Resenha Critica'metodologia da pesquisa'docKeila1

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Universidade Federal do Acre – UFAC 
Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH
Disciplina Metodologia da Pesquisa em Geografia
Docente: Hugo Oliveira
Discente: Keila Bezerra de Souza
Almeida, L. F. de. (2016). O ENSINO ESCOLAR E A AVALIAÇÃO DO ENEM: reflexões sobre a Geografia ensinada nas escolas. Revista Brasileira De Educação Em Geografia. P. (76-87)
Resenha Crítica
Resenha Crítica do Artigo Científico O Ensino Escolar e a Avaliação do ENEM: reflexões sobre a geografia ensinada nas escolas, da Profª. Drª. Lucilene Ferreira Almeida. O presente texto tem como objetivo enfatizar a questão do ensino em geografia nas escolas com base nas competências e habilidades voltadas para o preparo dos alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Exame este que atualmente é responsável pelo ingresso dos estudantes no Ensino Superior, o qual vem sendo adotado desde o ano de 2010. O texto resenhado está estruturado em forma de artigo científico e encontra-se na Revista Brasileira de Educação em Geografia.
Como já foi citado inicialmente o artigo trabalhado no momento procura nos dar uma visão mais ampla sobre as reflexões a cerca deste tema, que em especial está voltado para o ensino da Geografia nas escolas atualmente, principalmente porque houve muitas mudanças na forma que o ensino é analisado. O artigo também levanta questões sobre a qualidade do ensino no Estado do Acre, onde se leva em consideração a questão das matrizes curriculares, também a realidade encarada no dia-a-dia nas escolas pelos professores e alunos. No texto também levantasse outra reflexão que é sobre a real formação do alunos, no caso se os professores estão realmente cidadãos críticos e pensantes, ou apenas preparando mão de obra barata para o mercado de trabalho que fica muito mais delito ano a ano.
Neste texto também observa-se a questão dos exames de avaliação, para o Ensino Fundamental I, temos a Provinha Brasil, analisa-se também o IDEB, que no caso é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, e o ENEM, que é o Exame Nacional do Ensino Médio, que atualmente é passaporte de entrada nas universidades, há também o ENADE, que a avalia o desenvolvimento dos estudantes de nível superior, todos estes envolvem políticas educacionais específicas para cada grau de estudos. Muito se tem comentado nos últimos anos a cerca de assuntos voltados para as políticas públicas educacionais, reflexões dentro do contexto da busca de melhorias nas políticas públicas educacionais.
Um dos principais temas debatidos é sobre o Exame Nacional do Ensino Médio, já que o mesmo é utilizado como meio de ingresso nas universidades justamente por ter esse papel tão importante, de avaliar e selecionar os estudantes que irão ingressar no nível superior, daí mais uma vez nós questionamos sobre a qualidade do ensino nas escolas e as bases curriculares adotadas para aplicar esse conhecimento nas escolas. No caso como as escolas se planejam, quais as metodologias adotadas para preparar os estudantes, será que esses métodos são o bastantes para equiparar o grau de conhecimento dos alunos da rede pública aos estudantes da rede privada. Além de todos esses questionamentos também nos perguntamos, será que os nossos alunos a nível de Estado do Acre da rede pública estão aptos a concorrer com alunos os quais os professores procuram trabalhar com uma matriz curricular diferenciada.
Avaliando a questão do ENEM no Acre, apenas em 2010 o mesmo passou a ser adotado como forma avaliativa de ingresso na Universidade Federal do Acre, um dos principais motivos que fez com que houvesse essa demora em aceitar essa modalidade de avaliação era exatamente a questão da concorrência, e se os alunos estariam realmente capacitados para esta avaliação, já que até então a UFAC trabalhava com o antigo vestido vestibular. Desta forma mais uma vez esbarramos no questionamento sobre a qualidade de ensino em nosso Estado, daí voltamos o nosso olhar um pouco mais especificamente para o ensino de geografia que é embasado nos documentos oficiais de nível nacional, porém bem sabemos que nossa realidade é diferente, nossa região possui particularidades específicas que deixa uma grande disparidade seja a nível Estadual, Municipal ou até mesmo Nacional.
Contudo anda sim nota-se que a disciplina de Geografia tem aparecido significativamente nas provas do ENEM, contudo seu conteúdo específico e voltado para a matriz curricular nacional, a qual deixa nossos alunos um pouco em desvantagem pelo fato da nossa geografia, ser tão específica e diferenciada, as nossas vivências dentro desse contexto nós deixam em desvantagem, acredito que justamente por isso se debata o tema e levantou-se a questão das competências e habilidades específicas dentro da geografia.
Ao ler o texto percebesse que como já citado, sim buscasse constantemente, por mudanças e aprimoramento nas bases nacionais curriculares, até mesmo para que não haja essa diferenciação gritante no ensino das docentes regiões do Brasil, contudo ainda tem muito o que ser feito, já que todos os documentos ainda são redigidos a nível nacional sem necessariamente levar em consideração a realidade e complexidade de cada região.
Desta forma observamos que para entendermos esse contexto temos que fazer uma leitura profunda e detalhada deste estudo e também dos referências utilizados para a elaboração do presente estudo para facilitar nosso entendimento e análise do mesmo, contudo o texto nos deixa um breve entendimento em torno das políticas públicas educacionais, e sobre os exames de avaliação do ensino brasileiro.
A nossa autora, Lucilene Ferreira de Almeida, Doutorada em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas do curso de Geografia na Universidade Federal do Acre (UFAC), autora deste artigo referente ao Ensino Escolar e a Avaliação do ENEM: reflexões sobre a geografia ensinada nas escolas, além deste, outros artigos também foram elaborados por está professora e pesquisadora da área da educação.
Keila Bezerra de Souza Acadêmica do Curso de Geografia da Universidade Federal do Acre – UFAC