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Metodo-de-Violao-Fernando-Azevedo-1961

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b EDICOES
BRUNO QUAINO,
re::r•• a••do aze-vedo
•
~é~odode
RITMO • TRANSPORTE • BOSSA NOVA. ACORDES DISSONANTES
b EDIÇOES
BRUNO QUAINO
Cer••a••do aze~edo
.--étodode
•
RITMO • TRANSPORTE • BOSSA NOVA • ACORDES DISSONANTES
2
AO LEITOR
Quando tomamos a resolução de compor êste modesto
trabalho, não fomos moviâos pela vaidade ou desejo de lu-
cro imediato.
Estão à venda na praça, inúmeros métodos. práticos
de violão, mas que podem -serclassificados em dois tipos: os
fáceis e errados e os certos e difíceis. Eis o motivo porque.
resolvemos fazer uan.fácil e certo.
Nos preocupamos tambem em ensinar dois pontos im-
portantíssimos e inexplicàvelmente esquecidos pelos projes-
sôres que nos antecederam na publicação de seus métodos.
Os pontos são: os vários rítmos da música popular e o
transporte.
Ocorre não raro, que o aluno quando canta e se
acompanha num determinado tom, não consegue entoar as
notas mais agudas ou as mais graves da melodia. É sabido
que o tom varia de pessõa para pessôa. Imaginamos, por
isso, uma tabela com a qual, numa' simples consulta o aluno
poderá fazer o transporte para qualquer tom, mesmo que
seja leigo em música.
Não podíamos deixar de dedicar um capítulo a
"bossa nova". Não interessa aqui, a opinião sõbre êsse
movimento. O fato é que êle existe e deve ser estudado.
Aos proiessôres qu~ nos honrarem com sua leitura,
cumpre-nos dizer, que MO escrevemos para os que sabem
e sim para os que nada sabem. Se êstes conseçuirem.
aprender com êste método, nos sentiremos inteiramente
recompensados.
rernando Ai!evedo
© Copyright 1961 by Uriel Fernando Azevedo - Rio. de Janeiro - Brasil.
Todos os direitos autorais reservados para, todos os paises - Ali nghts reserved.
Aos professores que adotam este Método
E são inúmeros. Tantos, que apenas duas páginas do nosso método são
insuficientes para contê-Ios. E cada vez se eleva mais.
Não seria justo da nossa parte mencionar apenas alguns, quando todos me-
recem a nossa homenagem.
À carreira de professor que abraçamos, uma das mais nobres, junta-se-lhe
a música - idioma universal sentido e compreendido por todos os povos, des-
de os mais primitivos aos mais cultos.
A música está presente em todos os momentos de nossas vidas, tristes ou
alegres. O Universo todo compartilha dessa harmonia, seja no bater de um co-
ração no marulhar das ondas, no canto de um pássaro ou no luzir de uma
estrela.
Tudo é melodia, tudo é harmonia, tudo obedece a um rítmo.
ocê professor da cidade ou do interior, que compartilha desse ideal, a
nossa homenagem sincera e a nossa admiração.
Nosso método é um trabalho simples, para pessoas simples que desejam
colocar um pouco de música em suas vidas.
A todos aqueles que nos honrarem com a sua leitura ou o utilizarem em
seus estudos, os nossos agradecimentos.
FERNANDO AZEVEDO
3
A gravura ao lado, representa o braço
do violão. Os traços verticais são as cordas e
os horizontais os trastos. Os traços verticais,
numerados de 1 a 6. representam as cordas do
violão. O traço vertical que aparece na gravura
com o número 1, representa a primeira corda.
'que é: a mais fina de tõdas (corda mi). Com o
número 2 a segunda corda (si). Com o número
3. a terceira corda (sol). Com o número 4. a
quarta corda [ré]. Com o número 5. a quinta corda (lá), e' com
o número 6. a sexta corda (mi).
4
34J c: « $ a
I
I ,
~
•..1
-
,: 4to
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Quando aparecem as indicações "2." ca-
sa", "3.- casa", "4.~ casa". etc., é sinal de que
a posição deve ser feita a partir da 2.-, 3.&.4:
etc. casas do braço violão conforme a indica-
ção.
Os números que aparecem no gráfico
representam os dedos da mão esquerda que se
contam a partir do indicador (dedo I). O rné-
dio é o dedo 2, o anular é o dedo 3, e o mí-
nimo o dedo 4. O dedo polegar não é conta-
do desde que. sua função é apenas de apoio
atraz do braço do violão. Ele não aperta ne-
nhuma corda.
O X que se vê no gráfico ao lado, de-
termina que a corda sôbre a qual está coloca-
do não pode ser tocada. A bolinha preta (e)
indica que aquela corda sõbre a qual está co-
locada. é o baixo obrigatório do acorde -indí-
cado. A bolinha branca (O), indica que a cor-
da sõbre a qual está colocada é o baixo de
revezamento.
5
A barra' mais grossa que se vê 'na gra~
vura. indica pestana. Pestana indica que o de-
do indicador (dedo 1). está sôbre tõdas as
cordas.
DO VIOLÃO
#jj,
<s: ,'.G? Os filetes de metal que fazem as varias
(j~~ divisões no braço do violão chamam-se trastos.~ , Og .. (l s espaços compreendidos entre dois fi-
. 0~ I...~ letes (trastes) chamam-se casas.
___ --...,c,...'IQ)0 As cordas são chamadas e contadas da
seguinte maneira:
I: corda mi, (a mais fina de tôdas) 2: corda
si. 3." sol, 4.' ré, 5: lá. 6: mio
POSIÇÃO CORRETA
O violão na perna esquerda é a posição defendida pela
escola clássica e é sem dúvida a melhor. principalmente se a co-
locarmos em nível mais alto que a direita. (Os Solistas clássicos
colocam o pé esquerdo em um pequeno banco)
O violão sôbre a perna direita é a posição defendida por
alguns violonistas. notadamente aquêles que tocam violão elétrico.
desde que êstes teern o problema dos fios.
As moças podem cruzar a perna direita sôbre a esquerda
e colocar o violão sôbre a direita.
Com auxílio de um cordel. pode-se tocar o violão em pé.
não sendo bôa essa posição para os solistas.
POSIÇÃO DA MÃO ESQUERDA
A mão esquerda fica em Ior-
ma de concha. A palma da mão nao
encosta no braço.
O dedo polegar deverá estar
sempre colocado na parte de trás do
braço do violão.
6
POSIÇÃO DA MÃO DIREITA
É importante observar esta po-
sição. Pulso alto. dedos curvos e ape-
nas o braço apoiado no corpo do vio-
lão. Como nosso m é to d o é somente
para acompanhamento. dividiremos ca-
da posição em duas partes:
As três cordas mais agudas (La• 2.a
e 3." ou 2.". 3." e 4." conforme o ca-
so), chamaremos de "a c o r de" e as cordas mais graves (4.". 5."
e 6: ou apenas 5.&e 6:) de baixos.
O acorde é tocado pelos dedos; anular. médio e indicador.
ao mesmo tempo. Isto é. as três cordas serão. puxadas no mesmo
momento. Os baixos são tocados pelo dedo polegar.
Importante: As unhas de ambas as mãos devem estar bem aparadas
AFINAÇÃO
É muito difícil para o principiante afinar o violão. Para
Iaze-lo é necessário algum tempo de estudo. quando então o ou-
vido começa a se educar. O violão deve ser afinado pelo díapa-
são. Entretanto. pela grande dificuldade que isso representa para
os principiantes. aconselho-os a adotar o seguinte processo: Esti-
que a 6: corda. não exageradamente. aperte ~ dedo na. 5.a cas~.
Com o som obtido afine a s.a corda. da segumte maneira: Esti-
que a 5: corda até conseguir o mesmo som da 6." corda aper-
tada na s.a casa. Aperte a 5: corda na 5.a casa e com o som
obtido afine a 4." corda. Repita-se a operação com a 4.&corda
para afinar a 3.a• Aperte a 3.&corda na 4.a casa para afinar a
Z.". Aperte a 2." corda na 5: casa para afinar a T.".
RITMO
A característica mais importante na música popular para
determinar sua espécie é o ritmo.
Durante as várias lições dêste método ensinaremos os rit-
mos mais usados atualmente. O aluno paciente conseguirá bons
resultados. se fizer todos os execícíos com atenção e cuidado.
O melhor e x e m p Io de ritmo que temos para dar, é a
marcha dos soldados. Ela obedece sempre a uma cadência inva-
riável... 1. 2. 1. 2. 1. 2... Manter sempre a mesma cadência é o
mais importante no ritmo.
Por ser mais íacil. usaremos o ritmo da valsa. em nosso
1.° exercício. contando e obedecendo a me s m a c a dê n c ia:
1. 2. 3. 1. 2. 3. 1. 2. 3 etc.
Para êsse exercício t o c a r e mos tôdas as cordas soltas. 7
Servirá de baixo a 6." corda e de acorde as três primeiras cordas.
Quando contarmos I. tocaremos o baixo. 2 o acorde é 3
o acorde. Portanto. tocaremos o baixo uma vez e o acorde duas
vêzes, como veremos neste gráfico:
•
2 31
BAIXO ACORDE ACORDE
Repita êsse exercício tantas vêzes quantas necessárias para
conseguir igualdade rítmica e portanto. o ritmo de valsa. .
Chamo a atenção do alunopara que a contagem seja Ieí-
ta com absoluta igualdade. A tendência do estudante é c o n t a r
1. 2. 3 fazer uma pausa para tornar a contar 1. 2: 3. Contem
1. 2. 3. 1. 2. 3 sem interrupção. como se estivessem marchando.
Depois de bem sabída esta I i ç ã o. passaremos a
fazer o mesmo ritmo na p o s i ç ã o de dó maior .
observando o seguinte: O baixo assinalado com
uma bolinha preta (.) deve ser tocado em 1.°
lugar. isto é. na contagem 1 (baixo obriqatório],
Depois o 2 e 3 com o acorde que é representado
por um pequeno traço vertical ( I ) e quando con-
tarmos outra vez o número 1 toque-se o baixo
assinalado com círculo (o). (baixo de revezamento.)
lt..
.c
..:
4 C)
A AA BB A
CIFRA
Cifra é o nome que se dá ao processo de representar os
a c o r d e s por meio de letras. números e sinais.
São sete as notas musicais. a saber:
dó. ré. mi, fá sol. lá. si. Llsam-se para designar os acordes feitos
sõbre essas notas. sete letras maiúsculas:
A (lá). B (si). C (dó). D (ré). E (mí), F (fá). G (sol).
São acrescentadas as letras. os acidentes musicais e como
é uso corrente em cifra. usaremos apenas o bemol (b). represen-
tado por um ..b " minusculo. Portanto. as notas e os acordes que
sõbre elas são formados se sucedem na seguinte ordem:
dó (C). ré b (D b), ré (D). mi b (E b). mi (E). fá (F), sol b (G b).
sol (G). láb(Ab), Ia (A). sib(Bb). si (B).
Os acordes podem ser maiores ou menores; quando me-
nores, coloca-se um "m" minúsculo depois da letra.
Exemplo: dó maior (C) dó menor (Cm)
8 D6 MAIOR RELATIVO DE LÁ MENOR.
Começaremos aqui o estudo das tonalidades. Todo tom tem
dois acordes principais característicos. No estudo de cada tom, êles
são os que se fazem em primeiro e segundo lugar, respectivamente,
por isso mesmo chamados de primeira e segunda do tom.
Em dó maior temos, C (primeira do dó) e G7 (segunda de dó).
Os tons maiores seguem geralmente duas seqüências.
Dma:,.....,~....,..--r-,
o
z r-11-t-+-t--t
LU tt:e I-il--t-+-+-t
.1>
cxr-11-t-+-,'t--ia::
jjj t--t~-+--t--i
U
a: I' '
LU
t- I
C G7 A7
1.0
..
caso: o
l> <l l> <Xo <.>
~ ~.l> <lcx a::a:: (!) <l
LU LU
o..
~ CI)
LU
cll ~ cl> a::a:: Q..e,
o x que é visto na sexta corda da terceira menor (Dm)
indica que essa corda não deve ser tocada.
Decore estas posições e depois estude-as em ritmo de val-
sa, tocando em cada posição uma vez o baixo obrigatório e ou-
tra vez o baixo de revezarnento e seguindo a seguinte ordem:
C, G7~ C, A7, Dm, G7, C.
O segundo caso é o mais difícil por causa da p e s t a na.
Pestana é a posição em que o dedo i a p e r ta tôd as as cordas.
na mesma casa.
\ Chamo a atenção do aluno pa-
ra que aplique Iõrça na base do dedo
e não muito na ponta.
P e s t a n a talvez seja a maior
dificuldade no estudo prático de
acompanhamento. Por isso mesmo de-
vemos começar o seu estudo imediata-
mente. No início, o som obtido não
será bom. Não se importe e continue tentando pois. só conseguirá
bom som com alguma prática.
A pestana é representada gràficamente por uma barra 5Ô-
bre a casa em Que é feita.
<la::m
:!E
.ã:
Q..
• »
.;~
, c
G7-
~
~
C7. F 9C
r
2.0 caso
<l
C
Z:::>
~cn
o
oC(
O
<la::
UJa:Q..
-
»
•
c
a:
O
Ci
:::E
<la::
iij
Oa:
1&.1....
,
..~
~
Faça-se o mesmo exercício anterior seguindo-se a seguinte ordem:
C. G7. C. C7. F. G7. C.
EXERCíCIO PRATICO - Dó MAIOR
Se o leitor estudou com a devida atenção. as lições ante-
riores. estará em condições de cantar e se acompanhar nessa pri-
meira músiéa. Observe as instruções que se seguem e não encon-
trará dificuldade.
Colocaremos o sinal do baixo. ou de acorde. em cima da
sílaba em que êle deve ser tocado. acompanhado da cifra corres-
pondente. Quando o sinal do baixo estiver colocado sem cifra é
porque a posição permanece a mesma. .
O revezamento de baixos. pode deixar de ser feito. Não
é êrro repetir-se sempre o mesmo baixo. A finalidade do reveza-
mento é tornar o acompanhamento mais bonito e menos monótono.
Antes de começarmos a cantar. devemos sempre tocar o
2.° e l ." posição para que o nosso ouvido reconheça o tom em
que vamos cantar. Em dó maior essas posições. como já sabe-
mos, são G7 e C
FELIZ ANIVERSÁRIO (valsa)
Dó maior
C G7
• I I. I I. I
Parabens pra você
C. ....,
Nesta data Querida
A7 Dm
• • I' • I
Muitas felicidades
G7 C
I • I I •
Muitos anos de vida
Encontramos o acompanhamento começando antes da letra. Isto.
como é claro. indica que o baixo e o acorde são tocados sozinhos.
Só começaremos a cantar no segundo sinal do acorde. na
sílaba ..pa" de parabéns.
10 LA MENOR - relativo de dó maior
Am E7 A7 Dm
.. ~ >
~
-
~ >
~
;>
>
C 4
Exercício: Em ritmo de valsa. como no exercício anterior,
fazer o seguinte- encadeamento:
Am, E7, Am, A7, Dm, E7, Am. até decorar.
RITMO DE TOADA
• I I I
~
B A A A
Execício: Fazer em ritmo de
toada o encadeamento anterior.
CASINHA PEQUENINA
(toada) Lá menor
Am Dm E7
• I I I. I I I •
Tu não te lembras da casinha pequoniua
Am
I I I • I I I •
Onde o nosso amor nasceu
Om- E7
I I I. I I I •
Tu não te lembras da casinha pequeuina
A7
I I II I I •
Onde o nosso amor nasceu
Om Am
• I I I •
Tinha um coqueiro do lado
E7
• , I
saudade
I I •
Que coitado de
Am
r •• I I
Já morreu
Om Am
• I I I •
Tinha um coqueiro do lado
E7 Aro
I I I • " I •
Que coitado de saudade já mor-reu
RITMO DE MARCHA
• • o I
~
B A B A
00 MAIOR
A BANDA 11
MARCHA Chico Buarque de Holanda
I O I • I
O velho fraco
o I ~7 I o 1 ~m, O , e
Se esqueceu dó cansaço e pensou
I o I ~71
Que ainda era moço
O le I O 116m \ O I e
Pra sair do terraço e dançou
E7 Am
I ç t ., O I. ,o,e I O
A moça feia debruçou na janela
I ,\7 I O I ~m I O
Pensando que a banda
• • , . O' ~~ o J ••
Tocava pra ela
, O '~l
A marcha alegre
A7 DmO ,. o,. I O I •
Se espalhou na avenida, insistiu
I O. t7,
A lua cheia
C G7
• J O • ,. O I.
Estava atoa na vida
1 O
O meu
, o I
Cantando
C
O I •
chamou
DmO J •
passar C
.01.de amor
01~71
sofrida
C
I •
dor
I O
Pra ver
I. I
amôr me
A7
I • I
a banda
G7.. ,
COIsas
, O, 8 J
A minha gente
01 • , o
Despedíu-se da
A7 Dm10'.' O'.Pra ver a banda passar
G7 C
C~nt~ndJ c~isJts de irnbr 810 i.
I Q I • I
O homem serio
A7 Dm
O I. I Q 1.' O, •
Que contava dinheiro, parou
A7
I O I. t
O faroleiro
Dm
O .' 01.' oJ.Que contava vantagem, parou
I O j 17J O I • 'O I trq O
A namorada que contava as estrêlas
I ~7 'O I Dm, O
Parou para ver, • OUVIr
G7
, • I O ,. I O I.
E dar passagem
C
I (] I • I
A moça triste
A7 Dm
O I., 018 I O , •
Que vivia calada, sorriu
• o I ~7,
A rosa triste
Dm
o '" OJ. I o J •Que VIVIa fechada se abríu
, . O ,171 9 1 • ,Ol ~m
E a menmada toda se assanhou
1 o '7 I O I Dm
Pra ver ~ banda passar •
G7 C, o I e., o, elo'.
Cantando COIsas de amor
o I. I O I ~rr O I ~
Que VIvia escondida, surgru
I O 1 \7 I O 1 ., ,Am
E íd d tôd o. •a CI a e o a se entéítou
I O I ~7 I o r~
Pra ver a banda passar
I O I ~?I O t ~
Cantando COIsas de amor
I O I • 'O 1~7
Mas para meu desencanto
C
, 01. 101 8
O que era doce acabou
~ o J ~7 O 1 D.m
Tudo tomou seu lugar
to. I ~7 I
DepOIS que a banda
O Ipassou
I o I • I o 1~7
E cada qual em seu canto
I ~
dor
O I Djl
passar
I O ,
Em cada
• I O
canto uma
~7 J
banda
G7.'COIsas de o Jamor C,.10 IDepois daI o ,Cantando
12 RITMO DE SAMBA CANÇÃO
Advirto ao aluno. para que
preste muita atenção nesta contagem.
porque se for mal feita. haverá con- B A A
fusão com o ritmo de valsa. O tempo 2 como mostra o gráfico.
deve ser contado. mas. não tocado. Mantenha sempre a mesma
cadência: 1 e 2 e 1 e 2 e etc.
• I I
~
A NOITE DO MEU BEM
(samba-canção)
DOLORES DURAN
Am
• f, i a • , • I I, o I
Hoje eu quero a rosa mais linda
E7 Am
I ,. I , o I I. "0
E a primeira estrela que vier
Dm E7
1 '.'.101 '.110".'101,Para enfeitar a noite do meu bem
Am Dm
• (.01 I. I t o I I • I 10
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E7 Am
/ I.r fOI I .'tO
E o abandono de Ilôres se abrindo
Dm E7 A7
, r.,IOI •• "011."011
Para enfeitar a noite do meu bem
Dm G7 C
• I 101 t. I I o / /. " o
Quero a alegria de um barco voltando
A7 Dm
I 1./ I o f /. 110
Quero a ternura de mãosse encontrando
G7 C E7
I I • f I O, I. r, 041. I, o I I
Para enfeitar a noite do meu bem
Am Dm
• " o • I • • f o I ••• '0
Ah! eu quero amor o amor mais profundo
E7 Am
1 ' •• '0". "0Eu quero tôda beleza do mundo
Dm E7 Am A7
I , • • I ., I • li 0.' • " O ti
Para enfeitar a noite do meu bem
Dm G7 C
•• ,0" ••• o r 1 •• ,0
Quero a alegria de um barco voltando
A7 Dm
• I. I I o , /. l' e
Quero a ternura de mãos se encontrando .
Dm
, • f I o
que houver
07 E7
• • • I 1 o, 1 • q li o.. • •• o I I
Para enfeitar a noite do meu bem'
Am Dm
• 110 • ,. " o • I • " o
Ah! como este bem demorou a ehegar
E7 Aun
• f ••• 0 ••••• 0
Eu já nem sei se terei no olhar
Dm E7 Am••• , I." .".Tôda ternura que eu quero lhe dar
11: 11: 11:
Para fazer o ritmo do íê íê íê, contam-se quatro tempos, man-
tendo sempre a mesma cadência. No tempo 1, a mão direita desce,
fazendo com que o polegar toque as cordas 6, 5 e 4, dependendo de
quais sejam os baixos do, acorde. O certo é que o polegar deverá
tocar sempre mais de um baixo. No tempo 2, a mão sobe, fazendo
com que o dedo indicador (junto com o indicador poderá também ser
usado o dedo médio e o anelar), toque as cordas 1, 2 e 3. No tempo 3,
a mão desce, fazendo com que o dedo indicador (médio e anelar),
toque as cordas 3, 2 e 1 com a parte das unhas. No tempo 4, nova-
mente a mão sobe, fazendo com que o dedo indicador (médio e anelar),
toque as cordas I, 2 e 3. Resumindo, teremos o seguinte gráfico:
•
42 3
i (m 8) i (m a) i (m 8)p
Observação: O tempo 3 é mais acentuado. Quando executar
êste exercício, ao contar o tempo três, empregue mais fôrça nos dedos.
1:ste é o rítmo base do iê iê iê. Uma vez o aluno fazendo certo,
não terá dificuldade em aprender outros estilos dêste mesmo rítmo,
bastando para isso escutar sempre os conjuntos de música jovem.
13
14 QUERO QUE vA TUDO PRO INFERNO
LA MENOR' lê iê iê Erasmo Carlos
Roberto Carlos
Am E7
., , ,., "." lel I I ., I I e, I I e I I I e J I I
De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
Am E7
e I " e I I I ., , I. I 11" I I • I I le " I' III
Se você não vem e eu estou a te esperar
Em A7 Em A7
-I II .lllelll.'''81 II ell,ell
Só tenho você no meu pensamento
Em A7 D7
ell181 ". I 1.111811 I e,
E a tua ausência é todo o meu
D7 E7 Ae I I I 8 I I I e I I , e I I I ., ,
Quero que você me aquêça
Bm E7 A
• I f'. I I I e " I • I I I 8 I \I,,, I e I I' • I lf
E que tudo mais vá pro inferno
Am E7
e I I I. I " e I I I • II I .,1 I • I I I • I I , • ,"
De que vale a minha boa vida de play boy
Am E7., '1.' I t elll •• I'."'81 ,i e Illelll
Entro no meu carro e a solidão me dói
Em A7 Em A7
""., , '.111.''''111''11.' 1.,11
Onde quer que eu ande tudo é tão triste
Em A7 D7 E7
" 11.' 11.1' , • I I1 • I I t., I" II I • I I
Não me interessa o que demais existe
D7 E7 A Gbm
., " e , I 'e I I I • I I I .11 I. I I I. I' I. I I
Quero que você me aquêça neste inverno
Bm E7 A
., Ile'll .' 11. 'U' 111.,11.,11.
E que tudo mais vá pro inferno
Em A7
e I , I. I I I • I J , • , I. ,
Não suporto mais
Em A71,.' IIl,l 'I e ",.111
Você longe de mim
Em A7
., ". I II e I I I • I
Quero até morrer
D
I I' I •• e,tlellle
Do que viver assim
D7 E7 A
I I ell I e I" e I I I e I I " I I I • I
Só quero que você me aquêça neste
Bm E7 A
., I I ., I I • I fi. 'I ,. I f I e t I I.
E que tudo mais vá pro inferno
• III
E7
I I' I I
tormento
Gbm
fel II ell,e III
neste inverno
I • I I ,
I I
Gbm
11.'11.111
Inverno
RiTMO DE BOLERO
8 O O
LI I e I 2 I e I 3 I e I 4 I e I
8 A A B A 8 A
ALGU~M ME DISSE
(bolero)
Lá menor JAIR AMORIMEVALDO GÓVEIA
Am
••• 010 I
Alguém me
Dm Am
ellOIO 1.11010 18110101.110
disse que tú andas novamente
Dm Am A7
I • 1/0 I o I ." o I o I • " o
paixão toda conten ...te
G7
10 1 • 1 10
tuas promessas
I o I. 110 I o
De novo amor nova
Dm
• o •• "0
Conheço bem
C
I o I e 110' o I. I I o
Outras ouvi iguais a essas
Dm ~
I o I 8110 I o I." o I o t • I 10 10 181 10
Esse teu gei.. ....to de enganar conheço bem
Am Dm Am
10 ' •• 1010 .e.IOIO I ."0101.110
Pouco me importa que te vejam tantas ve ...zes
Dm Am A7
I - o I • I I o I o I ." o I o I 8" o I01e I I o
E que tu mu..des de paixão todos os me...ses
Dm E7
I o I. "O I o I • I I o
Se vais beijar como eu bem sei
Am
10 1./101 c 1.110
Fazer sonhar como eu sonhei
Dm E7
10 1811010 18,tO
MaR sem ter nunca, amor igual
Am
I o 18'1010,.
Ao que te dei
15
16 SOL MAIOR
J.O CASO
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Exercício - Em, 87, Em. E7, Am, B7, Em
Atenção: »Ó, O "X" que se ve na 2.a posição (B7) indica que a ô." corda não
deve ser tacada
RE MAIOR
1.0 CASO
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Atenção: - Não toque a 6.· corda no acorde B7
2.0 CASO
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18 LA MAIOR
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Exercício ~ A, E7, A, Gb7, Bm, E7, A
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Exercício ~ A, E7, A, A7, D, E7, A
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SOL BEMOL MENOR (FÁ SUSTENIDO MENOR)
RELATIVO DE LÁ MAIOR
Exercício ~ Gbrn, Db7. Gbm, Gb7, Bm, Db7, Gbm
Atenção: ~ Na 2: posição (Db7) não se tocam as l ." e ô." cordas ambas
estão marcadas com, o "X"
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RELATIVO DE R(O BEMOL MENOR
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Exercício - E, 87, E, Db7, Gbm, 87, E
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RELATIVO DE MI MAIOR
RÉ BEMOL MENOR (DÓ SUSTENIDO MENOR)
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Exercício ~ B, Gb7. B, Ab7, Dbm; Gb7, B
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MI BEMOL MENOR (R~ SUSTENIDO~ENOR)
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RELATIVO DE.SOL BE~~ MAIOR
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Exercício. Ebm, Bb7. Ebm, Eb7. Abm, Bb7, Ebm
A posição Eb7. pode ser feita dessas duas formas
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21
22
1.0 CASO
Db
RE BEMOL MAIOR
(DO SUSTENIDO MAIOR)
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RELATIVO DE SI BEMOL MENOR
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Exercício - os, Ab7, Db. Db7, Gb, Ab7, Ob
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RELATIVO DE RIÔ BEMOL MAIOR
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Db
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As posições Bb7 e Ebm. podem ser feitas dessas duas formas
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(R~ SUSTENIDO MAIOR)
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SI BEMOL MAIOR
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26
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RE MENOR
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Gm
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BOSSA NOVA
Nesse ritmo o aluno necessitará de a Ig uma paciência e
perseverança. Estude vagarosamente. até conseguir segurança. só
depois tente cantar. Faça esse exercício com as c o r das tôdas
soltas. De baixo obrigatório s e r v i r á a 6.& corda e de baixo de
revezamento a 5.&corda. O acorde será formado pelas 3 primei-
ras cordas.
• •101 o
Depois de bem treinado e sem que vacile mais, p a s s e a
fazer o seguinte execicío, com a sequência: Am, Al. Dm, El. Am.
Conte 1 fazendo o Am; quando contar o 5. mude para Al;
quando contar o 1 novamente. toque o Dm; quando contar o 5.
toque o El; t o r 11 a n d o a contar o 1. toque o Am e continuará
repetindo esse exercício até conseguir absoluta segurança. Só ai.
tente cantar e se acompanhar no samba que se segue.
E7 MULHER DE TRINTA
(samba-bossa nova)
Am
• •• •• 10 I ,101. • o I • 'o,
Você mulher Que já. viveu
A7 Dm
• • ••I , o I , 10' I 1011 t o I
Que já sofreu não min ta
G7 C
• •• •I I o I I .01 I 10 I I 101
Um triste adeus nos olhos seus
87 E7· . .,.
I I o I , I o I I 101 I
A gente ve mulher de trinta
Am E7
~I o I riOI~1
No seu olhar na
A7•I I o I
Um novo
G7•.I I o
E bom
E7
~ I o I ~ 1 o I
Eu e você mulher de
A7 Dm
• • •"011101,101
Amanha sempre
87•I I
E o
Lá menor
LUIZ ANTONIO
I o I
o, T i o I
sua voz
Dm
• •I l o I I 'o ,
sin ta
~ 10 I
mun .....do
C
•• •1 e r o r I I ° I I 101
sonhar sonhemos nós
Am
• e
, 101' 101
trin .....ta (PARA TERMINAR PARE AQUI)
~ 101
vem
E7• •o, I I o 'I I o
amanhã pode trazer alguém
//I
I 101
27
:...8
ACORDES DISSONANTES
(SEU EMPREGO)
Não existem regras absolutas para o emprego destes acor-
des. Entretanto. colecionamos um grupo deles. de facil emprego.
Primeiramente. analisaremos os acordes que podem substituir as
segundas e as preparações. São êles : nona maior. nona menor.
sétima com a quinta aumentada.
Exemplo: Se a segunda ou preparação é C7. poderemos substi-
tuí-Ia por C9. C...9 ou ainda por 4~.
Se a segunda ou preparação é 07. poderemos substituí-Ia
por 09. 0-9 ou ainda O+~.
A escolha de um ou outro acorde vai depender do ouvi-
do e do gôsto de cada um.
RESUMO
Tôda preparação ou segunda é formada por um acorde
de sétima. E todo acorde de sétima pode ser substituído por um
de nona. ~ só trocar o 7 pelo 9; Exemplo: C7 - C9; 07 - D9;
F7 - F9: etc.
A explicação acima é a mesma para os acordes de nona
menor (-9) e acordes de sétima com a quinta aumentada (+H.
~ só trocar o 7 por -9. ou acrescentar a quinta aumentada (. n.
EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS
Teríamos a sequência de dó maior (C. A7. Dm. G7. C)
modificada da seguinte maneira: C. A9. Om. G9. C. ou C. A 9.
Dm, G-9. C. ou ainda. C. A.L Dm, G.~. C.
Poderíamos misturar as várias dissonâncias o que tomaria
o acompanhamento menos monótono. Exemplo: C. A9. Dm, G.~.
C. ou C. A-9. Om. G9. C. ou ainda. C. Ai"L Dm, G-9. C.
Como se pode perceber os encadeamentos são os mais
variados. e poderão ser feitos ainda outros. dependendo do gôsto
pessoal do executante. Ainda se poderá usar depois dos acordes
de nona. nona menor. quinta aumentada. o acorde de sétima.
Executem no violão o seguinte encadeamento: C. Ai"L A7. Dm.
G-9. G7. C.
O próprio estudante deverá fazer outros encadeamentos.
usando os vários acordes já aprendidos e em vários tons. É abso-
lutamente necessário que êsses encadeamentos sejam não só deco-
rados. mas acima de tudo ..sentidos" para que possam ser em-
pregados com eficiência e oportunidade.
C9
, •
Gb9
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.t <li
04)
C-9
•
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Gb-9
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ACORDES DE SI::TIMA E NONA
NONA MAIOR
Db9 D9 Eb9 E9
..
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G9
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Db-9
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G-9
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Bb-9
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B9
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F-9
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B-9
.. ~
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~ ~
Nlo b. necessidade de se escrever o sete, Todo acorde de nona. a sétima estA subentendida
29
30 ACORDES DE SÉTIMA COM A QUINTA AUMENTADA
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I'" C~
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ACORDES DE SÉTIMA DIMINUTA
Representaremos esse acorde por um ..zero" encírnando a
nota. exemplo: CO (dó sétima diminuta). Também é muito comum
encontrarmos em partituras as seguintes notações: C7dfm ou Cdfm.
Os acorde de sétima diminuta podem ser facilmente em-
pregados e com grande beleza. entre a primeira e a terceira. isto
é. no lugar da preparação. Geralmente casam bem.
Exemplo: Em vez de C. A1 e Orn. teríamos C. Obo e Om.
Como já foi dito e explicado as notas se sucedem na se-
guinte ordem: dó. ré b. ré. mi b, mio fá. sol b. sol. lá b. lá. si b. si.
Para substituirmos a preparação procede-se da seguinte for-
ma: 1) verifica-se qual a primeira. No exemplo acima a primeira
é dó (C). 2) verifica-se na escala qual a nota que vem depois de
dó: é ré b. Essa nota dará nome ao acorde diminuto que substi-
tuirá a preparação. Como ficou no exemplo. nós teríamos: C. Obo
e Om. A regra é esta: o acorde diminuto que serve de ligação
entre a primeira e a terceira do tom é encontrado na no t a da
escala que vem logo após a nota sobre a qual é formada a pri-
meira posição do tom.
RESUMO
Em regra geral os acordesde sétima podem ser substituí-
dos por acordes diminutos da seguinte maneira: Tendo-se em
mente a ordem em que se sucedem as notas [vide pág. 7) veri-
fica-se a nota imediatamente seguinte àquela que dá nome ao
- 31 -
acorde que se quer substituir. O nome dessa nota será o nome
do acorde diminuto a ser usado. Tomemos como exemplo o acor-
de de Dó com sétima (C7). O acorde diminuto que o substituirá
será o Dbc. Realmente Db é a nota imediatamente seguida ao C
(víde pág. 7). Outros exemplos: A7 - Bbo: G7 - Abo: 07 - Ebo: etc.
EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS
A sequência de Oó maior (C, A7. Oro. G7, C). apresen-
tar-se-ia assim modificada: C. Bbo. Dm. G7. C.
Faça novos encadeamentos. além desses que se seguem.
com os acordes estudados. Procure sentir as várias sequêncías para
que depois possa empregá-Ias com sucesso. Exemplo: (C. Bbo.
orn. G-9. C). (C. Bbo. A7, Dm. G+L C), (C. A+L Dm. Do, C).
Nota: Para maior esclarecimento e facilidade de execução,
todos os acordes de sétima diminuta assínalados com o
número (1), são iguais, isto é, são os mesmos, ainda quan-
do feitos em outras posições. Portanto, no lugar do C" po-
de-se usar Gb", Eb", AO. O mesmo acontece com os acor-
des assínalados com 08 números (2) e (3). Dai se conclui
que a rigor 08 acordes diminutos são somente três, embo-
ra feitos em várias posições e em cada uma dessas posi-
ções tenham nomes diferentes.
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(1) Obo (2) 00
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(2) FO (3)
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(2) AbO (3) AO (1) Bbo (2) BO (3)
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32 ACORDES COM SÉTIMA MAIOR
As primeiras e terceiras maiores. podem ser substituidas
pelos respectivos acordes com sétima maior.
Exemplos: Se a primeira ou terceira maior é C. pode ser substi-
ruída por C7M; se a primeira ou terceira maior é D. pode ser
substituída por D7M; e assim por diante.
RESUMO
A todo acorde maior. pode ser acrescentada a sétima
maior. Exemplo: C ~ C7M. O ~ 07M; G - G7M; etc.
EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS
Poderíamos usar no encadeamento de Dó maior as seguin-
tes sequêncías: (C7M. A7. Dm. G7. C7M). (C7M. C7. F7M.
G7. C7M).
Procure fazer outros encadeamentos usando todos os acor-
des dissonantes apresentados até aqui e execute-os no violão.
Db7M Eb7MC7M 07M E7M F7M..
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C.
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Gb7M G7M Ab7M A7M Bb7M B7M
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~ ctJ
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.t
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~.~
~ ~
NOTA: 08 acordes E7M, F7M, Gb7M, Ab7M, a primeira
corda pode 8er dispensada. .. .
Obrigatoriamente os dedos da mão díreíta (tndícador, mé-
dio e anular) deverão tocar o acorde puxando a segunda
terceira e quarta corda.
I
I
ACORDES MENORES COM SÉTIMA
Todo o acorde menor seja primeira ou terceira. pode ser
substituído pelo seu respectivo acorde menor com sétima.
Exemplo: Se a primeira ou terceira for Cm. pode ser substituido
por Cm7; se a primeira ou terceira for Om. pode ser substituído
por Om7; e assim por diante.
RESUMO
Aos acordes menores podem ser acrescentadas as sétimas.
Exemplo: Om - Dm7, Cm - Cm7; Gm - Gm7; etc.
EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS
No encadeamento de Dó maior teríamos em vez de C.
A7. Dm, G7 C; o C. A7. Om7. G7. C. No encadeamento de
lá menor teríamos ao invés de Am. A7. Dm. E7. Am; o Am7.
A7. Om7. E7. Am7.
Exercite outros encadeamentos no violão usando todos acor-
des dissonantes já estudados.
Cm? Obm?
~ 1('..~,SQ
Em? Pm7
33
Gbm7 Bm7Gm? Abm7 Am?
r--T"-r-r-T-, ~ Q I §; C:L
( ,
Em geraL a seqüência normal dos acordes de uma tona-
lidade. durante o acompanhamento. se dá passando-se da primeira
b
Bbm?
,
ACORDES MENORES COM SEXTA
posição à preparação e daí para a terceira. da seguinte forma:
primeira preparação terceira
No tom de dó maior. as cifras correspondentes a essas
posições seriam C. A7. Dm.
Entretanto. para enriquecer o acompanhamento. pode o
estudante intercalar entre a primeira e a preparação um acorde
menor com sexta. O estudante deve sempre tentar essa intercala-
ção para habituar o ouvido.
Para achar o acorde menor com a sexta, deve proceder
da seguinte maneira: tomemos por base o exemplo acima (tonali-
dade de dó maior). O estudante verificará qual a segunda do
tom em que' está tocando e a cifra correspondente (no caso será
G7 - víde página 4). Com a letra G dessa cifra, abondonado o
7. o estudante formará o acorde menor com a sexta que apare-
cerá entre a primeira e a preparação. Assim terá:
G + m (designativo de tom menor) + 6 (designativo de sex-
ta) Gm6, que é o acorde menor com sexta.
Dessa forma. a seqüência dos acordes que antes era pri-
meira. preparação e terceira passará a ser primeira. acorde menor
com sexta. preparação e terceira.
Exemplo: C - Gm6 - A7 - Dm.
Da mesma forma. pode-se empregar o acorde menor com
sexta entre a terceira e a segunda. Neste caso, o acorde menor
com sexta será formado com a mesma letra da cifra da terceira
menor. Se estamos em dó maior a terceira menor é Dm (vide
página 4) e o acorde menor com sexta a ser empregado entre a
terceira e a segunda será o Dm6 (ré menor com sexta). Êsse
acorde menor com sexta é de tão largo uso que pode inclusive
substituir a segunda. desde que êle tem a mesma função tonal.
Exemplo: C - Dm6 - G7.
E também possível empregar o acorde menor com sexta
que é formado com a mesma letra da cifra que indica a terceira
maior. No caso de dó maior a terceira maior é F (fá maior) e o
acorde menor com sexta a ser empregado antes da sequnda de
dó poderia ser Fm6 (fá menor com sexta).
Embora todos os exemplos aqui dados tenham sido em dó
maior. deve-se usar essas mesmas regras para qualquer tom.
Tente aplicar êsses acordes menores com sexta antes da
preparação e da segunda e o ouvido e o gosto pessoal de cada
executante indicará com maior precisão a conveniência da apli-
cação dêles.
Exemplo: C - Fm6 - G7.
T
:
Cm6
,.,
Gbm6
) .
) 4 I
Dbm6
RESUMO
Dm6 Ebm6 Em6
Gm6
o acorde menor com sexta antecede ou substitui o acorde
com sétima. Êsse acorde é encontrado voltando-se duas notas na
ordem em que elas se sucedem, (ver pág. 7) a contar da nota que
forma o acorde de sétima em estudo.
Tendo-se o C7 como referência', o acorde menor com sex-
ta que poderá anteceder ou substituí-lo é o 8bm6.
Também poderá ser acrescentado uma sexta a um acorde
menor, quando êste antecede um acorde de sétima. Exemplo: C.
Om, Om6, G7, C.
EXEMPLOS DE ENCADEAMENTOS
A sequência de Dó maior (C, A7, Dm, G 7, C) poderá
sofrer a seguinte modificação: C, Gm6, A7,. Om, Dm6, G7, C.
Poderíamos ainda incluir entre o Om6 e o G7 o Fm6 e então
teríamos: C, Gm6, A7, Dm. Dm6. Fm6, G7. C. Neste caso nsa-
mos as duas regras dadas anteriormente.
Faça outros encadeamentos aplicando as regras e os acor-
des dissonantes estudados.
~-
. .
8bm6Abm6 Am6
. )
Fm6
Bm6
)
35
36 POR CAUSA DE VOC~
(samba-canção)
ANTONIO CARLOS JOBIM
VJNICIUS DE MORAES
C7M Gm6
Ai você está vendo só
A7 Dm7
Do geito que eu fiquei
Fm6 Dm6 G9
E que tudo ficou
Dm7 Dm6
Uma tristeza tão grande
G+~ C7M
Nas coisas mais simples
Gm6 A+~
Que você tocou
Dm7 Am6 (1)
A nossa casa querida
B+~ Em7
Esta va acostumada
Gm6
Guardando você
A•.~ Dm7
E as flores nas janelas
Fm6 Dm6
Sorriam cantavam
G7 C7M Gm6 A+i
Por causa de você
Om7 Dm6
Olhe meu bem nunca mais
G+~ C7M Gm6 A 9
Nos deixe por favor
Dm7 Om6
Somos a vida e o sonho
G 9 C7M C9
Nós somos o amor
F7M Dm6
Entre meu bem por favor
G 9 C7M
Não deixe o mundo mau
Gm6 A7
Nos levar outra vez
Dm7
Me abrace simplesmente
Dm6
Não [ale não f-embre
G+~ C7M
Não chores meu bem
Dó maior
C
Ai você está vendo só
A7 Dm
Do geito que eu fiquei
G7
E que tudo ficou
Dm
Uma tristeza tão grande
G7 C
Nas coisas mais simples
A7
Que você tocou
Dm B7
A nossa casa querida
Em
Estava acostumada
A7
Guardando você
Dm
E as flores nas janelas
G7
Sorriam cantavam
C A7
Por causa de você
Dm
Olhe meu bem nunca mais
G7 C A7
Nos deixe por ta vor
Dm G7
Somos a vida e o sonho
C C7
Nós somos o amor
F
Entre meu bem por favor
G7 C
Não deixe o mundo mau
A7
Nos levar outra vez
Dm
Me abrace simplesmente
Não fale .não lembre
G7 C
Não chores meu bem
(n NOTA:
O AmS io acorde menor com sexta que antecede a segunda de rm menor. Como e fácil
entender. neste caso do exemplo, existe uma modulação para mi menor. Modulação é a
passaçe m de uma tonalidade para. outra [Víde "Segredo do Acompanhamento" no capitulo
Modulação \
ACORDES DE S.a AUMENTADA E 9.a
A regra para o emprego dos acordes de 5." aumentada e
9." é a mesma que se usa para o emprego dos acordes de 5."
aumentada e 7."
:1
I
1·-
I,
:"
Esses acordes substituem as segundas e preparações.
TONS MAIORES - Nos tons maiores procede-se da seguinte
forma para substituição da segunda ou preparação pelo acorde
de 9." aumentada.
Procura-se o acorde de 9." maior encontrado um sernitom
acima da primeira. (Veja a ordem em que se sucedem as notas.
pago 3). O acorde encontrado substituirá a segunda do tom.
Exemplo: Em dó maior a primeira do tom é C. O acorde en-
contrado um serniton acima é Ob. Usa-se esse acorde com a
nona aumentada. Portanto. teremos o acorde de Ob9t.
Em vez de C, G 7. C. teríamos: C. Ob9+. C.
Bb+~
.. (
ACORDES DE 9.a AUMENTADA
37
38 Quando usamos o acorde de nona maior. é interessante
também usarmos a primeira com sétima maior ou nona. Exp.: C.
Oh9+. C7M, ou então C Db9+. C9. O efeito obtido é muito bom
Para substituirmos a preparação. procede-se da mesma
forma já estudada. Procura-se o acorde formado um semiton aci-
ma da terceira maior. e substitui-se o acorde encontrado pela pre-
paração. Exemplo em dó maior: A terceira maior de dó maior e
F. O acorde encontrado um semiton acima é o Gb. Usa-se a
nona aumentada e teremos Gb9+. Esse acorde (Gb9+). irá subs-
tituir a preparação para a terceira maior que e o C] . Teríamos
então a seguinte sequência: Gb9+. F em vez de e7. F.
Vejamos uma sequência de acordes no tom de dó maior:
C. C7. F. G7. e. Com o uso das nonas aumentadas teríamos:
C. Gb9+. F. Db9+. e.
Se o estudante estiver com a ordem em que se sucedem
as notas. bem decorada. não terá dificuldade em compreender o
que está acima explicado.
TONS MENORES - No tom menor não se procede da mesma for-
ma. A substituição é feita pelo acorde do mesmo nome. Isto é:
se a segunda ou preparação é A7. substitui-se por A9+. Se é
e7. substitui-se por C9+. e assim por diante.
Observação: Para substituir a preparação por um acorde de no-
na. observe-se a terceira. Se for a terceira menor. emprega-se a
regra para tons menores. Se for a terceira maior. ernpreqa-se a
regra para tons maiores.
Nos tons maiores também se pode aplicar a regrd para
os tons menores. porém em casos raros.
e 9+
1/
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CD d,
Gb 9+
~,
..~
~
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Db 9+
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G 9+
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F 9+
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8 9+
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••~41t *
39
Muitos são os acordes dissonantes e seu emprego. muito
variado. Entretanto nossa intenção ao escrever esse livro foi faci-
litar ao máximo. isto é colocar o ensino prático e certo do vio-
lão. ao alcance de todos. Se o estudante entender e empregar
esses acordes. conseguirá um acompanhamento bem dissonante e
absulutamente certo.
Para melhor entendimento. estude bem o exemplo que se
encontra na pág. 36. o samba-canção: POR CAUSA DE vaca
ACORDES MAIORES COM DÉCIMA TERCEIRA
Ésses acordes podem ser empregados substituindo as se-
gundas e também as primeiras. Portanto substituem os acor-
des maiores e os acordes maiores com sétima.
Os exemplos de encadeamento serão dados mais adiante.
CI3 DbI3 DI3 EbI3 EI3 FI3I,'
~ C.Cl SCl 5- e Q. 50. ~ te Sa.
~ .: ~~ i
)< ~~ ~ ~ c
( 4 ~
AbI3 AI3 BbI3 BI3GbI3 GI3
14' C CloS Cl
~
.B [I- H-+--+--H.
cI~,
I~)
.
ACORDES MENORES COM NONA
Êsses acordes obedecem a mesma regra dos acordes meno-
res com sétima. Devem ser empregados com mais cuidado por
serem bem mais dissonan teso
EXEMPLO DE ENCADEAMENTO
No tom de dó maior: C, A7, Dm, G7, C
Com o emprêgo dos acordes dissonantes, essa mesma se-
qüência ficaria assim: C7M, Am7, Dm9, G13, C7M. Outros
40
encadeamentos devem ser tentados. É a melhor maneira para
o desenvolvimento do ouvido.
1) Êsse exemplo deve ser feito com o emprêgo da pes-
tana. No "Segrêdo do Braço do Violão" o estudante encontrará
todos êsses acordes feitos com pestana:
Nota:
C7M - página 45 (posição base A7M)
Am7 - página 46 (posição base Em7)
Dm\9 - página 47 (posição base Bm9)
2) A substituição do A7 pelo Am ou Am7, pode ser feita
(Vide "Segrêdo do Acompanhamento", capítulo "Como Enri-
quecer o Acompanhamento").
ACORDES MAIORES COM DÉCIMA PRIMEIRA
AUMENTADA
Cm9
• •• :> 4,.
, )
Gbm9
~ <
(~
Dbm9
,
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• ~
Gm9
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Dm9
:3~c:~ .s ~
~ ~.~
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Abm9
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C
c~
Ebm9
'T
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• ,11
, 4' r-
Am9
5~co. se.
~ c
. (~
Em9
) <
C)
Bbm9
16~c o. SQ,.
,~ •
I C~
Fm9
> •
.0
Bm9
.;
e ...
Ésses acordes substituem as segundas ou preparaçoes.
Substituem portanto, os acordes maiores com set ima. Seu em-
prego é também muito bom, quando aparece depois do acorde
de sétima, antes do acorde maior ou menor (Primeira ou ter-
ceira) .
Cll+
ti ,L>
() 4~
Gbll+
~ . ,.
,
EXEMPLOS DE ENCADEAMENTO
Dbll+
)'4
Gll+
If
b
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~ ~
Dll+
~ t
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Abll+
•
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1$ Ca. oS ().
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14~ça. SIP-
~ ,b
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~! co. s o.~
c ,I) •
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~ ,11
4~
41
Fl1+
i)
I>
4 (~
B11+
..
t> .'
(~ .
ACORDES MENORES COM DECIMA PRIMEIRA
Esses acordes substituem a terceira menor (acorde menor)
ou podem aparecer depois dela e antes da segunda (acorde
maior com sétima). Podemos colocá-to sempre ou quase sem-
pre antes do acorde de décima primeira aumentada.
O acorde maior com décima primeira aumentada que subs-
tituirá a segunda ou preparação (acorde maior com sétima),
terá o mesmo nome da nota imediata àquela que dá nome ao
acorde que forma a primeira ou terceira (acorde maior ou
menor). A ordem em que se sucedem as notas é ensinada no
capítulo "Cifra", na página 7.
Em dó maior, teremos o seguinte exemplo: C, C7, F, G7, C.
Empregando os acordes dissonantes, essa mesma seqüência. se
transformaria desta forma: C7M, C7, Gbl1+, F7M, G7,
Dbll+, C7M.
Outro exemplo em sol maior: G, E7, Am, G. Com os
acordes dissonantes, essa seqüência poderia ficar assim: G13,
Bbll+, Am7, D7, Abll+, G7M.
Nota: Os acordes Am7 e G7M, deverão ser feitos com pes-
tana na quinta e terceira casa, respectivamente. (Vide "Se-
grêdo do Braço do Violão", posição base Em7 - pág. 46 - e
posição base E7M - pág. 45 - ) .
42
EXEMPLO DE ENCADEAMENTOS
Em dó maior, teríamos a seguinte seqüência: C, A7, Dm,
G7, C. Empregando os acordes dissonantes teríamos.: C7M,
Am7, Dmll, Dbll +, C7M.
Em sol maior teríamos: G, E7, Am, D7, G. Usando os
acordes dissonantes, essa seqüência ficaria assim: G7M, Bbll +,
Am7, Amll, Abll +, G7M.
Nota: Todos êsses exemplos devem ser feitos com pestana.
Cmll Dbmll
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Gbml1 Gml1
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~I • ;k
Bml1
.- .~
•
I
I N ST RU ÇÕ ES: ~ a música está num tom muito alto, isto é.
a melodia é cantada com grande esforço. quase gritando; o que
temos a fazer é procurar um tom mais baixo. Se estamos em dó.
tentamos o si: ainda estando alto. continuamos a descer para si
bemol. lá. etc, até encontrar o tom ideal. Mas se ao contrário. o
tom de dó for muito baixo. em vez de descer. sobe..se para o
Réb, ré ou o mi bemol etc, até encontrarmos o tom ideal.
Na tabela de transporte. temos em cima o nome dos tons.
sejam maiores ou menores. Na coluna vertical de cada tom. estão
escritos tõdas as cifras que poderão aparecer em qualquer música
naquele tom. Se seguirmos a linha horizontal. encontraremos as
cifras correspondentes ao novo tom que se quer achar.
Exemplo: a primeira música deste método esta no tom de
dó maior e tem os seguintesacordes: C, G7, C, A7, Dm, G7, C.
Se houver necessidade de transporta-Ia para ré maior. procede-
remos da seguinte forma:
1.°) verifica-se na coluna de dó. em que linha está a cifra
C. Segue-se esta linha horizontalmente até encontrar a coluna do
tom de ré e ai encontraremos a cifra correspondente. que é D.
Continuando teríamos agora a cifra G7. Faz-se a mesma opera-
ração com a letra G. O sete será acrescido á nova letra encon-
trada. que é o A.
Procedendo da mesma forma com as demais cifras, tere-
mos os seguintes acordes para acompanhar .•Parabens" em ré
maior. D, A7, D, 87, Em, A7, D. Essas cifras substituirão as
anceríores, e como é lógico elas deverão ocupar os mesmos luga-
res das outras.
TRANSPORTE 43
I
i
NOTA: Os sinais de menor (m). diminuto (o) e números em
nada modificam a explicação dada até 'aqui. Apenas eles deverão
aparecer na nova cifra encontrada:
Exemplo: no tom dó encontramos as cifras Om7. Ebo.
C7m. G9. C+5. Para transportar para o. tom de Re, faremos a
operação com as letras. D. Eb. C. G. C. que são as mesmas dos
acordes dados. e encontraremos as letras. E. F. D. A, O. Depois
acrescentaremos os sinais constantes das cifras que estavam no
tom de dó e teremos. Em7. Fo, Dm? A9. D+5.
OMS MAI(NIaI ~ ...--.
DO Rei> lU! Mlb MI FA SOLb SOL LA.b LA Slb SI DO
C Db O Eb E F Gb G Ab A Bb B C
Db O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Ob
O Eb E F Gb G Ab A Bb B C Db O
Eb E P Gb G Ab A Bb B C Ob O Eb
E F Gb G Ab A Bb B C Ob O Eb E
F Gb G Ab A Bb B C Db D Eb E F
Gb G Ab A Bb B C Db D Eb E F Gb
G Ab A Bb B C Db O Eb E F Gb G
Ab A Bb B C Db D Eb E F Gb G Ab
A Bb B C Db D E.b E F Gb G Ab A
Bb B C Db O Eb E F Gb G Ab A Bb
B C Db O Eb E P Gb G Ab A Bb B
TRANSPORTE
"Cabelo Fanando .Âozt:vCdo
Os Métodos Teóricos e Práticos
Segredo do Braço do Violão
Todos os tons formados em 3 casas diferentes do braço do violão. Regra para a
formação de qualquer tom em várias posições.
Segredo do Acompanhamento
Várias lições para desenvolver o ouvido do estudante. Regras fáceis para
determinar a seqüência lógica dos acordes e possibilitar ao principiante
acompanhar qualquer música sozinho.
MétodoPm"codeBmerla
Moderno e prático - Ritmos - Exercícios técnicos.
Método de Violão Femando Azevedo
Ritmos, mudança de tom, acordes dissonantes etc.
Método Para Plano de Ouvido
Sistema moderno e intuitivo que conduz o estudante a executar rapidamente
músicas populares, sem teoria musical.
3250 Acordes para Violão ou Gu"arra
O mais completo método de acordes editado no país.
Método Para Gu"arra
Moderno e prático - Uso e emprego da palheta - Exercícios para velocidade -
como solar praticamente.
Método Para Baixo EletfÓnlco
Exercícios técnicos e ritmos populares. Método direto e nipido, úniéo no Brasil
É Fácil Tocar Orgão com Zé Maria
Objetivo e pnitico - Noções de teoria musical - Conhecimento do' teclado -
, Músicos fáceis.
O Ga"e/ro "Método de Ga"a"
Método rápido, prático e teórico (sem música)
Como Compor Músicas Facilmente
Qualquer um pode fazer músicas. E muito mais fácil do que se pensa.
Experimente.
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