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26Fev14 1 PROCESSO DE TORNEAMENTO Tipos fundamentais de torneamento TORNEAMENTO CILÍNDRICO EXTERNO TORNEAMENTO CILÍNDRICO INTERNO SANGRAMENTO AXIAL TORNEAMENTO CÔNICO EXTERNO TORNEAMENTO CÔNICO INTERNO TORNEAMENTO DE FACEAMENTO SANGRAMENTO RADIAL PERFILAMENTO RADIAL PERFILAMENTO AXIAL TORNEAMENTO CURVELÍNEO Tornos Máquinas-ferramenta que executam as diversas operações de torneamento. Seleção do torno: Dimensão e forma da peça Quantidade de peças a produzir Grau de precisão exigido Formato necessário da matéria prima (vergalhão) 26Fev14 2 Classificação / Tipos Torno Horizontal ou de Pontas Torno de Placa Torno Vertical Torno Revólver Torre - castelo 26Fev14 3 Torno Semi-Automático Carga e descarga da máquina são efetuadas pelo operador. Avanço automático. Torno Automático 2 carros porta-ferramentas com avanço automático. Matéria prima na forma de barras, vergalhões, etc, com avanço automático após cada ciclo de operações. Torno CNC: Todos os movimentos da máquina são programadas, assim como todas as operações da máquina. O torno, através desta programação, realiza estas operações automaticamente. Movimentos da máquina Eixo árvore: giro no sentido horário ou anti-horário na direção C. Carro longitudinal: deslocamento na direção Z. Carro transversal: deslocamento na direção X. 26Fev14 4 Dispositivos de fixação Placa de Arrasto Placa Lisa Placa de Castanhas Independentes Placa Universal Diâmetro de 75 a 305 mm Mandril Fixação de brocas, alargadores, machos e peças com pequeno diâmetro Pinça Furo interno para a passagem de matéria prima na forma de barras Pontas Luneta Ferramentas de corte Bits 26Fev14 5 Bedames Outras ferramentas e operações que podem ser realizadas no torno: Furação usando broca Recartilhagem usando recartilha Pastilhas ou insertos 26Fev14 6 Tabela de codificação ISO para pastilhas intercambiáveis 26Fev14 7 26Fev14 8 Parâmetros de usinagem Velocidade de Corte - Vc [m/min]: . D . n Vc = ------------------------ 1000 Pressão Específica de Corte - Ks [ N/mm2 ou Kgf/mm2 ] Vide Tabela de pressão específica de corte - torneamento Correção de Ks em função do tipo de quebra cavaco escolhido para a pastilha: KsF = Fc . Kc0,4 TABELADO PASTILHA FATOR DECORREÇÃO Fc PASTILHA FATOR DE CORREÇÃO Fc NMM 1,00 NMA 1,10 NMG 0,97 RCMX 0,90 Espessura Nominal do Cavaco - h1 [mm] h1 = a . sen Volume de Cavaco por minuto - V [cm3 / min] V = Vc . a . p Tempo de Corte - T [min] L T = -------------- a . n Potência da máquina - N [Kw] Vc . a . p . KSF N = ---------------------------------- . ( 0,4 / h1 )0,29 60000 . 1 Kw = 1,36 HP Rugosidade Superficial [ m ] 125 . a 2 Ht = ------------------ r a : avanço [mm/rotação] p : profundidade de corte [mm] Vc : velocidade de corte [m/min] Kc 0,4 : pressão específica de corte para uma ...........espessura de cavaco de 0,4 mm [N/mm2] n: rotação [rpm] r: raio da ponta da ferramenta [mm] : ângulo de posição [] D: diâmetro da peça [mm] : rendimento da máquina L: comprimento de usinagem [mm] 26Fev14 9 PROCESSO DE FRESAMENTO Peça com movimento de avanço de baixa velocidade (na faixa de 10 a 500 mm/min), e ferramenta girando com uma velocidade relativamente alta (da ordem de 10 a 150 m/min) Tipos fundamentais de fresamento FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL FRESAMENTO FRONTAL FRESAMENTO CILÍNDRICO TANGENCIAL FRESAMENTO DE 2 SUPERFÍCIES ORTOGONAIS FRESAMENTO TANGENCIAL DE ENCAIXES “RABO DE ANDORINHA” FRESAMENTO FRONTAL DE CANALETAS COM FRESA DE TOPO FRESAMENTO FRONTAL (CASO ESPECIAL) FRESAMENTO TANGENCIAL DE PERFIL FRESAMENTO COMPOSTO Fresamento tangencial Fresamento frontal Fresamento discordante Fresamento concordante 26Fev14 10 Fresadoras Fresadora Horizontal Principais componentes Classificação Fresadora Vertical Fresadora Universal 26Fev14 11 Fresadora Duplex Fresadora de Mesa Rotativa Fresadora CNC ou Centro de Usinagem: Todos os movimentos da máquina são programadas, assim como todas as operações da máquina. O torno, através desta programação, realiza estas operações automaticamente. Movimentos da máquina Eixo-árvore: giro no sentido horário ou anti-horário na direção C. Mesa: deslocamento longitudinal na direção Y. Mesa: deslocamento transversal na direção X. Cabeçote: deslocamento na direção Z (vertical) Sentidos complementares Coluna máquina: giro no sentido horário ou anti- horário na direção B. Cabeçote: giro no sentido horário ou anti-horário na direção A. 26Fev14 12 Sentido complementar Mesa: giro no sentido horário ou anti-horário na direção C. Dispositivos de fixação Grampos Cantoneira ou torno Cabeçote divisor Morsa mecânica ou hidráulica Dispositivos especiais: As produções em série necessitam de montagem especial para fixar a peça à mesa. Tais dispositivos são projetados de modo a atenderem à natureza do serviço. Tipos de fresas Fresas cilíndricas com dentes tangenciais Fresas cilíndricas de corte tangencial e frontal Fresas de disco Fresas angulares Fresas para rebaixo 26Fev14 13 Fresas de haste com duas arestas cortantes Fresas limas Fresas com dentes postiços Fresas de perfil constante dentes detalonados Fresamento de engrenagens pelo processo Renânia (shaving) e Fellows Processo shaving - fresa tipo caracol Processo Fellows – fresa com mesmo formato da engrenagem 26Fev14 14 Parâmetros de usinagem Esforços na usinagem p: profundidade de corte [mm] am: avanço da mesa [mm/min] D: diâmetro da fresa [mm] l: largura fresada da peça [mm] Vc: velocidade de corte periférica [m/min] n: rotação da fresa [rpm] an: avanço por rotação [mm/rotação] ad: avanço por dente [mm] z: quantidade de dentes da fresa u: distância entre 2 dentes consecutivos [mm] V: volume de cavaco removido por unidade ............de tempo [mm3/min] hm: espessura média do cavaco [mm] Ksmf: pressão específica de corte média ............[Kgf/mm2] : rendimento da máquina ( 0,5 a 0,9 ) N: potência [Kw] : ângulo de posição [] : ângulo de contato fresa x peça [] 26Fev14 15 a) Definição da velocidade de corte, avanço por dente e número de dentes da fresa: Consultar as seguintes tabelas: Tabela de velocidade de corte Vc [mm/min] recomendado para fresamento Tabela de avanço por dente ad [mm] recomendado para fresamento Tabela de número de dentes recomendados para fresas b) Cálculo da rotação da fresa: . D . n Vc = ---------------------- 1000 c) Cálculo do avanço da mesa: am = n . an = n . z . ad d) Cálculo do volume de cavaco removido: V = l . p . am e) Cálculo da distância entre dentes da fresa: . D u = --------------- z f) Cálculo da espessura média do cavaco: Para fresa de topo: 360 . ad . l = 90........................................... hm = ----------------------------- . . D 360 . ad . l 90........................................... hm = sen . ----------------------------- . . D para em graus Para fresa cilíndrica: p hm = ad . ( --------- ) D g) Cálculo de Ksmf: Consultar Tabela para Cálculo da Pressão Específica de Corte - Fresamento. h ) Cálculo da potência da máquina: V . Ksmf N = ------------------------------------------- 75 . 60 . 1,36 . 1000 . Tempo de fresamento L am = ------------------------ tempo de operação 26Fev14 16 Comprimento de corte L Fresamento tangencial L = ( l + x + 4 ) [mm] sendo; R = D / 2 b + 10 D = ---------------- 1,5 x = ( R2 - y2) y = R - p L: curso de trabalho l: comprimento da peça ou de usinagem D: diâmetro da fresa R: raio da fresa b: largura da peça ou de usinagem p: profundidade de corte Fresamento frontal de desbaste L = [ R + 4 + ( l - x ) ] [mm] Sendo; D 1,25 . b x =( R2 - y2 ) y = b / 2 L: curso de trabalho 26Fev14 17 Fresamento frontal de acabamento L = ( l + D + 4 ) [mm] Sendo; D 1,25 . b L: curso de trabalho 26Fev14 18 PROCESSO DE FURAÇÃO Furação é um processo de usinagem que tem por objetivo abrir, alargar ou acabar furos de peças. Os furos podem ser produzidos em uma faixa ampla de diâmetros.A ferramenta utilizada no processo denomina-se broca. Geralmente a broca é dotada de um movimento giratório contínuo e de um movimento retilíneo de avanço segundo o eixo de furação. Tipos fundamentais de furação FURAÇÃO EM CHEIO FURAÇÃO COM PRÉ- FURAÇÃO FURAÇÃO ESCALONADA FURAÇÃO DE CENTROS FURAÇÃO PROFUNDA EM CHEIO TREPANAÇÃO ALARGAMENTO CILÍNDRICO DE DESBASTE ALARGAMENTO CILÍNDRICO DE ACABAMENTO ALARGAMENTO CÔNICO DE DESBASTE ALARGAMENTO CÔNICO DE ACABAMENTO REBAIXAMENTO GUIADO REBAIXAMENTO REBAIXAMENTO GUIADO REBAIXAMENTO GUIADO REBAIXAMENTO GUIADO 26Fev14 19 REBAIXAMENTO Furadeira A ferramenta recebe os movimentos fundamentais de rotação e avanço por intermédio de máquinas-ferramenta denominadas furadeiras. Para se executar uma determinada operação de furação, há necessidade de se selecionar o tipo de furadeira mais adequada, baseando-se nos seguintes fatores: dimensão e forma da peça dimensão do furo quantidade de peças a produzir grau de precisão exigido Furadeira Radial Principais componentes A - cilindro giratório B - braço giratório em conjunto com A C - motor para elevação do braço B D - parafuso de elevação do braço E - cabeça motriz com deslizador F - guias de deslizamento G - motor do mandril H - mandril I - mesa porta-peças L - base 26Fev14 20 Classificação Furadeira de Bancada: movimento de avanço manual, usadas para furos menores que 12 mm. Furadeira de Coluna: serviços pesados com movimento de avanço automático. A capacidade destas furadeiras é de 4 a 80 mm de diâmetro do furo. Furadeira Radial: movimento radial do cabeçote porta-ferramentas. Furadeira Múltipla: para peças com muitos furos, fabricada em grandes lotes. Furadeira Revólver: execução de uma sequência de operações num mesmo ponto, tal como furar, escarear, roscar, etc..., com uma única fixação da peça e sem trocas de ferramenta. Furadeira Especial para Furaçao Profunda 26Fev14 21 Sistemas de furação Furação com broca helidoidal: O cavaco gerado na região de corte é removido através dos 2 canais helicoidais de saída da broca. Furação com broca canhão: Na broca canhão, o fluído de corte é injetado pela haste oca e os cavacos são removidos pelo lado externo da haste. Sistema Ejector: O sistema ejector tem tanto a entrada do fluído de corte como a remoção dos cavacos feitas pela parte interna da tubulação da broca. Sistema BTA: A broca BTA tem a alimentação do fluído de corte pela parte externa da haste e o retorno com os cavacos pela parte interna. Métodos de furação Furação em cheio: Com a furação em cheio, o diâmetro exigido é obtido em somente uma operação. Alargamento: É utilizado quando o diâmetro a ser furado em cheio é limitado pela potência da máquina, tornando necessário o alargamento a fim de se alcançar o diâmetro exigido. 26Fev14 22 Ferramentas Broca helicoidal: Brocas escalonadas: São brocas que possuem 2 ou mais diâmetros retificados em brocas padronizadas. Brocas helicoidais com pastilha de metal duro: Estas brocas tem em ssua extremidade de corte insertos de metal duro. Brocas de centro: São utilizadas para marcar o centro dos furos. Brocas canhão: Utilizadas para furos com profundidade de 10 a 100 vezes o diâmetro do furo, com aplicação para diâmetros de 5 a 60 mm. Brocas ôcas: Utilizadas para diâmetros acima de 60 mm, para operações de trepanação. . 26Fev14 23 Parâmetros de usinagem Velocidade de Corte - Vc [m/min]: . D . n Vc = ------------------------ 1000 Pressão Específica de Corte - Kc [N/mm2]: Vide tabela de pressão específica de corte Kc0,4 para operação de furação, e corrigí-la conforme indicação. Tempo de Corte - T [min]: L T = ------------- a . n Potência da Máquina - N [Kw]: Brocas para furo com profundidade curta e média (helicoidal, coromant Sandvik e T Max Sandvik): p . a . Kc . Vc N = ----------------------------- . ( 1 - p / D ) 60000 . Brocas para furação profunda (Ejector, Bta e canhão Sandvik): p . a . Kc . Vc N = ----------------------------- . ( 1,17 - p / D ) 60000 . D: diâmetro da broca [mm] n: rotação [rpm] a: avanço [mm/volta] p: profundidade de corte [mm] Kc: pressão específica de corte {N/mm2] : ângulo de posição da ferramenta [] 26Fev14 24 PROCESSO DE RETIFICAÇÃO É um processo pelo qual se remove material estabelecendo-se contato entre a superfície da peça e um rebolo abrasivo girando a alta velocidade. Tem como objetivo: Reduzir rugosidade ou saliências em superfícies usinadas. Dar à superfície uma exatidão de medidas. Corrigir peças deformadas por tratamento térmico. Remover partes endurecidas de peças tratadas termicamente. As operações de retificação dependem de: Tipo de material da peça; Severidade da operação Acabamento desejado; Área de contato Velocidade do rebolo; Operação seca ou refrigerada Potência da máquina Tipos fundamentais de retificação RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA EXTERNA COM AVANÇO LONGITUDINAL RETIFICAÇÃO CILINDRICA INTERNA COM AVANÇO LONGITUDINAL RETIFICAÇÃO CILINDRICA EXTERNA COM AVANÇO RADIAL RETIFICAÇÃO CILINDRICA INTERNA COM AVANÇO CIRCULAR RETIFICAÇÃO CÔNICA EXTERNA COM AVANÇO LONGITUDINAL RETIFICAÇÃO DE PERFIL COM AVANÇO RADIAL RETIFICAÇÃO DE PERFIL COM AVANÇO LONGITUDINAL RETIFICAÇÃO TANGENCIAL PLANA COM MOVIMENTO RETILÍNEO DA PEÇA RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA SEM CENTROS RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA SEM CENTROS COM AVANÇO LONGITUDINAL CONTÍNUO DA PEÇA RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA SEM CENTROS COM AVANÇO EM “FILEIRA DE PEÇAS” RETIFICAÇÃO CILINDRÍCA SEM CENTROS COM AVANÇO RADIAL 26Fev14 25 RETIFICAÇÃO FRONTAL COM AVANÇO RETILÍNEO DA PEÇA RETIFICAÇÃO FRONTAL COM AVANÇO CIRCULAR DA PEÇA Retificadoras: São as máquinas-ferramenta que executam as diversas operações de retificação. Em função do formato da peça e da região que deve ser retificada, existem diversos tipos de máquina, o que permite a escolha mais adequada do tipo de equipamento de acordo com o trabalho a executar. Classificação Retificadora tangencial plana: Utilizada na retificação de superfícies paralelas, perpendiculares ou inclinadas. Geralmente a peça é presa a uma placa magnética fixada na mesa da máquina, a qual possui os movimentos longitudinal, transversal e vertical. 26Fev14 26 Retificadora vertical plana: Possui o eixo-árvore na direção vertical, e pode possuir uma mesa rotativa que também dispõe de movimento de avanço. A retificação plana consiste na retificação externa de superfícies planas. Retificadora universal: É em essência uma retificadora cilíndrica, com mesa, cabeçote comum e cabeçote retificador inclinável. É aplicada para trabalhos internos e externos, cilíndricos ou cônicos. Operações que podem ser executadas neste tipo de equipamento 26Fev14 27 A retificação cilíndrica é realizada com a peça fixada entre centros. Para peças mais curtas, podem ser montadas em placa de castanhas ou fixas em placas lisas, movimentadas pelo cabeçote móvel. Uso da luneta como apoio intermediário em peças cilíndricas longas Retificação cônica utilizando cabeçote inclinável Para gerar peças perfiladas são utilizados rebolos de perfis, que já possuem o formato desejado. 26Fev14 28 Retificadora sem centros (centerless): A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste. O disco de arraste (com uma inclinação de 3 a 5) produz o movimento longitudinal da peça ao longo do rebolo. Utilizada para retificação de superfícies cilíndricas. Rebolo de corte: realiza o trabalho de retificação propriamente dito. Rebolo de arraste ou Rebolo regulador: regula a velocidade periférica da peça a ser retificada, transmitindo a esta sua própria velocidade periférica. Régua de apoio: apresenta função importante na retificação centerless, tanto pela posição em relação aos rebolos retificador e de arraste, como também pelo formato e pelo material com que é fabricada. Retificadora universal para ferramentas: afiar e retificar ângulos em qualquer tipo de fresa, alargadores, machos, serras, fresas, etc. Máquina de super-acabamento sem centros (supfina): Uma pedra abrasiva atua sobre a peçanuma pressão constante, vibrando e a peça em rotação se desloca ao longo da peça abrasiva. É uma operação posterior à retificação, quando se deseja melhorar ainda mais o acabamento superficial. 26Fev14 29 Estágio da operação de retificação x acabamento superficial da peça Ferramenta de corte Rebolo: Superfície constituída de grãos abrasivos de óxido de alumínio ou carbeto de silício, entre outros. Codificação do rebolo Composição do rebolo Abrasivo: material dos grãos do rebolo. Granulação: tamanho dos grãos abrasivos. Aglomerante: material que une os grãos abrasivos. Grau de dureza: resistência do aglomerante. Estrutura: porosidade do disco abrasivo. 26Fev14 30 Tipos de abrasivos Óxido de alumínio (Al2O3): Obtido através da bauxita. Tipos: óxido de alumínio comum – cor acinzentada, para materiais de alta resistência a tração / óxido de alumínio branco – geralmente branca, para aços liga em geral. Carbeto de silício (SiC): Reação entre silica e carvão coque, para materiais de baixa resistência a tração e elevada dureza (fofo, plástico, alumínio, metal duro). Com coloração preta e verde (verde para afiação de ferramentas de metal duro). Carbeto de boro (B4C): utilizado em bastonetes para retificação de ferramentas. Diamante: utilizado em rebolos para lapidação. Tamanho do grão abrasivo Determinado pelo peneiramento, com um número de malhas por polegada linear. Ex: tamanho de grão 80 – lado da malha com 1/80”. Muito grosso Grosso Médio Fino Muito fino Pó 6 16 36 100 280 600 8 20 46 120 320 700 10 24 54 150 400 800 12 30 60 180 500 1000 14 (70) 220 1200 80 240 1600 Simbologia do grão abrasivo A – óxido de alumínio comum (acinzentado) AA – óxido de alumínio branco C – carboneto de silício preto CC – carboneto de silício verde DA – Mistura com 50% dos óxidos alumínio comum e branco D – Diamantado Tipos de aglomerantes Vitrificado (V): mistura de feldspato e argila. Para velocidades periféricas de até 35 m/s. Resinóides (B): resinas fenólicas. Para serviços pesados com velocidade de até 80 m/s. Borracha (R) : Para ferramentas abrasivas de corte e rebolos transportadores (arrastadores) para centerless. Goma-laca (E) e Oxicloretos (O): Pouco utilizados. Escolha do aglomerante em função do tipo de trabalho Operação Tipo de granulação Tipo de aglomerante Desbaste Grossa Vitrificado Semi-acabamento Média Vitrificado Retificação fina Fina Resinóide, borracha, goma-laca, vitrificado 26Fev14 31 Grau de dureza Poder de retenção dos grãos pelo aglomerante. Rebolo mole perde o grão facilmente e vice-versa. Dureza do rebolo em função da aplicação: Dureza do rebolo Aplicação Rebolo duro Material mole Rebolo mole Material duro Estrutura Grau de compactação dos grãos abrasivos (espaçamento entre os grãos). Estrutura é dada por números: 0 a 3 – estrutura fechada 4 a 6 – estrutura média 7 a 12 – estrutura aberta Estrutura do rebolo em função da operação Operação Tipo de estrutura Desbaste Estrutura aberta Acabamento Estrutura fechada Forma e aplicação do rebolo 26Fev14 32 Parâmetros de usinagem Velocidade da mesa em função do material usinado Para material mole utilizar maior velocidade da mesa Para material duro utilizar menor velocidade da mesa Velocidade [m/min] Operação Aço macio Aço temperado Ferro fundido Bronze Desbaste 15 7,5 12 18 Acabamento 22 12 18 22 Velocidade de corte do rebolo em função do aglomerante Rebolo de liga vitrificada até 33 m/s Rebolo de liga resinóide até 45 m/s Rebolo de borracha até 35 m/s Rebolo metálico até 35 m/s Quanto mais alta a velocidade do rebolo em relação à velocidade da peça, menor deve ser o grau do aglomerante. Aglomerantes tipo resinóide, borracha e goma-laca devem ser empregados para velocidades mais altas. Rugosidade Rugosidade [m Ra] Granulação do rebolo Profundidade corte [m] 12,5 40 a 60 10 a 30 6,3 80 a 100 5 a 15 0,8 200 a 300 1 a 8 Além dos parâmetros citados acima, também podem afetar na rugosidade as folgas nos eixos, irregularidades no movimento da mesa, desbalanceamento do rebolo, etc. Rotação do rebolo Normalmente são especificadas as velocidades periféricas. Para cálculo da rotação, utilizar a seguinte fórmula: . D . n V = ------------- [m/seg] 60.000 Sendo que, V: Velocidade periférica do rebolo em m/seg D: diâmetro da peça em mm n: rotação do rebolo Potência da máquina a) Retificadora plana Vt 1 N = --------- . ----- [ CV] Ve Sendo que, N: potência absorvida em CV Ve: volume específico do material arrancado em mm3/min por CV Vt: volume total arrancado em mm3/min pela potência disponível : rendimento da máquina (normalmente de 90% ou 0,90) 26Fev14 33 Vt = a . p . vp . 1000 [mm 3/min], sendo que, p: profundidade de corte ou espessura do passe em mm a: avanço em mm/volta vp: velocidade da peça em m/min Tabela de Ve (mm3/min por CV) Material Ve Aço temperado HB > 450 1250 Aço tratado 1600 Aço normalizado 2000 Ferro fundido temperado 1600 Ferro fundido maleável 2000 Ferro fundido cinzento 2500 Latão, bronze e alumínio 3150 b) Retificadora sem centros Vt 1 N = ---------- . ----- [ CV] k . Ve Sendo que, N: potência absorvida em CV Ve: volume específico do material arrancado em mm3/min por CV Vt: volume total arrancado em mm3/min pela potência disponível : rendimento da máquina (normalmente de 90% ou 0,90) k: constante conforme o tipo de operação k Tipo de operação 1 retificação grosseira 0,5 retificação comum 0,25 acabamento fino Velocidade de avanço Vt va = ------------ [mm/min] . d . p Sendo que, va: velocidade de avanço em mm por minuto d: diâmetro de retificação p: espessura do passe Velocidade periférica da peça va vp = ----------------------, sendo que, 1000 . sen : ângulo de inclinação do rebolo 26Fev14 34 Alterando-se a inclinação do rebolo de arraste, altera-se também a velocidade de passagem da peça. Velocidade da peça ou do rebolo vp em m/min Material vp Aço temperado 10 a 15 Aço normalizado 8 a 12,5 Ferro fundido 11,5 a 18 Latão 12,5 a 20 Alumínio 25 a 40 Balanceamento do rebolo (para não girar excêntrico) O balanceamento pode ser realizado na própria máquina, utilizando um papel especial específico para balanceamento. Dressagem do rebolo Retificação do rebolo para melhorar a planicidade, concentricidade e superfície cortante do mesmo.
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