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Grandes Vias Aferentes · Tá acabando caralho. Sabe a monitoria? Ela vem. · Devem ser vistos nas vias: · Receptor · Trajeto Periférico · Trajeto Central · Área de Projeção Cortical · Receptor · Terminação nervosa sensível ao estímulo · Conecta-se com locais específicos do córtex, permitindo o reconhecimento de diferentes formas de sensibilidade (discriminação sensorial · Trajeto Periférico · Nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo · Fibras de funções diferentes que as vezes se juntam ao acaso · Trajeto Central · Fibras se agrupam em feixes (tratos, fascículos e lemniscos) · Compreende ainda os núcleos reles (onde se localizam neurônios 2, 3 e 4 da via considerada) · Área de Projeção Cortical · Está no córtex cerebral · Distinguir diversos tipos de sensibilidade · É consciente · Ou no Cerebelo · Não dá qualquer manifestação sensorial · Apenas utilizado pelo cerebelo, cuja função é integração motora · Inconsciente · Processamento de informações ocorre de maneira hierárquica · Transmitida para regiões subcorticais e depois corticais · A parte de onde se originam o impulso vai para áreas especificas do córtex · Como na sensibilidade somática · Área Somestésica e homúnculo de cabeça para baixo · Mapas tonotópicos e retinotópicos · Grandes vias aferentes · Cadeia neuronais unindo os receptores ao córtex · No caso das inconscientes (cerebelares), constituída apenas de dois neurônio (I e II) · No caso das vias conscientes, geralmente são três (I, II e III) · Classificação dos neurônios · Neurônio I · Fora do SNC, em um gânglio sensorial (ou na retina ou mucosa olfatória) · Geralmente Pseudounipolar · Em alguns casos pode ser bipolar (olfatório e óptico) · Prolongamento periférico se liga ao receptor · Prolongamento central entra pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um nervo craniano · Neurônio II · Na coluna posterior da medula ou em núcleos de nervos cranianos no tronco encefálico · Exceto nos casos do olfatório e óptico · Axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após a origem · Formam um trato ou lemnisco · Neurônio III · Localizado no tálamo · Origina axônio que chega ao córtex por uma radiação talâmica · Exceto olfatório 1.0-Vias Aferentes que penetram no SNC pelos Nervos Espinhais Vias de Dor e Temperatura · Receptores são terminações nervosas livres · Existem duas vias principais · Neoespinotalâmica · Mais recente filogeneticamente · Trato espinotalâmico lateral · Paleoespinotalâmica · Mais antiga · Trato espino-reticular e fibras retículo-talâmicas · Via espino-retículo-talâmica · Via Neoespinotalâmica · Via clássica da dor e temperatura · Trato espinotalâmico lateral · Neurônio I · Gânglios espinhais das raízes dorsais · Prolongamento periférico se liga aos receptores pelos nervos espinhais · Prolongamento central penetra na medula e termina na coluna posterior e faz sinapse com os Neurônios II · Neurônio II · Axônio do Neurônio cruza o plano mediano na comissura branca e ganha o funículo lateral · Sobem no funículo lateral como trato espinotalâmico lateral · Na ponte, se une com o trato espinotalâmico anterior formando, Lemnisco Espinhal · Termina no tálamo fazendo sinapse com os Neurônios III · Neurônio III · No tálamo, no núcleo ventral posterolateral · Forma radiações talâmicas que pela cápsula interna e coroa radiada chegam ao Giro pós central · Áreas 3, 2 e 1 de Brodmann · Via Paleoespinotalâmica · Constituída de neurônios em número maior que os da via neoespinotalâmica · Neurônios I · Gânglios espinhais · Axônios penetram na medula do mesmo modo que os da neo · Neurônios II · Corno posterior da medula · Axônio sobre pelo funículo lateral do lado posto e do mesmo lado · Inflectem-se para formar o Trato espino-reticular · Sobe junto ao espinotalâmico lateral · Faz sinapse com os Neurônios III que estão na formação reticular · Neurônios III · Formação reticular · Fibras reticulo talâmicas para os Núcleos do Grupo Medial do Tálamo · Em especial, os núcleos intralaminares · Podem ir para a amigdala · Componente afetivo da dor · Neurônios IV · Neurônios intralaminares do tálamo · Vão para territórios muito amplos · Assim, essas fibras estão relacionadas com ativação cortical mais do que com a sensação de dor · Se torna consciente já em nível talâmico · As principais diferenças entra neo e a paleo · Paleoespinotalâmica · Não tem organização somaotópica · Dor pouco localizada, dor profunda do tipo crônico (em queimação) · Fibras do tipo C · Amielíncas e pequenas · Cordotomias anterolaterais · Abolem os dois tipos de dor · Seccionados espinotalâmico lateral e espinorreticulares · Lesões esterotáxicas dos núcleos talâmicos · Comprovam dualidade das vias da dor · Lesão do núcleo ventral Posterolateral tira dor superficial em pontada · Fibras do tipo Aδ (A gama) · Deixa intacta dor crônica profunda · Lesão dos núcleos intralaminares · Não afeta dor superficial · Também respondem à nocicepção · Parte anterior do giro do cíngulo · Insula · Fazem parte do sistema límbico e atuam no Processamento do Componente Emocional da Dor · Lesões na pare anterior do giro do cíngulo são insensíveis a do · Olhar a tabela 29.1 para diferenças entre vias neoespinotalâmica e paleoespinotalâmica · Neo · Recente filogenicamente · Cruza na medula · Soube pelo espinotalâmico lateral · Trajeto medular direto pelo espinotalâmico · Tem três neurônios · Núcleo ventral Posterolateral do tálamo · Vai para área Somestésica · Organização somaotópica · Dor aguda e bem localizada · Fibras tipo Aδ · Paleo · Antiga filogeneticamente · Cruza e não cruza na medula · Sobre pelo espinorreticular · Interrompido pela formação reticular · Tem 4 neurônios · Núcleos interlaminares do tálamo · Vai para partes anteriores do giro do cíngulo e do córtex insular · Não somaotópica · Dor crônica e difusa (em queimação) · Fibras tipo C Via de Pressão e Tato Protopático · Receptores de pressão e tato · Corpúsculos de Meinsser · Nas papilas dérmicas da parte espessa · Capsulados · Tato, pressão, vibratório lento (percepção de texturas) · Corpúsculo de Ruffini · Papilas de pele espessa e pilosa · Capsulados · Tato e pressão · Ramificações de axônios em torno dos folículos pilosos · Neurônios I · Nos gânglios espinhais · Prolongamento periférico no receptor, central se divide em ramo ascendente longo e descendente curto · Fazem sinapse com os neurônios II na coluna posterior · Neurônios II · Na coluna posterior da medula · Cruzam o plano mediano na comissura branca e atingem o funículo anterior do lado posto · Formam o trato espinotalâmico anterior · Ao nível da ponte se une para formar o lemnisco espinhal · Sinapse com os neurônios III · Neurônios III · No núcleo ventral Posterolateral do tálamo · Originam axônios que formam radiações talâmicas · Passam pela capsula interna e coroa radiada · Atingem a área Somestésica · Conscientes em nível talâmico Via de Propriocepção Consciente, Tato Epicrítico e Sensibilidade Vibratória · Receptores para o tato epicrítico · Corpúsculos de Ruffini · Corpúsculos de Meinsser · Ramificações de axônios em torno de folículos pilosos · Receptores para propriocepção · Fusos Neuromusculares · Ventre do musculo esquelético · Reflexo miotático · Informações sobre a distensão dos tendões · Órgãos Neurotendinosos · Entre ventre e tendão do musculo estriado · Ativados pela distensão dos tendões · Grau da tensão do musculo nas inserções, avaliando grau de força exercida · Receptores para vibração · Corpúsculo de Vatter-Paccini · Septos intermusculares, periósteo e conjuntivo subcutâneo · Sensibilidade vibratória rápida · Corpúsculo de Meinsser · Neurônios I · Gânglios espinhais · Prolongamento periférico se liga ao receptor · Prolongamento central penetra a medula pela divisão medial da raiz posterior e se divide em um ramo descendente curto e um ramo ascendente longo situado nos Fascículo Grácil e Cuneiforme · Neurônios II · Localizam-se nos núcleos grácil e cuneiforme no bulbo · Mergulham seus axônios ventralmente formando as fibras arqueadas internas junto com fibras olivocerebelaresdo pedúnculo cerebelar inferior · Cruzam o plano mediano como arqueadas internas · Infletem-se formando o lemnisco medial · Faz sinapse com neurônios III · Neurônio III · Localiza-se no núcleo ventral lateral Posterolateral · Axônios constituem as radiações talâmicas · Chegam à área somestésica passando pela Cápsula Interna e Coroa Radiada · Essa via permite discriminação de dois pontos e reconhecimento de objetos colocados na mão (estereognosia) · Se tornam conscientes apenas em nível cortical Via de Propriocepção Inconsciente · Receptores são · Fusos neuromusculares · Órgãos Neurotendinosos · Neurônio I · Gânglios espinhais · Prolongamento periférico se liga aos receptores · Prolongamento central vai à medula e divide-se em ramo ascendente longo e ramo descendente curto · Sinapses com a coluna posterior · Neurônio II · Neurônio II no núcleo torácico (na coluna posterior) · Vem de axônios que se digerem ao funículo lateral de mesmo lado · Inflectem-se cranialmente para formar o trato espinocerebelar posterior · Termina no cerebelo onde penetra pelo pedúnculo cerebelar inferior · Neurônio II na base da coluna posterior e substância cinzenta intermedia · Cruzam para o funículo lateral de lado oposto · Infletem-se formando o trato espinocerebelar anterior · Penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior · Antes, cruzam novamente na decussação sensitiva do pedúnculo cerebelar superior · Assim, cerebelo é homolateral · Impulsos proprioceptivos ao cerebelo Sensibilidade Visceral · Receptor · Terminação nervosa livre · Corpúsculo de Vatter-Paccini na capsula de algumas vísceras · Inconscientes, relacionados com atividade visceral · Dor visceral: Trajeto que acompanha nervos simpáticos e parassimpáticos · Sempre através de simpáticos · Exceto em vísceras pélvicas inervadas pela parte sacral do parassimpático · Nervo vago não importa na condução de impulsos dolorosos viscerais · Impulsos que seguem pelos nervos simpáticos (como os esplâncnicos) · Passam ao tronco simpático e ganham o ramo comunicante branco · Passam pelo gânglio espinhal, onde estão os Neurônios 1 · Penetram na medula prolongamento central · Parte da dor visceral, seguem pelo funículo posterior e pequena parte pelo espinotalâmico lateral · Fibras nociceptivas pélvicas e abdominais · Fazem sinapse com neurônios II da substância cinzenta intermedia medial próximas ao canal central · Formando um fascículo que sobe no funículo posterior, medialmente ao grácil e termina no núcleo grácil · Fazem sinapse com o neurônio III e cruzam o lado oposto como parte do Lemnisco medial · Terminam no núcleo ventral Posterolateral do tálamo · Seguem para a parte posterior da insula · Fibras nociceptivas torácicas · Mesmo trajeto · Sobem ao longo do septo intermédio que separa fascículo grácil e cuneiforme · Deu base para a Mielotomia da Linha Média · Alívio e dores fortes resistentes a analgésicos · Minha eterna dúvida vai ser qual o motivo de eles não citarem o núcleo do trato solitário nessa hora 2.0-Vias Aferentes que penetram no SNC pelos Nervos Cranianos Vias Trigeminais · Com exceção do território inervado pelos primeiros pares de nervos espinhais cervicais, a sensibilidade somática geral da cabeça penetra pelos nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago · Trigêmeo é o mis importante · Demais apenas inervam ou pavilhão auditivo e o meato acústico externo · Via Trigeminal Extereoceptiva · Receptores idênticos aos estudados · Temperatura, pressão, dor e tato · Responsáveis por sensibilidade de · Face · Fronte · Parte do escalpo · Mucosas nasais · Seixos maxilares e frontais · Cavidade oral · Dentes · Dois terços anteriores da língua · Articulação temporomandibular · Córnea · Conjuntiva · Dura máter · Fossas média e anterior do crânio · Neurônio I · Situados nos gânglios sensitivos anexos dos nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago · Gânglio trigeminal (5 par) · Gânglio geniculado (7 par) · Gânglio superior do glossofaríngeo (9 par) · Gânglio superior do vago (X par) · Prolongamentos periféricos ligam-se a receptores · Prolongamentos centrais penetram o tronco encefálico e fazem sinapse · A lesão do gânglio trigeminal ou de sua raiz sensitiva resultam e perda da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da metade ipsilateral de face, cavidade oral e dentes · Neurônio II · Núcleo do trato espinhal (dor e temperatura e tato protopático) e núcleo sensitivo principal (tato protopático e epicrítico e pressão) · Todos os prolongamentos centrais do 7, 9 e 10 terminam no núcleo do trato espinhal · Contudo, os do 5 par podem terminar no sensitivo principal ou dar ramos para cada um dos núcleos · Tratomia · Secção cirúrgica do núcleo do trato espinhal, desparece dor e temperatura · Cruzam ao lado oposto, formando o lemnisco trigeminal · Fibras fazem sinapse com o III · Neurônio III · No núcleo ventral posteromedial do tálamo · Fibras de radiações talâmicas que ganham o córtex passando por capsula interna e cora radiada · Terminam na porção correspondente à cabeça · Parte inferior do giro pós central · Via Trigeminal Proprioceptiva · Neurônio 1 · Não estão em gânglios! · No núcleo do trato mesencefálico · Valor de células ganglionares (pseudounipolares) · Prolongamento periférico se liga a · fusos neuromusculares o órgãos neurotendinosos da musculatura mastigadora, mímica e da língua · Articulação temporomandibular · Dentes · Posição e forca da mordida · Alguns levam impulsos inconscientes ao cerebelo · Neurônio II · No núcleo sensitivo principal · Onde proprioceptivos conscientes sobem pelo lemnisco trigeminal · Neurônio II · Núcleo posteromedial do tálamo Via Gustativa · Nas células gustativas dos botões gustativos · Na parede das papilas da língua · Nas paredes da faringe, laringe, esôfago proximal e epiglote · Fibras nervosas fazem sinapse com essas células gustativas que são quimiorreceptores sensíveis a substâncias químicas · Origem a potenciais elétricos que levam à liberação de neurotransmissores · Desencadeiam potenciais de ação que seguem pelas fibras nervosas aferentes de VII, IX e X · 2/3 anteriores · Pelo corda do tímpano e lingual para o intermédio (VII) · 1/3 posterior e esôfago proximal · Glossofaríngeo · Epiglote · Vago · O livro não especifica quem pega a gustação do esôfago proximal na verdade · Via gustativa · Neurônio I · Gânglio geniculado do VII · Gânglio inferior do IX · Gânglio inferior do X · Prolongamentos periféricos nos receptores · Prolongamentos centrais fazem sinapse com o trato solitário no bulbo · Neurônio II · Porcão gustativa do trato solitário · Fibras solitário talâmicas · Fazem sinapse do tálamo com o mesmo lado e lado oposto · Neurônio III · Localizados no tálamo, no mesmo núcleo onde penetram as do trigêmeo · Núcleo ventral posteromedial · Axônios sobem como radiações talâmicas · Chegam no córtex posterior da insula Via Olfatória · Receptores olfatórios · Quimiorreceptores · Cílios olfatórios das vesículas olfatórias · Pequenas dilatações do prolongamento periférico das células olfatórias · Neurônios bipolares que se localizam em um neuroepitélio especializado · Na porção mais alta da cavidade nasal · Membrana dos cílios olfatórios existem receptores químicos que se ligam às moléculas odorantes · Transdução quimioneural · Transformação de estímulos químicos em potenciais de ação · Odorante deve encontrar seu receptor específico · Existem 400 tipos de receptores por proteínas receptores · Discriminação de uma ampla variedade de odoríferos · Via olfatória · Neurônios I · As próprias células olfatórias · Neurônios bipolares situados na mucosa olfatória (ou mucosa pituitária) · Parte mais alta das fossas nasais · Renovados de 6 a 8 semanas · Proliferação celular em adultos · Prolongamentos centrais amielínicos · Se agrupam em feixes formando o nervo olfatório · Entra por orifícios na lâmina crivosa do osso etmoide · Terminam no bulbo olfatório · Sinapse com os neurônios II · Neurônios II · Células mitrais 9acredito que no bulbo olfatório) · Dendritos são muito ramificados e fazem sinapse com extremidadesramificadas dos prolongamentos centrais das células olfatórias (Glomérulos Olfatórios) · Axônios mielínicos das células mitrais seguem pelo trato olfatório e ganham · Estria olfatória medial · Ganha comissura anterior · Acaba no bulbo olfatório contralateral · Estrias olfatórias lateral · Terminando na área cortical de projeção primeira da sensibilidade olfatória, o Úncus (córtex piriforme) · Percepção olfatória consciente · Projeta-se aos córtex orbitofrontal (giro reto e olfatórios) · Projeções olfatórias para o sistema límbico · Odores associados a emoções diversas · Aversão (amígdala) · Prazer (núcleo Accumbens) · Via olfatória peculiar, pois · Apenas dois neurônios · Neurônio 1 em uma mucosa e não em um gânglio · Impulsos olfatórios não passam por relé talâmico, vão até córtex · Área cortical é do tipo Alocórtex (única entre as vias) · Totalmente homolateral · Fibras se originam de um lado e vão para o mesmo lado · Alucinações olfatórias podem ocorrer em crises olfatórias do córtex olfatório · Crises uncinadas · Sentem cheirosa que não ecistek Vias Auditivas · Receptores auditivos · Localizam na parte coclear do ouvido interno · São cílios de células sensoriais no Órgão de Corti · Disposta em espiral situada na cóclea · Contato com a Perilinfa · Vibra em consonância com a membrana do tímpano · Ativando cílios e originando potenciais de ação · Vias Auditivas · Neurônios I · Localizam-se no gânglio espinhal situado na cóclea · Neurônios bipolares · Prolongamentos periféricos são pequenos e terminam em contato com as células ciliadas do órgão de Corti · Prolongamentos centrais são a parte coclear do vestibulococlear · Terminam na ponte · Neurônios II · Situados nos núcleos cocleares dorsal e ventral · Axônios cruzam ao lado oposto no corpo trapezoide · Contornam o complexo olivar superior e formam o Lemnisco lateral do lado posto · Fazem sinapse no colículo inferior · Algumas, no entanto, penetram no lemnisco lateral do mesmo lado, sendo homolaterais · Neurônios III · Maioria dos neurônios III está no colículo inferior · Vão para o corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior · Neurônio IV · No corpo geniculado medial · Núcleo principal é tonotópico · Axônios formam a radiação auditiva passando pela capsula interna · Chega ao giro temporal transverso anterior · Maioria dos impulsos auditivos chega ao córtex por uma via envolvendo quatro neurônios · Muitos impulsos seguem um trajeto mais complicado, fazendo sinapses em · Núcleo do corpo trapezoide · Núcleo Olivar Superior · Núcleo do Lemnisco lateral · Apesar de bastante complicada, a via auditiva mantem organização tonotópica · Impulsos de determinadas frequências vão para caminhos específicos ao longo de toda a via · Projetam-se para partes especificas da área auditiva · A via auditiva tem peculiaridades · Grande número de fibras homolaterais · Assim, cada área auditiva recebe impulsos do próprio lado e do lado oposto · Impossível perda de audição por lesão de apenas uma área · Grande número de núcleos reles · Na via auditiva o número de neurônios é quatro ou mais Vias Vestibulares Conscientes e Inconscientes · Receptores Vestibulares · Cílios de células sensoriais da parte vestibular do ouvido interno · Em contato com a Endolinfa · Distingue-se pelas estruturas · Utrículo · Receptores em epitélio especializado chamado Mácula · Cílios ativados por mudança de posição da cabeça · Sáculo · Receptores em epitélio especializado chamados Mácula · Três canais semicirculares · Receptores em dilatações desses canais, Ampolas · Em estruturas chamadas Cristas nesses canais · Movimentação da endolinfa quando se movimenta a cabeça ativa os cílios das células sensoriais · Dá origem à movimentação reflexa dos olhos · Vias Vestibulares · Neurônios I · Células bipolares localizadas no gânglio vestibular · Prolongamentos periféricos ligam-se aos receptores · Prolongamentos centrais vão pela porção vestibular do vestibulococlear · Neurônios II · Núcleos vestibulares · Depende se é consciente ou inconsciente a continuação da via é consciente ou inconsciente · Via Inconsciente · Axônios dos vestibulares formam o Fascículo Vestibulocerebelar · Ganham o córtex do vestibulocerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior · Algumas fibras vão direto ao cerebelo sem sinapse com os núcleos vestibulares · Via Consciente · CONEXAO ENTRE NUCLEOS VESTIBULARES E CORTEX CEREBRAL · Não se sabe a localização de uma área vestibular no córtex · Acredita-se que esteja no lobo parietal, próximo à área Somestésica correspondente à face · Outros admitem que esteja no lobo temporal, próximo à área auditiva · Transmite informações sobre aceleração da cabeça para os núcleos vestibulares · Manutenção de equilíbrio e postura · Correções por retroalimentação · Vias vestibulares controlam reflexos oculares para estabilizar a imagem na retina em resposta à movimentação da cabeça Via óptica (Estrutura da Retina) · Os receptores visuais assim como os neurônios 1, 2 e 3 estão na Retina · Neuroepitélio que revesta a cavidade do globo ocular posterior à íris · Formada a partir de uma evaginação do diencéfalo, a Vesícula Óptica · Por introflexão, forma o Cálice Óptico com parede dupla · A parede externa origina a camada pigmentar da retina · A parede interna forma a camada nervosa da retina · Da camada nervosa da retina se diferenciam os neurônios 1, 2 e 3 da via óptica · Na parte posterior da retina, em linha com o centro da pupila, ou seja, com o eixo visual do olho, existem uma área amarelada denominada Mácula Lútea · No centro da mácula, há uma depressão, a Fóvea Central · Corresponde à área da retina onde a visão é mais distinta · Movimentos reflexos do globo ocular fixam a macula onde queremos enxergar · A visão das partes não maculares é pouco nítida e a percepção de cores, precária · A estrutura da retina tem dez camadas · A camada mais externa é a pigmentar · As outras 9 podem ser simplificadas havendo em consideração os três neurônios da via óptica · De fora para dentro · Camada das células fotossensíveis (ou fotoceptoras) · Prolongamentos periféricos dessas células são os receptores de visão · Cones e bastonetes dependendo da forma · Camada das Células Bipolares · Camada das Células Ganglionares · Axônios dessa camada formam nervo óptico · As células fotossensíveis fazem sinapse com as bipolares, que fazem sinapse com as ganglionares · O axônio da ganglionar forma o nervo óptico · Os raios luminosos devem atravessar 9 camadas antes de atingir os fotorreceptores · A excitação das fotossensíveis origina impulsos nervosos · Fototransdução · Impulsos caminham na direção oposta à do raio luminoso, chegando até as células ganglionares, cujos axônios formam o nervo óptico · Prolongamentos periféricos das células fotorreceptoras · Bastonetes · Adaptados para a visão com luz de maior intensidade · Cones · Para visão de cores · Nos animais noturnos, a retina tem quase apenas bastonetes · Em animais diurnos, predominam os cones · Três tipos de cones, cada um sensível a uma faixa diferente do espectro luminoso · Obtém resposta ao analisar esses três cones · Número de bastonetes é maior que os de cones no homem · Distribuição não é uniforme · Cones estão mais na macula · Ao nível da fóvea central, existem apenas cones · Partes periféricas · Vários bastonetes se ligam a uma célula bipolar e várias bipolares se ligam a uma ganglionar · Uma fibra pode estar relacionada com 100 receptores · Na macula · Número de cones é igual ao de células bipolares e ganglionares · Cada célula de cone faz sinapse com uma célula bipolar que faz com outra ganglionar · Cada cone tem sua fibra no nervo óptico · Isso explica a acuidade visual da macula e · Macula pode ser pequena, mas tem muitas fibras para o nervo óptico · Sua representação cortical é muito grande · Nervo óptico · Fibras de axônios da camada ganglionar · Inicialmente amielínicos e percorrem a superfície interna da retina · Convergem para a papila óptica na parte posterior da retina medialmente à macula · Os axônios atravessam a túnica médiae externa do olho na papila e se tornam mielínicos · Formando o nervo óptico ao nível dos fotorreceptores da papila · É um ponto cego da retina · Aí penetram os vasos que nutrem a retina · Edema da papila é sinal de hipertensão craniana Via Óptica (Trajeto das Fibras na Via Óptica) · Nervos ópticos dos dois lados convergem para o quiasma óptico · Se destacam posteriormente dos tratos ópticos · Terminam no corpo geniculado lateral · Ao nível do quiasma óptico, as fibras dos dois nervos sofrem uma decussação parcial · Considerações importantes · Retina Nasal · Metade medial de retina de cada olho · Voltada para o nariz · Retina Temporal · Metade lateral da retina de cada olho · Voltada para a região temporal · Campo Visual · Porção do espaço vista por um olho · Dividido em · Campo temporal · Campo lateral · Visto pela retina nasal · Campo Nasal · Campo medial · Visto pela retina temporal · No homem e em animais há superposição de campos visuais · Campo binocular · Luz na região central do campo visual vai para a os dois olhos · A luz do extremo temporal do hemicampo vai apenas para a nasal de mesmo lado · Completamente perdida em lesões na hemiretina ipsilateral · No quiasma óptico · As fibras nasais cruzam · Fibras oriundas da retina nasal · As fibras temporais seguem do mesmo lado · Assim, cada trato contém fibras temporais da retina do seu próprio lado e fibras da retina nasal do lado oposto · Impulsos nervosos em metades homônimas das retinas dos dois olhos são conduzidos aos corpos geniculados e ao córtex do mesmo lado · A metade direita das retinas e dos dois olhos, ou seja, retina nasal do olho esquerdo e temporal do olho direito recebem raios do lado esquerdo (não sei se escrevi certo kkkkkk) · Consequência da decussação parcial do quiasma óptico · Assim, o córtex visual direito percebe os objetos situados à esquerda · Hemisfério se relaciona com as atividades do lado oposto · Assim, distinguimos quarto tipos de fibras ópticas · Fibras retino-hipotalâmicas · Destacam-se do quiasma óptico e ganham os núcleos supraquiasmático do hipotálamo · Sincronização dos ritmos circadianos com o ritmo dia noite · Não se originam em cones e bastonetes, mas em células ganglionares especiais da retina · Contém o pigmento melanopsina · Detecta mudanças na luminosidade ambiental · Fibras retinotetais · Ganham o colículo superior pelo braço do colículo superior · Relacionadas com reflexos de movimentos do olho ou de pálpebras desencadeado por estímulos nos campos visuais · Reflexo de piscar por exemplo · As camadas profundas do colículo superior possuem o mapa visual · Direciona os olhos em resposta a outros estímulos sensoriais · Movimentos oculares coordenados pelo colículo superior permitem mudar rapidamente o ponto de fixação de uma cena visual para outra · Fibras pré-tetais · Ganham a área pré-tetal (parte Rostral do colículo superior) · Através do braço do colículo superior · Relacionadas com os reflexos Fotomotor direto e consensual · Fibras retinogeniculadas · Mais importantes, correspondem a 90% do total de fibras que saem da retina · Se relacionam diretamente com a visão · Fazem sinapse com Neurônios IV da via óptica · Axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral (neurônios IV) constituem a radiação óptica · Trato geniculo-calcarino · Termina no lábio do sulco Calcarino · Correspondência das partes da retina com posição no corpo geniculado lateral radiação óptica e bordas do sulco Calcarino · Na radiação poética, as fibras correspondentes as partes superiores da retina ocupam posição mais alta e vão ao lábio superior do sulco Calcarino · Já as inferiores estão em posição mais baixo vão para o lábio inferior do sulco Calcarino · As ´fibras da macula ocupam posição intermediaria e se projetam na parte posterior do sulco Calcarino · Assim, existe uma Retinotopia Perfeita em toda avia óptica · Possível localizar com precisão as lesões dos campos visuais Lesões das Vias Ópticas · Escotoma · Falha dentro do campo visual, cegueira em parte de campo · Quando o escotoma atinge metade do campo visual, é Hemianopsia · Pode ser · Hemianopsia heterônima · Acometidos lados diferentes do campo visual · Desaparece a visão nos campos temporais ou nos campos nasais · Ocorre no quiasma ótico · Hemianopsia homônima · Acometidos lados diferentes do óptico visual · Desaparece a visão do campo temporal do olho de um lado e nasal de outro · São retroquiasmáticas (entre quiasma e occipital) · Assim, temos · Lesão no nervo óptico · Cegueira completa do olho correspondente · Traumatismo ou glaucoma · Aumento da pressão intraocular comprime e lesa as fibras do nervo óptico ao nível da papila · Lesão da parte mediana do quiasma óptico · Hemianopsia bitemporal · Interrupção das fibras das retinas nasais que cruzam nesse nível · Tumores na hipófise que crescem e comprimem o quiasma óptico · Lesão da Parte Lateral do Quiasma Óptico · Resulta em hemianopsia nasal do olho correspondente · Interrupção das fibras temporais desse olho · Ocorre em aneurismas de carótida interna · Comprimam lateralmente o quiasma óptico · Quando a compressão se faz dos dois lados, tem-se a Hemianopsia binasal · Lesão do trato óptico · Hemianopsia homônima direita ou esquerdo conforme a lesão fique no trato óptico esquerdo ou direito · Lesões de campo resultam na interrupção das fibras provenientes da retina temporal de um olho e nasal do olho do lado oposto · Podem ocorrer em traumatismos ou lesões que comprimam o nervo óptico · Lesões de corpo geniculado lateral também dão essas alterações idênticas as de lesão de trato · Lesões de Radiação óptica · Alterações idênticas às que resultam de lesões do trato óptico · Hemianopsias homônimas · Contudo, se pesquisarmos o reflexo Fotomotor, ele ainda está presente nas lesões de radiação óptica · Pois em lesões de trato óptica se interrompem as fibras retino-pré-tetais responsáveis pelo reflexo · Não ocorre no caso das lesões situadas depois do corpo geniculado lateral · Na prática, as lesões de radiação óptica são raras · Fibras se espalham · Mais comum são lesões de partes dessas fibras resultando em escotomas que comprometem um quadrante do campo visual · Quadrantopsias · Comprometimento da metade inferior da direita da radiação óptica · Quadrantopsias superior direita homônima · Lesões do Córtex Visual Primário · Secções completas do córtex visual de hemisférios dão lesões igual as observadas em lesões completas de radiação óptica · São mais frequentes as lesões parciais · Lesão do lábio inferior do sulco Calcarino direito resulta em quadrantopsia homônima superior esquerda 3.0-Controle de Transmissão de Informações Sensoriais · SNC modula a transmissão de informações por meio de fibras centrifugas · Principalmente através dos núcleos intermediários das grandes vias aferentes · Existência de vias eferentes reguladoras da sensibilidade · Capacidade de selecionar entre diversas informações sensoriais as que importam · Atenção seletiva · Habituação · Ignorar estímulos não importantes · Habituação · Inibição de impulsos sensoriais pouco relevantes · Não pode ser confundido com Adaptação · Adaptação ou Fadiga de receptores · Ocorre, por exemplo, em receptores cutâneos muito estimulados · Mecanismo localiza-se somente no receptor e não depende de ação central · Controle da sensibilidade pelo SNC se faz por inibição · As vias se originam no córtex e, principalmente, na formação reticular Regulação da Dor. Vias de Analgesia · Pior que eu estava precisando de uma anal mesmo · Penetração de impulsos é regulada por neurônios da Substância Gelatinosa (ápice da coluna posterior) · Portão impedindo ou permitindo a entrada de impulsos dolorosos · Controlado por fibras descendentes supraespinhais e pelos próprios impulsos nervosos que entram pelas raízes dorsais · Impulsos conduzidos por grandes fibras mielínicas (A beta) tem efeito antagônico ao das fibras finas de dor (A delta e C) · A delta e C abrem o portão da dor · A beta fecha o portão · Teoria do portão da dor · Portão envolvendo circuitos de dor na substânciagelatinosa · Controlados por fibras espinhais e supra · Ramos colaterais de grossas fibras táteis dos fascículos grácil e cuneiforme penetram na coluna posterior e inibem a transmissão dos impulsos, ou seja, fecham o portão · Assim, surgiram as Técnicas de Estimulação Cutânea · Estimulação através de eletrodos colocados na pele · Fibras táteis de nervos periféricos ou do funículo posterior da medula · A inibição de impulsos táteis explica o alívio após esfregar membro dolorido · Além disso, existem régios do encéfalo capaz de suprimir a dor · Substância Cinzenta Periaquedutal · Analgesia tão acentuada que permite a realização de cirurgias abdominais no animal sem anestesia · Núcleo Magno da Rafe · Pertence à formação reticular da ponte · Analgesia obtida por uma via que liga a substância cinzenta periaquedutal a esse núcleo · Dele, partem fibras serotoninérgicas que terminam em neurônios internunciais encefalinérgicos · No trato espinhal do trigêmeo e na substância gelatinosa da medula · Fazem sinapse com os neurônios I e II da via da dor, pela liberação de Encefalina, um opioide endógeno · Receptores para opioides existem na substância cinzenta periaquedutal · Injetar morfina nessa área causa analgesia semelhante à obtida por estímulos elétricos · Analgesia da morfina se deve a fixação e ativação dos receptores opioides na via da analgesia · Instilação intracerebral ou espinhal de morfina tratam dor · Antidepressivos são eficientes para tratar dores crônicas · Como fluoxetina · Disponibilizam a serotonina nas sinapses · Sistema serotoninérgico de projeção difusa tem ação antidepressiva no cérebro e as fibras serotoninérgicas do núcleo magno da rafe vão para a substância gelatinosa (efeito analgésico) · Substância cinzenta periaquedutal · Aferências das vias neo e paleoespinotalâmica e da área somestésica do córtex · Aumenta a complexidade e sofisticação da regulação da dor · Os próprios estímulos nociceptivos sobem pelas vias espinotalâmicas e podem inibir a entrada de impulsos dolorosos no SNC · Determinadas situações deixam esse sistema mais ativo · Individuo sob forte estresse ou com ferimentos fortes de guerra fiquem sem dor · ACABEI ESSE CAPÍTULO CARALHOOOOOO, A MONITORIA VEM PQPPPP Pedro Rigo Medicina 155 UFMG
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