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Capítulo 29- Grandes Vias Aferentes

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Grandes Vias Aferentes
· Tá acabando caralho. Sabe a monitoria? Ela vem.
· Devem ser vistos nas vias:
· Receptor
· Trajeto Periférico
· Trajeto Central
· Área de Projeção Cortical
· Receptor
· Terminação nervosa sensível ao estímulo
· Conecta-se com locais específicos do córtex, permitindo o reconhecimento de diferentes formas de sensibilidade (discriminação sensorial
· Trajeto Periférico
· Nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo
· Fibras de funções diferentes que as vezes se juntam ao acaso
· Trajeto Central
· Fibras se agrupam em feixes (tratos, fascículos e lemniscos)
· Compreende ainda os núcleos reles (onde se localizam neurônios 2, 3 e 4 da via considerada)
· Área de Projeção Cortical
· Está no córtex cerebral
· Distinguir diversos tipos de sensibilidade 
· É consciente
· Ou no Cerebelo
· Não dá qualquer manifestação sensorial
· Apenas utilizado pelo cerebelo, cuja função é integração motora
· Inconsciente
· Processamento de informações ocorre de maneira hierárquica
· Transmitida para regiões subcorticais e depois corticais
· A parte de onde se originam o impulso vai para áreas especificas do córtex
· Como na sensibilidade somática
· Área Somestésica e homúnculo de cabeça para baixo
· Mapas tonotópicos e retinotópicos
· Grandes vias aferentes
· Cadeia neuronais unindo os receptores ao córtex
· No caso das inconscientes (cerebelares), constituída apenas de dois neurônio (I e II)
· No caso das vias conscientes, geralmente são três (I, II e III)
· Classificação dos neurônios
· Neurônio I
· Fora do SNC, em um gânglio sensorial (ou na retina ou mucosa olfatória)
· Geralmente Pseudounipolar
· Em alguns casos pode ser bipolar (olfatório e óptico)
· Prolongamento periférico se liga ao receptor
· Prolongamento central entra pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um nervo craniano
· Neurônio II
· Na coluna posterior da medula ou em núcleos de nervos cranianos no tronco encefálico
· Exceto nos casos do olfatório e óptico
· Axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após a origem
· Formam um trato ou lemnisco
· Neurônio III
· Localizado no tálamo
· Origina axônio que chega ao córtex por uma radiação talâmica
· Exceto olfatório
1.0-Vias Aferentes que penetram no SNC pelos Nervos Espinhais
Vias de Dor e Temperatura
· Receptores são terminações nervosas livres
· Existem duas vias principais
· Neoespinotalâmica
· Mais recente filogeneticamente
· Trato espinotalâmico lateral
· Paleoespinotalâmica
· Mais antiga
· Trato espino-reticular e fibras retículo-talâmicas
· Via espino-retículo-talâmica
· Via Neoespinotalâmica
· Via clássica da dor e temperatura
· Trato espinotalâmico lateral
· Neurônio I
· Gânglios espinhais das raízes dorsais
· Prolongamento periférico se liga aos receptores pelos nervos espinhais
· Prolongamento central penetra na medula e termina na coluna posterior e faz sinapse com os Neurônios II
· Neurônio II
· Axônio do Neurônio cruza o plano mediano na comissura branca e ganha o funículo lateral
· Sobem no funículo lateral como trato espinotalâmico lateral
· Na ponte, se une com o trato espinotalâmico anterior formando, Lemnisco Espinhal
· Termina no tálamo fazendo sinapse com os Neurônios III
· Neurônio III
· No tálamo, no núcleo ventral posterolateral
· Forma radiações talâmicas que pela cápsula interna e coroa radiada chegam ao Giro pós central
· Áreas 3, 2 e 1 de Brodmann
· Via Paleoespinotalâmica
· Constituída de neurônios em número maior que os da via neoespinotalâmica
· Neurônios I
· Gânglios espinhais
· Axônios penetram na medula do mesmo modo que os da neo
· Neurônios II
· Corno posterior da medula
· Axônio sobre pelo funículo lateral do lado posto e do mesmo lado
· Inflectem-se para formar o Trato espino-reticular
· Sobe junto ao espinotalâmico lateral
· Faz sinapse com os Neurônios III que estão na formação reticular
· Neurônios III
· Formação reticular
· Fibras reticulo talâmicas para os Núcleos do Grupo Medial do Tálamo
· Em especial, os núcleos intralaminares
· Podem ir para a amigdala
· Componente afetivo da dor
· Neurônios IV
· Neurônios intralaminares do tálamo
· Vão para territórios muito amplos
· Assim, essas fibras estão relacionadas com ativação cortical mais do que com a sensação de dor
· Se torna consciente já em nível talâmico
· As principais diferenças entra neo e a paleo
· Paleoespinotalâmica 
· Não tem organização somaotópica
· Dor pouco localizada, dor profunda do tipo crônico (em queimação)
· Fibras do tipo C
· Amielíncas e pequenas
· Cordotomias anterolaterais 
· Abolem os dois tipos de dor
· Seccionados espinotalâmico lateral e espinorreticulares
· Lesões esterotáxicas dos núcleos talâmicos
· Comprovam dualidade das vias da dor
· Lesão do núcleo ventral Posterolateral tira dor superficial em pontada
· Fibras do tipo Aδ (A gama)
· Deixa intacta dor crônica profunda
· Lesão dos núcleos intralaminares
· Não afeta dor superficial
· Também respondem à nocicepção
· Parte anterior do giro do cíngulo
· Insula
· Fazem parte do sistema límbico e atuam no Processamento do Componente Emocional da Dor
· Lesões na pare anterior do giro do cíngulo são insensíveis a do
· Olhar a tabela 29.1 para diferenças entre vias neoespinotalâmica e paleoespinotalâmica
· Neo
· Recente filogenicamente
· Cruza na medula
· Soube pelo espinotalâmico lateral
· Trajeto medular direto pelo espinotalâmico
· Tem três neurônios
· Núcleo ventral Posterolateral do tálamo
· Vai para área Somestésica
· Organização somaotópica
· Dor aguda e bem localizada
· Fibras tipo Aδ
· Paleo
· Antiga filogeneticamente
· Cruza e não cruza na medula
· Sobre pelo espinorreticular
· Interrompido pela formação reticular
· Tem 4 neurônios
· Núcleos interlaminares do tálamo
· Vai para partes anteriores do giro do cíngulo e do córtex insular 
· Não somaotópica
· Dor crônica e difusa (em queimação)
· Fibras tipo C
Via de Pressão e Tato Protopático
· Receptores de pressão e tato 
· Corpúsculos de Meinsser 
· Nas papilas dérmicas da parte espessa 
· Capsulados
· Tato, pressão, vibratório lento (percepção de texturas)
· Corpúsculo de Ruffini 
· Papilas de pele espessa e pilosa
· Capsulados
· Tato e pressão
· Ramificações de axônios em torno dos folículos pilosos
· Neurônios I
· Nos gânglios espinhais
· Prolongamento periférico no receptor, central se divide em ramo ascendente longo e descendente curto
· Fazem sinapse com os neurônios II na coluna posterior
· Neurônios II
· Na coluna posterior da medula
· Cruzam o plano mediano na comissura branca e atingem o funículo anterior do lado posto
· Formam o trato espinotalâmico anterior
· Ao nível da ponte se une para formar o lemnisco espinhal
· Sinapse com os neurônios III
· Neurônios III
· No núcleo ventral Posterolateral do tálamo
· Originam axônios que formam radiações talâmicas 
· Passam pela capsula interna e coroa radiada
· Atingem a área Somestésica
· Conscientes em nível talâmico
Via de Propriocepção Consciente, Tato Epicrítico e Sensibilidade Vibratória
· Receptores para o tato epicrítico
· Corpúsculos de Ruffini
· Corpúsculos de Meinsser
· Ramificações de axônios em torno de folículos pilosos
· Receptores para propriocepção 
· Fusos Neuromusculares
· Ventre do musculo esquelético
· Reflexo miotático
· Informações sobre a distensão dos tendões
· Órgãos Neurotendinosos
· Entre ventre e tendão do musculo estriado
· Ativados pela distensão dos tendões
· Grau da tensão do musculo nas inserções, avaliando grau de força exercida
· Receptores para vibração
· Corpúsculo de Vatter-Paccini
· Septos intermusculares, periósteo e conjuntivo subcutâneo
· Sensibilidade vibratória rápida
· Corpúsculo de Meinsser
· Neurônios I
· Gânglios espinhais
· Prolongamento periférico se liga ao receptor
· Prolongamento central penetra a medula pela divisão medial da raiz posterior e se divide em um ramo descendente curto e um ramo ascendente longo situado nos Fascículo Grácil e Cuneiforme
· Neurônios II	
· Localizam-se nos núcleos grácil e cuneiforme no bulbo
· Mergulham seus axônios ventralmente formando as fibras arqueadas internas junto com fibras olivocerebelaresdo pedúnculo cerebelar inferior
· Cruzam o plano mediano como arqueadas internas
· Infletem-se formando o lemnisco medial
· Faz sinapse com neurônios III
· Neurônio III
· Localiza-se no núcleo ventral lateral Posterolateral
· Axônios constituem as radiações talâmicas
· Chegam à área somestésica passando pela Cápsula Interna e Coroa Radiada
· Essa via permite discriminação de dois pontos e reconhecimento de objetos colocados na mão (estereognosia)
· Se tornam conscientes apenas em nível cortical
Via de Propriocepção Inconsciente
· Receptores são 
· Fusos neuromusculares
· Órgãos Neurotendinosos
· Neurônio I
· Gânglios espinhais
· Prolongamento periférico se liga aos receptores
· Prolongamento central vai à medula e divide-se em ramo ascendente longo e ramo descendente curto
· Sinapses com a coluna posterior
· Neurônio II
· Neurônio II no núcleo torácico (na coluna posterior)
· Vem de axônios que se digerem ao funículo lateral de mesmo lado
· Inflectem-se cranialmente para formar o trato espinocerebelar posterior
· Termina no cerebelo onde penetra pelo pedúnculo cerebelar inferior
· Neurônio II na base da coluna posterior e substância cinzenta intermedia
· Cruzam para o funículo lateral de lado oposto
· Infletem-se formando o trato espinocerebelar anterior
· Penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior
· Antes, cruzam novamente na decussação sensitiva do pedúnculo cerebelar superior
· Assim, cerebelo é homolateral
· Impulsos proprioceptivos ao cerebelo
Sensibilidade Visceral
· Receptor
· Terminação nervosa livre
· Corpúsculo de Vatter-Paccini na capsula de algumas vísceras
· Inconscientes, relacionados com atividade visceral
· Dor visceral: Trajeto que acompanha nervos simpáticos e parassimpáticos
· Sempre através de simpáticos
· Exceto em vísceras pélvicas inervadas pela parte sacral do parassimpático
· Nervo vago não importa na condução de impulsos dolorosos viscerais
· Impulsos que seguem pelos nervos simpáticos (como os esplâncnicos)
· Passam ao tronco simpático e ganham o ramo comunicante branco
· Passam pelo gânglio espinhal, onde estão os Neurônios 1
· Penetram na medula prolongamento central
· Parte da dor visceral, seguem pelo funículo posterior e pequena parte pelo espinotalâmico lateral
· Fibras nociceptivas pélvicas e abdominais
· Fazem sinapse com neurônios II da substância cinzenta intermedia medial próximas ao canal central
· Formando um fascículo que sobe no funículo posterior, medialmente ao grácil e termina no núcleo grácil
· Fazem sinapse com o neurônio III e cruzam o lado oposto como parte do Lemnisco medial
· Terminam no núcleo ventral Posterolateral do tálamo
· Seguem para a parte posterior da insula
· Fibras nociceptivas torácicas
· Mesmo trajeto
· Sobem ao longo do septo intermédio que separa fascículo grácil e cuneiforme
· Deu base para a Mielotomia da Linha Média
· Alívio e dores fortes resistentes a analgésicos
· Minha eterna dúvida vai ser qual o motivo de eles não citarem o núcleo do trato solitário nessa hora
2.0-Vias Aferentes que penetram no SNC pelos Nervos Cranianos
Vias Trigeminais
· Com exceção do território inervado pelos primeiros pares de nervos espinhais cervicais, a sensibilidade somática geral da cabeça penetra pelos nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago
· Trigêmeo é o mis importante
· Demais apenas inervam ou pavilhão auditivo e o meato acústico externo
· Via Trigeminal Extereoceptiva
· Receptores idênticos aos estudados
· Temperatura, pressão, dor e tato
· Responsáveis por sensibilidade de
· Face
· Fronte
· Parte do escalpo
· Mucosas nasais
· Seixos maxilares e frontais
· Cavidade oral
· Dentes
· Dois terços anteriores da língua
· Articulação temporomandibular
· Córnea
· Conjuntiva
· Dura máter
· Fossas média e anterior do crânio
· Neurônio I
· Situados nos gânglios sensitivos anexos dos nervos trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago
· Gânglio trigeminal (5 par)
· Gânglio geniculado (7 par)
· Gânglio superior do glossofaríngeo (9 par)
· Gânglio superior do vago (X par)
· Prolongamentos periféricos ligam-se a receptores 
· Prolongamentos centrais penetram o tronco encefálico e fazem sinapse
· A lesão do gânglio trigeminal ou de sua raiz sensitiva resultam e perda da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da metade ipsilateral de face, cavidade oral e dentes
· Neurônio II
· Núcleo do trato espinhal (dor e temperatura e tato protopático) e núcleo sensitivo principal (tato protopático e epicrítico e pressão)
· Todos os prolongamentos centrais do 7, 9 e 10 terminam no núcleo do trato espinhal
· Contudo, os do 5 par podem terminar no sensitivo principal ou dar ramos para cada um dos núcleos
· Tratomia
· Secção cirúrgica do núcleo do trato espinhal, desparece dor e temperatura
· Cruzam ao lado oposto, formando o lemnisco trigeminal
· Fibras fazem sinapse com o III
· Neurônio III
· No núcleo ventral posteromedial do tálamo 
· Fibras de radiações talâmicas que ganham o córtex passando por capsula interna e cora radiada
· Terminam na porção correspondente à cabeça
· Parte inferior do giro pós central
· Via Trigeminal Proprioceptiva
· Neurônio 1
· Não estão em gânglios! 
· No núcleo do trato mesencefálico
· Valor de células ganglionares (pseudounipolares)
· Prolongamento periférico se liga a 
· fusos neuromusculares o órgãos neurotendinosos da musculatura mastigadora, mímica e da língua
· Articulação temporomandibular
· Dentes
· Posição e forca da mordida
· Alguns levam impulsos inconscientes ao cerebelo
· Neurônio II
· No núcleo sensitivo principal
· Onde proprioceptivos conscientes sobem pelo lemnisco trigeminal
· Neurônio II
· Núcleo posteromedial do tálamo
Via Gustativa
· Nas células gustativas dos botões gustativos
· Na parede das papilas da língua
· Nas paredes da faringe, laringe, esôfago proximal e epiglote
· Fibras nervosas fazem sinapse com essas células gustativas que são quimiorreceptores sensíveis a substâncias químicas 
· Origem a potenciais elétricos que levam à liberação de neurotransmissores
· Desencadeiam potenciais de ação que seguem pelas fibras nervosas aferentes de VII, IX e X
· 2/3 anteriores
· Pelo corda do tímpano e lingual para o intermédio (VII)
· 1/3 posterior e esôfago proximal
· Glossofaríngeo
· Epiglote
· Vago
· O livro não especifica quem pega a gustação do esôfago proximal na verdade
· Via gustativa
· Neurônio I
· Gânglio geniculado do VII
· Gânglio inferior do IX
· Gânglio inferior do X
· Prolongamentos periféricos nos receptores
· Prolongamentos centrais fazem sinapse com o trato solitário no bulbo
· Neurônio II
· Porcão gustativa do trato solitário
· Fibras solitário talâmicas
· Fazem sinapse do tálamo com o mesmo lado e lado oposto
· Neurônio III
· Localizados no tálamo, no mesmo núcleo onde penetram as do trigêmeo
· Núcleo ventral posteromedial
· Axônios sobem como radiações talâmicas
· Chegam no córtex posterior da insula
Via Olfatória
· Receptores olfatórios
· Quimiorreceptores
· Cílios olfatórios das vesículas olfatórias
· Pequenas dilatações do prolongamento periférico das células olfatórias
· Neurônios bipolares que se localizam em um neuroepitélio especializado
· Na porção mais alta da cavidade nasal
· Membrana dos cílios olfatórios existem receptores químicos que se ligam às moléculas odorantes
· Transdução quimioneural
· Transformação de estímulos químicos em potenciais de ação
· Odorante deve encontrar seu receptor específico
· Existem 400 tipos de receptores por proteínas receptores
· Discriminação de uma ampla variedade de odoríferos
· Via olfatória
· Neurônios I
· As próprias células olfatórias
· Neurônios bipolares situados na mucosa olfatória (ou mucosa pituitária)
· Parte mais alta das fossas nasais
· Renovados de 6 a 8 semanas
· Proliferação celular em adultos
· Prolongamentos centrais amielínicos
· Se agrupam em feixes formando o nervo olfatório
· Entra por orifícios na lâmina crivosa do osso etmoide
· Terminam no bulbo olfatório
· Sinapse com os neurônios II
· Neurônios II
· Células mitrais 9acredito que no bulbo olfatório)
· Dendritos são muito ramificados e fazem sinapse com extremidadesramificadas dos prolongamentos centrais das células olfatórias (Glomérulos Olfatórios)
· Axônios mielínicos das células mitrais seguem pelo trato olfatório e ganham
· Estria olfatória medial
· Ganha comissura anterior
· Acaba no bulbo olfatório contralateral
· Estrias olfatórias lateral
· Terminando na área cortical de projeção primeira da sensibilidade olfatória, o Úncus (córtex piriforme)
· Percepção olfatória consciente
· Projeta-se aos córtex orbitofrontal (giro reto e olfatórios)
· Projeções olfatórias para o sistema límbico
· Odores associados a emoções diversas
· Aversão (amígdala)
· Prazer (núcleo Accumbens)
· Via olfatória peculiar, pois
· Apenas dois neurônios
· Neurônio 1 em uma mucosa e não em um gânglio
· Impulsos olfatórios não passam por relé talâmico, vão até córtex
· Área cortical é do tipo Alocórtex (única entre as vias)
· Totalmente homolateral
· Fibras se originam de um lado e vão para o mesmo lado
· Alucinações olfatórias podem ocorrer em crises olfatórias do córtex olfatório
· Crises uncinadas
· Sentem cheirosa que não ecistek
Vias Auditivas
· Receptores auditivos
· Localizam na parte coclear do ouvido interno
· São cílios de células sensoriais no Órgão de Corti
· Disposta em espiral situada na cóclea
· Contato com a Perilinfa
· Vibra em consonância com a membrana do tímpano
· Ativando cílios e originando potenciais de ação
· Vias Auditivas
· Neurônios I
· Localizam-se no gânglio espinhal situado na cóclea
· Neurônios bipolares
· Prolongamentos periféricos são pequenos e terminam em contato com as células ciliadas do órgão de Corti
· Prolongamentos centrais são a parte coclear do vestibulococlear
· Terminam na ponte
· Neurônios II
· Situados nos núcleos cocleares dorsal e ventral
· Axônios cruzam ao lado oposto no corpo trapezoide
· Contornam o complexo olivar superior e formam o Lemnisco lateral do lado posto
· Fazem sinapse no colículo inferior
· Algumas, no entanto, penetram no lemnisco lateral do mesmo lado, sendo homolaterais
· Neurônios III	
· Maioria dos neurônios III está no colículo inferior
· Vão para o corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior
· Neurônio IV
· No corpo geniculado medial
· Núcleo principal é tonotópico
· Axônios formam a radiação auditiva passando pela capsula interna
· Chega ao giro temporal transverso anterior
· Maioria dos impulsos auditivos chega ao córtex por uma via envolvendo quatro neurônios
· Muitos impulsos seguem um trajeto mais complicado, fazendo sinapses em
· Núcleo do corpo trapezoide
· Núcleo Olivar Superior
· Núcleo do Lemnisco lateral
· Apesar de bastante complicada, a via auditiva mantem organização tonotópica
· Impulsos de determinadas frequências vão para caminhos específicos ao longo de toda a via
· Projetam-se para partes especificas da área auditiva
· A via auditiva tem peculiaridades
· Grande número de fibras homolaterais
· Assim, cada área auditiva recebe impulsos do próprio lado e do lado oposto
· Impossível perda de audição por lesão de apenas uma área
· Grande número de núcleos reles
· Na via auditiva o número de neurônios é quatro ou mais
Vias Vestibulares Conscientes e Inconscientes 
· Receptores Vestibulares
· Cílios de células sensoriais da parte vestibular do ouvido interno
· Em contato com a Endolinfa
· Distingue-se pelas estruturas
· Utrículo
· Receptores em epitélio especializado chamado Mácula
· Cílios ativados por mudança de posição da cabeça
· Sáculo
· Receptores em epitélio especializado chamados Mácula
· Três canais semicirculares
· Receptores em dilatações desses canais, Ampolas
· Em estruturas chamadas Cristas nesses canais
· Movimentação da endolinfa quando se movimenta a cabeça ativa os cílios das células sensoriais
· Dá origem à movimentação reflexa dos olhos
· Vias Vestibulares
· Neurônios I
· Células bipolares localizadas no gânglio vestibular
· Prolongamentos periféricos ligam-se aos receptores 
· Prolongamentos centrais vão pela porção vestibular do vestibulococlear
· Neurônios II
· Núcleos vestibulares
· Depende se é consciente ou inconsciente a continuação da via é consciente ou inconsciente
· Via Inconsciente
· Axônios dos vestibulares formam o Fascículo Vestibulocerebelar
· Ganham o córtex do vestibulocerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior
· Algumas fibras vão direto ao cerebelo sem sinapse com os núcleos vestibulares
· Via Consciente
· CONEXAO ENTRE NUCLEOS VESTIBULARES E CORTEX CEREBRAL
· Não se sabe a localização de uma área vestibular no córtex
· Acredita-se que esteja no lobo parietal, próximo à área Somestésica correspondente à face
· Outros admitem que esteja no lobo temporal, próximo à área auditiva
· Transmite informações sobre aceleração da cabeça para os núcleos vestibulares
· Manutenção de equilíbrio e postura
· Correções por retroalimentação
· Vias vestibulares controlam reflexos oculares para estabilizar a imagem na retina em resposta à movimentação da cabeça
Via óptica (Estrutura da Retina)
· Os receptores visuais assim como os neurônios 1, 2 e 3 estão na Retina
· Neuroepitélio que revesta a cavidade do globo ocular posterior à íris
· Formada a partir de uma evaginação do diencéfalo, a Vesícula Óptica
· Por introflexão, forma o Cálice Óptico com parede dupla
· A parede externa origina a camada pigmentar da retina
· A parede interna forma a camada nervosa da retina
· Da camada nervosa da retina se diferenciam os neurônios 1, 2 e 3 da via óptica
· Na parte posterior da retina, em linha com o centro da pupila, ou seja, com o eixo visual do olho, existem uma área amarelada denominada Mácula Lútea
· No centro da mácula, há uma depressão, a Fóvea Central
· Corresponde à área da retina onde a visão é mais distinta
· Movimentos reflexos do globo ocular fixam a macula onde queremos enxergar
· A visão das partes não maculares é pouco nítida e a percepção de cores, precária
· A estrutura da retina tem dez camadas
· A camada mais externa é a pigmentar
· As outras 9 podem ser simplificadas havendo em consideração os três neurônios da via óptica
· De fora para dentro
· Camada das células fotossensíveis (ou fotoceptoras)
· Prolongamentos periféricos dessas células são os receptores de visão
· Cones e bastonetes dependendo da forma
· Camada das Células Bipolares
· Camada das Células Ganglionares
· Axônios dessa camada formam nervo óptico
· As células fotossensíveis fazem sinapse com as bipolares, que fazem sinapse com as ganglionares
· O axônio da ganglionar forma o nervo óptico
· Os raios luminosos devem atravessar 9 camadas antes de atingir os fotorreceptores
· A excitação das fotossensíveis origina impulsos nervosos
· Fototransdução
· Impulsos caminham na direção oposta à do raio luminoso, chegando até as células ganglionares, cujos axônios formam o nervo óptico
· Prolongamentos periféricos das células fotorreceptoras
· Bastonetes
· Adaptados para a visão com luz de maior intensidade 
· Cones
· Para visão de cores
· Nos animais noturnos, a retina tem quase apenas bastonetes
· Em animais diurnos, predominam os cones
· Três tipos de cones, cada um sensível a uma faixa diferente do espectro luminoso
· Obtém resposta ao analisar esses três cones
· Número de bastonetes é maior que os de cones no homem
· Distribuição não é uniforme
· Cones estão mais na macula
· Ao nível da fóvea central, existem apenas cones
· Partes periféricas
· Vários bastonetes se ligam a uma célula bipolar e várias bipolares se ligam a uma ganglionar
· Uma fibra pode estar relacionada com 100 receptores
· Na macula
· Número de cones é igual ao de células bipolares e ganglionares
· Cada célula de cone faz sinapse com uma célula bipolar que faz com outra ganglionar
· Cada cone tem sua fibra no nervo óptico
· Isso explica a acuidade visual da macula e 
· Macula pode ser pequena, mas tem muitas fibras para o nervo óptico
· Sua representação cortical é muito grande
· Nervo óptico
· Fibras de axônios da camada ganglionar
· Inicialmente amielínicos e percorrem a superfície interna da retina
· Convergem para a papila óptica na parte posterior da retina medialmente à macula
· Os axônios atravessam a túnica médiae externa do olho na papila e se tornam mielínicos
· Formando o nervo óptico ao nível dos fotorreceptores da papila
· É um ponto cego da retina
· Aí penetram os vasos que nutrem a retina
· Edema da papila é sinal de hipertensão craniana
Via Óptica (Trajeto das Fibras na Via Óptica)
· Nervos ópticos dos dois lados convergem para o quiasma óptico
· Se destacam posteriormente dos tratos ópticos
· Terminam no corpo geniculado lateral
· Ao nível do quiasma óptico, as fibras dos dois nervos sofrem uma decussação parcial
· Considerações importantes
· Retina Nasal
· Metade medial de retina de cada olho
· Voltada para o nariz
· Retina Temporal
· Metade lateral da retina de cada olho
· Voltada para a região temporal
· Campo Visual
· Porção do espaço vista por um olho
· Dividido em
· Campo temporal
· Campo lateral
· Visto pela retina nasal
· Campo Nasal
· Campo medial
· Visto pela retina temporal
· No homem e em animais há superposição de campos visuais
· Campo binocular
· Luz na região central do campo visual vai para a os dois olhos
· A luz do extremo temporal do hemicampo vai apenas para a nasal de mesmo lado
· Completamente perdida em lesões na hemiretina ipsilateral
· No quiasma óptico
· As fibras nasais cruzam
· Fibras oriundas da retina nasal
· As fibras temporais seguem do mesmo lado
· Assim, cada trato contém fibras temporais da retina do seu próprio lado e fibras da retina nasal do lado oposto
· Impulsos nervosos em metades homônimas das retinas dos dois olhos são conduzidos aos corpos geniculados e ao córtex do mesmo lado
· A metade direita das retinas e dos dois olhos, ou seja, retina nasal do olho esquerdo e temporal do olho direito recebem raios do lado esquerdo (não sei se escrevi certo kkkkkk)
· Consequência da decussação parcial do quiasma óptico
· Assim, o córtex visual direito percebe os objetos situados à esquerda
· Hemisfério se relaciona com as atividades do lado oposto
· Assim, distinguimos quarto tipos de fibras ópticas
· Fibras retino-hipotalâmicas
· Destacam-se do quiasma óptico e ganham os núcleos supraquiasmático do hipotálamo
· Sincronização dos ritmos circadianos com o ritmo dia noite
· Não se originam em cones e bastonetes, mas em células ganglionares especiais da retina
· Contém o pigmento melanopsina
· Detecta mudanças na luminosidade ambiental
· Fibras retinotetais
· Ganham o colículo superior pelo braço do colículo superior
· Relacionadas com reflexos de movimentos do olho ou de pálpebras desencadeado por estímulos nos campos visuais
· Reflexo de piscar por exemplo
· As camadas profundas do colículo superior possuem o mapa visual
· Direciona os olhos em resposta a outros estímulos sensoriais
· Movimentos oculares coordenados pelo colículo superior permitem mudar rapidamente o ponto de fixação de uma cena visual para outra
· Fibras pré-tetais
· Ganham a área pré-tetal (parte Rostral do colículo superior) 
· Através do braço do colículo superior
· Relacionadas com os reflexos Fotomotor direto e consensual
· Fibras retinogeniculadas
· Mais importantes, correspondem a 90% do total de fibras que saem da retina
· Se relacionam diretamente com a visão
· Fazem sinapse com Neurônios IV da via óptica
· Axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral (neurônios IV) constituem a radiação óptica 
· Trato geniculo-calcarino
· Termina no lábio do sulco Calcarino
· Correspondência das partes da retina com posição no corpo geniculado lateral radiação óptica e bordas do sulco Calcarino
· Na radiação poética, as fibras correspondentes as partes superiores da retina ocupam posição mais alta e vão ao lábio superior do sulco Calcarino
· Já as inferiores estão em posição mais baixo vão para o lábio inferior do sulco Calcarino
· As ´fibras da macula ocupam posição intermediaria e se projetam na parte posterior do sulco Calcarino
· Assim, existe uma Retinotopia Perfeita em toda avia óptica
· Possível localizar com precisão as lesões dos campos visuais
Lesões das Vias Ópticas
· Escotoma
· Falha dentro do campo visual, cegueira em parte de campo
· Quando o escotoma atinge metade do campo visual, é Hemianopsia
· Pode ser 
· Hemianopsia heterônima
· Acometidos lados diferentes do campo visual
· Desaparece a visão nos campos temporais ou nos campos nasais
· Ocorre no quiasma ótico
· Hemianopsia homônima
· Acometidos lados diferentes do óptico visual
· Desaparece a visão do campo temporal do olho de um lado e nasal de outro
· São retroquiasmáticas (entre quiasma e occipital)
· Assim, temos
· Lesão no nervo óptico
· Cegueira completa do olho correspondente
· Traumatismo ou glaucoma
· Aumento da pressão intraocular comprime e lesa as fibras do nervo óptico ao nível da papila
· Lesão da parte mediana do quiasma óptico
· Hemianopsia bitemporal
· Interrupção das fibras das retinas nasais que cruzam nesse nível
· Tumores na hipófise que crescem e comprimem o quiasma óptico
· Lesão da Parte Lateral do Quiasma Óptico
· Resulta em hemianopsia nasal do olho correspondente
· Interrupção das fibras temporais desse olho
· Ocorre em aneurismas de carótida interna
· Comprimam lateralmente o quiasma óptico
· Quando a compressão se faz dos dois lados, tem-se a Hemianopsia binasal
· Lesão do trato óptico
· Hemianopsia homônima direita ou esquerdo conforme a lesão fique no trato óptico esquerdo ou direito
· Lesões de campo resultam na interrupção das fibras provenientes da retina temporal de um olho e nasal do olho do lado oposto
· Podem ocorrer em traumatismos ou lesões que comprimam o nervo óptico
· Lesões de corpo geniculado lateral também dão essas alterações idênticas as de lesão de trato
· Lesões de Radiação óptica
· Alterações idênticas às que resultam de lesões do trato óptico
· Hemianopsias homônimas
· Contudo, se pesquisarmos o reflexo Fotomotor, ele ainda está presente nas lesões de radiação óptica
· Pois em lesões de trato óptica se interrompem as fibras retino-pré-tetais responsáveis pelo reflexo
· Não ocorre no caso das lesões situadas depois do corpo geniculado lateral
· Na prática, as lesões de radiação óptica são raras
· Fibras se espalham 
· Mais comum são lesões de partes dessas fibras resultando em escotomas que comprometem um quadrante do campo visual
· Quadrantopsias
· Comprometimento da metade inferior da direita da radiação óptica
· Quadrantopsias superior direita homônima
· Lesões do Córtex Visual Primário
· Secções completas do córtex visual de hemisférios dão lesões igual as observadas em lesões completas de radiação óptica
· São mais frequentes as lesões parciais
· Lesão do lábio inferior do sulco Calcarino direito resulta em quadrantopsia homônima superior esquerda
3.0-Controle de Transmissão de Informações Sensoriais
· SNC modula a transmissão de informações por meio de fibras centrifugas
· Principalmente através dos núcleos intermediários das grandes vias aferentes
· Existência de vias eferentes reguladoras da sensibilidade
· Capacidade de selecionar entre diversas informações sensoriais as que importam
· Atenção seletiva
· Habituação
· Ignorar estímulos não importantes
· Habituação
· Inibição de impulsos sensoriais pouco relevantes
· Não pode ser confundido com Adaptação
· Adaptação ou Fadiga de receptores
· Ocorre, por exemplo, em receptores cutâneos muito estimulados
· Mecanismo localiza-se somente no receptor e não depende de ação central
· Controle da sensibilidade pelo SNC se faz por inibição
· As vias se originam no córtex e, principalmente, na formação reticular
Regulação da Dor. Vias de Analgesia
· Pior que eu estava precisando de uma anal mesmo
· Penetração de impulsos é regulada por neurônios da Substância Gelatinosa (ápice da coluna posterior)
· Portão impedindo ou permitindo a entrada de impulsos dolorosos
· Controlado por fibras descendentes supraespinhais e pelos próprios impulsos nervosos que entram pelas raízes dorsais
· Impulsos conduzidos por grandes fibras mielínicas (A beta) tem efeito antagônico ao das fibras finas de dor (A delta e C)
· A delta e C abrem o portão da dor
· A beta fecha o portão
· Teoria do portão da dor
· Portão envolvendo circuitos de dor na substânciagelatinosa
· Controlados por fibras espinhais e supra
· Ramos colaterais de grossas fibras táteis dos fascículos grácil e cuneiforme penetram na coluna posterior e inibem a transmissão dos impulsos, ou seja, fecham o portão
· Assim, surgiram as Técnicas de Estimulação Cutânea
· Estimulação através de eletrodos colocados na pele
· Fibras táteis de nervos periféricos ou do funículo posterior da medula
· A inibição de impulsos táteis explica o alívio após esfregar membro dolorido
· Além disso, existem régios do encéfalo capaz de suprimir a dor
· Substância Cinzenta Periaquedutal
· Analgesia tão acentuada que permite a realização de cirurgias abdominais no animal sem anestesia
· Núcleo Magno da Rafe
· Pertence à formação reticular da ponte
· Analgesia obtida por uma via que liga a substância cinzenta periaquedutal a esse núcleo
· Dele, partem fibras serotoninérgicas que terminam em neurônios internunciais encefalinérgicos
· No trato espinhal do trigêmeo e na substância gelatinosa da medula
· Fazem sinapse com os neurônios I e II da via da dor, pela liberação de Encefalina, um opioide endógeno
· Receptores para opioides existem na substância cinzenta periaquedutal
· Injetar morfina nessa área causa analgesia semelhante à obtida por estímulos elétricos
· Analgesia da morfina se deve a fixação e ativação dos receptores opioides na via da analgesia
· Instilação intracerebral ou espinhal de morfina tratam dor
· Antidepressivos são eficientes para tratar dores crônicas
· Como fluoxetina
· Disponibilizam a serotonina nas sinapses
· Sistema serotoninérgico de projeção difusa tem ação antidepressiva no cérebro e as fibras serotoninérgicas do núcleo magno da rafe vão para a substância gelatinosa (efeito analgésico)
· Substância cinzenta periaquedutal
· Aferências das vias neo e paleoespinotalâmica e da área somestésica do córtex
· Aumenta a complexidade e sofisticação da regulação da dor
· Os próprios estímulos nociceptivos sobem pelas vias espinotalâmicas e podem inibir a entrada de impulsos dolorosos no SNC
· Determinadas situações deixam esse sistema mais ativo
· Individuo sob forte estresse ou com ferimentos fortes de guerra fiquem sem dor
· ACABEI ESSE CAPÍTULO CARALHOOOOOO, A MONITORIA VEM PQPPPP
Pedro Rigo		Medicina 155 UFMG

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