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3 - PROCESSOS - USINAGEM - TORNEAM FRESAM FURAÇÃO RETIFICAÇÃO - revA

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26Fev14
1
PROCESSO DE TORNEAMENTO
Tipos fundamentais de torneamento
TORNEAMENTO
CILÍNDRICO EXTERNO
TORNEAMENTO
CILÍNDRICO INTERNO
SANGRAMENTO AXIAL
TORNEAMENTO CÔNICO
EXTERNO
TORNEAMENTO CÔNICO
INTERNO
TORNEAMENTO DE
FACEAMENTO
SANGRAMENTO RADIAL PERFILAMENTO RADIAL PERFILAMENTO AXIAL
TORNEAMENTO
CURVELÍNEO
Tornos
Máquinas-ferramenta que executam as diversas operações de torneamento.
Seleção do torno:
Dimensão e forma da peça
Quantidade de peças a produzir
Grau de precisão exigido
Formato necessário da matéria prima (vergalhão)
26Fev14
2
Classificação / Tipos
Torno Horizontal ou de Pontas Torno de Placa
Torno Vertical Torno Revólver
Torre - castelo
26Fev14
3
Torno Semi-Automático
Carga e descarga da máquina são
efetuadas pelo operador. Avanço
automático.
Torno Automático
2 carros porta-ferramentas com avanço
automático.
Matéria prima na forma de barras,
vergalhões, etc, com avanço automático
após cada ciclo de operações.
Torno CNC: Todos os movimentos da máquina são programadas, assim como todas
as operações da máquina. O torno, através desta programação, realiza estas
operações automaticamente.
Movimentos da máquina
Eixo árvore: giro no sentido horário ou
anti-horário na direção C.
Carro longitudinal: deslocamento na
direção Z.
Carro transversal: deslocamento na
direção X.
26Fev14
4
Dispositivos de fixação
Placa de Arrasto Placa Lisa
Placa de Castanhas Independentes Placa Universal
Diâmetro de 75 a 305 mm
Mandril
Fixação de brocas, alargadores, machos e
peças com pequeno diâmetro
Pinça
Furo interno para a passagem de matéria
prima na forma de barras
Pontas Luneta
Ferramentas de corte
Bits
26Fev14
5
Bedames
Outras ferramentas e operações que podem ser realizadas no torno:
Furação usando broca Recartilhagem usando recartilha
Pastilhas ou insertos
26Fev14
6
Tabela de codificação ISO para pastilhas intercambiáveis
26Fev14
7
26Fev14
8
Parâmetros de usinagem
Velocidade de Corte - Vc [m/min]:
. D . n
Vc = ------------------------
1000
Pressão Específica de Corte - Ks [ N/mm2 ou Kgf/mm2 ]
Vide Tabela de pressão específica de corte - torneamento
Correção de Ks em função do tipo de quebra cavaco escolhido para a pastilha:
KsF = Fc . Kc0,4 TABELADO
PASTILHA FATOR DECORREÇÃO Fc PASTILHA
FATOR DE
CORREÇÃO Fc
NMM 1,00 NMA 1,10
NMG 0,97 RCMX 0,90
Espessura Nominal do Cavaco - h1 [mm]
h1 = a . sen 
Volume de Cavaco por minuto - V [cm3 / min]
V = Vc . a . p
Tempo de Corte - T [min]
L
T = --------------
a . n
Potência da máquina - N [Kw]
Vc . a . p . KSF
N = ---------------------------------- . ( 0,4 / h1 )0,29
60000 . 
1 Kw = 1,36 HP
Rugosidade Superficial [ m ]
125 . a 2
Ht = ------------------
r
a : avanço [mm/rotação]
p : profundidade de corte [mm]
Vc : velocidade de corte [m/min]
Kc 0,4 : pressão específica de corte para uma
...........espessura de cavaco de 0,4 mm [N/mm2]
n: rotação [rpm]
r: raio da ponta da ferramenta [mm]
: ângulo de posição []
D: diâmetro da peça [mm]
: rendimento da máquina
L: comprimento de usinagem [mm]
26Fev14
9
PROCESSO DE FRESAMENTO
Peça com movimento de avanço de baixa velocidade (na faixa de 10 a 500 mm/min), e
ferramenta girando com uma velocidade relativamente alta (da ordem de 10 a 150
m/min)
Tipos fundamentais de fresamento
FRESAMENTO
CILÍNDRICO TANGENCIAL
FRESAMENTO
CILÍNDRICO
TANGENCIAL
FRESAMENTO FRONTAL
FRESAMENTO
CILÍNDRICO TANGENCIAL
FRESAMENTO DE 2
SUPERFÍCIES
ORTOGONAIS
FRESAMENTO
TANGENCIAL DE
ENCAIXES “RABO DE
ANDORINHA”
FRESAMENTO FRONTAL
DE CANALETAS COM
FRESA DE TOPO
FRESAMENTO FRONTAL
(CASO ESPECIAL)
FRESAMENTO
TANGENCIAL DE PERFIL
FRESAMENTO
COMPOSTO
Fresamento tangencial Fresamento frontal
Fresamento discordante Fresamento concordante
26Fev14
10
Fresadoras
Fresadora Horizontal
Principais
componentes
Classificação
Fresadora Vertical Fresadora Universal
26Fev14
11
Fresadora Duplex Fresadora de Mesa Rotativa
Fresadora CNC ou Centro de Usinagem: Todos os movimentos da máquina são
programadas, assim como todas as operações da máquina. O torno, através desta
programação, realiza estas operações automaticamente.
Movimentos da máquina
Eixo-árvore: giro
no sentido horário
ou anti-horário na
direção C.
Mesa:
deslocamento
longitudinal na
direção Y.
Mesa:
deslocamento
transversal na
direção X.
Cabeçote:
deslocamento na
direção Z (vertical)
Sentidos
complementares
Coluna máquina:
giro no sentido
horário ou anti-
horário na direção
B.
Cabeçote: giro no
sentido horário ou
anti-horário na
direção A.
26Fev14
12
Sentido
complementar
Mesa: giro no
sentido horário ou
anti-horário na
direção C.
Dispositivos de fixação
Grampos Cantoneira ou torno
Cabeçote divisor Morsa mecânica ou hidráulica
Dispositivos especiais: As produções em série necessitam de montagem especial para fixar
a peça à mesa. Tais dispositivos são projetados de modo a atenderem à natureza do serviço.
Tipos de fresas
Fresas cilíndricas com dentes
tangenciais
Fresas cilíndricas de corte tangencial e
frontal
Fresas de disco Fresas angulares Fresas para rebaixo
26Fev14
13
Fresas de haste com duas arestas
cortantes
Fresas limas
Fresas com dentes postiços Fresas de perfil constante
dentes detalonados
Fresamento de engrenagens pelo processo Renânia (shaving) e Fellows
Processo shaving - fresa tipo caracol Processo Fellows – fresa com mesmo
formato da engrenagem
26Fev14
14
Parâmetros de usinagem
Esforços na usinagem
p: profundidade de corte [mm]
am: avanço da mesa [mm/min]
D: diâmetro da fresa [mm]
l: largura fresada da peça [mm]
Vc: velocidade de corte periférica [m/min]
n: rotação da fresa [rpm]
an: avanço por rotação [mm/rotação]
ad: avanço por dente [mm]
z: quantidade de dentes da fresa
u: distância entre 2 dentes consecutivos
[mm]
V: volume de cavaco removido por unidade
............de tempo [mm3/min]
hm: espessura média do cavaco [mm]
Ksmf: pressão específica de corte média
............[Kgf/mm2]
: rendimento da máquina ( 0,5 a 0,9 )
N: potência [Kw]
: ângulo de posição []
: ângulo de contato fresa x peça []
26Fev14
15
a) Definição da velocidade de corte, avanço por dente e número de dentes da fresa:
Consultar as seguintes tabelas:
Tabela de velocidade de corte Vc [mm/min] recomendado para fresamento
Tabela de avanço por dente ad [mm] recomendado para fresamento
Tabela de número de dentes recomendados para fresas
b) Cálculo da rotação da fresa:
. D . n
Vc = ----------------------
1000
c) Cálculo do avanço da mesa:
am = n . an = n . z . ad
d) Cálculo do volume de cavaco removido:
V = l . p . am
e) Cálculo da distância entre dentes da fresa:
. D
u = ---------------
z
f) Cálculo da espessura média do cavaco:
Para fresa de topo:
360 . ad . l
= 90........................................... hm = -----------------------------
.  . D
360 . ad . l
90........................................... hm = sen . -----------------------------
.  . D
para em graus
Para fresa cilíndrica:
p
hm = ad .  ( --------- )
D
g) Cálculo de Ksmf:
Consultar Tabela para Cálculo da Pressão Específica de Corte - Fresamento.
h ) Cálculo da potência da máquina:
V . Ksmf
N = -------------------------------------------
75 . 60 . 1,36 . 1000 . 
Tempo de fresamento
L
am = ------------------------
tempo de operação
26Fev14
16
Comprimento de corte L
Fresamento tangencial
L = ( l + x + 4 ) [mm]
sendo; R = D / 2
b + 10
D = ----------------
1,5
x = ( R2 - y2)
y = R - p
L: curso de trabalho
l: comprimento da peça ou de usinagem
D: diâmetro da fresa
R: raio da fresa
b: largura da peça ou de usinagem
p: profundidade de corte
Fresamento frontal de desbaste
L = [ R + 4 + ( l - x ) ] [mm]
Sendo; D 1,25 . b
x =( R2 - y2 )
y = b / 2
L: curso de trabalho
26Fev14
17
Fresamento frontal de acabamento
L = ( l + D + 4 ) [mm]
Sendo; D 1,25 . b
L: curso de trabalho
26Fev14
18
PROCESSO DE FURAÇÃO
Furação é um processo de usinagem que tem por objetivo abrir, alargar ou acabar
furos de peças. Os furos podem ser produzidos em uma faixa ampla de diâmetros.A ferramenta utilizada no processo denomina-se broca. Geralmente a broca é dotada
de um movimento giratório contínuo e de um movimento retilíneo de avanço segundo o
eixo de furação.
Tipos fundamentais de furação
FURAÇÃO EM CHEIO FURAÇÃO COM PRÉ-
FURAÇÃO
FURAÇÃO ESCALONADA
FURAÇÃO DE CENTROS FURAÇÃO PROFUNDA
EM CHEIO
TREPANAÇÃO
ALARGAMENTO
CILÍNDRICO DE
DESBASTE
ALARGAMENTO
CILÍNDRICO DE
ACABAMENTO
ALARGAMENTO CÔNICO
DE DESBASTE
ALARGAMENTO CÔNICO
DE ACABAMENTO
REBAIXAMENTO GUIADO REBAIXAMENTO
REBAIXAMENTO GUIADO REBAIXAMENTO GUIADO REBAIXAMENTO GUIADO
26Fev14
19
REBAIXAMENTO
Furadeira
A ferramenta recebe os movimentos fundamentais de rotação e avanço por intermédio
de máquinas-ferramenta denominadas furadeiras.
Para se executar uma determinada operação de furação, há necessidade de se
selecionar o tipo de furadeira mais adequada, baseando-se nos seguintes fatores:
dimensão e forma da peça
dimensão do furo
quantidade de peças a produzir
grau de precisão exigido
Furadeira Radial
Principais componentes
A - cilindro giratório
B - braço giratório em
conjunto com A
C - motor para elevação do
braço B
D - parafuso de elevação
do braço
E - cabeça motriz com
deslizador
F - guias de deslizamento
G - motor do mandril
H - mandril
I - mesa porta-peças
L - base
26Fev14
20
Classificação
Furadeira de Bancada: movimento de
avanço manual, usadas para furos menores
que 12 mm.
Furadeira de Coluna: serviços pesados
com movimento de avanço automático. A
capacidade destas furadeiras é de 4 a 80
mm de diâmetro do furo.
Furadeira Radial: movimento radial do
cabeçote porta-ferramentas.
Furadeira Múltipla: para peças com muitos
furos, fabricada em grandes lotes.
Furadeira Revólver: execução de uma
sequência de operações num mesmo ponto,
tal como furar, escarear, roscar, etc..., com
uma única fixação da peça e sem trocas de
ferramenta.
Furadeira Especial para Furaçao Profunda
26Fev14
21
Sistemas de furação
Furação com broca helidoidal:
O cavaco gerado na região de corte é removido através dos 2
canais helicoidais de saída da broca.
Furação com broca canhão:
Na broca canhão, o fluído de corte é
injetado pela haste oca e os cavacos são
removidos pelo lado externo da haste.
Sistema Ejector:
O sistema ejector tem tanto a entrada do fluído de corte como a remoção dos cavacos
feitas pela parte interna da tubulação da broca.
Sistema BTA:
A broca BTA tem a alimentação do fluído de corte
pela parte externa da haste e o retorno com os
cavacos pela parte interna.
Métodos de furação
Furação em cheio:
Com a furação em cheio, o diâmetro exigido é
obtido em somente uma operação.
Alargamento:
É utilizado quando o diâmetro a ser furado em cheio é
limitado pela potência da máquina, tornando necessário o
alargamento a fim de se alcançar o diâmetro exigido.
26Fev14
22
Ferramentas
Broca helicoidal:
Brocas escalonadas:
São brocas que possuem 2 ou mais diâmetros retificados em brocas padronizadas.
Brocas helicoidais com pastilha de metal duro:
Estas brocas tem em ssua extremidade de corte insertos de metal
duro.
Brocas de centro:
São utilizadas para marcar o centro dos
furos.
Brocas canhão:
Utilizadas para furos com profundidade de 10
a 100 vezes o diâmetro do furo, com aplicação
para diâmetros de 5 a 60 mm.
Brocas ôcas:
Utilizadas para diâmetros acima de 60 mm, para operações
de trepanação.
.
26Fev14
23
Parâmetros de usinagem
Velocidade de Corte - Vc [m/min]:
. D . n
Vc = ------------------------
1000
Pressão Específica de Corte - Kc [N/mm2]:
Vide tabela de pressão específica de corte Kc0,4 para operação de furação, e corrigí-la conforme
indicação.
Tempo de Corte - T [min]:
L
T = -------------
a . n
Potência da Máquina - N [Kw]:
Brocas para furo com profundidade curta e média (helicoidal, coromant Sandvik e T Max
Sandvik):
p . a . Kc . Vc
N = ----------------------------- . ( 1 - p / D )
60000 . 
Brocas para furação profunda (Ejector, Bta e canhão Sandvik):
p . a . Kc . Vc
N = ----------------------------- . ( 1,17 - p / D )
60000 . 
D: diâmetro da broca [mm]
n: rotação [rpm]
a: avanço [mm/volta]
p: profundidade de corte [mm]
Kc: pressão específica de corte {N/mm2]
: ângulo de posição da ferramenta []
26Fev14
24
PROCESSO DE RETIFICAÇÃO
É um processo pelo qual se remove material estabelecendo-se contato entre a
superfície da peça e um rebolo abrasivo girando a alta velocidade.
Tem como objetivo:
Reduzir rugosidade ou saliências em superfícies usinadas.
Dar à superfície uma exatidão de medidas.
Corrigir peças deformadas por tratamento térmico.
Remover partes endurecidas de peças tratadas termicamente.
As operações de retificação dependem de:
Tipo de material da peça; Severidade da operação
Acabamento desejado; Área de contato
Velocidade do rebolo; Operação seca ou refrigerada
Potência da máquina
Tipos fundamentais de retificação
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA
EXTERNA COM AVANÇO
LONGITUDINAL
RETIFICAÇÃO CILINDRICA
INTERNA COM AVANÇO
LONGITUDINAL
RETIFICAÇÃO CILINDRICA
EXTERNA COM AVANÇO
RADIAL
RETIFICAÇÃO CILINDRICA
INTERNA COM AVANÇO
CIRCULAR
RETIFICAÇÃO CÔNICA
EXTERNA COM AVANÇO
LONGITUDINAL
RETIFICAÇÃO DE PERFIL
COM AVANÇO RADIAL
RETIFICAÇÃO DE PERFIL
COM AVANÇO
LONGITUDINAL
RETIFICAÇÃO TANGENCIAL
PLANA COM MOVIMENTO
RETILÍNEO DA PEÇA
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA
SEM CENTROS
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA
SEM CENTROS COM
AVANÇO LONGITUDINAL
CONTÍNUO DA PEÇA
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA
SEM CENTROS COM
AVANÇO EM “FILEIRA DE
PEÇAS”
RETIFICAÇÃO CILINDRÍCA
SEM CENTROS COM
AVANÇO RADIAL
26Fev14
25
RETIFICAÇÃO FRONTAL
COM AVANÇO RETILÍNEO
DA PEÇA
RETIFICAÇÃO FRONTAL
COM AVANÇO CIRCULAR
DA PEÇA
Retificadoras: São as máquinas-ferramenta que executam as diversas operações de
retificação.
Em função do formato da peça e da região que deve ser retificada, existem diversos
tipos de máquina, o que permite a escolha mais adequada do tipo de equipamento de
acordo com o trabalho a executar.
Classificação
Retificadora tangencial plana:
Utilizada na retificação de superfícies
paralelas, perpendiculares ou inclinadas.
Geralmente a peça é presa a uma placa
magnética fixada na mesa da máquina, a
qual possui os movimentos longitudinal,
transversal e vertical.
26Fev14
26
Retificadora vertical plana: Possui o eixo-árvore
na direção vertical, e pode possuir uma mesa
rotativa que também dispõe de movimento de
avanço.
A retificação plana consiste na retificação externa de superfícies planas.
Retificadora universal: É em
essência uma retificadora cilíndrica,
com mesa, cabeçote comum e
cabeçote retificador inclinável. É
aplicada para trabalhos internos e
externos, cilíndricos ou cônicos.
Operações que podem ser executadas neste tipo de equipamento
26Fev14
27
A retificação cilíndrica é realizada com a peça fixada entre centros. Para peças mais curtas,
podem ser montadas em placa de castanhas ou fixas em placas lisas, movimentadas pelo
cabeçote móvel.
Uso da luneta como apoio
intermediário em peças cilíndricas
longas
Retificação cônica utilizando cabeçote inclinável
Para gerar peças perfiladas são utilizados rebolos de perfis, que já possuem o formato
desejado.
26Fev14
28
Retificadora sem centros (centerless):
A peça é conduzida pelo rebolo e pelo
disco de arraste.
O disco de arraste (com uma inclinação
de 3 a 5) produz o movimento
longitudinal da peça ao longo do rebolo.
Utilizada para retificação de superfícies
cilíndricas.
Rebolo de corte: realiza o trabalho de retificação propriamente dito.
Rebolo de arraste ou Rebolo regulador: regula a velocidade periférica da peça a ser
retificada, transmitindo a esta sua própria velocidade periférica.
Régua de apoio: apresenta função importante na retificação centerless, tanto pela
posição em relação aos rebolos retificador e de arraste, como também pelo formato e
pelo material com que é fabricada.
Retificadora universal para ferramentas:
afiar e retificar ângulos em qualquer tipo de
fresa, alargadores, machos, serras, fresas,
etc.
Máquina de super-acabamento sem
centros (supfina): Uma pedra abrasiva
atua sobre a peçanuma pressão
constante, vibrando e a peça em
rotação se desloca ao longo da peça
abrasiva.
É uma operação posterior à retificação,
quando se deseja melhorar ainda mais o
acabamento superficial.
26Fev14
29
Estágio da operação de retificação x acabamento superficial da peça
Ferramenta de corte
Rebolo: Superfície constituída de grãos abrasivos de óxido de alumínio ou carbeto de
silício, entre outros.
Codificação do rebolo
Composição do rebolo
Abrasivo: material dos grãos do rebolo.
Granulação: tamanho dos grãos abrasivos.
Aglomerante: material que une os grãos abrasivos.
Grau de dureza: resistência do aglomerante.
Estrutura: porosidade do disco abrasivo.
26Fev14
30
Tipos de abrasivos
Óxido de alumínio (Al2O3): Obtido através da bauxita.
Tipos: óxido de alumínio comum – cor acinzentada, para materiais de alta
resistência a tração / óxido de alumínio branco – geralmente branca, para aços liga
em geral.
Carbeto de silício (SiC): Reação entre silica e carvão coque, para materiais de baixa
resistência a tração e elevada dureza (fofo, plástico, alumínio, metal duro). Com
coloração preta e verde (verde para afiação de ferramentas de metal duro).
Carbeto de boro (B4C): utilizado em bastonetes para retificação de ferramentas.
Diamante: utilizado em rebolos para lapidação.
Tamanho do grão abrasivo
Determinado pelo peneiramento, com um número de malhas por polegada linear.
Ex: tamanho de grão 80 – lado da malha com 1/80”.
Muito
grosso
Grosso Médio Fino Muito fino Pó
6 16 36 100 280 600
8 20 46 120 320 700
10 24 54 150 400 800
12 30 60 180 500 1000
14 (70) 220 1200
80 240 1600
Simbologia do grão abrasivo
A – óxido de alumínio comum (acinzentado)
AA – óxido de alumínio branco
C – carboneto de silício preto
CC – carboneto de silício verde
DA – Mistura com 50% dos óxidos alumínio comum e branco
D – Diamantado
Tipos de aglomerantes
Vitrificado (V): mistura de feldspato e argila. Para velocidades periféricas de até 35
m/s.
Resinóides (B): resinas fenólicas. Para serviços pesados com velocidade de até 80
m/s.
Borracha (R) : Para ferramentas abrasivas de corte e rebolos transportadores
(arrastadores) para centerless.
Goma-laca (E) e Oxicloretos (O): Pouco utilizados.
Escolha do aglomerante em função do tipo de trabalho
Operação Tipo de granulação Tipo de aglomerante
Desbaste Grossa Vitrificado
Semi-acabamento Média Vitrificado
Retificação fina Fina Resinóide, borracha, goma-laca,
vitrificado
26Fev14
31
Grau de dureza
Poder de retenção dos grãos pelo aglomerante. Rebolo mole perde o grão facilmente e
vice-versa.
Dureza do rebolo em função da aplicação:
Dureza do rebolo Aplicação
Rebolo duro Material mole
Rebolo mole Material duro
Estrutura
Grau de compactação dos grãos abrasivos (espaçamento entre os grãos).
Estrutura é dada por números: 0 a 3 – estrutura fechada
4 a 6 – estrutura média
7 a 12 – estrutura aberta
Estrutura do rebolo em função da operação
Operação Tipo de estrutura
Desbaste Estrutura aberta
Acabamento Estrutura fechada
Forma e aplicação do rebolo
26Fev14
32
Parâmetros de usinagem
Velocidade da mesa em função do material usinado
Para material mole utilizar maior velocidade da mesa
Para material duro utilizar menor velocidade da mesa
Velocidade [m/min]
Operação Aço macio Aço
temperado
Ferro fundido Bronze
Desbaste 15 7,5 12 18
Acabamento 22 12 18 22
Velocidade de corte do rebolo em função do aglomerante
Rebolo de liga vitrificada até 33 m/s
Rebolo de liga resinóide até 45 m/s
Rebolo de borracha até 35 m/s
Rebolo metálico até 35 m/s
Quanto mais alta a velocidade do rebolo em relação à velocidade da peça, menor deve
ser o grau do aglomerante.
Aglomerantes tipo resinóide, borracha e goma-laca devem ser empregados para
velocidades mais altas.
Rugosidade
Rugosidade [m Ra] Granulação do rebolo Profundidade corte [m]
12,5 40 a 60 10 a 30
6,3 80 a 100 5 a 15
0,8 200 a 300 1 a 8
Além dos parâmetros citados acima, também podem afetar na rugosidade as folgas
nos eixos, irregularidades no movimento da mesa, desbalanceamento do rebolo, etc.
Rotação do rebolo
Normalmente são especificadas as velocidades periféricas. Para cálculo da rotação,
utilizar a seguinte fórmula:
. D . n
V = ------------- [m/seg]
60.000
Sendo que,
V: Velocidade periférica do rebolo em m/seg
D: diâmetro da peça em mm
n: rotação do rebolo
Potência da máquina
a) Retificadora plana
Vt 1
N = --------- . ----- [ CV]
Ve 
Sendo que,
N: potência absorvida em CV
Ve: volume específico do material arrancado em mm3/min por CV
Vt: volume total arrancado em mm3/min pela potência disponível
: rendimento da máquina (normalmente de 90% ou 0,90)
26Fev14
33
Vt = a . p . vp . 1000 [mm
3/min], sendo que,
p: profundidade de corte ou espessura do passe em mm
a: avanço em mm/volta
vp: velocidade da peça em m/min
Tabela de Ve (mm3/min por CV)
Material Ve
Aço temperado HB > 450 1250
Aço tratado 1600
Aço normalizado 2000
Ferro fundido temperado 1600
Ferro fundido maleável 2000
Ferro fundido cinzento 2500
Latão, bronze e alumínio 3150
b) Retificadora sem centros
Vt 1
N = ---------- . ----- [ CV]
k . Ve 
Sendo que,
N: potência absorvida em CV
Ve: volume específico do material arrancado em mm3/min por CV
Vt: volume total arrancado em mm3/min pela potência disponível
: rendimento da máquina (normalmente de 90% ou 0,90)
k: constante conforme o tipo de operação
k Tipo de operação
1 retificação grosseira
0,5 retificação comum
0,25 acabamento fino
Velocidade de avanço
Vt
va = ------------ [mm/min]
. d . p
Sendo que,
va: velocidade de avanço em mm por minuto
d: diâmetro de retificação
p: espessura do passe
Velocidade periférica da peça
va
vp = ----------------------, sendo que,
1000 . sen 
: ângulo de inclinação do rebolo
26Fev14
34
Alterando-se a inclinação do
rebolo de arraste, altera-se
também a velocidade de
passagem da peça.
Velocidade da peça ou do rebolo vp em m/min
Material vp
Aço temperado 10 a 15
Aço normalizado 8 a 12,5
Ferro fundido 11,5 a 18
Latão 12,5 a 20
Alumínio 25 a 40
Balanceamento do rebolo (para não girar excêntrico)
O balanceamento pode ser realizado na própria máquina, utilizando um papel especial
específico para balanceamento.
Dressagem do rebolo
Retificação do rebolo para melhorar a planicidade, concentricidade e superfície cortante
do mesmo.

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