguem geralmente duas seqüências. Dma:,.....,~....,..--r-, o z r-11-t-+-t--t LU tt:e I-il--t-+-+-t .1> cxr-11-t-+-,'t--ia:: jjj t--t~-+--t--i U a: I' ' LU t- I C G7 A7 1.0 .. caso: o l> <l l> <Xo <.> ~ ~.l> <lcx a::a:: (!) <l LU LU o.. ~ CI) LU cll ~ cl> a::a:: Q..e, o x que é visto na sexta corda da terceira menor (Dm) indica que essa corda não deve ser tocada. Decore estas posições e depois estude-as em ritmo de val- sa, tocando em cada posição uma vez o baixo obrigatório e ou- tra vez o baixo de revezarnento e seguindo a seguinte ordem: C, G7~ C, A7, Dm, G7, C. O segundo caso é o mais difícil por causa da p e s t a na. Pestana é a posição em que o dedo i a p e r ta tôd as as cordas. na mesma casa. \ Chamo a atenção do aluno pa- ra que aplique Iõrça na base do dedo e não muito na ponta. P e s t a n a talvez seja a maior dificuldade no estudo prático de acompanhamento. Por isso mesmo de- vemos começar o seu estudo imediata- mente. No início, o som obtido não será bom. Não se importe e continue tentando pois. só conseguirá bom som com alguma prática. A pestana é representada gràficamente por uma barra 5Ô- bre a casa em Que é feita. <la::m :!E .ã: Q.. • » .;~ , c G7- ~ ~ C7. F 9C r 2.0 caso <l C Z:::> ~cn o oC( O <la:: UJa:Q.. - » • c a: O Ci :::E <la:: iij Oa: 1&.1.... , ..~ ~ Faça-se o mesmo exercício anterior seguindo-se a seguinte ordem: C. G7. C. C7. F. G7. C. EXERCíCIO PRATICO - Dó MAIOR Se o leitor estudou com a devida atenção. as lições ante- riores. estará em condições de cantar e se acompanhar nessa pri- meira músiéa. Observe as instruções que se seguem e não encon- trará dificuldade. Colocaremos o sinal do baixo. ou de acorde. em cima da sílaba em que êle deve ser tocado. acompanhado da cifra corres- pondente. Quando o sinal do baixo estiver colocado sem cifra é porque a posição permanece a mesma. . O revezamento de baixos. pode deixar de ser feito. Não é êrro repetir-se sempre o mesmo baixo. A finalidade do reveza- mento é tornar o acompanhamento mais bonito e menos monótono. Antes de começarmos a cantar. devemos sempre tocar o 2.° e l ." posição para que o nosso ouvido reconheça o tom em que vamos cantar. Em dó maior essas posições. como já sabe- mos, são G7 e C FELIZ ANIVERSÁRIO (valsa) Dó maior C G7 • I I. I I. I Parabens pra você C. ...., Nesta data Querida A7 Dm • • I' • I Muitas felicidades G7 C I • I I • Muitos anos de vida Encontramos o acompanhamento começando antes da letra. Isto. como é claro. indica que o baixo e o acorde são tocados sozinhos. Só começaremos a cantar no segundo sinal do acorde. na sílaba ..pa" de parabéns. 10 LA MENOR - relativo de dó maior Am E7 A7 Dm .. ~ > ~ - ~ > ~ ;> > C 4 Exercício: Em ritmo de valsa. como no exercício anterior, fazer o seguinte- encadeamento: Am, E7, Am, A7, Dm, E7, Am. até decorar. RITMO DE TOADA • I I I ~ B A A A Execício: Fazer em ritmo de toada o encadeamento anterior. CASINHA PEQUENINA (toada) Lá menor Am Dm E7 • I I I. I I I • Tu não te lembras da casinha pequoniua Am I I I • I I I • Onde o nosso amor nasceu Om- E7 I I I. I I I • Tu não te lembras da casinha pequeuina A7 I I II I I • Onde o nosso amor nasceu Om Am • I I I • Tinha um coqueiro do lado E7 • , I saudade I I • Que coitado de Am r •• I I Já morreu Om Am • I I I • Tinha um coqueiro do lado E7 Aro I I I • " I • Que coitado de saudade já mor-reu RITMO DE MARCHA • • o I ~ B A B A 00 MAIOR A BANDA 11 MARCHA Chico Buarque de Holanda I O I • I O velho fraco o I ~7 I o 1 ~m, O , e Se esqueceu dó cansaço e pensou I o I ~71 Que ainda era moço O le I O 116m \ O I e Pra sair do terraço e dançou E7 Am I ç t ., O I. ,o,e I O A moça feia debruçou na janela I ,\7 I O I ~m I O Pensando que a banda • • , . O' ~~ o J •• Tocava pra ela , O '~l A marcha alegre A7 DmO ,. o,. I O I • Se espalhou na avenida, insistiu I O. t7, A lua cheia C G7 • J O • ,. O I. Estava atoa na vida 1 O O meu , o I Cantando C O I • chamou DmO J • passar C .01.de amor 01~71 sofrida C I • dor I O Pra ver I. I amôr me A7 I • I a banda G7.. , COIsas , O, 8 J A minha gente 01 • , o Despedíu-se da A7 Dm10'.' O'.Pra ver a banda passar G7 C C~nt~ndJ c~isJts de irnbr 810 i. I Q I • I O homem serio A7 Dm O I. I Q 1.' O, • Que contava dinheiro, parou A7 I O I. t O faroleiro Dm O .' 01.' oJ.Que contava vantagem, parou I O j 17J O I • 'O I trq O A namorada que contava as estrêlas I ~7 'O I Dm, O Parou para ver, • OUVIr G7 , • I O ,. I O I. E dar passagem C I (] I • I A moça triste A7 Dm O I., 018 I O , • Que vivia calada, sorriu • o I ~7, A rosa triste Dm o '" OJ. I o J •Que VIVIa fechada se abríu , . O ,171 9 1 • ,Ol ~m E a menmada toda se assanhou 1 o '7 I O I Dm Pra ver ~ banda passar • G7 C, o I e., o, elo'. Cantando COIsas de amor o I. I O I ~rr O I ~ Que VIvia escondida, surgru I O 1 \7 I O 1 ., ,Am E íd d tôd o. •a CI a e o a se entéítou I O I ~7 I o r~ Pra ver a banda passar I O I ~?I O t ~ Cantando COIsas de amor I O I • 'O 1~7 Mas para meu desencanto C , 01. 101 8 O que era doce acabou ~ o J ~7 O 1 D.m Tudo tomou seu lugar to. I ~7 I DepOIS que a banda O Ipassou I o I • I o 1~7 E cada qual em seu canto I ~ dor O I Djl passar I O , Em cada • I O canto uma ~7 J banda G7.'COIsas de o Jamor C,.10 IDepois daI o ,Cantando 12 RITMO DE SAMBA CANÇÃO Advirto ao aluno. para que preste muita atenção nesta contagem. porque se for mal feita. haverá con- B A A fusão com o ritmo de valsa. O tempo 2 como mostra o gráfico. deve ser contado. mas. não tocado. Mantenha sempre a mesma cadência: 1 e 2 e 1 e 2 e etc. • I I ~ A NOITE DO MEU BEM (samba-canção) DOLORES DURAN Am • f, i a • , • I I, o I Hoje eu quero a rosa mais linda E7 Am I ,. I , o I I. "0 E a primeira estrela que vier Dm E7 1 '.'.101 '.110".'101,Para enfeitar a noite do meu bem Am Dm • (.01 I. I t o I I • I 10 Hoje eu quero paz de criança dormindo E7 Am / I.r fOI I .'tO E o abandono de Ilôres se abrindo Dm E7 A7 , r.,IOI •• "011."011 Para enfeitar a noite do meu bem Dm G7 C • I 101 t. I I o / /. " o Quero a alegria de um barco voltando A7 Dm I 1./ I o f /. 110 Quero a ternura de mãosse encontrando G7 C E7 I I • f I O, I. r, 041. I, o I I Para enfeitar a noite do meu bem Am Dm • " o • I • • f o I ••• '0 Ah! eu quero amor o amor mais profundo E7 Am 1 ' •• '0". "0Eu quero tôda beleza do mundo Dm E7 Am A7 I , • • I ., I • li 0.' • " O ti Para enfeitar a noite do meu bem Dm G7 C •• ,0" ••• o r 1 •• ,0 Quero a alegria de um barco voltando A7 Dm • I. I I o , /. l' e Quero a ternura de mãos se encontrando . Dm , • f I o que houver 07 E7 • • • I 1 o, 1 • q li o.. • •• o I I Para enfeitar a noite do meu bem' Am Dm • 110 • ,. " o • I • " o Ah! como este bem demorou a ehegar E7 Aun • f ••• 0 ••••• 0 Eu já nem sei se terei no olhar Dm E7 Am••• , I." .".Tôda ternura que eu quero lhe dar 11: 11: 11: Para fazer o ritmo do íê íê íê, contam-se quatro tempos, man- tendo sempre a mesma cadência. No tempo 1, a mão direita desce, fazendo com que o polegar toque as cordas 6, 5 e 4, dependendo de quais sejam os baixos do, acorde. O certo é que o polegar deverá tocar sempre mais de um baixo. No tempo 2, a mão sobe, fazendo com que o dedo indicador (junto com o indicador poderá também ser usado o dedo médio e o anelar), toque as cordas 1, 2 e 3. No tempo 3, a mão desce, fazendo com que o dedo indicador (médio e anelar), toque as cordas 3, 2 e 1 com a parte das unhas. No tempo 4, nova- mente a mão sobe, fazendo com que o dedo indicador (médio e anelar), toque as cordas I, 2 e 3. Resumindo, teremos o seguinte gráfico: • 42 3 i (m 8) i (m a) i (m 8)p Observação: O tempo 3 é mais acentuado. Quando executar êste exercício, ao contar o tempo três, empregue mais fôrça nos dedos. 1:ste é o rítmo base do iê iê iê. Uma vez o aluno fazendo certo, não terá dificuldade em aprender outros estilos dêste mesmo rítmo, bastando para isso escutar sempre os conjuntos de música jovem. 13 14 QUERO QUE vA TUDO PRO INFERNO LA MENOR' lê iê iê Erasmo Carlos Roberto Carlos Am E7 ., , ,., "." lel I I ., I I e, I I e I I I e J I I De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar Am E7 e I " e I I I ., , I. I 11" I I • I I le " I' III Se você não vem e eu estou a te esperar Em A7 Em A7 -I II .lllelll.'''81 II ell,ell Só tenho você no meu pensamento Em A7 D7 ell181 ". I 1.111811 I e, E a tua ausência é todo o meu D7 E7 Ae I I I 8 I I I e I I , e I I I ., , Quero que você me aquêça Bm E7 A • I f'. I I I e " I • I I I 8 I \I,,, I e I I' • I lf E que tudo mais vá pro inferno Am E7 e I I I. I " e I I I • II I .,1 I • I I I • I I , • ," De que vale a minha boa vida de play boy Am E7., '1.' I t elll •• I'."'81 ,i e Illelll Entro no meu carro e a solidão me dói Em A7 Em A7 ""., , '.111.''''111''11.' 1.,11 Onde quer que eu ande tudo é tão triste Em A7 D7 E7 " 11.' 11.1' , • I I1 • I I t., I" II I • I I Não me interessa o que demais existe D7 E7 A Gbm ., " e , I 'e I I I • I I I .11 I. I I I. I' I. I I Quero que você me aquêça neste inverno Bm E7 A ., Ile'll .' 11. 'U' 111.,11.,11. E que tudo mais vá pro inferno Em A7 e I , I. I I I • I J , • , I. , Não suporto mais Em A71,.' IIl,l 'I e ",.111 Você longe de mim Em A7 ., ". I II e I I I • I Quero até morrer D I I' I •• e,tlellle Do que viver assim D7 E7 A I I ell I e I" e I I I e I I " I I I • I Só quero que você me aquêça neste Bm E7 A ., I I ., I I • I fi. 'I ,. I f I e t I I. E que tudo mais vá pro inferno • III E7 I I' I I tormento Gbm fel II ell,e III neste inverno I • I I , I I Gbm 11.'11.111 Inverno RiTMO DE BOLERO 8 O O LI I e I 2 I e I 3 I e I 4 I e I 8 A A B A 8 A ALGU~M ME DISSE (bolero) Lá menor JAIR AMORIMEVALDO GÓVEIA Am ••• 010 I Alguém me Dm Am ellOIO 1.11010 18110101.110 disse que tú andas novamente Dm Am A7 I • 1/0 I o I ." o I o I • " o paixão toda conten ...te G7 10 1 • 1 10 tuas promessas I o I. 110 I o De novo amor nova Dm • o •• "0 Conheço bem C I o I e 110' o I. I I o Outras ouvi iguais a essas Dm ~ I o I 8110 I o I." o I o t • I 10 10 181 10 Esse teu gei.. ....to de enganar conheço bem Am Dm Am 10 ' •• 1010 .e.IOIO I ."0101.110 Pouco me importa que te vejam tantas ve ...zes Dm Am A7 I - o I • I I o I o I ." o I o I 8" o I01e I I o E que tu mu..des de paixão todos os me...ses Dm E7 I o I. "O I o I • I I o Se vais beijar como eu bem sei Am 10 1./101 c 1.110 Fazer sonhar como eu sonhei Dm E7 10 1811010 18,tO MaR sem ter nunca, amor igual Am I o 18'1010,. Ao que te dei 15 16 SOL MAIOR J.O CASO G .. ) ~ j, ci) D7 « C Z ::l (!) 1IJ CI) .4~ ..) \ ) • ~ c~ ~ RELATIVO DE MI MENOR E7 Ir.. ~~ c. c~ • Am .4~ ~~~ c~ ) Exercício em ritmo de valsa ~ G, D7, G, E7, Am, D7, G 2.0 CASO G ,IJ .. ~ , D7 ,.. • t> , (b ~ « C Z ::l (!) 1IJ CI) Exercício ~ G D7, G, G7, C, D7, G MI MENOR RELATIVO DE SOL MAIOR Em ..P.J I~ C) I B7 « C Z ::l (!) UJ ti) if -4 ..~ ,t " c .0 G7 J~ ~ ~ 1- ~ ( E7 ~.. .p 41 .0 o oc:( C>«o: ~ UJo:Q.. c I..~ .) ..) 4 ( Am "•• ,,~,~ o (~ «o: Lüoo: QJ t- Exercício - Em, 87, Em. E7, Am, B7, Em Atenção: »Ó, O "X" que se ve na 2.a posição (B7) indica que a ô." corda não deve ser tacada RE MAIOR 1.0 CASO D it "')..• ~~ J ( 4 ) 4~ A7 4~ ,~ 4 C) RELATIVO DE SI MENOR B7 If..• ~~ .•~ 4' ICe ~O Exercício - D. A7. D ,B7. Em, A7. D Atenção: - Não toque a 6.· corda no acorde B7 2.0 CASO D it ~) ••• .) • I, C) c~., A7 4~ ,~ e C) D7 , ..• 4> ,~ .~ 4 > 4 • Exercício - D~ A7. D, D7. G. A7. D SI MENOR Bm , ~) ~)ú Ó •• RELATIVO DE RE MAIOR Gb7 <t O 2: :::> (!) LU CI) I 4) ~) ..t O tJ B7 / c~ ,) .. 'r 4 D () o '<t C> <ta:: ~ LUa::Q.. Exerctcio - Brn. Gb7, Sm, 87, Em, Gb7, Bm Em ..).•.~ ~ ~~ G P .• ft • 4~ Iro ~ ~ <t Ir i:jj (,J a: ~ Em ~~,~ It c) 17 18 LA MAIOR 1.0 CASO A If 1>,1>.. . ~. 41> BmGb7 o "<t C> <ta:: ~a::Q.. ..~ ,I) 4 () J E7 RELATIVO DE SOL BEMOL MENOR <t C 2:=> (!) ILJ CI) ~.. .I) 11.. (~ Exercício ~ A, E7, A, Gb7, Bm, E7, A 2.0 CASO A ~ ..)..:~ ~ (I> E7 <t C::2: ::> (!) I.LJ CI) ~ •• .. ) .. 4 C I> Exercício ~ A, E7, A, A7, D, E7, A A7 .~.~ 4. () o "<t C> <ta:: <tQ.. ILJg: a:: O 2: ILJ ~ <ta:: iLi (.) a:: ILJ I- ~i) \ .. ,~ 4~ o 11 .i> ,I> <t> SOL BEMOL MENOR (FÁ SUSTENIDO MENOR) RELATIVO DE LÁ MAIOR Exercício ~ Gbrn, Db7. Gbm, Gb7, Bm, Db7, Gbm Atenção: ~ Na 2: posição (Db7) não se tocam as l ." e ô." cordas ambas estão marcadas com, o "X" Gbm ,~ , c, (I> <ta:: iLi ~ a::Q.. Db7 <t O::2: ::> (!) UJ CI) If.. .b ,1;1 ..~ )!, .~ ~ Gb7 ..~ ,I;> .~ eb .. O~ C> <ta::: <tQ.. I.LJ crQ.. Bm .1> ,b, ct> .1. MI MAIOR ].0 CASO E B7 , Ir ~ ~) ,~ .) ,> .0/ « «o:: ~ ) o 00 ü:i z :E :Jir C>UJa... (I') Exercício - E 87, E, E7, A, 87, E RELATIVO DE R(O BEMOL MENOR Ob7 Gbm o:: Oz UJ :E «o:: ü:i (,) o:: ,~~UJt0- \( ~~ <t> Exercício - E, 87, E, Db7, Gbm, 87, E 2.0 CASO E B7 E7 A ~ ~ ~ o::..j Q .) ,~ .. ) ,~ ..• O .1> « , ) ,~oc:t" ~ '"C>« « « «o:: 4. ~ ~ ..( 'O o:: o:: • pü:i « iLj ::E :J a, (,)ir C> UJ ~ c~ o::UJ o:: UJa... (I') a... to- RELATIVO DE MI MAIOR RÉ BEMOL MENOR (DÓ SUSTENIDO MENOR) Dbm Ab7 .) Db7 Gbm O ,oc:t" C> «« c)o:: o::« UJa... .~ (,) ) IrLLJ o::o:: <11 UJ ~a... to- " O Ic o() Exercício - Dbm, Ab7. Dbrn, Db7, Gbm. Ab7, Dbm 19 20 SI MAIOR 1.0 CASO B 4~ •• ~ ~ e •• RELATIVO DE LA BEMOL MENOR Gb7 J ~ ~~() 4~ Ab7,.. C c:r S c:r ~I> • > .~ ~~~) Exercício ~ B, Gb7. B, Ab7, Dbm; Gb7, B Dbm ""~ C Q $ o ••> .) ~ ~) ~~ 2.0 CASO B .' •.IP ~ ~) ~ Gb7 .> ,~ ~ 'li) ~~ Exercício ~ B Gb7, B, B7, E, Gb7, B B7 ~ 4~ ,t ~ .0 Ab7 ~!C o Is G ) J ~ ~.O E , 4 ..).~.~) RELATIVO DE SI MAIOR LA BEMOL MENOR (SOL SUSTENIDO MENOR) Eb7,,~C( SI:l ,..• .) .~ • • Abm a.~c a $ Q ..'~ • Dbm ""~ C Q .s Q .> IJ ~ ~) ~.. 1.0 CASO Gb SOL BEMOL MAIOR (FÁ SUSTENIDO MAIOR) RELATIVO DE MI BEMOL MENOR Db7 Exercício. Gb, Db7. Gb, Eb7, Abm, Db7. Gb , O.. 'gcr i 4~ cri •• a:::,;:) ~.~~ 0 " lU •lU ~ fCI) ~.() ~.. ~. ~ ~.0 2.0 CASO Gb • Gb7Db7 Exercício. cs, Db7, Gb, Gb7, B. Db7. Gb ---- ~--- Abm B o: O HI--+-+-+~~+-~~ •••.•••.• cr 1--1"""+-+-+-1 $ 14.1 ~ M~H~-t J!! .),~~ ~. 4 i) MI BEMOL MENOR (R~ SUSTENIDO~ENOR) Ebm RELATIVO DE.SOL BE~~ MAIOR ~ O .'<o- ~cr cr cr ,~ Ira::: ,f C ,t ~ o: ~ a::: , ~iü z ~ iü~ :;) (.) f (!) UJ a:::• UJ a::: UJ CI) a, to- (~ 4~ ~> 4. ( ) 4. 4~O Bb7 Exercício. Ebm, Bb7. Ebm, Eb7. Abm, Bb7, Ebm A posição Eb7. pode ser feita dessas duas formas Abm 21 22 1.0 CASO Db RE BEMOL MAIOR (DO SUSTENIDO MAIOR) Ab7 ~! C ct S Ot ~ ~) .o( C) 4 ~!'Cor S ct .> .:~ ~. c> RELATIVO DE SI BEMOL MENOR Ió~C Q C Q ) .;> ~. 4> Exercício - Db, Ab7. Db, Bb7. Ebm, Ab7, Db Exercício - os, Ab7, Db. Db7, Gb, Ab7, Ob SI BEMOL MENOR (LÁ SUSTENIDO MENOR) RELATIVO DE RIÔ BEMOL MAIOR 2.0 CASO Db ~~ c ct li ct ~,IJ ,j cl> 4~ Bbm . .) J. 00 Ab7 ~ C Q oS ct .~ ~ .. ~, c> <t C ;Z:::l (!) LLI CI) F7 I> .~ • ~. <I> Db7 .> .~ ~ ~ •• ~ ..) • .~ ~I> Exercício - Bbm. F7. Bbm, Bb7. Ebm, F7. Bbm Ebm " 6~ C Q S Q .) J• c> •• Gb .1> i) • ._ O Ebm- .) .~ ~ Jj" ( As posições Bb7 e Ebm. podem ser feitas dessas duas formas LA BEMOL MAIOR (SOL SUSTENIDO MAIOR) RELATIVO DE FÁ MENOR 1.0 CASO Ab Eb7 F7 i<~C Q. S a. I~ cl4 ~Q a::~ O :2 .) .~ O > lA.I ).q: ~ <>~ ,~ ~ , > ~ ~ ~ .~/a:: O .4 a:: a:: iLi :2 ~ W :E ::::> Q. Uir.~ C I> (!) • ~ . ) [5 ~t> •lA.I) Q.. CI) Q.. I- Bbm 23 ].0 CASO Eb MI BEMOL MAIOR (R~ SUSTENIDO MAIOR) RELATIVO DE DÓ MENOR IJS C:ca s ct •• •• • ~ cl> Bb7 .) ~ C> 4. e7 , ..4 .) .. ~ l ~ cl> Exercício •. Eb, Bb7, Eb, C7. Fm, Bb7, fi)) 2.0 CASO Eb 13! C Q G Ct .) .t Ir 4 4 ~j) Bb7 .~ 4 ()4 Eb7 II~C4 Irs Ir/ ~I> .) .~ !, ~ . Exercício •. Eb, Bb7. Ebp Eb7, Ab, Bb7, Eb DO MENOR RELATIVO DE MI BEMOL MAIOR em 139 C o s ctl .) s ./ 4> 4~ G7 139 CO si ctl .) ,~ ~ dO e7 :/ .~ ..) ~.0 Exercício .. em. G7, Cm, C7, Fm, G7, em Fm .~.Ir 4. C) Ab Fm I ,~~ • c> 1.0 CASO SI BEMOL MAIOR (LA SUSTENIDO MAIOR) F7Bb ~ ,; ~<! c) 4 .) •.~ , ~,(~ RELATIVO DE SOL MENOR G7 3! (i. Q.S ~\ ~ ~ ~.() Exercício - Bb, F7, Bb, G7, em, F7. Bb 2.0 CASO Bb .~., •• ~> F7 ~) ~ .. ~- <) Bb7 I .,; 4 ) , Exercício - Bb. F7. Bb. Bb7, Eb, F7, Bb SOL MENOR RELATIVO DE SI BEMOL MAIOR Gm 13- c Q S ~ ~ ~ c D7 «oz=> (!) LUcn ~ Cc ~ ~ "... 4) ,~ .o( ~ ~ G7 ~ c o·.s Q .) ) ~ ~ ~ Exercício - Gm, 07, Gm, G7, em, 07, Gm em 13!l c Q. S Cl ~ ')<1 C). Eb IJ~eo. S Q. .~ ~) , • ~-o em ~~ c a sa > .~~ ~ c 25 26 1.0 CASO FA MAJOR F ~ i> ~ ~. <~ C7 .) .; ) ~ •.0 RELATIVO DE RÉ MENOR 07 J. .~.) 4 ) ~ Exercício - F. ct, F, 07, Grn, cr. F 2.0 CASO F ) ,~ ~ • 4) C7 ./ ...> ) .c~ U4 ) Exercício ~ F. ci. F. F7, Bh, ct, F RE MENOR RELATIVO DE FA MAIOR Dm , .J. .~ .;~ -It- ( > o A7 > ,) 4. (~ F7 .> .~ , ~, c) D7 ... ) s ) , . o <tc.> ~a:: ~Q.. lJJ a::Q.. Exercício - Dm7. A7, Orn. 07, Grn", A7, Orn Gm 119c c Q S Q. .) "i .0 Bb > , :'..c ~!> ~. Gm /3~c Q Sct ,~ ~It <:> BOSSA NOVA Nesse ritmo o aluno necessitará de a Ig uma paciência e perseverança. Estude vagarosamente. até conseguir segurança. só depois tente cantar. Faça esse exercício com as c o r das tôdas soltas. De baixo obrigatório s e r v i r á a 6.& corda e de baixo de revezamento a 5.&corda. O acorde será formado pelas 3 primei- ras cordas. • •101 o Depois de bem treinado e sem que vacile mais, p a s s e a fazer o seguinte execicío, com a sequência: Am, Al. Dm, El. Am. Conte 1 fazendo o Am; quando contar o 5. mude para Al; quando contar o 1 novamente. toque o Dm; quando contar o 5. toque o El; t o r 11 a n d o a contar o 1. toque o Am e continuará repetindo esse exercício até conseguir absoluta segurança. Só ai. tente cantar e se acompanhar no samba que se segue. E7 MULHER DE TRINTA (samba-bossa nova) Am • •• •• 10 I ,101. • o I • 'o, Você mulher Que já. viveu A7 Dm • • ••I , o I , 10' I 1011 t o I Que já sofreu não min ta G7 C • •• •I I o I I .01 I 10 I I 101 Um triste adeus nos olhos seus 87 E7· . .,. I I o I , I o I I 101 I A gente ve mulher de trinta Am E7 ~I o I riOI~1 No seu olhar na A7•I I o I Um novo G7•.I I o E bom E7 ~ I o I ~ 1 o I Eu e você mulher de A7 Dm • • •"011101,101 Amanha sempre 87•I I E o Lá menor LUIZ ANTONIO I o I o, T i o I sua voz Dm • •I l o I I 'o , sin ta ~ 10 I mun .....do C •• •1 e r o r I I ° I I 101 sonhar sonhemos nós Am • e , 101' 101 trin .....ta (PARA TERMINAR PARE AQUI) ~ 101 vem E7• •o, I I o 'I I o amanhã pode trazer alguém //I I 101 27 :...8 ACORDES DISSONANTES (SEU EMPREGO) Não existem regras absolutas para o emprego destes acor- des. Entretanto. colecionamos um grupo deles. de facil emprego. Primeiramente. analisaremos os acordes que podem substituir as segundas e as preparações. São êles : nona maior. nona menor. sétima com a quinta aumentada. Exemplo: Se a segunda ou preparação é C7. poderemos substi- tuí-Ia por C9. C...9 ou ainda por 4~. Se a segunda ou preparação é 07. poderemos substituí-Ia por 09. 0-9 ou ainda O+~. A escolha de um ou outro acorde vai depender do ouvi- do e do gôsto de cada um. RESUMO Tôda preparação ou segunda é formada por um acorde de sétima. E todo acorde de sétima pode ser substituído por um de nona. ~ só trocar o 7 pelo 9; Exemplo: C7 - C9; 07 - D9; F7 - F9: etc. A explicação acima é a mesma para os acordes de nona menor (-9) e acordes de sétima com a quinta aumentada (+H. ~ só trocar o 7 por -9. ou acrescentar a quinta aumentada (. n. EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS Teríamos a sequência de dó maior (C. A7. Dm. G7. C) modificada da seguinte maneira: C. A9. Om. G9. C. ou C. A 9. Dm, G-9. C. ou ainda. C. A.L Dm, G.~. C. Poderíamos misturar as várias dissonâncias o que tomaria o acompanhamento menos monótono. Exemplo: C. A9. Dm, G.~. C. ou C. A-9. Om. G9. C. ou ainda. C. Ai"L Dm, G-9. C. Como se pode perceber os encadeamentos são os mais variados. e poderão ser feitos ainda outros. dependendo do gôsto pessoal do executante. Ainda se poderá usar depois dos acordes de nona. nona menor. quinta aumentada. o acorde de sétima. Executem no violão o seguinte encadeamento: C. Ai"L A7. Dm. G-9. G7. C. O próprio estudante deverá fazer outros encadeamentos. usando os vários acordes já aprendidos e em vários tons. É abso- lutamente necessário que êsses encadeamentos sejam não só deco- rados. mas acima de tudo ..sentidos" para que possam ser em- pregados com eficiência e oportunidade. C9 , • Gb9 ~ .t <li 04) C-9 • ~ Gb-9 > ,. ACORDES DE SI::TIMA E NONA NONA MAIOR Db9 D9 Eb9 E9 .. ~ .: ~ . , G9 .5'1 e, ,; ~() Db-9 . ,~ , ~ ~ G-9 .~•• . .. .~ ~ l- ~ Ab9 c c. • ..~ ~ c> ~ ~ I i:' ~ A9 :F e. .l> ~c~ ~ .; ~ > Bb9 if '.r. p NONA MENOR D-9 Eb-9 E-9 .. ,~ '~~ Ab-9 •• ~ .~.~ ) ) A-9 . cl> ~ • Bb-9 F9 ) ~ ~C~ B9 ~ .; F-9 ) ~ B-9 .. ~ ~ • ~ ~ Nlo b. necessidade de se escrever o sete, Todo acorde de nona. a sétima estA subentendida 29 30 ACORDES DE SÉTIMA COM A QUINTA AUMENTADA ~ .;. ( •c. ~ .> ,~ • ,:> ~ ) • ~ n ~ ~. 4 ~ , ~ I'" C~ I;> ,) ~ ACORDES DE SÉTIMA DIMINUTA Representaremos esse acorde por um ..zero" encírnando a nota. exemplo: CO (dó sétima diminuta). Também é muito comum encontrarmos em partituras as seguintes notações: C7dfm ou Cdfm. Os acorde de sétima diminuta podem ser facilmente em- pregados e com grande beleza. entre a primeira e a terceira. isto é. no lugar da preparação. Geralmente casam bem. Exemplo: Em vez de C. A1 e Orn. teríamos C. Obo e Om. Como já foi dito e explicado as notas se sucedem na se- guinte ordem: dó. ré b. ré. mi b, mio fá. sol b. sol. lá b. lá. si b. si. Para substituirmos a preparação procede-se da seguinte for- ma: 1) verifica-se qual a primeira. No exemplo acima a primeira é dó (C). 2) verifica-se na escala qual a nota que vem depois de dó: é ré b. Essa nota dará nome ao acorde diminuto que substi- tuirá a preparação. Como ficou no exemplo. nós teríamos: C. Obo e Om. A regra é esta: o acorde diminuto que serve de ligação entre a primeira e a terceira do tom é encontrado na no t a da escala que vem logo após a nota sobre a qual é formada a pri- meira posição do tom. RESUMO Em regra geral os acordesde sétima podem ser substituí- dos por acordes diminutos da seguinte maneira: Tendo-se em mente a ordem em que se sucedem as notas [vide pág. 7) veri- fica-se a nota imediatamente seguinte àquela que dá nome ao - 31 - acorde que se quer substituir. O nome dessa nota será o nome do acorde diminuto a ser usado. Tomemos como exemplo o acor- de de Dó com sétima (C7). O acorde diminuto que o substituirá será o Dbc. Realmente Db é a nota imediatamente seguida ao C (víde pág. 7). Outros exemplos: A7 - Bbo: G7 - Abo: 07 - Ebo: etc. EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS A sequência de Oó maior (C, A7. Oro. G7, C). apresen- tar-se-ia assim modificada: C. Bbo. Dm. G7. C. Faça novos encadeamentos. além desses que se seguem. com os acordes estudados. Procure sentir as várias sequêncías para que depois possa empregá-Ias com sucesso. Exemplo: (C. Bbo. orn. G-9. C). (C. Bbo. A7, Dm. G+L C), (C. A+L Dm. Do, C). Nota: Para maior esclarecimento e facilidade de execução, todos os acordes de sétima diminuta assínalados com o número (1), são iguais, isto é, são os mesmos, ainda quan- do feitos em outras posições. Portanto, no lugar do C" po- de-se usar Gb", Eb", AO. O mesmo acontece com os acor- des assínalados com 08 números (2) e (3). Dai se conclui que a rigor 08 acordes diminutos são somente três, embo- ra feitos em várias posições e em cada uma dessas posi- ções tenham nomes diferentes. .> .. • ) ,; (1) Obo (2) 00 ) ~ > .t ~ It .~ • t> (2) FO (3) ~ ~ I- ) ,) .• , > ,> ~ ~ • (2) AbO (3) AO (1) Bbo (2) BO (3) ~ ~ .. ~ ~ • 'v 32 ACORDES COM SÉTIMA MAIOR As primeiras e terceiras maiores. podem ser substituidas pelos respectivos acordes com sétima maior. Exemplos: Se a primeira ou terceira maior é C. pode ser substi- ruída por C7M; se a primeira ou terceira maior é D. pode ser substituída por D7M; e assim por diante. RESUMO A todo acorde maior. pode ser acrescentada a sétima maior. Exemplo: C ~ C7M. O ~ 07M; G - G7M; etc. EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS Poderíamos usar no encadeamento de Dó maior as seguin- tes sequêncías: (C7M. A7. Dm. G7. C7M). (C7M. C7. F7M. G7. C7M). Procure fazer outros encadeamentos usando todos os acor- des dissonantes apresentados até aqui e execute-os no violão. Db7M Eb7MC7M 07M E7M F7M.. :'" C. ~ ~ ). () ,~ • ,.(~ ~,~ ~ t> , Gb7M G7M Ab7M A7M Bb7M B7M ~ t ~ i·-c. .:.~ . ~ I> ~ l- t> ,1J ~ ctJ tJ .t ~.. ~.~ ~ ~ NOTA: 08 acordes E7M, F7M, Gb7M, Ab7M, a primeira corda pode 8er dispensada. .. . Obrigatoriamente os dedos da mão díreíta (tndícador, mé- dio e anular) deverão tocar o acorde puxando a segunda terceira e quarta corda. I I ACORDES MENORES COM SÉTIMA Todo o acorde menor seja primeira ou terceira. pode ser substituído pelo seu respectivo acorde menor com sétima. Exemplo: Se a primeira ou terceira for Cm. pode ser substituido por Cm7; se a primeira ou terceira for Om. pode ser substituído por Om7; e assim por diante. RESUMO Aos acordes menores podem ser acrescentadas as sétimas. Exemplo: Om - Dm7, Cm - Cm7; Gm - Gm7; etc. EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS No encadeamento de Dó maior teríamos em vez de C. A7. Dm, G7 C; o C. A7. Om7. G7. C. No encadeamento de lá menor teríamos ao invés de Am. A7. Dm. E7. Am; o Am7. A7. Om7. E7. Am7. Exercite outros encadeamentos no violão usando todos acor- des dissonantes já estudados. Cm? Obm? ~ 1('..~,SQ Em? Pm7 33 Gbm7 Bm7Gm? Abm7 Am? r--T"-r-r-T-, ~ Q I §; C:L ( , Em geraL a seqüência normal dos acordes de uma tona- lidade. durante o acompanhamento. se dá passando-se da primeira b Bbm? , ACORDES MENORES COM SEXTA posição à preparação e daí para a terceira. da seguinte forma: primeira preparação terceira No tom de dó maior. as cifras correspondentes a essas posições seriam C. A7. Dm. Entretanto. para enriquecer o acompanhamento. pode o estudante intercalar entre a primeira e a preparação um acorde menor com sexta. O estudante deve sempre tentar essa intercala- ção para habituar o ouvido. Para achar o acorde menor com a sexta, deve proceder da seguinte maneira: tomemos por base o exemplo acima (tonali- dade de dó maior). O estudante verificará qual a segunda do tom em que' está tocando e a cifra correspondente (no caso será G7 - víde página 4). Com a letra G dessa cifra, abondonado o 7. o estudante formará o acorde menor com a sexta que apare- cerá entre a primeira e a preparação. Assim terá: G + m (designativo de tom menor) + 6 (designativo de sex- ta) Gm6, que é o acorde menor com sexta. Dessa forma. a seqüência dos acordes que antes era pri- meira. preparação e terceira passará a ser primeira. acorde menor com sexta. preparação e terceira. Exemplo: C - Gm6 - A7 - Dm. Da mesma forma. pode-se empregar o acorde menor com sexta entre a terceira e a segunda. Neste caso, o acorde menor com sexta será formado com a mesma letra da cifra da terceira menor. Se estamos em dó maior a terceira menor é Dm (vide página 4) e o acorde menor com sexta a ser empregado entre a terceira e a segunda será o Dm6 (ré menor com sexta). Êsse acorde menor com sexta é de tão largo uso que pode inclusive substituir a segunda. desde que êle tem a mesma função tonal. Exemplo: C - Dm6 - G7. E também possível empregar o acorde menor com sexta que é formado com a mesma letra da cifra que indica a terceira maior. No caso de dó maior a terceira maior é F (fá maior) e o acorde menor com sexta a ser empregado antes da sequnda de dó poderia ser Fm6 (fá menor com sexta). Embora todos os exemplos aqui dados tenham sido em dó maior. deve-se usar essas mesmas regras para qualquer tom. Tente aplicar êsses acordes menores com sexta antes da preparação e da segunda e o ouvido e o gosto pessoal de cada executante indicará com maior precisão a conveniência da apli- cação dêles. Exemplo: C - Fm6 - G7. T : Cm6 ,., Gbm6 ) . ) 4 I Dbm6 RESUMO Dm6 Ebm6 Em6 Gm6 o acorde menor com sexta antecede ou substitui o acorde com sétima. Êsse acorde é encontrado voltando-se duas notas na ordem em que elas se sucedem, (ver pág. 7) a contar da nota que forma o acorde de sétima em estudo. Tendo-se o C7 como referência', o acorde menor com sex- ta que poderá anteceder ou substituí-lo é o 8bm6. Também poderá ser acrescentado uma sexta a um acorde menor, quando êste antecede um acorde de sétima. Exemplo: C. Om, Om6, G7, C. EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS A sequência de Dó maior (C, A7, Dm, G 7, C) poderá sofrer a seguinte modificação: C, Gm6, A7,. Om, Dm6, G7, C. Poderíamos ainda incluir entre o Om6 e o G7 o Fm6 e então teríamos: C, Gm6, A7, Dm. Dm6. Fm6, G7. C. Neste caso nsa- mos as duas regras dadas anteriormente. Faça outros encadeamentos aplicando as regras e os acor- des dissonantes estudados. ~- . . 8bm6Abm6 Am6 . ) Fm6 Bm6 ) 35 36 POR CAUSA DE VOC~ (samba-canção) ANTONIO CARLOS JOBIM VJNICIUS DE MORAES C7M Gm6 Ai você está vendo só A7 Dm7 Do geito que eu fiquei Fm6 Dm6 G9 E que tudo ficou Dm7 Dm6 Uma tristeza tão grande G+~ C7M Nas coisas mais simples Gm6 A+~ Que você tocou Dm7 Am6 (1) A nossa casa querida B+~ Em7 Esta va acostumada Gm6 Guardando você A•.~ Dm7 E as flores nas janelas Fm6 Dm6 Sorriam cantavam G7 C7M Gm6 A+i Por causa de você Om7 Dm6 Olhe meu bem nunca mais G+~ C7M Gm6 A 9 Nos deixe por favor Dm7 Om6 Somos a vida e o sonho G 9 C7M C9 Nós somos o amor F7M Dm6 Entre meu bem por favor G 9 C7M Não deixe o mundo mau Gm6 A7 Nos levar outra vez Dm7 Me abrace simplesmente Dm6 Não [ale não f-embre G+~ C7M Não chores meu bem Dó maior C Ai você está vendo só A7 Dm Do geito que eu fiquei G7 E que tudo ficou Dm Uma tristeza tão grande G7 C Nas coisas mais simples A7 Que você tocou Dm B7 A nossa casa querida Em Estava acostumada A7 Guardando você Dm E as flores nas janelas G7 Sorriam cantavam C A7 Por causa de você Dm Olhe meu bem nunca mais G7 C A7 Nos deixe por ta vor Dm G7 Somos a vida e o sonho C C7 Nós somos o amor F Entre meu bem por favor G7 C Não deixe o mundo mau A7 Nos levar outra vez Dm Me abrace simplesmente Não fale .não lembre G7 C Não chores meu bem (n NOTA: O AmS io acorde menor com sexta que antecede a segunda de rm menor. Como e fácil entender. neste caso do exemplo, existe uma modulação para mi menor. Modulação é a passaçe m de uma tonalidade para. outra [Víde "Segredo do Acompanhamento" no capitulo Modulação \ ACORDES DE S.a AUMENTADA E 9.a A regra para o emprego dos acordes de 5." aumentada e 9." é a mesma que se usa para o emprego dos acordes de 5." aumentada e 7." :1 I 1·- I, :" Esses acordes substituem as segundas e preparações. TONS MAIORES - Nos tons maiores procede-se da seguinte forma para substituição da segunda ou preparação pelo acorde de 9." aumentada. Procura-se o acorde de 9." maior encontrado um sernitom acima da primeira. (Veja a ordem em que se sucedem as notas. pago 3). O acorde encontrado substituirá a segunda do tom. Exemplo: Em dó maior a primeira do tom é C. O acorde en- contrado um serniton acima é Ob. Usa-se esse acorde com a nona aumentada. Portanto. teremos o acorde de Ob9t. Em vez de C, G 7. C. teríamos: C. Ob9+. C. Bb+~ .. ( ACORDES DE 9.a AUMENTADA 37 38 Quando usamos o acorde de nona maior. é interessante também usarmos a primeira com sétima maior ou nona. Exp.: C. Oh9+. C7M, ou então C Db9+. C9. O efeito obtido é muito bom Para substituirmos a preparação. procede-se da mesma forma já estudada. Procura-se o acorde formado um semiton aci- ma da terceira maior. e substitui-se o acorde encontrado pela pre- paração. Exemplo em dó maior: A terceira maior de dó maior e F. O acorde encontrado um semiton acima é o Gb. Usa-se a nona aumentada e teremos Gb9+. Esse acorde (Gb9+). irá subs- tituir a preparação para a terceira maior que e o C] . Teríamos então a seguinte sequência: Gb9+. F em vez de e7. F. Vejamos uma sequência de acordes no tom de dó maior: C. C7. F. G7. e. Com o uso das nonas aumentadas teríamos: C. Gb9+. F. Db9+. e. Se o estudante estiver com a ordem em que se sucedem as notas. bem decorada. não terá dificuldade em compreender o que está acima explicado. TONS MENORES - No tom menor não se procede da mesma for- ma. A substituição é feita pelo acorde do mesmo nome. Isto é: se a segunda ou preparação é A7. substitui-se por A9+. Se é e7. substitui-se por C9+. e assim por diante. Observação: Para substituir a preparação por um acorde de no- na. observe-se a terceira. Se for a terceira menor. emprega-se a regra para tons menores. Se for a terceira maior. ernpreqa-se a regra para tons maiores. Nos tons maiores também se pode aplicar a regrd para os tons menores. porém em casos raros. e 9+ 1/ ~~ a.~ CD d, Gb 9+ ~, ..~ ~ ~~c~ Db 9+ ~~ ~~ .r- '':4~ .~ G 9+ ..:~'4: ••• •••.~ .:J ..~ 4IItc:> o 9+ ~ c~ 5-4 g ~.~ ~d. '",~'-'- --~ Ab 9+ ,,'11.:1 •••$•• 2.•a ~ 4~ i:' I Eb 9+ .~C::v41.:1 ••• ~ ~.~ .Ir ~ ~~ A 9+ 15'1 c ..••:'4 ~ .:~ ,,~ ~ (~ E 9+ v .!? !4~ c"p Bb 9+ li' ~ -~ ",k', F 9+ 2~, I"" '.P 8 9+ ~., .:3 ..c" ••~41t * 39 Muitos são os acordes dissonantes e seu emprego. muito variado. Entretanto nossa intenção ao escrever esse livro foi faci- litar ao máximo. isto é colocar o ensino prático e certo do vio- lão. ao alcance de todos. Se o estudante entender e empregar esses acordes. conseguirá um acompanhamento bem dissonante e absulutamente certo. Para melhor entendimento. estude bem o exemplo que se encontra na pág. 36. o samba-canção: POR CAUSA DE vaca ACORDES MAIORES COM DÉCIMA TERCEIRA Ésses acordes podem ser empregados substituindo as se- gundas e também as primeiras. Portanto substituem os acor- des maiores e os acordes maiores com sétima. Os exemplos de encadeamento serão dados mais adiante. CI3 DbI3 DI3 EbI3 EI3 FI3I,' ~ C.Cl SCl 5- e Q. 50. ~ te Sa. ~ .: ~~ i )< ~~ ~ ~ c ( 4 ~ AbI3 AI3 BbI3 BI3GbI3 GI3 14' C CloS Cl ~ .B [I- H-+--+--H. cI~, I~) . ACORDES MENORES COM NONA Êsses acordes obedecem a mesma regra dos acordes meno- res com sétima. Devem ser empregados com mais cuidado por serem bem mais dissonan teso EXEMPLO DE ENCADEAMENTO No tom de dó maior: C, A7, Dm, G7, C Com o emprêgo dos acordes dissonantes, essa mesma se- qüência ficaria assim: C7M, Am7, Dm9, G13, C7M. Outros 40 encadeamentos devem ser tentados. É a melhor maneira para o desenvolvimento do ouvido. 1) Êsse exemplo deve ser feito com o emprêgo da pes- tana. No "Segrêdo do Braço do Violão" o estudante encontrará todos êsses acordes feitos com pestana: Nota: C7M - página 45 (posição base A7M) Am7 - página 46 (posição base Em7) Dm\9 - página 47 (posição base Bm9) 2) A substituição do A7 pelo Am ou Am7, pode ser feita (Vide "Segrêdo do Acompanhamento", capítulo "Como Enri- quecer o Acompanhamento"). ACORDES MAIORES COM DÉCIMA PRIMEIRA AUMENTADA Cm9 • •• :> 4,. , ) Gbm9 ~ < (~ Dbm9 , .~ ,~. • ~ Gm9 ~!C Q. S Q. .a ( c <> Dm9 :3~c:~ .s ~ ~ ~.~ 4 Abm9 41C Q. S Q. C c~ Ebm9 'T 'I Q, • ,11 , 4' r- Am9 5~co. se. ~ c . (~ Em9 ) < C) Bbm9 16~c o. SQ,. ,~ • I C~ Fm9 > • .0 Bm9 .; e ... Ésses acordes substituem as segundas ou preparaçoes. Substituem portanto, os acordes maiores com set ima. Seu em- prego é também muito bom, quando aparece depois do acorde de sétima, antes do acorde maior ou menor (Primeira ou ter- ceira) . Cll+ ti ,L> () 4~ Gbll+ ~ . ,. , EXEMPLOS DE ENCADEAMENTO Dbll+ )'4 Gll+ If b ~ ~ ~ Dll+ ~ t d4 Abll+ • ( ~ Ebll+ 1$ Ca. oS (). t> ,~ . Ir 4 , All+ 14~ça. SIP- ~ ,b • ~ Ell+ ~! co. s o.~ c ,I) • 4. ' Bbll+ ~ ,11 4~ 41 Fl1+ i) I> 4 (~ B11+ .. t> .' (~ . ACORDES MENORES COM DECIMA PRIMEIRA Esses acordes substituem a terceira menor (acorde menor) ou podem aparecer depois dela e antes da segunda (acorde maior com sétima). Podemos colocá-to sempre ou quase sem- pre antes do acorde de décima primeira aumentada. O acorde maior com décima primeira aumentada que subs- tituirá a segunda ou preparação (acorde maior com sétima), terá o mesmo nome da nota imediata àquela que dá nome ao acorde que forma a primeira ou terceira (acorde maior ou menor). A ordem em que se sucedem as notas é ensinada no capítulo "Cifra", na página 7. Em dó maior, teremos o seguinte exemplo: C, C7, F, G7, C. Empregando os acordes dissonantes, essa mesma seqüência. se transformaria desta forma: C7M, C7, Gbl1+, F7M, G7, Dbll+, C7M. Outro exemplo em sol maior: G, E7, Am, G. Com os acordes dissonantes, essa seqüência poderia ficar assim: G13, Bbll+, Am7, D7, Abll+, G7M. Nota: Os acordes Am7 e G7M, deverão ser feitos com pes- tana na quinta e terceira casa, respectivamente. (Vide "Se- grêdo do Braço do Violão", posição base Em7 - pág. 46 - e posição base E7M - pág. 45 - ) . 42 EXEMPLO DE ENCADEAMENTOS Em dó maior, teríamos a seguinte seqüência: C, A7, Dm, G7, C. Empregando os acordes dissonantes teríamos.: C7M, Am7, Dmll, Dbll +, C7M. Em sol maior teríamos: G, E7, Am, D7, G. Usando os acordes dissonantes, essa seqüência ficaria assim: G7M, Bbll +, Am7, Amll, Abll +, G7M. Nota: Todos êsses exemplos devem ser feitos com pestana. Cmll Dbmll t • '1- . Ia j, !) .t> " " Gbml1 Gml1 .• 4f. ~ ~ ) ~ 4 Dml1 ~ Ca. srQ.~ ,b • d) a Abml1 ~~ ..~. It !; " Ebmll 4" ela ~ .. • • • ~ Amll ~ C Q.' l.Cl i) .i " ~Ioo Eml1 I. I:", Bbmll 4![C Q. I. [,('i: • 4 ..~ ~1. Fml1 ~ ela. • Q" b .IP ~I • ;k Bml1 .- .~ • I I N ST RU ÇÕ ES: ~ a música está num tom muito alto, isto é. a melodia é cantada com grande esforço. quase gritando; o que temos a fazer é procurar um tom mais baixo. Se estamos em dó. tentamos o si: ainda estando alto. continuamos a descer para si bemol. lá. etc, até encontrar o tom ideal. Mas se ao contrário. o tom de dó for muito baixo. em vez de descer. sobe..se para o Réb, ré ou o mi bemol etc, até encontrarmos o tom ideal. Na tabela de transporte. temos em cima o nome dos tons. sejam maiores ou menores. Na coluna vertical de cada tom. estão escritos tõdas as cifras que poderão aparecer em qualquer música naquele tom. Se seguirmos a linha horizontal. encontraremos as cifras correspondentes ao novo tom que se quer achar. Exemplo: a primeira música deste método esta no tom de dó maior e tem os seguintesacordes: C, G7, C, A7, Dm, G7, C. Se houver necessidade de transporta-Ia para ré maior. procede- remos da seguinte forma: 1.°) verifica-se na coluna de dó. em que linha está a cifra C. Segue-se esta linha horizontalmente até encontrar a coluna do tom de ré e ai encontraremos a cifra correspondente. que é D. Continuando teríamos agora a cifra G7. Faz-se a mesma opera- ração com a letra G. O sete será acrescido á nova letra encon- trada. que é o A. Procedendo da mesma forma com as demais cifras, tere- mos os seguintes acordes para acompanhar .•Parabens" em ré maior. D, A7, D, 87, Em, A7, D. Essas cifras substituirão as anceríores, e como é lógico elas deverão ocupar os mesmos luga- res das outras. TRANSPORTE 43 I i NOTA: Os sinais de menor (m). diminuto (o) e números em nada modificam a explicação dada até 'aqui. Apenas eles deverão aparecer na nova cifra encontrada: Exemplo: no tom dó encontramos as cifras Om7. Ebo. C7m. G9. C+5. Para transportar para o. tom de Re, faremos a operação com as letras. D. Eb. C. G. C. que são as mesmas dos acordes dados. e encontraremos as letras. E. F. D. A, O. Depois acrescentaremos os sinais constantes das cifras que estavam no tom de dó e teremos. Em7. Fo, Dm? A9. D+5. OMS MAI(NIaI ~ ...--. DO Rei> lU! Mlb MI FA SOLb SOL LA.b LA Slb SI DO C Db O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Ob O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db O Eb E P Gb G Ab A Bb B C Ob O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Ob O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db D E.b E F Gb G Ab A Bb B C Db O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db O Eb E P Gb G Ab A Bb B TRANSPORTE "Cabelo Fanando .Âozt:vCdo Os Métodos Teóricos e Práticos Segredo do Braço do Violão Todos os tons formados em 3 casas diferentes do braço do violão. Regra para a formação de qualquer tom em várias posições. Segredo do Acompanhamento Várias lições para desenvolver o ouvido do estudante. Regras fáceis para determinar a seqüência lógica dos acordes e possibilitar ao principiante acompanhar qualquer música sozinho. MétodoPm"codeBmerla Moderno e prático - Ritmos - Exercícios técnicos. Método de Violão Femando Azevedo Ritmos, mudança de tom, acordes dissonantes etc. Método Para Plano de Ouvido Sistema moderno e intuitivo que conduz o estudante a executar rapidamente músicas populares, sem teoria musical. 3250 Acordes para Violão ou Gu"arra O mais completo método de acordes editado no país. Método Para Gu"arra Moderno e prático - Uso e emprego da palheta - Exercícios para velocidade - como solar praticamente. Método Para Baixo EletfÓnlco Exercícios técnicos e ritmos populares. Método direto e nipido, úniéo no Brasil É Fácil Tocar Orgão com Zé Maria Objetivo e pnitico - Noções de teoria musical - Conhecimento do' teclado - , Músicos fáceis. O Ga"e/ro "Método de Ga"a" Método rápido, prático e teórico (sem música) Como Compor Músicas Facilmente Qualquer um pode fazer músicas. E muito mais fácil do que se pensa. Experimente. 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