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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 2 DS T DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais no mundo inteiro. Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Podemos incluir nesta lista a sífilis, o chato (Pediculosis pubis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis e o vírus que causa a herpes genital. Quando o assunto é DST precisamos sempre estar atentos às mudanças em nossos órgãos genitais. Fique esperto com qualquer corrimento, ferida ou verruga que apareça e procure um médico. TRANSMISSÃO A transmissão de todas estas doenças só ocorre através do contato íntimo com a pessoa infectada, porque todos os organismos causadores morrem rapidamente se forem removidos do corpo humano. Apesar da área de contato ser normalmente as genitais, a prática de sexo anal e oral pode também causar infecções. Gonorreia, sífilis e infecção clamidial, entre outras doenças sexualmente transmissíveis, podem ser passadas de um portadora grávida ao filho que está sendo gerado, tanto através do útero como através do parto. Apesar das doenças venéreas se manifestarem na genitália externa, elas podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas dessas infecções causam apenas uma irritação local, coceira e uma leve dor, porém outras podem causar infertilidade e consequências mais graves. Não importa o tipo, a camisinha é a melhor forma de evitar a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis. PROTEÇÃO A natureza epidêmica das doenças sexualmente transmitidas as torna de difícil controle. Algumas autoridades em saúde pública atribuem o aumento no número de casos destas doenças ao aumento de atividade sexual. Outro fator 3www.biologiatotal.com.br DS T que também contribui significativamente é a substituição do uso de camisinha - que oferece alguma proteção - por pílulas e diafragmas com métodos anticonceptivos. Os padrões das doenças sexualmente transmitidas são bastante variáveis. Enquanto a sífilis e a gonorreia eram ambas epidêmicas, o uso intensivo de penicilina fez com que a frequência da sífilis caísse para um nível razoavelmente controlado; a atenção voltou-se então ao controle da gonorreia, foi quando a frequência da sífilis aumentou novamente. A única forma de se prevenir a dispersão das doenças sexualmente transmitidas é através da localização dos indivíduos que tiveram contato sexual com pessoas infectadas e determinar se estes também necessitam tratamento. Localizar a todos, entretanto, é bastante difícil, especialmente porque nem todos os casos são reportados. AIDS (SIDA) e a hepatite B são transmitidas através do contato sexual, porém estas doenças podem também ser transmitidas de outras formas. HERPES A principal característica dos herpesvírus (VHS) é a de produzir infecções latentes, potencialmente recorrentes. A latência se desenvolve a partir da sobrevivência do material genético do vírus dentro de células hospedeiras, sem produção de partículas infectantes, sem mostrar sintomas evidentes. A infecção genital pelo VHS é adquirida a partir do contato de superfícies cutâneas (pele) ou mucosas genitais com os vírus infectantes. Sendo um parasita celular obrigatório é pouco provável que se transmita por aerossol (gotas microscópicas) ou com contato próximo (peças de vestuário íntimo, assento do vaso sanitário, papel higiênico, etc.), sendo o contato sexual, o modo habitual de transmissão. Acredita-se, a exemplo de outras infecções genitais, que o VHS penetre no corpo humano por pequenas escoriações (raspados) ou fissuras na pele ou mucosas, resultante do ato sexual. Após sua infecção, o VHS é transportado através dos neurônios (nervos), com isto podendo variar seus locais de reaparecimento. Não existe até o presente momento, cura para qualquer tipo de herpes. Todo o tratamento proposto visa aumentar os períodos de latência em meses e até anos. A partir de diagnóstico, medidas higiênicas devem ser tomadas para o indivíduo e sua/seus parceiros sexuais. Em mulheres grávidas, maiores cuidados em relação ao feto devem ser adotados, mesmo que o diagnóstico não tenha sido na gestante e sim no seu parceiro sexual. Este, infectado, deve evitar o coito durante a gravidez ou fazê-lo de modo seguro. Fatores que baixam a imunidade, como gripes ou resfriados e o stress podem contribuir para o aparecimento das feridas características da herpes mais frequentes. Por isto pacientes aidéticos podem ser cronicamente molestados por esta doença. Forma mais comum da manifestação da herpes zoster que também pode atingir outras partes do corpo como as costas e genitais. HPV Condiloma é a designação genérica do Papilomavírus Humano. Outros denominações como: condilomatose, condiloma acuminado e crista de galo também podem ser usadas. A exemplo do herpes, o condiloma tem períodos de latência (remissão) variáveis de um indivíduo 4 DS T para o outro. Causam lesões verrugosas, a princípio microscópicas e de difícil visualização a olho desarmado, que vão lentamente crescendo como lesões sobrepostas umas às outras. Seu contágio é quase que exclusivamente sexual e sua manifestação depende da imunidade do contaminado. Também é importante salientar que no homem o condiloma é apenas uma lesão esteticamente feia, mas na mulher é precursor do câncer de colo do útero, uma doença grave. Portanto, tratar o homem é prevenir uma complicação séria para a mulher. A campanha para a vacinação contra o HPV é uma forma de combate à doença de forma prévia. O corpo é estimulado a produzir anticorpos antecipadamente contra o vírus. INFECÇÕES DA URETRA É a designação genérica para processos inflamatórios ou infecciosos da uretra, canal que conduz a urina da bexiga para o meio externo ao urinarmos. Os sintomas da uretrite compreendem: corrimento (secreção) que varia de acordo com o agente causador da doença, desconforto urinário sob forma de ardência e/ou dor para urinar e às vezes sensação de “coceira” na parte terminal da uretra. Estes três principais sintomas podem variar de intensidade de acordo com a doença. As uretrites inflamatórias (sem a participação de germes), em grande parte, são originadas pelo trauma externo, como por exemplo o hábito de ordenhar a a uretra após urinar, ou hábito masturbatório, lembrando aqui que a uretra é uma estrutura bastante superficial e sensível, no homem. O trauma interno, como aquele que ocorre após manipulação com instrumentos ou sondas, também pode originar uma uretrite inflamatória, que deverá receber tratamento sintomático adequado. As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DST), que é o nome atualmente aceito para as antigas doenças venéreas, termo este empregado no passado, quando blenorragia (gonorreia) e sífilis dominavam o cenário das DST. A uretrite gonocócica produz extremo desconforto uretral, com dor, ardor, urgência urinária e secreção abundante, esverdeada, que suja a roupa íntima do(a) portador(a) e é causada pela bactéria gonococo, Neisseria gonorrhoeae. Já as demais uretrites, podem ter sintomatologia escassa, com pouca ou nenhuma secreção no início da doença. Um dos sintomas mais comuns, é o misto de ardência para urinar com coceira após urinar, são as conhecidas infecções urinárias. Na suspeita deste tipo de uretrite, devem ser realizados exames laboratoriais parase tentar descobrir o germe responsável. Muitas uretrites inadequadamente tratadas podem evoluir para complicações mais sérias. Como sequelas das complicações das uretrites mal conduzidas, podemos citar infertilidade e afrouxamento da uretra. CANDIDÍASE É a infecção causada pela Candida albicans, e não é obrigatoriamente uma DST. É um fungo que habita normalmente nosso organismo, tendo a função de saprófita (alimenta-se de restos celulares) no aparelho genital. Como qualquer outra micose, gosta de ambientes quentes e úmidos, como a vagina e o prepúcio. No homem, o microtraumatismo peniano que resulta de uma relação sexual pode ser o suficiente para desencadear o processo de instalação de uma 5www.biologiatotal.com.br EX ER CÍ CI OS balanopostite por cândida, que com certeza vai incomodar seu portador. Na mulher, o sintoma mais importante é o prurido vaginal ou dos lábios da vulva, seguido ou não por secreção vaginal (corrimento) branco. No período menstrual, como há intensa descamação do endométrio e perda de sangue (células mortas), há um aumento da população da cândida ( e outros saprófitas), pois há uma quantidade maior de restos celulares a serem removidos do organismo. Também, o uso prolongado de antibióticos, que não agem sobre os fungos, pode fazer uma seleção destes, aumentando sua população no organismo (por exemplo, sapinho). O contato sexual nestes dias pode resultar em candidíase em ambos os sexos. A excessiva população de cândida acidifica ainda mais o pH vaginal, que é o que causa a dor e a ardência genital em ambos os sexos. A queixa pode surgir de qualquer dos sexos e como dito acima, é a cândida uma habitante normal de nosso organismo, desde que não nos agrida. Portanto, não há a menor possibilidade de erradicá-la definitivamente, uma vez que a adquiriremos novamente horas após, pela dieta, pelo ambiente, convívio social, sexual, etc. Ilustração do fungo Candida albicans, responsável pela candidíase. SÍFILIS Doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e normalmente transmitida através do contato sexual ou pelo beijo. A infecção através de objetos contaminados é bastante rara, pois a bactéria morre em contato com o ar. Um feto carregado por uma portadora de sífilis pode contrair a doença, condição denominada de sífilis congênita. A bactéria Treponema pallidum faz parte do grupo dos monera em forma de espiroqueta, como se fosse um saca rolha. O primeiro estágio da sífilis é caracterizado por uma pequena lesão, que aparece na região de contágio, de três a seis semanas após a contração. Os fluidos oriundos dessa lesão são extremamente infecciosos. Em um segundo estágio, que manifesta-se cerca de seis semanas mais tarde, ocorre um repentino aparecimento de lesões. Estes sintomas normalmente desaparecem de 3 a 12 semanas. A doença entra então em um estágio latente não apresentando sintomas externos, porém as inflamações podem instalar-se em órgãos internos. Este estágio latente pode durar de 20 à 30 dias. Em 75% dos casos não ocorrem outros sintomas além dos já mencionados; entretanto, quando o estágio final ocorre (sífilis terceira), nódulos enrijecidos podem se desenvolver em tecidos sob a pele, nos tecidos mucosos e nos órgãos internos. Os ossos são frequentemente afetados, assim como o fígado, os rins e outros órgãos viscerais. Infecção do coração e dos principais vasos sanguíneos ocorrem em casos terminais. Em aproximadamente 15% dos casos de sífilis terceira ocorre o que é chamado neurosífilis, representado pela perda do controle urinário, degeneração dos reflexos e perda da coordenação muscular, que pode levar à paralisia. Durante este estágio, infecções no trato urinário podem, em uma gravidez, levar ao aborto ou ao nascimento de uma criança portadora de sífilis congênita. A sífilis é detectada através dos sintomas de um dos vários testes de sangue ou de fluido da coluna espinhal. A droga mais usada no tratamento 6 EX ER CÍ CI OS é a penicilina benzatina (benzetacil) que é ministrada em duas injeções separadas por uma semana de intervalo. O controle da sífilis inclui localizar as pessoas que tiveram contato sexual com portadores e tratar aquelas cujo contato se deu durante o período de contaminação. O uso da camisinha oferece proteção contra a sífilis, mas deve ser usada tanto no sexo oral como no vaginal ou anal. AIDS Síndrome da deficiência imunológica adquirida é uma condição que resulta na supressão do sistema imune relacionada à infecção pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). Uma pessoa infectada com o vírus HIV perde gradativamente a função imune de algumas células imunológicas denominadas CD4 linfócitos-T ou CD4 células-T, tornando a pessoa infectada vulnerável à pneumonia, infecções fúngicas e outras enfermidades comuns. Com a perda da função imune, uma síndrome clínica (um grupo de várias enfermidades que, em conjunto, caracterizam a doença) se desenvolve com o passar do tempo e eventualmente pode causar a morte devido a uma infecção oportunista (infecções por organismos que normalmente não causam mal algum, exceto em pessoas que estão com o sistema imunológico bastante enfraquecido) ou um câncer. Apesar de uma doença muito grave, é possível conviver com o vírus HIV. O ex-jogador da NBA, Magic Johnson, é um exemplo de que com acompanhamento médico e o uso dos coquetéis de remédios é possível ter uma vida digna e saudável. INFESTAÇÕES CAUSADAS POR ARTRÓPODES Existem parasitas na pele (ou derme) que podem ser transmitidos pela atividade sexual, embora não obrigatoriamente. Destacamos aqui a infestação por piolhos (Phthirus pubis), pela sarna (Sarcoptes scabeis) e pelos carrapatos (ou chatos). Tais ectoparasitas (parasitas externos) infestam principalmente as regiões cobertas por cabelos como a região púbica (pelos púbicos) de ambos os sexos. Obviamente tais parasitas podem também ser adquiridos de roupa de cama ou de banho (toalhas), roupas íntimas, animais, etc.. Seu principal sintoma será a coceira e vermelhidão causada por por bactérias oportunistas que se instalam por onde estes pequenos animais passam. Se não tratadas, tais infecções secundárias por bactérias, podem, associadas ao ato de coçar o local, disseminar pelo resto do corpo tais infestações e ainda levar a complicações mais sérias, como abscessos (coleção de pus). Estes pequenos animais têm estruturas altamente adaptadas para se prenderem nos pelos. Além disso um aparelho bucal para sugar o sangue do hospedeiro e incomodar muito nos locais infestados. 7www.biologiatotal.com.br EX ER CÍ CI OS LEITURA COMPLEMENTAR EPIDEMIA DE SÍFILIS ALARMA MÉDICOS E PESQUISADORES NO BRASIL! Diante de um alarmante aumento no número de casos de sífilis em nosso país, médicos e especialistas reuniram-se recentemente para discutir ações estratégicas para a detecção e o controle da doença. As ações serão coordenadas pelo Ministério da Saúde e pretendem incentivar, através de folders e campanhas publicitárias, a proteção contra a doença através do uso de camisinhas, assim como sua detecção precoce, especialmente por mulheres grávidas. Os números assustam: segundo o Boletim Epidemiológico deste ano, os novos casos de sífilis aumentaram em quase 21% entre os anos de 2014 e 2015. Aproximadamente 120 mil casos da doença foram registrados, dentre sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita (em bebês). Segundo o ministro da saúde, Ricardo Barros, estes números confirmam a epidemia da doença no país. Mas o que tem causado esta epidemia de sífilis em nosso país? A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada por bactérias do gênero Treponema, especialmente pela espécie Treponema pallidum. Assim como o HIV, a transmissão da sífilis ocorre especialmente através de relações sexuais desprotegidas, mas também pode ocorrer da mãe para o bebê, durante o período gestacional. A doença desenvolve-seem quatro estágios: inicialmente, o paciente apresenta feridas indolores na região dos genitais, no reto ou na boca. Estas feridas saram rapidamente, dando início ao segundo estágio da doença, quando surgem erupções por toda a pele. O terceiro estágio da doença é assintomático – todas as feridas somem e nenhum sintoma pode ser observado. Porém, caso a doença não seja tratada e chegue ao seu quarto estágio, o paciente pode apresentar danos muito graves, especialmente no cérebro, nos nervos, nos olhos e no coração. Há muitos anos, o tratamento com maior eficiência contra a sífilis tem sido a utilização do antibiótico chamado penicilina benzatina. A penicilina, porém, precisa ser injetada de forma intramuscular, o que torna o tratamento bastante doloroso. Além disso, alguns pacientes podem apresentar reações alérgicas ao medicamento. Estas foram as principais causas do aumento no uso de antibióticos secundários para o tratamento da sífilis, especialmente através de medicamentos orais como a eritromicina, a azitromicina e a tetraciclina. Apesar de apresentarem certa eficiência, estes antibióticos foram os responsáveis pelo surgimento de bactérias resistentes. Isto porque, após o tratamento, estes medicamentos persistem em pequenas quantidades nos tecidos do paciente, o que pode levar à seleção de bactérias resistentes, permitindo a transmissão dessa resistência às demais bactérias – a transferência entre diferentes indivíduos ocorre muito facilmente em bactérias através de um mecanismo conhecido como transferência horizontal de genes. Genes de resistência já foram encontrados em bactérias do gênero Treponema nos Estados Unidos, Canadá, China, Austrália e em países da Europa, o que indica que novos casos de epidemia da doença devem surgir em todo o mundo. Diante destes dados alarmantes, esperamos que as ações estabelecidas pelo Ministério da Saúde surtam efeitos, e que a população seja cada vez mais informada sobre as formas de prevenção e cura desta doença! Fonte: Ministério da Saúde e Cambridge University Press. campanha de 2016 contra a sífilis 8 EX ER CÍ CI OS As chamadas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também são transmitidas por outras vias, além da relação sexual. O quadro apresenta algumas DSTs. DST Agente infeccioso Sintomas Sífilis bactéria Treponema pallidum Lesões nos órgãos genitais, na pele e nas mucosas. Pode afetar o sistema nervoso. Cancro mole (cancro venéreo simples, cavalo) bactéria Haemophilus ducreyi Lesões nos órgãos genitais, mais frequentemente no homem. Aids vírus da imunodeficiência humana – HIV Ataque às células do sistema imunitário ocasionando imunodeficiência e infecções oportunistas. Gonorreia (blenorragia) bactéria Neisseria gonorrhoeae Ardor ao urinar e secreção uretral de cor amarelada. Nos bebês, pode levar à cegueira. Condiloma acuminado (crista de galo, HPV) papiloma vírus humano – HPV Lesões em forma de crista nos órgãos genitais. Pode levar ao câncer nos órgãos genitais e no ânus. Suponha que Júlio adquiriu uma DST através de transfusão sanguínea, que Paulo adquiriu uma DST ainda no ventre materno e que Adriano teve uma DST que só se adquire por relação sexual. As DSTs de Júlio, Paulo e Adriano podem ser, respectivamente, cancro mole, aids e condiloma acuminado. condiloma acuminado, gonorreia e sífilis. aids, sífilis e cancro mole. gonorreia, condiloma acuminado e aids. sífilis, cancro mole e gonorreia. a b c d e EXERCÍCIOS 1 CAIU NA UNESP 2016 (ACAFE 2017) Ministério da Saúde anuncia vacinação contra HPV para meninos O Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra HPV será estendida para os meninos. A vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que protege, principalmente, contra o câncer de colo do útero, já faz parte do Programa Nacional de Imunizações desde 2014, sendo indicada para meninas de 9 a 13 anos. A partir de janeiro 2017, meninos de 12 a 13 anos também poderão receber a vacina. A faixa etária será ampliada, gradualmente, até 2020, quando a vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 anos. O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de seis meses. Fonte: g1.globo, 11/10/2016. Disponível em: http://g1.globo.com.br Analise as afirmações a seguir. I. O condiloma acuminado, também conhecido como verruga genital ou crista de galo, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papiloma vírus Humano (HPV). A infecção por esse vírus normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. Nas mulheres, as lesões comumente surgem na vagina, na vulva, na região do ânus e no colo do útero. II. A principal forma de transmissão do HPV é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas e não há riscos de transmissão materno-fetal. III. As vacinas são recursos indispensáveis para a saúde individual e pública. A produção da vacina é processo complexo, combinando métodos de fabricação biológicos e farmacêuticos, sendo, por isso, produtos biofarmacêuticos. IV. Outras doenças, além da infecção por HPV, podem ser evitadas com a vacinação, entre elas: cólera, difteria, doença pneumocócica, doença meningogócica, tétano, hepatite A, hepatite B e rubéola. 9www.biologiatotal.com.br EX ER CÍ CI OS a b c d 2 a a a b b b c c d d e 5 6 3 4 Todas as afirmações estão corretas em: I – III – IV II – III II – IV III – IV (FAC. SANTA MARCELINA - MEDICINA 2016) Marta, de 20 anos e com vida sexual ativa, aconselhou-se com seu médico sobre o uso de contraceptivos. O dispositivo do qual fazia uso até então não interferia em seu ciclo menstrual, mas também não a protegia de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Que método contraceptivo previne, ao mesmo tempo, a gravidez e a transmissão de DSTs? Explique como esse método previne a gravidez e a transmissão de DSTs. Cite um método contraceptivo que Marta poderia estar fazendo uso até então. Explique como esse método previne a gravidez, mas não DSTs. (UECE 2015) O HIV/Aids ainda consiste em importante agravo de saúde pública. O grupo de maior incidência, no início da epidemia, composto por homossexuais, profissionais do sexo e usuários de drogas, tem apresentado queda na prevalência da infecção e, nos últimos tempos, tem-se observado uma maior incidência no público heterossexual, permanecendo a população masculina como um dos principais acometidos pela infecção. Em adição, é estimado que apenas uma em cada três pessoas contaminadas tem conhecimento da sua condição sorológica, fato que vem impulsionando Programas de Saúde Humana a intensificar esforços na identificação precoce da doença por meio de novas tecnologias. (Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS, 2010). A doença em questão trata-se de uma dermatose. DST. protozoose. zoonose. (UEPA 2014) Foi veiculada na imprensa televisiva a aprovação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) da utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra o papilomavírus humano (HPV), para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção, o que irá conferir proteção contra esse agente etiológico. Esta notícia foi bem recebida e amplamente comentada pela população em decorrência do meio onde foi veiculada. Disponível em: http://www.dst.com.br/gener.htm A vacina referida no texto é utilizada como medida preventiva para: condiloma acuminado. candidíase. gonorreia. sífilis. AIDS. (UEPG 2014) Uma importante questão de saúde humana constitui as doenças que passam de uma pessoa para a outra, principalmente através da relação sexual, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Sobre as DSTs, assinale o que for correto. A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode provocar inflamação da uretra, da próstata e do útero. Pode haver dor, ardência e uma secreção amarelada ao urinar.A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. O primeiro sintoma é uma ferida sem dor, dura, com bordas elevadas e avermelhadas na área genital, ou, às vezes, no ânus, na boca ou em outras regiões que entraram em contato com a bactéria. A ferida some em duas a seis semanas, mesmo sem tratamento, mas a bactéria continua presente no organismo. Na tricomoníase aparece uma secreção avermelhada, acompanhada de coceira nos órgãos genitais. É causada pelo fungo Candida albicans. O condiloma genital forma verrugas nos órgãos genitais, no colo do útero e ao redor do ânus. É causado pelo papilomavírus humano. O herpes genital é causado por um vírus. O local fica inicialmente vermelho e com coceira, surgindo depois pequenas bolhas, que arrebentam e formam feridas. Os sintomas desaparecem em até um mês, mas o vírus continua no organismo e, em algumas pessoas, provoca recaídas. Com esses sintomas presentes, o indivíduo é extremamente contagioso e deveria evitar relações sexuais para que não ocorresse transmissão. (IFBA 2014) Um estudo realizado com 90 jovens atendidas pelo Programa Saúde da Família de Ribeirão Preto revelou que o grupo tem pouco conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST), formas de contágio, uso do preservativo e cuidados com a saúde. Os resultados revelaram também que as jovens tinham percepção equivocada sobre o risco pessoal de adquirir essas doenças. Disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/node/2051 Acesso em: 10 de setembro de 2013. Sobre DSTs, analise as afirmativas. I. O aumento da ocorrência de DSTs resulta exclusivamente de práticas sexuais cada vez mais precoces. II. Além do HPV e do HIV, a bactéria Neisseria gonorrhoeae pode ser transmitida por meio de relações sexuais. III. A sífilis, uma DST, pode ser transmitida através de uma transfusão de sangue. A alternativa que indica a(s) afirmativa(s) 01 02 04 08 16 RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rthSJn RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rxaJrE RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rtfF0L RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rx41Sk RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rtbVvW 10 EX ER CÍ CI OS a outras doenças, inclusive à Aids, além de terem relação com a mortalidade materna e infantil. No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano, estão representadas no gráfico a seguir: Após a análise do gráfico e do conhecimento acerca das possíveis formas de contágio das DSTs apresentadas, pode-se afirmar: a frequência similar de herpes genital e de HPV está relacionada ao fato de ambas serem bacterianas e de serem transmitidas pelo contato sexual direto com pessoas contaminadas. a gonorreia, com frequência maior em relação à sífilis, HPV e herpes genital, é causada por uma bactéria cujo doente pode ser tratado com o uso de antibióticos. a maior frequência de clamídia na população está relacionada às diversas mutações que ocorrem no vírus transmissor, o que dificulta o tratamento da doença e possibilita maior contágio. a menor frequência de sífilis em relação à gonorreia e à clamídia pode ser explicada pelo fato de a população humana utilizar frequentemente espermicidas e anticoncepcionais. (UFRGS 2013) Assinale a afirmativa correta, referente às doenças sexualmente transmissíveis (DST). A sífilis é causada por um protozoário e, se não tratada, pode levar a alterações no sistema nervoso, circulatório e urinário. A gonorreia é causada por um vírus que pode ser tratado com antibióticos. A tricomoníase é provocada por uma bactéria, e sua maior ocorrência é em homens. A pediculose pubiana é causada por um inseto que provoca coceira na região pubiana. O câncer de colo de útero é causado pelo HPV, e seu avanço pode ser controlado com antifúngicos. (UEPB 2012) A principal atração dos festejos juninos em Campina Grande é o tradicional forró. Este ritmo encanta os brasileiros desde o início do século XX. A dança é realizada por casais, que dançam com os corpos bem colados, transmitindo sensualidade. Nesse ritmo de romantismo e sensualidade muitos casais são formados durante o São João, o que preocupa a organização do evento e os órgãos de saúde pública em relação à transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Com o objetivo de alertar os forrozeiros de Campina Grande e de outras cidades sobre a importância do uso do preservativo como 8 11 10 9 a a a a b b b b c c c c d d d d e e e e a b c d verdadeira(s) é I. II. I e II. II e III. I, II e III. (IFCE 2014) As doenças que podem ser sexualmente transmitidas ainda são responsáveis por um alto índice de contaminação entre adolescentes e jovens adultos no país. Consideradas como um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, a maioria dessas doenças é causada por bactérias, protozoários, fungos e vírus. São doenças que podem ser sexualmente transmitidas, são virais e ainda não possuem cura comprovada cientificamente: AIDS e sífilis. candidíase e hepatite. herpes e sífilis. hepatite e gonorreia. AIDS e herpes. (FUVEST 2014) Analise o gráfico abaixo: Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar, corretamente, que, no período de 1986 a 2001, o número de pessoas com diagnóstico de AIDS diminuiu. no período de 1986 a 2001, o número de homens com diagnóstico de AIDS diminuiu. entre pessoas com diagnóstico de AIDS, homens e mulheres ocorrem com frequências iguais. entre pessoas com diagnóstico de AIDS, o número de homens e mulheres permaneceu praticamente inalterado a partir de 2002. entre pessoas com diagnóstico de AIDS, o quociente do número de homens pelo de mulheres tendeu à estabilidade a partir de 2002. (UEG 2013) As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são consideradas como um dos problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo. Em ambos os sexos, tornam o organismo mais vulnerável 7 RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rx4Omg RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rwPZQU RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rAShON RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rxfoJT RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rxjstL 11www.biologiatotal.com.br EX ER CÍ CI OS a b c d e 12 13 14 a b c d e única forma de prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis, entre elas, a AIDS, foi lançada a campanha “Quem tem atitude usa camisinha”, que distribuiu mais de 100 mil preservativos durante o período da festa, e intensificou ações educativas e preventivas para orientar e informar a população quanto à prática do sexo seguro. Sobre as DSTs assinale a alternativa CORRETA. As DSTs têm transmissão apenas por relação sexual. AIDS, Varíola, Gonorreia e Sífilis são viroses transmitidas através do ato sexual. Métodos contraceptivos como tabelinha, coito interrompido e uso de anticoncepcionais podem ser usadas para evitar DST. As DSTs devem ser sempre tratadas com antibióticos. A sífilis caracteriza-se pelo aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, indolor, o “cancro duro”. (UEM-PAS 2012) “O HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações””(Portal do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/>. Acesso em 06/06/2012) Com relação às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e ao sistema imune na espécie humana, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). A sífilis é causada pelo vírus Treponema Pallidum e, nas fases iniciais, caracteriza-se pelo aparecimento de diversas lesões ulcerosas. Por ser grave, sua vacina foi amplamente distribuída na década de 1980 e hoje está erradicada da maioria dos países desenvolvidos e do Brasil. O dispositivo intrauterino, DIU, apesar de ser um método anticoncepcional seguro, não oferece qualquer tipo de proteção contra o HIV e outras DSTs. Portanto o DIU não dispensa o uso da camisinha. Nos primeiros meses após a infecção pelo HIV, a pessoa infectada poderá ter sua sorologia negativa para o vírus. Esse período é conhecido como janela imunitária, não sendo possível a transmissão do vírus nessa fase da infecção. O sistema imunológico atua no combate às infecções e é constituído por diferentes tipos de glóbulos brancos e pelos órgãos responsáveis pela produção e manutenção desses glóbulos. Entre os órgãos associados a esse sistema estão o baço e o timo. A vacinação é um exemplo de imunização passiva, uma vez que fornece anticorpos prontos para serem utilizados e replicados pelos plasmócitos e linfócitos B. (UFF 2010) As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) se tornaram um problema de Saúde Pública na faixa etária de 12 a 16 anos, dada a ilusão dos jovens em considerar que outras formas de sexo (oral, anal, coito interrompido) não apresentam riscos e que metodologias exclusivamente contraceptivas (tabelinha, pílula anticoncepcional) são suficientes para protegê-los. Três adolescentes que se consideravam contaminados por alguma DST resolveram se automedicar, usando um antifúngico (adolescentes A e B) ou um antibiótico (adolescente C). A tabela a seguir mostra a análise dos três adolescentes para identificação das respectivas DSTs. A do le sc en te Agente causativo (Nível = UA*) Neisseria gonorrhoeae Candida albicans Vírus da Imunodeficiência Adquirida A 5,60 0,10 0,12 B 0,20 8,50 0,18 C 0,08 2,03 13,0 * Unidades arbitrárias – positivo >3,00 UA De acordo com a tabela acima, pode-se afirmar que: os medicamentos escolhidos pelos adolescentes A e B podem ter um efeito benéfico, visto que a gonorreia e a candidíase são causadas por fungos. os medicamentos escolhidos pelos adolescentes A e C não terão qualquer efeito benéfico, visto que a gonorreia é causada por bactéria, enquanto a AIDS é causada por um vírus. o medicamento escolhido pelo adolescente C pode ter um efeito benéfico, visto que a AIDS é causada por uma bactéria. os medicamentos escolhidos pelos adolescentes B e C não terão qualquer efeito benéfico, visto que a candidíase é causada por um fungo, enquanto a gonorreia é causada por um vírus. o medicamento escolhido pelo adolescente A pode ter um efeito benéfico, visto que a gonorreia é causada por um fungo. (UFU 2010) Nos dias atuais, nota-se que a liberdade sexual é algo comum e que vem sendo disseminada em várias culturas. É importante ressaltar que, além de uma gravidez indesejada, o risco de se adquirir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) aumenta quando a prática sexual acontece de maneira 01 02 04 08 16 RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2qcPRCb RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rxj4eR RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2qcstV5 12 EX ER CÍ CI OS desprotegida. Tendo em vista que as DSTs são tratadas de diferentes maneiras, analise as tabelas a seguir e assinale a opção que, corretamente, as correlaciona. Tabela 1 DST A Aids B Sífilis C Herpes genital Tabela 2 REINO A QUE PERTENCE O AGENTE CAUSADOR 1 Monera 2 Fungi 3 Protista Tabela 3 TRATAMENTO I Aguardar a reação do sistema imunológico sem uso de medicação II Administração de soros e vitaminas III Antibiótico C – 3 – I A – 2 – II B – 1 – III A – 3 – I (CPS 2006) No Carnaval, o Ministério da Saúde aumenta a distribuição de preservativos para a população e intensifica ainda mais as ações de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis. Durante a festa, por tradição, alguns fatores acentuam os comportamentos que deixam os foliões mais vulneráveis à infecção, como o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e um clima de maior liberação sexual. O uso adequado de preservativo, em todas as relações sexuais, é apontado pelas pesquisas como a forma mais eficiente de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a AIDS, herpes, sífilis, gonorreia e outras. As frases a seguir se referem a essas doenças. Leia- as com atenção, procurando verificar a veracidade do conteúdo científico. I - Nas DST, o contágio ocorre durante a relação sexual, quando um dos parceiros está contaminado. II - Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair essas doenças. O risco pode ser maior para aqueles que trocam frequentemente de parceiros. III - Os preservativos além de prevenirem contra as doenças podem também impedir gravidez indesejada. IV - Todas essas doenças são provocadas por fungos e bactérias. Assinale a alternativa que contém todas as afirmações cientificamente válidas. Apenas I e II. Apenas II e III. Apenas III e IV. Apenas I, II e III. Apenas I, II e IV. ANOTAÇÕES 15 a a b b c c d d e RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rxz5Bn RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2qcGiTB 13www.biologiatotal.com.br DS T GABARITO DJOW DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CAIU NA UNESP - 2016 [C] As DSTs de Júlio, Paulo e Adriano podem ser, respectivamente, AIDS, causada pelo vírus HIV adquirido através de transfusão de sangue, sífilis causada pela bactéria Treponema pallidum via transplacentária e cancro mole causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, adquirida durante o ato sexual. 1 - [A] [II] Incorreta: O vírus HPV pode ser transmitido por meio de transfusões sanguíneas e também da mãe para o filho via placenta, no momento do parto. 2- a) Preservativos (camisinha). Esses dispositivos (condom e femidom) são produzidos com látex e cobrem os órgãos sexuais evitando o contato entre os órgãos genitais e as secreções dos parceiros sexuais. Dessa forma, evitam o encontro dos gametas e a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis. b) Marta poderia estar utilizando a pílula anticoncepcional combinada. Esse componente químico contêm hormônios ovarianos sintéticos (estrogênio e progesterona). Esses hormônios inibem, por retroalimentação negativa, a secreção dos hormônios hipofisários FSH (folículo estimulante) e LH (luteinizante) envolvidos, respectivamente, no amadurecimento do folículo ovariano e na ovulação. 3- [B] A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é causada pelo vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) e, por ser transmitido, principalmente pelo ato sexual, é uma doença sexualmente transmissível. 4 - [A] O vírus HPV é o agente etiológico da DST denominada condiloma acuminado, também conhecida como verruga genital. 5- 01 + 02 + 08 + 16 = 27. [04] Falso. A tricomoníase (leucorreia) é uma infecção genital cujos sintomas incluem coceira e secreção esbranquiçada. Essa DST é causada pelo protoctista (protozoário) Trichomonas vaginalis. 6 - [D] [I] Falsa. O aumento da ocorrência de DSTs resulta do aumento do número de parceiros sexuais e da prática sexual sem proteção. 7 - [E] A AIDS e a herpes genital são doenças sexualmente transmissíveis, causadas por vírus e ainda não possuem cura comprovada cientificamente. 8 - [E] O gráfico mostra que, entre as pessoas diagnosticadas com AIDS, a razão do número de homens pelo de mulheres tendeu à estabilidade a partir de 2002. 9 - [B] A gonorreia é uma DST causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, cujo combate é feito com antibióticos. 10 - [D] A gonorreia é causada pela bactéria Neisseriagonorrhoeae. A sífilis é causada por uma bactéria espiroqueta chamada Treponema pallidum. As duas doenças podem ser tratadas com antibióticos. O vírus do papiloma humano, que tem sua sigla do inglês HPV (human papiloma virus), é frequentemente encontrado em determinadas neoplasias como o câncer de colo do útero. 11 - [E] A sífilis é uma DST causada pela bactéria Treponema pallidum e causa, inicialmente, uma ferida indolor, de bordas endurecidas, conhecida como “cancro duro”. 12 - 02 + 08 = 10. Estão incorretos os itens: [01] A sífilis é causada por bactérias. Nos estágios iniciais da infecção ocorre o aparecimento de feridas no órgão genital. Não há vacina para esta doença onde a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo. [04] No período denominado janela imunológica a pessoa pode transmitir o vírus mesmo não sendo diagnosticado pelos métodos tradicionais de detecção, sendo denominada soronegativa. [16] A vacinação é uma forma de imunização ativa. Na vacina encontramos antígenos enfraquecidos (ou fragmentos de antígenos) que identificados pelo sistema imunológico, irá estimular a produção de anticorpos específicos para uma determinada doença. Os linfócitos B se transformam em plasmócitos e produzem os anticorpos. 13 - [B] Comentário: A gonorreia é causada por uma bactéria (Neisseria gonorrhoeae),a candidíase é causada por um fungo (Candida albicans), enquanto que a AIDS é causada pelo vírus HIV. Dos adolescentes que se trataram com antifúngicos (A e B), somente B teve algum resultado satisfatório. O adolescente C que se tratou com antibiótico não teve efeito benéfico algum, pois antibióticos são eficientes apenas para doenças causadas por bactérias. 14- [C] A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada por uma bactéria (Reino Monera), e pode ser tratada com antibióticos. AIDS e herpes genital são DSTs causadas por vírus. 15 - [D] dengue 2 Dengue. Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br A Dengue em Números Os casos de dengue no Brasil aumentaram em proporções imensas, especialmente nos últimos anos. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, especialmente no ano de 2013, foi a principal responsável para o incrível número de mais de 1 milhão de casos de dengue em todo país. Em 1990, segundo o Ministério da Saúde, os casos estavam concentrados em apenas algumas regiões do Brasil e não chegavam a 50 mil pessoas contaminadas pelo vírus da dengue. O ano de 2015 parece refletir a mesma incidência recorde de 2013, com quase 1,5 milhão de pessoas infectadas pelo vírus. Apesar do número grande em quase dois anos seguidos, a maior incidência da dengue está relacionada com as condições ambientais, principalmente por causa da chuva. O ano de 2014 foi especialmente seco, o que impede o acúmulo de água, foco para o depósito de ovos do mosquito. Casos notificados de dengue por semana epidemiológica de início de sintomas As origens do mosquito Aedes Aegypti Atualmente mais conhecido como mosquito da dengue, o Aedes aegypti recebeu primeiro o nome de transmissor de uma outra doença, a febre a amarela. Este mosquito pode transmitir diversos vírus, entre eles o chikungunya e também os zika vírus que causaram algumas doenças aqui no Brasil. Apesar de se mostrar muito adaptado às condições ambientais do nosso continente, a origem deste mosquito é bem mais distante. Mais precisamente do outro lado do Oceano Atlântico, na África. Nas áreas abaixo do deserto do Saara, existem mosquitos muito parecidos com o A. aegypti, porém, com coloração diferente. 3 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Os cientistas que investigam a história natural das espécies dizem que antes de se formar o deserto do Saara, estes mosquitos estavam espalhados mais para o norte do continente, próximo de onde hoje é o Egito. Com o tempo, o clima do planeta mudou e o deserto começou a aumentar. Os mosquitos não conseguem viver em climas tão secos. Porém, alguns encontraram abrigo em locais onde existia a concentração de pessoas. Os mosquitos se aproveitavam das condições proporcionadas por estas pessoas, que guardavam água limpa em jarros, por exemplo. Foi a oportunidade perfeita para se manter vivo e assim o A. aegypti convive até hoje com os seres humanos. Obviamente, quando começaram as grandes navegações durante o século XV, os mosquitos acabaram sendo trazidos para a América. O clima tropical foi essencial para a fixação do mosquito no Brasil. Aqui também encontramos um mosquito de outra espécie do mesmo gênero, chamado Aedes albopictus. Apesar dele também transmitir as mesmas doenças que o A. aegypti, ele parece não estar envolvido no caso de transmissão de dengue. A hora de comer de cada mosquito A hora de se alimentar é muito importante para qualquer ser vivo. Especialmente os insetos, que se reproduzem aos montes, a alimentação dos adultos é algo especialmente importante. Sem comida é inevitável que eles não conseguiram se reproduzir e, assim completar o ciclo de vida. Portanto, as diversas espécies (indivíduos também) que competem por um mesmo alimento, arrumam diferentes estratégias para poder garantir a nutrição. Já percebeu que diferentes mosquitos atacam em horários diferentes? Para ficar ligado: os mosquitos Aedes aegypti atacam durante o dia e os Culex, o pernilongo comum, preferem a noite para sugar sangue. As curvas isotérmicas de Janeiro e Julho indicam áreas de risco, definidas pelos limites geográficos dos hemisférios norte e sul durante o ciclo anual de sobrevivência do Aedes aegypti, principal mosquito vetor do vírus da Dengue 4 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Isto é uma estratégia que evoluiu com o tempo. Os pernilongos comuns são um pouco maiores e menos ágeis que os mosquitos transmissores da dengue e febre amarela. Tentar sugar o sangue das suas presas enquanto elas dormem é muito mais seguro para estes insetos mais lentos. O Aedes aegypti por ser mais ágil e rápido, pica as suas presas sem que elas sintam e se por acaso forem descobertos, conseguem bater em retirada antes de serem esmagados por um tapa. Esta diferença no hábito entre as duas espécies diferentes é um conceito muito interessante da ecologia, chamado exclusão competitiva. Por serem muito melhores durante o dia, os mosquitos da dengue acabam não permitindo o sucesso dos pernilongos comuns durante a manhã e final de tarde. Resta para eles a noite e o sono das pessoas e outros animais. Açafrão contra a larva do mosquito Existem maneiras simples de acabar com os focos de mosquito da dengue. Não precisa de inseticida ou qualquer veneno, muito mesmo alta tecnologia para ter mosquitos transgênicos. Cientistas do estado de São Paulo descobriram que a melhor forma de combater os mosquitos da dengue é o açafrão. O tempero muito utilizado em pratos do oriente mostrou-se extremamente eficiente para impedir o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti. Segundo os pesquisadores, a curcumina, molécula responsável para dar a cor ao açafrão, tem propriedades incríveis quando colocadas em água. A luz solar é capaz de degradar o corante em compostos menores, esta propriedade é chamada de fotodinâmica, e estes compostos desencadeiam reações nas larvas que as levam a morte. Funciona da seguinte maneira. A larva se alimenta e acaba comendo um pouco do corante (açafrão). A curcumina fica no intestino e quando estimulada pela luz é degradada em compostos menores. Estes compostos são altamente reativos desencadeando um aceleramento na morte das células da larva. Apesar do sucesso, os pesquisadores ainda não sabem se o açafrão poderia ser ruim para outras espécies caso o corante fosse parar em locais de água corrente como riachos, córregos e rios. A corrida para o combate ao Aedes aegypti Mosquitos transgênicos conhecidos como Aedes aegypti do Bem Está sendo testada em algumas cidades brasileiras uma ferramenta adicional para reduzir e manter baixa a quantidade do vetor,através de modificações genéticas! Uma empresa britânica desenvolveu Além da diferença no horário de se alimentar, os mosquitos da dengue o os pernilongos comuns têm uma série de diferenças. O pernilongo comum não traz problemas médicos, pois não é vetor de doenças, assim como também prefere botar seus ovos em água suja ou com muita matéria orgânica. O Aedes prefere água limpa. 5 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br mosquitos transgênicos. Ao portarem um gene alterado, os machos chamados de Aedes aegypti do Bem, ao cruzarem com as fêmeas selvagens, produzem filhotes que não sobrevivem por muito tempo. Dessa forma essa nova prole não é capaz de se reproduzir, causando a redução da população desses insetos! Mas a liberação de mais mosquitos não faria aumentar a incidência dessas doenças? Neste caso não, porque os mosquitos transgênicos são machos e somente as fêmeas picam os humanos! Tanto machos como fêmeas se alimentam de néctar, seiva e outras substâncias com açúcar, mas somente as fêmeas ingerem sangue, para que ocorra o desenvolvimento dos ovos. Como ela pica diferentes pessoas, ao entrar em contato com sangue de pessoas contaminadas, ela pode expor as pessoas saudáveis aos vírus. Em período de teste, a alternativa mostrou-se eficiente em bairros de Piracicaba (São Paulo) onde os Mosquitos do Bem foram liberados: houve a redução de mais de 80% na quantidade de larvas do A. aegypti em comparação aos bairros próximos que não receberam o “tratamento”. No Brasil, alguns bairros de cidades na Bahia já foram tratados com o A. aegypti do Bem, e em todos eles houve redução de mais de 90% de A. aegypti selvagem. Mosquitos com bactérias capazes de bloquear a transmissão do vírus da dengue Também temos outro estudo com o objetivo de acabar a transmissão do vírus da dengue pelo A. aegypti, a partir da introdução da bactériaWolbachia pipientis – que é natural e comumente encontrada em insetos – nas populações locais de mosquitos. Esta bactéria é amplamente presente entre os invertebrados e pode ocorrer naturalmente em mais de 70% de todos os insetos do mundo, incluindo borboletas e diversos mosquitos. Apesar desta ampla diversidade de hospedeiros, ela não é infecciosa e não é capaz de infectar vertebrados, incluindo os humanos. Ela é uma bactéria intracelular (vive apenas dentro de células). Isso impõe limitações significativas na sua capacidade de dispersão, uma vez que ela só pode ser transmitida verticalmente (de mosquito mãe para mosquito filho) por meio do ovo da fêmea de mosquito. Como resultado, o sucesso da Wolbachia está diretamente ligado à capacidade de reprodução do inseto. As fêmeas com Wolbachia sempre geram filhotes com Wolbachia no processo de reprodução, seja ao se acasalar com machos sem a bactéria ou machos com a bactéria. E, quando as fêmeas sem a bactéria se acasalam com machos, os óvulos fertilizados morrem. Os mosquitos transgênicos são modificados geneticamente em laboratórios 6 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Os primeiros testes foram realizados na Austrália, e desde 2012 esses mosquitos são liberados em Tubiacanga, no Brasil. Inicialmente, os pesquisadores estão avaliando a capacidade dos mosquitos com Wolbachia de se estabelecerem no meio ambiente e se reproduzirem com os mosquitos que já existem no local. Vacina contra a dengue! Na corrida contra a Dengue, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no final do ano passado, a primeira vacina contra Dengue no Brasil. Entretanto, a vacina produzida ainda levará um tempo para ser comercializada. A vacina é feita com o vírus “enfraquecido” da dengue, de forma que nosso sistema imunológico consegue reconhecê-lo e produzir anticorpos, gerando proteção sem que a doença se desenvolva. Ela deverá ser aplicada em três doses, em intervalos de seis meses. Isso porque a proteção vai caindo ao longo do tempo, mas de acordo com a empresa criadora da vacina, as pessoas são imunizadas de maneira eficaz a partir da primeira dose da vacina. O imunizante apresentou uma eficácia global (contra qualquer sorotipo da Dengue) de 65,5% na população acima de 9 anos de idade. No entanto, com relação aos casos de Dengue mais severos – aqueles que levam à hospitalização –, a eficácia foi de 80,8%! A ideia inicial seria imunizar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, baseada no argumento de que estas pessoas se movimentam mais e, portanto, estariam mais sujeitas à contaminação. No entanto, isso não faz sentido se considerarmos que grande parte das pessoas é contaminada na sua própria casa ou arredores. O instituto Butantan, no Brasil, também está desenvolvendo uma vacina. Essa é a primeira vacina contra a dengue de produção 100% nacional a ser testada em humanos no país. A dose é tetravalente, ou seja, imuniza contra os quatro sorotipos do vírus. Os testes têm mostrado que bastará uma dose para que a vacina seja eficaz. Essa seria a principal diferença entre a vacina aprovada pela Anvisa no final do ano passado. Essas alternativas devem ser vistas como possíveis aliadas no combate ao A. aegypti, sem tirar a atenção nas medidas tradicionais de controle do mosquito. Por isso mesmo, nunca é demais reforçar: faça a sua parte contra os mosquitos, evite deixar água acumulada em sua casa e contribua para um país mais saudável! Em verde, a Wolbachia no interior dos ovários das fêmeas de Aedes aegypti Vacina contra Dengue produzida pelo Instituto Butantan 7 Dengue EXERCÍCIOS. Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br 1. (ENEM 2015) Tanto a febre amarela quanto a dengue são doenças causadas por vírus do grupo dos arbovírus, pertencentes ao gênero Flavivirus, existindo quatro sorotipos para o vírus causador da dengue. A transmissão de ambas acontece por meio da picada de mosquitos, como o Aedes aegypti. Entretanto, embora compartilhem essas características, hoje somente existe vacina, no Brasil, para a febre amarela e nenhuma vacina efetiva para a dengue. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Dengue: Instruções para pessoal de combate ao vetor. Manual de Normas Técnicas. Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 7 ago. 2012 (adaptado). Esse fato pode ser atribuído à: a) maior taxa de mutação do vírus da febre amarela do que do vírus da dengue. b) alta variabilidade antigênica do vírus da dengue em relação ao vírus da febre amarela. c) menor adaptação do vírus da dengue à população humana do que do vírus da febre amarela. d) presença de dois tipos de ácidos nucleicos no vírus da dengue e somente um tipo no vírus da febre amarela. e) baixa capacidade de indução da resposta imunológica pelo vírus da dengue em relação ao da febre amarela. 2. (ENEM PPL 2015) De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. A dengue hemorrágica tem como base fisiopatológica uma resposta imune anômala, causando aumento da permeabilidade de vasos sanguíneos, queda da pressão arterial e manifestações hemorrágicas, podendo ocorrer manchas vermelhas na pele e sangramento pelo nariz, boca e gengivas. O hemograma do paciente pode apresentar como resultado leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos), linfocitose (aumento do número de linfócitos), aumento do hematócrito e trombocitopenia (contagem de plaquetas abaixo de 100.000/mm3). Disponível em: www.ciencianews.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado). Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com dengue hemorrágica e os possíveis achados do hemograma, constata-se que: a) as manifestações febris ocorrem em função da diminuição dos glóbulos brancos, uma vez que estes controlam a temperatura do corpo. b) a queda na pressão arterial é ocasionada pelo aumento do número de linfócitos, que têm como função principal a produção de anticorpos. c) o sangramento pelo nariz, pelaboca e gengiva é ocasionado pela quantidade reduzida de plaquetas, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio. d) as manifestações hemorrágicas estão associadas à trombocitopenia, uma vez que as plaquetas estão envolvidas na cascata de coagulação sanguínea. e) os sangramentos observados ocorrem em função da linfocitose, uma vez que os linfócitos são responsáveis pela manutenção da integridade dos vasos sanguíneos. 3. (ENEM PPL 2012) Pela manipulação genética, machos do Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue, criados em laboratório, receberam um gene modificado que produz uma proteína que mata a prole de seu cruzamento. SILVEIRA, E. Disponível em: www.pesquisafapesp. com.br. Acesso em: 14 jun. 2011 (adaptado) Com o emprego dessa técnica, o número de casos de dengue na população humana deverá diminuir, pois: a) os machos modificados não conseguirão fecundar as fêmeas. b) os machos modificados não obterão sucesso 8 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br reprodutivo. c) os machos modificados possuem genes que impedem a infecção dos mosquitos. d) a inserção de novos mosquitos aumentará a quantidade de mosquitos imunes ao vírus. e) o número de machos modificados crescerá com as gerações. 4. (ENEM 2011) Durante as estações chuvosas, aumentam no Brasil as campanhas de prevenção à dengue, que têm como objetivo a redução da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Que proposta preventiva poderia ser efetivada para diminuir a reprodução desse mosquito? a) Colocação de telas nas portas e janelas, pois o mosquito necessita de ambientes cobertos e fechados para a sua reprodução. b) Substituição das casas de barro por casas de alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro. c) Remoção dos recipientes que possam acumular água, porque as larvas do mosquito se desenvolvem nesse meio. d) Higienização adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo de substrato. e) Colocação de filtros de água nas casas, visto que a reprodução do mosquito acontece em águas contaminadas. 5. (ENEM 2010) Investigadores das Universidades de Oxford e da Califôrnia desenvolveram uma variedade de Aedes aegypti geneticamente modificada que é candidata para uso na busca de redução na transmissão do vírus da dengue. Nessa nova variedade de mosquito, as fêmeas não conseguem voar devido à interrupção do desenvolvimento do músculo das asas. A modificação genética introduzida é um gene dominante condicional, isso é, o gene tem expressão dominante (basta apenas uma cópia do alelo) e este só atua nas fêmeas. FU, G. et al. Female-specific hightiess phenotype for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554, 2010. Prevê-se, porém, que a utilização dessa variedade de Aedes aegypti demore ainda anos para ser implementada, pois há demanda de muitos estudos com relação ao impacto ambiental. A liberação de machos de Aedes aegypti dessa variedade geneticamente modificada reduziria o número de casos de dengue em uma determinada região porque: a) diminuiria o sucesso reprodutivo desses machos transgênicos. b) restringiria a área geográfica de voo dessa espécie de mosquito. c) dificultaria a contaminação e reprodução do vetor natural da doença. d) tomaria o mosquito menos resistente ao agente etiológico da doença. e) dificultaria a obtenção de alimentos pelos machos geneticamente modificados. 6. (ENEM 2007) O Aedes aegypti é vetor transmissor da dengue. Uma pesquisa feita em São Luís - MA, de 2000 a 2002, mapeou os tipos de reservatório onde esse mosquito era encontrado. A tabela adiante mostra parte dos dados coletados nessa pesquisa. Tipos de reservatórios População de A. aegypti 2000 2001 2002 Pneu 895 1.658 974 Tambor/tanque/depósito de barro 6.855 46.444 32.787 Vaso de planta 456 3.191 1.399 Material de construção/ peça de carro 271 436 276 Garrafa/lata/plástico 675 2.100 1.059 Poço/cisterna 44 428 275 Caixa d’água 248 1.689 1.014 Recipiente natural, armadilha, piscina e outros 615 2.658 1.178 Total 10.059 58.604 38.962 De acordo com essa pesquisa, o alvo inicial para a redução mais rápida dos focos do mosquito vetor da dengue nesse município deveria ser constituído por: a) pneus e caixas d’água. b) tambores, tanques e depósitos de barro. c) vasos de plantas, poços e cisternas. d) materiais de construção e peças de carro. e) garrafas, latas e plásticos. 7. (UERJ 2009) Algumas doenças infecciosas, como a dengue, são causadas por um arbovírus da família Flaviridae. 9 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br São conhecidos quatro tipos de vírus da dengue, denominados DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4; os três primeiros já produziram epidemias no Brasil. A doença, transmitida ao homem pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti, não tem tratamento específico, mas os medicamentos frequentemente usados contra febre e dor devem ser prescritos com cautela. Na tabela a seguir são apresentadas informações sobre dois medicamentos: Outra doença encontrada no Brasil causada por um arbovírus da mesma família do vírus da dengue, que também pode ter como vetor o Aedes aegypti, é a febre denominada: a) terçã b) palustre c) amarela d) maculosa 8. (FUVEST 2003) De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dengue voltará com ímpeto. “A Ásia e a América Latina serão duramente castigadas este ano [...]”, diz José Esparza, coordenador de vacinas da OMS. (“New Scientist” n0. 2354, 3 de agosto de 2002). O motivo dessa previsão está no fato de: a) o vírus causador da doença ter se tornado resistente aos antibióticos. b) o uso intenso de vacinas ter selecionado formas virais resistentes aos anticorpos. c) o contágio se dar de pessoa a pessoa por meio de bactérias resistentes a antibióticos. d) a população de mosquitos transmissores deverá aumentar. e) a promiscuidade sexual favorecer a dispersão dos vírus. 9. (UNICAMP 2015) Campinas viveu no verão deste ano a maior epidemia de dengue da sua história e situação semelhante foi observada em outras cidades brasileiras. Indique o vetor dessa virose, onde ele se reproduz e a situação de temperatura que influencia sua reprodução. a) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. Suas fases imaturas desenvolvem-se no solo e há diminuição na sua reprodução em temperaturas abaixo de 17°C. b) O vetor do vírus da dengue é o Culex quiquefasciatus. Suas fases imaturas desenvolvem-se na água suja e há aumento na sua reprodução em temperaturas abaixo de 17°C. c) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. Suas fases imaturas desenvolvem-se na água limpa e há diminuição na sua reprodução em temperaturas abaixo de 17°C. d) O vetor do vírus da dengue é o Culex quiquefasciatus. Sua reprodução se dá no solo e sofre aumento em temperaturas abaixo de 17°C. 10. (CEFET MG 2015) A dengue é uma doença que se espalha rapidamente no mundo. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus, que produzem as mesmas manifestações. Nas Américas, a doença tem se disseminado com surtos cíclicos ocorrendo a cada 3 ou 5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov. br>. Acesso em 15 Abr. 2015. Entre as questões diretamente relacionadas com o aumento da incidência de casos dessa virose no Brasil, sua principal causa é a(o): a) aumento da virulência do agente causador. b) aumento do desmatamento na região norte do país. c) disseminação do mosquito transmissor por todo o brasil. d) condição climáticaadequada para proliferação do mosquito. e) ocorrência de mutações que geram variações mais poderosas do vírus. 10 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br gabarito. Resposta da Questão 1: [B] A dificuldade em se produzir uma vacina eficiente contra a dengue, reside no fato de existirem diversos subtipos do vírus e alta variabilidade antigênica causada por mutações, em relação ao vírus da febre amarela. Resposta da Questão 2: [D] A trombocitopenia, caracterizada pela diminuição do número de plaquetas, é o principal fator desencadeante do quadro agudo verificado em casos hemorrágicos relacionados à dengue. Resposta da Questão 3: [B] Os machos transgênicos da espécie de Aedes aegypti não obterão sucesso reprodutivo porque receberam e expressam um gene que produz uma proteínas letal para sua prole. Resposta da Questão 4: [C] Os mosquitos transmissores de doenças põem seus ovos na água e as larvas se desenvolvem nesse meio. Uma proposta para prevenir o aumento dessas doenças é evitar coleções de água parada onde seus insetos proliferam. Resposta da Questão 5: [C] Como a fêmea mutante de Aedes Aegypti não pode voar, teria dificuldades em picar as pessoas e, portanto, de se contaminar. A sua reprodução seria também dificultada devido à impossibilidade da ocorrência do encontro com o macho voador. Resposta da Questão 6: [B] A tabela mostra que a maior proliferação do mosquito vetor da dengue ocorre em tambores, tanques e depósitos de barro que acumulam água parada, onde se desenvolvem as larvas do Aedes Aegypti. As campanhas de prevenção contra a dengue devem enfatizar o fato e propor alternativas para reduzir o aumento populacional dos mosquitos. Resposta da Questão 7: [C] O vírus da febre amarela também é transmitido ao homem pela picada de fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Resposta da Questão 8: [D] Resposta da Questão 9: [C] O vetor do vírus da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegipty. Suas larvas se desenvolvem na água limpa. A reprodução dos mosquitos é reduzida em temperaturas abaixo de 17oC. Temperaturas baixas diminuem a velocidade das reações bioquímicas envolvidas no desenvolvimento dos insetos. Resposta da Questão 10: [D] Uma das principais causas relacionadas com o aumento da incidência de casos de dengue no Brasil é a condição climática chuvosa, em muitas regiões, adequada para a proliferação do mosquito vetor. 1 di ab et es Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br diabetes Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br diabetes 2 Considerada uma das doenças mais desafiadoras para médicos e farmacêuticos, o diabetes acomete cerca de 380 milhões de pessoas em todo o mundo. Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos em glicose. Essa glicose é transportada no sangue até as células, onde será usada como fonte de energia. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz a insulina que é produzida no pâncreas. O pâncreas é uma glândula mista, que apresenta regiões de função endócrina denominadas de ilhotas de Langerhans; nessas ilhotas existem células produtoras de glucagon e de insulina. É conhecido que a insulina e o glucagon atuam regulando a glicemia (taxa de glicose no sangue). Quando se tem diabetes, o corpo não produz insulina ou não produz o suficiente, ou ainda a insulina produzida não funciona adequadamente. Daí o aumento da quantidade de glicose no sangue. Um dos distúrbios típicos de glicemia é a diabetes mellitus, tipo I (diabetes mellitus insulinodependente) e tipo II (as células são resistentes à ação da insulina). Os sintomas do diabetes são cansaço, perda de peso, sede, necessidade frequente de urinar e visão turva. Com o tempo, podem surgir sérios problemas nos olhos - levando até à cegueira -, nos nervos, no coração, nos pés, nas artérias e nas veias. Diabetes tipo I É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo I necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de morte se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo I embora ocorra em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens. Diabetes tipo II É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade embora na atualidade se vê com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de HIPERGLICEMIA. Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. https://www.biologiatotal.com.br/blog/precisa-emagrecer-em-breve-a-genetica-podera-te-ajudar.html 3 di ab et es Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br LEITURA COMPLEMENTAR Adeus injeções! Pesquisadores criam adesivo que libera insulina nos pacientes Pacientes diabéticos necessitam de injeções diárias de insulina, e este é um dos grandes desafios da doença. Além de serem doloridas e traumáticas, principalmente em crianças, a dificuldade em acertar a dose exata necessária para cada injeção resulta em casos de super ou supradoses de insulina. Por isso, especialistas de todo o mundo têm pesquisado uma maneira mais eficiente de injetar ou estimular o organismo a produzir insulina em pacientes com a doença. Além de desagradáveis, os métodos de quantificação da glicose sanguínea e injeção de insulina oferecem riscos aos pacientes. Foto: Pixabay. Os adesivos possuem “pacotes” de células beta pancreáticas que, quando necessário, produzem insulina, que é injetada através de microagulhas. Imagens: Ye et al. 2016 e Soundmotiv.tv / YouTube Agora, pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, publicaram um artigo descrevendo uma nova e possivelmente revolucionária técnica para suprir a ausência de células beta pancreáticas em pacientes diabéticos. Eles criaram um tipo de adesivo sintético com microagulhas – cada uma do tamanho de um cílio – de células beta pancreáticas. Estes adesivos liberam insulina de forma segura, apenas quando surge a necessidade. Segundo os pesquisadores, as agulhas são tão pequenas que não são sentidas pelo paciente. Para identificar qual o momento certo para ativar as células produtoras de insulina, estes adesivos ainda possuem um sistema detecção de glicose, informando ao resto do sistema quando os níveis de açúcar no sangue estão elevados. 4 di ab et es Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Os primeiros testes em ratos já foram realizados, e apresentaram resultados bastante promissores. Um único adesivo conseguiu controlar os níveis de açúcar no sangue dos animais por até 10 horas seguidas! O grande problema da rejeição das células beta pancreáticas também é resolvido através deste novo método, uma vez que as células são mantidas no adesivo, fora do organismo, liberando apenas a insulina quando necessário. Os adesivos resolvem, ainda, um terceiro e grave problema! A aplicação das injeções é geralmente realizada em casa, evitando que o paciente precise ir ao hospital todos os dias. Porém, caso aplique uma dose acima ou abaixo do necessário, o paciente pode passar por diversas complicações, como cegueira, hipoglicemia, coma e até mesmo a morte. Já com este novo sistema, quando os pesquisadores adicionaram dois adesivos de uma única vez em alguns animais, o resultado foi o controle do açúcar sanguíneo poraté 20 horas, confirmando sua eficácia e segurança. Agora, os pesquisadores esperam realizar os primeiros testes em humanos, na esperança de que os resultados sejam tão positivos quanto nos testes já realizados. Vamos aguardar e torcer por esta nova tecnologia! Fonte: Advanced Materials. diabetes EXERCÍCIOS. 5 Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br 1. (Acafe 2016) Cientistas identificam nova mutação genética relacionada à obesidade. Um estudo realizado por pesquisadores do departamento de medicina da Imperial College London, na Inglaterra, revelou a existência de uma mutação genética que pode estar associada à obesidade e ao diabetes. Para chegar à descoberta, os cientistas sequenciaram o genoma de uma mulher com diabetes tipo II, e considerada extremamente obesa - o mesmo processo foi realizado com alguns de seus familiares. A análise do DNA encontrou duas cópias de uma mutação genética que impediam que seu organismo produzisse a proteína carboxypeptidase (CPE) - importante no processo de regular o apetite e os níveis de insulina no sangue. Fonte: Veja, 06/07/2015. Acerca do tema é correto afirmar, exceto: a) A obesidade pode ser conceituada como o acúmulo de gordura no corpo, sendo essa um termo genérico para uma classe de lipídios. Dentre os lipídios, podemos destacar os fosfolipídios, os glicerídeos, os esteroides e os cerídeos. Como exemplo de esteroide pode-se citar a testosterona. b) O termo fenótipo é empregado para designar as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas, morfológicas, fisiológicas e comportamentais. O fenótipo resulta da interação do genótipo com o ambiente. Assim, pode-se dizer que a obesidade é resultado da interação entre o patrimônio genético do indivíduo e do seu ambiente socioeconômico, cultural e educativo. c) Pacientes obesos apresentam riscos para várias doenças e distúrbios, o que faz com que possam ter uma diminuição da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida. Entre as doenças em que a obesidade é fator de risco, pode-se citar: hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, câncer e osteoartrite. d) O DNA é a sigla do termo ácido desoxirribonucleico, sendo formado a partir da união de compostos químicos chamados de nucleotídeos. As bases nitrogenadas que compõem os nucleotídeos estão unidas entre si por ligações de hidrogênio (pontes de hidrogênio). Entre as bases adenina (A) e timina (T) encontram-se três pontes de hidrogênio e entre as bases guanina (G) e citosina (C) encontram-se duas pontes de hidrogênio. 2. (Ueg 2016) A parte endócrina do pâncreas é formada pelas ilhotas pancreáticas, que contêm dois tipos de células: beta e alfa. As células betas produzem a insulina, hormônio peptídico que age na regulação da glicemia. Esse hormônio é administrado no tratamento de alguns tipos de diabetes. Atualmente, através do desenvolvimento da engenharia genética, a insulina administrada em pacientes diabéticos é, em grande parte, produzida por bactérias que recebem o segmento de: a) peptídeo e transcrevem para o DNA humano a codificação para produção de insulina humana. b) RNA mensageiro e codifica o genoma para produção da insulina da própria bactéria no organismo humano. c) plasmídeo da insulina humana e codifica o genoma agregando peptídeos cíclicos no organismo humano. d) DNA humano responsável pela produção de insulina e passam a produzir esse hormônio idêntico ao da espécie humana. 3. (G1 - ifsp 2016) O diabetes é uma doença que acomete milhões de pessoas ao redor do mundo, muitos dos quais dependem de injeções diárias que forneçam insulina ao seu organismo. Atualmente, a produção deste hormônio pode ser realizada em laboratório, com o auxílio de bactérias que contenham o gene que codifica para a insulina. Sendo assim, é correto afirmar que o(a) a) insulina será secretada das células bacterianas pelo Complexo de Golgi, da mesma maneira que ocorre nas células humanas. b) gene inserido na bactéria é uma molécula de DNA c) hormônio insulina produzido pela bactéria é um ácido nucleico. d) hormônio insulina injetado pelos pacientes consiste em uma molécula de RNA e) insulina será secretada das células bacterianas pelo Retículo Endoplasmático Rugoso, da mesma maneira que ocorre nas células humanas. 4. O diabetes é hoje um dos maiores inimigos da saúde pública. A doença afeta cerca de 250 milhões 6 di ab et es Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br de pessoas em todo o mundo, sendo delas no Brasil, segundo dados da Federação Internacional do Diabetes. Estima-se que esse número aumente, devido ao envelhecimento da população e a maior prevalência de sedentarismo e obesidade. Para ajudar a reverter esse quadro, pesquisadores do Brasil e da Itália desenvolveram terapias baseadas na manipulação genética e no uso de células-tronco para combater os dois tipos da doença. Testados em ratos e camundongos, os tratamentos foram capazes de reduzir os níveis de glicose no sangue dos animais. Fonte: Ciência Hoje, 01/06/2015. Assim, é correto afirmar, exceto: a) Terapias baseadas no uso de células-tronco para combater o diabetes são bastante promissoras, visto que estas células são capazes de autorrenovação e diferenciação em muitas categorias de células. Além disso, as células-tronco podem ser programadas para desenvolver funções específicas, como a produção de insulina, tendo em vista que ainda não possuem uma especialização. b) O pâncreas é uma glândula que produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas, e de hormônios como, por exemplo, insulina e glucagon. Entre as enzimas digestivas presentes no suco pancreático, podemos citar a tripsina, amilase, lipase, sacarase e lactase. c) A classificação das glândulas é realizada segundo a liberação do produto de secreção. Algumas mantêm continuidade com a superfície epitelial, através de um canal, sendo denominadas glândulas exócrinas e secretam para a superfície livre. Em alguns casos, o canal degenera durante o desenvolvimento e deixa porções de tecido epitelial secretor isoladas dentro de outro tecido; são as glândulas endócrinas. Estas secretam diretamente na corrente sanguínea e suas secreções são conhecidas como hormônios. d) Os epitélios glandulares ou epitélios secretores constituem uma divisão do tecido epitelial, especializados em realizar secreção. As substâncias sintetizadas e liberadas pelas células glandulares recebem denominação de produto de secreção e este varia quimicamente conforme a glândula considerada, podendo ser, por exemplo, glicoproteica, proteica, triglicerídeo e esteroide. 5. (Uerj 2015) Para a realização de um exame, os indivíduos A e B ingeriram uma solução contendo glicose. Após a ingestão, foram registradas as alterações da concentração plasmática da glicose e dos hormônios X e Y em ambos os indivíduos. Observe os resultados das medições nos gráficos: Com base na análise dos gráficos, é possível identificar que um dos indivíduos apresenta diabetes tipo II e que um dos hormônios testados é o glucagon. O indivíduo diabético e o hormônio glucagon estão representados, respectivamente, pelas seguintes letras: a) A − X b) A − Y c) B − X d) B − Y 7 di ab et es Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Um dispositivo portátil mostrou-se eficaz em controlar o diabetes tipo em adultos e jovens com a doença. Segundo os pesquisadores que desenvolveram a tecnologia, a técnica é mais prática e segura do que as disponíveis atualmente para tratar o problema. O equipamento é formado por um pequeno sensor inserido sob a pele de um lado do abdome do paciente. Esse sensor mede os níveis de glicose no sangue e envia essa informação a um smartphone adaptado. O smartphone, a partir desses dados, calcula a quantidade de insulina e glucagon que
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