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Doenças Sexualmente Transmissíveis

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DOENÇAS SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS
2
DS
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DOENÇAS SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS
Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são 
doenças infecciosas que podem ser disseminadas 
através do contato sexual. Algumas podem 
também ser transmitidas por vias não sexuais, 
porém formas não-sexuais de transmissão são 
menos frequentes. Vários estudos mostram que 
as doenças sexualmente transmitidas afetam 
pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e 
de todos os níveis sociais no mundo inteiro.
Um grande número de infecções são transmitidas 
predominantemente ou exclusivamente por 
contato sexual. Podemos incluir nesta lista 
a sífilis, o chato (Pediculosis pubis), infecção 
vaginal causada pela bactéria Hemophilus e 
muitas outras. DSTs podem ser causadas por 
uma grande variedade de organismos, tais 
como o protozoário Trichomonas, a levedura 
causadora de moniliasis e o vírus que causa a 
herpes genital.
Quando o assunto é DST precisamos sempre estar atentos às 
mudanças em nossos órgãos genitais. Fique esperto com qualquer 
corrimento, ferida ou verruga que apareça e procure um médico.
TRANSMISSÃO
A transmissão de todas estas doenças só 
ocorre através do contato íntimo com a 
pessoa infectada, porque todos os organismos 
causadores morrem rapidamente se forem 
removidos do corpo humano. Apesar da área de 
contato ser normalmente as genitais, a prática de 
sexo anal e oral pode também causar infecções. 
Gonorreia, sífilis e infecção clamidial, entre 
outras doenças sexualmente transmissíveis, 
podem ser passadas de um portadora grávida 
ao filho que está sendo gerado, tanto através do 
útero como através do parto.
Apesar das doenças venéreas se manifestarem 
na genitália externa, elas podem atingir a 
próstata, o útero, os testículos e outros órgãos 
internos. Algumas dessas infecções causam 
apenas uma irritação local, coceira e uma leve 
dor, porém outras podem causar infertilidade e 
consequências mais graves.
Não importa o tipo, a camisinha é a melhor forma de evitar 
a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis.
PROTEÇÃO
A natureza epidêmica das doenças sexualmente 
transmitidas as torna de difícil controle. Algumas 
autoridades em saúde pública atribuem o 
aumento no número de casos destas doenças 
ao aumento de atividade sexual. Outro fator 
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que também contribui significativamente é a 
substituição do uso de camisinha - que oferece 
alguma proteção - por pílulas e diafragmas 
com métodos anticonceptivos. Os padrões das 
doenças sexualmente transmitidas são bastante 
variáveis. Enquanto a sífilis e a gonorreia eram 
ambas epidêmicas, o uso intensivo de penicilina 
fez com que a frequência da sífilis caísse para 
um nível razoavelmente controlado; a atenção 
voltou-se então ao controle da gonorreia, 
foi quando a frequência da sífilis aumentou 
novamente. 
A única forma de se prevenir a dispersão das 
doenças sexualmente transmitidas é através da 
localização dos indivíduos que tiveram contato 
sexual com pessoas infectadas e determinar 
se estes também necessitam tratamento. 
Localizar a todos, entretanto, é bastante difícil, 
especialmente porque nem todos os casos são 
reportados.
AIDS (SIDA) e a hepatite B são transmitidas 
através do contato sexual, porém estas doenças 
podem também ser transmitidas de outras 
formas.
HERPES
A principal característica dos herpesvírus (VHS) é 
a de produzir infecções latentes, potencialmente 
recorrentes. A latência se desenvolve a partir 
da sobrevivência do material genético do vírus 
dentro de células hospedeiras, sem produção 
de partículas infectantes, sem mostrar sintomas 
evidentes.
A infecção genital pelo VHS é adquirida a partir 
do contato de superfícies cutâneas (pele) ou 
mucosas genitais com os vírus infectantes. 
Sendo um parasita celular obrigatório é pouco 
provável que se transmita por aerossol (gotas 
microscópicas) ou com contato próximo (peças 
de vestuário íntimo, assento do vaso sanitário, 
papel higiênico, etc.), sendo o contato sexual, o 
modo habitual de transmissão.
Acredita-se, a exemplo de outras infecções 
genitais, que o VHS penetre no corpo humano 
por pequenas escoriações (raspados) ou fissuras 
na pele ou mucosas, resultante do ato sexual. 
Após sua infecção, o VHS é transportado através 
dos neurônios (nervos), com isto podendo variar 
seus locais de reaparecimento. 
Não existe até o presente momento, cura para 
qualquer tipo de herpes. Todo o tratamento 
proposto visa aumentar os períodos de latência 
em meses e até anos. A partir de diagnóstico, 
medidas higiênicas devem ser tomadas para 
o indivíduo e sua/seus parceiros sexuais. Em 
mulheres grávidas, maiores cuidados em relação 
ao feto devem ser adotados, mesmo que o 
diagnóstico não tenha sido na gestante e sim no 
seu parceiro sexual. Este, infectado, deve evitar 
o coito durante a gravidez ou fazê-lo de modo 
seguro.
Fatores que baixam a imunidade, como gripes 
ou resfriados e o stress podem contribuir para 
o aparecimento das feridas características da 
herpes mais frequentes. Por isto pacientes 
aidéticos podem ser cronicamente molestados 
por esta doença.
Forma mais comum da manifestação da herpes zoster que também 
pode atingir outras partes do corpo como as costas e genitais.
HPV
Condiloma é a designação genérica do 
Papilomavírus Humano. Outros denominações 
como: condilomatose, condiloma acuminado 
e crista de galo também podem ser usadas. A 
exemplo do herpes, o condiloma tem períodos 
de latência (remissão) variáveis de um indivíduo 
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para o outro. Causam lesões verrugosas, a 
princípio microscópicas e de difícil visualização a 
olho desarmado, que vão lentamente crescendo 
como lesões sobrepostas umas às outras. Seu 
contágio é quase que exclusivamente sexual 
e sua manifestação depende da imunidade do 
contaminado.
Também é importante salientar que no homem 
o condiloma é apenas uma lesão esteticamente 
feia, mas na mulher é precursor do câncer de 
colo do útero, uma doença grave. Portanto, 
tratar o homem é prevenir uma complicação 
séria para a mulher. 
A campanha para a vacinação contra o HPV é uma forma de 
combate à doença de forma prévia. O corpo é estimulado a 
produzir anticorpos antecipadamente contra o vírus.
INFECÇÕES DA URETRA
É a designação genérica para processos 
inflamatórios ou infecciosos da uretra, canal 
que conduz a urina da bexiga para o meio 
externo ao urinarmos. Os sintomas da uretrite 
compreendem: corrimento (secreção) que varia 
de acordo com o agente causador da doença, 
desconforto urinário sob forma de ardência e/ou 
dor para urinar e às vezes sensação de “coceira” 
na parte terminal da uretra. Estes três principais 
sintomas podem variar de intensidade de acordo 
com a doença.
As uretrites inflamatórias (sem a participação de 
germes), em grande parte, são originadas pelo 
trauma externo, como por exemplo o hábito 
de ordenhar a a uretra após urinar, ou hábito 
masturbatório, lembrando aqui que a uretra é 
uma estrutura bastante superficial e sensível, 
no homem. O trauma interno, como aquele que 
ocorre após manipulação com instrumentos 
ou sondas, também pode originar uma uretrite 
inflamatória, que deverá receber tratamento 
sintomático adequado.
As uretrites infecciosas são doenças sexualmente 
transmissíveis (DST), que é o nome atualmente 
aceito para as antigas doenças venéreas, termo 
este empregado no passado, quando blenorragia 
(gonorreia) e sífilis dominavam o cenário das 
DST. 
A uretrite gonocócica produz extremo 
desconforto uretral, com dor, ardor, urgência 
urinária e secreção abundante, esverdeada, que 
suja a roupa íntima do(a) portador(a) e é causada 
pela bactéria gonococo, Neisseria gonorrhoeae. 
Já as demais uretrites, podem ter sintomatologia 
escassa, com pouca ou nenhuma secreção 
no início da doença. Um dos sintomas mais 
comuns, é o misto de ardência para urinar com 
coceira após urinar, são as conhecidas infecções 
urinárias. Na suspeita deste tipo de uretrite, 
devem ser realizados exames laboratoriais parase tentar descobrir o germe responsável. 
Muitas uretrites inadequadamente tratadas 
podem evoluir para complicações mais sérias. 
Como sequelas das complicações das uretrites 
mal conduzidas, podemos citar infertilidade e 
afrouxamento da uretra. 
CANDIDÍASE
É a infecção causada pela Candida albicans, e 
não é obrigatoriamente uma DST. É um fungo 
que habita normalmente nosso organismo, tendo 
a função de saprófita (alimenta-se de restos 
celulares) no aparelho genital. Como qualquer 
outra micose, gosta de ambientes quentes e 
úmidos, como a vagina e o prepúcio. No homem, 
o microtraumatismo peniano que resulta de 
uma relação sexual pode ser o suficiente para 
desencadear o processo de instalação de uma 
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balanopostite por cândida, que com certeza vai 
incomodar seu portador. Na mulher, o sintoma 
mais importante é o prurido vaginal ou dos lábios 
da vulva, seguido ou não por secreção vaginal 
(corrimento) branco. No período menstrual, como 
há intensa descamação do endométrio e perda 
de sangue (células mortas), há um aumento da 
população da cândida ( e outros saprófitas), pois 
há uma quantidade maior de restos celulares a 
serem removidos do organismo. 
Também, o uso prolongado de antibióticos, que 
não agem sobre os fungos, pode fazer uma 
seleção destes, aumentando sua população no 
organismo (por exemplo, sapinho). O contato 
sexual nestes dias pode resultar em candidíase 
em ambos os sexos. 
A excessiva população de cândida acidifica 
ainda mais o pH vaginal, que é o que causa a 
dor e a ardência genital em ambos os sexos. 
A queixa pode surgir de qualquer dos sexos e 
como dito acima, é a cândida uma habitante 
normal de nosso organismo, desde que não nos 
agrida. Portanto, não há a menor possibilidade 
de erradicá-la definitivamente, uma vez que a 
adquiriremos novamente horas após, pela dieta, 
pelo ambiente, convívio social, sexual, etc.
Ilustração do fungo Candida albicans, responsável pela candidíase.
SÍFILIS
Doença infecciosa causada pela bactéria 
Treponema pallidum e normalmente transmitida 
através do contato sexual ou pelo beijo. A 
infecção através de objetos contaminados é 
bastante rara, pois a bactéria morre em contato 
com o ar. Um feto carregado por uma portadora 
de sífilis pode contrair a doença, condição 
denominada de sífilis congênita.
A bactéria Treponema pallidum faz parte do grupo dos monera 
em forma de espiroqueta, como se fosse um saca rolha.
O primeiro estágio da sífilis é caracterizado 
por uma pequena lesão, que aparece na região 
de contágio, de três a seis semanas após a 
contração. Os fluidos oriundos dessa lesão são 
extremamente infecciosos. Em um segundo 
estágio, que manifesta-se cerca de seis semanas 
mais tarde, ocorre um repentino aparecimento 
de lesões. Estes sintomas normalmente 
desaparecem de 3 a 12 semanas. A doença entra 
então em um estágio latente não apresentando 
sintomas externos, porém as inflamações 
podem instalar-se em órgãos internos. Este 
estágio latente pode durar de 20 à 30 dias. Em 
75% dos casos não ocorrem outros sintomas 
além dos já mencionados; entretanto, quando 
o estágio final ocorre (sífilis terceira), nódulos 
enrijecidos podem se desenvolver em tecidos 
sob a pele, nos tecidos mucosos e nos órgãos 
internos. Os ossos são frequentemente afetados, 
assim como o fígado, os rins e outros órgãos 
viscerais. Infecção do coração e dos principais 
vasos sanguíneos ocorrem em casos terminais. 
Em aproximadamente 15% dos casos de sífilis 
terceira ocorre o que é chamado neurosífilis, 
representado pela perda do controle urinário, 
degeneração dos reflexos e perda da coordenação 
muscular, que pode levar à paralisia. Durante este 
estágio, infecções no trato urinário podem, em 
uma gravidez, levar ao aborto ou ao nascimento 
de uma criança portadora de sífilis congênita. 
A sífilis é detectada através dos sintomas de um 
dos vários testes de sangue ou de fluido da coluna 
espinhal. A droga mais usada no tratamento 
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é a penicilina benzatina (benzetacil) que é 
ministrada em duas injeções separadas por uma 
semana de intervalo. O controle da sífilis inclui 
localizar as pessoas que tiveram contato sexual 
com portadores e tratar aquelas cujo contato se 
deu durante o período de contaminação. O uso 
da camisinha oferece proteção contra a sífilis, 
mas deve ser usada tanto no sexo oral como no 
vaginal ou anal.
AIDS
Síndrome da deficiência imunológica adquirida 
é uma condição que resulta na supressão do 
sistema imune relacionada à infecção pelo 
vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). 
Uma pessoa infectada com o vírus HIV perde 
gradativamente a função imune de algumas 
células imunológicas denominadas CD4 
linfócitos-T ou CD4 células-T, tornando a pessoa 
infectada vulnerável à pneumonia, infecções 
fúngicas e outras enfermidades comuns. 
Com a perda da função imune, uma síndrome 
clínica (um grupo de várias enfermidades que, em 
conjunto, caracterizam a doença) se desenvolve 
com o passar do tempo e eventualmente pode 
causar a morte devido a uma infecção oportunista 
(infecções por organismos que normalmente 
não causam mal algum, exceto em pessoas 
que estão com o sistema imunológico bastante 
enfraquecido) ou um câncer.
Apesar de uma doença muito grave, é possível conviver com o 
vírus HIV. O ex-jogador da NBA, Magic Johnson, é um exemplo 
de que com acompanhamento médico e o uso dos coquetéis de 
remédios é possível ter uma vida digna e saudável.
INFESTAÇÕES CAUSADAS POR ARTRÓPODES
Existem parasitas na pele (ou derme) que 
podem ser transmitidos pela atividade sexual, 
embora não obrigatoriamente. Destacamos aqui 
a infestação por piolhos (Phthirus pubis), pela 
sarna (Sarcoptes scabeis) e pelos carrapatos 
(ou chatos). Tais ectoparasitas (parasitas 
externos) infestam principalmente as regiões 
cobertas por cabelos como a região púbica 
(pelos púbicos) de ambos os sexos. Obviamente 
tais parasitas podem também ser adquiridos de 
roupa de cama ou de banho (toalhas), roupas 
íntimas, animais, etc.. Seu principal sintoma 
será a coceira e vermelhidão causada por por 
bactérias oportunistas que se instalam por onde 
estes pequenos animais passam. 
Se não tratadas, tais infecções secundárias por 
bactérias, podem, associadas ao ato de coçar 
o local, disseminar pelo resto do corpo tais 
infestações e ainda levar a complicações mais 
sérias, como abscessos (coleção de pus).
Estes pequenos animais têm estruturas altamente adaptadas para 
se prenderem nos pelos. Além disso um aparelho bucal para sugar o 
sangue do hospedeiro e incomodar muito nos locais infestados.
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LEITURA COMPLEMENTAR
EPIDEMIA DE SÍFILIS ALARMA MÉDICOS E PESQUISADORES NO BRASIL!
Diante de um alarmante aumento no número 
de casos de sífilis em nosso país, médicos e 
especialistas reuniram-se recentemente para 
discutir ações estratégicas para a detecção e o 
controle da doença. As ações serão coordenadas 
pelo Ministério da Saúde e pretendem incentivar, 
através de folders e campanhas publicitárias, 
a proteção contra a doença através do uso de 
camisinhas, assim como sua detecção precoce, 
especialmente por mulheres grávidas.
Os números assustam: segundo o Boletim 
Epidemiológico deste ano, os novos casos de 
sífilis aumentaram em quase 21% entre os anos 
de 2014 e 2015. Aproximadamente 120 mil 
casos da doença foram registrados, dentre sífilis 
adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita 
(em bebês). Segundo o ministro da saúde, 
Ricardo Barros, estes números confirmam a 
epidemia da doença no país.
Mas o que tem causado esta epidemia de 
sífilis em nosso país?
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível 
causada por bactérias do gênero Treponema, 
especialmente pela espécie Treponema 
pallidum. Assim como o HIV, a transmissão 
da sífilis ocorre especialmente através de 
relações sexuais desprotegidas, mas também 
pode ocorrer da mãe para o bebê, durante o 
período gestacional. A doença desenvolve-seem quatro estágios: inicialmente, o paciente 
apresenta feridas indolores na região dos 
genitais, no reto ou na boca. Estas feridas 
saram rapidamente, dando início ao segundo 
estágio da doença, quando surgem erupções 
por toda a pele. O terceiro estágio da doença 
é assintomático – todas as feridas somem e 
nenhum sintoma pode ser observado. Porém, 
caso a doença não seja tratada e chegue ao 
seu quarto estágio, o paciente pode apresentar 
danos muito graves, especialmente no cérebro, 
nos nervos, nos olhos e no coração.
Há muitos anos, o tratamento com maior 
eficiência contra a sífilis tem sido a utilização 
do antibiótico chamado penicilina benzatina. A 
penicilina, porém, precisa ser injetada de forma 
intramuscular, o que torna o tratamento bastante 
doloroso. Além disso, alguns pacientes podem 
apresentar reações alérgicas ao medicamento. 
Estas foram as principais causas do aumento 
no uso de antibióticos secundários para o 
tratamento da sífilis, especialmente através 
de medicamentos orais como a eritromicina, a 
azitromicina e a tetraciclina.
Apesar de apresentarem certa eficiência, 
estes antibióticos foram os responsáveis 
pelo surgimento de bactérias resistentes. Isto 
porque, após o tratamento, estes medicamentos 
persistem em pequenas quantidades nos tecidos 
do paciente, o que pode levar à seleção de 
bactérias resistentes, permitindo a transmissão 
dessa resistência às demais bactérias – a 
transferência entre diferentes indivíduos ocorre 
muito facilmente em bactérias através de um 
mecanismo conhecido como transferência 
horizontal de genes. Genes de resistência já 
foram encontrados em bactérias do gênero 
Treponema nos Estados Unidos, Canadá, 
China, Austrália e em países da Europa, o que 
indica que novos casos de epidemia da doença 
devem surgir em todo o mundo. Diante destes 
dados alarmantes, esperamos que as ações 
estabelecidas pelo Ministério da Saúde surtam 
efeitos, e que a população seja cada vez mais 
informada sobre as formas de prevenção e cura 
desta doença!
Fonte: Ministério da Saúde e Cambridge University Press.
campanha de 2016 contra a sífilis
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As chamadas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) também são transmitidas por outras vias, além da 
relação sexual. O quadro apresenta algumas DSTs.
DST Agente infeccioso Sintomas
Sífilis bactéria Treponema pallidum Lesões nos órgãos genitais, na pele e nas mucosas. 
Pode afetar o sistema nervoso.
Cancro mole (cancro 
venéreo simples, cavalo)
bactéria Haemophilus ducreyi Lesões nos órgãos genitais, mais frequentemente 
no homem.
Aids vírus da imunodeficiência humana 
– HIV
Ataque às células do sistema imunitário 
ocasionando imunodeficiência e infecções 
oportunistas.
Gonorreia (blenorragia) bactéria Neisseria gonorrhoeae Ardor ao urinar e secreção uretral de cor 
amarelada. Nos bebês, pode levar à cegueira.
Condiloma acuminado 
(crista de galo, HPV)
papiloma vírus humano – HPV Lesões em forma de crista nos órgãos genitais. 
Pode levar ao câncer nos órgãos genitais e no ânus.
Suponha que Júlio adquiriu uma DST através de transfusão sanguínea, que Paulo adquiriu uma DST ainda no 
ventre materno e que Adriano teve uma DST que só se adquire por relação sexual.
As DSTs de Júlio, Paulo e Adriano podem ser, respectivamente, 
cancro mole, aids e condiloma acuminado. 
condiloma acuminado, gonorreia e sífilis. 
aids, sífilis e cancro mole. 
gonorreia, condiloma acuminado e aids. 
sífilis, cancro mole e gonorreia.
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EXERCÍCIOS
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CAIU NA UNESP 2016
(ACAFE 2017) Ministério da Saúde anuncia vacinação 
contra HPV para meninos
O Ministério da Saúde anunciou que a vacinação 
contra HPV será estendida para os meninos. A vacina 
contra o papiloma vírus humano (HPV), que protege, 
principalmente, contra o câncer de colo do útero, 
já faz parte do Programa Nacional de Imunizações 
desde 2014, sendo indicada para meninas de 9 a 13 
anos.
A partir de janeiro 2017, meninos de 12 a 13 anos 
também poderão receber a vacina. A faixa etária 
será ampliada, gradualmente, até 2020, quando 
a vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 
anos. O esquema vacinal consiste em duas doses, 
com intervalo de seis meses.
Fonte: g1.globo, 11/10/2016. Disponível em: http://g1.globo.com.br
Analise as afirmações a seguir.
I. O condiloma acuminado, também conhecido como 
verruga genital ou crista de galo, é uma doença 
sexualmente transmissível (DST) causada pelo 
Papiloma vírus Humano (HPV). A infecção por esse 
vírus normalmente causa verrugas de tamanhos 
variáveis. Nas mulheres, as lesões comumente surgem 
na vagina, na vulva, na região do ânus e no colo do 
útero.
II. A principal forma de transmissão do HPV é pela 
via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada 
não precisa apresentar sintomas e não há riscos de 
transmissão materno-fetal.
III. As vacinas são recursos indispensáveis para a 
saúde individual e pública. A produção da vacina 
é processo complexo, combinando métodos de 
fabricação biológicos e farmacêuticos, sendo, por isso, 
produtos biofarmacêuticos.
IV. Outras doenças, além da infecção por HPV, podem 
ser evitadas com a vacinação, entre elas: cólera, difteria, 
doença pneumocócica, doença meningogócica, 
tétano, hepatite A, hepatite B e rubéola. 
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Todas as afirmações estão corretas em: 
I – III – IV 
II – III 
II – IV 
III – IV
 
(FAC. SANTA MARCELINA - MEDICINA 2016) Marta, 
de 20 anos e com vida sexual ativa, aconselhou-se 
com seu médico sobre o uso de contraceptivos. O 
dispositivo do qual fazia uso até então não interferia 
em seu ciclo menstrual, mas também não a protegia 
de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Que método contraceptivo previne, ao mesmo tempo, a 
gravidez e a transmissão de DSTs? Explique como esse 
método previne a gravidez e a transmissão de DSTs.
Cite um método contraceptivo que Marta poderia estar 
fazendo uso até então. Explique como esse método 
previne a gravidez, mas não DSTs. 
(UECE 2015) O HIV/Aids ainda consiste em importante 
agravo de saúde pública. O grupo de maior incidência, 
no início da epidemia, composto por homossexuais, 
profissionais do sexo e usuários de drogas, tem 
apresentado queda na prevalência da infecção e, 
nos últimos tempos, tem-se observado uma maior 
incidência no público heterossexual, permanecendo 
a população masculina como um dos principais 
acometidos pela infecção. Em adição, é estimado que 
apenas uma em cada três pessoas contaminadas tem 
conhecimento da sua condição sorológica, fato que 
vem impulsionando Programas de Saúde Humana 
a intensificar esforços na identificação precoce da 
doença por meio de novas tecnologias.
(Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS, 2010).
A doença em questão trata-se de uma 
dermatose. 
DST. 
protozoose. 
zoonose.
(UEPA 2014) Foi veiculada na imprensa televisiva 
a aprovação pela ANVISA (Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária) da utilização da Vacina 
Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck 
Sharp & Dohme contra o papilomavírus humano 
(HPV), para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que 
não tenham a infecção, o que irá conferir proteção 
contra esse agente etiológico. Esta notícia foi bem 
recebida e amplamente comentada pela população 
em decorrência do meio onde foi veiculada.
Disponível em: http://www.dst.com.br/gener.htm
A vacina referida no texto é utilizada como medida 
preventiva para: 
condiloma acuminado. 
candidíase. 
gonorreia. 
 sífilis. 
AIDS.
(UEPG 2014) Uma importante questão de saúde 
humana constitui as doenças que passam de uma 
pessoa para a outra, principalmente através da relação 
sexual, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 
Sobre as DSTs, assinale o que for correto. 
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria 
gonorrhoeae, que pode provocar inflamação da uretra, 
da próstata e do útero. Pode haver dor, ardência e uma 
secreção amarelada ao urinar.A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. 
O primeiro sintoma é uma ferida sem dor, dura, com 
bordas elevadas e avermelhadas na área genital, ou, 
às vezes, no ânus, na boca ou em outras regiões que 
entraram em contato com a bactéria. A ferida some em 
duas a seis semanas, mesmo sem tratamento, mas a 
bactéria continua presente no organismo. 
Na tricomoníase aparece uma secreção avermelhada, 
acompanhada de coceira nos órgãos genitais. É causada 
pelo fungo Candida albicans. 
O condiloma genital forma verrugas nos órgãos 
genitais, no colo do útero e ao redor do ânus. É causado 
pelo papilomavírus humano. 
O herpes genital é causado por um vírus. O local fica 
inicialmente vermelho e com coceira, surgindo depois 
pequenas bolhas, que arrebentam e formam feridas. 
Os sintomas desaparecem em até um mês, mas o vírus 
continua no organismo e, em algumas pessoas, provoca 
recaídas. Com esses sintomas presentes, o indivíduo 
é extremamente contagioso e deveria evitar relações 
sexuais para que não ocorresse transmissão.
(IFBA 2014) Um estudo realizado com 90 jovens 
atendidas pelo Programa Saúde da Família de Ribeirão 
Preto revelou que o grupo tem pouco conhecimento 
sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST), 
formas de contágio, uso do preservativo e cuidados 
com a saúde. Os resultados revelaram também que 
as jovens tinham percepção equivocada sobre o risco 
pessoal de adquirir essas doenças.
Disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/node/2051 
Acesso em: 10 de setembro de 2013.
Sobre DSTs, analise as afirmativas.
I. O aumento da ocorrência de DSTs resulta 
exclusivamente de práticas sexuais cada vez mais 
precoces.
II. Além do HPV e do HIV, a bactéria Neisseria 
gonorrhoeae pode ser transmitida por meio de 
relações sexuais.
III. A sífilis, uma DST, pode ser transmitida através 
de uma transfusão de sangue.
A alternativa que indica a(s) afirmativa(s) 
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RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rthSJn
RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rxaJrE
RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rtfF0L
RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rx41Sk
RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rtbVvW
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a outras doenças, inclusive à Aids, além de terem 
relação com a mortalidade materna e infantil. No 
Brasil, as estimativas da Organização Mundial de 
Saúde (OMS) de infecções de transmissão sexual 
na população sexualmente ativa, a cada ano, estão 
representadas no gráfico a seguir:
 
Após a análise do gráfico e do conhecimento 
acerca das possíveis formas de contágio das DSTs 
apresentadas, pode-se afirmar: 
a frequência similar de herpes genital e de HPV está 
relacionada ao fato de ambas serem bacterianas e de 
serem transmitidas pelo contato sexual direto com 
pessoas contaminadas. 
a gonorreia, com frequência maior em relação à sífilis, 
HPV e herpes genital, é causada por uma bactéria cujo 
doente pode ser tratado com o uso de antibióticos. 
a maior frequência de clamídia na população está 
relacionada às diversas mutações que ocorrem no vírus 
transmissor, o que dificulta o tratamento da doença e 
possibilita maior contágio. 
a menor frequência de sífilis em relação à gonorreia e 
à clamídia pode ser explicada pelo fato de a população 
humana utilizar frequentemente espermicidas e 
anticoncepcionais.
(UFRGS 2013) Assinale a afirmativa correta, referente 
às doenças sexualmente transmissíveis (DST). 
A sífilis é causada por um protozoário e, se não 
tratada, pode levar a alterações no sistema nervoso, 
circulatório e urinário. 
A gonorreia é causada por um vírus que pode ser 
tratado com antibióticos. 
A tricomoníase é provocada por uma bactéria, e sua 
maior ocorrência é em homens. 
A pediculose pubiana é causada por um inseto que 
provoca coceira na região pubiana. 
O câncer de colo de útero é causado pelo HPV, e seu 
avanço pode ser controlado com antifúngicos.
(UEPB 2012) A principal atração dos festejos juninos 
em Campina Grande é o tradicional forró. Este ritmo 
encanta os brasileiros desde o início do século XX. 
A dança é realizada por casais, que dançam com os 
corpos bem colados, transmitindo sensualidade. Nesse 
ritmo de romantismo e sensualidade muitos casais 
são formados durante o São João, o que preocupa a 
organização do evento e os órgãos de saúde pública 
em relação à transmissão de Doenças Sexualmente 
Transmissíveis (DSTs). Com o objetivo de alertar os 
forrozeiros de Campina Grande e de outras cidades 
sobre a importância do uso do preservativo como 
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verdadeira(s) é 
I. 
II. 
I e II. 
II e III. 
I, II e III.
(IFCE 2014) As doenças que podem ser sexualmente 
transmitidas ainda são responsáveis por um alto índice 
de contaminação entre adolescentes e jovens adultos 
no país. Consideradas como um dos problemas de 
saúde pública mais comuns em todo o mundo, a 
maioria dessas doenças é causada por bactérias, 
protozoários, fungos e vírus. São doenças que podem 
ser sexualmente transmitidas, são virais e ainda não 
possuem cura comprovada cientificamente: 
AIDS e sífilis. 
candidíase e hepatite. 
herpes e sífilis. 
hepatite e gonorreia. 
AIDS e herpes.
(FUVEST 2014) Analise o gráfico abaixo: 
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar, 
corretamente, que, 
no período de 1986 a 2001, o número de pessoas com 
diagnóstico de AIDS diminuiu. 
no período de 1986 a 2001, o número de homens com 
diagnóstico de AIDS diminuiu. 
entre pessoas com diagnóstico de AIDS, homens e 
mulheres ocorrem com frequências iguais. 
entre pessoas com diagnóstico de AIDS, o número 
de homens e mulheres permaneceu praticamente 
inalterado a partir de 2002. 
entre pessoas com diagnóstico de AIDS, o quociente 
do número de homens pelo de mulheres tendeu à 
estabilidade a partir de 2002.
 
(UEG 2013) As doenças sexualmente transmissíveis 
(DSTs) são consideradas como um dos problemas de 
saúde pública mais comum em todo o mundo. Em 
ambos os sexos, tornam o organismo mais vulnerável 
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RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rx4Omg
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RESOLUÇÃO EM VÍDEO: http://bit.ly/2rAShON
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única forma de prevenção das Doenças Sexualmente 
Transmissíveis, entre elas, a AIDS, foi lançada a 
campanha “Quem tem atitude usa camisinha”, que 
distribuiu mais de 100 mil preservativos durante o 
período da festa, e intensificou ações educativas 
e preventivas para orientar e informar a população 
quanto à prática do sexo seguro. 
Sobre as DSTs assinale a alternativa CORRETA. 
As DSTs têm transmissão apenas por relação sexual. 
AIDS, Varíola, Gonorreia e Sífilis são viroses transmitidas 
através do ato sexual. 
Métodos contraceptivos como tabelinha, coito 
interrompido e uso de anticoncepcionais podem ser 
usadas para evitar DST. 
As DSTs devem ser sempre tratadas com antibióticos. 
A sífilis caracteriza-se pelo aparecimento, próximo aos 
órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, 
indolor, o “cancro duro”.
(UEM-PAS 2012) “O HIV é a sigla em inglês do 
vírus da imunodeficiência humana. Causador da 
aids, ataca o sistema imunológico, responsável por 
defender o organismo de doenças. As células mais 
atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o 
DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. 
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca 
de outros para continuar a infecção. Ter o HIV não é 
a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos 
que vivem anos sem apresentar sintomas e sem 
desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus 
a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo 
compartilhamento de seringas contaminadas ou de 
mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. 
Por isso, é sempre importante fazer o teste e se 
proteger em todas as situações””(Portal do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do 
Ministério da Saúde. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/>. 
Acesso em 06/06/2012)
Com relação às doenças sexualmente transmissíveis 
(DST) e ao sistema imune na espécie humana, 
assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
A sífilis é causada pelo vírus Treponema Pallidum e, 
nas fases iniciais, caracteriza-se pelo aparecimento de 
diversas lesões ulcerosas. Por ser grave, sua vacina foi 
amplamente distribuída na década de 1980 e hoje está 
erradicada da maioria dos países desenvolvidos e do 
Brasil. 
O dispositivo intrauterino, DIU, apesar de ser um 
método anticoncepcional seguro, não oferece qualquer 
tipo de proteção contra o HIV e outras DSTs. Portanto o 
DIU não dispensa o uso da camisinha. 
Nos primeiros meses após a infecção pelo HIV, a pessoa 
infectada poderá ter sua sorologia negativa para o 
vírus. Esse período é conhecido como janela imunitária, 
não sendo possível a transmissão do vírus nessa fase 
da infecção. 
O sistema imunológico atua no combate às infecções e 
é constituído por diferentes tipos de glóbulos brancos e 
pelos órgãos responsáveis pela produção e manutenção 
desses glóbulos. Entre os órgãos associados a esse 
sistema estão o baço e o timo. 
A vacinação é um exemplo de imunização passiva, 
uma vez que fornece anticorpos prontos para serem 
utilizados e replicados pelos plasmócitos e linfócitos B. 
(UFF 2010) As Doenças Sexualmente Transmissíveis 
(DSTs) se tornaram um problema de Saúde Pública na 
faixa etária de 12 a 16 anos, dada a ilusão dos jovens 
em considerar que outras formas de sexo (oral, 
anal, coito interrompido) não apresentam riscos e 
que metodologias exclusivamente contraceptivas 
(tabelinha, pílula anticoncepcional) são suficientes 
para protegê-los.
Três adolescentes que se consideravam contaminados 
por alguma DST resolveram se automedicar, 
usando um antifúngico (adolescentes A e B) ou um 
antibiótico (adolescente C). A tabela a seguir mostra 
a análise dos três adolescentes para identificação das 
respectivas DSTs.
A
do
le
sc
en
te Agente causativo (Nível = UA*)
Neisseria 
gonorrhoeae
Candida 
albicans
Vírus da 
Imunodeficiência 
Adquirida
A 5,60 0,10 0,12
B 0,20 8,50 0,18
C 0,08 2,03 13,0
* Unidades arbitrárias – positivo >3,00 UA
De acordo com a tabela acima, pode-se afirmar que: 
os medicamentos escolhidos pelos adolescentes A e B 
podem ter um efeito benéfico, visto que a gonorreia e 
a candidíase são causadas por fungos. 
os medicamentos escolhidos pelos adolescentes A 
e C não terão qualquer efeito benéfico, visto que a 
gonorreia é causada por bactéria, enquanto a AIDS é 
causada por um vírus. 
o medicamento escolhido pelo adolescente C pode ter 
um efeito benéfico, visto que a AIDS é causada por 
uma bactéria. 
os medicamentos escolhidos pelos adolescentes B 
e C não terão qualquer efeito benéfico, visto que 
a candidíase é causada por um fungo, enquanto a 
gonorreia é causada por um vírus. 
o medicamento escolhido pelo adolescente A pode ter 
um efeito benéfico, visto que a gonorreia é causada 
por um fungo.
(UFU 2010) Nos dias atuais, nota-se que a liberdade 
sexual é algo comum e que vem sendo disseminada 
em várias culturas. É importante ressaltar que, além 
de uma gravidez indesejada, o risco de se adquirir 
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) aumenta 
quando a prática sexual acontece de maneira 
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desprotegida. Tendo em vista que as DSTs são 
tratadas de diferentes maneiras, analise as tabelas 
a seguir e assinale a opção que, corretamente, as 
correlaciona.
Tabela 1 
DST
A Aids
B Sífilis
C Herpes genital
Tabela 2
REINO A QUE PERTENCE O AGENTE CAUSADOR
1 Monera
2 Fungi
3 Protista
Tabela 3
TRATAMENTO
I Aguardar a reação do sistema imunológico 
sem uso de medicação
II Administração de soros e vitaminas
III Antibiótico
C – 3 – I 
A – 2 – II 
B – 1 – III 
A – 3 – I
 
(CPS 2006) No Carnaval, o Ministério da Saúde 
aumenta a distribuição de preservativos para a 
população e intensifica ainda mais as ações de 
prevenção às doenças sexualmente transmissíveis. 
Durante a festa, por tradição, alguns fatores 
acentuam os comportamentos que deixam os foliões 
mais vulneráveis à infecção, como o aumento do 
consumo de bebidas alcoólicas e um clima de maior 
liberação sexual. O uso adequado de preservativo, 
em todas as relações sexuais, é apontado pelas 
pesquisas como a forma mais eficiente de prevenir 
doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a 
AIDS, herpes, sífilis, gonorreia e outras.
As frases a seguir se referem a essas doenças. Leia-
as com atenção, procurando verificar a veracidade do 
conteúdo científico.
I - Nas DST, o contágio ocorre durante a relação 
sexual, quando um dos parceiros está contaminado.
II - Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair 
essas doenças. O risco pode ser maior para aqueles 
que trocam frequentemente de parceiros.
III - Os preservativos além de prevenirem contra as 
doenças podem também impedir gravidez indesejada.
IV - Todas essas doenças são provocadas por fungos 
e bactérias.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações 
cientificamente válidas. 
Apenas I e II. 
Apenas II e III. 
Apenas III e IV. 
Apenas I, II e III. 
Apenas I, II e IV. 
 
ANOTAÇÕES
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DS
T
GABARITO DJOW
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
CAIU NA UNESP - 2016
[C]
As DSTs de Júlio, Paulo e Adriano podem ser, respectivamente, AIDS, causada pelo vírus HIV adquirido 
através de transfusão de sangue, sífilis causada pela bactéria Treponema pallidum via transplacentária 
e cancro mole causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, adquirida durante o ato sexual. 
1 - [A]
[II] Incorreta: O vírus HPV pode ser transmitido por meio de 
transfusões sanguíneas e também da mãe para o filho via 
placenta, no momento do parto. 
2- a) Preservativos (camisinha). Esses dispositivos (condom e 
femidom) são produzidos com látex e cobrem os órgãos sexuais 
evitando o contato entre os órgãos genitais e as secreções dos 
parceiros sexuais. Dessa forma, evitam o encontro dos gametas 
e a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis.
b) Marta poderia estar utilizando a pílula anticoncepcional 
combinada. Esse componente químico contêm hormônios 
ovarianos sintéticos (estrogênio e progesterona). Esses 
hormônios inibem, por retroalimentação negativa, a secreção 
dos hormônios hipofisários FSH (folículo estimulante) e LH 
(luteinizante) envolvidos, respectivamente, no amadurecimento 
do folículo ovariano e na ovulação. 
3- [B]
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é causada 
pelo vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) e, por ser 
transmitido, principalmente pelo ato sexual, é uma doença 
sexualmente transmissível. 
4 - [A]
O vírus HPV é o agente etiológico da DST denominada condiloma 
acuminado, também conhecida como verruga genital. 
5- 01 + 02 + 08 + 16 = 27.
[04] Falso. A tricomoníase (leucorreia) é uma infecção genital 
cujos sintomas incluem coceira e secreção esbranquiçada. 
Essa DST é causada pelo protoctista (protozoário) Trichomonas 
vaginalis. 
6 - [D]
[I] Falsa. O aumento da ocorrência de DSTs resulta do aumento 
do número de parceiros sexuais e da prática sexual sem proteção. 
7 - [E]
A AIDS e a herpes genital são doenças sexualmente 
transmissíveis, causadas por vírus e ainda não possuem cura 
comprovada cientificamente. 
8 - [E]
O gráfico mostra que, entre as pessoas diagnosticadas com 
AIDS, a razão do número de homens pelo de mulheres tendeu à 
estabilidade a partir de 2002. 
9 - [B]
A gonorreia é uma DST causada pela bactéria Neisseria 
gonorrhoeae, cujo combate é feito com antibióticos. 
10 - [D]
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseriagonorrhoeae. 
A sífilis é causada por uma bactéria espiroqueta chamada 
Treponema pallidum. As duas doenças podem ser tratadas 
com antibióticos. O vírus do papiloma humano, que tem sua 
sigla do inglês HPV (human papiloma virus), é frequentemente 
encontrado em determinadas neoplasias como o câncer de colo 
do útero. 
11 - [E]
A sífilis é uma DST causada pela bactéria Treponema pallidum e 
causa, inicialmente, uma ferida indolor, de bordas endurecidas, 
conhecida como “cancro duro”. 
12 - 02 + 08 = 10.
Estão incorretos os itens:
[01] A sífilis é causada por bactérias. Nos estágios iniciais da 
infecção ocorre o aparecimento de feridas no órgão genital. Não 
há vacina para esta doença onde a melhor forma de prevenção 
é o uso de preservativo.
[04] No período denominado janela imunológica a pessoa pode 
transmitir o vírus mesmo não sendo diagnosticado pelos métodos 
tradicionais de detecção, sendo denominada soronegativa.
[16] A vacinação é uma forma de imunização ativa. Na vacina 
encontramos antígenos enfraquecidos (ou fragmentos de 
antígenos) que identificados pelo sistema imunológico, irá 
estimular a produção de anticorpos específicos para uma 
determinada doença. Os linfócitos B se transformam em 
plasmócitos e produzem os anticorpos. 
13 - [B]
Comentário: A gonorreia é causada por uma bactéria (Neisseria 
gonorrhoeae),a candidíase é causada por um fungo (Candida 
albicans), enquanto que a AIDS é causada pelo vírus HIV. Dos 
adolescentes que se trataram com antifúngicos (A e B), somente 
B teve algum resultado satisfatório. O adolescente C que se tratou 
com antibiótico não teve efeito benéfico algum, pois antibióticos 
são eficientes apenas para doenças causadas por bactérias. 
14- [C]
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada 
por uma bactéria (Reino Monera), e pode ser tratada com 
antibióticos. AIDS e herpes genital são DSTs causadas por vírus. 
15 - [D] 
 
dengue
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 Dengue.
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A Dengue em Números
Os casos de dengue no Brasil aumentaram em proporções imensas, especialmente nos últimos anos. A 
proliferação do mosquito Aedes aegypti, especialmente no ano de 2013, foi a principal responsável para 
o incrível número de mais de 1 milhão de casos de dengue em todo país.
Em 1990, segundo o Ministério da Saúde, os casos estavam concentrados em apenas algumas regiões 
do Brasil e não chegavam a 50 mil pessoas contaminadas pelo vírus da dengue.
O ano de 2015 parece refletir a mesma incidência recorde de 2013, com quase 1,5 milhão de pessoas 
infectadas pelo vírus. Apesar do número grande em quase dois anos seguidos, a maior incidência da 
dengue está relacionada com as condições ambientais, principalmente por causa da chuva. O ano 
de 2014 foi especialmente seco, o que impede o acúmulo de água, foco para o depósito de ovos do 
mosquito.
 Casos notificados de dengue por semana 
epidemiológica de início de sintomas
As origens do mosquito Aedes Aegypti
Atualmente mais conhecido como mosquito da dengue, o Aedes aegypti recebeu primeiro o nome de 
transmissor de uma outra doença, a febre a amarela. Este mosquito pode transmitir diversos vírus, 
entre eles o chikungunya e também os zika vírus que causaram algumas doenças aqui no Brasil.
Apesar de se mostrar muito adaptado às condições ambientais do nosso continente, a origem deste 
mosquito é bem mais distante. Mais precisamente do outro lado do Oceano Atlântico, na África. Nas 
áreas abaixo do deserto do Saara, existem mosquitos muito parecidos com o A. aegypti, porém, com 
coloração diferente.
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Os cientistas que investigam a história natural das espécies dizem que antes de se formar o deserto do 
Saara, estes mosquitos estavam espalhados mais para o norte do continente, próximo de onde hoje é 
o Egito. Com o tempo, o clima do planeta mudou e o deserto começou a aumentar. Os mosquitos não 
conseguem viver em climas tão secos. 
Porém, alguns encontraram abrigo em locais onde existia a concentração de pessoas. Os mosquitos se 
aproveitavam das condições proporcionadas por estas pessoas, que guardavam água limpa em jarros, 
por exemplo. Foi a oportunidade perfeita para se manter vivo e assim o A. aegypti convive até hoje 
com os seres humanos. Obviamente, quando começaram as grandes navegações durante o século XV, 
os mosquitos acabaram sendo trazidos para a América. O clima tropical foi essencial para a fixação do 
mosquito no Brasil.
Aqui também encontramos um mosquito de outra espécie do mesmo gênero, chamado Aedes albopictus. 
Apesar dele também transmitir as mesmas doenças que o A. aegypti, ele parece não estar envolvido no 
caso de transmissão de dengue.
A hora de comer de cada mosquito
A hora de se alimentar é muito importante para qualquer ser vivo. Especialmente os insetos, que se 
reproduzem aos montes, a alimentação dos adultos é algo especialmente importante. Sem comida 
é inevitável que eles não conseguiram se reproduzir e, assim completar o ciclo de vida. Portanto, as 
diversas espécies (indivíduos também) que competem por um mesmo alimento, arrumam diferentes 
estratégias para poder garantir a nutrição.
Já percebeu que diferentes mosquitos atacam em horários diferentes? Para ficar ligado: os mosquitos 
Aedes aegypti atacam durante o dia e os Culex, o pernilongo comum, preferem a noite para sugar 
sangue.
As curvas isotérmicas de Janeiro e Julho indicam áreas de risco, definidas pelos limites 
geográficos dos hemisférios norte e sul durante o ciclo anual de sobrevivência do Aedes 
aegypti, principal mosquito vetor do vírus da Dengue
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Isto é uma estratégia que evoluiu com o tempo. Os pernilongos comuns são um pouco maiores e menos 
ágeis que os mosquitos transmissores da dengue e febre amarela. Tentar sugar o sangue das suas presas 
enquanto elas dormem é muito mais seguro para estes insetos mais lentos.
O Aedes aegypti por ser mais ágil e rápido, pica as suas presas sem que elas sintam e se por acaso forem 
descobertos, conseguem bater em retirada antes de serem esmagados por um tapa. Esta diferença 
no hábito entre as duas espécies diferentes é um conceito muito interessante da ecologia, chamado 
exclusão competitiva. Por serem muito melhores durante o dia, os mosquitos da dengue acabam não 
permitindo o sucesso dos pernilongos comuns durante a manhã e final de tarde. Resta para eles a noite 
e o sono das pessoas e outros animais.
Açafrão contra a larva do mosquito
Existem maneiras simples de acabar com os focos de mosquito da dengue. Não precisa de inseticida ou 
qualquer veneno, muito mesmo alta tecnologia para ter mosquitos transgênicos. Cientistas do estado 
de São Paulo descobriram que a melhor forma de combater os mosquitos da dengue é o açafrão.
O tempero muito utilizado em pratos do oriente mostrou-se extremamente eficiente para impedir 
o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti. Segundo os pesquisadores, a curcumina, 
molécula responsável para dar a cor ao açafrão, tem propriedades incríveis quando colocadas em água.
A luz solar é capaz de degradar o corante em compostos menores, esta propriedade é chamada de 
fotodinâmica, e estes compostos desencadeiam reações nas larvas que as levam a morte.
Funciona da seguinte maneira. A larva se alimenta e acaba comendo um pouco do corante (açafrão). 
A curcumina fica no intestino e quando estimulada pela luz é degradada em compostos menores. 
Estes compostos são altamente reativos desencadeando um aceleramento na morte das células da 
larva. Apesar do sucesso, os pesquisadores ainda não sabem se o açafrão poderia ser ruim para outras 
espécies caso o corante fosse parar em locais de água corrente como riachos, córregos e rios.
A corrida para o combate ao Aedes aegypti 
Mosquitos transgênicos conhecidos como Aedes aegypti do Bem
Está sendo testada em algumas cidades brasileiras uma ferramenta adicional para reduzir e manter 
baixa a quantidade do vetor,através de modificações genéticas! Uma empresa britânica desenvolveu 
Além da diferença no horário de se alimentar, os mosquitos da dengue o os pernilongos comuns 
têm uma série de diferenças. O pernilongo comum não traz problemas médicos, pois não é vetor 
de doenças, assim como também prefere botar seus ovos em água suja ou com muita matéria 
orgânica. O Aedes prefere água limpa.
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mosquitos transgênicos. Ao portarem um gene alterado, os machos chamados de Aedes aegypti do 
Bem, ao cruzarem com as fêmeas selvagens, produzem filhotes que não sobrevivem por muito tempo. 
Dessa forma essa nova prole não é capaz de se reproduzir, causando a redução da população desses 
insetos! Mas a liberação de mais mosquitos não faria aumentar a incidência dessas doenças?
Neste caso não, porque os mosquitos transgênicos são machos e somente as fêmeas picam os 
humanos! Tanto machos como fêmeas se alimentam de néctar, seiva e outras substâncias com açúcar, 
mas somente as fêmeas ingerem sangue, para que ocorra o desenvolvimento dos ovos. Como ela pica 
diferentes pessoas, ao entrar em contato com sangue de pessoas contaminadas, ela pode expor as 
pessoas saudáveis aos vírus.
Em período de teste, a alternativa mostrou-se eficiente em bairros de Piracicaba (São Paulo) onde os 
Mosquitos do Bem foram liberados: houve a redução de mais de 80% na quantidade de larvas do A. 
aegypti em comparação aos bairros próximos que não receberam o “tratamento”.
No Brasil, alguns bairros de cidades na Bahia já foram tratados com o A. aegypti do Bem, e em todos eles 
houve redução de mais de 90% de A. aegypti selvagem.
Mosquitos com bactérias capazes de bloquear a transmissão do vírus da 
dengue
Também temos outro estudo com o objetivo de acabar a transmissão do vírus da dengue pelo A. aegypti, 
a partir da introdução da bactériaWolbachia pipientis – que é natural e comumente encontrada em 
insetos – nas populações locais de mosquitos.
Esta bactéria é amplamente presente entre os invertebrados e pode ocorrer naturalmente em mais de 
70% de todos os insetos do mundo, incluindo borboletas e diversos mosquitos. Apesar desta ampla 
diversidade de hospedeiros, ela não é infecciosa e não é capaz de infectar vertebrados, incluindo os 
humanos.
Ela é uma bactéria intracelular (vive apenas dentro de células). Isso impõe limitações significativas na sua 
capacidade de dispersão, uma vez que ela só pode ser transmitida verticalmente (de mosquito mãe para 
mosquito filho) por meio do ovo da fêmea de mosquito. Como resultado, o sucesso da Wolbachia está 
diretamente ligado à capacidade de reprodução do inseto. As fêmeas com Wolbachia sempre geram 
filhotes com Wolbachia no processo de reprodução, seja ao se acasalar com machos sem a bactéria 
ou machos com a bactéria. E, quando as fêmeas sem a bactéria se acasalam com machos, os óvulos 
fertilizados morrem.
Os mosquitos transgênicos são modificados 
geneticamente em laboratórios
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Os primeiros testes foram realizados na Austrália, e desde 2012 esses mosquitos são liberados em 
Tubiacanga, no Brasil. Inicialmente, os pesquisadores estão avaliando a capacidade dos mosquitos 
com Wolbachia de se estabelecerem no meio ambiente e se reproduzirem com os mosquitos que já 
existem no local.
Vacina contra a dengue!
Na corrida contra a Dengue, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no final do 
ano passado, a primeira vacina contra Dengue no Brasil. Entretanto, a vacina produzida ainda levará um 
tempo para ser comercializada.
A vacina é feita com o vírus “enfraquecido” 
da dengue, de forma que nosso sistema 
imunológico consegue reconhecê-lo e produzir 
anticorpos, gerando proteção sem que a doença 
se desenvolva. Ela deverá ser aplicada em três 
doses, em intervalos de seis meses. Isso porque 
a proteção vai caindo ao longo do tempo, mas 
de acordo com a empresa criadora da vacina, 
as pessoas são imunizadas de maneira eficaz a 
partir da primeira dose da vacina.
O imunizante apresentou uma eficácia global 
(contra qualquer sorotipo da Dengue) de 65,5% 
na população acima de 9 anos de idade. No 
entanto, com relação aos casos de Dengue mais 
severos – aqueles que levam à hospitalização –, 
a eficácia foi de 80,8%!
A ideia inicial seria imunizar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, baseada no argumento de que 
estas pessoas se movimentam mais e, portanto, estariam mais sujeitas à contaminação. No entanto, 
isso não faz sentido se considerarmos que grande parte das pessoas é contaminada na sua própria casa 
ou arredores.
O instituto Butantan, no Brasil, também está 
desenvolvendo uma vacina. Essa é a primeira 
vacina contra a dengue de produção 100% 
nacional a ser testada em humanos no país. 
A dose é tetravalente, ou seja, imuniza contra 
os quatro sorotipos do vírus. Os testes têm 
mostrado que bastará uma dose para que a 
vacina seja eficaz. Essa seria a principal diferença 
entre a vacina aprovada pela Anvisa no final do 
ano passado.
Essas alternativas devem ser vistas como 
possíveis aliadas no combate ao A. aegypti, 
sem tirar a atenção nas medidas tradicionais de 
controle do mosquito. Por isso mesmo, nunca 
é demais reforçar: faça a sua parte contra os 
mosquitos, evite deixar água acumulada em sua 
casa e contribua para um país mais saudável!
Em verde, a Wolbachia no interior dos ovários 
das fêmeas de Aedes aegypti
Vacina contra Dengue produzida
pelo Instituto Butantan
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 Dengue 
 EXERCÍCIOS.
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1. (ENEM 2015) Tanto a febre amarela quanto a 
dengue são doenças causadas por vírus do grupo 
dos arbovírus, pertencentes ao gênero Flavivirus, 
existindo quatro sorotipos para o vírus causador 
da dengue. A transmissão de ambas acontece 
por meio da picada de mosquitos, como o Aedes 
aegypti. Entretanto, embora compartilhem essas 
características, hoje somente existe vacina, no 
Brasil, para a febre amarela e nenhuma vacina 
efetiva para a dengue.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional 
de Saúde. Dengue: Instruções para pessoal de 
combate ao vetor. Manual de Normas Técnicas. 
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso 
em: 7 ago. 2012 (adaptado).
Esse fato pode ser atribuído à:
a) maior taxa de mutação do vírus da febre 
amarela do que do vírus da dengue. 
b) alta variabilidade antigênica do vírus da dengue 
em relação ao vírus da febre amarela. 
c) menor adaptação do vírus da dengue à 
população humana do que do vírus da febre 
amarela. 
d) presença de dois tipos de ácidos nucleicos no 
vírus da dengue e somente um tipo no vírus da 
febre amarela. 
e) baixa capacidade de indução da resposta 
imunológica pelo vírus da dengue em relação 
ao da febre amarela. 
 
2. (ENEM PPL 2015) De acordo com estatísticas 
do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas 
com dengue hemorrágica morrem. A dengue 
hemorrágica tem como base fisiopatológica uma 
resposta imune anômala, causando aumento da 
permeabilidade de vasos sanguíneos, queda da 
pressão arterial e manifestações hemorrágicas, 
podendo ocorrer manchas vermelhas na pele 
e sangramento pelo nariz, boca e gengivas. O 
hemograma do paciente pode apresentar como 
resultado leucopenia (diminuição do número 
de glóbulos brancos), linfocitose (aumento do 
número de linfócitos), aumento do hematócrito e 
trombocitopenia (contagem de plaquetas abaixo 
de 100.000/mm3).
Disponível em: www.ciencianews.com.br. Acesso 
em: 28 fev. 2012 (adaptado).
Relacionando os sintomas apresentados pelo 
paciente com dengue hemorrágica e os possíveis 
achados do hemograma, constata-se que:
a) as manifestações febris ocorrem em função da 
diminuição dos glóbulos brancos, uma vez que 
estes controlam a temperatura do corpo. 
b) a queda na pressão arterial é ocasionada 
pelo aumento do número de linfócitos, que 
têm como função principal a produção de 
anticorpos. 
c) o sangramento pelo nariz, pelaboca e gengiva 
é ocasionado pela quantidade reduzida 
de plaquetas, que são responsáveis pelo 
transporte de oxigênio. 
d) as manifestações hemorrágicas estão 
associadas à trombocitopenia, uma vez que 
as plaquetas estão envolvidas na cascata de 
coagulação sanguínea. 
e) os sangramentos observados ocorrem 
em função da linfocitose, uma vez que os 
linfócitos são responsáveis pela manutenção 
da integridade dos vasos sanguíneos. 
 
3. (ENEM PPL 2012) Pela manipulação genética, 
machos do Aedes aegypti, mosquito vetor da 
dengue, criados em laboratório, receberam um 
gene modificado que produz uma proteína que 
mata a prole de seu cruzamento. 
SILVEIRA, E. Disponível em: www.pesquisafapesp.
com.br. Acesso em: 14 jun. 2011 (adaptado)
Com o emprego dessa técnica, o número de 
casos de dengue na população humana deverá 
diminuir, pois:
a) os machos modificados não conseguirão 
fecundar as fêmeas. 
b) os machos modificados não obterão sucesso 
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reprodutivo. 
c) os machos modificados possuem genes que 
impedem a infecção dos mosquitos. 
d) a inserção de novos mosquitos aumentará a 
quantidade de mosquitos imunes ao vírus. 
e) o número de machos modificados crescerá 
com as gerações. 
 
4. (ENEM 2011) Durante as estações chuvosas, 
aumentam no Brasil as campanhas de prevenção 
à dengue, que têm como objetivo a redução 
da proliferação do mosquito Aedes aegypti, 
transmissor do vírus da dengue. Que proposta 
preventiva poderia ser efetivada para diminuir a 
reprodução desse mosquito? 
a) Colocação de telas nas portas e janelas, pois 
o mosquito necessita de ambientes cobertos e 
fechados para a sua reprodução. 
b) Substituição das casas de barro por casas 
de alvenaria, haja vista que o mosquito se 
reproduz na parede das casas de barro. 
c) Remoção dos recipientes que possam 
acumular água, porque as larvas do mosquito 
se desenvolvem nesse meio. 
d) Higienização adequada de alimentos, visto que 
as larvas do mosquito se desenvolvem nesse 
tipo de substrato. 
e) Colocação de filtros de água nas casas, visto 
que a reprodução do mosquito acontece em 
águas contaminadas. 
 
5. (ENEM 2010) Investigadores das Universidades 
de Oxford e da Califôrnia desenvolveram uma 
variedade de Aedes aegypti geneticamente 
modificada que é candidata para uso na busca 
de redução na transmissão do vírus da dengue. 
Nessa nova variedade de mosquito, as fêmeas 
não conseguem voar devido à interrupção 
do desenvolvimento do músculo das asas. A 
modificação genética introduzida é um gene 
dominante condicional, isso é, o gene tem 
expressão dominante (basta apenas uma cópia 
do alelo) e este só atua nas fêmeas.
FU, G. et al. Female-specific hightiess phenotype 
for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554, 
2010.
Prevê-se, porém, que a utilização dessa variedade 
de Aedes aegypti demore ainda anos para ser 
implementada, pois há demanda de muitos 
estudos com relação ao impacto ambiental. A 
liberação de machos de Aedes aegypti dessa 
variedade geneticamente modificada reduziria o 
número de casos de dengue em uma determinada 
região porque:
a) diminuiria o sucesso reprodutivo desses 
machos transgênicos. 
b) restringiria a área geográfica de voo dessa 
espécie de mosquito. 
c) dificultaria a contaminação e reprodução do 
vetor natural da doença. 
d) tomaria o mosquito menos resistente ao 
agente etiológico da doença. 
e) dificultaria a obtenção de alimentos pelos 
machos geneticamente modificados. 
 
6. (ENEM 2007) O Aedes aegypti é vetor 
transmissor da dengue. Uma pesquisa feita 
em São Luís - MA, de 2000 a 2002, mapeou os 
tipos de reservatório onde esse mosquito era 
encontrado. A tabela adiante mostra parte dos 
dados coletados nessa pesquisa.
Tipos de reservatórios
População de A. aegypti
2000 2001 2002
Pneu 895 1.658 974
Tambor/tanque/depósito 
de barro
6.855 46.444 32.787
Vaso de planta 456 3.191 1.399
Material de construção/
peça de carro
271 436 276
Garrafa/lata/plástico 675 2.100 1.059
Poço/cisterna 44 428 275
Caixa d’água 248 1.689 1.014
Recipiente natural, 
armadilha, piscina e
outros
615 2.658 1.178
Total 10.059 58.604 38.962
De acordo com essa pesquisa, o alvo inicial para 
a redução mais rápida dos focos do mosquito 
vetor da dengue nesse município deveria ser 
constituído por:
a) pneus e caixas d’água. 
b) tambores, tanques e depósitos de barro. 
c) vasos de plantas, poços e cisternas. 
d) materiais de construção e peças de carro. 
e) garrafas, latas e plásticos. 
 
7. (UERJ 2009) Algumas doenças infecciosas, 
como a dengue, são causadas por um arbovírus 
da família Flaviridae.
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São conhecidos quatro tipos de vírus da dengue, 
denominados DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4; os três 
primeiros já produziram epidemias no Brasil.
A doença, transmitida ao homem pela picada da 
fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti, não 
tem tratamento específico, mas os medicamentos 
frequentemente usados contra febre e dor 
devem ser prescritos com cautela. Na tabela a 
seguir são apresentadas informações sobre dois 
medicamentos:
Outra doença encontrada no Brasil causada 
por um arbovírus da mesma família do vírus da 
dengue, que também pode ter como vetor o 
Aedes aegypti, é a febre denominada: 
a) terçã 
b) palustre 
c) amarela 
d) maculosa 
 
8. (FUVEST 2003) De acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), a dengue voltará 
com ímpeto. “A Ásia e a América Latina serão 
duramente castigadas este ano [...]”, diz José 
Esparza, coordenador de vacinas da OMS. (“New 
Scientist” n0. 2354, 3 de agosto de 2002).
O motivo dessa previsão está no fato de:
a) o vírus causador da doença ter se tornado 
resistente aos antibióticos. 
b) o uso intenso de vacinas ter selecionado 
formas virais resistentes aos anticorpos. 
c) o contágio se dar de pessoa a pessoa por meio 
de bactérias resistentes a antibióticos. 
d) a população de mosquitos transmissores 
deverá aumentar. 
e) a promiscuidade sexual favorecer a dispersão 
dos vírus. 
 
9. (UNICAMP 2015) Campinas viveu no verão 
deste ano a maior epidemia de dengue da sua 
história e situação semelhante foi observada em 
outras cidades brasileiras. Indique o vetor dessa 
virose, onde ele se reproduz e a situação de 
temperatura que influencia sua reprodução. 
a) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. 
Suas fases imaturas desenvolvem-se no 
solo e há diminuição na sua reprodução em 
temperaturas abaixo de 17°C. 
b) O vetor do vírus da dengue é o Culex 
quiquefasciatus. Suas fases imaturas 
desenvolvem-se na água suja e há aumento 
na sua reprodução em temperaturas abaixo de 
17°C. 
c) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. 
Suas fases imaturas desenvolvem-se na água 
limpa e há diminuição na sua reprodução em 
temperaturas abaixo de 17°C. 
d) O vetor do vírus da dengue é o Culex 
quiquefasciatus. Sua reprodução se dá no solo 
e sofre aumento em temperaturas abaixo de 
17°C. 
 
10. (CEFET MG 2015) A dengue é uma doença que 
se espalha rapidamente no mundo. A infecção 
pode ser causada por qualquer um dos quatro 
tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus, que produzem as 
mesmas manifestações. Nas Américas, a doença 
tem se disseminado com surtos cíclicos ocorrendo 
a cada 3 ou 5 anos. No Brasil, a transmissão vem 
ocorrendo de forma continuada desde 1986, 
intercalando-se com a ocorrência de epidemias, 
geralmente associadas com a introdução de 
novos sorotipos.
Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.
br>. Acesso em 15 Abr. 2015.
Entre as questões diretamente relacionadas com 
o aumento da incidência de casos dessa virose no 
Brasil, sua principal causa é a(o):
a) aumento da virulência do agente causador. 
b) aumento do desmatamento na região norte do 
país. 
c) disseminação do mosquito transmissor por 
todo o brasil. 
d) condição climáticaadequada para proliferação 
do mosquito. 
e) ocorrência de mutações que geram variações 
mais poderosas do vírus. 
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 gabarito.
Resposta da Questão 1: [B]
A dificuldade em se produzir uma vacina eficiente 
contra a dengue, reside no fato de existirem 
diversos subtipos do vírus e alta variabilidade 
antigênica causada por mutações, em relação ao 
vírus da febre amarela. 
Resposta da Questão 2: [D]
A trombocitopenia, caracterizada pela diminuição 
do número de plaquetas, é o principal fator 
desencadeante do quadro agudo verificado em 
casos hemorrágicos relacionados à dengue.
Resposta da Questão 3: [B]
Os machos transgênicos da espécie de Aedes 
aegypti não obterão sucesso reprodutivo porque 
receberam e expressam um gene que produz uma 
proteínas letal para sua prole.
Resposta da Questão 4: [C]
Os mosquitos transmissores de doenças põem 
seus ovos na água e as larvas se desenvolvem nesse 
meio. Uma proposta para prevenir o aumento 
dessas doenças é evitar coleções de água parada 
onde seus insetos proliferam.
Resposta da Questão 5: [C]
Como a fêmea mutante de Aedes Aegypti não 
pode voar, teria dificuldades em picar as pessoas 
e, portanto, de se contaminar. A sua reprodução 
seria também dificultada devido à impossibilidade 
da ocorrência do encontro com o macho voador.
Resposta da Questão 6: [B]
A tabela mostra que a maior proliferação do 
mosquito vetor da dengue ocorre em tambores, 
tanques e depósitos de barro que acumulam 
água parada, onde se desenvolvem as larvas 
do Aedes Aegypti. As campanhas de prevenção 
contra a dengue devem enfatizar o fato e propor 
alternativas para reduzir o aumento populacional 
dos mosquitos.
Resposta da Questão 7: [C]
O vírus da febre amarela também é transmitido ao 
homem pela picada de fêmeas do mosquito Aedes 
aegypti.
Resposta da Questão 8: [D] 
Resposta da Questão 9: [C]
O vetor do vírus da dengue é a fêmea do mosquito 
Aedes aegipty. Suas larvas se desenvolvem na água 
limpa. A reprodução dos mosquitos é reduzida em 
temperaturas abaixo de 17oC. Temperaturas baixas 
diminuem a velocidade das reações bioquímicas 
envolvidas no desenvolvimento dos insetos. 
Resposta da Questão 10: [D]
Uma das principais causas relacionadas com o 
aumento da incidência de casos de dengue no 
Brasil é a condição climática chuvosa, em muitas 
regiões, adequada para a proliferação do mosquito 
vetor. 
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diabetes
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diabetes
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Considerada uma das doenças mais desafiadoras para médicos e farmacêuticos, o diabetes acomete cerca de 
380 milhões de pessoas em todo o mundo.
Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos em glicose. Essa glicose é transportada no sangue 
até as células, onde será usada como fonte de energia. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz a 
insulina que é produzida no pâncreas. 
O pâncreas é uma glândula mista, que apresenta regiões de função endócrina denominadas de ilhotas de 
Langerhans; nessas ilhotas existem células produtoras de glucagon e de insulina. É conhecido que a insulina 
e o glucagon atuam regulando a glicemia (taxa de glicose no sangue). 
Quando se tem diabetes, o corpo não produz insulina ou não produz o suficiente, ou ainda a insulina 
produzida não funciona adequadamente. Daí o aumento da quantidade de glicose no sangue. Um dos 
distúrbios típicos de glicemia é a diabetes mellitus, tipo I (diabetes mellitus insulinodependente) e tipo II (as 
células são resistentes à ação da insulina). 
Os sintomas do diabetes são cansaço, perda de peso, sede, necessidade frequente de urinar e visão turva. 
Com o tempo, podem surgir sérios problemas nos olhos - levando até à cegueira -, nos nervos, no coração, 
nos pés, nas artérias e nas veias.
Diabetes tipo I
É também conhecido como diabetes 
insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e 
diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes 
a produção de insulina do pâncreas é insuficiente 
pois suas células sofrem o que chamamos de 
destruição autoimune. Os portadores de diabetes 
tipo I necessitam injeções diárias de insulina para 
manterem a glicose no sangue em valores normais. 
Há risco de morte se as doses de insulina não são 
dadas diariamente. O diabetes tipo I embora ocorra 
em qualquer idade é mais comum em crianças, 
adolescentes ou adultos jovens.
Diabetes tipo II
É também chamado de diabetes não 
insulinodependente ou diabetes do adulto e 
corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre 
geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos 
de idade embora na atualidade se vê com maior 
frequência em jovens, em virtude de maus hábitos 
alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. 
Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de 
insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, 
o que é conhecido como resistência insulínica, uma das 
causas de HIPERGLICEMIA. Por ser pouco sintomática 
o diabetes na maioria das vezes permanece por 
muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o 
que favorece a ocorrência de suas complicações no 
coração e no cérebro. 
https://www.biologiatotal.com.br/blog/precisa-emagrecer-em-breve-a-genetica-podera-te-ajudar.html
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LEITURA COMPLEMENTAR
Adeus injeções! Pesquisadores criam adesivo que libera insulina nos pacientes
Pacientes diabéticos necessitam de injeções diárias de insulina, e este é um dos grandes desafios 
da doença. Além de serem doloridas e traumáticas, principalmente em crianças, a dificuldade 
em acertar a dose exata necessária para cada injeção resulta em casos de super ou supradoses 
de insulina. Por isso, especialistas de todo o mundo têm pesquisado uma maneira mais 
eficiente de injetar ou estimular o organismo a produzir insulina em pacientes com a doença.
Além de desagradáveis, os métodos de quantificação da glicose sanguínea e injeção de insulina oferecem riscos aos pacientes. Foto: Pixabay.
Os adesivos possuem “pacotes” de células beta pancreáticas que, quando necessário, produzem insulina, que é injetada através de microagulhas. 
Imagens: Ye et al. 2016 e Soundmotiv.tv / YouTube
Agora, pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, 
publicaram um artigo descrevendo uma nova e possivelmente revolucionária técnica para suprir 
a ausência de células beta pancreáticas em pacientes diabéticos. Eles criaram um tipo de adesivo 
sintético com microagulhas – cada uma do tamanho de um cílio – de células beta pancreáticas.
Estes adesivos liberam insulina de forma segura, apenas quando surge a necessidade. Segundo os 
pesquisadores, as agulhas são tão pequenas que não são sentidas pelo paciente. Para identificar qual o 
momento certo para ativar as células produtoras de insulina, estes adesivos ainda possuem um sistema 
detecção de glicose, informando ao resto do sistema quando os níveis de açúcar no sangue estão elevados.
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Os primeiros testes em ratos já foram realizados, e apresentaram resultados bastante promissores. Um único 
adesivo conseguiu controlar os níveis de açúcar no sangue dos animais por até 10 horas seguidas! 
O grande problema da rejeição das células beta pancreáticas também é resolvido através deste novo método, 
uma vez que as células são mantidas no adesivo, fora do organismo, liberando apenas a insulina quando 
necessário.
Os adesivos resolvem, ainda, um terceiro e grave problema! A aplicação das injeções é geralmente realizada 
em casa, evitando que o paciente precise ir ao hospital todos os dias. Porém, caso aplique uma dose acima 
ou abaixo do necessário, o paciente pode passar por diversas complicações, como cegueira, hipoglicemia, 
coma e até mesmo a morte. Já com este novo sistema, quando os pesquisadores adicionaram dois adesivos 
de uma única vez em alguns animais, o resultado foi o controle do açúcar sanguíneo poraté 20 horas, 
confirmando sua eficácia e segurança.
Agora, os pesquisadores esperam realizar os primeiros testes em humanos, na esperança de que os resultados 
sejam tão positivos quanto nos testes já realizados. Vamos aguardar e torcer por esta nova tecnologia!
Fonte: Advanced Materials.
 
 
 
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 EXERCÍCIOS.
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1. (Acafe 2016) Cientistas identificam nova mutação 
genética relacionada à obesidade.
Um estudo realizado por pesquisadores do 
departamento de medicina da Imperial College 
London, na Inglaterra, revelou a existência de 
uma mutação genética que pode estar associada à 
obesidade e ao diabetes. Para chegar à descoberta, 
os cientistas sequenciaram o genoma de uma mulher 
com diabetes tipo II, e considerada extremamente 
obesa - o mesmo processo foi realizado com alguns 
de seus familiares. A análise do DNA encontrou 
duas cópias de uma mutação genética que 
impediam que seu organismo produzisse a proteína 
carboxypeptidase (CPE) - importante no processo de 
regular o apetite e os níveis de insulina no sangue.
Fonte: Veja, 06/07/2015. 
Acerca do tema é correto afirmar, exceto:
 
a) A obesidade pode ser conceituada como o acúmulo 
de gordura no corpo, sendo essa um termo genérico 
para uma classe de lipídios. Dentre os lipídios, 
podemos destacar os fosfolipídios, os glicerídeos, os 
esteroides e os cerídeos. Como exemplo de esteroide 
pode-se citar a testosterona. 
b) O termo fenótipo é empregado para designar as 
características apresentadas por um indivíduo, sejam 
elas, morfológicas, fisiológicas e comportamentais. 
O fenótipo resulta da interação do genótipo com o 
ambiente. Assim, pode-se dizer que a obesidade é 
resultado da interação entre o patrimônio genético 
do indivíduo e do seu ambiente socioeconômico, 
cultural e educativo. 
c) Pacientes obesos apresentam riscos para várias 
doenças e distúrbios, o que faz com que possam 
ter uma diminuição da sua expectativa de vida, 
principalmente quando são portadores de obesidade 
mórbida. Entre as doenças em que a obesidade é 
fator de risco, pode-se citar: hipertensão arterial, 
doenças cardiovasculares, câncer e osteoartrite. 
d) O DNA é a sigla do termo ácido desoxirribonucleico, 
sendo formado a partir da união de compostos 
químicos chamados de nucleotídeos. As bases 
nitrogenadas que compõem os nucleotídeos estão 
unidas entre si por ligações de hidrogênio (pontes de 
hidrogênio). Entre as bases adenina (A) e timina (T) 
encontram-se três pontes de hidrogênio e entre as 
bases guanina (G) e citosina (C) encontram-se duas 
pontes de hidrogênio. 
 
2. (Ueg 2016) A parte endócrina do pâncreas é 
formada pelas ilhotas pancreáticas, que contêm 
dois tipos de células: beta e alfa. As células betas 
produzem a insulina, hormônio peptídico que 
age na regulação da glicemia. Esse hormônio é 
administrado no tratamento de alguns tipos de 
diabetes. Atualmente, através do desenvolvimento 
da engenharia genética, a insulina administrada em 
pacientes diabéticos é, em grande parte, produzida 
por bactérias que recebem o segmento de:
a) peptídeo e transcrevem para o DNA humano a 
codificação para produção de insulina humana. 
b) RNA mensageiro e codifica o genoma para 
produção da insulina da própria bactéria no 
organismo humano. 
c) plasmídeo da insulina humana e codifica o genoma 
agregando peptídeos cíclicos no organismo humano. 
d) DNA humano responsável pela produção de 
insulina e passam a produzir esse hormônio idêntico 
ao da espécie humana. 
 
3. (G1 - ifsp 2016) O diabetes é uma doença que 
acomete milhões de pessoas ao redor do mundo, 
muitos dos quais dependem de injeções diárias que 
forneçam insulina ao seu organismo. Atualmente, 
a produção deste hormônio pode ser realizada 
em laboratório, com o auxílio de bactérias que 
contenham o gene que codifica para a insulina. 
Sendo assim, é correto afirmar que o(a) 
a) insulina será secretada das células bacterianas 
pelo Complexo de Golgi, da mesma maneira que 
ocorre nas células humanas. 
b) gene inserido na bactéria é uma molécula de DNA 
c) hormônio insulina produzido pela bactéria é um 
ácido nucleico. 
d) hormônio insulina injetado pelos pacientes 
consiste em uma molécula de RNA 
e) insulina será secretada das células bacterianas 
pelo Retículo Endoplasmático Rugoso, da mesma 
maneira que ocorre nas células humanas.
 
4. O diabetes é hoje um dos maiores inimigos da 
saúde pública. A doença afeta cerca de 250 milhões 
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de pessoas em todo o mundo, sendo delas no 
Brasil, segundo dados da Federação Internacional 
do Diabetes. Estima-se que esse número aumente, 
devido ao envelhecimento da população e a maior 
prevalência de sedentarismo e obesidade.
Para ajudar a reverter esse quadro, pesquisadores do 
Brasil e da Itália desenvolveram terapias baseadas 
na manipulação genética e no uso de células-tronco 
para combater os dois tipos da doença. Testados 
em ratos e camundongos, os tratamentos foram 
capazes de reduzir os níveis de glicose no sangue 
dos animais.
Fonte: Ciência Hoje, 01/06/2015. 
Assim, é correto afirmar, exceto:
 
a) Terapias baseadas no uso de células-tronco para 
combater o diabetes são bastante promissoras, visto 
que estas células são capazes de autorrenovação e 
diferenciação em muitas categorias de células. Além 
disso, as células-tronco podem ser programadas para 
desenvolver funções específicas, como a produção 
de insulina, tendo em vista que ainda não possuem 
uma especialização. 
b) O pâncreas é uma glândula que produz o suco 
pancreático que age no processo digestivo, pois 
possui enzimas digestivas, e de hormônios como, 
por exemplo, insulina e glucagon. Entre as enzimas 
digestivas presentes no suco pancreático, podemos 
citar a tripsina, amilase, lipase, sacarase e lactase. 
c) A classificação das glândulas é realizada segundo a 
liberação do produto de secreção. Algumas mantêm 
continuidade com a superfície epitelial, através de 
um canal, sendo denominadas glândulas exócrinas e 
secretam para a superfície livre. Em alguns casos, o 
canal degenera durante o desenvolvimento e deixa 
porções de tecido epitelial secretor isoladas dentro 
de outro tecido; são as glândulas endócrinas. Estas 
secretam diretamente na corrente sanguínea e suas 
secreções são conhecidas como hormônios. 
d) Os epitélios glandulares ou epitélios secretores 
constituem uma divisão do tecido epitelial, 
especializados em realizar secreção. As substâncias 
sintetizadas e liberadas pelas células glandulares 
recebem denominação de produto de secreção 
e este varia quimicamente conforme a glândula 
considerada, podendo ser, por exemplo, glicoproteica, 
proteica, triglicerídeo e esteroide. 
5. (Uerj 2015) Para a realização de um exame, os 
indivíduos A e B ingeriram uma solução contendo 
glicose.
Após a ingestão, foram registradas as alterações 
da concentração plasmática da glicose e dos 
hormônios X e Y em ambos os indivíduos. Observe 
os resultados das medições nos gráficos:
 
Com base na análise dos gráficos, é possível 
identificar que um dos indivíduos apresenta 
diabetes tipo II e que um dos hormônios testados 
é o glucagon.
O indivíduo diabético e o hormônio glucagon estão 
representados, respectivamente, pelas seguintes 
letras: 
a) A − X 
b) A − Y 
c) B − X 
d) B − Y
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Um dispositivo portátil mostrou-se eficaz em 
controlar o diabetes tipo em adultos e jovens 
com a doença. Segundo os pesquisadores que 
desenvolveram a tecnologia, a técnica é mais 
prática e segura do que as disponíveis atualmente 
para tratar o problema. O equipamento é formado 
por um pequeno sensor inserido sob a pele de um 
lado do abdome do paciente. Esse sensor mede os 
níveis de glicose no sangue e envia essa informação 
a um smartphone adaptado. O smartphone, a partir 
desses dados, calcula a quantidade de insulina e 
glucagon que

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