Buscar

RELATÓRIO DE GEOLOGIA ESTRUTURAL (atualizado)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS
BACHARELADO ESPECÍFICO EM GEOLOGIA
DISCIPLINA DE GEOLOGIA ESTRUTURAL
MARCOS VINICIUS TOSIN DE ARAÚJO
ROGEAN LIMA GOMES
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE GEOLOGIA ESTRUTURAL
SANTARÉM – PA
2017
MARCOS VINICIUS TOSIN DE ARAÚJO
ROGEAN LIMA GOMES
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE GEOLOGIA ESTRUTURAL
Relatório de campo para obtenção de nota parcial da disciplina de Geologia Estrutural, sob orientação do Prof. Ms Antonio Alessandro de Jesus Braga, do curso de Geologia do Instituto de Engenharia e Geociências – IEG da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA. 
SANTARÉM – PA
2017
1. INTRODUÇÃO
	Nos dias 07 e 08 setembro de 2017 foi realizada a aula prática de Geologia Estrutural, com o intuito de aprimorar os conhecimentos teóricos adquiridos em aula relacionados à disciplina. O trabalho foi realizado sob a orientação do Prof. Ms. Antonio Alessandro de Jesus Braga e apoio do geólogo e técnico Livaldo de Oliveira dos Santos, além do auxílio dos monitores e acadêmicos do curso de geologia 2012 José Fernando dos Santos Filho e Simmon Viegas de Souza. 
Os estudos foram realizados em duas áreas distintas. A primeira área se encontra na porção oeste do estado do Pará, no município de Santarém, onde foi visitado a mina ‘Binga’ localizada na margem direita da Rodovia Everaldo Martins. A segunda é referente a um afloramento ígneo que compreende um trecho delimitado da rodovia BR-163 entre os municípios de Santarém e Rurópolis. 
	O trabalho em questão apresenta os resultados da identificação das medições de direção e sentido de mergulho e ângulo das estruturas que foram encontradas nos afloramentos. Tais estruturas compreendem falhas, fraturas e veios, e além dessas também foram adquiridas as notações de partes maciças sem a inclusão dessas estruturas.
2. OBJETIVO
	Identificar e investigar estruturas geológicas, realizando medições e coletando as notações correspondentes de cada afloramento.
3. LOCALIZAÇÃO E ACESSO
	A primeira região selecionada como área de estudo para a realização da prática de campo de Geologia Estrutural está localizada na região oeste do estado do Pará, situada na folha SA 21 – Santarém, mais precisamente à margem direita da Rodovia Everaldo Martins, sentindo Santarém – Cucurunã, com as seguintes coordenadas, 0746959,3 e 09727206,2 em UTM, a aproximadamente 8 (oito) km do centro da cidade de Santarém (figura 1). Na área destaca-se a rodovia parcialmente pavimentada BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá). A escolha dessa área se deve à logística para realização, e por conta da ocorrência de estruturas geológicas que possibilitam medições.
Figura 1 - Mapa de localização e acesso
	A segunda região está localizada no município de Rurópolis que pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e à microrregião Itaituba, com aproximadamente 7 000 km2 de extensão e população estimada em 44 000 habitantes (IBGE, 2013).
	Partindo de Santarém pela rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) sentido Rurópolis, a área de estudo está situada no km-196 da estrada, distante cerca de aproximadamente 25 km da entrada da cidade. A área é conhecida localmente como Serra do Inajá, sob coordenadas S 03º56’ W 54º51’.
Figura 2 - Mapa de localização e acesso
3. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS
	A região do município de Santarém encontra-se sob o domínio do clima equatorial úmido, do tipo Am (monsônico), segundo classificação proferida por Köppen. As vegetações predominantes abrangem formações pioneiras, floresta ombrófila densa, savana e áreas de refúgio ecológico. De acordo com os do Zoneamento Ecológico-Econômico em área sob influência da rodovia BR-163 (ZEE), os principais tipos de solos nesta área correspondem a Argilossolo Amarelo, Latossolo Amarelo, Neossolo Flúvico e Neossolo Quartzarênico. 
A bacia hidrográfica do rio Amazonas apresenta cerca de 6.110.000 km2 estendendo-se a países como Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador, Guiana e Brasil, correspondendo neste último, a uma contribuição média de aproximadamente 132.145 m3/s (ANA, 2011). A região abrange as unidades morfoestruturais de Planalto Rebaixado da Amazônia, Planície Amazônica, Planalto Tapajós-Xingu, Planalto da Bacia Sedimentar do Amazonas, Planalto Dissecado do Norte da Amazônia, Planalto Dissecado Rio Trombetas-Rio Negro, Depressão Periférica do Norte do Pará e Pediplano rio Branco- rio Negro (NASCIMENTO et al, 1976) (figura 2).
A bacia sedimentar do Amazonas abrange uma área total de 615.600 km2 correspondendo 205.000 km2 a superfícies de afloramento da Formação do Alter do Chão (SOUZA et al, 2013). A bacia encontra-se delimitada pelos arcos Purus e Gurupá (oeste e leste) e Escudos das Guianas e do Brasil Central (norte e sul) da bacia (Figura 1) sendo constituída principalmente por rochas siliclásticas (CPRM, 2003).
4. GEOLOGIA REGIONAL
	4.1. Bacia do Amazonas
A Bacia do Amazonas é caracterizada por ser uma bacia de sinéclise intracratônica que abrange uma área de aproximadamente 500.000 km2, com eixo maior orientado na direção ENE-WSW. Seus extratos sedimentares recobrem as províncias pré-cambrianas dos escudos das Guianas e do Brasil central (Cunha et. al. 1994), ela limita-se a oeste com a Bacia do Solimões pelo Arco de Purus e, a leste, com o arco de Gurupá que a separa da Bacia do Marajó. O embasamento que constitui seu substrato está relacionado a dois eventos principais do Pré-Cambriano, em que o mais antigo originou a organização dos terrenos grantito-greenstones e dos cinturões de alto grau metamórfico e seu arcabouço estratigráfico foi formado por duas megassequências de primeira ordem: uma paleozoica, constituída de rochas sedimentares de naturezas variadas, e uma mesozóico-cenozóica sedimentar. (Cunha et. al. 2007). Com o término dos esforços compressionais , no final do Mesozóico, teve início um novo ciclo deposicional Cretácio-Terciário registrado pelo Grupo Javari com as Formações (figura 3).
4.2 Grupo Javari
São pertencentes ao Grupo Javari as Formações: Alter do chão (com arenitos fluviais) e Solimões, composta com rochas pelíticas contendo restos de conchas de moluscos e vegetais. No Neocretáceo, a bacia comportava-se como uma área subsidente. Houve então, um sistema fluvial de alta energia que durou até o final do Cretáceo e que foi responsável pela deposição de sedimentos essencialmente arenosos da Formação Alter do Chão. A grande disponibilidade de água para a implantação de um regime fluvial abundante se deu devido à mudança de clima, de árido para úmido. Com o soerguimento da cadeia andina houve o início do isolamento dessa bacia fluvial no Paleógeno.
4.3 Formação Alter do Chão
O município de Santarém está situado na Bacia Sedimentar do Amazonas, nos domínios da Formação Alter do Chão, que ocupa cerca de 70 % do espaço municipal. Essa formação é constituída por clásticos continentais, de idade Cretáceo Superior, representados por arenitos caulínicos, finos a grossos, às vezes com níveis conglomeráticos; localmente, ocorrem níveis ferruginosos, silicificados. Intercaladas na sequência arenosa, ocorrem camadas argilosas, cuja coloração varia de avermelhada a mosqueada, esbranquiçada, creme e lilás, geralmente pouco consolidadas, às vezes contendo lentes de arenito friável. A Formação Alter do Chão está bem caracterizada nas porções leste, sul e oeste do município de Santarém, constituindo uma morfologia típica, com elevações de topo plano, bordas escarpadas e fortemente ravinadas, na forma de platôs. No topo desses platôs, é frequente a presença de crosta ferruginosa, laterítica; às vezes, acha-se desmantelada, constituindo um nível concrecionário. Essas bandas ferrosas lateríticas indicam que o clima nessa época era úmido em alguns níveis arenosos da unidade e a paleodrenagem corria de leste para oeste, em direção ao Oceano Pacífico, geralmente, é responsável pela preservação dos platôs que caracterizam a Formação Alter do Chão (SCHALKEN, 2000). 
No estado do Pará, a Formação Alter do Chão ocorre desde sua fronteira com o estado doAmazonas a oeste até a borda da bacia do Marajó a leste, abrangendo uma área de aproximadamente 9.870 km2, sendo aflorante nas cidades de Faro, Oriximiná, Óbidos, Juruti, Terra Santa, Santarém, Alenquer, Aveiro, Prainha, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Senador José Porfírio e Porto de Moz. (JUNIOR e MOURÃO, 2012).
5. GEOMORFOLOGIA
	A Planície Amazônica ocupa a porção norte do município e constitui as áreas de várzea, temporariamente submetidas às inundações do rio Amazonas. Compreende depósitos aluviais atuais e não tão recentes, com predomínio de argilas e areias. O Planalto Rebaixado da Amazônia constitui uma superfície intermediária entre a planície supramencionada e o Planalto Tapajós-Xingu. Está bem caracterizado na porção centro- norte do município, ao sul da sede municipal e ao norte da serra de Piquiatuba, situado entre as cotas de 50 e 100 metros. Representa uma superfície pediplanada, desenvolvida sobre as rochas da Formação Alter-do-Chão. A cidade de Santarém está situada nesse domínio. O Planalto Tapajós-Xingu é a feição morfológica dominante na porção centro-sul do município, situada nas maiores altitudes regionais, entre 100 e 150 metros, em média. É caracterizado por elevações de topo plano, com encostas escarpadas e ravinadas, em forma de platôs, onde se desenvolve uma drenagem espaçada e profunda.
6. GEOLOGIA ESTRUTURAL
	A zona de cisalhamento é uma faixa estreita e planar de paredes subparalelas onde se concentra a deformação com taxas variáveis, representam zonas de fraqueza e apresentam adelgaçamento por deformação localizada. Os reflexos de esforços tectônicos durante o Cenozóico na região Amazônica estão registrados em deformações nos estratos sedimentares da Bacia do Amazonas, que foram interpretadas por Costa (2002) como resultante da interação complexa dos esforços entre as placas do Caribe e Sul- Americana e associadas a tensões intraplacas compressivas e distensivas, correlacionadas ao binário destral resultante da roto- translação da placa Sul-Americana para NW.
O tectonismo na bacia é essencialmente rúptil, ilustrada em escala macro pela falha normal encontrada na Formação Alter do Chão ( Figura 5), na Região da Comunidade de Cucurunã, de pouca expressão vertical, mas com deformações regionais de grande escala, que mantêm relações espaciais estreitas com as principais faixas orogênicas do embasamento, através de processos de reativação ao longo de antigas descontinuidades durante o Fanerozoico (Rezende & Brito 1973). De acordo com Wanderley Filho (1991), as principais falhas NW-SE são de transferência e seccionam quase todas as unidades.
Falha normal na formação alter do chão
7. MATERIAIS E MÉTODOS
	7.1 Materiais
	De início, foi realizado um levantamento bibliográfico prévio com relação à geologia regional através de artigos, para um melhor embasamento das áreas a serem analisadas. No decorrer das atividades realizadas em campo, foram utilizadas como ferramentas essenciais o GPS (Global Positioning System / Sistema de Posicionamento Global), bússola Brunton, máquina fotográfica e caderneta. Para a aquisição dos modelos ilustrativos das notações obtidas no trabalho prático, com fins de contribuição para o relatório final, foi utilizado como acessórios o estereograma de Schmidt e o diagrama de rosetas, incluídos no software OpenStereo 0.1.2. devel.
7.2 Métodos
	Em ambos os dias em que foi realizada esta atividade, o procedimento para a elaboração dos resultados seguiu os mesmos passos. A área correspondente à mina “Binga” foi dividida em quatro afloramentos para a coleta das medidas estruturais, enquanto na área referente ao Diabásio Penatecaua não houve subdivisões, sendo portanto considerada por completa. Inicialmente foi elaborada uma seção panorâmica das áreas, de forma a capturar fotografias levando em conta uma distância que possibilitasse por inteiro a aquisição do afloramento a ser estudado. Com as fotos em mãos, foi possível utilizá-las como base para o preparo de um croqui de cada afloramento analisado, e dessa forma garantiu-se uma melhor visualização das suas principais características gerais.
	Após esse primeiro passo, foi utilizado a bússola para realizar as medições estruturais nos afloramentos determinados pelo professor. As medições objetivaram adquirir melhores detalhes de cada um deles, levando em consideração falhas, fraturas e veios. Tais aferições consistiam em direção, sentido e ângulo das estruturas citadas. Os conhecimentos repassados pelo professor em sala de aula foram cruciais para compreender o funcionamento da bússola na prática. Nesse contexto, basicamente pôde-se medir a direção sabendo que ela sempre seria perpendicular ao mergulho, observando qual valor seria encontrado dentre os números de cor preta. Por conseguinte, foi conferido o ângulo de mergulho, o qual seria a intensidade correspondente a inclinação da estrutura, sendo o mesmo observado ao lado da bússola. Todas as notações foram colocadas em caderneta para as futuras análises.
	Entretanto, para a análise dos dados e confecção dos resultados no escritório utilizou-se somente o software OpenStereo 0.1.2. devel. Os dados de de todos os pontos dos afloramentos foram colocados em um bloco de notas computacional, e após isso introduzidos no openstereo 0.1.2 devel, para fins de modelos de ilustração dos resultados obtidos. Para cada afloramento foi gerado um diagrama de rosetas, assim como também os planos no estereograma. Por fim, para cada região estudada (Mina “Binga” e Diabásio Penatecaua) realizou-se este mesmo procedimento de uma maneira geral envolvendo todos os pontos de todos os afloramentos, e dessa forma foi possível chegar a um resultado integral de cada localidade objeto deste trabalho.
Floramento 01
 Floramento 02
Afloramento 03
Afloramento 04
Afloramento 01 (Penatecaua)
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	A área estudada está inserida no contexto da Plataforma Sul Americana, especificamente na borda sul da bacia do Amazonas, Folha SA. 21 Santarém. De acordo com Vasquez et al.(2008), a localidade apresenta as seguintes unidades geológicas : Formação Alter do Chão-K2E1 ac, Diabásio Penatecaua-J_delta_pe. 
	Com o uso da bússola obteve-se os ângulos dos planos preferenciais de fraturas do corpo magmático, que possibilitaram a construção do diagrama de rosetas de direção. A interpretação do diagrama de Roseta de direção,indica as direções preferenciais de fraturamento do corpo magmático NE-SW. Coincidentemente as direções concordam as estruturas do complexo, paralelamente as rochas encaixantes. Tal interpretação assemelha-se com o descrito por Vasquez & Rosa-costa (2008). Há duas prováveis hipóteses para tentar explicar tais direções. A primeira seria o fato do magmatismo ter-se orientado a medida que se resfriava, segundo uma das direções (E-W) preferenciais de estruturas da bacia Costa(2011). A segunda teria relação com os pulsos tectônicos ocorridos no periodo Cretáceo durante o processo geotectônico de abertura do oceano Atlântico, Thomas Filho et al. (1974).
Afloramento 1 (binga)
Afloramento 2 (binga)
Afloramento 3 (binga)
Afloramento 4 
Afloramento Binga Geral (diagrama de roseta)
Afloramento geral (estereograma)
Afloramento Penatecaua (Estereograma)
Afloramento Penateacaua (diagrama de roseta)
 9.CONCLUSÃO
	A interpretação do gráfico Roseta de direção indicou que os planos preferenciais de fraturamento do diabásio encontra-se disposto nas direções NE-SW, coincidindo com as rochas encaixantes. Deste modo pode-se caracterizar que a forma de intrusão da área estuda trata-se de uma diques e soleiras.
ANEXO
Medidas tiradas em campo
Binga_Afloramento 1
	251
	90
	260
	90
	230
	90
	210
	90
Binga_Afloramento 2
	192
	77
	171
	60
	165
	75
	162
	75
	160
	70
Binga_Afloramento 3
	260
	68
	117
	72
Binga_Afloramento 4
	110
	70
	134
	70
	120
	76
Binga_Afloramento_Geral
	251
	90
	260
	90
	230
	90
	210
	90
	192
	77
	171
	60
	165
	75
	162
	75
	160
	70
	260
	68
	117
	72
	110
	70
	134
	70
	120
	76Afloramento_Penatecaua_Geral
	228
	85
	232
	90
	237
	85
	151
	87
	212
	90
	120
	85
	212
	90
	148
	88
	144
	90
	230
	85
	242
	80
	250
	85
	233
	81
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS. ANA. Plano Estratégico de Recursos Hídricos dos Afluentes da Margem Direita do Rio Amazonas. 2011.
Costa, J., 2011. Evolução petrológica, geoquímica e isotópica do diabásio Penatecaua na região de Medicilândia, PA. Dissertação Mestrado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, (nãopublicada) 103 p.
CUNHA, P. R. C.; GONZAGA , F. G.; COUTINHO, L. F. C. Bacia do Amazonas. Boletim de Geociências da Petrobras. Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 47-55., jan./mar. 1994.
CUNHA P.R.C., MELO J.H.G., SILVA O.B. Bacia do Amazonas. Boletim Geociências. Petrobras, 15(2):227-251. 2007
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Embrapa. Zoneamento Ecológico-Econômico em Área sob a influência da rodovia BR-163, estado do Pará (ZEE BR-163). Disponível em: http://zeebr163.cpatu.embrapa.br. Acessado em: 12 de setembro de 2017
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. http://www.cidades.
ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=150619&search=para/ruropolis
(consultado em: 12/09/2017).
NASCIMENTO, D.A. do et al. Geomorfologia da folha SA-21 Santarém. Projeto RADAMBRASIL, 1976 (Levantamento de Recursos Naturais, 10).
SCHALKEN, Charles George P. S., 1st Joint World Congress on Groundwater, 2000.
Thomaz Filho, A., Cordani, U.G., Marino, O., 1974. Idades K-Ar de rochas basálticas da Bacia Amazônica e sua significação tectônica regional. Congresso Brasileiro de Geologia, Porto Alegre. Anais, 6, 6 p.
Vasquez, M.L., Sousa, C.S., Carvalho, J.M.A. (Orgs), 2008. Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Pará, Escala 1:1 000 000. CPRM Serviço Geológico do Brasil, Belém.
Vasquez, M.L., Rosa-Costa, L.T. (Orgs), 2008. Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará. CPRM/Serviço Geológico do Brasil, Belém, 329 p.
VILHENA JÚNIOR, Waldemar Moura; MOURÃO, Arlinda Rangel Botelho. Políticas públicas e os movimentos sociais por uma educação do campo. In: GHEDIN, E. (Org.). Educação do campo: epistemologia e práticas. São Paulo, SP: Cortez, 2012.
Wanderley Filho J.R. 1991. Evolução estrutural da bacia do Amazonas e sua correlação com o embasamento. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 125 p.